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Fanfic finalizada em: 31/10/2020

Capítulo Único

e Lily batiam os pés na medida em que caminhavam, Lily assustada, com raiva. Sirius tinha pegado no ponto fraco dela e ela sabia disso, ela sentia raiva por ele conhece-la tão bem. Lily estava com medo de serem descobertas e planejando mata-los se eles não estivessem lá. E não estavam.
— Agora podemos ir, ? Eles não estão. — Perguntou Lily, segurando o braço da amiga.
— Do que está com medo, Lily? — A garota tremeu ao escutar isso, pois não via ninguém. — De bruxas?
— Sirius, pare de assustá-la! — Disse e os garotos riram. Lily se sentiu um pouco idiota por não ter reconhecido a voz de Sirius, eles tiraram a capa da invisibilidade e se aproximaram delas.
— Prontas para entrar na casa mais assombrada da Grã-Bretanha? — Perguntou Sirius, Remus estava incomodado.
— Essa casa não tem nada de assombrada ou assustadora! — Disse .
— Tem certeza, baby? — Perguntou Sirius se aproximando dela. — Não precisa fingir que não está com medo, eu vou te proteger.
— Ai, Sirius! Eu estou perdendo o meu tempo aqui, vocês vão entrar ou não? — Perguntou ela, com frio e irritada.
— Vocês não falaram nada sobre entrar. — Disse Lily e Peter assentiu.
— Lily, meu amor, você é minha melhor amiga, eu não quero ver você compartilhando sentimentos de medo, como um rato. — Disse , olhando para Peter. — Peter sentir medo eu entendo, afinal, ratos são medrosos! Mas você não é um rato, você não precisa ter medo. — Ela segurou a mão da amiga. James se sentia incomodado, pois nunca dava espaço para que ele se aproximasse de Lily. — Vamos entrar ou não?
— Claro. — Respondeu Sirius, esticando a capa da invisibilidade de James.
— Vai caber nós seis nessa capa? — Perguntou Lily.
— Eu não vou ficar em um lugar apertado com vocês quatro. — Disse , Sirius virou os olhos. — Vamos eu, vocês duas e James. Depois um de nós volta para buscar os outros. — Disse Sirius.
— Nós viemos até aqui sem essa capa da invisibilidade, iremos até lá sem ela. — Disse e Lily assentiu. Os meninos tinham vontade de sacudir quando ela não percebia o que estava acontecendo. — Ou vocês estão com medo? — Perguntou ela, e Sirius foi na frente.
— Lumus. — Disseram, em coro, acendendo suas varinhas. Lily sentia arrepios por estar naquele lugar, principalmente no Halloween. Não que tivesse muita coisa a se temer, mas nem mesmo os fantasmas chegavam perto daquele lugar. Remus e pareciam tranquilos, ela sabia que já tinha ido ali antes e se meteu em encrenca, talvez ela fosse a pessoa com menos medo ali. Peter se tremia, como um rato, pensava . Ela sempre tratou todos com carinho, menos Peter, ele a incomodava. Lily agarrada no braço da amiga durante todo o caminho até a casa dos gritos. Parece que o plano dos meninos não estava funcionando, e Sirius ria internamente, ele sabia que não desgrudaria de Lily facilmente, mas ninguém o escutou.
— Sirius. — Sussurrou James, e ele deu um passo para trás, para escutar o amigo. — Tem como me dar uma força?
— James, meu caro James. — Sirius riu, e eles entraram na casa.
— Já estamos aqui, agora podemos ir embora? — Perguntou Lily.
— Qual é? É Halloween, gente! — Disse Sirius. — E eu preparei um jogo para jogarmos.
— Que jogo? — Perguntou .
— Antes de vocês chegarem, nós escondemos várias instruções pela casa. Vamos nos dividir em duplas e procurar por elas, quem seguir todas as instruções e conseguir concluir, passa para a próxima etapa.
— Qual é a próxima etapa? — Perguntou Lily.
— A primeira etapa é busca, a segunda é conjuração.
— E o que exatamente iremos conjurar? — Indagou . — Eu não sei, mas a terceira etapa é... — Ele fez uma pausa dramática. — Lutar contra o próprio medo, e mandar a coisa de volta pra onde ela veio.
— Certo, nós vamos invocar uma coisa que nem sabemos o que é, para lutar contra ela? Você está louco, Sirius?
— Não se preocupe, eu protejo você. — Disse ele, a garota queria retrucar, mas apenas corou e se encolheu. — James fica com a Lily, Moony com Wortmail e eu com a .
— Por que você fica com a ? — Perguntou Peter.
— Porque você é mais medroso que ela, e eu não tenho paciência. — Respondeu Sirius e todos riram.
— Certo, se espalhem! — Disse James.

Dupla 1

e Sirius andavam pela parte oeste da casa, que foi onde Peter escondeu as instruções, achava aquilo uma palhaçada, mas se fazia seus amigos felizes, que mal tinha? Mas ela tinha um pressentimento ruim.
— De onde você tirou esse jogo, Sirius?
— Eu peguei nas coisas do meu irmão.
— Tem certeza que é seguro? — Ele a encarou, e sorriu.
— Não se preocupe, ! Eu... — Ela o interrompeu.
— Não estou preocupada comigo.
— Lily?
— Óbvio né, Lily é brilhante, mas com o James... — Ele a interrompeu
— James é brilhante também, eles vão ficar bem.
— Tenho pena do Moony, que ficou com o Wortmail. — Sirius gargalhou após escutar isso. Eles andavam de um lado para o outro tentando encontrar algo, puxou algo, que levantou uma poeira horrível e os dois ficaram sem enxergar por um tempo, pois havia entrado em seus olhos.
, você está bem?
— Eu estou ótima, apenas um pouco cega. E você?
— Na mesma. — Eles riram, ela esfregava olho olhos e quando estava com eles entreabertos ela viu uma criança, na porta, na verdade era um vulto. E ela gritou, de susto, o que acabou assustando Sirius.
— Você viu aquilo? — Perguntou ela.
— O que?
— Tinha uma criança ali! Alguém entrou na casa!
— Tem certeza? — Perguntou ele, caminhando até a porta.
— Eu juro, Sirius! Deve ter sido algum idiota do primeiro ano.
— Quer se separar para procurar? — Após escutar isso, a garota segurou o braço de Sirius com força, do mesmo jeito que Lily fazia com ela, se escondendo parcialmente atrás dele, e ele entendeu a resposta. — Não precisa ter medo, somos bruxos poderosos, nada de mal vai nos acontecer. Vamos ficar atentos, certo? — Disse ele, acariciando suas bochechas e ela sorriu, assentindo. Voltaram a procurar suas instruções, e achou algo.
— À partir daqui, vocês devem procurar um livro de capa vermelha, a dica é: o que os bruxos têm, que os fantasmas não tem? — Disse ela, lendo o que estava escrito.
— Vida? — Perguntou Sirius, e ela riu.
— Eu acho que é magia.
— Mas como isso nos ajudaria a achar o livro?
— Accio livro! — Disse ela, apontando a varinha na direção do outro cômodo. E um livro caiu. — Essa foi fácil.
— Como será que os outros estão se saindo? — Perguntou Sirius.
— Acho que estão indo bem. — Ela abriu o livro e tinha um medalhão, que Sirius pegou. — O que tem aí?
— Eu não… — Ele caiu no chão, segurando aquele colar.
— SIRIUS! — Ela gritou, ele parecia estar tendo uma convulsão, ela se sentou e colocou a cabeça dele em seu colo. — Sirius, o que estava acontecendo??? Sirius? — Ele abriu os olhos e seus olhos estavam escuros.

Dupla 2.

— Você ouviu esses gritos? Parecia ser a . — Disse Lily. James olhou ao redor, com o livro em mãos, o dele, com uma capa preta.
— Quer ir verificar? — Perguntou ele, olhando para a porta, onde viu uma criança passar correndo. — V-você viu isso?
— U-uma criança né? — Perguntou Lily, e ele assentiu.
— Alguém do primeiro ano deve ter entrado aqui. — Respondeu ele, tentando amenizar a situação. Lily suspirou.
— Vamos ver o livro então. — Disse ela.
— Certo. — Ele abriu o livro, e tinha um medalhão dentro. — O que é… — Ele foi interrompido.
— Não saia tocando em coisas que você não sabe o que é!!! — Disse Lily, e ele pegou o medalhão na mão e sorriu. Não demorou muito para que ele caísse no chão, assustando a ruiva. — James??? James, sem brincadeira! — Ela se abaixou perto dele, e parecia que ele estava tendo uma convulsão. Ela segurou sua cabeça. — James!!! Eu disse para não tocar nisso! — Ela começou a chorar. — JAMES! — Ela gritou, e ele abriu os olhos, mas estavam escuros.

Dupla 3.

— Esse já é o terceiro grito que escutamos, e acho que esse era da Lily! — Disse Remus.
— Eu estou com medo, Moony! — Disse Peter, se escondendo atrás de Remus.
— Pare de agir como um rato, Wortmail! Precisamos achar logo esse livro, para ir atrás dos outros ver o que aconteceu. — Peter engoliu seco, mas assentiu. Eles caminhavam com suas varinhas iluminando, estavam no porão, que seria o ponto de encontro deles. Peter tremia e roía as unhas, o que deixava Remus irritado. Os dois se assustaram, ao ver a mesma imagem da criança correndo na frente deles.
— M-moony, você viu?
— Sim, era uma criança! — Remus estava começando a se assustar.
— Será que alguém do primeiro ano entrou aqui?
— Acho difícil, os alunos do primeiro ano seguem estritamente as regras. — Remus levantou sua varinha. — Vamos ficar juntos, Wortmail! — Peter assentiu, e chegou mais perto do amigo.
— Aquele é o livro? — Perguntou Peter, apontando a varinha na direção de um livro de capa azul.
— Aparentemente, sim! — Remus pegou o livro, e quando abriu, tinha um medalhão no meio.
— O que é esse medalhão? — Perguntou Peter.
— Eu não sei, mas é melhor não tocarmos. — Ele suspirou. — Não sabemos se isso faz parte do jogo, Sirius não falou nada sobre medalhões. — Ele pegou o medalhão com a varinha, tinha uns símbolos, mas estava com um tipo de fumaça preta dentro dele que não era possível de enxergar. — Wortmail, abra a minha bolsa! — E assim Peter o fez, e Remus guardou o medalhão na bolsa.
— O que faremos agora?
— Vamos procurar os outros. — Disse Remus, eles foram pelo lado oeste, onde estariam e Sirius, e conseguiam escutar passos, de pessoas correndo.
— Você está ouvindo isso Moony?
— Sim, parece ser no andar de cima. — Eles ouviram um estrondo, como se alguém tivesse caído.

Sirius e

corria desesperadamente, Sirius estava estranho, com os olhos escuros e não respondia à nada que ela fizesse. Ele corria atrás dela como se fosse matá-la e ela corria assustada. Tinha escutado gritos de Lily, e não tinha escutado mais nada depois disso. Ela tropeçou, naquela maldita criança correndo pela casa. Sirius a segurou pelo tornozelo, ela se debatia, mas não conseguia se soltar.
— Não se preocupe, baby! — Disse ele.
— Sirius, me deixa ir, por favor! — Ela se debatia, tentava pegar sua varinha, que tinha caído na sua frente. Quando Lily entrou na sala, seguida de James. — Lily, me ajude!
?! O Sirius também??? — O tempo que Lily parou para puxar a amiga, James a segurou pelo braço. Eles estavam com uma força indescritível. Aquilo era muito estranho, tinha certeza que estava ligado com aquele medalhão.
— SOCORRO!!! MOONY!!! WORTMAIL!!! — gritava. Lily chutou a varinha de para a direção dela, e ela conseguiu pegar a varinha. — Expelliarmus! — Disse , lançando o feitiço em Sirius, fazendo-o soltá-la! Ela chutou a perna de James, para que ele libertasse Lily, e as duas ficaram entre os dois.
? Lily? — Disse Remus, entrando no quarto.
— O que está acontecendo? — Perguntou Peter.
— Moony! O medalhão, não toque no medalhão! — Respondeu , então ele estava certo de desconfiar daquele medalhão.
— O que faremos??? — Perguntou Lily.
— Não podemos machucá-los. — Respondeu , se abaixando no chão, ficando frente à frente com Sirius. — Sirius? Você me chamou de baby, então você ainda sabe quem sou eu. — Ele foi para cima dela, e Remus o segurou. Peter correu para segurar James, que puxava Lily pelo braço.
— James… — Disse Lily, olhando para ele, com uma expressão de pena.
— Sirius? Sirius, sou eu! — Dizia . — A “sua garotinha”. — Ela fez aspas com a mão. — O motivo das suas brigas, a pessoa que te se importa com você, e nunca te julgou. — Ela colocou a mão no rosto dele. — Sirius, se você não conseguir se lembrar de mim, então você pode… Sei lá, me matar… Mas eu não vou te machucar, eu continuo sendo a que você disse que ia proteger e que você insiste em irritar. — As lágrimas escorriam pelo seu rosto, e ela sorria. — Sirius, olhe pra mim! Lembre de mim! — Ela segurou o rosto do rapaz, olhando para ela, e seus olhos voltaram ao normal.
— Baby… — Ele disse, e desmaiou. Ela o abraçou, e começou a chorar. Ela sentia tanta raiva por ter se mostrado tão vulnerável na frente dos outros, e ela teve ali a confirmação de seus sentimentos por ele.
— Gente, o James ainda quer matar a Lily! — Disse Peter, segurando o amigo que usava da força para escapar, e Lily segurava seu rosto.
— Parece que trazer os sentimentos bons, traz eles de volta! — Disse Remus, indo segurar James. , que estava no chão abraçada com Sirius, assentiu.
— Beije-o, Lily! — Disse , e a amiga corou. — Acho que o efeito será mais rápido.
— E-eu…
— Beija logo! — Exclamou , e Lily fechou os olhos, se aproximou aos poucos dele e seus lábios se encontraram, foi bem rápido. Não demorou muito para que os olhos dele voltassem ao normal e ele desmaiasse. De repente, todas as portas se fecharam. abraçou Sirius com força, e pegou sua varinha. Os outros se juntaram. Aquela maldita criança estava rindo enquanto corria pela casa.
— Eu não estou gostando dessa brincadeira. — Disse Lily, em prantos.
— Que comecem os gritos. — Disse uma voz infantil, em meio a risadas, e tudo começou a voar na casa. Os objetos se chocavam contra as paredes, e Lily e Peter gritavam, enquanto abraçava Sirius com força e apenas chorava.
— EU DISSE QUE ERA UMA PÉSSIMA IDEIA!! — Gritava Peter. Remus virou os olhos, e protegia James dos objetos.
— CHEGA! — Gritou . — Finite Incantatem! — Disse ela, apontando a varinha para os objetos, que pararam de voar e iam cair. — Aresto Momentum! — Os objetos pararam de cair.
— Nós estamos presos aqui! — Disse Lily. — Alohomora. — Ela tentava abrir a porta e não conseguia.
— O que faremos, ? — Perguntou Remus.
— Eu não sei, mas isso tudo é magia negra, não é fantasma e nem mesmo criaturas más, alguém está conjurando magia negra. — Ela apontou a varinha para cima. — Clypeus. — Disse ela, criando um escudo de proteção em volta deles.
— Inteligente. — Murmurou Sirius, com os olhos entreabertos.
— Sirius! — Exclamou ela, abraçando-o. — Essa casa está impregnada de magia negra, estaremos em segurança enquanto meu feitiço durar, mas precisamos pensar em algo.
— Eu não sabia. — Disse Sirius, se apoiando na garota e se sentando ao lado dela. — Não sabia que aquele medalhão estava com magia negra e muito menos que a casa estava.
— Tudo bem, Sirius, não é sua culpa! — Disse .
— Claro que é culpa dele, não estaríamos aqui se ele não tivesse inventado essa ideia maluca! — Disse Peter, e apontou a varinha para ele, fazendo Lily entrar na frente.
— Peter, ninguém tem culpa nisso! Todos nós concordamos em vir, ninguém foi obrigado! — Disse Lily.
— Saia da frente Lily, vou mostrar a esse rato… — Sirius abaixou a varinha da garota e sorriu.
— Ele está certo. — Disse ele.
— Não… — Murmurou James, acordando. — Se alguém tem culpa aqui, sou eu.
— Gente! Depois nós decidimos os culpados, que aliás, somos todos nós! Mas temos que pensar em um jeito de sair daqui. — Disse .
— Ela tem razão. — Disse Remus. — Eu ainda tenho um medalhão aqui.
— Deixe-o aí, quando voltarmos a Hogwarts entregaremos a Dumbledore. — Disse .
— Dumbledore? Ele irá descobrir que estávamos aqui! — Disse Lily, um pouco tensa.
— É só dizermos que encontramos em Hogwarts, não se preocupe, Lily! — Respondeu ela, tranquilizando a amiga. Os estrondos lá fora eram claramente escutados, e sons de gritos entravam pelos ouvidos do grupo de amigos. Gritos que quase os deixavam surdos.
— Todos estão com seus livros? — Perguntou Sirius, e os outros assentiram.
— Você não está pensando em conjurar essa coisa, está? — Perguntou .
— Nós ficamos trancados após quebrarmos o feitiço que estava em Sirius e James, faz sentido, se invocarmos essa coisa, talvez quem esteja fazendo isso, nos deixe voltar a jogar e podemos escapar. — Disse Remus.
— Exatamente, juntem os livros. — Disse Sirius, e assim fizeram, tinha uma coisa escrita em outra língua que todos leram juntos. Uma nuvem escura saiu dali, se transformando em uma cobra enorme, que foi para cima de , que corria.
— Flipendo! — Disse Sirius, apontando a varinha para a cobra, que quando pôs os olhos nele, saiu pela porta, que agora estava aberta.
— Vamos! — Disse Remus, puxando Lily e James pelo braço, seguindo Peter e Sirius até a porta, ainda estava em choque e jogada no chão, Sirius a pegou no colo e correram, descendo as escadas, até a porta principal. Que estava trancada, o que não era surpresa. A cobra gigante vinha na direção deles, e eles estavam encurralados. E aquela maldita criança ria.
— Que comecem os gritos! — Dizia a criança, sem parar, rindo. — Virem cadáveres! — Foi a última coisa que a criança disse, antes de parar de rir. estava apavorada, então se lembrou de uma aula que teve, de defesa contra as artes das trevas. Fechou os olhos e imaginou a cobra com pernas e sapatos coloridos. Ainda de olhos fechados, pôde escutar a risada de todos.
— O que aconteceu? — Perguntou Peter.
— Nós conjuramos um bicho papão! — Disse . — E ele se transformou no meu maior medo, pois fui a primeira que olhou para ele, e quando eu imaginei a cobra com pernas e sapatos, isso aconteceu e vocês deram risada. E assim derrotamos ele.
— Brilhante! — Exclamou Sirius.
— E como saímos daqui? — Perguntou Lily. O medalhão que estava na bolsa de Remus saiu da bolsa, parando em frente à cobra, que virou uma fumaça preta.
— O que é isso? — Perguntou Remus.
— Parece um… — Disse Sirius.
— Um dementador. — Concluiu .
— Quem tem medo de dementador aqui??? — Perguntou James.
— Eu acho que ninguém, James. — Disse . — Acho que ele apenas se fundiu com a magia negra do colar, e se transformou em uma imagem que nós todos acharíamos assustadora. — foi dar a mão a Lily, pois sabia que a amiga estava com medo, mas ela já estava segurando a mão de James. Sirius puxou a mão de e segurou forte, e ela sorriu. Por um segundo, se esquecendo do que estava acontecendo.
— O que faremos? — Perguntou Peter.
— Corremos! — Disse e eles saíram correndo pela casa e gritando, os sons que aquela coisa fazia, não parecia um dementador. Eles corriam sem parar, até que caíram em um buraco, do chão que vazou.
— Estamos encurralados! — Disse Peter, roendo as unhas e se encolhendo, vendo o dementador vindo para cima deles. O escolhido foi Sirius, o dementador começou a sugar a felicidade dele, sabia o que fazer, mas ainda não havia obtido sucesso naquele feitiço. Mas ela tinha que tentar, porque aquilo não era um dementador comum, era um bicho papão impregnado de magia negra.
— Expecto Patronum! — Disse, apontando a varinha para a coisa, lançando o feitiço. Remus fez a mesma coisa, afastando-o por um tempo. Sirius apagou.
, você é brilhante! — Disse Remus. James e Lily seguravam Sirius e Peter estava encolhido no canto da parede.
— O que faremos? Estamos perdidos! — Disse Peter.
— Conseguimos afastar ele por ora, mas eu não sei. — saiu andando pelo local que estavam, e pisou em algo, que estava aparentemente oco.
— O que foi, ? — Perguntou Lily.
— Acho que isso é uma passagem. — Disse ela, os outros se aproximaram, e ela conseguiu levantar. — É uma saída. — Ela levantou a varinha. — Lumus. — A varinha acendeu, e ela entrou, sendo seguida dos outros, James apoiou Sirius nas costas da garota, quando ele abriu os olhos, apenas sorriu. E apagou de novo. A saída daquela passagem era ao lado do salgueiro boxeador, eles estavam livres.
— Conseguimos!!! — Exclamou Lily, que abraçou James. James correu para o abraço e jogou Sirius em cima de , ela segurou o rapaz e o abraçou, ele retribuiu o abraço, acordando. Todos se abraçaram em conjunto. Agora eles teriam que usar a capa da invisibilidade para voltar à Hogwarts. Aquela casa estava impregnada de magia negra e eles não podiam contar a ninguém, senão se meteriam em encrenca.

Na manhã seguinte…

— Vocês ouviram? — Perguntou Luise, uma das meninas da Grifinória.
— O que?
— Os gritos ontem à noite! A casa dos gritos estava pior que o normal, e os gritos ecoavam por toda parte.
— Dormi tão pesado que não escutei nada. — Disse , e Lily assentiu.
— Todos ouvimos! Dumbledore irá fazer uma revista lá, para verificar se alguém está em perigo. — As meninas se entreolharam e encararam os Marotos, eles prometeram que não contariam nada daquela noite para ninguém, e que fingiriam que ela nunca existiu. Era o segredo deles, esquecer o que fizeram no Halloween passado, e ficar longe da casa dos gritos.





Fim!



Nota da autora: Sem nota.



Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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