Finalizada em: 01/05/2018

Capítulo Único

Konoha estava toda enfeitada. Bandeiras que representavam cada Aldeia Oculta. Estava tudo deslumbrante, as cores, as decorações e até mesmo os habitantes e os visitantes. Os chunnins das outras aldeias já estavam se enturmando uns com os outros. A movimentação dos anbus era notável, já que em uma festa assim todo cuidado era pouco, pois vários ninjas patifes e até mesmo a Akatsuki poderia tentar atacar a Aldeia Oculta da Folha.

Depois de muito tempo longe da aldeia, e sem participar das celebrações de amizade entre as Aldeias, estava se sentindo mais do que em casa, mas não podia evitar as lembranças dela, de seu pai e seus tios. E claro, não se lembrar de seus únicos amigos que teve em sua infância toda. Rin, Obito e Kurenai. Mesmo depois de voltar e encontrar Kurenai, ela sentia falta de tudo.

Enquanto comia seu Rámen no Ichiraku e olhava a movimentação, ela viu seus alunos chegarem mais perto da onde ela estava. Eles já estavam grandes. Hinata estava mais forte, o que deixou ambas felizes. Kiba e Akamaru nem se comentava, a admiração dos dois pela era grande, já que a mesma também contava da ajuda de sua cachorra Luna para as lutas e para as missões. E Shino se tornou incrível.

– Oi -Sensei. - se aproximou.
– Oi, sentem-se, querem um Rámen?
– Não, obrigada. – Hinata agradeceu.
– Eu vou querer. – Kiba falou ao se sentar.
– Eu também.
– E o Akamaru também? – perguntou sorrindo.
– Não, ele não pode comer, ele tem a comida especial dele.

Akamaru choramingou e deitou ao lado de Luna. pediu mais duas porções de Rámen para seus alunos, e um bolinho para Hinata. A mesma escolheu de última hora apenas para agradar . Não demorou muito e tudo já estava servido, eles comiam e lembravam-se das aulas que tiveram e o quanto eles iam se esforçar para poder passar no exame Jounin. Mas para , eles ainda eram aquelas crianças que se apresentaram pela primeira vez para ela.

– Você vai vim para a comemoração? – Shino perguntou.
– Hai, e vocês? Vamos nos ver aqui?
– Hai.
– Então nos vemos aqui, está bem? Não se esqueçam de se divertir e dar boas-vindas aos outros.
– Pode deixar.
– Até mais.
– Até.

passou no Ichiraku e pagou tudo, deixando uma rodada de bebida, não alcoólica, paga para eles e foi em direção à sua casa. Caminhou lentamente pelas lojas, na verdade, ela não ia para a comemoração, mais já que disse aos seus alunos que sim, ela iria, ela teve que pensar em comprar alguma coisa, ou ir com a roupa mais arrumada que tinha.
Não que a vontade dela não era ir à festa, mas sim, evitar de ver certas pessoas. E não querer receber aquele olhar de “Você é a culpada!”. E por isso, escolheu e optou ficar em casa, até o momento que falou que ia para seus alunos. Kurenai, avistou sua amiga parada na frente da loja e logo se apressou para ficar perto dela.

-chan.
– Kurenai... – Ela disse em um tom baixo. – Hai!
– Hai. – Kurenai disse ao se aproximar de . – Está escolhendo uma roupa para a celebração de hoje?
– É, só olhando mesmo, eu não sei se compro alguma coisa. – disse sincera.
– Vamos entrar, você escolhe e eu ajudo você.

Kurenai disse, puxando a amiga de infância para dentro da loja. estava desanimada no começo, nenhuma roupa lhe agradava para querer ir a uma celebração já que poucos estavam lá. Poucos... O seu pai. Despois de muita conversa da parte da Kurenai, começou a se sentir melhor, e também mais disposta para poder começar a escolher alguma coisa que lhe agradasse mais.

– O que acha desse? – Kurenai disse pegando um vestido.

Era um dos mais lindos que tinha na loja, o vestido era curto, seguia o padrão quimono, as mangas largas cor de rosa quartzo, com desenhos de pequenas flores, e com a bainha e o laço na cor preto, era realmente lindo! E o toque da blusa da mesma cor que ela tinha, iria cair perfeitamente bem.
provou e ficou olhando milhares de vezes para o espelho na sua frente, não sabia se comprava ou não. Ou se ia ou não para a celebração. Era mais fácil ficar em casa, comendo alguns bolinhos que ela tinha aprendido a fazer com sua tia, e por fim esperar acabar. Ela saiu do provador com a roupa em sua mão.

– E então? Vai levar, não vai? – Kurenai perguntou com muita ansiedade.
– Eu não sei, de verdade.
– Vamos, é bom você se distrair, faz sete anos que você voltou, e bom, assim, eu sei o que você passou e tudo mais, e desde o dia que você voltou você não sorri mais do mesmo jeito que antes, eu sei, você perdeu seus amigos, seus pais e seus tios mas mesmo assim, você não acha que...
– Sim, mas eu acho que esse não é o momento. Eu vou levar, mais não posso garantir que eu vou. – disse sincera.
– Só uma coisa.
– Pode falar.
– Não é por conta do Kakashi, ou é?
– Não, eu já me acostumei.

foi até o caixa pagar seu vestido, e saiu com Kurenai. Elas foram sem falar nenhuma palavra até a casa de , e se despediram. A morena entrou e olhou a sua volta, não era a mesma casa da sua infância. Não era o mesmo ambiente que em algum momento de sua vida, tirou risadas dela. Sempre esperava seu pai chegar para lhe receber com um abraço. Mesmo que fosse no alto da noite.
relaxava em em sua cama, depois de tanto pensar. A celebração já havia começado a um algum tempo, mas ela nem tinha se manifestado em ir na direção do vestido que estava pendurado a sua frente. Ela tinha certeza que Kurenai já tinha desistido de convencê-la a ir, já que ela não tinha aparecido em sua casa para chamá-la. Ela se sentou na cama, e encarou o piso de madeira, o mesmo recebia o brilho da lua.


– Luna, o que você está fazendo? – disse ao escutar o som de seu vestido caindo no chão.document.write(Yoru).
– Eu sei... – Ela suspirou pesado.
– Então se arrume, a celebração vai até às quatro da manhã. – Luna disse e trouxe o vestido para mais perto. – Vai logo. – Ela deitou.

se arrumou, colocou seu vestido, e separou seu salto em um canto perto da porta da sala. Terminou de passar sua maquiagem, deixando suave, já que não gostava muito de passar. E fez um coque com alguns fios soltos. Pegou sua bolsa, e com a companhia de Luna, elas saíram em direção a celebração. Ou melhor, onde havia mais concentração das pessoas.

-x-


Kurenai estava com Asuma, abraçada ao mesmo. Gai, Kakashi e Iruka, em frente de uma barraquinha de comes e bebes. Kurenai viu a amiga de longe e acenou para ela. A mesma deu um leve sorriso ao perceber que ela estava acompanhada de Kakashi. Caminhou devagar olhando para a decoração da celebração, a mesma estava mais linda com as luzes acesas.

-Sensei. – Hinata se aproximou.
– Oi Hina.
– Você demorou, achei que não iria vir.
– Eu dormi e acabei perdendo à hora, quer ir em alguma barraquinha?
– Hai.
– Está bem, vamos naquela ali, quero ver o quão boa está sua pontaria. – disse sorrindo.

Hatake observava de longe Aoki, o laço que ela criou com Hinata era realmente bonito. Kurenai estava certa, apenas quando estava com Hinata, Shino e Kiba, ela ficava diferente. Realmente alegre e feliz, algo que ele não via mais depois de ela saber o que havia acontecido com o Obito.
Aquela altura, Kakashi só balançava a cabeça para concordar com algumas coisas aleatórias que ele escutava. Ele não tirava os olhos de , a olhava de cima a baixo. O vestido colado em seu corpo realçava as curvas que ela evitava mostrar com suas roupas um pouco largas, a única parte visível de seu corpo que o mesmo já conhecia muito bem era suas pernas.
Enquanto ele a olhava de longe, não pode evitar de perceber, que depois que o Time tinha se afastado da sensei, capitão Yamato se aproximou dela. Eles conversavam perto um do outro por conta do som alto e das pessoas conversando e rindo. No fundo, Kakashi estava tão incomodado com a aproximação dos dois, que precisou desviar seu olhar por alguns segundos e tentar focar na conversa que todos estavam falando.
Mas era impossível. Aquele sentimento que ele negava desde que ela entrou na academia, estava o deixando inquieto por dentro. Yamato tinha se distanciado de e ela tinha ido para uma das barraquinhas de bebidas. sentou e ficou ali olhando as crianças com seus pais, todos se divertindo. E ela mesmo sabendo que Kurenai era sua única melhor amiga ali, se sentia sozinha. Seus laços com quem ela realmente amava, tinha sido desfeito há anos atrás.
se levantou e foi em direção de Kurenai e todosos outros. Kakashi que a observava de longe, desviou seu olhar e fingiu estar arrumando seu kimono.

– Oi. – disse se aproximando.
– Oi, você veio! – Kurenai a abraçou.
– Hai, eu disse que viria para a Hina, e bom, eu vim. – sorriu alegremente.
– Vem, vamos pegar comida pra gente. – Kurenai disse, segurando a mão de Asuma. – Você vai querer o que para comer ?
– Eu quero dois Shochu.
– Dois? – Asuma perguntou surpreso.
– Hai.
– Bem, vamos? – Kurenai disse depois de ver o que Iruka queria. – Olha, eu acho bom Iruka e Gai ir com a gente.
– O que? – disse quase pulando da cadeira.
– É melhor. É muita comida e bebida para eu e o Asuma trazermos sozinhos.

Kurenai na verdade queria deixar Kakashi e sozinhos, já que ela sabia dos sentimentos de por Kakashi.
Ficou um silêncio grande entre os dois. Ela nem se manifestou em falar alguma coisa, muito menos comentar sobre a decoração da celebração. Ele sentou na frente dela e esperou calmante, equanto lia seu livro. Icha Icha Paradise. sorriu ao perceber que até mesmo na celebração ele estava lendo aquele bendito livro.

– O que foi? – Kakashi perguntou serio, sem tirar o olho do livro.
– Nada... – Ela hesitou. – Só estava sorrindo para o Yamato-Kun.
– Hã? – Kakashi arqueou a sobrancelha.
– Capitão Yamato... – suspirou. –Eu não lhe devo explicação. – Ela disse olhando em direção de Yamato.
Hatake fechou seu livro e olhou para os olhos castanhos azulados, fazia tanto tempo que não olhava para eles assim tão de perto.

– Vocês es... – Kakashi foi interrompido por Gai.
– Aqui estão seus Shochu. – Gai entregou e sentou ao lado de Kakashi.
– Vamos fazer mais uma competição.
– Está bem.
– Quem beber mais Shochu ganha.

Todos riram da competição deles, e claro, com Lee ajudando Gai a trazer as trezentas garrafas de Shochu.

– Até aqui. – Kurenai disse rindo.
–Eles não se cansam. – disse com um grande sorriso nos lábios. O que chamou atenção de Kakashi.
– Somos eternos rivais. – Gai disse, pegando e abrindo uma garrafa. – Pronto Kakashi?
– Pronto.
Eles começaram a beber rapidamente. Na verdade, Gai bebia rapidamente enquanto Kakashi bebia calmamente e alternado seu olhar da garrafa, para . Não tinha nem se quer passado quinze minutos e Kakashi já havia tomando mais de cinquenta garrafas. Era nítido que os dois já estavam bêbados, ao chegar em cento e cinquenta garrafas. E as garrafas já tinham acabado. Gai caiu com a cara na mesa, quanto Kakashi lutava para se manter “sóbrio”. Mais uma vez eles ficaram no empate em suas rivalidades.

– Eu acho que é melhor pegar água para eles. – disse se levantado.
– E doces. – Iruka falou um pouco mais alto.
– Eu vou com você.
Kakashi se levantou com dificuldade e seguiu até a barraquinha que não ficava muito longe de onde eles estavam. não comentou nada. Ele estava bêbado, então suas atitudes não seriam a ponto de mudar alguma coisa entre eles. Ao chegarem na barraquinha, sem trocar uma palavra, ela o fez sentar e pediu doces e água para ele.

– Aqui, coma, vai te ajudar. – Ela o serviu.
– Você é muito gentil.
apenas sorriu em resposta.
– Desde que íamos fazer as escoltas, você sempre foi gentil comigo.
– Com a Rin e o Obito também. – Ela disse sem olhá-lo. – Come mais doce. – Ela empurrou mais doces para ele.
– Eu estou bem, não preciso mais de doces. – Ele se levantou.
– S-sim, precisa, e de água também. – Ela colocou um canudo dentro da garrafa e entregou para Kakashi. Quase colocando nos lábios dele.
Ela queria um clima amigável entre eles, mas não queria que viesse de um momento que ele estava bêbado. Na verdade, ela já queria algo muito além disso. E não era desde o momento que ela tinha voltado para a Aldeia da Oculta da Folha. Foi desde que eles se encontraram em baixo da Dama da Noite. Depois de um bom tempo oferecendo doces e água, e perceber que ele estava estável, e cortando assuntos que envolvia eles, os dois voltaram para onde todos estavam com quase a mesma porção de doces e água.

– Eu vou indo. – falou colocando os doces na mesa.
– Mas já? – Kurenai perguntou desanimada.
– Sim, preciso ir, até amanha. – Ela se despediu de todos.
– Até. – Todos falaram.
– Kakashi, você não falou nada referente a...
– Kurenai. – Asuma disse chamando atenção dela. Ele sabia ao que ela queria se referir.
– Não, não que eu me lembre. – Hatake falou a verdade.
Hatake não se lembrava se tinha comentado sobre os acontecimentos, ou falado o que sempre dizia a ela “Você é a culpada”. E pela primeira vez, ele foi atrás dela para ver se ela estava realmente bem. Como ele a conhecia muito bem, ele sabia que ela tinha ido embora por “trás” da festa, já que era tudo mais calmo. E se ela estivesse chorando, ninguém iria perceber.
Ele ouviu, logo à frente, os passos dela. Estavam tão devagar, parecia que caminhava sem rumo, apenas andava por andar e não tinha destino. Seus braços se envolviam, mesmo estando acostumada a viver com o vento, aquela brisa lhe deixava com frio. Kakashi se aproximou, tirando seu kimono e colocando sobre os ombros dela. Aoki a olhou, seus olhos castanhos azulados estavam vermelhos. Denunciava que ela tinha segurado suas lagrimas. Kakashi não proferiu uma palavra, apenas a acompanhou até em casa.

– Obrigada. – Aoki disse em um sussurro entregando a peça para ele.
– Você está bem?
– Hai.
– Eu... Eu falei algo? – Kakashi deixou sua preocupação falar mais alto naquele momento.
– Desde quando você se preocupa comigo?
– Des...
– Foi a Kurenai que pediu para você vir aqui né? – Ela o interrompeu abrindo a porta. – Avise-a que estou bem, que é apenas saudades do meu pai, nada mais.

Aoki fechava a porta quando Hatake segurou a mesma, ele não queria ficar longe dela. Queria concertar tudo o que fez, e principalmente passar o restante da madrugada olhando para aqueles olhos que sempre lhe prendiam, até mesmo nas brigas.

– Eu vim por mim mesmo. Ela não pediu para que eu viesse com você. – Ele segurava a porta. – Eu me preocupo com você desde o dia que achamos seu corpo ao lado da Luna.
– Não precisa mentir. – Ela tirou seu salto e colocou em uma mini prateleira ao lado da porta.
– Não estou mentido, é a verdade. Pergunte para qualquer um, até mesmo para o Yamato, ele estava lá.
– Ele estava com os anbus, você também.
– Não, aquele dia, eu estava indo para sua casa. Eu queria te devolver uma coisa e dizer algumas palavras que demorei um mês para criar coragem e falar para você.

ficou parada ali na frente dele no primeiro degrau, o que deixava os dois na mesma altura, sem saber o que dizer ou o que fazer.

– E você quer que eu acredite?
– Não precisa se não quiser.

Era em vão falar tudo aquilo para ela. Se fosse há quase sete anos atrás, poderia ter alguma relevância, ou se ele ainda não a culpasse. A resposta foi mais que uma Kunai apontada para . Ela relaxou a postura, nunca tinha visto Kakashi daquele jeito, calmo cabisbaixo e desviando o olhar.

– O que você ia me falar, aquele dia...
– Eu ia pedir desculpas, por sempre acusar você.
– Mas foi minha culpa, nas três ocasiões.
– Não, você sabe que não é. Eu sei que você não teve culpa de nada.
– Eu sempre tive, minha mãe estava certa e hoje eu sei que estava. – manteve seus olhos fixo em Kakashi.
– Eu também tenho parte dessa culpa. – Ele se aproximou. – Mesmo você achando que tem culpa em tudo o que aconteceu. – Kakashi acariciou o rosto de . – Mas agora, eu acho que devemos fazer outra coisa.
– Precisamos conversar. – sorria, voluntariamente, a cada toque de Kakashi em seu rosto. – Kakashi, porque você sempre me tratou assim? Até hoje, eu sempre te amei Kakashi Hatake.
– A gente conversa depois. – Foi a única coisa que ele conseguiu dizer depois daquela pequena declaração de amor. – Tem outra coisa que eu quero fazer com você. – Ele imaginou que seria a melhor forma de construírem os laços que ele queria, já que ele era correspondido.

Ele a puxou pela cintura, e ao mesmo tempo tirava calmamente a mascara de Kakashi. Depois de sentirem seus corpos colados um ao outro ele a beijou. O beijo tinha tanto desejo de ambas as partes que ele foi se tornando um beijo com malicia e desejo. Vontade de ter um ao outro sem roupa ali mesmo, nos degraus da escada. parou o beijo apenas para retomar o ar, sem deixar nenhum espaço sobre eles, ela soltou seus cabelos e voltou a beijar Kakashi.
Ele a encostou no pequeno corrimão e a prensava contra seu membro, enquanto descia seus lábios para o pescoço da morena. A mesma soltava alguns gemidos de aprovação enquanto puxava os cabelos de Kakashi. O homem deslizou suas mãos para as coxas de e apertou as mesmas, depois puxou para seu colo fazendo-a entrelaçar suas pernas na cintura dele.
ajudou Kakashi a chegar ao quarto dela já que ele mantinha a atenção no pescoço e no colo do seio da morena. Ao chegar no quarto, a colocou na cômoda. Ele soltou o laço que prendia a fita na cintura de . Ele descia cada vez mais os beijos. Agora ele descia a manga do Kimono rosa que ela usava. já sentia seus braços descobertos e sentia os lábios macios de Kakashi passando suavemente pelo o colo de seus seios. Ele desceu os beijos pelo corpo todo de , que ainda estava coberto de roupa e ainda com o tecido cobrindo sua intimidade. Ele puxou para o lado e sentiu pela primeira vez o gosto saboroso de . Mas era injusto, ele ainda estava com quase toda roupa e em um piscar de olhos ela estaria já despida na frente de Kakashi.
A morena o empurrou, e desceu da cômoda. O beijou empurrando-o para perto da cama. Sua vontade era tão grande de sentir seu corpo nu no corpo nu de Kakashi que ela tirava rapidamente a roupa dele, enquanto Kakashi apertava a cintura de contra seu corpo, mais especificadamente contra seu membro, que já estava rígido.
Os gemidos de ambos tomavam cada canto do quarto. Era impossível controlá-los. O prazer e o desejo falavam mais alto. Kakashi tirou a blusa que ela usava e terminou de descer o vestido de deixando seus dedos tocarem cada parte do corpo moreno dela, e a fazendo arrepiar com o toque dele.
Kakashi sentou na cama e apoiou suas mãos nas laterais de seu corpo, dando um bom ângulo para ele analisar o corpo dela. se virou ficando de costas para Hatake, e com toda a sua sensualidade, que ao menos ela sabia que tinha, tirou sua peça intima jogando para qualquer lugar de seu quarto. Depois, se sentou no colo de Kakashi. Enquanto o beijava, ela fazia leves movimentos em cima do membro de Hatake, o que o deixava mais ainda excitado.

– V-você... Ah, ... Você ama me torturar. – O ninja disse puxando suavemente o cabelo de .
– Não. – A morena sorriu maliciosa mordendo seus lábios.
– Então deixe que eu faço isso.

Kakashi a virou, colocando-a deitada na cama e evitando que o peso de seu corpo, que estava mais ao lado dela, caísse sobre o corpo nu de . Ele alternava os beijos entre os lábios e o pescoço da morena, enquanto descia sua mão passando por todo o corpo dela. O toque suave fazia com que arqueasse suas costas e soltasse leves gemidos de aprovação entre os beijos.
Ao chegar na intimidade de , não hesitou em tocá-la, provocando-a com leves toques. apertava o lençol azul claro de sua cama a cada toque que ela sentia de Kakashi. Ela já estava cansada de tantas preliminares entre eles, ela queria agora e naquele momento ele dentro dela, lhe enchendo de amor e prazer.
arranhou as costas dele sem se preocupar se iria machucá-lo ou não. E puxou suavemente os fios cinzas de Kakashi. Ela virou na cama, ficando por cima do ninja e apoiando uma de suas mãos na altura da cabeça do mesmo. A outra segurou seu membro e sem nenhum aviso ou um movimento que denunciasse o ato, ela finalmente pode sentir ele dentro de si. O prazer foi tão grande que ambos fecharam os olhos no mesmo instante e permaneceram assim por um tempo breve, ela fazia os movimentos que os deixava cada vez mais excitados.
Os fios morenos que caia sobre o rosto dela, ele retirava e segurava para poder admirar cada detalhe, e cada expressão que ela fazia lhe dava mais vontade de senti-la de todos os jeitos. O ninja sentou-se na cama com ela em cima dele, depois de encostar na cabeceira da cama, ele segurou na cintura de enquanto ela se apoiava no peitoral de Kakashi. Ela aumentava o movimento conforme sua excitação aumentava. Kakashi que ainda segurava na cintura de , a ajudava com os movimentos enquanto mantinha seus lábios nos seios dela e puxava o cabelo dela para trás.
Com toda certeza, aquela madrugada seria a melhor de todas. Ou apenas a melhor de muitas que estavam por vir. Aquela madrugada com certeza, nunca será esquecida, nem se eles desejarem.
Depois de muito tempo, fazendo amor e trocando de posições, Kakashi já estava chegando ao seu limite vendo-a completamente nua apoiando na parede para dar mais impulso e fazê-la chegar em seu ápice, ela gemia a cada estocada mais forte, a cada movimento mais forte ela o arranhava e o apertava, segurava firmemente o lençol enquanto deixava as marcas de suas unhas no braço de Kakashi. Ela sentia todo aquele prazer lhe preenchendo, seus músculos contraídos e até mesmo os músculos dele se contraindo, ambos já não aguentavma mais o peso do próprio corpo. Mas ele não podia negar aquele pedido dela, depois da mordida nos lábios que ela mesma fez, ao sentir a estocada dele.
Ele desceu sua mão apoiando no colchão e aumentou a velocidade apertando a coxa de . Ele sentia a ninja se contrair em seu membro, se ela soubesse o quanto apenas esse ato o deixava mais excitado...

, eu... – Hatake disse ao pé do ouvido dela.
– Não para...

Ela mal tinha terminado sua fala, mordeu o ombro de Kakashi ao sentir que seu corpo tinha relaxado juntamente com o corpo dele, que tinha soltado um leve gemido, ela parou de mordê-lo.
Kakashi se ajeitou ao lado dela. A mesma mantinha o olhar fixo no teto com um sorriso discreto nos lábios, Aoki não tinha nem se ajeitado sobre ele. Mesmo depois de quase duas horas ele não tinha falado mais nada, foi ela que disse o que sentia por ele, e Kakashi nem se quer pronunciou um “Eu também te amo . Isso a deixava intrigada, e ao mesmo tempo não querendo que aquele momento terminasse assim, com ela perguntando e recebendo um não como resposta.

– Está tudo bem? – Kakashi perguntou preocupado.
– Sim. – Ela acordou do transe. – Está sim. – olhou para ele.
– Você está diferente.
– Só estou cansada, só isso. – sentiu algo estranho dentro dela.
– Eu já volto. – Kakashi disse dando um beijo em sua testa.

Nesse meio tempo que Hatake foi até o toalete, procurou os travesseiros e o lençol azul, que no meio de todo amor tinha ido parar no chão. Quando ele voltou, ela já estava coberta, e permanecia olhando fixamente para o teto.

– Se incomoda de eu dormir aqui? – Ele colocava sua peça intima.
– Pode dormir. – Ela se ajeitou virando para ele. – Mas com uma condição.
– Pode dizer.
– Você vai fazer o café da manha. – Aoki sorriu.
– Eu faço. – Hatake deu um sorriso encantador, o que era difícil de ver, já que ele ficava com a máscara. – Você vai dormir ai?
– Sim, é um travesseiro, foi feito para isso.
– Deita em mim, é mais confortável.
– Aqui está bom.
– Sempre teimosa. – Ele suspirou pesado, colocando o braço de baixo da cabeça de Aoki. Ela se ajeitou e continuou a não olhá-lo.
?
– Sim... – Ela já estava desacreditada que tudo aquilo que havia acontecido, foi por amor. Respirou fundo e olhou no único olho aberto de Kakashi.
– Eu também.
– Você também oque? – Ela indagou sem realmente saber o quê.
– Eu te amo .
Kakashi a abraçou forte, e depositou um beijo calmo nos lábios da morena. Ele admirava cada curva do corpo dela que era desenhado pelo azul do lençol. Mesmo depois de tudo, ele queria permanecer ali, olhando para os contornos do corpo de Aoki, sentindo a respiração suave dela batendo em seu peito, era ali que ele queria permanecer, ao lado dela.
Ela sorriu durante o beijo. Ela era correspondida. Mas ainda tinha uma dúvida pairando sobre seus pensamentos, “Será que ele realmente a amava? Será que não era mais uma de suas desculpas para poder fazer o que tentou quando ela voltou?”, E se tudo foi, e for mentira?





Fim



Nota da autora: Sem nota.



Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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