Prólogo
A noite surgia lentamente na pacata cidade de Farewell enquanto caminhava por entre as árvores da floresta que a rodeava, sentindo o ar úmido penetrar todo o seu corpo.
Um passatempo diferente para um garoto dessa idade.
Ele pensa e ri para si mesmo, afastando com as mãos alguns galhos que ficavam em seu caminho. A natureza reconfortante que a floresta trazia para ele era o motivo para suas recorrentes idas àquele lugar, onde podia ter um tempo longe das broncas de seus pais, da eterna fase de adolescente irritante de Izzy e da implicância de Newt e seus outros amigos. Mas essa calmaria logo parou ao perceber o som de folhas secas sendo esmagadas ao seu redor e do vento causado pela rápida movimentação de algo que ele ainda não podia ver, apesar de já imaginar o que seria.
“Tinha que ser agora?” pergunta num tom um pouco alto e recebe risadas como resposta. O garoto bufa e sai correndo ao escutar alguém chegando por trás, tentando se camuflar nas várias árvores espalhadas e parando ao não conseguir ouvir mais nada. Ele sentia que, se fossem em outras condições, suas bochechas já estariam ruborizadas e sua respiração descompassada. Dava saudade disso, às vezes. Devido ao seu momento de distração, alguém o surpreende ao pular da árvore que estava em cima dele e o atingir com tudo. “Newt!” Ele empurra o amigo, que cai ao seu lado no chão folhado.
“Perdeu, você vai ficar na defesa hoje.” Newt se levanta e estende a mão para o garoto. “Vamos, os outros já chegaram.” Os dois saem da floresta e vão em direção ao campo de futebol.
Enquanto treinava futebol americano com seus amigos, seus olhos pararam no carro preto que passava devagar pela rua, como se as pessoas de dentro dele quisessem observar tudo na cidade. Logo ele descobrira o motivo de não ter conseguido tirar a atenção do veículo. Uma garota olhava o horizonte pela janela aberta do carro, seus cabelos balançando contra o vento forte daquela tarde. Tão forte que se ele fechasse os olhos e focasse na sua respiração conseguia sentir seu cheiro de longe. Sua aparência delicada contrastava com o semblante melancólico, o que despertou a curiosidade em saber o que a havia causado isso. Seus olhos se encontram por alguns segundos e ela levanta levemente a cabeça apoiada na janela, seu olhar mudando para um semblante curioso.
“, presta atenção no jogo!” Newt chama sua atenção, jogando uma bola em sua direção, mas ele a pega a tempo de não bater em seu rosto.
“Cansei por hoje, vou indo.” Ele joga a bola de volta para o amigo, que apenas riu confuso.
“Cansou?”
“A gente se vê amanhã.” Sem olhar para trás, ele segue o caminho de casa, passando pelos lugares já conhecidos, até avistar o mesmo carro parado na frente da casa de John , um amigo da família e bem conhecido por ser dono da cafeteria mais frequentada da cidade. Era como se, involuntariamente, ele estivesse sendo guiado até onde aquele carro estava. Até onde ela estava. encontrou um lugar onde dificilmente seria visto e observou a garota sair do carro junto de outra menina que parecia uma versão mais nova dela. Mesmo daquela distância, o cheiro dela era inebriante, e por um momento ele se permitiu fechar os olhos e tentar decifrar o motivo de tamanha atração.
“… , quanto tempo!” John se aproxima e abraça primeiro a mais nova e depois a outra.
Então seu nome é .
“Tio John, quanto tempo.” Sua voz era tão suave como ele havia imaginado e um pequeno sorriso havia surgido em seus lábios estranhamente atrativos.
“Eu ajudo a carregar as malas de vocês, podem entrar na casa e irem se familiarizando.” O homem fala indo em direção a uma pilha de malas que estava ao lado do carro e agradece o motorista antes de ele seguir seu caminho.
Assim que as garotas somem de seu campo de visão, restando apenas John com algumas malas nas mãos, cogita a possibilidade de fazer uma visita ao homem, mas decide seguir seu caminho para não interromper o momento familiar. Além de que ele sentia que cedo ou tarde iria acabar esbarrando em . E falando nela, seu cheiro permanecia intacto ali, como se estivesse a centímetros de distância dele. Como ela conseguia se destacar naquela cidade pequena, em que todos os outros eram filhos de algum velho conhecido?
Um passatempo diferente para um garoto dessa idade.
Ele pensa e ri para si mesmo, afastando com as mãos alguns galhos que ficavam em seu caminho. A natureza reconfortante que a floresta trazia para ele era o motivo para suas recorrentes idas àquele lugar, onde podia ter um tempo longe das broncas de seus pais, da eterna fase de adolescente irritante de Izzy e da implicância de Newt e seus outros amigos. Mas essa calmaria logo parou ao perceber o som de folhas secas sendo esmagadas ao seu redor e do vento causado pela rápida movimentação de algo que ele ainda não podia ver, apesar de já imaginar o que seria.
“Tinha que ser agora?” pergunta num tom um pouco alto e recebe risadas como resposta. O garoto bufa e sai correndo ao escutar alguém chegando por trás, tentando se camuflar nas várias árvores espalhadas e parando ao não conseguir ouvir mais nada. Ele sentia que, se fossem em outras condições, suas bochechas já estariam ruborizadas e sua respiração descompassada. Dava saudade disso, às vezes. Devido ao seu momento de distração, alguém o surpreende ao pular da árvore que estava em cima dele e o atingir com tudo. “Newt!” Ele empurra o amigo, que cai ao seu lado no chão folhado.
“Perdeu, você vai ficar na defesa hoje.” Newt se levanta e estende a mão para o garoto. “Vamos, os outros já chegaram.” Os dois saem da floresta e vão em direção ao campo de futebol.
Enquanto treinava futebol americano com seus amigos, seus olhos pararam no carro preto que passava devagar pela rua, como se as pessoas de dentro dele quisessem observar tudo na cidade. Logo ele descobrira o motivo de não ter conseguido tirar a atenção do veículo. Uma garota olhava o horizonte pela janela aberta do carro, seus cabelos balançando contra o vento forte daquela tarde. Tão forte que se ele fechasse os olhos e focasse na sua respiração conseguia sentir seu cheiro de longe. Sua aparência delicada contrastava com o semblante melancólico, o que despertou a curiosidade em saber o que a havia causado isso. Seus olhos se encontram por alguns segundos e ela levanta levemente a cabeça apoiada na janela, seu olhar mudando para um semblante curioso.
“, presta atenção no jogo!” Newt chama sua atenção, jogando uma bola em sua direção, mas ele a pega a tempo de não bater em seu rosto.
“Cansei por hoje, vou indo.” Ele joga a bola de volta para o amigo, que apenas riu confuso.
“Cansou?”
“A gente se vê amanhã.” Sem olhar para trás, ele segue o caminho de casa, passando pelos lugares já conhecidos, até avistar o mesmo carro parado na frente da casa de John , um amigo da família e bem conhecido por ser dono da cafeteria mais frequentada da cidade. Era como se, involuntariamente, ele estivesse sendo guiado até onde aquele carro estava. Até onde ela estava. encontrou um lugar onde dificilmente seria visto e observou a garota sair do carro junto de outra menina que parecia uma versão mais nova dela. Mesmo daquela distância, o cheiro dela era inebriante, e por um momento ele se permitiu fechar os olhos e tentar decifrar o motivo de tamanha atração.
“… , quanto tempo!” John se aproxima e abraça primeiro a mais nova e depois a outra.
Então seu nome é .
“Tio John, quanto tempo.” Sua voz era tão suave como ele havia imaginado e um pequeno sorriso havia surgido em seus lábios estranhamente atrativos.
“Eu ajudo a carregar as malas de vocês, podem entrar na casa e irem se familiarizando.” O homem fala indo em direção a uma pilha de malas que estava ao lado do carro e agradece o motorista antes de ele seguir seu caminho.
Assim que as garotas somem de seu campo de visão, restando apenas John com algumas malas nas mãos, cogita a possibilidade de fazer uma visita ao homem, mas decide seguir seu caminho para não interromper o momento familiar. Além de que ele sentia que cedo ou tarde iria acabar esbarrando em . E falando nela, seu cheiro permanecia intacto ali, como se estivesse a centímetros de distância dele. Como ela conseguia se destacar naquela cidade pequena, em que todos os outros eram filhos de algum velho conhecido?
Continua...
Nota da autora: Eu sempre quis escrever uma fic de vampiros, e agora tive a oportunidade perfeita e tomei iniciativa para começar kkkkkkk. Espero que gostem e comentem muito!! Logo logo vem o primeiro capítulo!
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.