Última atualização: 27/07/2020

Capítulo Único

– João, pode vir até aqui na frente fazer sua apresentação – sorri de lado, observando o garoto que era o último a se apresentar.
Nós, enquanto professores, deveríamos ser imparciais quanto aos nossos alunos, não tendo amizades e nem favoritismos, mas era muito difícil seguir essa regra, já que passávamos mais tempo com eles do que, muitas vezes, com a própria família. João era um doce de menino, mas era evidente que Biologia não era a sua matéria preferida, já que suas notas já falavam por ele. Há seis meses havia passado esse trabalho para todos, valendo como uma nota extra que os salvasse, e havia chegado a hora de apresentarem.
O menino se levantou da carteira, extremamente tímido e seguiu até onde eu estava sentada, em minha mesa. Pela sua postura rígida, imaginei que estivesse muito nervoso, então lhe ofereci um sorriso de acolhimento, que foi retribuído com o dele.
– Pode conectar o pen-drive para mim, prô? – ele me estendeu um aparelho USB com aparência metálica, minimalista.
– Claro que sim – peguei o mesmo e o pluguei em meu notebook, buscando o arquivo referente à sua apresentação. Assim que o localizei, abri o mesmo no modo apresentação para que o data show pudesse espelhar os slides para toda a turma. Fiz um sinal positivo para João, indicando que ele poderia começar quando estivesse pronto.
Perto da porta, um dos outros alunos desligou o interruptor, apagando as luzes para que o slide se destacasse ainda mais. Observei o garoto respirar fundo, como se estivesse tomando coragem para seguir em frente.
E então sua apresentação começou.
∞ ∞ ∞


Organizava os papéis em minha mesa antes de finalmente ir embora após uma longa e cansativa semana. Estava sozinha na sala, pois o sinal avisando do fim das aulas havia soado, fazendo com que todos os alunos fossem embora correndo para curtir seu fim de semana. Não que eu estivesse diferente. Apesar de ainda estar na escola organizando a mesa e os materiais, minha mente só conseguia pensar na noite. Eu iria me encontrar em um barzinho com Alice, e para relaxarmos e curtimos um pouco. Afinal, nós merecíamos!
.
Meu pensamento automaticamente se fixou nele, mas não consegui ter tempo o bastante para ir além de seu nome, porque ouvi batidas na porta da minha sala. Lancei uma rápida olhada para o local de onde vinha o barulho e me deparei com , extremamente sorridente e acenando para mim. Dei uma risada de lado e fiz um sinal para que ela entrasse logo.
– Porque não entrou? Sua doida. – dei risada e me sentei, porque sabia que ela sempre se empolgava e ficávamos conversando por um bom período.
– Na verdade, eu não faço ideia – deu risada.
– E eu posso saber o motivo dessa felicidade espontânea? – olhei para ela com uma cara de malícia, apenas para provocá-la.
– Uma mulher não pode mais passar um dia inteiro feliz por nenhum motivo? – colocou as mãos na cintura, como se estivesse me desafiando, mas seu tom de voz esbanjava um ar de brincadeira. – Será que sempre precisa ter um homem envolvido?
– Então é um homem, mesmo? – dei risada – Você mesma se entrega, dona .
– Você sabe que não resisto – deu risada, se sentando em uma das mesas dos alunos, que ficava próxima à minha. – Hoje, durante o intervalo, conheci um cara no Tinder. Ele é muito gato e eu preciso muito sair e transar horrores. – apoiou as mãos na beirada da mesma e jogou a cabeça pra trás, fingindo um orgasmo.
– Você é retardada? – ri alto, com os olhos arregalados. – E se um aluno ou outra pessoa passa por aqui bem na hora e escuta isso?
– Eu teria ótimos contatos para a pessoa que entrasse aqui, porque certamente ela estaria necessitada – sorriu vitoriosa.
Não controlei meu próprio sorriso, que se formou em resposta ao dela. era provavelmente a única pessoa que fazia a semana um pouco melhor naquela escola e eu a amava não apenas por isso, mas já era uma coisa grande.
– Então nossa saidinha para o bar está cancelada? – fiz uma careta.
– Me desculpa, ! Eu sei que já tínhamos combinado, mas é que eu realmente preciso muito – ela praticamente me implorava.
– Você é uma traidora! – fiz careta – Mas tudo bem. Eu entendo sua justificativa e também a sua necessidade.
– Ei! Não é como se eu estivesse te abandonando. Você tem o – revirou os olhos.
– Isso aí é você com ciúmes, dona ? – dei risada.
– Não é ciúmes. Só estou expondo os fatos – sorriu de lado. – E inclusive você devia me agradecer, porque assim passará mais tempo com – ela me dirigiu um sorriso malicioso.
– Você é uma figura, – ri de lado.
Porém, algo em suas palavras não estava de todo errado. Só de imaginar que poderia ficar sozinha com a noite toda já conseguia sentir arrepios percorrendo meu corpo. Não consegui evitar dar uma mordida de leve no lábio, ignorando completamente a presença de na sala.
– Eca. Para de pensar em sexo na minha frente – ela fez uma careta.
– E quem disse que eu estou pensando nisso? A safada aqui é você. – dei risada.
– Continue mentindo, Srta. . – ela se levantou da mesa, arrumando a roupa no corpo – Mas saiba que nem você mesma acredita nelas – lançou-me uma última piscadela antes de sair da sala, me deixando sozinha novamente.


∞ ∞ ∞


– Finalmente! – me joguei no sofá, aproveitando para dar uma rápida descansada por alguns minutos.
Assim que havia saído da escola telefonei para , avisando que havia furado com nossa saída para o bar e aproveitei para convidá-lo a passar a noite em casa. Ele aceitou praticamente na mesma hora e disse que chegaria por volta das cinco, assim que saísse do trabalho. Nem precisava dizer o quanto fiquei ansiosa.
Já havia avisado na portaria do meu prédio para que o deixassem subir quando chegasse e também havia passado a tarde toda ocupada com a arrumação do apartamento, principalmente do meu quarto. A cama já estava com lençóis novos, as roupas sujas eu havia deixado na lavanderia e fiz uma limpeza em todos os cômodos. Mal havia fechado os olhos quando ouvi batidas na porta.
Merda!
Eu nem havia conseguido tomar um banho e vestir algo mais sexy. Não seria hipócrita dizendo que não queria ir para a cama com ele porque isso era muito claro, então queria ter me preparado melhor para aparecer mais apresentável. Amaldiçoando-me mentalmente, levantei do sofá em que estava deitada e segui a porta. Antes de recepcioná-lo, visualizei no olho mágico apenas para me garantir de que realmente era ele.
Respirei fundo antes de abrir a porta, com um sorriso no rosto. Queria bater nele por estar tão lindo, embora tivesse acabado de sair do trabalho. Ele imediatamente me olhou, com um sorriso tão largo se formando em seu rosto que foi impossível não querer beijá-lo ali mesmo.
E foi exatamente o que fiz. Dei um passo em sua direção para que ficássemos mais próximos e passei os braços em volta de seu pescoço, automaticamente ficando na ponta dos pés por conta da nossa diferença de altura. Senti suas mãos pairarem sob minha cintura, fazendo com que nossos corpos se aproximassem cada vez mais. Fui eu quem tomei a iniciativa ao colar minha boca na sua, acabando com a distância entre nossos rostos.
Porém, o que era para ser apenas um selinho inocente se transformou em um beijo rapidamente. abraçou minha cintura, fazendo com que meu corpo se aproximasse do seu. Soltei meus braços que se entrelaçavam em sua nuca, subindo as mãos pelo pescoço até que os dedos adentrassem no seu cabelo, puxando os fios de leve. Nossas línguas se entrelaçavam, permitindo que explorássemos a boca um do outro. O beijo, entretanto, não durou muito porque logo ficamos sem ar, precisando parar o beijo para conseguir respirar.
– Oi para você também – dei risada, abrindo a porta para que ele tivesse mais espaço para entrar no apartamento.
apenas deu risada e entrou no mesmo, dando uma rápida olhada em volta.
– Alguém estava inspirada para limpar o organizar o apartamento – deu risada, apoiando uma das mãos na parede enquanto me olhava.
– Uma mulher não pode mais limpar seu próprio apartamento? – arqueei uma sobrancelha.
– Sabe que eu não quis dizer isso – ele riu, ainda me olhando diretamente.
Céus! Que olhar.
Retribuí seu olhar, aproveitando para descer os olhos e analisar cada pedaço daquele homem que ultimamente estava tendo o prazer de beijar. Não consegui evitar um sorriso de lado que surgiu com meu pensamento e então balancei a cabeça, quebrando o contato visual.
– Sabe que eu chamei aqui e arrumei tudo porque estou com segundas intenções, né? – dei risada, voltando a olhá-lo.
Ele apenas retribuiu a minha e, no segundo seguinte, meu corpo já estava sendo pressionado na parede pelo corpo dele. Encontrava-me presa entre ela e , que mantinha suas duas mãos ao lado do meu rosto. Sua boca voltou a se atracar com a minha e logo estávamos em um beijo mais profundo.
Meu coque já estava completamente destruído, sendo sustentado apenas por um milagre, então fez o favor enfiar os dedos por dentro do meu cabelo e, com um simples puxão, soltou o mesmo. Sua ação fez com que alguns fios se espalhassem pelo nosso rosto, já que ainda nos beijávamos.
Senti os lábios de deslizarem de minha boca para a mandíbula, seguindo até meu pescoço, onde ele depositou uma série de beijos que lançaram arrepios por todo meu corpo. Por alguns segundos minha mente saiu do corpo, viajando no prazer que aumentava com o toque da sua boca em minha pele quente. Só consegui voltar a mim quando notei seus dedos brincando com a barra do meu vestido, algumas vezes sentindo a ponta de seus dedos entrando em contato com minha coxa.
– Tira – sussurrei em seu ouvido, subindo minhas mãos por toda a extensão de suas costas.
Ele nem se deu ao trabalho de continuar aquela tortura. Segurou o tecido e foi erguendo-o até que o mesmo passasse por minha cabeça e braços, sendo jogado em algum canto da sala. Seu olhar se encontrou com o meu, denunciando o desejo que estava sentindo, e foi a minha vez de tirar sua roupa. Com dedos ágeis, deslizei-os pelas laterais de seu corpo até chegar à barra da blusa, agarrando o tecido com força e logo tratando de tirá-la.
Joguei-a em algum lugar da sala e aproveitei para observar seu tronco muito bem definido. Uma coisa que, com certeza, não podiam falar sobre é que ele estava fora de forma. Aquele homem era simplesmente um grandíssimo gostoso! Seus músculos eram excepcionais, quase como se tivessem sido desenhados à mão, e o abdômen praticamente implorava para ser tocado.
Claro que eu não iria apenas tocar, mas isso é papo para outro dia.
Passei a língua pelos lábios, imaginando tudo que poderia fazer com ele e essa ação não passou despercebido, pois ele logo colou seus lábios aos meus, voltando a me beijar.
Apoiei ambas as minhas mãos em seu peitoral desnudo e empurrei-o levemente, apenas para que ele se afastasse da parede. apenas me encarou, confuso, e eu lancei-lhe um sorriso cheio de malícia, caminhando em sua direção até que estivéssemos próximos novamente.
– Vamos logo para o meu quarto. – sussurrei.
– Achei que não fosse dizer nunca.
Uma risada breve saiu de sua boca e logo um de seus braços estava circundando minha cintura, me puxando para perto de si até colar nossos corpos. Voltei a abraçar seu pescoço e o beijei, invadindo sua boca com a minha. Eventualmente sentia seu peitoral se colando ao meu peito, causando uma sensação gostosa de calafrio e eu sabia que ele já estava igualmente ou até mais excitado que eu, pois já conseguia sentir seu membro dando sinais de vida.
Embora estivesse de costas para o quarto, fui nos guiando até o cômodo. Ele era mais alto, então quando já estávamos no batente acabei me desequilibrando e caí no chão com por cima de mim. Não consegui evitar a risada que escapou de mim, contagiando até mesmo ele, que havia rolado para o lado.
– Muito foda ser uma anã, né? – deu risada, virando a cabeça em minha direção, me olhando.
Não consegui evitar revirar meus olhos e me levantei, indo em direção à cama. Apoiei uma mão no colchão e virei a cabeça, olhando-o por cima do ombro.
– Cala essa boca e vem aqui logo para me beijar.
Sua risada ecoou novamente pelo quarto e no instante seguinte meu corpo já estava sendo deitado na cama, com o dele me cobrindo. Sua boca se encontrou com a minha, iniciando um beijo tão ávido quanto os anteriores, mas também não durou muito tempo já que sua atenção estava mais voltada para a região abaixo de meu rosto. Senti suas mãos subirem pelo meu braço, causando uma série de arrepios por onde passavam, e pararam apenas quando estavam no meu ombro. Delicadamente, passou os dedos indicadores por baixo das alças do meu sutiã, descendo-as de maneira que meu colo ficasse totalmente desnudo e exposto para si.
Mordi os lábios apenas com aquela visão, desejando-o mais do que poderia dizer em palavras. Não me entendam mal. Eu adoro preliminares assim como qualquer outra mulher, mas naquele momento eu estava com tanto tesão acumulado que só queria que ele me penetrasse de uma vez.
Enlacei a cintura dele com minhas pernas e passei os braços em volta de seu pescoço, como se estivesse abraçando-o. Pude notar confusão surgindo em seus olhos, mas ele logo entenderia o que eu queria fazer. Puxei para próximo de mim, até estarmos colados um no outro e joguei meu corpo junto ao dele para o lado, ficando por cima do mesmo, com as pernas uma para cada lado de seu tronco.
Ele finalmente entendeu minhas intenções e apenas deu um sorriso travesso, apoiando ambas as mãos em minhas coxas. Apenas mordi o lábio e, aproveitando a posição em que nos encontrávamos, curvei-me para frente, espalhando beijos por seu peitoral. Pude sentir sua pele se arrepiando com o toque dos meus lábios e sorri, satisfeita. Voltei a erguer o corpo até que estivesse ereta e espalmei uma de minhas mãos em seu peitoral, lentamente descendo-a por seu peito, região do diafragma e abdômen até que chegasse à barra da calça.
Desabotoei-a com dedos ágeis, observando as expressões no rosto de e desci o zíper da mesma, para que pudesse finalmente tirar. Tive que me levantar de cima dele, ficando de joelhos ao lado de seu corpo e retirando sua calça e cueca ao mesmo tempo. Definitivamente eu tinha urgência e, naquela altura do campeonato, ele já havia percebido isso, também.
Sapatos, meias, calça e cueca. Todos já estavam espalhadas pelo chão do quarto que alguns minutos atrás era um sinônimo de organização, mas isso não era problema porque nos últimos meses eu só o arrumava para que ele pudesse bagunçar novamente. Não que eu estivesse reclamando.
Voltei a me sentar por cima dele, já sentindo seu membro roçando em minha coxa, o que só elevou minha excitação.
– Eu definitivamente estou excitada demais para preliminares. – olhei em sua direção.
– Que ótimo. Não vejo a hora de aproveitar toda essa sua energia.
Normalmente ele era um doce, muito "certinho" e fofo, mas era curioso o fato dele se transformar quando estávamos na cama. E na verdade eu simplesmente adorava esse seu jeito. O sorriso que ele me lançou não tinha nada de fofo. Muito pelo contrário. Era quase como se ele me comesse com os olhos.
Sem quebrar o contato visual, coloquei minhas mãos para trás, buscando pelo fecho do sutiã e abri, porém não o retirei. Continuei mantendo a peça na frente do corpo, segurando-a com uma mão em cada taça e, da forma mais lenta possível, fui afastado a peça, libertando meus seios. Pude sentir o membro de se enrijecer ainda mais, um sinal de que havia conseguido deixá-lo mais excitado. Seu rosto também o denunciou, com a boca se abrindo para liberar um gemido assim que o sutiã foi lançado ao chão.
Suas mãos praticamente criaram vida própria, subindo até conseguirem tocar meus seios, envolvendo-o completamente com as palmas. Aquilo era extremamente delicioso e foi o bastante para fazer com que eu soltasse um gemido sôfrego, jogando a cabeça para trás como se o incentivasse a prosseguir. Ele entendeu o recado, pois em questão de segundos já estava sentado, colocando meu seio direito em sua boca enquanto apalpava o esquerdo, com a mão livre em minhas costas, servindo de apoio.
Mordi o lábio, tentando controlar uma série de gemidos que insistiam em querer sair. No entanto, ele não se demorou nessa posição porque ambos estávamos excitados o bastante para prosseguir com aquelas provocações. Rapidamente ele estendeu a mão na direção do meu criado-mudo, tentando abrir a gaveta, porém falhando miseravelmente. Não controlei uma risada que escapou.
– Deixa que eu faço isso. – me inclinei levemente para o lado, abrindo a primeira e única gaveta e retirando de dentro dela uma embalagem de preservativo.
Após decidirmos dar uma chance para aquela relação, havíamos transado várias vezes, então eu me certificava de sempre ter camisinhas em casa. Não era o momento de descobrirmos surpresas na nossa vida, se é que me entendem.
Entreguei-lhe o pacote para que a colocasse. A verdade era que eu poderia abri-la com os dentes, o que seria mais rápido, mas nada seguro já que isso poderia furar ou mesmo rasgar o preservativo. abriu-o e retirou a camisinha de dentro, jogando a embalagem no chão para que recolhêssemos depois. Observei-o se certificando de tirar todo o ar da mesma e logo em seguida a colocou em seu pênis já ereto, cobrindo-o completamente.
Com um movimento rápido, levantei meu corpo para que pudesse afastar a calcinha e, com a ajuda dele, posicionei a glande em minha intimidade, logo abaixando meu corpo para que fosse penetrada por completo. Não consegui conter um gemido que escapou logo que o senti deslizando dentro de mim e precisei colocar as mãos em seus ombros para que tivesse um apoio. Ele, em contrapartida, colocou suas mãos em minha cintura, me ajudando no ritmo dos movimentos para que não cansasse muito rápido.
Assim que me senti confortável, comecei a movimentar o quadril em movimentos que seguiam para frente e para trás, como se estivesse cavalgando-o. Ele apertava minha cintura entre os movimentos, não de uma forma dolorosa, mas que denunciava o quanto estava gostando, além de ajudar na minha movimentação, aumentando o ritmo para que eu conseguisse ir mais rápido.
aproveitou que meus seios estavam livres e expostos para si e logo tratou de colocar o esquerdo na boca, passando sua língua em volta do bico como se estivesse brincando com ele, o que só me fazia ficar mais excitada, jogando a cabeça para trás. Tirei as mãos de seus ombros, levando ambas para o cabelo dele, que avidamente comecei a puxar conforme o desejo aumentava.
Entre os movimentos, soltávamos diversos gemidos de todos os tipos, ora altos, abafados na curva do pescoço, no ombro ou mesmo com beijos. Eu constantemente arranhava suas costas, em busca de esvair um pouco do tesão que sentia, enquanto ele fazia o mesmo ao apertar minha bunda ou mordiscando o bico do meu peito.
Após um tempo, senti como se uma corrente elétrica percorresse todo o meu corpo, passando pelos dedos do pé e se concentrando na minha intimidade, até explodir em um orgasmo que fez com que meus olhos se revirassem e toda a força se esvaísse de meu corpo. Tudo o que consegui fazer foi me apoiar no ombro de , que continuou a segurar minha cintura e me movimentar até que ele também gozasse. Eu havia me esgotado, como se toda minha energia houvesse saído de mim junto com o gozo.
Ele logo me acompanhou, parecendo tão exausto quanto eu. Aquilo havia sido inegavelmente bom, assim como nossa relação estava sendo surpreendente ótima, também. Com os olhos fechados, não consegui controlar um sorriso que se formou em meu rosto. Provavelmente meus vizinhos iriam fazer várias reclamações sobre os gemidos que soltamos, mas eles que se fodessem! Eu estava absurdamente feliz e apaixonada e nada poderia tirar esses sentimentos de mim.
Afinal de contas, até que esse amor não é tão impossível assim!


FIM



Nota da autora: Só queria dizer que esse spin-off foi quase um parto mas no fim das contas ele saiu hahaha. Espero que tenham gostado do casal Priscila/Marcos porque eu tentei deixá-los o mais "brasileiro" possível <3
Obrigada para quem chegou até aqui e não deixem de conferir minhas outras fanfics e deixar um comentário, por favor!
Amo vocês!<3





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