Capítulo Único: Um pouco de vinho, Moony?
“Ou talvez fosse culpa deles mesmos por cederem aos próprios desejos embalados pelo álcool.”
De forma atípica, naquele Halloween não teria Lua Cheia, portanto era esperado que os quatro marotos comparecessem à festa a fantasia organizada pela escola. Não se falava em outra coisa pelos corredores a não ser a grande festa que aconteceria mais tarde — para tanto, Dumbledore permitiu que os alunos fossem a Hogsmeade garantir fantasias e acessórios que usariam.
Várias garotas comentavam a quantidade de convites que tinham recebido, o que fazia bufar conforme caminhava ao lado de Lilian e Marlene.
— Por que você não o convidou, ? — Marlene perguntou, arrumando a gola da capa.
— Eu convidei, mas ele disse que não sabia se vinha — bufou frustrada.
— Então vamos com você — Lily falou, vendo Marlene concordar com um aceno. — Nada melhor do que três amigas indo juntas à festa.
abraçou os ombros das duas, a corvina sabia que sua vida seria muito mais chata sem Lily e Lene nela.
— Vocês são as melhores, não sei o que seria de mim sem vocês.
As grifinórias riram e entraram junto dela para a aula de Feitiços, comentando sobre qual fantasia usariam.
Podemos ir com princesas de histórias trouxas — Lilian sugeriu, mas Lene e franziram o cenho, conheciam as histórias devido às férias que passaram junto à ruiva na Londres trouxa.
— Não… acho que eu tenho uma ideia melhor… — disse, abrindo o livro numa página específica. Sendo a melhor aluna de feitiços de seu ano e estava com algumas ideias na cabeça.
— O que você está pensando, ? — Marlene, se inclinou sobre a mesa até parar entre a corvina e Lilian.
— Vamos como as deusas que somos — disse estalando a língua, Marlene sorriu.
- Você é tão convencida, .
— E você não? — Retrucou sorrindo.
— Você disse o quê?
Remus revirou os olhos, abrindo a embalagem de bombom. Sirius conseguia ser exagerado quando queria.
— Que eu não sabia que ia, e eu não sei mesmo, amanhã é Lua Cheia — falou como se aquilo fosse justificar algo. — Não sei o que poderia acontecer.
Naquele momento, James entrou furioso no dormitório, por pouco não saía fogo pela boca do garoto.
— Lily disse que não podemos mais ir juntos! Ela disse que não podia deixar de ir com as amigas pra ir comigo.
Sirius indicou Lupin com o queixo, que ainda continuava ignorando o amigo, recebeu uma almofada na cara e por pouco não engasgou com o chocolate.
— O que você fez, Moony? — James indagou, estreitando os olhos na direção dele.
— Por que tem que ser eu a fazer alguma coisa?
— Porque você tá quieto demais, muito mais do que de costume — James retrucou, cruzando os braços ainda emburrado.
— Ele recusou o convite da — Peter e Sirius disseram juntos, a resposta de James foi arregalar os olhos, irritado.
— Você fez o quê, Remus?
Remus revirou os olhos. Na verdade ele também não sabia o porquê de ter negado o pedido, não era segredo que era apaixonado pela corvina desde o primeiro ano, ele não tinha intenção de se apaixonar pela melhor amiga, no entanto Remus sabia que era impossível evitar. era inteligentemente sarcástica, esperta e para o martírio dele, muito mais bonita do que qualquer outra garota.
— Eu entrei em choque, certo? Eu não esperava que ela fosse me convidar, então disse a primeira coisa que me veio à cabeça — respondeu frustrado, James sentiu parte da irritação sumir, entendia o lado do amigo, ele também ficou chocado quando Lily sugeriu que fossem juntos a festa. Principalmente porque a ruiva ainda não estava preparada para assumir publicamente o namoro deles.
— Tá bem, Moony, a gente entende… ninguém esperava mesmo que fosse te convidar — suspirou, sentando ao lado dele. — Pelo menos vamos à festa juntos, desta vez você não tem que se preocupar com o bafo de osso.
— É, mas é bom você honrar as calças que veste e beijar a logo, antes que o Galanis faça isso — Wormtail comentou corajosamente.
Os quatro fizeram caretas com os comentários.
— Vamos logo a Hogsmeade antes que todas as fantasias legais acabem.
A noite tinha chegado e com ela os ânimos de todos os alunos estavam exaltados, tudo que se via dentro de cada dormitório eram apenas tule, renda e sedas, perucas, vassouras e tantos acessórios que nem podiam contar; havia convencido as amigas a se arrumarem em seu dormitório, assim não teriam imprevistos com grifinórios interrompendo a arrumação.
— Tem certeza que isso vai dar certo? — Lilian perguntou, arrumando a maquiagem de Marlene como haviam combinado. — Não quero levar uma detenção da McGonagall por levarmos álcool na festa.
— Ela não vai dar uma detenção pra gente se não souber — respondeu mexendo o caldeirão, não era seu plano embebedar ninguém, era apenas um truque que faria parte da fantasia. — Ela pode beber o vinho todo e não vai saber que tem álcool aqui, na verdade Minerva vai achar que é suco de uva.
— De onde você tirou essa ideia, ?
— Meus irmãos aprenderam esse feitiço quando estavam aqui e queriam beber sem serem pegos… apenas incrementei a fórmula — bateu a colher de cobre na borda do caldeirão e levantou. — Tá quase pronta, deixa eu terminar de arrumar vocês.
Em poucos minutos ela terminou o cabelo de Lilian, só precisava se vestir porque sua maquiagem e cabelo foram arrumados antes de começar a temperar o vinho.
— Vocês serão as mais bonitas dessa festa — comentou as olhando, apesar de terem decidido que iriam combinar a fantasia, não tinham muitas similaridades.
Se reuniram ao redor do caldeirão, entregando os cálices para que colocasse o vinho.
— Não vão ficar vazias e vai ter um efeito bem leve, apenas para intensificar o desejo da pessoa sobre alguém, nada como a poção do amor.
Após as taças cheias, saíram do dormitório, arrumando a bagunça num aceno de varinha. Os alunos estavam completamente arrumados e a variedade de fantasias tornavam as coisas ainda mais divertidas, pôde notar que os nascido-trouxas possuíam muito mais criatividade. As três foram conversando, ignorando os comentários dos alunos que as encaravam, Marlene fez questão de comprar fantasias que fariam todos as olhar, completamente admirados.
— Vocês acham que vai funcionar? — A corvina perguntou subitamente apreensiva, mas Lilian meneou a mão, afastando a preocupação da amiga.
— Claro que vai, Lupin não pode ser uma pedra de mármore e ignorar você, e se tentar, o vinho vai ajudar.
— Se liga garota, você é de longe uma das mais gostosas dessa festa, se ele não quiser te agarrar, então deixe outro fazer, sei que o sonserino, Ulisses Galanis está babando por você há tempos — Marlene afirmou, vendo as bochechas da amiga ficarem vermelhas.
Apesar de ser uma corvina de corpo e alma, arrogante como todos os colegas de sua casa, era indiferente ao fato de ter tantos garotos interessados nela, principalmente quando ela só tinha olhos para um grifinório insistia em não ver.
— Se o Remus não te quer, com certeza vai ter quem queira — afirmou, empurrando as portas do salão principal. Como o esperado, todos as olharam.
Sirius, Remus e James tentavam colocar firewhisky no ponche quando Peter os cutucou.
— Agora não Wormtail — Sirius respondeu, mas Peter continuou a cutucá-los. — O que é?
Virou-se irritado, vendo Peter apontar para a porta, por um instante todos os alunos estavam encarando o trio que acabara de chegar. Remus virou também para saber o que tanto olhavam e perdeu a reação, seus olhos não saiam de . Ela usava uma túnica grega curta com sandálias gladiadoras enroladas até as coxas despidas, as alças grossas da túnica geravam um decote sutil e dava muito ao que imaginar.
Mas para Remus, o melhor estava no rosto dela, a maquiagem levemente dourada combinava com as folhas amarelas que formavam uma coroa no topo dos cabelos escuros e os olhos também dourados como ouro.
Lupin não sabia como parar de olhá-la.
Sirius rapidamente despejou todo o firewhisky no ponche e arrastou os amigos para as recém-chegadas.
— Do que estão fantasiadas? — James perguntou assim que se aproximaram delas.
— Lily é Vênus, a deusa grega do amor, da beleza, da feminilidade e do sexo — uma delas, que James não se importou em descobrir, disse. Ele encarou a ruiva que também usava uma túnica grega, levemente rosada e tinha uma grande coroa de rosas vermelhas sobre sua cabeça, o batom vermelho era o destaque de sua maquiagem e os olhos verdes estavam ainda mais destacados.
Sua túnica não tinha nenhum destaque exceto pelo longo decote nas costas, expondo um fino colar dourado. — Lene é Perséfone — disse, arrumando o broche que segurava a alça única do vestido de McKinnon. Marlene era a única que não usava a túnica clara, pois a sua era toda preta, decorada por detalhes dourados e a fenda profunda na perna esquerda. Não usava nenhuma coroa de flores, mas o diadema dourado deixava bem claro que sua personagem era uma rainha. — Deusa da primavera, rainha do submundo, esposa de Hades.
— E você? — Peter perguntou à .
— Eu sou a personificação feminina de Dionísio, o deus do vinho, do teatro, do delírio do vinho e da orgia — sorriu, estendendo a taça de vinho.
Remus gaguejou alguma resposta, mas não teve tempo de falar mais, pois as três foram rodeadas por outros alunos, igualmente interessados nelas; e travou a mandíbula quando o sonserino Ulisses Galanis se aproximou de .
— Desculpa Galanis, — Marlene disse piscando para ele — mas ela veio com a gente, e no momento não tô disposta a abrir mão da minha companhia.
Puxou-a para longe do sonserino, que prometeu a ela uma dança.
— Mas Lene eu tava—...
— Eu sei, mas não pode ser logo no começo da festa, lembra?
apenas bufou.
Ao longo da festa, as taças foram entregues nas mãos de alguns alunos, ansiosos para saber o que três das alunas mais inteligentes da escola tinham feito para manter aqueles cálices sempre cheios. Não demorou que vários sumissem da festa e as três sorriram, estava funcionando do jeito que haviam planejado.
e Marlene tinham voltado à mesa onde Lily estava; a ruiva tentava morder uma tortinha de abóbora sem borrar o batom vermelho — mais do que já tinha borrado há alguns minutos atrás.
— Você estava com o Potter, não é? — Marlene perguntou, surrupiando sua taça de um primeiranista, a loira fez careta e enxotou o garoto dali, pela forma que ele estava andando, apostava que tinha bebido muito mais que um gole.
— Estava — deu de ombros, sem se importar com os olhares matadores das amigas. — Qual é, ele está lindo naquela armadura.
revirou os olhos e bebeu de seu vinho, ela tinha certeza que não iria embebedar ninguém, mas não podia confiar se eles misturavam o vinho enfeitiçado com o ponche batizado.
— Sabem que não precisam ficar comigo a noite toda, sei que estão loucas para se esconderem no primeiro armário vazio com James e Sirius — afirmou e antes mesmo que as duas negassem, as empurrou para fora dali rumo aos garotos emburrados do outro lado do salão. — Vão logo gastar esses hormônios sexuais sentando nos seus namorados! Xô!
Quando voltou para a mesa, viu Remus sentado em seu lugar, tentando saber o que tinha no vinho pelo cheiro.
— Pensei que não fosse vir Lupin — comentou sarcasticamente, se sentando na mesa, cruzando as pernas. Assistiu o pomo de Adão de Remus subir e descer. — Não ficaria chateada se dissesse que não queria vir comigo.
Mentira, ela ficaria sim, e Remus sabia.
— Eu não esperava qu-que você fosse me convidar — respondeu e coçou o queixo, desviando os olhos das pernas cruzadas de .
Não era uma boa ideia estar ali com ela, com a proximidade da Lua Cheia, suas emoções ficavam à flor da pele, e naquele momento ele não conseguia evitar que o tesão há muito escondido saísse e tomasse conta. Tudo que o lobisomem imaginava naquele momento era tudo que poderia fazer com sua corvina favorita.
E não sabia dizer se estava complicando a situação de propósito ou não.
— Do que está fantasiado, Rem? — Indagou, se apoiando na mão esquerda e inclinando o corpo levemente na direção dele, roubando a taça que ele segurava, que porém, ainda não havia bebido. Remus prendeu a respiração, sabia bem dos efeitos que o perfume de fazia aos seus sentidos apurados e, ficava ainda mais provocante com misturado ao vinho que ela bebia.
Ela avaliou o corpo do melhor amigo e engoliu um suspiro junto do vinho, ela conhecia a fantasia trouxa dele: ele usava um terno preto bem alinhado ao seu corpo grande, o cabelo tinha sinais de gel, mas estava completamente desalinhado. agradeceu ao costureiro daquele terno por permitir que ficasse tão bem nos ombros e peito dele, não havia um só detalhe de Remus que não gostasse.
Ele estava fantasiado de Tony Nelson, o protagonista de Jeannie É Um Gênio, uma série trouxa que havia assistido na casa de Lily e se apaixonado por aquele show.
Amava o cabelo castanho dele que estava sempre arrumado num topete baixo — que ela queria desalinhar sempre —, das cicatrizes pela bochecha que deslizava os dedos sem querer, gostava dos olhos castanhos esverdeados sempre atentos e dos lábios dele, cheios e rosados, prontos para serem beijados.
O corpo dele era um caso à parte. Alto e magro o suficiente para se destacar entre os demais alunos, ela sabia bem que as roupas largas que Remus usava escondiam muito bem os músculos que tinha. Aos olhos da garota, o grifinório era lindo e não entendia como ele não percebia isso.
— Um personagem de uma série trouxa... Prongs disse que era a série favorita de Lily — falou olhando as próprias roupas, tudo para evitar os olhos dourados de em si.
— Quer? — Perguntou pondo a taça na mesa, Lupin encarou a bebida curioso e não respondeu de imediato.
— O que tem aí dentro? — Ergueu os olhos da taça para a garota, deu de ombros e abriu um sorriso lânguido, ela amava a curiosidade de Remus e viu ali uma oportunidade de usá-la a seu favor.
— Uva fermentada, água, açúcar, um pouco de cravo e maçã...
— Você sabe do que eu estou falando, — a repreendeu rouco, ignorando a proximidade de ambos, não precisava que ela soubesse do desconforto que aquela fantasia havia se tornado para ele. — O que você fez nesse vinho?
A viu lamber os lábios rosados de vinho e prender a ponta da língua entre os dentes, num sorriso travesso que entregava a travessura, se Remus suspeitava que ela houvesse feito algo, comprovou ali mesmo.
— Uma dose de poder dada por Lene — deslizou o indicador pela borda do cálice. — Um pouco de vontade concedido por Lily e uma pitada pequena de desejo... Nada demais, Rem.
— O que isso faz?
Ela balançou os ombros e bebeu mais do vinho.
— Depende — falou pondo a taça nas mãos dele. — O que você quer que faça?
Remus não notou que ela estava tão próxima dele, e engoliu em seco. Podia sentir o perfume dela inebriar seu olfato, era um perigo para sua sanidade e com a sensibilidade que a chegada próxima da Lua Cheia causava em seu corpo, seu controle tão invejado ficasse a um fio de romper. Pegou a taça e bebeu um longo gole, o vinho não tinha nada demais, era mais suave que o firewhisky de Padfoot e realmente tinha gosto de cravo e maçã.
sequer o olhou quando devolveu a taça, ela estava de olho nos últimos casais na pista, dançando uma música lenta que não conhecia.
— Vem, vamos dançar — estendeu a mão a ela, indicando a pista de dança com um aceno de cabeça. negou, tirando a coroa da cabeça para arrumar o cabelo. — Vamos , eu sei que você quer.
Claro que queria dançar, mas não com Ulisses Galanis (por mais talentoso que ele fosse na dança) ou qualquer outro rapaz que não fosse Remus, mas não queria que ele a chamasse apenas por obrigação.
— Tenho certeza que McGonagall não vai gostar se eu te arrastar para a pista, — ele avisou e se rendeu, segurando a mão dele.
— Vou te azarar se pisar no meu pé, Lupin — avisou apontando o indicador para ele, mesmo que o sorriso deixasse claro que não era sério. — Não me importo que seja um monitor.
Ele riu do jeito que fazia o estômago dela tremer de ansiedade e ela mordeu a língua quando Remus envolveu sua cintura num aperto firme, a levando para mais perto. envolveu o pescoço dele com os braços, esperando que ele começasse a dançar.
— Claro, claro — começou a guiá-la pelo salão, sem esbarrar em ninguém tampouco pisar no pé dela. — Transfiguração nos olhos?
Ela concordou. — Você sabe o quanto eu sou aplicada quanto eu quero, e eu queria uma fantasia completa — falou simplesmente e ficou em silêncio por muito tempo, apenas aproveitando a presença de seu melhor amigo. — Você gostou?
— Hã? — Ele murmurou surpreso, sequer estava prestando atenção no que ela dizia, mas estava bastante atento ao movimento da boca dela. — O que disse?
riu, fechando os olhos e apoiando a cabeça no peito dele como sempre fazia; os passos de dança diminuíram, a consciência da proximidade do outro ficava mais intensa e o riso dela morria. Remus apertou um pouco mais a cintura da garota, a trazendo para mais perto. Aos poucos o vinho fazia seu efeito nele e viu as pupilas de Remus dilatarem e ele expirar mais ruidosamente.
— Perguntei se você gostou da minha fantasia, Lupin — falou e cruzou os dedos atrás da nuca dele, brincando com os fios eriçados. Apesar de não ter desviado os olhos do rosto de Remus, sabia que ele tinha se arrepiado. — No que está pensando?
O lobisomem lambeu os lábios um tanto nervoso, ele estava pensando em muitas coisas naquele momento, mas nenhuma delas eram decentes para serem ditas em voz alta, ainda mais a sua melhor amiga.
— Eu... Eu gostei, é lógico — falou rápido, ficando ainda mais nervoso, estava perto demais, seu cheiro parecia mais forte e ele não conseguia pensar direito enquanto sentia os seios dela pressionados contra seu peito. Pelo visto os pré-efeitos da transformação estavam ainda mais evidentes com o vinho que havia tomado.
— Qual o problema, Rem?
— Eu... Está ficando abafado, podemos ir lá pra fora?
arqueou a sobrancelha, mas assentiu, com a chegada do inverno, o pátio externo do castelo estava em baixas temperaturas; mas se Remus queria ir lá para fora, eles iriam.
Como era de se esperar, o imenso jardim estava vazio e frio como o inferno. Mas continuou andando até leva-lo a uma grande figueira mais a leste do lago negro, onde poderiam ficar tranquilos e longe dos olhos curiosos.
— Está melhor? — Perguntou, o olhando por cima do ombro, e riu por ver que Remus não estava bem prestando atenção. — Remus John Lupin no que você está pensando que não me responde?
Apertou a mão dele, pressionando levemente as unhas nele, o trazendo de volta a realidade.
Atrás dela, Remus tentava pensar em outra coisa que não fosse no andar leve e compassado de ; pensava na mulher gorda cantando, em Snape usando roupas de banho e qualquer outra coisa que não fosse a sua melhor amiga a sua frente, usando um vestido daqueles e os efeitos daquele vinho.
Inferno, não sou mais um adolescente virgem de catorze anos que não sabe controlar uma maldita ereção!
Ele ouviu o ruído da voz dela falando consigo, mas só voltou à tona quando a sentiu parar a sua frente.
— O que foi?
— No que você está pensando?! Eu estou falando sozinha há um tempão! — Reclamou e bateu o pé.
Ele engoliu em seco.
— Desculpe, o que disse?
A corvina revirou os olhos e meneou a mão, indicando para que ele se sentasse sobre a toalha que havia conjurado.
— Ah, que seja, apenas se sente logo, hum? — Mandou se sentando, tinha algumas velas flutuando baixo o suficiente para que continuassem ocultos, uma manta a mais e comidas contrabandeadas da festa além do cálice de vinho.
Remus se sentou perto o suficiente para que ela jogasse a manta sobre os dois.
— Coma agora — mandou pondo um prato com chocolates no colo dele enquanto tomava mais vinho, não conseguiu de pensar em quão esperta foi ao criá-lo, talvez devesse começar a vendê-lo depois da guerra, afinal quem não iria querer um vinho que não embebeda? Ele desembrulhou dois bombons e os jogou na boca sem tirar os olhos dela.
— Não acha que já bebeu demais hoje, ? — Falou roubando a taça das mãos dela e bebeu parte do vinho, vendo a taça encher outra vez. — E ainda diz que não é uma marota.
Ela riu, tentando tirar a taça dele.
— Me devolva Remus, é o meu vinho e a minha taça!
— Não mais bae, agora é minha — e bebeu ainda mais, ignorando o calor que voltava a crescer em seu corpo.
— Rem não beba demais, ou melhor, deixe um pouco pra mim — pediu esticando o corpo para pegar, mas acabou escorregando e por pouco não caiu no chão se Lupin não tivesse envolvido a cintura dela com o braço e a levado para cima de si. — Desculpe.
— Uma mente tão brilhante num corpo tão desastrado — ele comentou rindo, pondo a taça em qualquer outro lugar, lentamente ele foi tomando ciência do que acontecia ali, ambos levemente embriagados, o piar de uma coruja distante, as velas bruxuleando no ar e o corpo quente de sobre si.
E ele nem estava contando com a sua própria licantropia intensificando as coisas.
— ... Acho melhor você se afastar... — murmurou, mas não fez força alguma para tirá-la de cima de si.
— Você acha? — Perguntou, se apoiando numa das mãos enquanto a outra segurava o ombro dele.
Remus murmurou um “acho” e em seguida a beijou. Tinha gosto de vinho e chocolate.
sentiu as famigeradas borboletas no estômago que Lilian vivia falando; quando Remus a apertou mais contra ele, enrolando os dedos no cabelo castanho como sempre quis fazer. se ergueu, afastando-se minimamente dele, apenas o suficiente para ficar de joelhos, com uma perna de cada lado do quadril do bruxo.
— nós não podemos... — tentou dizer, mas quando roçou os lábios nos seus, sabia que estava por um triz.
— Claro que podemos, Rem... — segurou o rosto dele entre as mãos. — Podemos qualquer coisa hoje, amanhã e pelo resto de nossas vidas... Comece me beijando. — O beijou de novo, tirando o paletó que ele ainda usava e jogando a própria coroa pelos ares.
Ela gemeu contra a boca dele quando Remus apertou suas coxas sob o vestido, subindo lentamente até segurar o quadril dela. cedeu o corpo sobre os joelhos, sentando-se no colo do grifinório até senti-lo duro sob si, tão lentamente quanto as mãos dele deslizavam nela, a rebolava no colo dele.
— ... — sussurrou no instante que ela se afastou, os olhos dela já tinham voltado a cor normal e a maquiagem estava levemente borrada, mas ainda era a melhor visão que ele teria em toda vida.
— Eu estou em suas mãos, Rem... Se quiser parar agora basta me afastar.
Um fiapo de consciência voltou à mente dele e Remus a escondeu bem fundo, quase ao lado de sua licantropia. Que o diabo o carregasse se a tirasse dali.
— Você é um demônio — respondeu e a apertou mais, deixando que ela tirasse sua gravata e camisa. Quando passou os dedos pelas inúmeras cicatrizes em seu peito, sentiu a vergonha cair como uma pedra em sua cabeça. Mesmo que aquilo pudesse matá-lo, entenderia se ela levantasse e fosse embora. — Se você—....
— Isso é melhor que todos os meus sonhos — confessou. — Você é ainda mais gostoso assim e não tem nada que eu ache mais bonito do que você — falou jogando a camisa longe. — Então eu não vou sair daqui, Lupin.
Aquilo o pegou de surpresa, porém não teve tempo demais para reagir, se inclinou para tirar o vestido sem tirar os olhos dele. Mesmo que exalasse a confiança que todos os alunos da Corvinal se gabavam, estava tremendo por dentro, não era sua primeira vez, mas era a primeira vez que transava com o garoto que amava, tinha todo o direito de estar nervosa.
Remus era incapaz de desviar os olhos, estava seminua em seu colo, o olhando como se ele fosse o único cara na face da Terra e não conseguia sequer falar algo no momento. se livrou das sandálias e pegou a taça outra vez, bebendo o último gole de vinho, impedindo a taça de se encher outra vez. Lupin engoliu em seco, nem nos seus sonhos ele imaginava tê-la em seu colo daquela forma, lânguida e excitada.
Então aquilo era ser um filho da puta de sorte?
— Vamos Rem — ela disse fazendo as mãos dele subirem por suas coxas, pela cintura até chegar aos seios. — Me toque, me toque como quiser. — Pediu, apertando as mãos dele.
Remus fez o que ela pediu, apertou os seios dela a ouvindo arfar, logo as mãos desceram outra vez até os quadris, roçando no elástico fino da calcinha dela e o ignorando naquele momento. Apertou as coxas da garota e quando chegou a bunda dela, fez cair sobre si, deixando seu rosto estrategicamente posicionado no pescoço da corvina. Ela riu até engasgar quando a boca de Remus deslizou na pele fina, mordendo e marcando seu pescoço, tirando gemidos finos de , deslizou as unhas pela nuca e pelas costas do rapaz, sussurrando para que continuasse. sentia as mãos de Remus em todo seu corpo, era como se tivesse mais que duas e ela podia jurar que nunca esteve tão excitada quanto naquele momento.
Remus a estragou para outros caras apenas a tocando.
— Remus... — gemeu e rebolou no colo dele outra vez. — Por favor...
Ele sorriu, arranhando o pescoço feminino com os dentes.
— O que você quer, ? — Puxou o cabelo da garota, fazendo-a lhe encarar, mesmo os olhos turvos pelo tesão que sentia.
— Remus... — pediu.
— Ah bae, eu estou gostando de te ver implorar — respondeu, enterrando os dedos dentro da calcinha dela, sentindo quão molhada estava. — Caralho.
deixou a cabeça cair no ombro de Remus, apertando ainda mais as unhas nele, ondulando a pelve contra a mão de Lupin. O bruxo apertou o indicador contra o clitóris da garota e grunhiu por sentir as pernas dela se fecharem ao redor de seu punho.
Sentia o corpo pesar a cada milésimo de pressão que ele fazia em seu clitóris inchado. Remus Lupin seria sua completa ruína. O lobisomem deslizou o indicador por toda fenda úmida até penetrá-la com os dedos, sentindo-a se apertar ao seu redor, Remus grunhiu outra vez contra o pescoço dela.
— Por favor, por favor Remus — implorou puxando o rosto dele para beijá-lo, e ele cedeu, deixando que o beijasse como queria.
A garota lambeu e mordeu o lábio do maior, movendo o quadril contra a mão dele entre suas pernas. Não acreditava que gozaria daquela forma, não podia crer que Remus a daria um orgasmo apenas com os dedos, mas ali estava ela: com o ventre contraído arrepiada como se estivesse no meio de uma ventania e seus lábios perderam o compasso no beijo que trocava com ele.
Não demorou para que ela caísse dentro de seu orgasmo, tudo nela estava sensível naquele momento e não conseguiu sustentar a cabeça, deixando que tombasse para trás. Remus ergueu o rosto para vê-la, achava que não podia dar a ele nenhuma visão mais tentadora do que ela nua em seu colo, mas ter gozando por causa dele era muito maior.
Ele estava duro a ponto de doer.
— Remus… — gemeu, saindo do estado de letargia que ele a colocou. — Ah Rem…
— Sim bae? — Perguntou, deslizando a língua sobre o mamilo dela, sugando devagar somente para sentir ela apertar os dedos em sua nuca e as pernas em torno de sua mão.
o encarou sob a névoa enviesada do gozo que ele lhe proporcionou e jurou que quase teve outro somente por ter a visão de Remus repleto de tesão. O cabelo ainda mais desalinhado que antes, os olhos brilhando, a boca dele em seu peito, por Merlin! Lupin era tentador e pecaminoso demais para sua sanidade.
Gemeu baixinho ao sentir ele retirar os dedos de dentro de si e ouviu o rasgo suave do elástico da sua calcinha; não deveria, mas aquilo a deixou ainda mais excitada.
— O que você quer, ? — Perguntou outra vezes. — Fala pra mim, bae.
Antes ele julgava impossível o gosto de algo impregnar na pele de alguém, mas refutava suas certezas já que Remus podia jurar que sentia o gosto de vinho na pele dela. Jogou a manta que os cobria sobre ela, sabia que ninguém os veria ali, mas não arriscaria que alguém a visse nua. Surpreso ele notou que rasgaria a garganta de quem ousasse vê-la despida; ele e apenas ele podia desfrutar da miragem que era nua.
A corvina se sentou no colo dele, diretamente posicionada sobre o pau duro de Remus; foi a vez dele gemer, tão rouco quanto podia estar naquele momento, e gemeu mais quando começou a cavalgar em seu colo, querendo que ele se sentisse tão agoniado quanto ela estava.
Que precisasse dela o mesmo tanto que ela precisava dele.
Para seu deleite, Lupin afundou os dedos em seu quadril, a obrigando a parar e a mirou com toda fome e desejo que podia sentir naquele momento.
— Ah Rem — ronronou levando as mãos até o fecho do cinto que ele usava, abrindo juntamente ao fecho da calça, não o encarava, mas o lobo sequer desviou os olhos do rosto dela, assistindo-a prender o lábio inferior entre os dentes quando conseguiu fazê-lo tirar a calça. Trincou os dentes fortemente quando os dedos mornos de envolveram seu pau. — Eu quero… quero que você me foda, Remus.
Deslizou os dedos para cima e para baixo, rodeando a glande com o polegar.
— … — falou em tom de aviso.
Mas recebeu em resposta apenas um sorriso sacana de quem não iria parar, continuou a mover os dedos no vai e vem preciso e teria o levado à boca se Remus não tivesse a colocado sobre ele. Forçou-a a descer em seu pau, alongando-a ao seu redor. A bruxa apenas abriu a boca, soltando o ar com um suspiro.
— Porra — falaram juntos quando estava completamente sentada no colo do maior, apoiou a mão na árvore atrás dele e se mexeu devagar.
— Merlin… — gemeu, Lupin era maior do que havia previsto e pela primeira vez desde que perdeu a virgindade, se sentia completamente preenchida. — Remus!
Choramingou o nome dele assim que se mexeu sobre ele, numa cavalgada lenta. O casal sequer sentia o vento frio do outono ao redor deles, o calor que emanavam era maior, mais denso. Assim que ele afundou os dedos em suas nádegas e a impulsionou a subir e descer mais rápido, soube que não duraria muito; a cada vez que subia, ele mesmo arremetia a pélvis contra ela, metendo cada vez mais fundo.
— Caralho bae… — xingou sentindo-a se contrair, rebolando devagar conforme o apertava, não queria gozar antes dela, mas não parecia querer facilitar as coisas, o apertando e rebolando cada vez que voltava a entrar nela.
— Remus eu vou… — gemeu, apertando mais as unhas nele.
— Sim, sim bae, goze agora, ! — Mandou, vendo-a tombar a cabeça para frente e o cabelo todo cobrir o rosto da bruxa. As unhas da corvina apertaram ainda mais seu ombro e ela gemeu rouca e longamente, apertando seu pau ainda mais. — Assim mesmo bae, assim…. saiu de cima de Remus languidamente e se ajoelhou entre as pernas dele.
— …
— Shiii — silvou, apertando o membro dele entre os dedos, sorrindo satisfeita por ver o bruxo apoiar a cabeça na árvore. — Vamos Rem… eu sei que você quer.
Lambeu a ponta rosada, envolvendo a glande com os lábios enquanto deslizava a mão pelo comprimento.
Aquilo era demais pra ele, somando tudo naquela noite, enrolou devagar os cabelos dela entre os dedos e a mostrou como queria, firme e suave o chupava por inteiro até senti-lo tremer sob si. A bruxa não parou até que ele finalmente gozasse, sujando todo seu colo e queixo.
Tinham entrado logo após as luzes do castelo se apagarem por inteiro, Remus a envolveu em seu paletó e a guiou até a sala precisa, onde ficariam até a manhã seguinte.
Por sorte seria sábado.
E na sala precisa, Lupin agradeceu — pela primeira e única vez — a licantropia por intensificar seus sentimentos e tornar seu tesão ainda maior. A puxou para ainda mais perto e tocou o clitóris da garota, a ouvindo gemer alto o bastante para ouvirem através da porta, se pudessem.
— Rem! Remus, Remus! — Ela repetiu seu nome até se tornar apenas um murmúrio enquanto gozava, o apertando dentro de si como descobriu que ele gostava.
Não precisou de muito para que ele gozasse também, sujando as costas dela de sêmen. Caíram na cama extremamente cansados e satisfeitos; Remus a puxou até que se deitasse em seu peito e começou a afagar o cabelo da bruxa.
— Você me seduziu, — reclamou, apesar de seu tom só demonstrar contentamento.
— Pode apostar que sim, Sr. Lupin — devolveu, alisando o peito dele. — Foi a única forma que achei de fazer você me notar.
Ficaram em silêncio por tanto tempo que achou que ela tinha caído no sono. Ele sabia do risco que estava correndo ao se envolver com , estava colocando a vida dela em perigo e podia até mesmo ter engravidado ela. Como pôde ter sido tão irresponsável daquela forma? Seu coração se acelerou de pânico, não era só um monstro, mas também era irresponsável e idiota.
— Sabe por que me tornei sua amiga, Rem? — Perguntou de repente, o tirando de seus devaneios culpados.
— Imagino mil motivos, mas nenhum deles parece ser bom o suficiente — continuou afagando o cabelo dela.
— Eu me interessei por você desde o primeiro dia e sabia que não podia chegar de uma vez, você era tímido demais e acabaria me rechaçando — contou. — Então tive que ser sua amiga por cinco longos anos até conseguir te seduzir. Consegue imaginar o quanto foi sofrido pra mim não poder te beijar?
Voltaram a se calar, naquele momento, um turbilhão de pensamentos rondavam a cabeça do grifinório, todos entre “eu sou um filho da puta cretino” e “eu tenho muita sorte”.
— Eu sei. — falou do nada outra vez e ele sabia do que ela estava falando, porque o coração acelerou como se estivesse correndo.
— Do que está falando?
— Da sua licantropia.
Ambos se sentaram e viu ele se afastar dela.
— como você… — falou, o tom de voz dele exprimia todo o nojo que sentia e ela entendeu.
A garota se enrolou no lençol e assistiu Remus se afastar dela, transtornado.
— Descobri ano passado, estava saindo da biblioteca já muito tarde quando vi você, Potter, Black e Petigrew correndo pro Salgueiro Lutador… — confessou. Remus parecia ficar cada vez mais nervoso a ponto de puxar o próprio cabelo. — Os segui até a casa dos gritos quando vi tudo… voltei correndo sem olhar para trás.
— E você não falou nada?! — Praticamente gritou, não se encolheu mas tremeu, visivelmente abalada pela mudança dele.
— O que eu podia falar, Remus? Não era uma coisa minha! Tecnicamente eu nem deveria saber! — Respondeu alterada. — Eu só esperava que você confiasse em mim pra te ajudar! Perdi as contas de quantas vezes entrei na enfermaria enquanto dormia só pra ver se estava bem.
— Eu poderia ter te machucado! — Se afastou ainda mais dela, como se a Lua já estivesse a pino no céu.
— Mas não me machucou!
— Ainda! — vestiu a cueca e começou a andar, transtornado pela ideia de machuca-la.
levantou da cama e o puxou pela mão, para se sentar ao seu lado, e ele foi ainda que relutante.
— Rem, eu não tenho medo de você, nunca tive e não vai ser agora que eu vou ter, muito menos vou te abandonar — afirmou vendo-o a olhar como se fosse louca. — Sei que não vai deixar que James me ensine como se tornar animago e vai tirar todos os livros do meu acesso.
— Nem pense nisso! Jamais permitirei que se aproxime de mim durante a transformação!
— Eu sei, eu sei disso — falou e se sentou no colo dele. — Mas não vai me afastar de você, jamais! Você é meu melhor amigo, o cara por quem eu sou apaixonada há cinco anos e o maldito amor da minha vida, vou estar com você um dia antes, um dia depois até que estejamos velhos demais.
— você não pode correr esse risco.
— Eu aceito todos os riscos que envolvem você, Rem, eu te aceito com cicatrizes, pelos e garras — declarou. — Mas não suporto o risco de ficar sem você.
Ele resmungou baixinho, xingando a teimosia daquela corvina, entretanto acabou por beijá-la.
— Garota você é insuportável — afirmou segurando as bochechas dela. Ela tinha continuado ali, mesmo depois de vê-lo em sua pior forma, ela continuava apaixonada por ele mesmo sabendo que era um monstro.
Não podia ter se apaixonado por uma garota melhor.
— Ah eu sei bem disso, — deu um último beijo nele antes de levantar e caminhar na direção da banheira que havia surgido ali — mas vamos deixar isso pra depois… eu já comentei que nunca transei numa banheira?
Entrou na água quente e o chamou com o indicador.
— Tenho certeza que cabe mais alguém aqui, lobinho…
Remus achou que não poderia mais ficar excitado, não depois de todo o sexo que fizeram naquela madrugada, mas ali estava ele, duro outra vez.
— É bom que tenha espaço pra mim, bae — dito isso, caminhou lentamente até ela. gargalhou excitada.
Fim.
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