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Fanfic finalizada

Capítulo único

Quanto tempo faz que a gente não se vê? Digitei, no impulso de uma extrema carência.
Exatamente alguns segundos depois, a mensagem foi visualizada. Neymar, tão ansioso quanto eu já o conhecia após algumas noites de loucura, foi capaz de responder um singelo “Não sei”, sem qualquer outro complemento que pudesse mostrar que ele sentia minha falta ou que queria me ver.
Larguei meu celular com sua incrível frieza e bufei, fechando os olhos. Estava deitada na minha cama de casal, envolta de vários travesseiros e pelúcias que deviam estar jogados no lixo, já que eu sempre sofria de uma intensa rinite ao pensar em cheirá-los. Ainda estava carente, logo o tesão se acumularia por mim e eu não queria ser obrigada a usar apenas os meus dedos novamente.
Para esclarecer as coisas: Neymar e eu (isso mesmo, o jogador do PSG), nos conhecemos num carnaval. Eu, toda boba por estar perto de um famoso, cheguei nele e pedi um autógrafo, e claro, esse autógrafo me levou a algumas trepadas sem compromisso com o próprio. Nos encontrávamos há alguns anos, apenas quando ele voltava para o Brasil nas férias. E era essa ocasião, já que ele estava na casa da sua mãe comemorando algum aniversário para o qual eu obviamente não tinha sido convidada.
Levantei, arrastando meus pés calçados com pantufas, e fui para a cozinha comer alguma coisa, já que sempre ficava com fome nessas situações. Peguei um pedaço de pizza da noite anterior e uma coca, que já estava completamente sem gás, e voltei para o quarto. Parei à porta, quando ouvi um tilintar familiar de notificação, o que ele tinha colocado no meu celular há uns tempos apenas para se sentir exclusivo. Peguei meu aparelho, onde revelava uma mensagem dele. Como era áudio, eu não poderia ler e sanar a minha curiosidade.
Calma, , pensei, respirando fundo algumas vezes e contando os segundos não seja desesperada, ou ele vai pensar que você é uma puta qualquer.
Mas eu já tinha aberto a mensagem. Eu deveria me dar um tapa ali mesmo, mas garanti que minha mão não faria isso contra mim. Abri o áudio, esperando a algazarra dele e de seus amigos, já que a maioria apenas se resumia a isso. Mas, para meu espanto, o começo foi silencioso, como se estivesse em algum lugar sozinho. A duração era curta e eu pude ouvir apenas algumas palavras.
Espero que esteja esperando por mim, princesa, porque daqui a uns 10 minutos estarei batendo na sua porta. Ah, eu quero você de vermelho.
Desesperei. Larguei meu prato e meu copo no chão e corri para meu armário, jogando por ali as roupas até achar a que ele queria: a minha lingerie vermelha. Corri novamente para o banheiro, onde tomei um banho rápido e passei perfume, colocando a minúscula roupa. Acho que nunca na minha vida me arrumei tão rapidamente, mas eu queria agradar aquele homem. Hoje não teria feminismo que aguentasse o meu tesão acumulado em meses.
Não demorou muito tempo e ouvi batidas na porta. Sorri em resposta, botando meu roupão de seda que estava no banheiro apenas para dar um ar de boa moça, mas, ao andar, sentia minha vagina pingar. Maldita boceta viciada em Neymar JR. Abri a porta, dando a entender que não esperava ele ali. Ele sorriu, mas seu semblante mudou quando me olhou mais abaixo, como se desaprovasse. Eu adorava isso.
- Tsc tsc... – Ele começou, sua mão livre (já que a outra carregava uma sacola cheia que eu não estava interessada em saber o que continha dentro) empurrava a porta que eu segurava, para que pudesse entrar. Não tinha ao menos se encostado em mim, já que eu ia para trás acompanhando seus passos. – Vestida demais.
Engoli em seco, percebendo que eu já estava praticamente encurralada pelas suas mãos, que passavam gentilmente pelo roupão. Desatou o nó que prendia, respirando fundo e retirando aquela peça, deslizando primeiramente pelos ombros. Seu rosto assumiu um tom malicioso quando viu o que estava por baixo, aprovando. Agora, com apenas a renda da lingerie, ele puxou a calcinha que a compunha, fazendo estalar na minha pele e eu soltar um gemido baixinho.
- Eu devia gravar isso. Esse barulho. Sinto saudades dele em Paris. – Neymar sussurrou no meu ouvido, deslizando a peça que tinha puxando para baixo, mais rápido do que tinha feito anteriormente.
- Lá tem várias para fazer isso por você. – Respondi, me concentrando nas suas mãos, que subiam e logo podiam tocar no ponto específico.
- Mas nenhuma delas é você, princesa. – Ele terminou, deixando entrar dois dedos dentro de mim. Começou com movimentos lentos para que eu implorasse mais. O que eu fiz, obviamente. Aquele garoto conseguia me deixar doida. – Acho que nem preciso fazer muito esforço. Você podia gozar nos meus dedos facilmente, tá tão molhada... Não podia, ? Responde pra mim.
Concordei, meus lábios comprimidos e meus olhos fechados, para sentir aquilo ao máximo. Ele percebeu que eu estava quase lá e melhorou seus movimentos, juntando com sua boca, que me estimulava mais rápido. Segurei seu cabelo curto, não deixando que saísse dali até que, alguns segundos depois, eu chegava ao meu ponto ápice. Gemi, mordendo meu lábio tão forte que me machuquei. Ele, todo sorridente, me beijou. Meu gosto extremamente presente na sua boca adentrava a minha sem pudor nenhum. Segurei novamente no seu cabelo, puxando-o para mim, enquanto eu ia a passos curtos para meu quarto. Ele entendeu o que eu fazia e me ajudou, segurando na minha cintura e me guiando, mesmo de olhos fechados.
Quando cheguei ao cômodo, o empurrei para minha cama, sentando no seu colo e o agarrando mais ferozmente, enquanto ele tirava os sapatos desleixadamente com os pés e desabotoava a camisa. Meus beijos foram parar no seu pescoço, onde depositei algumas mordidas e chupões leves.
- Minha cama reclamou de saudades, baby. – Sussurrei no seu ouvido, encaminhando minha mão para o botão da sua calça. – Não demore mais tanto assim.
Levantei, recebendo a ajuda dele para lhe tirar as últimas peças. Agora ele estava nu, seu pênis totalmente duro. Salivei, me inclinando para começar a chupar ele. Ele puxou meu cabelo, fazendo com que eu olhasse para ele antes de começar.
- Sem brincadeiras dessa vez, princesa. – Ele mandou, me lembrando da última vez que o chupei tanto a ponto de fazer gozar na minha boca e acabar com a transa por alguns minutos até ele se recompor. – Quero gozar na sua boceta hoje. Bem fundo.
Estremeci, sorrindo e começando meu trabalho. Em primeiro, beijei a cabeça, fazendo ele gemer um pouco. Depois, suguei, indo em todo seu comprimento. Agora, sim, ele gemia. Eu olhava para ele nos intervalos e via que ele não tirava o olho de mim e dos meus movimentos. Acho que eu já estava na velocidade ideal, já que ele não tentava foder minha boca dessa vez.
- Não lembrava de como isso era tão bom. – Ele gemeu, puxando minha cabeça e me levantando, dando fim ao meu oral. – Espero que não esteja treinando com ninguém. Ou está?
- Sabe que eu sou só sua. – Respondi, subindo no seu colo e agora encaixando ele em mim. Por cima era uma das posições preferidas não só dele, como a minha.
Eu ia para frente e para trás, para cima e para baixo, me concentrando ao máximo no prazer mútuo. Mordia meu lábio novamente, esquecendo que estava machucado, e minhas mão pararam no seu peito, para me ajudar com os movimentos. Ele agarrou meu rosto, o que me fez tomar um susto. Abri os olhos, percebendo que ele estava sorrindo.
- Adoro essa sua cara de puta. Rebola mais, princesa. – Ele comandou, segurando agora na minha cintura. – Goza no meu pau agora.
Ri nervosamente, aumentando o ritmo dos vem e vai. Ele também aumentou o ritmo próprio, enfiando dentro de mim agora. Seus dedos foram para meu clitóris, me arrancando um grito. Agora eu não conseguia me mexer, apenas esperei ele fazer o seu trabalho de me fazer gozar novamente. O que ele conseguiu após alguns minutos, me arrancando outro grito e gemidos intermináveis. Saí de cima dele, que ainda estava duro, e percebi o quão minhas pernas estavam fracas e tremendo violentamente. Ele percebeu, negando com a cabeça e dando um tapa forte na minha coxa. Eu já sabia o que ele queria.
Me posicionei de quatro, ainda fraca e quase sem respirar, e empinei a bunda. Como resposta, levei um tapa rápido e quente na nádega direita, me fazendo gemer novamente. Ele logo penetrou em mim, indo rápido com as estocadas. Eu segurava com força o lençol da cama, tentando controlar todos os sentimentos que eu sentia ali. Meus hormônios pediam socorro em todos seus movimentos.
- Você tá tão quente, . – Ele balbuciou, entre a trigésima estocada e outra. – Acho que não vou aguentar tanto tempo...
Foi dito e feito: após aquilo, senti que ele gozara dentro de mim, como prometido alguns minutos atrás. Acompanhado, um gemido rouco e alguns tapas que finalizavam a nossa primeira transa em meses.
Me larguei de cara para o colchão, no emaranhado de travesseiros que ficavam no canto da cama, enquanto ele se acomodava no outro extremo dela, tão cansado quanto eu. Olhei para ele com um olho, percebendo que a maioria dos chupões tinham deixado marcas. Ele reclamaria, mas eu daria de ombros, exatamente como todas as outras vezes que já tinha acontecido. Acho que, na verdade, ele até gostava.
- Foi boa a festa? – Perguntei, tentando tirar o foco de toda a sacanagem que tinha acontecido ali alguns segundos antes.
- Foi. – Ele respondeu, virando-se para mim. – Aliás, trouxe comida pra gente. Sabia que você ficaria com fome.
- E estou. – Agradeci, levantando e me direcionando para onde eu lembrava que ele tinha deixado a sacola. – Vai querer comer?
- Só se você for a sobremesa depois. – Ele tentou, me arrancando um riso.
- Espero que tenha trago muita comida para isso, então.





Fim.



Nota da autora (30/08/2020): Sem nota.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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