Drive to Survive - Nicholas Latifi

Enviada em: 08/03/2021

Capítulo Único


Depois de dias muito gelados por conta de uma onda de frio, Montreal finalmente deu uma pausa nas temperaturas negativas e proporcionou confortáveis 13 ºC na véspera de natal - um sonho para a população que já estava quase se fundindo com as roupas de neve. Apesar de ser comum no país comemorar as festividades no próprio dia 25, a província de Quebec tradicionalmente as comemora na véspera, e era ali onde havia vivido por toda vida. Como fazia todo ano, jantou com os tios, avós, pais e a irmã, fez a troca de presentes, levou os mais velhos para casa e, por volta de uma da manhã, se dirigiu à casa de uma das melhores amigas para a sua anual festa de natal. Só que, dessa vez, não foi exatamente com a animação de todo ano.
— Se eu for embora agora e dizer que estava passando mal, acho que ela acredita. É, ela acredita. — pensou consigo mesma enquanto encarava a porta de mogno, sem conseguir acalmar a perna inquieta de nervosismo. Depois de alguns momentos observando a campainha um pouco exagerada, respirou fundo e decidiu apertar-lá. “Só um oi, deixo o presente e digo que não estou muito bem, é isso” pensou. A cada segundo em que a porta permanecia fechada, a coragem de abandonar o local aumentava e tinha que ser enfrentada. Que frescura . Os dedos gelados e livres da mão direita alisavam a barra da saia enquanto a mão esquerda segurava o que com certeza tinha sido a bebida mais cara que ela havia comprado e iria um dia comprar na vida - um Whisky 30 anos que ela nem sabia como pronunciar o nome.
Quando a porta foi finalmente aberta e a figura sorridente de apareceu em seu campo de visão, a ideia de uma desculpa qualquer ficou esquecida por um instante.

— Feliz Natal... ? — pronunciou em um tom de questionamento enquanto observava a amiga com um chicote de couro na mão.
— Feliz Natal, ! E sobre isso nem pergunte, longa história. — Conhecendo a amiga como conhecia, ela tinha certeza absoluta que era melhor não perguntar. — Só faltava você pra festa ficar completa. — completou enquanto a abraçava.
— Eu trouxe um presente, só espero que o gosto dele seja tão bom quanto esse nome estranho.

Depois de ser recebida com uma taça de champanhe e com aquecedores por toda a parte da casa, que fazia parecer que estavam na primavera em pleno inverno, olhou em volta e enquanto cumprimentava alguns conhecidos ela teve certeza que naquele momento o seu pequeno milagre de natal seria passar despercebida no meio da multidão. Não que ela não gostasse das festas de e , mas ela sabia que o casal de amigos dariam um jeito de arrumar, ou pelo menos tentar, mais um encontro com qualquer ser humano presente que estivesse solteiro, como vinham fazendo nos últimos meses, principalmente depois do noivado de ambos.
estava solteira há quase 4 anos e com o casamento da amiga se aproximando, a mesma achou que seria interessante arrumar alguns pretendentes para ela, mas não era como se nesse meio tempo ela não tivesse beijado ninguém, mas por talvez ter passado o início da sua vida adulta em um longo namoro, que perdurava desde a adolescência, não estava muito na vibe de se comprometer tão cedo novamente.
Tentando fazer hora enquanto não encontrava uma desculpa para ir embora mais cedo, se juntou ao pequeno grupo de amigas e pelos próximos minutos conversaram trivialidades e se atualizaram sobre os acontecimentos e fofocas desde a última vez que tinham se encontrado. Durante uma das várias conversas, o pequeno grupo de amigas, que muitas vezes também eram alvo dos encontros às cegas arrumados por , perguntaram se ela ainda estava indo e como eram os encontros de e se ela tinha chegado a ir a mais de um com o mesmo cara.
Depois de ter dançado, se enturmado e ter abandonado a ideia de ir embora, o que ela mais temia aconteceu, como se fosse uma invocação momentos após ter ficado sozinha enquanto abastecia seu copo, um dos caras com quem ela tinha saído apareceu do nada e depois disso foi como se uma placa neon se acendesse envolta da sua cabeça e que apenas os caras dos seus dates frustrados pudessem ver.

— Oi , como você está? Não tive mais notícias suas desde a última vez que nós nos encontramos — O rapaz moreno, que ela sabia se chamar Josh, aquela altura era o terceiro ou quarto cara que vinha falar com ela.
— Oi. Estou bem e você como vai? — Antes mesmo de obter uma resposta ela já estava pensando em alguma desculpa, que não soasse rude, para escapar daquela conversa o mais rápido possível.
Momentos depois, quando percebeu que ela não estava muito interessada na conversa, Josh se despediu deixando-a sozinha.

Encontrar todos aqueles caras que eram potenciais furadas fez com ela quisesse sair dali no mesmo instante, mas de alguma forma ela sabia que se fosse embora naquele momento ela se arrependeria. E como uma luz no meio da escuridão a porta lateral que levava a uma das várias sacadas lhe chamou atenção, e com o frio que fazia lá fora não era como se tivesse muita gente por ali, com esse pensamento em mente ela se aproximou da área em busca de um pouco de espaço.
estava tão perdida em pensamentos enquanto observava o céu, que não notou que ao contrário do que pensava ela não estava sozinha.

— A noite de hoje está especialmente linda.
— Meu deus. — ela deu um pulinho pelo susto, enquanto levava a mão ao peito.
— Desculpas, não quis assustar. — A voz suave do homem ao seu lado se justificou. — Prometo que não sou um fantasma do natal passado te perseguindo, ou algo do tipo. — Ele apontou para todo o corpo rapidamente e levantou as mãos na altura dos ombros em meio a uma risada. E como se quisesse garantir que falava a verdade se apresentou logo em seguida. — Eu sou .

Esse cara definitivamente tem um senso de humor apurado, pensou.

— Te garanto que no atual cenário seria ótimo ser levada daqui.
— A festa está tão ruim assim?
— Na verdade, não. Estou fugindo um pouco de toda essa gente.
— Sendo assim você pode ficar, desde que se por um acaso encontre o por aí não conte a ele onde estou me escondendo.
— Okay. Mas se nós vamos nos esconder juntos, seria justo saber do que exatamente você está fugindo — Barganhou na tentativa de sanar a curiosidade que ele havia despertado.
— Ultimamente cada conversa com o é como se ele estivesse tentando bancar o cupido e me arranjando um encontro. As vezes eu ainda consigo escapar por conta do trabalho, mas não é como se eu conseguisse negar sempre.
— Ah não, você também! — O piloto notou que a risada dela misturava um quê de divertimento com nervosismo e tinha um som adorável — Aparentemente a missão desse casal é desencalhar o maior número de amigos possíveis.
— Acho que é isso que o amor faz, deixa as pessoas mais apaixonadas pela vida. — Ele observou como se aquela fosse uma verdade inegável.
— É, e um pouco insanas também.
— Uma das coisas que mais me deixa curioso nesse momento é eles ainda não terem apresentado a gente.

riu e concordou com um aceno de cabeça. Aquela questão nunca tinha passado pela mente dela até aquele momento, ela obviamente conhecia - principalmente por ter uma mãe que era apaixonada pelo esporte a motor que ele praticava-, até já tinha ouvido histórias contadas por e que envolvia o piloto, mas aquela era a primeira vez que eles se encontravam de fato em uma festa organizada pelo casal. Mas foi uma outra palavra dele que a deixou curiosa.

— Qual seria a outra coisa que desperta a sua curiosidade?
— O seu nome.

No mesmo instante ele abaixou a cabeça sentindo as bochechas adquirem um tom ruborizado e um sorriso envergonhado ganhando o seu rosto. A timidez por ter soado como uma cantada barata, ou pior, como uma pergunta inconveniente, tomou todo o corpo do homem. O que só o deixou mais fofo na opinião de .

— Que indelicadeza a minha, — Rebateu com um sorriso enquanto fazia uma leve reverência — Eu sou . — Concluiu.
— Um nome lindo, combina com você.

A conversa seguiu com ambos falando sobre suas experiências em relação aos encontros que o casal cupido sempre arrumavam independente da ocasião, e foi nesse momento que chegaram juntos à uma reflexão e consequentemente em um acordo.

— Eu não sei quanto a você, mas na maioria das vezes eu acredito que esses encontros não tenham dado certo por conta de nós mesmo. — Ele começou enquanto os olhos dela o encarava com escrutínio. — Talvez isso seja um reflexo das nossas expectativas. Por exemplo, no meu caso como estou sempre viajando pelo mundo, as poucas vezes que fico em casa talvez não seriam o suficiente para um relacionamento.
— Entendo o seu ponto. — Acenou com a cabeça em compreensão — Nós estamos impondo barreiras antes mesmo de saber se a outra pessoa está disposta a seguir em frente.
— Isso, inconscientemente estamos nos mantendo nessa situação por medo ou apenas por insegurança.
— Nós podemos fazer um acordo então — Sugeriu enquanto passava o dedo pela borda da taça quase vazia — O próximo encontro que o nosso casal favorito arrumar, nós iremos sem nenhum tipo de expectativa e dispostos a prestar atenção, e no ano novo confirmamos um para o outro se essa teoria está certa. O que me diz?
— Não custa nada tentar. — Ele concordou, apertando a mão dela para selar aquele seria um dos acordos mais estranhos que ambos participaram.

**


As risadas e a conversa estava tomando todo o pequeno ambiente, que eles não notaram o tempo passar. Nem mesmo os copos vazios que agora repousavam na mesa disposta no canto fizerem os dois se dispersarem da conversa animada que engataram, compartilhando desde as situações mais engraçadas que os amigos os havia metido, passando pelas coisas mais cotidianas de suas vidas, como os primeiro pontos que tinha conseguido pela primeira vez na carreira, mais cedo naquele ano, coincidentemente durante o Grande Prêmio do Canadá.
A dupla foi tirada de sua bolha quando apareceu os convocando para a brincadeira que já tinha virado tradição toda vez que um grande número de pessoas se reunia naquela casa: karaokê .

— Alô, Alô. Testando... — A voz de soou no microfone, no mesmo instante que e adentravam a grande sala com segurando os ombros dos dois.— Amigos, desculpa interromper, mas o momento mais aguardado da festa começou, o microfone está aberto e a disputa também e dessa vez teremos prêmios — concluiu, para a euforia do restante dos amigos.

E para começar o momento bem, o casal anfitrião abriu a rodada de disputas cantando o clássico My Heart Will Go On, de Celine Dion, ao mesmo tempo em que encenavam a famosa cena de Jack e Rose na proa do Titanic. Em seguida, como se já não bastasse a vibe caótica do casal, eles resolveram puxar , e mais outros dois amigos para uma versão totalmente alterada de Piano Man, que faria Billy Joel se questionar se aquela era realmente a canção que ele havia composto.
E foi nesse clima de descontração que eles foram madrugada adentro, até que as primeiras pessoas começaram a se despedir. Quando um grupo de amigos mais íntimos tinha sobrado, subiu novamente ao palco improvisado dizendo que havia um pequeno comunicado a fazer aos demais.

— Como todos já sabem, esse ano e eu decidimos fazer algo diferente para a comemoração do réveillon.
— Considerem como se fosse uma despedida de solteiros adiantada. — acrescentou.
— Isso mesmo, babe. E para isso eu tenho uma surpresa para todos, fiquem atentos aos seus celulares que em breve vocês serão avisados onde e quando ir, para encerrarmos o ano em grande estilo.

No final, a caminho de casa, percebeu que mais uma vez tinha valido a pena comparecer a mais uma loucura da amiga, e no fundo já estava ansiosa para o que a festa de ano novo reservava para ela.

🎇🎊🏁


Achar o iate que tinha reservado para a grande festa não fora nada difícil, a Marina Port de Plaisance Réal-Bouvier não costumava estar cheia naquela época do ano, mas foi o tamanho da embarcação, que do alto dos seus 4 andares gritava luxo, tinha feito ter certeza que estava no lugar certo. Quando ela recebeu uma mensagem de dois dias antes, com instruções para separar o maior número de casacos e uma pequena mala, que fosse suficiente para o fim de semana prolongado, e se dirigir à marina da cidade vizinha um pouco antes da noite de ano novo a única coisa que se passou pela sua cabeça era o que mais poderia ser louco, porém incrível na visão dos amigos do que uma festa no mar durante o inverno.
Depois de todos os convidados embarcarem e se acomodarem em suas cabines, o capitão seguiu a rota traçada, os levando para um passeio ao longo do Rio St. Lawrence com paradas entre as Ilhas de Santa Helena e de Notre Dame.
Apesar dos costumeiros biquínis terem dado lugar a casacos grossos, o som e a bebida indicava que nada daquilo seria um empecilho para a marcante festa que o casal tinha prometido uma semana antes.

**


Algumas horas depois, já com o vestido vermelho de mangas longas, que tinha sido escolhido especialmente para a ocasião, e com as botas de cano longo que davam ao look o toque final, estava ao lado de e comentando sobre a escolha do lugar um tanto inusitado para a festa quando se aproximou do trio.

— Vocês conseguiram elevar o conceito de uma grande festa — Comentou com seu bom humor característico.
O piloto emanava uma onda de simpatia e conforto ao redor de si com um simples sorriso. Depois de cumprimentar o casal de amigos com um abraço, se dirigiu a .
— Devo dizer que você está encantadoramente linda. — piscou galante, arrancando um pequeno suspiro seguido de um sorriso da mulher.

Os donos da festa retomaram a atenção para si ao introduzirem um novo assunto à conversa, mas o interesse de estava direcionado para . Ele tentava não olhar fixamente em sua direção, mas a beleza dela já tinha monopolizado seu olhar desde o momento em que ele a viu de longe. Ela, por outro lado, prestava atenção no assunto, mas a única coisa que a sua mente conseguia processar era o cheiro cítrico de perfume que emanava dele, e o quanto a camisa social branca combinava com ele.
A troca de olhares foi interrompida quando mais convidados se juntaram ao grupo de amigos e o trabalho de na Fundação de Proteção Animal virou o assunto do momento.

**


Depois do pequeno grupo ter se dispersado, aproveitou o momento que todos envolta pareciam distraídos demais, e a puxou delicadamente escada acima, onde poderiam conversar com mais privacidade e calma.

— Parece que a gente tem um lance com as sacadas de festas. — Ele constatou enquanto observava ela se aproximar da proa da embarcação para admirar a imensidão azul do rio.
— É observando a paisagem que surgem as melhores conversas.— ela sorriu — Falando nisso, me conta, o encontro deu certo? — Perguntou com uma curiosidade genuína.
— Definitivamente essa coisa de blind date não é pra mim. — riu sem graça, enquanto viu a mulher a sua frente erguer a sobrancelha em um questionamento silencioso. — Eu gosto muito de ouvir o que a outra pessoa tem a falar, mas dessa vez se a minha acompanhante me deixou falar por cinco minutos foi muito. Ou seja, desastre total.
— O mesmo pra mim, fiasco seria pouco para definir aquele encontro.— Respondeu com uma careta — Nós combinamos de nos encontrar no Montréal en Fêtes, mas o cara conseguiu transformar um dos rolês mais legais durante as festividades em uma coisa chata, enquanto falava que o natal era um feriado totalmente capitalista.
— Esse cara com certeza é um otário. — riu alto, ela não esperava por aquele tipo de comentário vindo dele.
— Eu não poderia concordar mais, uma blasfêmia total contra o melhor feriado. — As risadas novamente tomaram conta do local, enquanto ela engatava um novo assunto. — Eu lembrei que você comentou o quanto gosta de doces e trouxe uma coisa pra você.

A curiosidade estava presente nas expressões de , enquanto observava ela retirar da bolsa um pequeno embrulho.

— Uma barra de Nanaimo de Nutella! — Exclamou em surpresa. — Você acaba de se tornar uma das minhas pessoas favoritas.
— Além dos encontros fracassados, a gente dá match no bom gosto para sobremesas.
— E concordamos que eu sou o melhor piloto do grid. — Concluiu em uma risada, entrando em seguida numa onda de silêncio confortável, em meio ao barulho que os envolvia.

Mais uma vez era como se estivessem em uma bolha só deles, onde nada mais importava além dos toques gentis que as mãos trocavam, após se esbarrarem acidentalmente, em busca de algum calor que amenizasse o frio. E foi com os olhares conectados como um imã, que teve uma das visões que ele consideraria mais lindas, as bochechas da mulher a sua frente rosadas - um pouco pelo vento, outro pela sequência de risadas- , com as luzes do Cassino de Montreal, que naquele momento estava bem atrás da embarcação, reluzindo nas orbes dela uma beleza indescritível. Com toda a delicadeza que ele possuía, afastou alguns dos fios rebeldes que se desprendiam do penteado de , e enquanto fazia um carinho de leve na bochecha dela, quebrou o silêncio.

— Você é tão linda, ... — A voz dele a atingiu em cheio, fazendo um arrepio subir por todo o seu corpo, que ela não conseguiu identificar se fora causado pela voz de ou pelo elogio dito com tanta devoção. — ...e eu juro que se você não me impedir agora, eu vou te beijar. — Sussurrou como se estivesse contando um dos seus segredos mais valiosos.

Naquela altura, era totalmente incapaz de dizer não para ele. E mesmo que fosse, as mãos que tremiam levemente e os lábios que formigavam em ansiedade não a deixariam negar, não quando ele tinha sido nada menos que atencioso desde o início. E enquanto o barulho do lado de fora da Ilha que se misturava com as conversas dentro do iate, iam ficando cada vez mais distantes, ela acenou positivamente com a cabeça, e aproximou seu rosto ao dele, para total alívio e deleite do piloto.
As vozes que tomavam conta de todo andar de baixo zeraram a contagem da chegada do novo ano, no mesmo instante em que as bocas finalmente se tocaram. Um sorriso surgiu em meio ao beijo quando ambos sentiram o estômago dar uma pirueta e os corpos reverberarem de entusiasmo, refletindo a chuva de fogos que tomava o céu, para no momento seguinte os ombros relaxaram e se entregaram de vez ao momento. Só separaram, ainda que minimamente, quando a falta de ar se tornou presente.

— Feliz Ano Novo, — Sussurrou com a testa colada a dela.
— Feliz ano novo, . — Ela devolveu, passando os braços envolta da nuca dele e beijando-o novamente.

Dessa vez, o desejo evidente ditou o ritmo, tornando o toque mais urgente. Era como partes opostas de um ímã que se atraíam e puxavam com mais força cada vez que tentavam se separar em busca de ar. Os lábios que já tomavam o pescoço alheio com fervor eram a prova daquilo.

— Uau… — se afastou levemente — Isso que eu chamo de terminar o ano bem. — Descontraiu, ainda sentindo as pernas um pouco moles e absorvendo a intensidade do momento.
— Você já ouviu dizer que o melhor fica pro final? — Acariciou de leve o pescoço dela, selando os lábios em seguida.
— Você tem razão, o beijo foi ótimo. — Retrucou em tom de brincadeira, ainda que o comentário fosse totalmente verdadeiro.
O sorriso tomou conta do rosto de , que com um leve balançar de cabeça contestou.
— Eu não estou falando só sobre o beijo.
— O que você quer dizer com isso? — Inquiriu, com o cenho levemente franzido.
— Talvez tenha chegado a vez do nosso encontro.


FIM


Nota da autora: Nunca é tarde - ou cedo- demais para uma história com tema de natal/ano novo! E nem pra fazer a Williams pontuar, ainda que seja na ficção hahahaha
Antes de mais nada uma menção/agradecimento super honrosa para Mariana, essa fic só saiu por causa do plot maravilhoso que ela criou e confiou em mim para escrever. Mari, espero que você curta tanto quando eu adorei escrever e que ela tenha feito um pouquinho de justiça a tudo que você tinha planejado. Também queria agradecer a Carol, por sempre me incentivar a escrever e pelos comentários incríveis que sempre me deixam mais empolgada. E por último, para todas as meninas do grupo F1💓 que me acolheram e proporcionaram a oportunidade de participar desse especial.


Outras Fanfics:
10. Heartbreak Girl - Ficstape 030
12. Some type of love - Ficstape 066
Be There for You
Not a Bad Love Story
Secret Room
SHOT ME DOWN


Nota da Scripter: Essa fanfic é de total responsabilidade da autora, apenas faço o script. Qualquer erro, somente no e-mail.


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