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El Diablo






Última atualização: 09/04/2017

Capítulo único


O sol forte nas ruas do Rio de Janeiro me fazia refletir sobre uma coisa, porque diabos eu escolhi ser advogada e ter de usar terninho. Além de ser obrigada a sofrer com suor marcando toda minha blusa, ainda tenho que aguentar o fato do ar condicionado do escritório ter quebrado.
Nesses últimos meses tudo estava acontecendo com azar, meu carro quebrou, meu gato morreu, e hoje para começar o dia bem, derrubei café na minha camisa azul social, que eu vestia junto com a minha saia cintura alta.
Eu estava precisando de férias, talvez de uma festa, que me faça esquecer do mundo em que as pessoas me engolem e esquecem de me vomitar, para que eu viva também.
Uma coisa é certa, esta noite de sexta-feira, eu iria curtir a minha saída.
Ao entrar no meu escritório, ando um pouco apressada para minha sala, para que nem os clientes e nem os funcionários que trabalham para mim e para o Fórum, veja a desgraça na minha blusa, toda manchada de café.
Mas minha melhor amiga para na minha frente, com um sorrisinho nos lábios, esta garota está aprontando algo.
— Posso saber o motivo do sorriso? - Pergunto, ajeitando meus cabelos castanhos num coque apertado, fazendo minha nuca se refrescar um pouco. - Espero que seja coisa boa, porque só anda acontecendo merda na minha vida. Nem uma transa está tendo na minha vida, perdi meu namorado. Vou viver com os meus vibradores.
Uma risada alta é saída da sua boca, eu e sempre fomos grudadas uma com a outra, mas eu sempre fui de família rica, e bom, ela não teve tanta sorte assim. Engravidou cedo, e agora brigava na justiça por pensão, e lógico que eu a ajudei muito em questão disso. Ela é minha secretária e braço direito, e não a mais ninguém que eu não confie a não ser ela.
— Haverá uma festa hoje à noite, a gente podia ir, o Lucas irá ficar com o pai, diz que sim, por favor. Vai ser numa mansão de um cara aí conhecido como Diabão, vai ver que o fogo dele lembre o do inferno. - Começo a rir de sua idiotice.
— E você acha que eu sou mulher de ir à festa assim? - Ergo uma sobrancelha. - Claro que sou, te pego que horas?
— É por isso que te amo. - Recebo um beijo seu na minha bochecha. - As oito, pode ser? - Confirmo com a cabeça. - Agora, tem um cliente com o irmão dele na sua sala, seja boazinha.
Rolo os olhos, boazinha é o que mais sou.
Abro a porta da minha sala, ela era branca, porém os números era num dourado destacante, minha cor preferida. Entro sem dar muita importância para os dois que estão sentados, mas no momento em que minha bunda sente o macio da cadeira, e que eu encaro aqueles olhos o meu juízo dá três volta e foge de mim. Que Deus grego era este? Seus olhos verdes e seu olhar predador da forma de quem domina onde toca, me deixou alucinada. Definitivamente, hoje eu iria gozar muito pensando neste homem.
— Hum... Então... é... ? - Olho para o mais velho, ele esboça um sorriso, mas havia maldade naquele sorriso. O homem não sorria pra ser simpático, mas para impor medo.
— Eu sou o . E ele, é o , meu irmão mais novo. - O seu rosto se vira para o garoto mais novo. - Diga a ela porque estamos aqui.
— Eu fui pego fumando maconha, e agora os policiais me ferraram na delegacia e terei que responder processos e talvez ser preso. Tenho dezoito anos.
Ergo uma sobrancelha, e olho para o mais velho:
— E você não ensinou ao seu irmão que não devemos fumar maconha? - Cruzo as pernas, fazendo a minha saia subir um pouco. Seus olhos descem como um veneno pelo meu corpo, mas logo volta aos meus olhos.
— Escute doutora, você está recebendo para questionar a educação que ele tem, ou o caso dele?
Filha da puta.
Calma, respira . Você ainda é uma advogada, e não podemos matar um cliente.
Ainda.
— Talvez os dois, já que ele não deve ter uma base na família. - Retruco, dando o meu melhor sorriso, volto a olhar o garoto. - Escute querido, eu vou dar uma olhada nos seus processos, e vou providenciar tudo, não tenha com o que se preocupar, só tente não se meter em encrenca, tudo está valendo agora. Quando formos chamados no fórum, eu irei pedir que vá.
— Certo. Nada então de aprontar? - Solto um riso. - Acho que nem pensar né? - Faço uma carinha de positivo e ele sorri, pelo jeito beleza vem de família, só que um sabia ser educado.
— Se eu soubesse que era só isso, teria ficado em casa. - Bufo, esse cara é um tremendo idiota, isso eu tenho absoluta certeza.
— Com certeza deveria, já que nem para dar uma educação para seu irmão, você presta.
E naquele momento, eu vi seus olhos queimarem sobre os meus, como se tivesse me comendo viva. Eu queria que comesse, mas não dessa forma. Me senti cutucando a onça com vara curta.
Mas eu não podia dar para trás, não agora.
Ele saí, sem se despedir e muito menos dizer um obrigado, espero não ter que lidar com esse otário neste caso.
Ou eu não responderei por mim.

~••~


, me escuta, esse vestido está pedindo para que todos dessa festa me coma. - Falo olhando para o espelho do quarto da mesma, o vestido preto e decotado, agarrado na minha bunda, que a propósito era bem ajeitada, já que eu fazia academia, me dava um ar de puta. Sim, era como eu me sentia nesse momento. A marcação forte nos meus olhos azuis me fez ficar com um olhar marcante e safada.
Mas, como diz , antes safada do que santa.
— Cala a boca. Você está incrível. - Diz calçando seus saltos vermelhos. - Antes ser comida nessa noite, do que vir pra casa chorando.
Eu ri, minha amiga tinha os melhores conselhos para alguém que queira sair e curtir a noite.
Recomendo, saiam com ela. é rolezeira demais da conta.

~••~


A casa era enorme, as luzes que piscava no ritmo do funk que tocava, fazia todas aquelas pessoas delirar na multidão.
Pensei que chegaríamos cedo, mas, pelo o que parece as pessoas ali começavam a festa cedo.
Eu e fomos para o camarote, no caso, no andar de cima, e confesso que fiquei assustada, cocaína sobre a mesa, homens com mulheres depravadas no seu colo, com seus vestido minúsculo, de quem quer ser fodida.
Com certeza, o organizador daquela festa era louco e poderoso. Isso era fato, para a polícia já não ter invadido com a quantidade de menor que havia ali.
Me sento no banquinho do bar, peço uma dose de vodka, e começo a sorrir da minha amiga que vai dançar ao tocar um funk que ela adora, me deixando sozinha. Viro a dose de uma vez, sentindo a minha garganta queimar, olho para o lado e vejo um garoto chegar até mim.
— O chefe pediu para te dar. - Me entrega a taça de martini, e saí andando. Chefe? Quem seria o “chefe?”. Bebo um gole da bebida e faço uma careta, aquilo estava realmente mais forte que a vodka. Haviam misturado algo ali.
Conforme vou bebendo, minha visão vai ficando um pouco turva, me sentia tonta, me levanto do banco e me seguro no balcão, fecho e abro os olhos várias vezes, tentando focar a imagem.
Sinto um braço rodear minha cintura, uma respiração quente e gostosa bater contra meu pescoço descoberto, já que meu cabelo estava jogado somente para um lado.
— Acho que vai querer sentir o fogo do diabo. - Sussurra rouco e sexy, sua mão boba desce pelo meu corpo e logo depois sobe, apertando meu seio esquerdo. Solto um gemido involuntário. Eu queria estar sã, mas eu também queria sentir aquela mão gostosa em mim. - A noite só está começando querida.
Chegamos em seu quarto aos trupicos, seus beijos quentes e molhados no meu pescoço me fazia arrepiar, sua camisa já havia sido retirada no caminho para cá, eu tava com desejo e vontade transar, e ele saciaria tudo isto.
— Você é tão gostosa. - Sua mão forte e grande aperta minha bunda, mordo meus lábios com os olhos fechados, e logo sinto seus lábios contra os meus. Nosso beijo é quente e pega fogo, consigo sentir sua ereção tocar na minha barriga. Desço uma de minhas mãos até o cós da sua calça e abro o zíper dela, a abaixando em seguida, enfio minha mão por dentro da sua box e começo a masturbar ele, enquanto o beijo.
O Diabo, como ele me mandava te chamar, agarra minha bunda com força, sugando meus lábios para si.
— Me diz sua vadia, que hoje você tá louca para ser comida pelo Diabo.
Um tapa é dado na minha nádega, e o barulho é evidente. Suas mãos ágeis sobem a peça, ergo os braços, parando de te tocar, para ele passar o vestido por minha cabeça. Eu não estava de sutiã, e o sorriso satisfeito no seu rosto, me fez deduzir que ele havia gostado.
Suas mãos apertaram meus seios, ele se senta na cama, me deixando entre suas pernas de pé, Diabo era alto, então sentado me fez ficar praticamente da sua altura.
— Eu consigo sentir o tesão que sua boceta deve estar sentindo.
Fecho meus olhos escutando suas palavras sujas e porcas, me fazendo gemer de tesão, sentindo sua língua brincando com meu bico carente por atenção.
Seus dedos ágeis passaram para o meu pano da calcinha, sem parar os movimentos da sua boca no meu seio, ele rasga a peça, liberando a minha vagina molhada e excitada.
Solto um gemido ao sentir seu dedo entrar em contato com a região, ele procura meu clitóris e começa o massagear, numa tortura gostosa. Cravo as unhas no seu ombro, soltando um gemido manhoso e fino.
— Que bocetinha gostosa, vadia. - Ao sentir três dedos me invadirem de uma vez, solto um gemido alto, tombando a cabeça pra trás, sentindo minhas pernas tremerem. Dobro um joelho ao lado do seu corpo, me deixando mais aberta. Estava tão gostoso aquilo, e no momento que senti sua língua fazendo círculos na minha barriga, meu corpo começou a formigar, minha vagina pulsar, e meu orgasmo começar a chegar perto, mas aquilo não era o suficiente.
E parecendo que leu meus pensamentos, ele se deitou na cama e puxou meu corpo, sentou-me na sua boca, e passou sua língua gostosa na minha vagina, me fazendo agarrar meus seios e os apertar.
Sua língua quente e calma, faz carinho no meu clitóris carente por atenção, o suga com cuidado e devagar, puta que pariu, ele faz do jeito que eu gosto.
Meus gemidos são altos, minhas reboladas não conseguindo me conter na sua boca, a parada estava ficando intensa, eu sabia que iria gozar, e faltava pouco.
— Anw Diabo...e-u vou gozar...oh...
E aquela sensação maravilhosa me dominou, fazendo tudo pulsar, inclusive minha vagina, que agora se mantinha sensível.
Com as coxas tremendo, eu saí de cima dele, me deitando, não demorou muito e seu corpo estava sobre o meu, só que agora ele já estava nu. Pronto para enterrar seu pau gostoso em mim.
— Tá pronta para ser fodida como uma puta, sua vadia?
Solto um gemido alto ao sentir a extensão do seu membro me invadir, cravo as unhas em suas costas, arranhando sem pena, conforme ele metia em baixo, eu metia as unhas na sua pele.
Suas estocadas não eram gentis, eram fortes e rápidas, me fazendo gemer de dor misturado com prazer, ele literalmente fodia com jeito.
Seus gemidos eram roucos contra meus lábios, eu tinha vontade o beijar, mas me contive, pelo fato dele ter me dado apenas dois beijos. Talvez ele não goste de contato.
— Eu quero ouvir você gritar. Implorar pra mim. Diz vadia, que você tá sendo fodida pelo jeito que você gosta.
Não respondo, os gemidos não deixavam, a queimação do meu ventre começou a vir, e logo senti outro orgasmo perto, arqueio as costas e entro em êxtase, arranho com força sua costela, e gozo novamente, solto um gemido insatisfatório em não sentir seu pau em mim, mas ao abrir os olhos vejo seu gozo espirrar na minha barriga e seios, sorrio safada.
Seu corpo caí exausto do meu lado, encaramos o teto ofegantes, sem pensar em nada, apenas no prazer que havíamos sentido.
Viro meu rosto para olhá-lo, eu tinha a impressão de o conhecer, mas minha mente estava girando, e eu só queria dormir.
— Dorme. Eu te acordo pela manhã.
Balanço a cabeça positivamente e vou para te abraçar, mas ele se levanta.
Aquilo de certa forma doeu, mas me virei e fiquei acordada por alguns minutos, a ponto de escutar a água do chuveiro caindo no banheiro, e foi a última coisa, antes de cair num sono profundo.

~••~


Abro meus olhos, sentindo minha cabeça doer, e minha vagina arder. Me sento rápido vendo que não estou no meu quarto, na verdade, era um quarto masculino, com uma parede cinza e as outras em um branco marfim. Uma cortina se matinha fechada no lugar cujo eu imaginava, era uma janela.
Me viro para olhar a porta, ao escutar barulho dela se abrindo, arregalo os olhos completamente.
— Ainda bem que acordou. Estava ficando preocupado. - Um sorriso debochado se mantinha em seus lábios. - O que foi?
— Eu não estou acreditando nisso, . Eu transei com você. Você... Mas... o quê.. Como? Eu não me lembro de nada. - Me levanto apavorada, caçando minhas roupas, sinto meus olhos enxerem com a dor presente no meio das minhas pernas. Me sinto suja, não pelo fato de ter transado com um cara, mas por esse cara ser ele. Eu agi feito uma puta, o que eu deveria jamais mostrar a ele. O que ele iria pensar de mim?
Sinto suas mãos fortes agarrar meus braços e me fazer o encarar.
— Parece que você teve uma bela noite comigo, muito prazer baby, El Diablo.

Fim!



Nota da autora: (09/04/2017) Todos comentários serão bem vindos <3
Espero que gostem. Não escrevo muito hot, mas tentei.
Me digam se querem parte II.
Beijinhos.
Gaby Martins.




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