Eternally

Última atualização: 23/08/2022

Capítulo Único

— É isso, pessoal. Eu vou ter que encerrar porque eu tenho um compromisso daqui a pouco, mas eu espero que tenham gostado da live de hoje. Não esqueçam de ativar as notificações pra não perder nenhuma novidade e me sigam na rede vizinha. O user é o mesmo daqui. No mais, vejo vocês por aí. Beijinhos!
Desliguei a câmera no exato momento em que ouvi a porta se abrir. Saí do quarto que usava como estúdio para encontrar meu namorado espalhado no sofá, com os olhinhos fechados, parecendo cansado. Passei uma perna de cada lado de seu quadril e o vi sorrir de olhos fechados antes de me abraçar ao seu tronco.
— Que bom que chegou. — murmurei contra seu peito.
— Eu estava ouvindo sua live no carro. — ele confessou.
— Eu sei. Recebi o presentinho. — deixei um beijo em seu peito. Ele levantou o tronco e se endireitou no sofá. Me abraçou pela cintura e me obrigou a subir os braços até seus ombros. — Você chegou bem na hora. — selei seus lábios.
— Hora de quê? — ele selou meus lábios e eu sorri.
Skincare. Vou tirar a maquiagem e vamos fazer juntos. — selei seu lábios outra vez e ele sorriu, ficando com os olhos pequeninhos.
— Você não tinha um compromisso? — perguntou.
— Sim, com você. — deitei a cabeça em seu ombro e encaixei o rosto na curva de seu pescoço. apenas apertou os braços ao meu redor. — Estava com saudade. — confessei.
— Você tem seus seguidores. Não precisa de mim. — ele sorriu. Sempre dizia aquilo e esperava pela minha resposta: que só ele poderia me dar alguns beijinhos. Mas não hoje.
— É, alguns dos meus seguidores poderiam me dar uns beijinhos. — concordei, pensativa.
— Ah, é? — ele perguntou, parecendo surpreso.
— Na verdade, acho que alguns milhares. — incitei. Me separei minimamente dele para o encarar e o encontrei com as sobrancelhas arqueadas para mim.
— Alguns milhares. — ele concordou. Senti seu polegar em minha bochecha e sua mão se encaixou na lateral do meu pescoço, seus dedos resvalando em minha nuca. A mão livre apertou minha cintura e ele colocou o rosto no meu. selou meus lábios e deslizou o nariz por minha bochecha até colar a boca em minha orelha. — E você aceitaria todos os beijinhos? Hm?
— Seriam muitos beijinhos. — murmurei. — Prefiro ficar só com os seus.
— Mas eu posso te dar milhares de beijinhos. — ele sussurrou contra a pele do meu pescoço, enviando um arrepio pela minha coluna.
. — chamei em um sussurro. Ele apenas fez um som com a garganta que fez meu corpo vibrar e continuou a passar o nariz pela pele do meu pescoço. Levei minhas mãos ao seu cabelo e puxei devagar.
— Eu preciso de um banho. — ele quase sussurrou. — Que tal?
— Agora? — perguntei frustrada pela iminente interrupção do nosso momento.
— Agora, . — senti seu sorriso. — E você vai lavar meu cabelo.
— É sério, ? — me separei dele.
— Foi você que disse que tinha que fazer skincare. — ele sorriu, mostrando as covinhas. Frustrada, meti o indicador em uma e empurrei. — Ai! Sem violência. Vamos, levanta.
— Sinceramente, . — levantei de seu colo e segui para o banheiro. Fui me livrando das roupas no meio do caminho, crente de que passaria e as recolheria. Ele era assim. Quando cheguei ao banheiro, ele entrou atrás de mim com minhas peças na mão.
— Está com raiva? — ele perguntou sorrindo.
Não respondi. Apenas coloquei a touca no cabelo, entrei no box, liguei o registro do chuveiro e virei de costas para ele, aproveitando para lavar o rosto maquiado enquanto ele se desfazia das próprias roupas. Senti seu corpo atrás do meu e o fluxo de água diminuiu. era muito mais alto que eu e suas mãos espalhavam a água do chuveiro enquanto ele molhava o cabelo. Meu namorado estava animado, então aproveitei para colar minhas costas ao seu tronco.
segurou meus ombros e me afastou minimamente. Apenas o encarei por cima do ombro.
— Shampoo, pequena. — ele sorriu.
— Está gostando, não é? De me ver irritada? — perguntei e peguei o frasco, depositando uma quantidade considerável do líquido na mão. baixou a cabeça e eu espalhei o shampoo ali, vendo a espuma se formar. Ele colocou a cabeça debaixo d’água de novo e deixou a espuma sumir antes de me responder.
— Você fica fofa. — sorriu.
— Não tô vendo graça. — peguei o sabonete enquanto ele passava condicionador. Espalhei o sabonete por seu peito, descendo propositalmente até próximo de seu membro, deslizando por seus quadris e subindo pelas costas.
. — ele chamou em tom de aviso. Tirei minhas mãos de seu corpo e as lavei.
— Lave o rosto. Eu sou capaz de passar meu próprio sabonete. — ordenei quando o vi pegar o frasco do sabonete. Virei de costas e comecei a me ensaboar.
juntou o corpo ao meu e beijou minha nuca exposta pela touca que impedia que meu cabelo encharcasse.
. — usei o mesmo tom que ele. Ele apenas ignorou e depositou outro beijo no local. Meu corpo reagiu, dizendo que estava pronto para ele, mas ele se afastou rindo. Tirei o sabonete do corpo e saí do box enrolada na toalha, deixando a touca na pia. Vesti uma calcinha confortável e a blusa de que eu usava para dormir, e me apressei em pegar tudo o que ia precisar, colocando os produtos sobre a cama.
saiu do banheiro com a toalha enrolada na cintura, pegou uma boxer na gaveta e voltou para o banheiro. Ouvi o secador sendo ligado e sorri por saber que ele estava pelo menos tirando o excesso de água do cabelo.
— Tudo isso? — ele saiu do banheiro vestido apenas na boxer que parecia levemente apertada nele e apontou para a cama.
— Sim. Senta aqui. — bati no meio da cama.
, você quer filmar? — ele perguntou sorrindo. Meu sorriso se alargou no rosto.
— Vai finalmente me deixar filmar? — perguntei sem conseguir conter a empolgação.
— O que eu não faço por você? — ele perguntou já pegando o suporte para o celular. deitou no centro da cama e eu sentei em seu colo, colocando todos os produtos ao meu alcance. — Filmo na frontal?
— Isso. — concordei e mordi o lábio.
começou a filmar e eu comecei a passar os produtos em seu rosto, sempre apertando as bochechas até que um biquinho se formasse em seus lábios.
, pare de balançar. — ele sorriu de olhos fechados. Um sorriso quase nervoso.
Ondulei o quadril em cima do seu e passou a língua nos lábios em um movimento curto e respirou pesado entre os lábios separados.
, você tá filmando. — o lembrei, sem parar de me mexer.
— Então pare. — ele pediu e a respiração acelerou. — . — ele gemeu baixinho.
— Oi, amor. — sorri vitoriosa.
parou de filmar e esticou o braço até colocar o celular na mesa de cabeceira. Levantou o tronco e empurrou todos os produtos para o chão. Felizmente nenhuma embalagem era de vidro ali. Ele rapidamente tirou a blusa que eu vestia, passando o tecido de forma apressada pela minha cabeça. Assim que me viu com o tronco livre, se abraçou a mim e atacou meus lábios com um beijo furioso. Suas mãos se ocuparam da minha bunda e ele me jogou no colchão sem delicadeza. Não evitei sorrir durante o beijo. Ele se afastou o suficiente para sorrir para mim e apertou minha cintura.
— O que foi? — perguntei ofegante. O sexo dele estava de encontro ao meu e, céus, ele estava pronto.
— Você é tão linda. — elogiou e me beijou rápido. Arranhei sua costas e ele gemeu contra meus lábios, ondulando o quadril apenas para me provocar.
Ele desceu uma trilha de beijos pelo vão entre meus seios e deslizou o corpo até chegar em minha calcinha, que foi desajeitadamente puxada para baixo. Levantei o quadril para ajudar no processo e ele jogou a peça para trás de qualquer jeito, baixou o tronco, apoiou uma de minhas pernas em seu ombro e depositou um selar em minha intimidade.
! — protestei.
Ouvi sua risada baixa ecoar no quarto vazio e apenas gemi quando sua língua procurou meu ponto sensível, pressionando e sugando a área, me arrancando gemidos que beiravam gritos.
, eu estou vindo. — avisei.
Ele colocou minha perna de volta no colchão e sua boca abandonou meu íntimo, sendo substituída por seus dedos longos. Senti dois deles me invadirem e fixei meu olhar no do meu namorado, que me encarava com um sorriso no rosto. Cheguei ao ápice chamando por ele em alto e bom som e continuou com os movimentos lentos até que os espasmos abandonassem meu corpo, o sorriso nunca deixando o rosto.
— Eu te odeio. — ralhei.
— Você me ama. — ele rebateu
. — Por que você não tira isso? — perguntei e usei os dedos dos pés para puxar o elástico da boxer.
Ele desceu a peça até o meio das coxas, os dedos melados com o meu prazer manchando o tecido, e me deu a visão perfeita de seu membro teso. Voltou a segurar minha perna, encaixando a glande em minha entrada, e iniciou movimentos curtos.
! — chamei com raiva.
— Você quer muito isso, noona? — ele sorriu travesso. Eu era mais velha que ele, mas tinha insistido para que ele não me chamasse de noona. Eu não era coreana, afinal. Aquela cultura não era minha. Mas o fazia quando queria, apenas para me ver respirar fundo enquanto eu tentava me controlar. Ele ficava tão, mas tão lindo enquanto falava noona, com os lábios formando um bico adorável.
— Sim, , por favor. — apelei. empurrou mais um pouco do comprimento, sempre sorrindo de lado. — Por favor.
Ele empurrou o resto do comprimento e manteve o movimento curto, respirando pesado. Apertei seus braços que apoiavam seu peso e procurou minha mão, a levando acima da minha cabeça. Acelerou o ritmo do quadril e aproximou o rosto do meu, nariz com nariz, a respiração se mesclando com a minha por nossos lábios entreabertos. Ele continuava sorrindo entre um gemido e outro e seus olhos se fecharam em certo momento.
— Noona, eu estou... — ele deixou a frase incompleta e acelerou os movimentos para um ritmo quase frenético. Cheguei ao ápice mais uma vez na noite, sendo seguida por ele, que gemeu alto com a boca contra a minha. Ele encaixou o rosto no meu pescoço e continuou os movimentos, parando aos poucos e desabando em cima de mim, sem desconectar nossos íntimos. — Que saudade que eu tava. — ele confessou sem me olhar.
— Isso que dá não ter tempo para a sua namorada. — reclamei.
— Eu tenho andado ocupado no trabalho, você sabe. — ele se afastou minimamente e sorriu para mim. Em seguida, se separou e saiu de mim, os resquícios do nosso prazer sujando o lençol. — Vamos precisar limpar isso aqui.
— E você vai juntar meus produtos que derrubou no chão. Reze para não ter quebrado nada, . — ralhei.
— Agora vamos fazer direito? — ele quis saber. Estava sentado sobre os calcanhares, a boxer fora do lugar, exposto e sujo, mas tinha uma expressão adorável no rosto.
— Não, vamos limpar isso aqui, nos limpar e dormir. — fiz um gesto com mão para que ele saísse da cama e ele assim o fez. — Você me cansou.
Levantei da cama e levei o lençol sujo comigo. me seguiu até o banheiro onde ficava o cesto de roupas sujas.
— Eu te amo. — ele disse rindo enquanto entrava no box comigo. Quando permaneci em silêncio, ele me cutucou na barriga. — Noona, diga que me ama. — continuei em silêncio, controlando o riso. — ! — ele chamou já frustrado.
— Eu te amo, . — selei seus lábios. — Eu te amo.

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— Esse foi o vídeo de hoje. Não esqueçam de clicar no sininho pra ativar as notificações e me sigam nas redes sociais. Beijinhos!
Terminei o vídeo e saí do quarto/estúdio no momento em que entrou pela porta segurando uma sacola da loja onde eu comprava algumas das minhas maquiagens e dos meus produtos de skincare.
— O que é tudo isso? — perguntei, apontando para as sacolas. venceu a distância entre nós e selou meus lábios demoradamente.
— Trouxe produtos novos. Hoje é dia de skincare. — ele piscou para mim.
— Mas hoje nós vamos fazer direito? — perguntei risonha.
— Me diga você. Você é a blogueira de maquiagem aqui. — ele riu.
— Se você me deixar fazer o meu trabalho... — enganchei os dedos no cós da calça dele e deixei um selar no peito coberto pela camisa.
— Eu sou todo seu. — ele sorriu, as covinhas ficando fundas no rosto bonito. Minhas covinhas favoritas. — Todo seu hoje e sempre.


Fim.



Nota da autora: Oi! Então, veio aí mais uma ficzinha bem curtinha. O Soobin sorriu demais pra mim e eu escrevi essa onezinha em um momento de surto. Espero que tenham gostado. Vejo vocês por aí. Beijinhos!



Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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