CAPÍTULOS: [Capítulo único]





Última atualização: 31/08/2016

Capítulo único


Disquei os números tão conhecidos por mim, mais uma vez naquela semana. Eu não conseguia evitar, era mais forte que eu. Eu já estava mais que viciada na voz dele, por isso todas as noites ligava somente para ouvi-la.
Ainda bem que ele não desconfiava de nada. , o cara mais lindo e gostoso de toda a rua era meu vizinho há três meses desde que ele se mudou, eu era louca para tocar naquele corpo maravilhoso – assim como todas as mulheres da rua também - e se tivesse oportunidade faria muitas outras coisas também, mas como isso não era possível eu me contentava em ouvir sua voz mesmo.
Eu nunca fui muito de me interessar por homens assim dessa forma, mas era uma exceção. Droga, aquele homem é maravilhoso, aqueles cabelos louros e compridos, olhos claros, corpo perfeito, como eu sei disso? Bem, eu trabalhava em uma academia como atendente, e por ironia dos deuses – e agradeço a eles todos os dias por isso – faz musculação e abdominal por lá e, Deus, era uma visão e tanto que eu tinha daquele corpo maravilhoso. Mas ele não me notava, essa era a pior parte, até que tive a ideia de conseguir o numero dele. Foi bem fácil, até porque a ficha dele ficava no computador que eu usava na recepção. E a partir desse dia eu sempre ligava para ouvir sua voz, não que eu estivesse apaixonada, longe disso, mas sempre que ele passava na academia um calor tomava meu corpo. E quando digo corpo quero dizer principalmente aquelas partes baixas, se fosse você com toda a certeza você se sentiria assim também.
E em como todas as noites anteriores, essa não seria diferente, lá estava eu ligando para ele. Mordia o lábio inferior enquanto ouvia chamar.
Assim que a voz maravilhosa dele entrou em contato com os meus ouvidos me arrepiei inteira.
- Alô – ele disse com aquela voz rouca e maravilhosa. Não respondi como de costume. – Alô – pediu outra vez, eu podia sentir a impaciência em sua voz, mas não me atrevi a responder. – Escuta, , Você poderia me responder, mas se quiser você pode vir aqui me fazer uma visitinha. Saiba que vou adorar – ele riu e eu engoli em seco.
Meu coração acelerou, minha garganta secou e eu parei de respirar. Deus, como ele sabia que era eu?
Desliguei o telefone assustada, eu estava perdida, agora ele iria me perturbar a vida inteira, não que eu fosse me incomodar que ele me perturbasse de jeito muito bom e prazeroso.
Tomei um pouco de água, fazendo minha respiração voltar ao normal, eu precisava um jeito de evitá-lo, mas não fazia ideia de como faria isso, e foi pensando em como reverter toda aquela situação que acabei por cair no sono.
Cheguei à academia no dia seguinte rezando para que não encontrasse de jeito nenhum, mas é claro que tudo conspirava contra mim.
havia acabado de chegar e conversava com um dos caras e ele parecia animado, até que seu olhar se encontrou com o meu, e eu tive certeza de que se ele me quisesse ali e agora eu seria dele.
sorriu maliciosamente, mordendo o lábio inferior. Gostoso!
Suspirei e voltei – ou pelo menos tentei – minha atenção para o computador em minha frente. Tentei me manter o mais longe o possível dele, mesmo que isso significasse nunca poder tocar ou sentir o corpo dele junto ao meu.
Olhei outra vez para onde ele estava antes, e eu quase tive uma sincope. agora estava fazendo abdominais, e para completar ele estava sem a blusa, mordi o lábio inferior enquanto observava os músculos de sua barriga se contraírem a cada vez que ele se levantava e ficava meio que sentado.
Meu Deus! É difícil resistir a um homem desses. Respirei fundo, tentando manter meu corpo controlado.

(...)
- , você vai comigo ao Fantasy? – perguntou Paige, minha amiga. Olhei-a confusa. O que diabos é Fantasy?
- Isso é de comer? – brinquei rindo. Paige revirou os olhos escuros impaciente, pretos para ser mais específica.
- Garota, é sério – disse ela bufando, eu ri me desculpando. Paige estava sensível demais ultimamente.
- Ok! O que é Fantasy? – perguntei enquanto desligava o computador da recepção da academia.
- É uma boate nova que inaugurou ontem, vamos, por favor? – suplicou juntando as mãos ao peito.
- Tá, mas só porque eu preciso sair um pouco de casa – disse aceitando.
Paige riu e me abraçou assim que eu saí de trás do balcão.
O que eu não faço por essa garota.

Me joguei na cama exausta. Respirei fundo. Precisava tanto de banho, depois de um dia desses, qualquer um precisaria. Me apoiei nos cotovelos para me levantar e fui para o banheiro cambaleante.
A água quente tocou meu corpo e eu relaxei, peguei o sabonete e a bucha e quando vi que já tem espuma o suficiente, passei a bucha por meu corpo com delicadeza, deixando todas as partes do meu corpo limpas.
Quando finalmente saí, tirei do meu closet uma calça jeans preta e uma blusinha de seda verde. É eu sei, garotas normais usariam um vestido curto e justo para chamar a atenção, mas o que eu menos queria era chamar atenção. E eu adoro calças jeans.
Calcei uma sapatilha preta, passei uma maquiagem leve, marcando bem os olhos, afinal eu estou indo para uma boate. Prendi meu cabelo num rabo de cavalo alto, peguei uma jaqueta preta e a bolsa e saí do quarto ao mesmo tempo em que a campainha tocou.
Paige me olhou de cima a baixo, e me encarou incrédula.
- Você vai assim? – perguntou.
- É – respondi.
Paige revirou os olhos, mas decidi não retrucar.
- Ok. Vamos – disse dando uma olhada rápida para as minhas roupas, balançou a cabeça negativamente e segui em direção ao seu carro, a segui e logo estamos indo em direção a tal boate.

...

O lugar estava cheio, pessoas bebendo, dançando, se beijando e fazendo algo mais também.
Paige olhava para todos os lados, ela estava com os cotovelos apoiados no balcão, enquanto eu estava sentada em um dos bancos bebendo minha cerveja.
- Vamos dançar, – pediu virando-se para mim.
- Claro – concordo, mas por dentro eu dizia ‘NÃO’.
Paguei a bebida e fui com Paige para a pista de dança.
Uma música da Rih começou a tocar e como eu amava a Riri eu me descontrolei. Mexendo os quadris, levantando os cabelos que eu havia soltado. Paige se aproximou e começamos a dançar juntas, descíamos até o chão, fechei meus olhos sentindo a batida da música despertando cada célula do meu corpo.
Despertando uma que eu só conseguia deixar livre depois de quatro ou cinco copos de cerveja.
Eu realmente não sabia o que havia me dado, eu não estava bêbeda.
Qual é? Um copo de cerveja não embebeda ninguém. E eu não sou tão fraca assim com bebida.
Voltei a abrir os olhos e parecia que todos os olhares estavam em mim e Paige, que dançava sensualmente passando as mãos pelo corpo. Deixei-me levar, não me importava se estavam olhando ou não, eu só queria me divertir, dançar até não aguentar mais, suar até estar completamente molhada. Beber até cair.
Queria esquecer do trabalho, das contas, da faculdade.
Queria esquecer que havia me descoberto. De como ele é gostoso pra cacete. De como eu queria aquela boca beijando todo o meu corpo e do seu corpo forte e musculoso sobre o meu.
A música da Rih acabou e logo foi substituída por uma do Enrique Iglesias e Pitt Bull.
Paige e eu dançamos e bebemos muito, foi uma noite bem divertida. E eu não sei como consegui ir para casa e nem como cheguei lá, só sei que quando entrei no meu quarto caí na cama, sem trocar de roupa e tirar os sapatos e dormi em menos de cinco minutos.

(...)

O barulho do despertador soou tão alto que com o susto rolei na cama e caí no chão.
- Caralho! – xinguei tentando me levantar, senti meus olhos arderem e minha cabeça doer como nunca antes, era como se uma manada de búfalos estivessem correndo dentro dela. Esse era o problema de beber demais.
Gemi de dor, tanto pela dor da queda como também pela dor de cabeça e me sentei na cama e desliguei a porra do despertador que ainda tocava feito louco.
O pior de tudo é que hoje é sábado e infelizmente eu preciso ir trabalhar.
Azarada eu? Que isso.
E, ainda por cima, fica praticamente o dia todo na academia hoje.
Levantei tomando o maior cuidado e fui para o banheiro, lavei os cabelos sentindo-os limpos de verdade. Vesti uma calça jeans de lavagem clara e uma camiseta preta e um All star branco surrado, peguei minha bolsa e a jaqueta da noite anterior e fui trabalhar, deixei meus cabelos molhados. Até chegar a academia já deveriam ter secado.
Parei num Starbucks, tomei um café forte e logo estava ligando o computador da recepção.
As pessoas foram chegando aos poucos e eu tentava ser o máximo educada, mas minha cabeça parecia que iria explodir. Puta merda!
- Bom dia, – ouvi aquela voz maravilhosa dizer. Meus pelos se eriçaram. Olhei para frente e lá estava ele. Os cabelos compridos soltos, usava uma regata preta cobrindo seu peito e seu abdômen maravilhoso e um short azul.
Gostoso!
Um sorriso malicioso tomava seus lábios. Cara, como ele conseguia?
- Bom dia – respondo baixo, desviando minha atenção para o computador.
- Como vai? – continua. Franzo a testa, mas continuo do mesmo modo. O que será que ele quer?
- Bem – sussurro.
- Que foi? Se sente mais a vontade falando comigo pelo telefone – soltou um risinho, que me faz engoli em seco.
- Não... Não sei do que você está falando – gaguejei tentando fugir do assunto.
Sério que ele tinha que fazer isso?
riu alto. Alto até demais. Eu não conseguia me mexer, me deixava assim.
- Vou fingir que acredito – murmura. Seus dedos tocam meu queixo e eu me arrepio. Ele puxa meu rosto de encontro ao seu juntando nossos lábios num selinho curvando-se sobre o balcão e depois sai.
Fico paralisada sem saber o que fazer.
Ah qual é? Não é todo dia que se recebe um selinho de . Preciso de alguns minutos para me recompor, volto a respirar normalmente, não tive coragem de levantar o olhar e encontrar o dele. Aquilo era constrangedor.
Paige não veio trabalhar, me odiei por não ter feito o mesmo e principalmente por ter ido aquela boate dos infernos e bebido tanto.

...

Eu estou deitada em meu sofá vendo TV, a dor de cabeça já havia passado graças ao analgésico que tomei.
Tudo o que quero agora é passar o resto da noite aqui vendo TV. E eu sinceramente teria feito isso, mas alguém queria minha atenção.
O som da campainha quase me fez cair do sofá. Corro até á porta assim que me levanto e quase desmaio ao ver quem está parado de lado de fora.
- diz abrindo um sorriso para mim.
Ok! Onde estão as câmeras.
- , o que faz aqui? – pergunto parada e surpresa.
Meu Deus!
- Sabe. Eu fiquei esperando e esperando. Mas você não apareceu – responde, fazendo beicinho. Um dos braços está apoiado no batente da porta.
- Desculpe, mas não sei do que está falando – minto. Tento fugir do assunto. Estou desconfortável com aquela situação.
- Bom. Talvez eu possa refrescar sua memória – murmurou sorrindo malicioso.
Arfo.
morde o lábio inferior, e entra de uma vez fechando a porta atrás de si, me afasto uns passos para trás, e avança puxando-me pela cintura, tento afastá-lo, mas quanto mais eu o empurrava mais ele me apertava.
- Me solta – peço. A voz um tanto falha.
- Vai me dizer que não quer mais? – sussurra perto do meu ouvido fazendo-me arrepiar.
- Por que está... Fazendo isso? – pergunto hesitante. Suspiro quando começa a beijar meu pescoço.
- Não se faça de boba, . Tenho certeza de que era isso que você queria quando me ligava. E aqui estou eu querendo você, tanto quanto você me quer – ele desliza seus lábios por meu pescoço, me causando arrepios pelo corpo inteiro.
- ... – antes que eu possa retrucar seus lábios calam os meus com urgência e intensidade. As mãos dele movimentando-se em meu corpo indo até a minha bunda e a apertando. Gemo contra a sua boca e ri apertando-a outra vez. Envolvo meus braços em seu pescoço. Aprofundando o beijo. me abraça pela cintura encostando meu corpo na parede, sua mão desce até meu joelho puxando minha perna e a colocando em sua cintura.
Gemo outra vez quando ele pressiona sua pélvis na minha e então posso sentir sua ereção crescendo por baixo da calça jeans.
puxa minha blusa até tirá-la e jogá-la em qualquer lugar. Ele sorri abertamente ao perceber que eu não estou usando sutiã.
- Ótimo, assim não tenho tanto trabalho – balbucia antes de colocar na boca um deles. Contorci-me entreabrindo a boca.
Deus! Que homem é esse.
As mãos dele apertam meus quadris enquanto ele segue com os lábios para o outro seio me deixando totalmente excitada. Embrenhei meus dedos em seus cabelos puxando-os com força. largou meu seio e começou a fazer uma trilha de beijos descendo minha barriga até chegar ao cós do meu short de ginástica branco. Ele olhou-me e eu assenti concordando que o tirasse logo e ele o fez rapidamente deixando-me somente de calcinha azul.
- Posso? – perguntou encarando-me.
Filho da puta! O que ele queria? Que eu implorasse?
- Pode – respondo.
sorri e engancha os polegares em minha calcinha e a desce lentamente. Suspiro de prazer sentindo sua pele em contato com a minha.
Mordi o lábio inferior sufocando um grito quando senti seus lábios roçarem pela minha perna esquerda subindo pela minha coxa.
Quando ele fez menção de abrir minhas pernas para chegar em meu sexo, eu o puxei e o beijei outra vez.
Desci minhas mãos até a barra de sua camiseta branca e a puxei até me livrar dela, arranhei seu abdômen descendo as mãos até o cós da sua calça. separou o beijo grudando os lábios em meu pescoço, enquanto eu abria sua calça e a desci junto com a cueca branca libertando sua ereção.
Ele chuta as peças para longe, me encara, as pupilas dilatadas.
Ofego.
Deus! Que homem é esse?
- Você é gostosa – sussurrou ele mordendo o lábio inferior.
- Digo o mesmo de você – sussurrei de volta.
Seus lábios tomaram os meus outra vez enquanto eu descia minha mão esquerda até seu membro pulsante e o segurei, passei o polegar na ponta da glande sentindo-a molhada, enquanto nos beijávamos comecei a descer e subir minhas mãos masturbando-o.
gemeu na minha boca e eu sorri. Quem diria que isso pudesse acontecer um dia comigo.
parou o beijo embrenhando a mão esquerda, olhando-me com desejo.
- Já chega dessa brincadeira, moça – a voz rouca me fez arrepiar. me soltou virando-me de costas para ele.
Nossa!
Apoiei as mãos na porta, enquanto ele procurava algo em sua calça e logo descobri ser um preservativo que rapidamente foi vestido em seu pênis ereto e duro.
- Abras as pernas – ordenou se posicionando atrás de mim. Fiz o que me foi mandado. Eu já estava ofegante.
- Ahhhh... – gemi alto quando ele finalmente entrou em mim.
Ele sai devagar e entra com força, metendo fundo me fazendo gritar. Apertando meus quadris com força, entrando e saindo com força e rapidez mantendo o ritmo.
- Isso – balbucia. A voz baixa e rouca. Eu já estava quase lá, meu corpo tremia.
Eu gemia cada vez mais alto, meus seios balançavam a cada vez que ele puxava meu quadril.
- ... Ahhh – gemi me empurrando contra ele, agora ambos investíamos um contra o outro.
Até que eu não aguentei mais, explodi em volta dele num orgasmo forte e intenso gemendo e me contorcendo enquanto continua no mesmo ritmo para logo em seguida chegar ao seu ponto máximo grunhindo alto, apertando minha cintura com seus dedos, ajeitei minha postura quando ele saiu de dentro de mim.
Ah meu Deus! Isso foi... Fantástico.
me puxou levando para o sofá. Eu não sabia como estava de pé depois de tudo isso. Nós nos deitamos da melhor forma no sofá, eu estava tão cansada que não demorei muito a cair no sono.

(...)
Abri os olhos com dificuldade, pisquei algumas vezes para me acostumar com a claridade.
Oh meu Deus, já era dia, que bom que hoje era Domingo e eu não precisava trabalhar. Procurei por , mas eu estava sozinha deitada no sofá da sala. Flashes da noite passada vieram em minha mente confirmando que tudo aquilo aconteceu mesmo e uma das evidencias estava jogada no chão da minha sala: A camisinha.

Fim?



Nota da autora: Olá como vocês estão? Espero que bem. Eu já tinha postado essa fic antes, mas depois decidir criar um projeto de várias shorts restritas, e esperem pelas próximas hein? Annynha!




comments powered by Disqus




Qualquer erro nessa atualização são apenas meus, portanto para avisos e reclamações somente no e-mail.
Para saber quando essa linda fic vai atualizar, acompanhe aqui.



TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO SITE FANFIC OBSESSION.