Última atualização: 25/03/2018

Capítulo 1 - O Encontro


Depois de uma longa viagem para Portugal, Stark descansava em um hotel cinco estrelas olhando a bela vista que tinha da varanda e automaticamente, virava o último gole de uísque que tinha em seu copo. Foi à escolha dele depois que a guerra civil acabou e, que Rogers e Barnes conseguiram fugir com a ajuda de T’Challa, ir para um país afastado, sem suas preocupações para atrapalhar e com Ross em seu ouvido o perturbando sobre o Tratado de Sokovia.
Precisava colocar seus pensamentos em ordem e principalmente acertar todas as papeladas sobre os Vingadores para ficar de acordo com o tratado de Sokovia, já que também estava sem a ajuda de Pepper. Fazia tempo que ele não se encontrava sozinho até mesmo em pensamentos. Ele sempre tinha seus amigos e até mesmo a Pepper.
Ah... Sim, aquela brisa lhe trazia a calmaria e o conforto para seus pensamentos agitados. Aquilo até lhe despertava a fome. Ele andou, deixando o copo em uma das mesas que tinha pela pequena sala e pegou um pequeno papel que estava escrito sobre o vigésimo quinto aniversário do hotel. Não seria uma má ideia ir à festa, seria apenas mais alguns drinques e ele já estava perto de seu quarto mesmo, qualquer coisa S.E.X.T.A.F.E.I.R.A., o ajudava a voltar para seu dormitório, ou algo do tipo. Ele se trocou, colocou seu terno de grife e deixou a gravata um pouco frouxa.
-x-
O elevador se abriu e ele saiu ajeitando seu terno. Olhou em sua volta antes de entrar no grande salão com decorações de diamante e algumas esculturas de gelo, o que deixava o ambiente mais frio. Ao longe, ele pôde avistar uma leve movimentação envolta da única mulher que estava de vestido verde escuro que deixava sua coxa descoberta. Alencar.
discutia os últimos preparativos com seus assessores para a festa, mesmo depois de a festa ter começado, ela trabalhava com os últimos preparativos para o aniversario do hotel “Sofitel Lisbon Liberdade”. Ela caminhou apressadamente até o outro lado do salão, e apenas com um leve movimento ela percebeu que Stark estava mantendo seu olhar na coxa descoberta; Ela sorriu discretamente e foi terminar os últimos preparativos.
Depois disso, subiu no pequeno palco onde tinha uma pequena orquestra e fez um sinal para que eles pudessem parar de tocar. A música parou suavemente trazendo os olhares de algumas pessoas em direção ao palco. A mulher passou levemente sua mão no vestido, ajeitando a fenda na coxa esquerda, o que atraiu mais ainda os olhares de Anthony para ela.
– Boa noite a todos. – Ela se pronunciou. – Queria agradecer todos que aceitaram meu convite e vieram para a celebração do hotel. Agradeço a todos os nossos parceiros de longas datas, sem vocês nós do hotel Sofitel Lisbon Liberdade não seriamos o que somos hoje. A vocês hospedes que estão representando todos os nossos hospedes e principalmente... Meu pai, que fundou esse lugar sem imaginar que se tornaria um dos hotéis mais requisitados de Lisboa. Bom, que vocês tenham uma ótima festa e divirtam–se.
– S.E.X.T.A.F.E.I.R.A. nos fomos convidados para está festa? – Stark indagou curioso.
Sim, o convite era aquele papel que você jogou alguns minutos atrás.
Anthony escutou e deu os ombros dando o último gole em sua bebida.
saiu do palco e caminhou até uma mesa, pegou um Martini e ficou ali, apenas observando e torcendo que desse tudo certo o que ela tinha planejado. Ao fundo, percebeu que Stark ia a sua direção com toda calma e um olhar que lhe dava um frio em sua espinha. Ele parou do lado dela e pediu mais um copo de Whisky. Olhou para e a cumprimentou com um aceno suave com o copo. Depois de uns minutos ali ambos parados...
– Obrigado pelo convite. – Stark agradeceu.
– Então você foi um dos sorteados. – Alencar omitiu a surpresa. Ela foi à própria que colocou o convite junto com o check-in do hotel.
– Eu não fui convidado por ser o Homem de Ferro? – Ele deu mais um gole, se gabando.
– Não, foi convidado por pura sorte.
– Bem, até nisso eu ganho. A festa está mais elegante e maravilhosa com a minha presença. – Ele se gabou, o que tirou um sorriso espontâneo de .
– Então você é o famoso Stark. – Ela mudou de assunto. – O culpado de alguns anos atrás por um míssil que veio parar no lado leste de Lisboa? – perguntou fazendo um sinal para o barman.
– Sim, mas pe-peço desculpas pelo incidente. – Stark disse um tanto quanto embriagado.
– Acho que já esta na hora de você subir para seu dormitório. – disse passando suas mãos no tórax e subindo para a gravata, para frouxar a mesma.
– Você vai comigo?
– Se você quiser? – Ela sorriu maliciosamente.
– Eu... Vamos logo.
Stark largou o copo pela metade em cima do balcão e segurou na mão de Alencar. Eles esperaram o elevador fechar e selecionar o andar que ele estava hospedado para poderem começar ali mesmo, a despertar todo o desejo que ambos estavam ansiando. Stark a puxou pela cintura e apertou a região ao mesmo tempo em que a girou, a ponto de ficar com as costas coladas no grande espelho frio que tinha no local. Mesmo com seu vestido cobrindo suas costas, era impossível não sentir o frio do espelho, o que a fez gemer entre o beijo. O beijo que despertou mais o desejo de ficar cada segundo mais perto de . Ela tinha algo que lhe dava mais vontade de tocar sua pele macia e de beija-la para sentir o gosto dela em ambos os sentidos. O que não foi ao contrário para ela, mas isso não era motivo para se preocupar, ou era?
-x-
Tony abriu com certa dificuldade a porta de seu dormitório, ele colocou o key-card em qualquer lugar da sala e conduziu até o quarto, que a mesma praticamente já conhecia o caminho de cor e salteado. A morena parou o beijo para poder voltar a retomar o ar e poder colocar seu plano em ação, algo que estava acontecendo nos conformes do seu plano.
– Sabe Tony... – Ela disse ao pé do ouvido do herói. – Você poderia deixar sua inteligência artificial descansar um pouco não é?! Ela não precisa escutar a nossa noite de sexo casual. – Ela beijou o pescoço do mesmo.
– Eu também acho.
Stark mexeu rapidamente em seu celular enquanto preparava o veneno para poder matá-lo de um modo tão fácil que o próprio Anthony não poderia imaginar. Ela tinha deixado o pequeno grampo em cima do criado mudo, onde seria o lugar ideal para ter acesso fácil ao mesmo. Alencar voltou para perto de Stark, tirou a gravata dele acompanhado do terno, os dois estavam em um clima muito mais de que um sexo casual.
Aqueles beijos ardentes faziam cada centímetro do corpo de arrepiar com o calor dos lábios de Anthony, que lhe fez sentir sentimentos e vontades que nunca tinha sentido antes. Enquanto viajava naqueles toques suaves e ao mesmo tempo ardentes de Stark, Alencar sentiu seu vestido sendo solto pela mão suave de Tony e as alças de seu vestido ser abaixada, acompanhada de beijos calmos postos no local. Ele desceu sua mão procurando o zíper do vestido, abriu e despiu . Ela deitou na cama e ajeitou o travesseiro enquanto ele se despia. Ela se tocava para deixá-lo ainda mais excitado. Stark se ajeitou no meio das pernas da mulher, colocou o preservativo e a beijou. Seus beijos foram diretamente para os seios rígidos da garota, que arqueou as costas ao sentir os lábios dele beijando e chupando levemente seus mamilos, que teve sequencia em sua virilha e aquela sensação de tê-lo lhe enchia de excitação. Os movimentos da língua dele acompanhado com seu dedo dava mais prazer. Seus gemidos podiam ser escutados lá de longe e os puxões de cabelos e suas unhas arranhando os ombros dele, o fazia aumentar os movimentos cada vez mais. Ela ia gozar a qualquer momento.
Ele parou a deixando sem ar, sem reação, suas unhas ainda estavam encravadas em seu ombro. A mulher soltou aos poucos seus fios pretos e seu ombro ao mesmo tempo, puxando todo o ar para se recuperar daquela preliminar alucinante. o olhou com reprovação do ato dele, para que parar quando ela estava chegando a seu orgasmo? Ele não tinha essa permissão para fazer isso naquele momento, e naquele único segundo que ela piscou e respirou fundo ela teve o peso do corpo dele no seu e apenas pode ter a sensação dele entrando apenas o começo de seu membro. Ele a torturava desse modo até que inesperadamente ele a estocou com força e com um sorriso nos lábios ao vê-la se contorcer debaixo de seu corpo. Alencar gemia em seu ouvido coisas que nem mesmo ela poderia imaginar que um dia falaria para um homem. Stark diminuiu a velocidade para poder recuperar um pouco de fôlego e nesse meio tempo, jogava no chão um dos travesseiros. Ela olhou para Stark que o mesmo estava segurando sua gravata em suas mãos. Ele segurou o tecido com os dentes e colocou os braços de para cima, amarrando rente na cabeceira da cama. Ela aprovou com um sorriso e deixou que ele fizesse todo o trabalho a partir daquele momento.
Tony passou apenas as pontas dos dedos pelas coxas e encaminhou até o clitóris da mulher, fazendo movimentos circulares enquanto a penetrava. Aqueles gemidos com tentativas de seu nome o deixavam cada vez mais excitado, mais cheio de excitação e assim ele aumentava a velocidade. Era difícil não deixar de olhar ela e ver o quanto ela estava gostando de suas estocadas a cada segundo. Ainda com seu membro dentro dela, ele a beijava e soltava as mãos dela.
o empurrou para a cama e sentou no colo dele, ainda sem “sentar em seu membro” ela passava sua buceta sobre o membro dele, mordendo seu lóbulo da orelha e pescoço. Ela alternava a velocidade conforme sentia o pau dele pulsar embaixo de si, até que ela parou e olhou no fundo dos olhos dele e com uma vontade grande, ela pegou o membro dele sem aviso prévio e o posicionou em sua intimidade. Em uma velocidade rápida, ela cavalgava no membro dele. Ela jogou seu cabelo para trás e enquanto uma mão apoiava no tórax do homem, ele massageava seu seio. Tudo ia aumentando conforme os prazeres de ambos e aumentava ainda mais com ele massageando e apertando seus seios. Ela se cansava, seu corpo estava se enfraquecendo ao mesmo tempo em que seus músculos se contraíram, mas ela não queria parar. Ele não queria que ela parasse. Eles não queriam parar. Ambos estavam em seus ápices, ele a segurou pela cintura e a colocou deitada na cama. Segurou uma das mãos dela em cima da cabeça e a outra apertava sua coxa com força. Alencar colou seus lábios em Stark apenas com a intenção de abafar seus gemidos que os mesmos falavam em quase uma súplica:
– Não pare, co-continue, ma-mais forte, mais rápido Stark!
Stark soltou todo seu corpo em cima do da mulher, depois de gozar quase que juntamente a ela – uns minutos antes dela – ele rolou para o lado e ficou olhando para o teto espelhado o reflexo de . Ele viu suas curvas através do reflexo, ele nunca tinha achado uma mulher tão sexy quanto , muito menos gostosa em todos os sentidos. Ele repetiria aquela transa milhares e milhares de vezes sem ao menos se preocupar se tinha ou não algum compromisso. Tony adormeceu ali mesmo, sem nenhum travesseiro. estava sentada na poltrona com a camisa social dele, em suas mãos a seringa com o veneno mais mortal do mundo – Arsênico – ela dava leves batidas no braço da poltrona e pensava seriamente.
Não eram para haver dúvidas, muito menos questões sobre esse ato. Ela estava ali para isso. Ela tinha feito toda essa trama para aquilo. Ela tinha que mata–lo e não podia recuar de sua missão, ela era uma caçadora. A Caçadora, não foi atoa que Bloom a mandou para essa missão. Ela se levantou e andou calmamente até a cama, sentou–se ao lado se Stark que dormia desnudo, não o acariciou muito menos o beijou apenas se levantou e levou consigo o veneno, depois de se vestir.
-x-
Anthony acordou com o sol e com uma linda dor de cabeça. Ele se levantou e ficou sentado por muitos minutos até perceber que estava se roupa. Olhou para trás procurando por suas roupas, mas seu olhar focou em outra parte do quarto, uma parte que era para estar ocupada e não vazia. tinha o deixado sozinho, sem nenhum bilhete no travesseiro ou no criado mudo, mas isso não seria problema já que ela era a dona do Hotel e seria fácil de encontra–la. Vestiu–se com uma roupa não tão formal enquanto conversava com S.E.X.T.A.F.E.I.R.A., desceu tomou um café da manhã e foi até a recepção.
– Bom dia. – A recepcionista falou amigável.
– Bom dia, onde posso encontrar a senhorita Alencar? – Ele indagou.
– Desculpe senhor Stark, mas ela acabou de partir.
– E irá demorar muito?
– Ela não deixou informado o prazo da viagem, o senhor deseja deixar um recado?
– Não, obrigado.
Tony voltou para seu quarto e terminou a garrafa de Vodca. Não tinha o porquê de ele ficar abatido por ela ter saído sem ao menos se despedir, afinal, ele fez isso milhares de vezes com todas as mulheres com quem foi para a cama. O Herói ficou apenas observando a movimentação e a noite cair pela janela. Nesse momento de observação, ele recebeu um chamado de Thaddeus, pedindo que ele voltasse para Nova Iorque com certa urgência.
Ele arrumou suas coisas, organizou tudo em sua mala, passou seu perfume e foi para Nova Iorque. Seu jatinho particular já estava à espera dele. Ao chegar, Thaddeus passou a informação pessoalmente para Stark: mais armas para o estado utilizar contra “não sei quem”, foi o que o herói escutou, já que seus devaneios estavam entre o corpo nu dela, a pele macia e o sexo indescritível. Até concordou coisas que depois teve que perguntar para S.E.X.T.A.F.E.I.R.A. o que ele Ross tinha falado. Anthony foi para casa e enquanto bebia, ele desenhava com sua tecnologia extremamente avançada uma nova Mark, um vício dele.
E assim Tony Stark terminou seu dia, com seus devaneios sempre e unicamente em . Mal ele sabia o que estava para acontecer em sua vida.


Capítulo 2 - A Tentativa


Alencar tinha chegado em Sokovia há poucos minutos. Foi uma viagem rápida até por quê ela foi com seu avião particular da H.Y.D.R.A.. Aquele ar frio e misterioso sempre iria dominar a base da H.Y.D.R.A., não era possível negar que ela estava cansada, querendo descansar um pouco e tomar uma boa xícara de chá. Ela até iria se Bloom não tivesse a forçado a ir até ele diretamente falar com o homem quando a mesma chegasse. foi encaminhada com a ajuda de um dos oficiais da H.Y.D.R.A., já que toda a base tinha passado por mudanças desde o dia que ela tinha saído do local.
– Senhor. – O homem falou depois de bater na porta.
– Sim?
– A senhorita Alencar está aqui.
– Ah, mande entrar agora! – Ele ordenou sentando-se na cadeira.
– Pode entrar. – Ele fez um sinal para ela.
– Obrigada.
Não que ela tivesse medo de Bloom pelo contrário, não se sentia intimidada pelas ameaças e palavras dele, só que agora o jogo estava completamente diferente do que ela imaginava. Poderia dizer que agora ela teria medo só da escolha que ele tinha para ela. Depois de se recusar a sentar na cadeira a frente e ficar encostada na parede, escutando tudo que ele tinha a falar sobre a missão dela que deu errado, ele colocou as cartas na mesa, o ultimato que ela menos queria.
– Mas por quê não terminou? – Ele indagou até que calmo.
– Eu não podia matá-lo, minha mãe chega hoje de viagem não ia dar uma preocupação dessa para ela. Não ache que é fácil manter em segredo que sou da H.Y.D.R.A. – Ela disse até que sincera.
– Mas isso não é motivo para você abortar a missão.
– Eu precisei.
– Se você vai ficar com esse discurso até o fim da conversa, vamos logo para o que eu quero saber. Você é a melhor caçadora que nós temos, a melhor e a única que eu confio. – Ele se levantou. – Então, me responda... você ainda vai matá-lo? Ou precisarei mandar outra pessoa?
– O que? – Ela desencostou suas costas e arregalou os olhos.
–O que foi? Está interessada nele, senhorita Huntress?
– Não senhor. Minha indignação foi por você não confiar nas minhas habilidades. – pensou rápido sem revelar nenhum sentimento. – É claro que vou matá-lo, não sou de perder nenhuma kill.
– Aqui está a forma que você deve matá-lo.
pegou a única folha que deixava como e onde ela teria que matá-lo. Não seria mais óbvio que era em um hotel e principalmente, nas formas que ela sempre matou suas vítimas, com tortura até a morte.
– O senhor tem certeza? – falava tentando não transparecer seu receio.
– Sim, agora se retire da minha sala.
– Sim senhor.
– Huntress! – Ele a chamou.
– Sim.
– Não me decepcione.
A morena só fez um aceno com a cabeça e se retirou da sala. A sua mão suava dentro do casaco de couro que ela usava. Ela só podia estar louca em sentir tudo ao mesmo tempo pela pessoa que ela “caçava” para poder fazer as vontades da H.Y.D.R.A., até porque eles e o Homem de Ferro não tinham nenhuma intriga. A única coisa que existia entre eles era por terem matado o senhor e a senhora Stark.
Seu gênio forte de escorpiana definia tudo que ela estava passando agora, desde seus sentimentos até o modo de tratar sua missão. Ela o amava, e não tinha essa dúvida se realmente era amor. A única e compreensiva dúvida era saber se o deixava livre ou se matava seu próprio amor. Saiu da H.Y.D.R.A. decidida, afinal, ela era A Huntress. Pegou sua mala que continha algumas mudas de roupas e deixou em cima da cama. Andou calmamente até o arsenal de armas e pegou tudo que ela tinha e não tinha direito. Quem é que ia impedi-la? Afinal, todos ali tinham medo dela. Ela ia para um hotel que ficava bem longe da base.
Ao chegar no hotel, ela jogou a bolsa no chão, abriu uma garrafinha d’água e sentou-se de frente para o grande espelho. Flashes daquela noite passavam naquele reflexo, como se fosse tela de cinema. A mulher piscou inúmeras vezes para sumir, mas a cada piscada era uma raiva de si mesma por ter se apaixonado pelo seu próprio alvo. Era difícil de entender por quê ele. Com tantos homens, ela se apaixonara justamente por ele e o pior, não teria ninguém para falar que ela estava errada, já que tinha deixado seus amigos para trás e tendo sua mãe adotiva não era a mesma coisa, já que a mulher era apenas de coração, nem sequer o governo sabia dessa “adoção”.
Falar sobre seu passado era seu medo perturbador. Seu pai tinha falecido por conta do maldito cigarro. Sua mãe, bom, sua mãe morreu para um ataque “acidental” dos Estados Unidos. Acidental pois a garota não acreditava muito na pauta deles. Além de ser uma garota que foi sempre motivo de chacota por usar óculos e ser um pouco – nada relevante – acima do peso, fazer o que se a sociedade sempre será aquela que te colocará para baixo, isso se você não demostrar que não liga e estar tacando o “Foda-se” para eles. Para não dizer que estava sozinha nesse mundo escuro e sombrio, apenas uma amiga permaneceu ao seu lado, mesmo sabendo da sua sede de vingança.
Seu celular não estava muito longe, se esticou um pouco e pegou o aparelho, discou lentamente os números de sua amiga e esperou chamar, a chamada mais infinita de toda a sua vida.
¬– ?! Aconteceu alguma coisa? – A voz sonolenta demostrava a preocupação, afinal, ela nunca mais ligou para a amiga de infância.
– Amiga, se tivesse que escolher entre ficar ou deixar um garoto que você acabou de conhecer, o que você faria?
Depois de anos, ela sentiu aquela fraqueza, aquela menina que sempre precisava de um ombro amigo. Isis sempre estava ao lado dela, independente do momento, ainda mais quando ela se viu perdida e sozinha no mundo a fora. Precisava falar e desabafar, afinal, ela tinha sentimentos e era um sentimento que não queria mais ter. Nunca mais.
– Eu ficaria com ele, é claro. Isso se ele corresponder.
– Mas eu não sei se ele me ama.
– E como vai desistir dele sem saber isso? Amiga quem é ele?
– Desistindo, um aí.
– Um aí quem?
– Um homem que no qual eu decidi me vingar.
– O QUE?!
– Me responde Isis.
– Como isso?
– Não é isso que desejo ouvir.
, não faça pergunta difícil ok? Você vai pegar suas coisas e voltar aqui, e esquecer esse plano de vingança.
– Eu... eu não posso.
– Por quê?
– Porque você nunca vai entender, mas saiba que você é e sempre foi a melhor que eu pude conhecer, de verdade, obrigada por tudo mesmo.
– Ela agradeceu, um agradecimento em forma de despedida.
o que você está pensando em fazer? Não faça nada, venha para cá agora.
– Eu não posso, mas obrigada amiga.

Alencar desligou o celular e secou suas lágrimas. Ele sempre a fazia chorar no final, mas não teria problema, essa era a última vez que ele ia fazer isso.
voltou para seu hotel no começo da noite do dia seguinte. Ela ficou o tempo todo lá trancada e pensando em alguma coisa para poder atrair Stark e matá-lo. Dessa vez matá-lo realmente. Mesmo com a presença de sua mãe no hotel, ela apenas dava atenção para sua missão, não queria ser trocada por outro ou outra agente da H.Y.D.R.A., muito menos se render ao sorriso e o sexo bom de Stark. Ela queria acabar com tudo aquilo logo e sumir do mapa por um bom tempo.
A mesa toda estava cheia de papéis e anotações. A maior eram as maneiras de como torturá-lo até a morte, que ficava do lado do estrutural mapa do Hotel The Plaza Hotel. A mulher escutou fortes batidas em sua porta, deveria ser algum segurança do hotel já que todos eram fortes e era uma forma de alertar a dona do hotel que eram eles. Alencar foi até a porta, viu pelo olho mágico um homem todo de terno, deveria ser um dos seguranças do hotel, ela abriu a porta e logo de cara um homem com um pano vermelho tampou suas narinas, aquele cheiro forte a dopou em questão de segundos. acordou deitada mais do que sentada na poltrona de couro branco.
– Minha cabeça dói. – reclamou e olhou para frente. – Quem são vocês?
– Somos da H.Y.D.R.A., ou não reconhece mais o nosso brasão? – O homem perguntou áspero.
– Até onde eu sei vocês me doparam, não estou com a visão cem por cento. – respondeu no mesmo tom. – O que vocês fazem aqui?
– A pedidos de Bloom, nós implantamos um chip em seu cérebro, caso você não cumpra sua missão e ele descobrir, irá assassiná-la. – O homem falou normalmente.
– O que?! Ele não confia no meu trabalho.
– Ele não quer nenhuma recaída, afinal era para ele já estar morto né?
– Ele não está morto por motivos de eu sei o que faço, não você!
– Bom, isso não me importa, já que logo a missão será minha. Ah, mais uma coisa, ele sabe quando você blefa, se você blefar que matou o Stark ele mata você com um toque, mesmo estando em Sokovia.
– Eu entendi, minha inteligência é superior à sua, não preciso de textinho explicativos. – colocou as pernas em cima do braço do sofá. – Agora, se retire do meu hotel antes que eu tenha que chamar os meus seguranças.
estava com a adrenalina a mil, seu coração batia tão rápido que ela até chegou a duvidar se ele ia sair pela boca. Mas que merda estava acontecendo com ela? Foi só um sexo e mais nada. Mas que diabos ela estava pensando?! Não tem como se apaixonar através do sexo. Sua mente já estava mais do que confusa. Ela nem conseguia pensar mais em como matá-lo nas melhores formas de torturá-lo. Ela não tinha mais nenhuma esperança em pelo menos aquela noite ou começo da noite, não fazia tanta diferença naquelas circunstâncias. Antes de se deitar, pegou um dos celulares descartáveis que ela tinha e ativou, era um que ela tinha certeza que a H.Y.D.R.A. não iria rastrear. dormiu tanto com o celular e sua arma de baixo do travesseiro. Se eles já foram lá uma vez, poderiam ir de novo.
-x-
Happy já estava cansado de escutar seu amigo, ele não parava de falar do mesmo assunto faziam duas horas, ou mais. Seus olhos entregavam que o assunto do seu celular estava mais interessante que seu amigo. Stark andava de um lado para o outro enquanto dava dois goles em sua bebida alcoólica e pegava mais na garrafa. Seria besteira frisar o assunto? Sim, mas iria ser frisado o nome, Alencar. E claro que ele estava descrevendo ela – menos o momento em quatro paredes – ele já tinha repetido umas mil vezes e nada, ele estava apaixonado por ela.
– Ela, ela é linda perfeita, a bunda dela é bem redondinha e durinha passaria tempos apenas apertando-a, você não faz ideia de como ela é gostosa. – Stark lembrou dos dois na cama. – Não entrarei em detalhes, mas não há mulher mais gostosa que ela.
– Stark, você já falou isso inúmeras vezes, pode parar, já deu.
– E como deu, e foi... – Stark falava sozinho, não tinha percebido que seu amigo já tinha se retirado da sala. – Se eu me encontrasse com ela de novo, traria ela para cá, não teria duvidas de pedi-la..., Happy? – O homem falou depois de colocar a garrafa em cima do balcão.
Suspirou pesado e indagou mentalmente se ele estava sendo muito irritante com o assunto. E ele estava, mas a culpa era de por ser tão gostosa. Precisava tirar ela da cabeça independente se fosse hoje ou amanhã, mas não podia sonhar com aquela mulher nunca mais.
No dia seguinte, Stark levantou desanimado, não tinha mais o que fazer em New York já que seus passos estavam limitados. Suas ideias para a Marks estavam sumindo e internamente – bem no fundo – ele estava começando a se encher de agonia por não fazer nada enquanto ela podia estar na cama com outro. S.E.X.T.A.F.E.I.R.A. ao fundo começou a falar sobre a mensagem de Pepper que tinha chegado naquele exato momento, mas alguém não prestava tanta atenção assim e como uma boa I.A. – sabendo de tudo – ela citou o nome de o que despertou o homem.
– O que tem a ?
– Não Stark, era apenas para você prestar atenção no que estou falando. A senhorita Potts enviou uma mensagem para você comparecer na Indústrias Stark.
– Ela disse o que queria?
– Não.
Ele revirou os olhos.
– Avise a ela que já estou indo, prepare a Audi R8.
– Ok.
Era esse tipo de encontro que ele queria evitar, mas não tinha ninguém melhor para ocupar o cargo da Pepper. Saiu de casa sem analisar o terno, – um ponto para ter a certeza que ele não estava bem – entrou em seu carro e foi até a sua indústria, porém não tinha muito que fazer. Anthony chegou na indústria e entregou o carro para o manobrista, subiu até o andar da presidente pensando em como abordar o assunto. O término dos dois não foi lá amigável. Ele bateu na porta sutilmente e entrou depois da autorização dela.
– S.E.X.T.A.F.E.I.R.A. falou que você enviou uma mensagem precisando de mim. – Ele foi extremamente formal.
– Temos seríssimos problemas, olhe aqui esses gráficos estão caindo a cada segundo. As seguranças não estão mais conectadas, a Hill pediu para que eu analisasse, mas nem eu estou entendendo o que está acontecendo. – A mulher disse assustada.
– Como isso?! S.E.X.T.A.F.E.I.R.A. faça uma varredura na codificação da indústria e que seja no menor tempo possível. Pepper chame a Hill quero saber como ela achou esses índices.
Stark apertou as têmporas na tentativa de achar um motivo plausível para essas quedas em milésimos de segundos. Maria Hill entrou as pressas com seu salto estralando no chão. Ela carregava consigo seu notebook prata. Ela mostrou a configuração e os números caídos, as produções parando e afins, alguém tinha hackeado o sistema da indústria e acabado com a produção em questão de segundos. Pelo menos foi isso que S.E.X.T.A.F.E.I.R.A. falou para eles. Era impossível achar quem fez isso, mas quem fez, tinha deixado uma mensagem para ele e era bem clara.
“Não terá volta, agora é a sua hora!”
Pepper se assustou, ela ainda o amava e muito. Hill perguntou se queria que alertasse a proteção secreta – em outras palavras, Nick Fury – e ele negou, não precisava de proteção, afinal:
Eu sou o Homem de Ferro. – Falou olhando para o horizonte.
-x-
Um mês depois.
A recaída havia parado, mas não tinha voltado na quantidade de produção que era antes, mas ele não se importava mais com isso, tinha coisas mais importantes para se preocupar, Pepper estava lá para tomar conta mesmo, junto de Hill.
Ele queria apenas festa e mulheres, além de um bom sexo.
Stark estava em sua casa – já que tinha vendido a Torre – sua casa não podia ser diferente, ela era grande, espaçosa e luxuosa e também tinha um elevador, nada mais justo para ele que já tinha se acostumado com tudo aquilo. Só não tinha se acostumado com aquele vazio total em toda a casa – mansão – mesmo levando algumas mulheres nada era a mesma coisa, em outras palavras nada o deixava com extrema excitação igual o deixou. Por grande ironia do destino, ele estava apaixonado por aquela mulher, e Que Mulher diga-se por passagem. Ele nem sequer tinha algum contato dela, já que ela tinha trocado o celular e todos os meios de comunicação, o que ele entendeu que era um pedido para se afastar, que não ia passar mais de uma noite. Para afastar de seus pensamentos aquelas curvas sedutoras, uma boa festa com ótimos drinks e mulheres.
– S.E.X.T.A.F.E.I.R.A., quais são as festas dessa semana?
– Temos uma no The Plaza Hotel, e uma na residencial do senhor Jonshon.
– Apenas essas? Achei que teria marcado mais festas.
– Essas são as festas que vão ter, e desculpe avisar, o senhor não foi convidado para nenhumas delas.
– Hã?! Como Jonshon não me convidou?
– Depois que o senhor teve que ser carregado da festa dele, ele não lhe convidou.
Ele deu os ombros.
– Quando é a do The Plaza Hotel?
– Hoje mesmo.
Stark não respondeu, apenas foi para seu quarto, escolheu seu melhor terno e sapato social e deixou separado. Foi ao caminho do banheiro, além da bebida que ajudava a esquecer aquela mulher, as gotículas quentes o ajudavam por um instante. Ainda d’baixo com uma das mãos apoiada no box, ele travava uma luta única com seu consciente. Eram muitos problemas, muitas ações, muitas escolhas para ele pensar, mas seus pensamentos só focavam nela, apenas nela. Mas ali, sempre ali, era onde Tony tinha sua tranquilidade relacionada à .
Ele saiu já vestindo sua boxer vermelha, vestiu seu suit and tie, pegou as chaves de seu Acura NSX, e foi em direção do Hotel. Claro que ninguém iria parar ele ou barrar a entrada dele no hotel, afinal de contas era Tony Stark, o Homem de Ferro.
-x-
A festa estava bem luxuosa, vários detalhes em cristal, era o aniversário de cinquenta anos do hotel, claro que a festa iria ser mais do que luxuosa. Como ele mesmo tinha previsto, não teve nenhum problema de entrar e principalmente em participar da festa. Ele olhou cada milímetro daquele grande salão em busca da pessoa que ele sabia que não ia encontrar, mas não custava pelo menos achar alguém que lembrasse. Foi quando seus olhos encontraram uma mulher bem parecida, extremamente parecida, o vestido vermelho vinho, com um decote nas costas, as alças finas a deixava mais sexy. Sua cintura revelava as curvas mais perfeitas e as curvas que ele sabia que nunca iria esquecer. Era ela.
Tony andou até a mulher, seu coração palpitava a milhão, sua mão suava frio, ela o deixava completamente fora de si. O homem tocou nas costas descoberta, o contato da pele fria – mais para gelada – fez com que ela arqueasse a mesma. olhou de soslaio, e um sorriso espontâneo desenhou em seus lábios vermelhos.
– Oi. – Anthony disse com a voz um pouco falha.
– Oi. – Os lábios dela se movimentaram sutilmente, como se estivesse em câmera lenta.
– Não esperava vê-la aqui. – Ele disse autêntico.
– Eu vim a negócios. – Omitiu. – Está hospedado aqui?
– Não, eu vim apenas para achar algo interessante.
– E achou? – questionou tirando seus cabelos do pescoço e deslizando sua mão pelo local, o que chamou mais ainda a atenção de Stark.
– Sim. – Chamou o barman. –É bem mais do que interessante. – Sorriu malicioso.
– Fico feliz. – Retribuiu o sorriso.
Conversavam, apenas isso, mas seus devaneios focavam em sua missão, e ao mesmo tempo em abordá-la. Seria mais preferível sofrer com as consequências. Matá-lo.
Stark se perguntava se ela realmente era real. Que irônico, ela nunca aparentava ser tudo isso, e o hotel dela não tinha toda luxuosidade para dar uma alta sustentabilidade financeira para poder estar lá. Não era só isso que o deixava intrigado, ela ou qualquer informação que fosse relacionada a ela – em tudo quer ele olhasse ou lesse – não estava presente em nenhum lugar, até porquê ao adentrar na festa ele deu uma olhada por cima para ver a lista de convidados. Ele no caso S.E.X.T.A.F.E.I.R.A. Será que ela estava a seguindo? Tony virou de uma vez só a bebida para espantar todas essas hipóteses.
– Eu vou me retirar. – falou depois de desviar seus olhares de uma mesa. Sua expressão entregava o desespero, medo e angústia que sentia.
– A festa começou não faz cinco minutos. – Anthony disfarçou que decifrou o semblante da morena.
– Eu sei. – Ela sorriu muxoxo, ainda alterando seu olhar. – Mas se quiser me acompanhar, eu estou hospedada aqui. – Aquela frase intrigou mais ainda Stark.
Anthony sorriu fazendo um movimento com a mão para que ela fosse à frente, enquanto ele a guiava com as mãos em suas costas. – Aquela pele. – Os dois esperaram o elevador juntos, sem proferir uma única sílaba olhando apenas para o visor que mostrava os andares até chegar no “T”. O elevador se abriu, entrou primeiro, apertou o botão do seu andar e apenas encarou Anthony com um sorriso de agradecimento por ter a acompanhado. Quando o elevador estava se fechando, Stark segurou com a mão e entrou no mesmo, deixando ele se fechar e subir, sem perder mais tempo Tony apertou o botão que fazia o elevador parar e ao mesmo tempo quase encostando na parede de espelho.
Seus olhos passearam pelo rosto da garota decifrando toda a expressão. Ela escondia uma coisa, seu nervosismo, sua ansiedade dele sair de perto dela era tão imensa que seus olhos entregavam isso. Stark apertou sua cintura com uma de suas mãos enquanto a outra acariciava a nuca dela. Seus lábios estavam muito perto um do outro, suas respirações misturavam-se, e ao mesmo tempo pedia, suplicava para ele beijá-la e deixá-la lá dentro. Ela não queria fazer sua missão. Ela teria que executar sua missão.
– Está tudo bem? – O homem falou com a voz baixa e provocadora.
– E por que não estaria?
– Você parece um tanto quanto nervosa.
– Não estou nervosa, é um pequeno medo do elevador.
– Claustrofobia? – Ele arqueou a sobrancelha.
– Não, é que ele parado por muito tempo pode levantar alguma suspeita, não acha? – passava sua mão pelo tórax e peitoral de Tony.
(Escute: Intro – The xx)
Foi uma blefada de mestre, sair daquele momento um tanto quanto delicado, ainda mais com aquela música tocando de fundo, nada convidativa para uma conversa amigável. Stark não falou nada, apenas assentiu com um movimento e encaminhando para os lábios da morena. Um beijo tão caliente e repleto de desejo e tesão. Aquele pequeno “quase” de antes tinha se tornado tudo. Ele a encostou sem aviso prévio, deixando a mulher arquear suas costas e encostar-se ao seu corpo, principalmente em seu pau rígido. Era impossível não desejar o corpo dela nu. Sem permissão, ele desceu suas mãos pelo corpo dela e subiu seu vestido deixando livre as pernas e a intimidade dela. Tony subiu à perna dela apertando a coxa de a fazendo gemer entre os beijos, enquanto sua mão fazia movimentos circulares em seus clitóris ainda por cima do pano, que àquela altura ele sentia molhado. se concentrou respirando fundo, ela tirou o terno, gravata e a camisa social jogando no chão do elevador. Alencar desceu suas mãos arranhando com força o peitoral e o tórax de Stark, deixando a marca das unhas no mesmo. Ela desceu sua perna e com uma puxada ela retirou o cinto e abriu o botão e o zíper da calça social dele. Ela desceu seus beijos para o corpo do herói, deixando a marca do batom vermelho em todo o corpo. Ao chegar no cós da calça e do boxer vermelho, ela puxou lentamente e segurando com uma mão o membro, ela o fez sentir o melhor prazer que ela sempre fazia.
Stark fechou os olhos com força, apoiando suas mãos no espelho – que ele jurava que já estava embaçado com todo aquele calor dos dois – sentir aqueles lábios, aqueles toques, Aquela Mulher, ela o deixava louco com aquele sexo oral delicioso. Quando sentiu o membro pulsar demostrando que ele estava preste a gozar, ela parou o ato e olhou para cima com um sorriso malicioso nos lábios e ao mesmo tempo recebendo um olhar perdido de tanto prazer. subiu indo de encontro ao pescoço de Tony, mordendo e chupando o local deixando algumas marcas roxas, enquanto Stark abria sua carteira de qualquer jeito e retirava o pacotinho dourado de dentro. Ele vestiu a mesma rapidamente – com prática – puxou o vestido vermelho vinho e com uma força, ele estourou a peça intima de , sem se importar se ela precisaria da mesma ou não. Levantou ela na altura de sua cintura, o que a fez cruzar as penas no homem. Ele olhou no fundo dos olhos castanhos dela e depois de um tempo a encarando, vendo aquele olhar de súplica para ele a completá-la logo...
Stark a penetrou, os olhos dela perderam contato com Anthony, jogando a cabeça para trás e gemendo a cada estocada que ele dava mais rápido. Eles ficaram naquele movimento por um bom tempo. precisava morder o ombro dele para poder abafar seus gemidos que ecoavam no pequeno cubículo. Tony a desceu de seu corpo beijando e mordiscando os seios rígidos da mulher, ele parou no meio das pernas dela, e apenas com um dedo ele a estimulava enquanto sua língua dava total atenção ao clitóris dela. Ele a queria mais excitada, mais molhada, sentir o gosto dela em seus lábios.
se virou de costas puxando seus cabelos para um lado do pescoço apenas enquanto segurava seu vestido para não atrapalhar aquela transa dos dois. Stark novamente a penetrou segurando contra o espelho que já continha marcas das mãos dos dois. Ele a olhava pelo reflexo, a via mordendo os lábios para conter seus gemidos, apertando seu vestido em meio a seus dedos, tudo aquilo o deixava com mais e mais vontade de mantê-la ali por mais horas. não conseguia mais aguentar a força exercida sob seu corpo pela atração e o clímax, deixando visivelmente para Tony que ela não aguentaria por muito tempo ali. Ele a segurou mais perto de seu corpo sem parar os movimentos de vai e vem, apenas aumentando a velocidade até a sentir relaxar em seu braço. Stark a virou, ainda em seus braços. Ele beijava Alencar e acariciava a bochecha dela ao mesmo tempo.
– Acho que... que temos... quer dizer... devemos liberar o elevador. – falou em quase um sussurro em sem nexo.
– Sim, vou me vestir.
Stark já estava ao lado de Alencar, acariciando seus cabelos e com a mão no bolso que escondia a calcinha preta da mesma. O elevador se abriu no andar que foi destinado há alguns minutos ou horas atrás. Os dois saíram do elevador como se nada tivesse acontecido. Depois de desbloquear a porta com o key-card e entrar, ela sentia uma observação a mais e sabia que sensação era aquela ainda mais de quem vinha essa observação. Alencar não podia mais adiar ou então esperar por um dia certo ou momento certo tinha que ser agora.
– Vem... – Alencar falou depois de jogar a bolsa e o cartão em cima de uma mesinha com vaso.
Ela a levou para um quarto – o quarto que ela não usava – o ambiente estava escuro, e aparentava vazio pelo eco do salto alto. acendeu a luz, deixando visivelmente um sofá branco no meio da sala, o que surpreendeu Stark que se aproximava mais da poltrona. se aproximou com uma seringa de sedativo – composto Propofol – era pequena demais para ser percebida de longe, mas poderosa demais para deixar a marca de caçadora dela. Ela o chamou o virando para a frente dela. O olhar de Anthony entregava que ele não entendia nada. Quando ele moveu os lábios para perguntar o que estava acontecendo, ela o jogou no sofá sentando em seu colo, e aproveitou que sua manga estava arregaçada e aplicou o Propofol. Era penas quatro horas para poder organizar tudo e deixar todas a armas e utensílios que ela usava para torturar suas presas.
-x-
– Es-estela, o que você fez?
A mulher estava sentada na sua frente, a calça flare preta e uma blusa social nude com um blazer da mesa cor que a calça, o salto da bota batendo no chão de piso laminado escuro o fazia sentir calafrios por todo o corpo. A expressão dela estava séria demais, fria demais.
o que está acontecendo? S.E.X.T.A.F.E.I.R.A.? – Ele chamou.
– Ela não vai responder você, ninguém vai te responder, agora é apenas eu e você. – Huntress se levantou, foi para trás da poltrona e se inclinou para falar ao pé do ouvido dele. – Se você não sabe, eu refresco sua memória. Eu sou aquela adolescente que você não quis ajudar a mãe que estava sangrando na beira da morte quando seus mísseis atingiram a cidade, você apenas olhou para mim e saiu voando naquela porra de armadura voadora. Ou não se lembra? Eu vi, nos seus olhos a pouca causa em que seus “brinquedinhos” fizeram. Eu senti a dor, eu senti o que é viver desolada, agora você? Você não passa de um rico nojento com seu dinheiro que acha que compra tudo, acha porque eu tenho uma certeza do que não compra, a sua vida!
Não importava o nível de amor que ela sentia por ele, ela ia falar as verdades. Para ela nem era preciso dizer o porquê disso, certo? Mais do que correto, e ela nem se importou que seu lado amoroso falasse mais alto. Era só ignorar.
se afastou, decidiu que toda sua raiva tomasse conta dela e ficasse no lugar daquele sentimento denominado amor. Ela pegou um bastão prateado, apertou o botão vermelho que ao mesmo tempo o objeto fez som de choque. A mulher encostou na lateral da barriga do homem, que o mesmo se contorceu na poltrona. Ela encostou milhares de vezes nele o bastão de choque, mesmo com o coração na mão por seus atos.
– Eu me juntei à H.Y.D.R.A. depois daquele dia sabia? Senti que precisava estar ao lado de alguém que sabia o que fazer para manter esse país em ordem, já que esses denominados Heróis não conseguem nem ajudar uma pessoa.
– Você se juntou a uma companhia que nem sequer sabe organizar um ataque.
– Certeza? – Ela mexia em uma mesa.
– Se é isso que você quer, matar os heróis para deixar o país do jeito que você deseja. Você nunca vai chegar a lugar algum assim.
– Mas eu já fiz isso, eu venho fazendo isso, ou vai dizer que não conhece a, ou nunca ouviu falar da Huntress?
Huntress a torturou novamente enquanto aquela informação era processada mentalmente. Eram socos, tapas, choques, queimaduras de cigarro pelo corpo que estava quase desnudo. Tudo consecutivo além de falar coisas que o deixava intrigado, pensativo e deprimido. Mas ela não conseguia, ela o amava demais. Suas forças estavam sendo esgotadas, o seu tempo também ela tinha que matá-lo logo e não, ela não conseguia fazer isso.
A mulher pegou uma pequena faca, a limpou com um pano branco deixando a mesma mais brilhosa do que já estava. O cheiro do cigarro dominava o ambiente – era mais de um aceso – aquele cheiro a deixava um pouco desnorteada, ela não fumava então o cheiro nunca a agradava. Ainda com a faca nas mãos, ela se aproximou olhando para Anthony que estava mais do que abatido e cansado de todas as torturas que Alencar tinha feito há algumas horas atrás. Ela sentou no colo dele encostando a faca no pescoço do herói. Seus cabelos caíam ao lado do rosto deles sem dar visibilidade dos movimentos dos lábios, já que a mesma sabia que estavam a observando do outro lado do lot do hotel – ela tinha visto o brilho da sniper enquanto pegava os utensílios de tortura – era a deixa dela, ou ela matava ou ela fugia e deixava-o vivo, e ela morria afinal, ela tinha um chip implantado.
– Me mata logo se você é realmente uma Huntress. – Ele falou com a voz fraca.
estava com os olhos fechados, cheios de lágrimas, ela não iria matá-lo.
– Apenas escute e não me atrapalhe. Eu programei para seu sistema ativar duas horas depois que você acordasse, eu sei que o que eu fiz não tem explicação nem cabimento, ainda mais por ser quem eu sou, mas presta atenção e não questione. Eu vou sair daqui, já tenho uma rota de fuga, você pode fazer o que quiser depois de se soltar, mas ao me encontrar já estarei morta. A Hydra implantou um chip que eles podem me matar a hora que eles quiserem. Não se preocupe, eu não irei mais atrapalhar sua vida nem tentar te matar, mas isso só aconteceu, de eu te deixar, por que... Porque eu realmente te amo Stark!
disse tudo em poucos movimentos, com os lábios praticamente colados, o que evitava alguém de fazer leitura labial. Ela se levantou deixando a faca cair perto da mão de Stark assim ele conseguiria se soltar – tudo planejado como havia falado – pegou o bastão que estava usando para dar choques em Anthony ligou o mesmo e pressionou contra sua barriga, deixando a corrente elétrica passar por seu corpo enquanto ela soltava o aparelho que caía no chão. Foi com aquela cena que Stark teve a certeza que ela estava falando a verdade e não inventando história.
Alencar estava desejando que aquele choque tivesse sido o suficiente para o chip parar por um tempo ou pelo o resto da vida dela que ia ser às escondidas agora. Isso se o choque tivesse feito efeito, ela não sabia a tecnologia usada no chip muito menos se ele era desativado com choque, ela só queria que tudo aquilo acabasse. Como ela não tinha levado nada de importante, ela saiu sem suas coisas, apenas com uma identidade falsa e dinheiro brasileiro. Brasil, esse era seu mais novo destino. Se conseguisse.

Capítulo 3 - Por Amor


Stark tinha soltado suas mãos já era um alívio extremamente grande, ele chamou por S.E.X.T.A.F.E.I.R.A. algumas vezes mais sua voz estava fraca demais para ser escutada, o homem olhou para baixo e viu todo seu corpo marcado e com sangramentos, com muita dificuldade ele se abaixou para soltar seus pés, depois da ultima passada da faca na fita cinza ele escutou sons altos de vidros na sala ao lado.
– S.E.X.T.A.F.E.I.R.A. poderia agilizar a armadura. – Stark forçou a voz para ela poder escutar o mesmo.
A armadura chegou em questão de segundos. Ela passou quebrando as janelas e parando em frente à porta – o que impediu a entrada os homens – e o herói, que andava com certa dificuldade até ela, pediu, até que educadamente, que S.E.X.T.A.F.E.I.R.A. tivesse o controle absoluto da Mark 47 e o guiasse para um local seguro que logicamente não era a casa dele já que eles poderiam estar esperando por ele no local. A inteligência artificial o levou para a casa do Bruce Banner onde sabia que Tony seria bem cuidado e difícil de ser encontrado. Banner estranhou a presença do homem dentro de sua residência – até porque ele pousou já dentro do quintal do herói.
Um dia de viagem.
Stark contou a historia toda para o homem, que preparava uma bolsa de gelo, desde o dia que conheceu a até o ultimo momento que ela o deixou livre por amor. Bruce não acreditou, era uma história de amor e ódio, de uma agente da H.Y.D.R.A. fazendo tudo que ao contrário para poder salvar o homem pelo qual se apaixonou.
– Aqui, coloque isso na sua cabeça. – Bruce entregou uma bolsa de gelo.
– Obrigado.
– E você não sabe nada dela? – Bruce se sentou – na frente de Stark, com uma caneca de café nas mãos. – Ela só disse que ia morrer.
– Infelizmente não sei se ela esta viva ou morta, mas meu coração diz que nunca mais vou vê-la.
Stark se referiu claramente que ela tinha falecido, tudo, mas tudo por conta de um sentimento causado por perda e ela não o perdoou até o momento que se apaixonou pelo filantrópico. Podia ser isso que ela precisaria para ficar em paz consigo mesma e seu coração, ir e se transformar no significado de seu nome uma Estrela. Anthony suspirou profundamente que até sentiu as dores em suas costelas, mas isso não comparava com a dor da perda da garota. Ele se apaixonou perdidamente por ela.
– Pense que ela esta viva, em algum lugar lindo, com um pôr do sol e a brisa do mar para se refrescar. – Confortou o filantrópico.
– Eu preciso voltar. – Se levantou com dificuldade. – Tenho que ter a certeza que ela está. – Respirou fundo. – Morta.
– Fique até amanhã, devem estar na sua procura.
– Eu não posso. – Entregou a bolsa de gelo. – Farei o impossível por ela. Eu não conseguirei fazer o que ela queria, mas tentarei. Eu a amo.
– Cuidado.
Stark entrou na sua armadura e com toda atenção no mundo olhou cada canto das ruas perto do hotel, e até mesmo mais longe do local. Seu coração estava tão apertado. Enquanto ele voava pelo rio East, percebeu uma movimentação grande na beirada. Tony não podia se aproximar muito, já que a H.Y.D.R.A. estava por lá. Os olhos castanhos deles davam espaço para as lágrimas que rolavam descontroladamente por seu rosto, era a confirmação que ele não queria.
Foi para sua casa, deixou que a I.A. levasse a armadura para o devido local e foi para um banho quente, e cuidar de seus machucados. A agua quente caía sobre a pele do herói, nos minutos que ele fechava os olhos ele se lembrava da mulher dos olhos mais lindos, dos lábios mais desenhados, da voz mais suave. Era como se ela estivesse lá com ele, passando as pontas de seus dedos no tórax enquanto a água desenhava cada parte de seu corpo. Ele não ia superar a perda.
Anthony se trocou, ficando apenas de calça, jogado na cama escutando o som da cidade ecoar pelo cômodo. Salto batendo no piso de seu duplex, em passos suaves e calmos. “É ela”, seu subconsciente o alertou. Levantou-se rapidamente ignorando todas as dores que sentiu, e em quase uma suplica por tê-la, ele a chamou:
. – Disse em um tom baixíssimo.
– Tony, está tudo bem? Ai meu Deus! Você esta todo machucado. – Pepper disse desesperada ao entrando no quarto.
– Pepper. – Seu tom era nítido o desânimo. – Eu estou bem.
– Não está, quem fez isso? Eu vou cuidar de você. – Falou passando uma gaze sob o machucado.
– Eu estou bem, Pepper. – Segurou a mão dela firmemente. Sua mente estava pegando uma pesa com ele, ou ele estava tendo alucinações, ora ele via Pepper e ora ele via .
– Você tem que descansar, deite-se.
– Não, eu estou bem. – Enfatizou. – Mas ficarei melhor se...
– Se o que Tony? Quer que eu passe a noite aqui com você?
Ele fechou os olhos e abriu, coçou os mesmos. Ele se alto definido de louco e que precisaria procurar a melhor especialista do mundo para tratar sua loucura – vulgo . Mas dessa vez a não saiu de sua frente, a doce melodia de sua voz e aquele sotaque Português – Portugal – podia ser um sinal que era assim que ele ia se desapegar da morena. Lá estava ele outra vez.
– Eu quero que você passe a noite comigo. – Se aproximou da ruiva e a beijou.
Pepper não hesitou, ela ainda o amava, ela o ainda desejava. E se ele precisava dela, ela ia ser dele pelo resto da vida do herói. Pepper deixou os primeiros socorros cair no chão sem se importar se algum líquido ia ser despejado; Foi subindo com intenção de ficar mais perto de Stark de poder sentir o coração dele batendo e com intenção de se fazer dele, porém por um descuido ela tocou onde mais doíam, as marcas que o bastão de choque deixou, ele gemeu e soltou dos lábios dela logo em seguida a deixando deitar de seu lado.
– Me desculpa.
– Não foi sua culpa.
– Quem te machucou assim? – Acariciava o local.
– Foi uma missão particular.
– E desde quando você vai sem suas armaduras?
– Essa foi por precaução.
– Percebe-se, você até saiu todo machucado.
– Torturado, Pepper, torturado ‘tá bom?
– O que?! Tony, me explica direito essa historia.
– Para que Pepper? O que você vai fazer? Vai ir atrás e gritar com eles? – Se levantou, seu tom de voz era completamente irônico.
– Eu posso falar com algumas pessoas e... – Foi interrompida por ele.
– E o assunto é meu, eu já fiz a pessoa pagar por isso. – Desceu as escadas. – Não preciso que você banque a heroína outra vez, agora o que eu quero é paz e sossego, da para compreender? – Pegou um copo e a garrafa de Whisky.
– Então como você está assim tão nervoso e aero? Nem parece que está aqui. – Tirou a garrafa da mão.
– Eu estou aqui! Você não esta vendo?! Não está sentindo?! – Tacou o copo contra a parede, estava bem mais que coberto de raiva. – Nem parece que me ama de verdade!
Seus olhos a fitavam com ódio, ele cerrava seu punho e se aproximava mais dela, que a mesma já estava com medo dele. Um medo que ela nunca tinha sentido antes, ela só percebeu que já estava perto da parede quando escutou seus saltos pisando nos cacos de vidro. Anthony a prendeu contra a parede deixando suas mãos entre o corpo dela, a moça estava sem saída. Podia jurar que os olhos de Stark já não eram mais castanhos – aquele lindo castanho, estavam vermelhos – claro que é uma forma de falar, de tanto sentimento negativo que ele estava carregando. Ele molhou os lábios maliciosamente, se aproximou dos lábios dela e disse:
– Se você está aqui por me amar, então fique e não mude nada, nem nas minhas escolhas, agora se está aqui apenas por sexo então sobe para a porra daquele quarto tira sua roupa, que em dois minutos eu estarei lá! – Ele disse sem se importar se ia ou não ferir os sentimentos da moça.
Potts respirou fundo, empurrou Tony delicadamente, seus olhos estavam marejados. Nem bêbado ele estava para falar aquelas coisas, e ela não queria só uma transa queria nitidamente o amor, e ser a senhora Stark e poder ser a mulher que faz ele feliz todos os milésimos de segundos da vida dele. A mulher saiu da casa dele sem se despedir, mas ela jurou para si mesma que se esqueceria daquele momento e iria atrás da pessoa que tinha feito tudo aquilo com ele, não foi atoa que Tony tinha feito um projeto exclusivo para ela. Poderia voltar lá, mas teria troco e iria mostrar que não queria ser a heroína novamente.
Tony sem se importar por ela ter ido embora, também nem tentou impedir ou pedir desculpas ele só pegou a garrafa que ela tinha deixado encima do balcão nem pensou em pegar outro copo, tirou o lacre e a tampa e tomou direto do gargalo. Enquanto subia parou do lado dos cacos de vidros olhou e deu os ombros, depois ele limpava ou ligava para uma empregada limpar a casa.
Não tinha percebido que já estava de noite, ele não tinha mais a noção das horas, do tempo, não foi muito tempo que ele estava na sala de tortura, mas foi muito tempo voando com a armadura. Mas o pior era poder sentir a brisa do vento e lembrar-se do perfume dela no ar, não tinha como esquecê-la. Isso poderia se repetir milhares de vezes, mas não tinha como não ressaltar tudo isso. Ele puxou uma poltrona que ficava perto de uma mesinha colocou de frente para a sacada e lá ficou bebendo seu Whisky. Lá o homem caiu no sono.
🌟

Seis meses depois.
Pepper estava terminando de fazer a pesquisa sobre Portugal, tudo que ela conseguiu não levou a nada a nenhum lugar, só uma única foto, Stark saindo da festa com a dona do Hotel; Mesmo sabendo o tipo de homem que ele é – mulherengo – ela não se deu o luxo de se preocupar tanto quem era ela, até o momento de ver que ela foi adotada aos dezenove anos algo muito difícil de acontecer ela investigou mais a fundo sobre a garota adotada.
Alencar. – Falou o nome dela em voz alta. – O que você esconde hein? Hm. – Disse ao achar uma noticia online. – “Indústrias Stark envia seus misseis, para Alemanha, mas por problemas de configurações os mesmo foram para Portugal. O governo americano apenas disse que o erro não partiu deles mas sim a Industrias Stark. O dono da empresa estava presente no dia, mas não quis ajudar alguns feridos. Uma garota, cujo o nome é Alencar relatou que ele ficou ali parado com sua armadura na frente dela e de sua mãe em quanto a mulher morria nos braços de .” Então esse é o seu segredo, rica, dona de um hotel, adotada por dó e agora ficou com o meu Stark, quanto você pediu por esse dia? – Se referiu ao dinheiro. – Eu tenho certeza que foi você.
Levantou-se da cadeira do “pequeno” escritório de sua casa, pegou sua bolsa e sua chave no potinho que ficava no corredor, andou até sua garagem e enquanto o portão abria ela entrou no carro colocou o sinto – a segurança sempre em primeiro lugar – pegou seu celular antes de ligar o automóvel e avisou Stark que estava indo até a residência dele. Não foi muito longo o percurso, já que ela tinha mudado de casa para ficar mais perto dele, desde daquele dia ela se aproximou dele em todos os sentidos. Stark já não estava tão distante quando estava com Potts, mas ainda tinha uma ideia na mente.
– Oi meu amor. – Disse entrando na sala. Selou os lábios com o do homem.
– Oi. – A abraçou pela cintura.
– Eu preciso fazer uma pergunta.
– Pode falar. – Sentou-se no sofá.
– Foi a Alencar não foi? Foi ela que fez aquilo há seis meses. – Proferiu, sem se quer se sabia se o homem ia ou não ficar agressivo.
– Quem é Alencar? – Dissimulou.
– Oras Tony, vamos lá, eu já sei de tudo. – Encostou-se a parede, de frente para ele. – Eu sei que vocês ficaram na festa de aniversario do hotel dela.
– O que isso tem haver com seis meses atrás.
– Foi ela que te torturou não foi? E foi por conta dos misseis, pode ser sincero, ela te pediu dinheiro e você negou e ai ela fez todos aqueles machucados.
– Pepper. – Se levantou e caminhou calmo até ela. – Ela não me torturou, ela não pediu dinheiro, e eu mal se quer sei do que você está falando. Eu transei sim com ela, mas em nenhum momento houve dinheiro envolvido.
“Você” lançou os misseis lembra? Em Portugal, matou milhares de civis, a mãe de é uma dessas vitimas.
Ele sabia da historia toda, e que foi por amor que ele esta vivo hoje. Ele fez a melhor insinuação possível, para poder fazer com que ela acreditasse nele e na mentira dele. Ele sentou e explicou tudo para a mulher que escutou atentamente, desde o dia que ele chegou até o hotel é o dia que ele foi torturado. Usou seu argumento mais convincente dizendo que foi um homem que fez tudo aquilo só para ter as armas de ultima geração, mas ele não fabricava mais e ao ver que não conseguiria tentou mata-lo, mas S.E.X.T.A.F.E.I.R.A. não tinha deixado isso acontecer. Por sorte, Potts acreditou.
– Só isso?
– Sim, eu não queria te contar, é pessoal não quero que ninguém saiba disso. – Acariciou o rosto dela.
– Me desculpa, eu não... Não tenho o que dizer.
– Tudo bem, já foi. Eu tenho uma coisa para te perguntar.
– Pode dizer.
Ele se ajoelhou na frente dela e tirou uma caixinha preta de dentro do bolso da calça de moletom, abriu e mesmo contra sua vontade ele pediu:
– Você aceita se casar comigo?
– Sim, sim, eu aceito! – Colocou o anel. Agora seus desejos estavam completos ela ia ser a Senhora Stark.
Eles estavam já planejando a festa, roupas, convidados tudo só ele que imaginava diferente, imaginava com ela; Mas achou estranho ele já não sentia tanta saudades assim tão forte. Agora era a hora, ir atrás daquela psicóloga renomeada.
Horas. Dias. Meses se passaram e já estava perto de seu casamento, mas ele não tinha condições de ficar ali no meio de todo aquele preparativo, então sem avisar ninguém – principalmente sua futura esposa, ele comprou a primeira passagem e levou uma mala de mão com poucas roupas, não se convinha se ia ou não ter que comprar algumas mudas. Antes de entrar na fila de embarque ele olhou para seu reflexo no espelho e inquiriu para si mesmo se era a decisão certa.
– Senhor, sua passagem. – A voz suave da mulher o despertou.
– Ah sim, aqui, desculpa.
– Sem problemas. – Sorriu. – Aqui está. – Disse depois de verificar e carimbar. – Boa viagem.
O filantrópico gesticulou em agradecimento e passou pelos seguranças. Procurou o número do seu assento, quando achou guardou a mala encima no bagageiro e sentou-se. Seu assento era a da janela o que dava uma linda vista durante as treze horas de voo, e por ser primeira classe tudo era único e especial, principalmente o almoço e café da tarde. O cardápio era italiano, de entrada serviram Bruschetta, uma torrada com azeite, tomate e manjericão e o principal, uma massa vegana regada a azeite e legumes frescos, quem desejava podia optar por queijo junto – o que deixava de ser vegano.
Comeu tão pouco por conta da sua preocupação. Por conta dela, resolveu tomar um calmante e ir dormindo a viagem toda, que era sem conexão. Não via hora de se livrar do problema.
🌟

13 horas depois. Poços de Caldas – Minas Gerais. Brasil.
Segunda – Feira.
Tony estava em frente ao aeroporto, olhava atentamente para a rua e esperando que um taxista bilíngue pudesse ajuda-lo, foi quando um homem muito gentil e bem vestido – supostamente um empresário – ajudou o filantrópico, explicando como fazia para chegar a clinica sem a utilidade do GPS já que não tinha levado o celular, mas isso não era problema já que no carro alugado – que logicamente ele alugou – veio um acoplado no painel.
– Boa tarde. – Tony entrou na loja.
– Boa tarde.
– Eu liguei aqui, e falei com a Laura, é sobre o aluguel de um Lancer.
– Senhor Adam? – Questionou para ter a certeza.
– Isso. – Confirmou o nome falso.
– Me acompanhe, por favor.
Levou ele até o carro, mostrou o mesmo tanto por dentro quanto por fora, e depois entregou o contrato para “Adam” assinar. Explicou detalhadamente outra vez, já que era o protocolo, explicar tudo quando o cliente fosse retirar o carro alugado.
– Aqui está a chave. Boas férias.
– Obrigado.
Agora mais do que nunca estava perto de se livrar dela. Mesmo com a instrução de como chegar a clinica de psicologia ele preferiu colocar no aparelho por precaução. Poços de Caldas era deslumbrante, nunca tinha visto um lugar tão magnifico como aquele. Era tranquilo, com lindas casas, vista bonita de alguns pontos da estrada. Sentiu-se em casa ali e isso soou estranho para ele, porque se sentiu em casa? Ele nunca tinha ido até lá.
Estacionou o veículo na vaga em frente a clinica, ativou o alarme do carro e saiu apenas com a carteira e o dinheiro. Uma moça bonita e educada recebeu ele e avisou que a doutora já estava a espera dele. Tony era o ultimo cliente do dia, normalmente só atendia quatro, mas nesse dia apenas um compareceu e o segundo – Tony – chegou exatamente na hora certa.
– Com licença. – Pediu ao abrir a porta.
– Sente-se ou deite-se, por favor. – A doutra deu passagem, sem tirar os olhos da ficha dele. – Diga, o que te incomoda? – Ainda lia a ficha.
Não era possível. Na placa estava escrito Dra. Lívia Barbosa, como o timbre dela podia ser igual da ? Ele está ficando louco, era certeza.
– Uma mulher, a mulher mais linda do mundo. Eu me apaixonei por ela há meses atrás, tentei de todas as formas ficar ao lado dela, mas descobri que eu só fiz mal a ela. Quando eu estava pensando em como fazer ela ficar e mostrar todo o amor que eu sentia, ela me torturou. – Engoliu a seco. – E no fim disse que me amava, mas que amor é esse? Tenta se vingar e no final, prestes a me matar recua de medo! – Falava deitado e olhando para o teto. Estava sendo um alivio dizer aquelas palavras.
Já a doutora ficou mais que preocupada, a historia em cabulosa até demais. Como um homem pode amar uma mulher dessas?
– Prossiga. – Olhou para frente.
– Ela se denominava como Huntress, mas me fez a pior coisa do mundo, e não ache que foi me torturar, foi conquistar meu coração! Eu me tornei outro homem perto que qualquer outra mulher, eu não sinto mais prazer em quase nada com a minha noiva. Daqui duas semanas vou casar, e casarei por status, preciso de um herdeiro, não tenho mais condição de prosseguir com a minha empresa. – Explicava.
Lívia, prendeu a respiração e não proferiu nenhum palavra, era impossível isso está acontecendo. Pela ausência da voz da doutora, ele olhou para o lado, em direção da mesa da mulher e ao olhar aqueles fios cor de mel, os olhos castanhos e os lábios desenhados e pintados em um tom rosado, sentiu uma pontada no peito viu tudo girar e escurecer rapidamente. O mesmo que já tinha se sentado apoiou sua cabeça em uma de suas mãos demostrando que não estava se sentindo bem.
Preocupada Lívia se levantou rapidamente e foi em direção de Adam, sentiu seu coração disparar de tanta preocupação com seu paciente.
– O que você está sentido? – A voz da moça saiu em um sussurro.
– Como você pode? – Indagou indignado.
– Desculpa, eu não entendo, como eu pude o que? Te ajudar? – Lutava para manter-se calma.
– Eu sei que é você, eu nunca vou esquecer esse seu olhar. – Quase gritou.
A doutora se levantou amarrando seu cabelo em um coque frouxo.
– O senhor está me confundindo com outra mulher. – Caminhou para longe dele.
– Eu não estou. – Se levantou, sua visão estava um pouco turva. – Eu sei que é você, eu nunca me esqueceria de você!
Prensou a mulher contra a parede, deixando uma mão apoiada na parede enquanto a outra estava na cintura dela apenas segurando contra seu corpo. O aroma do Dior dela, inconfundível quando se misturava com a pele dela. Lívia se virou para seu paciente, controlando sua respiração ela tinha que manter toda a calma do mundo naquela hora.
– Eu não sou ela, eu já disse, você está se confundindo.
– Não estou.
– O que te leve a pensar que sou eu? Sua mente quer pregar uma peça em você, e você está cedendo a isso. Não percebe?
– Não é verdade. – A empurrou – delicado – contra a parede. – Eu em nenhum momento se quer, deixei de pensar em você, se você tinha sobrevivido ou se tinha falecido. Eu passei noites em claro achando que você estava morta e eu nem se quer pude me despedir descentemente. Agora você quer que eu acredite que não é você a ? Só se você tiver...
– Uma irmã gêmea. – A doutora completou. – Como chegou a essa conclusão?
– Eu não cheguei, você me guiou. – Afastou-se. – É IMPOSSIVEL! não tinha irmã, nem pai e nem mãe! – A olhava com fervura nos olhos.
Anthony. – Sussurrou o nome verdadeiro.
– C-como sabe?
– Acalme-se, eu posso explicar.
– Explicar o que?! Que você é uma fraude?! Que diz amar, mas só ama a si mesma?!
– Hei! Você acha que pode entrar aqui no meu consultório e me desrespeitar.
– Isso aqui deve ser tudo faixada. – Se referiu à profissão.
– Não mesmo, mesmo na Hydra, eu fiz uma faculdade, de psicologia. Pelo fato de ter raizes brasileiras eu posso exercer minha profissão aqui. Eu vou repetir, acalme-se eu posso explicar.
Stark se sentou no mesmo local que estava antes, Lívia ou permaneceu de pé.
– Depois daquela noite... – Começou a contar.
Ela saiu correndo até encontrar um beco, torceu para que ninguém a achasse. Sua cabeça estava quase explodindo e a chuva que caia não ajudava em nada. Huntress sentiu uma dor estronda e um filete de sangue escorrer pelas suas narinas, o campo de visão dela se fechava. Aquele momento era o fim para ela bem ali, sem ninguém, sozinha, e de baixo de uma chuva que não iria parar logo. Tinha se entregado naquele momento para a morte. Mas depois de algumas horas acordou dentro de uma academia. Ela era bem fechado porem bem iluminado.
Quando se virou sentiu uma agulha em seu braço e logo viu o tubinho ligado a bolsa de soro. Uma mulher se aproximou e examinou, ela não era medica mais entendia bem, na verdade, Claire era enfermeira. Apenas a ajudou e deixou lá.
– Oi, com está se sentindo? – Ela perguntou.
– Bem melhor do que antes. – respondeu.
– E sou Elektra, e ele. – Apontou para o homem. – É o Demolidor. – Disse sem revelar o nome verdadeiro de Matt.
– Onde eu estou?
– Na antiga academia do meu pai. – Matt pronunciou. – Nós encontramos você, qual o seu nome?
Seu coração disparou, não sabia se eram heróis ou vilões. E ela já estava cansada de mentiras e da vida que ela estava levando.
, sou uma ex-agente da Hydra. Preciso de água.
– Aqui. – Elektra passou uma garrafinha.
– Obrigada. – Deu um gole generoso.
– Ex-agente? – Questionou Matt. – Por isso você estava com um chip implantado?
– Sim, como você sabe?
– Nós tiramos. – Ela se levantou. – Achamos você, acho que cinco minutos que ele implodiu em seu celebro, nós a trouxemos para cá tiramos e torcemos que você sobrevivesse.
– Mas não era para...
– Você ter morrido? – Matt interrompeu. – Sim, mas falhou a execução, quando tiramos ele estava desconectado com uma parte, mas por sua sorte nós te achamos e te salvamos, uma hora depois o chip explodiu sozinho.
– Desculpa quanto tempo eu estou dormindo?
– Dois dias. – Ele falou tranquilamente.
– Dois Dias?! – Indagou incrédula. – Eu estou viva há dois dias?
– Sim, surpresa? – Elektra ria.
– Sim, até demais, eles queriam minha cabeça.
– Por quê?
– Matt! – A heroína o advertiu.
– Não tem problema. Era para eu ter matado o Homem de Ferro, mas eu falhei por duas vezes. Eu não devia ter me apaixonado por ele, então o amor falou mais alto. Não sei se vocês entendem.
– Quer ficar aqui até se sentir melhor? – Elektra ofereceu.
– Por favor, eu posso ajudar vocês no que precisar, depois eu vou para outro país.
– Sem problemas, sinta-se em casa. – Matt deu um sorriso discreto.

🌟

– Foi assim que eu sobrevivi Tony, Elektra e Demolidor me salvaram. Eu não fui atrás de você porque achei que você estava com raiva e ódio de mim. – Sentou na frente dele. – Você entende? Tudo que eu fiz foi por amor!
– Eu nunca sentiria raiva ou ódio de você.
Ajoelhou-se na frente da mulher, e enxugou as lagrimas dela. Não se importava oque estava para acontecer daqui uma semana, ele só desejava sentir os lábios dela outra vez. A beijou calmamente, sentido as leves mordiscas nos lábios da garota, seu coração estava tranquilo em saber que ela estava viva.

Capítulo 4 - Por sete dias


Se separaram lentamente, seus corpos pediam para não se distanciar, mas era preciso eles já estavam ficando sem fôlego. Ao se distanciarem Tony a olhava fixamente, ele redecorava cada centímetro daquele rosto perfeito, era como se ele precisasse olhar novamente para ela, assim seu coração se acalmava mais ainda por ela estar em sua frente.
— Você consegue tirar a semana de férias? — Ele perguntou quase em uma suplica.
— Eu posso sim, mas por quê? — Disse ela, sem soltar a mão dele.
— Eu vou passar uma semana aqui em Pocos de Cauldas. — Falou enrolado o nome. — E pensei em sairmos juntos, o que acha? Passarmos essa semana até eu voltar.
— Tony, você está noivo. — Se levantou. — Eu sei que o que sentimos é imenso e forte, mas não sou o tipo de mulher de ser a outra enquanto você viaja. — Deixou bem claro.
— Eu sei, sei que você não é, mas vamos esquecer tudo por essa e semana aproveitar as últimas horas que temos juntos. — Andou até ela. — , você não sabe o quanto eu estou com saudades de você, o quanto desejei sentir seu perfume, seu toque, sua voz. — Tony segurou no rosto dela. — Por favor, aceite.
— Eu não sei, posso pensar um pouco?
— Pode. Aqui, me ligue ao obter a resposta.
— Pode deixar. — Deu um sorriso meigo. — Agora você tem que ir, acabou o horário da sua consulta.
— Eu já vou, mas antes quero saber… você é mesmo psicóloga? — Questionou.
— Sim. — Riu discretamente. — Eu me formei sim, mas isso eu conto depois, agora vai.
Depositou um beijo suave no rosto do herói, e o acompanhou até a porta com um sorriso sutil. Sentou-se em sua cadeira de cor creme tirou seu salto alto e colocou simetricamente ao lado da mesa, estava incrédula com o que aconteceu naquelas últimas horas e principalmente o modo que eles se reencontraram, era impossível tudo isso, tudo o que o destino colocava para eles era esses encontros inesperados porém com amor de ambas as partes.
Antes de fechar o escritório, como sempre fazia no fim do expediente, ela foi até a recepção e aproveitou que não tinha mais nenhum paciente para conversar com suas duas recepcionistas. As duas prestaram bastante atenção no que ela falava, na mentira que ela precisou contar para poder fazer o que queria. Sair dali e passar uns dias fora, bem longe para ninguém a perturbar.
— Então é isso meninas, terei que passar um dias fora, aquele exame que eu fiz constou que preciso urgentemente de um repouso, não contei logo pois cheguei tarde aqui.
— Tudo bem Lívia, nós vamos desmarcar todas as consultas. — Clara disse sem pensar duas vezes.
— Não precisa, eu mando um e-mail e mensagem no celular dos meus pacientes. Agora vão e podem descansar, vejo vocês daqui duas semanas.
— Até Lívia, melhoras. — Clara desejou e se despediu.
— Melhoras, doutora. — Ana desejou e acompanhou a amiga.
— Obrigada.
suspirou, trancou a porta principal e voltou para seu computador, escreveu o e-mail como havia dito para todos seus clientes das duas semanas, deixando o aviso que só voltava no mês seguinte.
Olhou para fora e a chuva fora de estação começou a cair, não tinha previsão para a mesma e muito menos alerta no seu celular, mas mesmo assim Alencar decidiu ir embora do seu escritório, ainda debaixo da chuva forte lá fora, como seu carro estava na garagem não ia se molhar muito. Colocou sua bolsa no ombro e pegou as anotações do paciente que ficava em uma pasta vermelha, caminhou calmamente até a porta trancou e ativou o alarme. Olhou para a chuva e a distância do carro, imaginou que não se molharia muito. E estava certa, não se molhou muito.
Deu partida no carro e ouviu o motor falhar, tentou mais uma vez porém não obteve sucesso. bateu suas mãos contra o volante, justo agora, na melhor hora do dia o seu carro teve que parar de funcionar?
— Vamos lá carrinho, por favor, funciona, por favor. — Pediu virando a chave na ignição. — Merda!
Xingou alto, mas não tão alto para evitar escutar as batidas no vidro do carro. olhou para o lado e não reconheceu a silhueta, ficou encarando e tentando fazer o carro pegar. Vendo que a moça não baixava o vidro, resolveu tentar abrir a porta mas a mesma estava trancada. Um alivio para moça dos fios cor de mel.
Entretanto, ela estava assustada pois ele aparentava estar com um calibre trinta e oito em sua mão — com silenciador, estava assustada, seu carro não funcionava e o homem com blusa de gola alta não saía do seu lado. Alencar gritou quando escutou o cara bater forte contra o vidro blindado de seu automóvel — usando o cabo da arma — era agora, ia morrer depois de ver o homem que ela tanto ama!
Ela tinha certeza que o outro era da H.Y.D.R.A. tinha seguido todos os passos de Anthony até a clinica dela. Quem mais tentaria matar ela no Brasil, sendo que ela conseguiu sumir de todos os lugares sem deixar nenhuma pista? Ela tentava insanamente dar partida no carro, mas não conseguia. Quando escutou mais uma batida fechou seus olhos e começou a rezar, e sem ver, um clarão passou pelo o lado do motorista, fazendo com que o suposto agente da H.Y.D.R.A. voasse até a parede da clinica. A mulher olhou para o lado e não viu nada nem ninguém, mas também ficou com receio de abrir a porta e ver o que acontecia, afinal ela sabia que ali no seu carro era seu fim.
! Abre a porta! Sai do carro! — O homem gritava.
— Não! — Estava chorando.
abre a porta eles estão vindo, eu estou com meu carro.
Agora, ela conseguiu decifrar aquele timbre. Sem pensar duas vezes pegou apenas sua bolsa e saiu correndo do carro para os braços do Stark, ele afagava seus cabelos tentando acalmar. Sem delongas ele a guiou ate o seu carro alugado, entrou e saiu com o automóvel deixando o mesmo cantando o pneu ele olhava pelo retrovisor, três carros pretos seguindo eles.
Stark acelerou mais ainda o carro, ele tentava por todos os momentos ao lado dela proteger dos agentes. Os pneus cantavam a cada rua que ele virava, a velocidade do carro ultrapassava o limite pedido pela placa e lá estava ele. o orientava para poder despistar os agentes, mas era como se estivessem presos ao carro do herói.
— Eles não vão desistir, o que fazemos Tony?
— Eu não posso chamar nenhuma das minhas armaduras, Pepper ira desconfiar, use isso. — Entregou o bracelete. — Passe os dedos puxando em direção da sua mão e use para acerta o motor deles, principalmente o do meio.
— Ok.
abriu a janela do carro, se pendurou para fora e mirou no carro do meio, o propulsor era recarga única e ela não podia errar, seria quase impossível acertar, mas como a garota tem uma mira certeira foi mais fácil do que pegar os ursinhos na máquina. riu e gritou em comemoração, depois de dar um beijo rápido no rosto do motorista.
— Estamos livres agora. — Stark comemorou.
— Sim. Eu preciso pegar algumas coisas na minha casa.
— Se nós passarmos lá pode ser que sejamos cercados, tenho certeza que a Hydra está esperando você ou nós na sua casa.
— Tony eu não vou ficar usando essa roupa sempre.
— Não vai, use as minhas por um tempo, depois você compra outras.
— Aonde?
— Perto da onde estou hospedado.
— Eu não sei. — Relaxou no banco. — Você está estranho, aconteceu alguma coisa?
— Não, só estou atento.
— Tony.
— Acredite. — Tocou rapidamente na coxa dela. — Eu só estou atento, saímos de uma perseguição agora eu não quero que nada aconteça, só isso. — Disse sincero.
— Tudo bem, se incomoda de eu tentar dormir um pouco?
— Não, fique a vontade, qualquer coisa eu acordo você.
Deitada e ajeitada no banco do passageiro, tentou pegar no sono enquanto via a estrada passar do lado de fora, mas seus devaneios estavam ocupados e preocupados demais com tudo que aconteceu naquele dia e não se concentrava em descansar.
🌟

A casa que o Stark estava não era uma pousada e nem um hotel, passava bem longe disso, era uma casa — senhora casa bem grande! — alugada para uma semana inteira. O cômodo era afastado e perto da natureza, tão perto que podia se escutar o som da água passando pelas fendas construídas pela natureza. O casal saiu do carro calmamente já que a chuva havia passado; Stark destrancou a porta e deu passagem para sua amada, um e outro tiraram os calçados e colocaram ao lado da porta, ele mostrou todos os cômodos e entregou uma muda de roupa para seu amor, a deixou sozinha no banheiro e foi preparar um chá para eles.
— Oi. — Entrou na cozinha enxugando os fios ondulados.
— Oi, está quentinha? — Se aproximou e abraçou pela cintura.
— Sim, graças ao meu herói. — Sorriu. Deixando-o vermelho.
— Eu fiz um chá, assim nos esquentamos juntos.
— Não vai pro banho? Não quero saber que você foi deitar comigo cheirando a cachorro molhado.
— Não. — Riu. — Eu só vou tomar um pouco com você e já vou.
— Ainda bem. — Selou seu lábio em um beijo súbito. — Vamos tomar logo, e assim você vai ao banho, e eu como uma boa garota. — Tirou risos do rapaz. — Vou esperar você deitada.
— Você pensou? — Questionou.
— Sim, eu vou ficar aqui com você um mês todinho.
— Espera, eu só vou ficar uma semana.
— Ah você entendeu. Qual é a programação desses dias?
— Eu não tenho nada programado, podemos fazer aleatoriamente, o que acha?
— Eu acho incrível. — Deu um gole farto. — Esse chá de Erva Doce. — Falou apreciando de olhos fechados. — Tony está incrível.
— Eu aprendi com minha mãe. — Sorriu de lado. — Amanhã vamos para umas lojinhas que tem aqui perto e você compra umas roupas.
— Está com dinheiro mesmo, né?
— Estou, não se preocupe. — Se levantou. — Se quiser ir pro quarto, eu logo estarei lá com você. — Segurou o queixo da garota e deu selinho nos lábios doce.

🌟

Aquela água que caia ajudava a relaxar seus músculos. Morna e relaxante, era isso que ele precisava depois de um dia agitado, em todos os sentidos. Stark ficava pensando no que seria dele agora depois de ter reencontrado seu verdadeiro amor, o que ele faria com Pepper e seu casamento. Ele queria e não queria pensar nesse assunto, queria passar todos os momentos únicos naquele lugar com ela e não se preocupar com nada lá fora, nem mesmo com os agentes atrás da sua “amante”. Saiu do banho apenas com uma toalha enrolada sob sua cintura, com a mão livre ele terminava de ajeitar seus fios castanhos — escuros —, o modo que ele mexia em seus cabelos fazia com que a água escorresse pelo seu tórax. Uma cena torturante para que estava deitada na cama assentindo um canal de séries, seus olhos passearam por cada gotícula que escorria sobre o tórax desnudo.
— Está tudo bem? — Ele perguntou ao ver que ela não falava mais nada.
— Sim, por que não estaria?
— Está ai me olhando assim faz alguns minutos.
— Estou melhor do que nunca, agora venha deitar aqui comigo. — Chamou puxando o cobertor do lado dele.
O filantrópico se ajeitou ao lado dela, colocou o controle no criado mudo e dormiu afagando os fios morenos dela. Aquele era o primeiro dia que ele tinha planejado — depois de ter encontrado ela, planejado um jantar único a luz de velas, mas ele teve que salvar a vida daquela mulher que dormia tranquilamente em seus braços.
Um de sete dias.
🌟

No dia seguinte acordou sozinha na cama. O perfume do café da manhã invadia o quarto, se levantou passou no banheiro e fez um enxague bucal, prendeu seu cabelo igual a um rabo de cavalo alto, abriu a janela e admirou aquele sol lindo das seis da manhã, a chuva tinha deixado os verdes mais vivos. Abriu a porta do quarto e deixou o perfume do café tomar mais ainda conta do ambiente; A mesa estava muito linda por sinal, um vaso pequeno transparente com algumas margaridas que demostravam que tinham sido colhidas recentemente.
— Bom dia. — Stark se aproximou dela.
— Bom dia, não esperava um café da manhã desses. — Disse sincera.
— Eu fiz achando que você merecia. — Puxou a cadeira.
— Realmente, eu quase matei você e você me trata tão amorosamente. — Disse brincando.
— Tenho que tratar bem as pessoas que querem me matar. — Ele entendeu. — Você quer um café, chá ou suco? — Ofereceu.
— Suco, por favor, eu vou fazer meu enroladinho de queijo e presunto. — Pegou enquanto Stark a servia. — Você também fez pão de queijo. E está quentinho.
— Eu imaginei que você gostava, e então eu fiz. — Comeu um. — Nós vamos fazer compras hoje, você vai pintar o cabelo?
— Não, vou permanecer dessa cor, se eu ver que as coisas piorarem aqui eu mudo. — Deu um gole no suco de laranja. — E depois o que vamos fazer?
— O que você quiser. — Comeu um pedaço de pão.
— Eu vou ver algumas coisas na internet. — Se levantou. — Ai eu falo para você, que horas saímos? — Pegou mais uma fatia de presunto.
se arrumou — depois de um banho, colocando a mesma roupa de ontem, apenas alternou o casaco colocando uma jaqueta de couro do Stark, soltou seus fios e deu uma amassadinha neles; A mulher esperou seu acompanhante na varanda olhando a linda paisagem que a cidade lhe oferecia.
🌟

Escolheram as novas roupas e pararam em um quiosque para tomar sorvete, Anthony tomou um sorvete de chocolate, já tomou um belo e delicioso Açaí. Andaram um pouco para aproveitara aquele fim de tarde indo pro comecinho da noite, até chegarem em um restaurante brasileiro, onde ela apresentou os sabores daquele país tropical.
— Incrível, precisa ter muito, qual o nome mesmo? — Ele questionou a comida no prato.
Feijão tropeiro. — riu. — Quando minha mãe era viva. — Disse olhando para o céu estrelado. — Ela fazia para o papai, eu era pequena mas eu lembro muito bem, minha mãe é daqui, então sei muito sobre essa culinária maravilhosa. E isso que você está comendo com arroz imagina como fica com a couve e um pouquinho de torresmo.
— Você realmente conhece aqui. — Sorriu. — Pode pedir a couve e o torresmo. — Ele fez um sinal para o garçom.
— O que desejam?
— Um pouco de torresmo e couve, por favor. — Ela pediu.
— Ok, com licença.
Depois de uns minutos o garçom levou o pedido, para Tony era o melhor prato que ele já havia degustado, para ela relembrou seus bons momentos em família. Ao termino do jantar os dois voltaram para a casa onde ele estava hospedado, guardaram as roupas novas e tomaram um banho juntos — apenas um banho. Logo foram deitar. pois o dia tinha sido cansativo para o casal.
Dois de sete dias.
🌟

Nos outros quatro dias não foi diferente, passaram a manhã em casa, e alternaram entre sair e pedir o almoço e jantar em casa. Eles aproveitaram cada segundo juntos naquela semana, e assim não teriam como dizer um ao outro que não aproveitaram um tempo lado a lado.
Não teria como ele falar que é bom estar ao lado da Resgate e maravilhoso ao lado da Huntress, afinal ele só amou uma única mulher esse tempo todo e essa mulher foi e ainda será a . Porem ele sabia que no fundo não poderia se relacionar com Alencar, ainda mais por ela ser uma ex-agente da H.Y.D.R.A. e que o governo inteiro do Estado Unidos da América iria colocar atrás das celas. Não era só uma escolha, era uma proteção, ele não ficaria com a mulher deitada ao seu lado, ele ficaria com a ruiva sem a mínima duvida.
Aquela noite foi de pensar, pensar em tudo que ele tinha passado até aquele momento, até o momento que ele se apaixonou perdidamente por Alencar, além de querer fazer aquele último dia inesquecível. Então se levantou, foi até a sala e acessou todos os sites que fornecia a sua ideia, porém todos faziam com que suas ideias não valesse muito, todos tinham que ser pago com cartão e não aceitavam dinheiro. Assim, abriu o mapa traçou todos os sentidos para não se perder e marcou um cantinho único, único mesmo, onde só eles dois poderiam passar a manhã inteira juntos.
Stark dormiu no sofá com a bateria do seu netbook no zero. Mal esperava para o dia começar do jeito que ele planejou.
Quatro de sete dias.
🌟

O dia amanheceu mais lindo do que ele esperava, o sol refletia sobre a janela, Stark arrumou uma mochila apenas com a roupa dos dois, sem fazer muito barulho para não acordar sua... Vida, é vida, uma palavra que definia ela para ele.
— Tony, bom dia. — O abraçou por trás. — Não vamos tomar café? — Arqueou a sobrancelha.
— Vamos, só que na padaria da esquina. — Virou para ela. — Você confia em mim? — Ele indagou.
— De olhos fechados. — Foi honesta.
— Então vista uma roupa leve, mas que seja curta, nada de calça ok?
— Ok, eu já volto.
se vestiu como ele havia pedido, deixou seu cabelo solto, porém levou um presilha de cabelo em seu punho. Pegou uma jaquetinha bem leve cor verde claro e amarrou em sua cintura, estava parecendo uma corredora, bem fitness algo que ela sabia que não era.
Tomaram o café da manhã na padaria e foram de carro até um certo local, ao chegarem o herói pediu para que ela saísse do carro. E apenas seguisse e pisasse onde ele pisasse. Sem entender nada ela apenas fez, até porque ela confiava nele de olhos fechados.
Em alguns momentos da trilha ele a ajudava a subir em algumas rochas e passar por elevações entre as árvores. Quanto mais eles andavam mais eles chegavam perto do som mais lindo da natureza, ou melhor um dos sons mais lindos, podia ouvir o som da cachoeira. Era linda, uma vista tão surreal que ela já pode ter visto em toda sua vida.
— Gostou? — Parou atrás dela.
— Eu amei, estou sem palavras.
— Vamos entrar, quero levar você até a cachoeira.
— Você é louco. — Riu.
Stark colocou a bolsa em um canto — seco — e seu tênis. Puxou a barra um pouco para cima e entrou na água, Alencar também tirou seu tênis e colocou ao lado do homem, entrou calmamente segurando na mão dele. Os dois se molharam enquanto passavam pela água, a menina sentou-se na rocha.
— E então, não esperava por isso, certo?
— Não mesmo, não achei que você me traria para um lugar desses, eu estou maravilhada!
— Fico feliz que gostou, queria que esse ultimo dia fosse especial para você.
— Mas passar ao seu lado é especial. O que mais vamos fazer?
— Ficar aqui e almoçar, eu trouxe o almoço e depois, mais tarde, vamos voltar para a casa, e saímos para jantar. — Disse a programação inteira.
Tony e passou a tarde toda ali olhando e apreciando aquele lindo lugar isolado. Parecia que o tempo passou rápido para eles, ou era aquele lugar calmo que fez com que o tempo passasse rápido. Se levantaram arrumaram tudo que usaram e foram para a cidade novamente, lá Stark passou no mesmo restaurante — que se apaixonou pelo feijão tropeiro — e de lá voltaram para a casa.

🌟

O jantar no restaurante foi melhor do que da outra vez, mesmo sendo os mesmos pedidos. Logo deram uma volta na praça e foram para a casa de , tomaram muito cuidado pois podia ter algum agente da H.Y.D.R.A. ainda.
— Eu vou indo. — Se despediu.
— Mas você volta hoje? Não quer nem ficar um pouco mais Tony?
— Eu preciso voltar, me desculpa. — Se aproximou. — Eu, eu não posso mais ficar aqui, tenho que seguir em frente com a Pepper.
Tony se aproximou e a beijou, um beijo calmo e tranquilo, um beijo de despedida. se segurou, não queria chorar na frente dele e mostrar que sentiria a falta do homem, ela entendeu. A moça não era para viver ao lado do homem que amava, ela nunca teria um final feliz.
Sete dias de sete dias.

Capítulo 5 - O Ato Final


Meu Deus, aquilo era agoniante. Fazia dias que ele havia se ido e ela ainda sentia tanta falta dele, mas prometeu a si mesma que tentaria de todas as formas esquecê-lo.
Anthony não aquentava mais também, saber que ela estava em Minas Gerais e não poder voltar para ela, para seu verdadeiro amor. E lá estava ele, provando pela primeira vez um terno de baixo custo, sem humor e sem o estilo dele. Aquela sensação era horrível dentro dele e não tinha como recuar. Depois que voltou da viajem ele pediu para que Pepper adiasse o casamento para o mês que vem assim ele poderia ser mais presente nos preparativos e de tal modo tentava a todo custo sentir algo por ela.
Os dias passavam de um modo maçante, eles saiam, viam e aprovavam algumas coisas olhavam o grande salão onde aconteceria o casamento, mas nada, nada que acontecesse ali o fazia esquecer aqueles sete dias. Mas algo estava estranho não era só isso que o incomodava, parecia que no fundo ele sabia que algo iria acontecer, algo de ruim iria acontecer com ela.
🌟

Enquanto isso em Minas Gerais, continuava atendendo seus pacientes com seu nome falso. Bom, em relação ao nome, sempre teve um segundo nome, o nome que seus pais pensaram em registrar se algo desse errado, afinal o mundo sempre viveu caótico e não seria diferente nos anos luz que eles – os Alencar – haviam imaginado. Essa era a verdade do nome dela, Lívia. Por isso ela exercia essa função tranquilamente com o nome.
Certo dia nublado, porém com sua beleza, acordou morta de cansaço mesmo depois de quase nove horas de sono. Estava acabada cem por cento, no dia anterior seus clientes estavam seriamente complicados, regrediram de um estágio indescritível como se algo atrapalhasse o nível deles. Não foi a primeira vez que os pacientes dela começaram a ter algumas alterações e isso não era bom, e com esses resultados ela começou a pesquisar, sabia que algo estava errado e não era os seus procedimentos com eles, até porque para cada um os procedimentos se diferenciavam.
Hoje ela resolveu acordar mais cedo antes de ir para o trabalho ia começar a dar algumas investigadas nos relatórios de seus pacientes, sempre foi determinada em descobrir e encontrar a ajuda para eles. No meio de sua pesquisa, todo o procedimento estava de acordo com seus estudos e auxílios de livros e artigos, não era para nada está alterando com eles, ia precisar de mais tempo, bem mais do que quatro horas antes do seu serviço.
Depois de tudo, Alencar colocou um vestido soltinho, preto deixando seus fios claros soltos e ondulados, colocou seu salto alto também preto e pegou seu casaco e sua Chanel e levou no braço como de costume juntamente dos dois molhos de chave – da casa e do carro. Tudo estava perfeito, o tempo ia permanecer daquele jeito ate o começo da tarde, o que não precisava se preocupar já que ela ia ficar ali ate as dezoito horas da noite. Atendeu seus pacientes como sempre fazia, era mais uma rotina normal e de costume que tinha em todos os dias desde que foi para o Brasil se esconder e ter uma nova vida.
Entretanto, aquela semana iria mudar, apenas para , depois de um dia extremamente parado ela pediu comida tailandesa pelo aplicativo, suas assistentes estavam terminando de fechar o consultório e indo para o carro, se despediu alegre já que não teria que comprar também para as meninas e dividir seu pedido, até porque ela estava morrendo de fome – ou do modo que todos falam, estava varada de fome. Escutou a buzina do motoboy na entrada principal e andou tranquilamente com o cartão de crédito em sua mão e a chave; Destrancou a porta e antes que pudesse ser gentil com o entregador, sentiu uma onda estremecer seu corpo a fazendo deixar até o cartão cair ao lado de seu corpo, ela não achava a moto, não achava o entregador. Seus olhos mantinham em uma luta constante para se manterem abertos, enquanto sentia aquela "energia" passar pelo seu corpo, mas infelizmente não conseguiu. Subitamente sua visão ficou escura, vozes foram escutadas ao seu redor e sentiu seu corpo ser carregado por agentes que ela não reconhecia pelo timbre.
E ali podia acabar um momento único que só ela sabia que ia ter, e que era novo para ela.
🌟

Longe dalí, Stark estava sentado em sua cama olhando para a grande janela que refletia todos os prédios e bloqueava os raios do sol, temos sempre que lembrar que é tecnologia Stark, em sua mão seu copo de whisky porém com café puro dentro do mesmo. O que ela tinha feito com ele? Tinha até influenciado indiretamente em seu vício de bebidas.
Levantou-se colocando o copo vazio no criado mudo e abriu sua touch screen em cima da mesa que tinha no escritório ao lado; E o que prometeu a si mesmo há alguns dias, quebrou-se, foi até a casa de – via tecnologia é claro – e encontrou o cômodo aceso. Sua vontade de voltar para os braços dela e poder ficar lá por um bom longo tempo na cama ao lado dela, mas tudo já estava pronto, só faltava o dia chegar.
– Tony. – Pepper entrou rapidamente. – Estava com saudades. – O beijou. – Eu fechei hoje com o buffet. Eu estou tão ansiosa.
– Eu também. – Mantinha os braços envolta da cintura dela. – Está tudo certo agora?
– Sim, só esperarmos o final de semana chegar.
– Você vai ser a noiva mais linda.
– Concordo. Seu terno está pronto?
– Eu vou ir daqui a pouco para fazer a última prova.
– Perfeito, vou para o spa para preparação do casamento, afinal hoje já é quinta. – Sorriu para ele e se despediu com um beijo. – Eu chego só a noite hoje.
– Sem problemas, não se apresse.
Afinal Tony tinha outros planos para aquele dia. Ele saiu se despedindo da noiva e entrou em seu carro Nissan Skyline GTR R36 ele não ia passar para ver seu terno, sabia que estava certo em todas as medidas já que encomendou com o mesmo alfaiate – e ressaltando mais uma vez, não era dos melhores tecidos! O que até espantou o homem.
E lá estava ele, sentado no mesmo restaurante, ao saber que poderia morrer a qualquer momento, onde ali mesmo naquele banco teve sua primeira “reunião” com Nick Fury, comendo uma rosquinha. Estava tão cansativo ficar ali e se sentindo vazio por dentro que talvez pudesse voltar a criar armaduras não só para ele. Também não especificou para si mesmo para quem mais, porem é fácil de se deduzir. Ao término do seu intervalo do casamento, ele foi até a loja e fez sua última prova e por fim levou o terno consigo; Mas nesse meio tempo seu celular tocou, uma mensagem de aviso, ou melhor, de alerta urgente e aquele toque era só por um propósito.
Abaixou seus braços, que diga-se de passagem estava com alfinete, pegou seu celular e ao ver o visor seu coração parou e sua respiração sumiu, era como se alguém tivesse realmente tirado o coração de Tony Stark.
– Eu preciso ir, o terno está bom assim, envie para minha casa. – Pediu tirando sem cuidado. – Se precisar arrumar algo, pode enviar o valor para a Potts. – Se referiu o “cuidado” dele ao tirar.
– Está bem senhor.
– S.E.X.T.A.F.E.I.R.A. o que aconteceu? Por que disparou? – Estava em seu carro.
Movimentações Stark, não consegui detectar nenhuma na casa.
– Desde quando?
Faz uma semana, também analisei o serviço dela, sem nenhuma pista, o senhor me autoriza entrar nos dados do país?
– Sim, e me mantenha informado. – Estacionou o carro. – Independente do que aconteceu, me mantenha informado.
Foi direto para seu escritório, onde ele deixava tudo, até mesmo suas armaduras, olhou as informações que tinha sobre e da H.Y.D.R.A. Na verdade, por medo de a H.Y.D.R.A. tentar mais uma vez atacar ela, ele deixou algumas câmeras via satélite – câmeras próprias – que vigiasse tanto a casa dela quanto a clínica e era assim que ele matava a saudade dela em determinados dias.
Stark, as funcionárias da clinica deram queixa que ela desapareceu, os policiais estão investigando, mas é como se os sequestradores não tivessem deixado rastros. Familiar não?
– Com certeza, tente vasculhar os paradeiros da Hydra, eu vou até o Brasil ver o que posso fazer.
Você não pode ir até o Brasil Stark, francamente, você ira casar amanhã e não é com essa mulher que foi sequestrada por eles.
– É, eu dou um jeito, eu sou o Stark.
– Um jeito em que Tony? – Pepper entrou no ambiente. Em um click rápido fechou tudo que tinha sobre .
– No terno ele não ficou pronto, precisou de mais uns ajustes.
– Eu não acredito. – Sentiu se corpo estremecer. – Tony nós vamos nos casar amanhã, ele deveria ficar pronto já, para ontem e não para amanhã!
– Vai dar tudo certo, se não eu uso algum terno meu, eu sei que tem alguns que não usei ainda. – Se levantou tentando acalmar a mulher.
– Não, eu vou ligar para alguns estilistas eles devem ter um terno novo. – Estava eufórica, até saiu sem escutar uma palavra que ele estava a dizer.
– S.E.X.T.A.F.E.I.R.A. alguma informação?
Ainda não, mas continuarei em busca.
– Me mantem informado.
Ele saiu e foi para seu quarto depois de pegar uma garrafa lacrada de Whiskey, estava realmente muito bravo e sabia que não ia poder ir até o Brasil. Entre um copo e outro, Anthony procurava uma solução para aquele problema de estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Sua escolha foi a única solução para aquele momento, escolheu sua melhor armadura e enviou para Minas Gerais, assim facilitava todo o processo para poder ter a disponibilidade aberta de seu casamento, mas manteria sempre por perto um comunicador ou algo do tipo, não tinha cabeça para pensar em um nome a essa altura do campeonato, deste modo receberia as informações do que acontecessem lá e também da S.E.X.T.A.F.E.I.R.A.
A verdade é que seu coração não estava mais calmo como estava há alguns minutos.
🌟

Alencar acordou. Seus olhos estavam pesados, sua cabeça girava, parecia que tinha tomado a mesma quantidade de álcool quando tinha seus quinze anos de idade na sua primeira viagem com suas amigas. Era a mesma dor, a mesma sensação.
Olhou em sua volta para certificar que estava em casa ou no trabalho, mas aquela combinação de cores, aquele lençol mais áspero não era de nenhum lugar familiar, principalmente os móveis e suas disposições no pequeno ambiente; Estranhou primeiramente e ficou olhando para todos os lados puxando em sua memória o que aconteceu com ela no dia passado e foi aí que se tocou, ela estava com os punhos amarrados, seu corpo agora dava sinal de dor, de tortura, e consigo ela pôde ter a certeza que foi sequestrada pela H.Y.D.R.A. não tinha mais como duvidar tudo já tinha se familiarizando com ela ali.
Pensou em formas de como conseguir fugir dali depois de ser solta por alguém que trabalhasse na consultoria vitais, ou até mesmo nas horas de refeições. E lá estava ela, olhando atentamente cada momento dos enfermeiros, e dos seguranças que andavam e os que ficavam parados na frente da porta do quarto.
Então ela ficou ali dentada, esperando alguém se aproximar de si, e analisar todos os sinais da pessoa que adentrava e todos os intervalos de visitas. Ela não ia ficar ali para sempre e desejava do fundo do coração saber quem é que conseguiu passar por toda a segurança que estava envolta dela.
Depois de algum tempo, um enfermeiro entrou vestindo sua roupa branca como nuvem, colocou o jantar da moça em cima de uma mesinha e analisou as máquinas que registrava seu o batimento cardíaco. Pegou uma seringa aplicou na bolsa de soro pequena e colocou pendurada.
– Está na hora do seu almoço.
– Quanto tempo estou aqui?
– Isso não é da sua conta, e também não cabe a mim essa informação.
– Claro, até porque vão mudar de enfermeiro a todos os momentos que precisar ficar me monitorando. – Foi irônica. – Quanto tempo?
– Uma semana, colabora no seu jantar, e faça o favor de não atrapalhar meu serviço, logo você irá encontrar seu ex-chefe.
🌟

Mais dois dias presa naquele lugar e sem pistas do Bloom para poder chamá-la, a fontinha continuava a mesma, tinha a noção das horas com a ajuda do relógio de pulso dos enfermeiros, com isso percebeu que de noite na hora que ia receber seu ultimo remédio para dormir – agora via oral – era o momento mais adequado para uma tentativa, até porque a guarda estava reduzida.
respirou fundo, suas tentativas de segurar o remédio nas três vezes por dia era os melhores e piores momentos. Mas dessa vez era sua chance, seu único momento de puder sair dali e fugir para bem longe; A enfermeira entrou, o mesmo que sempre ia vê-la, ele colocou o remédio na boca dela e deu o copo com agua para engolir, com todo esforço não engoliu o remédio deixando tranquilamente o a água descer pela sua garganta.
– Ainda sente dores? – Questionou a mulher.
– Sim. – Saiu abafado, como se realmente estivesse com dor.
Não era a primeira vez que ela se queixava de dor para a enfermeira, e com o tempo ela soube que o homem iria trazer o remédio em uma seringa. Olhou o nome do mesmo e sabia que era o suficiente para dopá-la e colocar seu plano em dia.
Ainda com seu remédio em sua garganta, ela esperou a mulher colocar todo o líquido na seringa – que tem que ser diluído no soro – tirou o ar e quando estava pronta para aplicar, pegou e injetou o liquido na coxa da mulher tampando a boca dela com o lençol para não poderem escutá-la. Em segundos a mulher desmaiou ao lado da maca que Alencar estava, e ao mesmo tempo cuspiu o comprimido em sua mão e guardou na fronha do travesseiro.
Saiu da maca com um pouco de dificuldade já que ela não andava por um tempo, trocou de roupa com a mulher, prendeu seu cabelo, colocou o chapéu de enfermeira e deixou a mulher deitada em sua cama fingindo ser ela. Pegou o carrinho como a moça fez e saiu do quarto, passando pelo segurança.
Tudo estava dando certo, e era assim que ela ia se livrar daquele lugar. Mas enquanto estava andando em direção a saída, um dos guardas bateu na nuca dela, fazendo-a cair e desmaiar. Alencar foi arrastada sem nenhum cuidado para uma sala grande, bem iluminada e vazia; Estava amarrada em uma cadeira de ferro enferrujada com uma luminária mal pendurada sob sua cabeça. Aquele gosto de sangue em sua boca, seu olho inchado atrapalhando sua visão, entretanto ela sabia onde estava e o que tinha acontecido.
– Achou que poderia realmente ficar longe de mim?
– Olha, tecnicamente sim, até porque demorou para me achar.
– Tenha mais respeito quando falar comigo.
– Eu o respeitei por anos, e você ainda vem com esse argumento?
Sua última palavra saiu acompanhada por um soco no maxilar, ela pôde sentir o líquido quente preenchendo sua boca. A mesma cuspiu o sangue de lado sem se importar se estava pegando na roupa branca que usava, precisava achar uma saída para fugir, achar novamente uma forma para se livrar de Bloom, no entanto ela não estava com forças nem de retrucar o que o homem falava para ela.
Então era alí o seu fim? ia morrer por hemorragias internas e no último lugar que não desejava estar? Com um homem que passou anos chamando de chefe e agora o desejava mais morto.
Ótimo final que você conseguiu , foi a melhor coisa que você fez em sua vida!” – Ela pensou.
– Está pronta? Acho que você não precisa ficar mais aqui, você está sozinha Huntress, mais ninguém te deseja, ninguém nunca te amou de verdade, até seus pais foram embora, eles morreram e nunca te amaram. – Pegou sua arma. – Nem mesmo aquele que você salvou te ama, hoje ele é um homem casado, com uma família, e você só foi uma distração básica para ele.
🌟

Algumas horas antes de entrar, pela primeira vez ele resolveu ter uma conversa consigo mesmo, ver se seu eu interior concordava com a escolha dele sem medo de errar. E bom, isso não deu em nada, ele não entendia como as pessoas faziam aquilo e falavam que dava certo. Chaqualhou os ombros virou seu último copo de whiskey, ao fechar a garrafa arrumou sua gravata e foi para o altar.
Seus olhos fechavam com uma frequência grande, estava com o nível de álcool um pouco elevado, ele olhava para aquele tapete vermelho e via tudo balançar de um lado para o outro suavemente e se perguntava se era o álcool ou a péssima noite de sono que teve no dia passado. E então a marcha nupcial começou a tocar, Pepper entrava com seu lindo vestido todo perfeito, do jeito que ela desejava, Tony a olhava em câmera lenta sentindo como se estivesse vendo sua vida toda passando diante de seus olhos.
Um senhor, bem vestido com o melhor terno de todos de dentro daquele grande salão de festa, se aproximou de Stark tocando no ombro dele e chamando a atenção para si. Com poucas palavras ele deixou Tony com todas as decisões organizadas e com um grande sorriso nos lábios do playboy. O homem de cabelos grisalhos sentou-se na primeira fileira depois de insinuar uma falsa parabenizarão pelo casório, assim Potts não desconfiaria.
O padre falava e falava – foi um acordo entre eles, tudo seria longe da igreja, mas a ruiva queria que fosse um padre que fizesse a cerimônia, Tony estava cansado, parece uma eternidade. Potts respondia seu Sim e quanto foi à vez de Stark sua vista ficou preta, precisou se segurar no pequeno altar que foi feito para o padre; Seu coração parou de bombear por segundos e tudo começou a “melhorar”, ele sabia a resposta e sabia o que tinha acontecido.
– Pepper, você vai achar um outro homem que vai te fazer feliz da forma correta, até porque esse homem não sou eu. Com licença.
Sem deixar a ruiva responder, ele a abandonou no altar e saiu correndo tirando o terno e a gravata, entrou no carro que aguardava por ele e logo já estava em sua armadura – de nanotecnologia – desceu do automóvel e deixou tudo programado já. Com toda a velocidade ele foi até o local que estava marcado no seu mapa, era a pior coisa que tinha que esperar demais até chegar o local, e se tudo tivesse dado errado?
– S.E.X.T.A.F.E.I.R.A. você tem certeza que o local é este?
Sim Stark, eu não ia te mandar para o lugar errado.
– Não se encontra ondas de calor por todo o perímetro.
Eu já usei todos os recursos, não temos mais o que fazer.
– Você não, mas eu sim. Envie as armaduras para o ataque.
Ignorar tudo que está a sua volta e poder salvar apenas uma pessoa nunca foi algo Tony Stark, mas o que era um arranhão na armadura perto de perder quem você ama? – Ou tentar salvar antes dela morrer.
Eram muitas mark’s ajudando Stark, e era ele contra muitos homens da H.Y.D.R.A., era sem palavras um dos lugares mais frios que ele entrou. Passou por quase todas as salas e quartos; Ele sentiu momentaneamente uma dor de perda quando encontrou a enfermeira – que estava com o rosto coberto, e voltou sua busca por Alencar.
Na “última” porta que ele havia encontrado explodiu com um dos seus propulsores e entrou em busca dela. Foi uma das piores cenas que ele já tinha presenciado; Bloom segurava a arma ao lado do corpo com todos seus músculos relaxados depois de ter atirado na garota. estava no chão com uma poça de sangue envolta dela, a raiva tomou conta de todo seu coração. Não podia ser verdade, ela não podia ter morrido antes dele.
– Bloom! – Stark o chamou.
– Olha, o amante veio atrás da garotinha dele. – Mantinha um sorriso cínico nos lábios.
– Você a matou, você nem devia ter ido atrás dela!
– Você está casado, com uma esposa e ainda se importa com. – Olhou com desprezo. – Isso aqui. – Cutucou com o sapato.
– Não toca nela! – Estava um pouco ofegante. – Se distancie, agora!
– Para que? Para você tirar o corpo dela daqui e enterrar? – Andava mais perto do Homem de Ferro.
– Não, claro que não.
Não disse o motivo, apenas atirou nele sem se importar, Bloom caiu segurando sua arma engatilhada. Anthony andou até depois da sua armadura voltar para seus ossos, ele se agachou e com cuidado virou ela para si, procurou por pulso dela mas estava indetectável. Seus olhos transbordaram com todo seu sentimento, a armadura voltou a modelar seu corpo e a seu pedido uma armadura envoltou e a levou para o hospital de New York, ou melhor, para uma única pessoa que ele sabia que poderia ajudar a garota, mesmo sentido que ela não tinha mais vida.
🌟

New York. Alguma hora da noite.
Tony já estava desesperado naquela pequena sala, o homem estava apenas acompanhando o procedimento na sala de cirurgia, já que nunca foi uma área que ele trabalhou. Delicadamente ele passava os instrumentos para um médico amigo e com isso podia auxiliar na cirurgia. Ao término ele saiu lá de dentro sem muitas esperanças e sabendo que apenas um milagre ou, algo mágico, poderia ajudar aquela garota.
– E é como eu disse Tony, não posso ou melhor não podemos fazer mais nada. – Strange estava sentado no sofá.
– Eu agradeço.
– Estão levando ela para o quarto, vamos eu levo você. – Tony concordou com a cabeça e seguiu o médico. – Onde você a encontrou, sabia que ela. – Ele não deixou o médico terminar.
– Sim eu sei, foi por isso que eu trouxe ela até você, sabia que você daria um jeito para conseguir ajudá-la.
– Stark. – O homem parou. – O que fizemos não dá total certeza que ela ficará viva, você entendeu isso desde o primeiro momento onde nós três. – Incluiu o médico amigo. – Conversamos sobre isso, não tem como ela voltar, as chances são mínimas.
– Eu sei que ela consegue, e se ela não conseguir você pode fazer esses joguinhos de mágicas e fazer com que tudo funcione. – Fez alguns gestos com a mão imitando o mago.
– Não é assim tão fácil Stark, e não é desse jeito que você está pensando.
– Você não está entendendo, ela é a única coisa que eu tenho.
– Você tem uma vida Stark, de ser feliz por isso, se ela tiver que ir, não temos muito o que fazer, entenda uma única coisa, não é tão simples assim, ela tem que estar disposta também não só viver por você, mas por ela também e se ela estiver disposta por si própria e não tiver tendo condições sozinhas eu irei ajudar.
Stark suspirou fundo e concordou com a cabeça, estava completamente seco de todas as vontades para trazê-la a vida; Era tão injusto, ele teve a oportunidade de ficar vivo todos esses dias até mesmo com reator em seu peito, e ela, ela não tinha essa possibilidade, não teve nem a menor oportunidade de ficar longe da H.Y.D.R.A. O homem ficou sentado no sofá esperando a garota acordar da anestesia, depois de um bom tempo de espera, lá estava a garota olhando para ele como se estivesse vendo as sete maravilhas do mundo, de uma única só vez.
– Bom dia Tony.
– Bom dia. – Um sorriso apareceu de orelha a orelha.
– Faz muito tempo que estamos aqui?
– Não, você saiu da cirurgia faz algumas horas apenas. Você se lembra de alguma coisa?
– Eu me lembro de tudo, até mesmo do tiro. – Levou sua mão para o peito, perto do coração.
– Ela não ficou alojada. – Se referiu a bala. – Você teve sorte, muita sorte.
– Eu sei que você não acredita nisso, mas foi Ele. – Mencionou Deus. – Se não fosse por ele, se eu não tivesse pedido desculpas por tudo que eu fiz, por todo mal que causei e desejei, eu não estaria aqui agora.
– A verdade. – alternou o olhar entre ela e o céu noturno. – É que eu acho que acredito, eu acho que Ele pode ser real.
Alí, no hospital, eles se entenderam, não houve um porque de “Você não avisou”, ou então de, “Poderia ter feito algo diferente para isso não acontecer”. Eles entenderam que não poderia ser mais assim, um longe do outro, sem dizer para cada um o que está acontecendo de importante ou urgente.
🌟

Na noite do dia seguinte depois que averigou se tudo estava bem com Alencar, Stark e Potts conversaram. Não era aceitável a decisão de Anthony para ela, mas tinha certeza que tinha algum motivo, algum momento ela errou e então essa mulher, que ele dava a vida por ela, pode conquistá-lo de uma forma formidável.
– Então é apenas questão de amor? Você não me ama mais e vai me deixar assim, sem tentar sentir aquele amor, sem lutar por ele.
– Pepper. – Mantinha sua calma. – Você é a única que eu amei verdadeiramente em todos esses anos, eu nunca deixaria você sem a verdade. Você realmente foi meu amor, que recebeu a única parte que era mais sentimental, não ache que nunca teve um sentimento real, pois teve. É só que. – Se levantou e andou perto da janela. – O destino tinha outra coisa para nós dois, um outro amor para nós dois, eu a conheci. – Disse da . – E você, eu sei que vai encontrar um outro homem, que te faça feliz devidamente.
– Você nem tentou.
– Eu tentei sim, passei dias ignorando o que aconteceu e eu senti, e não foi fácil, mas foi assim que me dei conta que nada estava dando certo.
– Tony. – Respirou fundo. – Eu compreendo, mas eu não posso continuar administrando sua empresa enquanto eu sofro de amor por você. – Aproximou do herói. – Eu posso te fazer um pedido, um último pedido?
– Se estiver ao meu alcance.
– Um... Um ultimo beijo, de despedida.
Ele não estava comprometido ainda com Alencar, e se era só aquilo e sabia que era só aquilo. Ele cumpriu. Foi um beijo rápido, apenas com o amor que ela sentia por ele, Stark se afastou e se despediu da mulher, agora tudo estava certo, ele ia passar a empresa para o comando de Alencar e pagar Potts por tudo. Saiu da casa dela sentindo que tinha feito a coisa certa, era um alivio pelo menos eles conversaram como gente grande.
Os meses se passaram, já estava melhor e se recuperando mais rápido que todos pudessem imaginar. Isso era bom, voltar fazer as atividades que sempre fazia com Tony, e principalmente voltar para o Brasil e recuperar tudo que tinha deixado lá e dar um fim no sumiço de Lívia – o que foi feito na semana seguinte.
🌟

Poços de Caldas. Minas Gerais.
Com a ajuda do advogado de Stark, Alencar pôde ter todos seus bens de volta, até mesmo sua identidade de desaparecida cancelada. Ela fechou sua clinica e colocou sua casa para vender, mas não podia deixar apenas assim sem se despedir devidamente daquele lugar que chamou de casa.
Depois da corrida matinal que Tony fazia toda manhã, e também de pensar em o que fazer para o próximo mês e não achar uma ideia decente, ele entrou no banho, talvez aquilo pudesse espairecer suas ideias e se refrescar do calor de Minas. Alguns minutos debaixo da água deixando cada gota relaxar seus músculos, ele pôde sentir uma mão quente passando pelo seu tórax e os lábios dela encostando sobre seu ombro, ele se virou sentindo com suas mãos cada centímetro do corpo desnudo de .
Os dois se beijaram se entregando como nunca tinham se entregado, a cada toque de lábios o box ficava mais embaçado com a temperatura da água; O corpo quente evitando desenconstar de maneira com que os dois ficassem mais juntos, o homem desceu seus lábios depositando seus beijos em cada parte do corpo dela, até chegar no pescoço, e descer para o colo do seio, chupando os mesmo; desceu seus lábios devagar até suas coxas, as preliminares entre eles só aumentava o desejo, depois voltou a beijar o pescoço dela enquanto ele a tocava e ela puxava seus fios castanhos escuros.
Ele a encostou na parede fria, que fez a garota arquear as costas e tentar se desencostar, mas aquele sorriso de aprovação de Stark era muito para ela. O homem desceu sua mão até sua coxa e colocou sob a cintura dele, mordeu os lábios deixando um gemido – de prazer – se expandir pelo ambiente todo.
As marcas das mãos dos dois no box embaçado, Alencar gemendo o nome ao seu ouvido, aquilo lhe enchia mais e mais de prazer. A pele dela molhada, suas unhas passando pela extensão de suas costas... Os dois chegaram juntos ao ápice, como – quase – sempre.
Deitados na cama, ele ainda permanecia com aquele pensamento. Era o próximo mês, ele sabia que tinha que fazer algo diferente, algo para suprir tudo àquilo que tinha acontecido com os dois. Não havia mais um porque de prolongar tanto amor e assim ele planejou, de uma forma única e inesquecível, no mês de novembro.
A volta para New York, era só um começo.




Fim.



Nota da autora:
É, chegamos ao fim de Huntress, chegamos onde não desejávamos chegar. 
Essa fanfic foi escrita para uma das melhores leitoras que eu já tive na minha vida, e tudo por conta de uma outra fanfic que nos conhecemos (DarkStrow), hoje ela é minha melhor amiga e a inspiração para a Huntress.  Com a permissão dela, homenageei Stan Lee, e realmente espero que vocês tenham percebido quem é, hehe. 
Agora vamos falar sobre Estony: Poderia ser um final onde os dois se casam tem dois filhos e um cachorro? Sim, mas um final onde ele prepara tudo para Novembro, se torna algo grandioso, mais final aberto. Minha felicidade é grande por ter deixado a Pepper confortada e Tony e juntos e felizes, com várias noites (não só noites) de Sexo. 
Eu espero que vocês tenham gostado, e para mais informações sobre Huntress (deixo no ar) acompanhe meu instagram "Cevans Autora". 
“Comentem o que acharam, obrigada pelo seu gostei, e nos vemos no próximo capítulo” – Alanzoka.

http://fanficobsession.com.br/autoras/c/cevans.html/ - Page da Autora
https://www.instagram.com/cevans.autora/ Instagram




Fanfics da Nath.M Fanfics da Marvel Instagram Tumblr – Fanfics Tumblr – DarkStrow


Outras Fanfics:
Ficstape - 05. Perfect. – Ed Sheeran.
Before We Go.
DarkStrow: Projeto 96.
It's Our Paradise and it's Our War Zone.


Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


comments powered by Disqus