CAPÍTULOS: [Prólogo] [1] [2] [3] [4] [5] [6] [7]









Capítulo 1


Me chamo e tenho 17 anos, moro em Nova York mas daqui uma semana irei morar em Londres devido a transferência de emprego do meu pai. No começo não gostei muito da ideia, pois ia ter que deixar meus amigos aqui, mas minha mãe sempre me falava "com o tempo tudo se supera". E lá eu também ia conhecer novas amizades, não é?
Acordei com o barulho do alarme. Dei um sorriso ao ver escrito na nota "Londres, é hoje!" então comecei a fazer minha higiene matinal. Coloquei uma blusinha preta, um casaco grosso, minha calça jeans e meu par de botas da uggly bem confortáveis.
- Filha, vem logo tomar o café da manhã para irmos ao aeroporto.
- Tudo bem, mãe.
Depois que terminamos o café da manhã, chamamos um táxi e fomos rumo ao aeroporto. Não sei por que, mas eu não via a hora de chegar em Londres. Entrei no avião com aquelas minhas almofadinhas de pescoço e sentei na poltrona ao lado de um moço que dormia profundamente, coloquei para assistir "Skins", naquelas tvs que temos nas poltronas do aviões.
Finalmente cheguei em Londres. O carro que tínhamos alugado estava nos esperando.
Cheguei na minha casa e ela era bem grande, os móveis eram lindos também, agradeci a Deus por minha mãe ter o mesmo gosto que eu. Ela mandou eu arrumar minhas malas no guarda-roupa, então entrei em casa para fazer isso enquanto ela cumprimentava os vizinhos. O meu quarto era maior do que o de Nova York. Eu estava colocando minhas camisetas no cabide, quando de repente...
- Não acredito que to vendo isso... Não acredito... Não acredito. - Eu falava baixinho ao avistar a janela do vizinho. Sim, dava pra ver o quarto inteiro do vizinho. Acho que ele não tinha sido avisado que daqui pra frente esta casa iria estar ocupada.
Ele era lindo demais, tinha uma barriga muito bem desenhada; era bem sexy e tinha jeito daqueles que é desejado por todas; ele parecia aqueles boytumblr.
Eu queria que aquela cena se repetisse, mas também estava torcendo pra que ele não tivesse me visto.
- Filha, já arrumou suas coisas? - Minha mãe falou, e dei um pulo ao sair daquele transe.
- Sim, mãe.
- Hoje recebemos um convite para jantar na casa dos vizinhos ao lado. Gentileza a deles, né? - Quando ela disse aquilo eu gelei. - Fique pronta às seis.
Espera ai, alguém me belisca? Eu ia jantar na casa daquele menino gato que eu vi minutos atrás só de boxers pela janela.
Já estava quase na hora de eu me arrumar mesmo, assim fiquei deitada olhando pro teto só pensando naquele garoto. Coloquei um moletom verde água da Aeropostale, uma calça jeans e um vans vermelho.
Assim que chegamos na casa dos Müllers, eles nos recepcionaram com muito carinho. A Aghata , que era a mãe da casa, foi um doce comigo.
- , me ajude pegar algumas coisas na dispensa, querida? - Perguntou Aghata.
- Claro, vamos lá.
Enquanto Aghata levara as coisas para a mesa, eu estava procurando mais talheres para levar. Comecei a ouvir passos, quando virei dei de cara com ele, o menino da janela, e acabei derrubando todos os talheres.
- Desculpa, minha mãe só pediu pra eu ver se você tinha achado os talheres - Falou ele olhando pra mim, com umas risadinhas.
- T... Ta.. tudo bem. - Eu falei desesperada, recolhendo os talheres do chão.
- Ei, meu nome é . . O seu é?
- , prazer.
- O prazer foi meu. Amanhã uns amigos meus vão vir assistir filme, quer vim para conhecer pessoas novas? É sempre bom se socializar.
- Claro. Agora vou indo, senão eles vão acabar comendo com a mão. - Respondi acompanhando a risada dele.



Capítulo 2


Algumas horas se passaram, e depois de muitas trocas de olhares entre e eu... Chegou a hora de ir embora.
Olha, sinceramente aquele garoto conseguia me tirar do sério.
Me despedi de todos lá fora, quando me puxou para trás.
- , você vem amanhã mesmo, né?
- Venho sim. - Falei dando uma piscadinha enquanto me soltava do braço dele.
Fui para meu quarto. Eu estava exausta e não fazia ideia de que horas era para ir na casa de amanhã.
Estranho, né, conhecer alguém em menos de um dia e já sentir algo por ele. Que sentimentos malucos, só podiam ser meus mesmo; nunca acreditei no amor porque ou dá certo ou não, e de brinde ,você ainda se fode.
Eu já tive um namorado, mas ele era aqueles jogadores de futebol cara de galã que pegava todas. Nosso relacionamento não deu certo, ele me traiu com uma vadiazinha e ainda falou que só queria sexo comigo. Mas eu não era e ainda não sou daquelas meninas que os homens brincam, não tenho vergonha de ter 17 anos e ainda ser virgem, vou perder minha virgindade com a pessoa certa. Com o amor da minha vida.

Eram 11:00AM. Levantei, fiz minha higiene matinal, coloquei uma calça jeans , uma blusa segunda pele, e o meu sagrado crocs roxo. Finalmente fui conhecer a famosa "Torre de Londres", e puta merda, que lugar maravilhoso. E depois de longas horas fui para casa, tomei um banho, coloquei meu moletom cinza e dormi um pouco.
Acordei com o som da campainha e pulei quando lembrei do filme na casa de . Coloquei uma blusa listrada e desci as escadas correndo enquanto alisava o cabelo na tentativa de arruma-lo.
- realmente me desc...
- Calma relaxa.Vamos logo. - Ele disse puxando minha mão.

- Gente, essa é a . - falou enquanto abria a porta - esses são Cath, Tobby, Charlie e Jacob.
- Prazer. Como já disse, me chamo - Eu disse com um sorriso meio envergonhado.
Eram 8:00PM, o filme já tinha acabado e nós estávamos conversando sobre a vida. Eles eram pessoas incríveis.
- , querida. Sua mãe está presa na estrada por causa de uma nevasca e pediu que você dormisse aqui está noite. - Disse Agatha. - Vamos à sua casa pegar umas trocas de roupas.
- Tudo bem, dona Aghata.

Eu ainda não estava acreditando que ia dormir lá, por que essa bosta de nevasca tinha que acontecer? Essas desgraças só acontecem comigo, mas fazer o que, é a vida.
Fui para o quarto de visita arrumar meus pertences e colocar meu pijama, que não era nada sexy, nada mais e nada menos que uma blusa escrito "smile", e uma calça cheia de bolinhas. Desci as escadas para dar boa noite à dona Agatha. Passei em frente ao quarto de para avisar que estava indo dormir quando...
- , desculpa! Desculpa. Eu não sabia que você estava assim. - Falei desesperada ao deparar com só de boxers.
- , fica calma você não viu nada demais. - Nada demais? Esse garoto tem problema, eu acabei de ver um meio que desconhecido de boxers na minha frente e ele acha isso super normal.
- E..e..eu vim aqui pra avisar que já vou dormir.
- Boa noite, - Ele respondeu com uma cara maliciosa.
Queria estar viva, SOS! Eu tinha acabado de ver só de boxers, que porra foi aquela!
Já era muito tarde fui ver no relógio e era 3:00AM e eu não parava de pensar naquela cena que se repetia varias vezes em minha mente. Fui rumo à cozinha para tomar um copo d'água e refrescar a mente. Dona Agatha sabia decorar a casa como ninguém, fiquei observando os detalhes da cozinha dela e comecei ouvir passos vindo das escadas.
- Ta acordada por que?
- Que susto, ! – Falei, cuspindo a água dentro do copo enquanto gargalhava. - Não tem graça!
- Também não estou com sono. Ta afim de fazer alguma coisa?
- , ta maluco? São quase 4:00AM.
- E daí? Vamos logo. - insistiu, enquanto pegava a chave e dois casacos.
Ficamos dando voltas no quarteirão e resolvemos sentar na calçada de um vizinho.
- E sua vida amorosa lá em NY, , como está?
- Amorosa? Amor nem sei mais o que é.
- , olha pra mim. - disse suavemente puxando meu rosto para perto do mesmo. - Amor é quando você coloca as necessidades de uma pessoa antes das suas. - disse se puxando meu corpo contra si.
Eu já conseguia sentir um calor perfurando nossos corpos, já conseguia sentir o calor entre nós. Mas logo quebrei o clima porque eu estava meio insegura.
- , vamos. O dia já esta clareando. - Falei me levantando da calçada.

- , acorda, sua mãe está te esperando lá embaixo. - Disse Aghata.
- Já estou indo, e bom dia, dona Aghata. - Respondi enquanto ela fechava a porta.


Capítulo 3


Uma semana depois...

- Alô - Eu disse atendendo o telefone. - Quem fala?
- Oi, , é a Charlie, daquele dia na casa do . - Quando ela disse aquilo, já me abriu um sorriso no rosto. – Então, hoje a noite vai ter uma festa, quer ir?
- Po...po..pode ser.
- Fechou, então? Passo na sua casa 9:00PM.
Eu estava bem impressionada por fazer pouco tempo que eu estava em Londres, e já ter "amigos”. Nossa isso é maravilhoso não queria voltar pro Brasil tão cedo mas fazer o que,era bem melhor aproveitar enquanto dava.
Sobre minhas amigas do Brasil estarem perguntando doidadamente sobre os boys de Londres... Claro que contei sobre , aquele menino lindo.

POV's on

, aiaiai, aquela menina me tirava do sério desde a primeira vez que a vi. Ela deixava minhas calças apertadas.
Charlie disse que ela iria aparecer na festa de hoje a noite. Lógico que iria tentar dar minhas investidas que sempre davam certo com a pessoa certa.
Fui me arrumar para a festa, porque eu ia chegar mais cedo que o normal, afinal, eu era um dos organizadores. Sempre fui aqueles "popularzinhos" que montava as melhores festas com as melhores bebidas da cidade, e olha, muitas pessoas me conheciam por aquela fama, e nunca souberam quem eu sou de verdade.

POV off

Eu coloquei um vestido preto curto bem coladinho para realçar aquela minha cinturinha que todos invejavam.
Passava a minha maquiagem preta ao som de "Demi Lovato", aquela cantora tinha a melhor voz.
Fiquei pensando comigo mesma,"será que vai?", "Cinthia pare de pensar nesse garoto".
De longe ouvi um som de carro, olhei pela janela e vi Charlie acenando; logo peguei minhas chaves de casa, minha bolsa e me despedi da minha mãe que estava sozinha na sala.
Quando cheguei na festa, vi aquelas cenas de filme de "High Scool": jovens se pegando, fumando maconha, e bebidas que eram bem a minha realidade.
Naquela festa eu ia ter que me controlar para causar boas impressões. Última festa que fui, beijei onze garotos em só uma noite, só UMA. Sim, caguei na minha reputação.
Charlie me chamou para dançar com ela, e lógico que fui aquela, era minha melhor praia. Risos.
Eu ja estava no meu segundo copo de vodka e percebi que estava se aproximando.
- Oi, , você por aqui?
- Isso pergunto eu. - Ele respondeu com uma risadinha. – Eai, o que ta achando das suas férias nessa "cidade temporária"?
- Essa é uma cidade bem bacana. - Falei com um sorriso estalado no rosto. – Vem, vamos dançar. - Disse puxando sua mão até o meio da festa.
Eu dançava, rebolava sem dar bola pra ninguém. Aquela hora, o que restava era a diversão, e foda-se o mundo.
- Nossa, você consegue tirar qualquer um do sério. - Ele falou me puxando pra mais perto. Quando ele começou dar leves mordidas em minhas orelhas, encostei minha cabeça em seu peito, e ele me acariciava com aquelas mãos macias.
- Vem, essa é minha música preferida. - Eu disse dançando descontroladamente quebrando o clima. Acho que dei meio que um fora nele, mas naquela hora nada era minha intenção, eu já estava bem bêbada. Então ele me acompanhou com uma cara tristonha.
- , já volto, vou ali fora um pouco tomar um ar.
Eu disse "ok" e continuei dançando com o copo para cima; e eu nunca me cansava de dançar tanto. Até que cheguei ao meu extremo de tanto beber aqueles copos de vodka, que até perdi a conta.
- Cinthia, você ta bem? - perguntou Charlie me olhando. - Quer ir embora comigo pra casa do ? Sempre dormimos lá após festas.
- Pode ser, Charlie. Ai pegamos um pouco de roupas na minha casa.
- Vamos então?

Depois que peguei roupa em casa e tomei um banho. Fui pra casa do ... Eu não estava mais bêbada igual anteriormente na festa.
Ficamos na sala conversando com os meninos sobre coisas aleatórias, olha que o papo era bom mesmo heim quando um assunto acabava,já tinha alguém puxando outro.
Pedi licença enquanto ia na cozinha beber água. Percebi que estava vindo atrás, e logo, como não perco oportunidade nenhuma, fui puxar assunto com ele sobre a festa.
- Aproveitou bastante hoje, ?
- Claro. As bebidas foram a melhor parte, com exceção de uma que não pude terminar. - Ele falou abaixando o tom de voz. E eu logo saquei a "exceção" dele. Sim, sou muito boa em estragar climas, pensei, lembrando daquela hora na festa. Perdi a oportunidade de beijar ele de novo... Que tolice a minha.
Acordei, olhei para o lado e vi meus amigos na mesma situação que eu depois daquela noite. Todos ainda estavam dormindo. Inclusive , a pessoa que eu queria acordada naquele momento.
Subi para o quarto de hóspedes, onde minhas coisas estavam. Coloquei um moletom da GAP, fiz minha higiene matinal e desci observando Charlie se espreguiçar.
- Bom dia, Ci!
- Bom dia, bela adormecida. - Respondi entre risadas.
- Babaca, to de ressaca. Fui uma das últimas à dormir ontem.
- Nossa, como essa menina é rebelde. - Disse em um tom de brincadeira.
- Ci, vamos deixá-los ai e vamos comprar frapuccino no Starbucks.
- Charlie, você é muito malvada. Vamos trazer pelo menos uns cookies pra eles.
-Tátatá, vamos logo. - Ela disse puxando meu braço. - Ah... A Cath.

Chegamos no Starbucks, o melhor lugar do mundo.
Eu estava meio apreensiva de falar com as meninas sobre a crush que eu estava tendo pelo . Sei lá, acho que elas iam achar bizarro sentir algo por um conhecido em menos de três semanas. Mas era só eu tentar tomar coragem, e eu podia confiar em Charlie e Cath. Certeza!
Então tomei aquela coragem, contei pra elas tudo o que estava guardado pra mim, e contei também sobre minha relação com meu ex. Elas meio que não acreditaram no começo, mas no final me apoiaram bastante.
Finalmente cheguei na minha casa depois de um dia e uma noite naquela tentação de estar no mesmo ambiente que .
Fiquei arrumando a maioria das coisas que estavam fora do lugar no quarto.
Eu estava muito exausta e resolvi dormir um pouco para esfriar a mente sobre aquelas coisas malucas que eu estava sentindo sobre ele.
Eu sempre ia na casa de quando ele estava afim de me chamar. Por incrível que pareça, nós estávamos bem próximos um do outro, nossa amizade estava crescendo.
Eu tinha chamado para vir aqui em casa, meus pais iam sair, e sempre me sentia insegura ao ficar sozinha.
chegou em casa quando estava anoitecendo, nós ficamos assistindo "The Fault In The Stars", o filme mais choroso que já assisti na minha vida, mas o livro era mais legal, claro. começou a me contar como iria se sentir se acontecesse algo parecido com o filme na vida dele, e lógico que o filme falava de amor.
- , quer dormir aqui em casa hoje?
- Ci, mas você vai estar sozinha aqui. Seus pais não vão achar ruim?
- Relaxa, , eles sabem que você é uma ótima pessoa.

Como eu já tinha bastante intimidade com desde as vezes que dormi na casa dele, eu não abria mão de dormir de shortinho e blusinha (sem maldade), e de boxers, apesar de tudo isso nunca ultrapassar os limites, para nós era meio que normal. Quero dizer, para mim era.

POV's on

conseguia me tirar do sério com os trajes que ela vestia para dormir. Eu já via Cath e Charlie assim, era uma coisa amigável, e com pensava o mesmo.
Mas era difícil dormir com ela daquela forma. As curvas do corpo dela, seu jeito de subir na cama, aqueles seios que qualquer um desejava. Sempre que eu a via daquele jeito, meus hormônios ativavam rapidamente, entende? Minhas calças apertavam.
- , minha blusa esta ai na cama? - Quando virei para responde-la, estava só de sutiã, era um preto cheio de rendas, e nada broxante. Muito pelo contrário.
- ? Você viu ela por ai?
- Aqui ela não está não, . - Eu disse quase suando e torcendo para que ela não achasse aquela blusa.
- , você está bem?
- To sim, . É que nunca te vi assim. - Falei passando a mão na cabeça meio sem graça.
- Da..da.., desculpa, pensei que você não se importasse.

- que tédio! Sai desse computador. Vamos beber! - disse do lado dele.
- To com vontade de fazer algo também.
- Ta esperando o que? VAMOS BEBER! - indagou.
Eu sempre achava que era aquelas loser quando a vi. Mas aquela menina, aiaiai, ela era uma esquentadinha, e nunca parava quieta, sempre queria estar fazendo algo nas horas vagas.
Havia garrafas de whisky, vodka e várias latinhas de cerveja no guarda-roupa dela.
- Servido? - Ela perguntou abrindo o guarda-roupa.
- Opa. - Eu disse animado.
Nós ficamos bebendo e conversando, eu já estava no meu sétimo copo e acho que estava no décimo primeiro.
Ela não era daquelas meninas que se atirava quando estava bêbada, ela ficava mais carinhosa e soltava todos os podres dela. Um dia ela me disse que já me viu pelado e adorou aquela cena, mas eu tinha a certeza que ao voltar ao normal não lembraria de nada que acontecera.
Ela cansou de beber tanto e deitou completamente em meu colo, então passei minhas mãos pelas coxas dela para segura-la.
Eu acariciava o cabelo dela enquanto a observava mexer em seu iPhone. Ela olhou bem nos meus olhos.
- ?
- Fala, gatinha. - Respondi dando um beijinho em sua testa.
- Desculpa. Mas uma hora eu tinha que te perguntar isso. Espero que isso não afete nossa amizade. - Engoliu seco. - Mas você sente o mesmo que eu sinto por você?
- Do que você esta falando, ? - Perguntei sem entender o que ela "sentia por mim".
- Desde que te vi eu comecei a acreditar no amor. Você me fez mudar tudo, você fez eu querer não voltar pro Brasil nunca mais!
Sério, , acho que eu gosto de você. E sabe as vezes que quebrei aqueles climas? - Ela disse com uma risadinha suave. - Eu me arrependia pra caramba, mas ao mesmo tempo não. Sabe por quê? Eu me sentia insegura quando pensava que ia ser um beijo que não significaria nada dali pra frente.
- , eu... Eu to sem palavras. – Falei, encostando minha testa na dela. - Eu gosto de estar com você, gosto da sua marra, gosto do jeito que você fala, gosto do jeito que bagunça minha cabeça. E-eu gosto de você.
Comecei a dar impulso para frente, e logo estávamos nos beijando, como se aquele fosse meu primeiro beijo. Comecei a desencaixar meus lábios enquanto puxava seu lábio inferior, descendo até seu pescoço com bastante chupões que eu sabia que ficaria roxo na manhã seguinte. Ela arranhava minhas costas nuas sem dó nem piedade. Ela começou tirar minha camisa e lamber meu peitoral até chegar em meus lábios novamente. Logo comecei a tirar a blusa dela, observando aqueles seios lindos com uma cara maliciosa.
- Tarado! - Ela sussurrou mordendo meu lóbulo.
- O melhor tarado que você já conheceu. - Eu falei enquanto apertava as nádegas dela.
Chegando no climax do momento, que era uma das minhas partes preferidas. Ela tirou minhas boxers com aquele olhar 43 que me deixava louco. Depois que ela fez todo trabalho dela, chegou a minha vez.
- , tem certeza que você está preparada? – Falei, pois sabia que ela era virgem.
- S-sim, eu confio em você, .
- Você é linda. - Falei bem rente aos lábios dela.
Abri minha carteira e peguei um pacote de preservativo. Eu estava meio com medo de no dia seguinte ela não se lembrar de nada, e depois descobrir que eu tinha rompido o hímen dela.
- , não fica com medo, vou fazer devagarinho. E se machucar, você me avisa, tudo bem?
- Tudo ótimo. - Ela respondeu com um sorriso de agradecimento.
Comecei a penetra-la fazendo movimentos leves, que ao passar do tempo iam tomando velocidade. gemia pra caralho, eu sempre parava pra perguntar se ela estava bem.


Capítulo 4


POV's off

Acordei e logo olhei pra baixo observando a mão de entrelaçando minha barriga, e automaticamente dei um sorriso ao lembrar da noite passada.
Afastei os braços de cuidadosamente, e fui fazer minha higiene matinal. Vi em cima do vaso um plástico com uma gosminha branca dentro, eca! Peguei e fui jogar no lixo, e era o preservativo da noite. Comecei a entrar em desespero quando vi um furo nela. Decidi colocar agua dentro pra ver se ela vazava, e sim ela vazou!
- DAVI! DAVI! - Comecei a gritar.
- Bom dia, meu amor. O que houve? - Ele perguntou quando viu lágrimas descendo dos meus olhos.
- O PRESERVATIVO ESTOROU! - Eu disse colocando a mão no rosto.
- Calma, , as vezes foi um engano. - disse, me dando um selinho.
- Não foi, . - Eu falei abaixando minha cabeça e meu tom de voz. - Eu coloquei agua dentro e ela vazou.
- Calma, , tenta fica tranquila que vai dar tudo certo.

Um mês se passou...

Eu tinha contado todo o ocorrido para minha mãe, agradeci a Deus por ela ter sido tão calma. Eu a considerava como minha melhor amiga.

*flashback on*

- Filha, você esta chorando? - Perguntou minha mãe ao me ver.
- Mãe, me desculpa. Me desculpa! - Falei chorando.
- Filha, me conta direito o que está acontecendo com você?
- Na última vez que dormiu aqui era pra ser só uma noite qualquer, mas começamos a falar de uns assuntos e as coisas esquentaram. - Interrompi para chorar. - E mãe, no outro dia e eu percebemos que o preservativo tinha estourado.
- Então, filha, você acha que está grá...?
- Sim, mãe. Desde aquele dia faz um mês que minha menstruação não desce.
- Filha, eu sempre soube que uma hora você ia começar a ter relações sexuais. Nunca irei te culpar e você se preveniu. Mas aconteceu. - Minha mãe falou. E saiu uma lágrima dos olhos dela. - Vou conversar sobre isso com Agatha e marcamos uma visita ao ginecologista. - Já disse que amo minha mãe? - Mas por enquanto não deixe seu pai saber.

*Flashback off*

Era o dia do ginecologista, e eu estava muito nervosa. Um pouco antes minha mãe conversou comigo para me encorajar e me deixar preparada para tudo.
Entrei no banco de trás do carro de minha mãe junto com , e dona Agatha acompanhou minha mãe no banco do passageiro. O caminho inteiro fiquei abraçada com .
Chegamos ao ginecologista e sentamos na linda sala de espera com vários abajures e poltronas almofadadas.
- . - A médica chamou.
Eu, dona Agatha, e minha mãe entramos no consultório, depois das minhas explicações para doutora ela foi em uma salinha comigo para ver se eu realmente estava grávida. No começo comecei a ficar muito nervosa, mas no final ocorreu tudo certo.
A médica entregou um envelope branco na mão de minha mãe, lá estaria se o resultado deu positivo ou negativo.
Chegamos em casa e eu e minha mãe fomos abrir o envelope na sala. Dei essa gentileza a minha mãe.
Ela abriu o envelope e olhou com uma cara de desapontada.
- ... Você está grávida. - Minha mãe disse com um sorriso enquanto eu chorava. Eu estava me sentindo a pior filha naquele momento, onde já se viu ir para uma viagem e voltar grávida? E ainda por cima eu nem tinha um compromisso com , nós éramos apenas amigos. Mas como minha mãe disse: aconteceu...
Eu ainda não tinha olhado na cara de desde aquele dia, eu estava com vergonha de mim mesma, então ainda não tive capacidade de ir falar com o pai do meu bebê. Eu estava com muito medo dele não querer assumi-lo, mas eu o conhecia e sabia que ele era uma boa pessoa.

- Alô? - atendeu.
- , vem aqui em casa, preciso falar com você. - Eu disse já com uma voz de choro.
- ? Ta tudo bem? To saindo daqui já... - E desligou.

Assim que chegou, dei um abraço bem forte nele pois sabia que ele era meu porto seguro, aquele abraço tomava todas as minhas dores. Ficamos abraçados por algum tempo até que resolvi contar.
- , eu vou ser pai? - Ele perguntou e logo abriu um sorriso.
- Sim, . - Falei e ao ver a felicidade dele também abri um sorriso. Era incrível como ele tinha a facilidade de me deixar feliz. E naquele momento consegui sentir que ele ia estar ao meu lado a todo momento, ele me pegou no colo e começou me dar vários selinhos.
- , ainda falta contar pro meu pai. Minha mãe já contou pra tua.
Se passou uma semana e aquela semana inteira eu dormi junto com , ele me fazia tão bem. Eu agradecia todos os dias por ter uma pessoa igual a ele em minha vida.
Na sexta-feira quando acordei me chamou para ir na casa dele, e disse que tinha um presente pra me dar em um lugar.
Então coloquei um vestido florido e minhas molecas no pé. O dia estava lindo e eu estava muito ansiosa para ver onde o iria me levar e o que ele ia me dar. Mas nem que ele me desse nada a presença dele já ia ser o melhor presente.
Enquanto eu passava uma leve maquiagem só para ficar com cara de saúde, ficava imaginando como meu pai ia reagir ao saber que eu estava esperando um bebê, ele era bem bravo com essas coisas e sempre me disse que era para eu me prevenir mesmo sabendo que eu era virgem, ele também dizia que quando eu perdesse a virgindade era para falar com ele.
Toquei a campainha da residência dos 's, e já abriu a porta com um sorriso no rosto depois de me observar dos pés a cabeça me deu um selinho.
Nós fomos com o carro do pai dele afinal ele já tinha carta desde os 16 anos e eu aqui com 16 nem sabia andar de bicicleta direito. No caminho fomos ouvindo Beatles. Ele estava muito lindo com aquela roupa social, ele ficava muito sexy, e eu estava gostando daquilo.


Capítulo 5


- Chegamos. - estacionou o carro. Estávamos em um restaurante Italiano que aparentava ser muito caro.
- No-nossa, muito obrigada , vou adorar a tarde de hoje.
Entramos, e falou da reserva, uau ele tinha até uma reservado mesa!
Fiz meu pedido para o garçom, enquanto esperávamos conversamos sobre algumas coisas.
- Você falou do bebê para as meninas? - perguntou.
- Ainda não falei pra elas, mas pretendo falar assim que vê-las. - Eu disse meia sem jeito. - E você, falou pro Tobby e pro Jacob?
- Ainda não também, precisamos marcar um dia para dar a notícia.
- Verdade. – Respondi.
Ficamos conversando e dando bastante risada, estava falando dos micos que ele passava na infância, então contei que um dia estava de ressaca e não estava muito disposta para ir ao colégio, então fui de pijama. Ele deu risada e imaginou o mico que eu havia passado.
Percebi pelas janelas do restaurante que estava escurecendo.
- acho que é melhor irmos embora, gostei muito de hoje, muito obrigada mesmo!
- Ainda bem que gostou, . - Respondeu com um sorriso no rosto.
- .
- .
- Eu queria te falar que você mora nos meu sonhos, não consigo parar de pensar em ti.
- D-d-davi. - Ele colocou o dedo indicador em meus lábios.
- Ainda não terminei. - Falou. - Eu nunca pensei que ia ficar tão atraído por você, mesmo. - Droga! Eu estava ficando emocionada. - Desde que te vi pela primeira vez já senti algo, quando estou com você é a mesma coisa de estar no paraíso, você tem um jeito de enlouquecer qualquer um, tanto com sua beleza como também pela sua simpatia. - Eu já estava com lágrimas no rosto, queria falar tudo que sentia por ele mas não conseguia. - você quer namorar comigo? - Ah não! Ai que chorei mais ainda, ele estendeu uma caixa de veludo vermelha pra mim.
- Sim ! Eu quero muito. - Respondi emocionada. - Eu te amo.
- E eu vou te amar para o resto da vida . - Ele pegou a aliança de dentro da caixa e colocou em meu dedo, logo em seguida depositou um beijo no local.

foi comigo pra casa. Chegando lá abri a porta e meu pai estava sentado no sofá com uma cara que não parecia bem, acho que minha mãe tinha contado sobre minha gravidez pra ele.
- Pai? - Apertei a mão de .
- Calma, pequena, vai ficar tudo bem. - sussurrou.
- e sentem-se aqui. - Obedecemos e sentamos nas poltronas que estavam em sua frente.
- Sua mãe me contou... - Meu pai falou e fiquei com a cabeça abaixada.
- Sr. podemos explicar. - falou.
- Não precisa. Sua mãe já me contou tudo. - Engoli seco. - Filha, eu te avisei para se prevenir, você se preveniu. O que nos resta é cuidar desse bebê. - Ele abriu um sorriso e eu fiz o mesmo aliviada. Ele veio e me deu um abraço.
- Mas agora nos resta cuidar de você e do seu bebê.
- Pai, precisamos falar mais uma coisa. - Falei e me interrompeu.
- Não, . Eu quero falar. - Então deixei ele falar.
- Então Sr. , eu amo muito sua filha e a pedi em namoro. - Um silêncio bateu.
- Eu sabia que isso ia acontecer, sem querer ser muito liberal, mas vocês formam um casal bonito. - Olhei pra e ele deu um beijo na minha testa.
- Prometo que não vou decepcioná-lo.
- Você não tem que decepcionar minha filha, isso sim. - Meu pai respondeu.
- Pode deixar, se depender de mim nunca irei decepcioná-la.

POV's

Eu fiquei meio nervoso ao falar com o pai de . Mas no final deu tudo certo. E eu estava mesmo gostando de não pelo bebê, mas eu já sentia isso antes da notícia.
Eu sabia que ia ser meio difícil sair daquela vida de "pegador cafajeste" do colégio, e a também ia ter que se acostumar com as meninas frescurentas falando do nosso relacionamento. Eu não sei como eu ia lidar também com aqueles meninos tarados olhando pra , ainda mais com aquele corpo cheio de curvas que ela tinha.
Estávamos sentados no sofá da sala assistindo "Jogos Vorazes". Ela estava deitada no meu ombro enquanto eu acariciava seus cabelos.
- , dorme aqui hoje? - perguntou olhando em meus olhos.
- Se seus pais não acharem ruim.
- , você já é de casa. -Falou.
Então aceitei o convite de dormir na casa dela, quando deu 2:00AM ainda estava acordada vendo o filme, diz ela que gostava muito.
- , vamos dormir? – Pedi.

POV's off

Quando ele pediu pra irmos dormir eu o acompanhei até o andar de cima onde era meu quarto. Ele tirou sua roupa, ficou só de boxer e eu tirei meu vestido, coloquei uma blusinha; sobre a parte de baixo como de costume fiquei só de calcinha. Fui engatinhando até chegar em meu travesseiro e me acompanhava com um olhar safado a cada "passo" que eu dava.
- , para de olhar assim pra mim. - corei.
- Você é linda meu amor. - Ele falou e me beijou. E ele vai me conquistando, assim com aquele jeitinho. Á medida em que os dias passam só sei estar mais apaixonada por ele. Só sei sentir meu coração palpitar mais e mais e minhas mãos ficarem cada dia mais frias. Fico o dia todo me perguntando como isso tudo aconteceu e só ganho mais perguntas. Aí ele chega de noite, vem me chamando de “meu amor”, fazendo com que eu me derreta todinha. E é nesse momento em que eu descubro que isso tudo só ocorre porque eu o amo. Depois daquele beijo as coisas esquentaram, mas depois fomos dormir.

Um mês depois...

Eu estava já com três meses de gravidez, fazia todas minhas consultas pré natal com o médico, e o meu bebê sempre estava bem.
Hoje ia ser o meu primeiro dia de aula no colégio, eu estava no segundo colegial e no terceiro. Ele me falou que as meninas de lá só ficavam em cima dele, e era para eu me acostumar.
Coloquei uma blusa larga do filme "Star Wars" pra ninguém perceber minha gravidez, e uma calça rasgada. Fiz minha higiene matinal, passei um rímel e um delineador e fui tomar café. Até que eu estava bonita.
Terminando o café peguei minha mochila é fui pra fora de casa ver se estava lá, assim que abri a porta dei de cara com um sorriso lindo.
- Preparada pro primeiro dia de aula? - me perguntou.
- To sim. - Dei um selinho demorado nele. E o acompanhei até sua Ferrari que tinha ganhado de natal.

Flashback on

Natal

- Filha acorda, hoje é a véspera de natal e os 's nos convidaram pra passar a ceia lá. Precisamos comprar presentes. E você ainda não escolheu o presente do .
Chegamos no shopping e eu ainda não sabia o que dar para .
Enfim decide o que comprar. Antes de ir embora passei no Starbucks e comecei a conversar com minha mãe sobre o colégio e coisas do tipo.
Quando já estava anoitecendo voltamos pra casa.
Eu tinha dado um cochilo antes de começar me arrumar para a ceia na casa de , acordei com o barulho de uma mensagem olhei no visor e lá estava o nome dele "".

: "Boa tarde, te acordei?
to te vendo xx"

Olhei pro lado e vi acenando pra mim pela janela do quarto dele, ai veio à lembrança na minha mente de quando o vi pela primeira vez. Dei um sorriso e mandei outro torpedo pra ele.

: "Já era para eu estar
acordada, tá ansioso pra
hoje a noite? xx "

: "To mais ansioso pra
depois da festa. xx "

Olhei pra janela e ele esta com um sorriso malicioso olhando pra mim, e meu Deus, que sorriso!

: "Hum safadinho, então
preciso me produzir. xx"

: "Quando for ficar
pelada, não precisa fechar
a janela não viu xx"

Olhei pra ele e dei uma risada, o ignorei e fechei a janela.
Fiquei olhando pra banheira enquanto ela enchia de água. Tomei meu banho e fiquei pensando se o bebê ia ser menina ou menino, queria muito que fosse um menino, e queria que fosse uma menina. Eu estava aprendendo muito com aquela fase da minha vida, eu estava virando uma mulher e logo mais ia ter que trocar fraldas, amamentar, ficar acordada nas madrugadas, dividir o meu tempo e ser mais paciente.
Terminei o banho e fui para meu closet. Peguei o vestido vermelho que ia vestir e o joguei na cama. Depois de ter colocado o vestido, fiz uma maquiagem bem leve. Finalmente eu estava pronta.
Quando deu 8h00 fomos para a casa dos Muller's. Aghata abriu a porta e nos cumprimentou. logo atrás dela.
me olhava dos pés à cabeça com um sorriso pervertido.
- Errr, oi, . - Falei.
- Oi, princesa. - Depositou um beijo em minha testa depois pegou minha cintura e me deu um beijo demorado.
Ficamos sentados no sofá assistindo o "Especial de Natal" da Disney, quero dizer, não gostava muito, mas eu estava o obrigando assistir.
Estávamos todos na mesa comendo, eu não estava comendo muito por que eu ficava enjoada depois. estava tomando cerveja, eu queria fazer o mesmo mas não podia por causa do bebê.
Meia noite nós nos cumprimentamos com um "Feliz Natal", me cumprimentou e eu o beijei na frente de todo mundo, foi um milagre meu pai não ter ficado com ciúmes, ou coisa do tipo.
- Estão esperando o que? Vamos abrir os presentes. - Dona Aghata falou toda empolgada.(N/A: acho que na Inglaterra o ritual é abrir os presentes na manhã do natal, mas finge que não é, risos)
- Fomos até a árvore de natal onde estava os presentes, e começamos a abrir os presentes. Dona Aghata tinha me dado um sapato de salto alto muito lindo, minha mãe tinha me dado dólares que é o que eu sempre pedia, meu pai me deu mais dólares. E chegou a hora de eu e trocar os presentes. Peguei uma caixinha que estava debaixo da árvore.
- , errr, esse é o seu presente espero que goste. - Ele abriu a caixinha e viu um relógio com a nossa foto, e embaixo tinha um cartão escrito "O nosso tempo nunca para". Pela cara que ele fez, ele tinha gostado bastante.
- esse é o seu. - Ele me estendeu uma embalagem bem grande, desembrulhei e era um quadro com a nossa foto, a foto mostrava ele dando um beijo em minha testa. Era muito linda.
- Obrigada! Eu adorei, . - Dei um abraço e um selinho nele.
- , o seu presente ta lá fora. - Senhor falou e antes deu uma chave amarela a ele.
Quando fomos pra fora ficou surpreso com uma Ferrari amarela estacionada na garagem. Ele parou na frente da mesma e me perguntou.
- Eai, gata quer dar uma volta?
- Claro. - Respondi.
Flaskback off



Capítulo 6


Chegamos na faculdade e já fiquei meia insegura, eu ia cursar Jornalismo como sempre quis, já ia cursar Engenharia. percebeu a minha insegurança e segurou minha mão.
Cath e Charlie vinha em minha direção.
- !!!! Que saudades, porra. - Elas me abraçaram juntas e quase me derrubaram.
- Errr, vou deixar vocês sozinhas e vou lá com os caras. - disse.
Fiquei conversando com as meninas no campus antes do sinal bater, Charlie e Cath iam fazer jornalismo também, elas sempre gostaram e eu também então isso me influenciou mais ainda no curso. Lembrei que ainda não tinha contado para elas que eu estava grávida, então fiquei meio pensativa.
- ? - Cath falou. - Você ficou quieta do nada!
- Errr, meninas preciso ir. Me encontrem no Starbucks hoje às quatro.
- T-ta né! - Cath respondeu.
- Eu, hein. Que garota maluca. - Charlie disse e foi pra aula.
O sinal do intervalo tocou, eu e as meninas fomos até o refeitório juntas, lá ficavam a maioria dos alunos, e cada mesa tinha algum grupo social, as famosas "panelinhas" sim, até em faculdade tinha isso.
Sentei com as meninas, logo depois vi se aproximando com Jacob e Tobby.
- Como foi a aula, ? - me deu um selinho e se sentou ao meu lado.
- Como sempre, chata. - Respondi.
- Ei . - Ouvi uma voz masculina o chamando atrás de mim. - Quem é essa gostosa ai do seu lado? Você não perde tempo hein.
- Jack não fala assim dela, ela é minha namorada, dude! respondeu se controlando pra não ficar bravo, e eu fiquei quieta no meu canto fingindo que não era comigo.
- Desculpa, se você não falasse que estava namorando eu não ia saber nunca.
- Não devo satisfações sobre minha vida pra ninguém, Jack. - respondeu em um tom seco e apertei o braço dele, com um possível gesto que o fizesse parar.
- Cara, eu já pedi desculpas. - Ele respondeu e levantou as duas mãos se rendendo.
- Ta bom. Agora da um fora daqui! - disse.
- , você não precisava ter sido rude com ele. - Falei.
- O CARA TE CHAMOU DE GOSTOSA! - gritou e todos da mesa começou a nos olhar. - Você gosta de ser chamada de gostosa? Bom saber que você não se valoriza, .
- Eu não me valorizo, ? N-não acredito que você disse isso.
- , me d-desculpa, eu fiquei nervoso. - se desculpou.
- Tudo bem, . Mas não me subestime mais daquele jeito, por favor. - Falei com um sorriso amarelo, mas realmente aquilo tinha me ofendido.
- Vem cá. - Ele colocou os braços envolta do meu pescoço, depositou um beijo em minha testa e ficou abraçado comigo.

Cheguei em casa bastante exausta. Mas mesmo assim coloquei meus óculos, sentei na minha escrivaninha e comecei a estudar. Ouvi um sinal do meu celular e eu já sabia quem era, o ser que estava me observando pela janela desde que eu começara a estudar.

: "Você fica tão linda estudando, e ainda fica sexy de óculos xx. - Olhei pra janela e ele deu uma piscadinha.

: "Vem aqui então. Ta esperando o que? xx"

Assim que a campainha tocou lembrei que tinha marcado de me encontrar com as garotas no Starbucks. Puta merda! Eu ia ter que me arrumar.
- Oi . Você se importa se eu te falar que acabei esquecendo que ia me encontrar com as meninas no Starbucks? - Falei meia sem jeito.
- Tudo bem, v-você vai falar sobre o nosso bebê?
- Sim. - Sorri.
Pedi pra que ele ficasse um pouco em casa até eu terminar de me arrumar.
- Pare de me olhar desse jeito. - Pedi enquanto tirava minha blusa, para colocar outra no lugar.
- Desculpa é que você esta mais linda ainda com essa barriga. - Ele levantou e deu um beijo na mesma.
- Não vejo a hora desse bebê nascer, . - Falei e ele me deu um selinho.

Fui para o Starbucks me encontrar com as meninas e falar sobre tudo com elas, eu estava com um pouco de medo em relação da reação que elas iriam ter. Mas se elas eram minhas amigas de verdade, com certeza elas ias estar comigo e me apoiar bastante.
- O QUE? - Cath falou cuspindo o frappucino de volta no copo.
- GRÁVIDA? - Charlie continuou.
É depois disso expliquei toda história pra elas, no começo elas não paravam de fazer caras e bocas mas no final elas me entenderam e deu tudo certo graças a Deus.

Dia de descobrir o sexo do bebê.

- e . - O médico chamou encostado no batente da porta do consultório. Era dia de saber o sexo do bebê e ouvir o coração que batia dentro de mim.
Entrei segurando as mãos de e deitei na enorme maca que se encontrava ma frente de um visor que provavelmente ia se passar o meu ultrassom.
O médico começou a passar um gel em minha barriga, em seguida um aparelhinho em cima. Em questão de minutos começamos a ouvir um barulhinho, era o coração! Algumas lágrimas começaram a cair, mas eu ainda não tinha descoberto o sexo.
Foram alguns minutos de tensão querendo saber qual era o sexo dele, no visor não dava para ver muito bem. Então o doutor o desligou, logo depois imprimiu um papel e colocou dentro de um envelope papel pardo.
- Aqui esta o sexo do seu bebê. - O médico entregou o envelope nas mãos de .
Voltamos pra casa muito apreensivos para saber o resultado, então minha mãe decidiu fazer um jantar e chamar os Muller's e eu e decidimos abrir o envelope lá e compartilhar com toda a família.
Estávamos todos sentados na mesa aguardando abrir o envelope que estava em sua mão. Antes minha mãe perguntou que sexo cada um queria que fosse, os homens falaram que queria menino, e nós mulheres falamos que queríamos meninos.
estava fazendo o maior suspense para abrir aquele envelope, eu já estava bem ansiosa a ponto de pular em cima dele e pegar logo aquele resultado. Quando ele percebeu que estávamos muito ansiosos para saber o resultado, ele falou.
- É uma menina! - Ele falou, e meus olhos encheram de lágrimas, veio até mim e me deu um longo beijo não se importando com as pessoas que estavam olhando.
- Se essa menina for igual, a você ela vai dar trabalho. - falou bem colado em meus lábios. Então dei risada.
- Filha? - Meu pai chamou minha atenção e entendi que era para eu e nos separarmos. Mas não tinha problema, terminaríamos isso depois já que eu iria dormir na casa de dele.



Capítulo 7


Minha bebê já estava quase pra nascer, eu e já estávamos em nossa casa. estava trabalhando na empresa de seu pai, ele tinha uma concessionária de veículos bem famosa na região, então a renda de estava boa. Eu tive que trancar minha faculdade para dar mais atenção para bebê, já continuaria suas aulas.
Nossa casa era uma que sempre quis, eu e minha mãe que escolhemos todos os móveis, a mãe de também ajudou, ainda bem que ambas tinha o mesmo gosto que eu.
Eu estava sentada no sofá assistindo algumas bobagens que passava na TV, e estava no quarto jogando vídeo game. Nós ja estávamos em nossa casa, eu estava gostando daquela nova fase da minha vida, era legal ter mais privacidade, um canto só meu e de .
- Amor, os caras me chamou pra ir em um pub com eles, posso ir? - perguntou. - Prometo não ficar bêbado.
- Se for assim tudo bem, vou confiar em você, ok? Você pode voltar antes das três da manhã? - Perguntei.
- Posso sim. Prometo não desaponta-la, e qualquer coisa é só me ligar que venho assim que puder.
Eu sabia que podia confiar em , pois ele nunca me desapontou sabe, ele era daqueles caras que sabia fazer sempre as coisas certas, mas claro que eu não queria ser aquelas mulheres mandonas.
Assim que foi pro pub, decidi tomar uma ducha depois assistir algum filme como "Star Wars", claro o meu favorito.
Durante o filme acabei pegando no sono, eu não ia aguentar esperar , mas com certeza eu ia acabar acordando quando ele chegasse.
Eu estava em um sono profundo, quando senti que meu lençol estava meio molhado, passei a mão pra ter certeza sobre meu pensamento. Não podia ser, a bolsa não podia ter estourado justo agora. Droga! E agora, como eu ia fazer? Eu estava na merda, não estava em casa. Mas então lembrei o que ele disse, qualquer coisa era para eu ligar para ele. E assim fiz.
- Alô? - respondeu em meio a vários ruídos devido ao som alto.
- DAVI CORRE A NOSSA BEBÊ VAI NASC...
- FICA CALMA, , JÁ ESTOU CHEGANDO! - Ele desligou, e já entendi que ele estava vindo. Tentei me movimentar um pouco, mas a dor era muito forte.
- Nasceu! - falou no meu ouvido e suspirei aliviada. E lá estava ela, nossa bebezinha linda. Ela era uma bebê saudável e linda.
- Ela é linda igual você, . - falou e em seguida me deu um selinho.
Uma semana depois o médico me deu alta. Enquanto eu estava no hospital, ficara sozinho em casa, e eu morria de dó de deixa-lo sozinho. Mas quando eu chegasse nós mataríamos as saudades, não do jeito que eu queria por que pra isso precisava esperar meu corpo se recompor e voltar como era antes, mas ia ser só uma questão de tempo, mas pra isso eu precisava contar com a paciência de .
Depois de três semanas, minha rotina já tinha mudado bastante, a bebê dava bastante trabalho. Mas eu gostava de fazer tudo por ela, e me ajudava bastante com isso e minha mãe e a de ficava a tarde em casa quando não estava presente devido ao trabalho e a faculdade. O que eu mais estava sentindo falta, era de ter um tempo asós com .
Estava quase chegando no mês de julho, quando a bebê iria fazer três meses e o entraria em férias. Eu não via a hora de passar mais tempo com .
Eu já havia tirado minha carteira de motorista. Eu estava sentindo falta de sair com as minhas amigas também. Então, liguei para Cath e Charlie, eu queria fazer compras no shopping, principalmente entrar na Victoria Secret's e comprar algumas lingeries.
Tomei um banho, coloquei um vestido longo, e arrumei a bebê. Me atrasei um pouco tentando colocar o carrinho dela no porta-malas mas no final deu tudo certo, coloquei ela na cadeirinha que é essencial para sua segurança, e segui em frente.
Chegando no shopping fui direto encontrar as meninas, ficamos cerca de meia hora conversando, quero dizer, colocando os "papos em dia".
- , nem parece que você acabou de ter um bebê, o seu corpo está lindo como sempre. - Charlie falou.
- É mesmo, ta melhor que o meu. - Cath falou.
- Ai meninas, assim vocês me deixam sem jeito. - Respondi corada.
- O que deve estar gostando disso tudo.
- Concordo Cath. - Charlie falava. - Err como a vida sexual sua e de ficou depois da gravidez? Tem gente que diz que acaba o clima depois da gravidez.
- Err, sempre tenta alguma coisa no final da noite, mas sempre a bebê acaba chorando, ou fazendo algo que atrapalhe. Ele nunca gosta, mas acaba entendendo.
- Credo, . O deve estar gostando nada disso. - Cath falou.
- Mas ele tem que entender né, mãe é mãe.
Depois daquela conversa, eu pensei um pouco sobre aquilo e realmente eu só estava dando tempo pra bebê e acabara esquecendo de dar atenção para .
Passei na Victoria Secret's com as meninas e comprei lingeries. Elas acabaram comprando algumas também, elas nunca perdiam tempo, era até estranho elas não ter engravidado ainda, risos.
Quando a bebê já estava agoniada de ficar tanto tempo dentro de um carrinho andando pra lá e pra cá, decidi ir embora e as meninas compreenderam.
Ouvi meu celular tocando, e era .
- Alô?
- Oi, .
- Onde você esta amor? São oito da noite, quer me matar do coração?
- Calma, . - Comecei a rir. - Eu só estava cansada de ficar em casa, e decidi vir pro shopping com as meninas, algum problema?
- Ufa. - Ouvi suspirar de alívio.

POV's on

Eu tinha chegado uma hora mais cedo em casa e não estava lá, me desesperei ao pensar em várias possibilidades de acontecimentos com ela. Mas liguei pra ela, e ela estava no shopping com as meninas.
Já que do shopping até minha casa era meio longe, e ia demorar um pouco pra chegar. Resolvi usar meus dons culinários e fazer um jantar especial para ela.
Eu iria fazer seu prato preferido, lasanha. Então coloquei todos os ingredientes que precisavam, coloquei tudo na forma em seguida no forno. Enquanto ela não chegava fui tomar banho, coloquei uma roupa bem formal que ela dizia que eu ficava sexy.
Arrumei a mesa com algumas velas, e abaixei a luz da sala.
Ouvi o portão da garagem fechando, isso era sinal que ela havia chegado.

POV's off

Estacionei o carro na garagem, peguei o carrinho coloquei algumas sacolas do lado enfim coloquei a bebê dentro.
Assim que abri a porta avistei atrás de uma mesa, ele estava bem sexy e com um sorriso no rosto, ele tinha feito tudo aquilo pra mim? Deixei o carrinho parado onde estava e fui abraça-lo.
- , ta tudo muito lindo, errr obrigada.
- Por nada meu amor. - falou e iniciamos um longo beijo.
tinha feito lasanha, ele sabia que era a minha comida preferida, ainda mais eu que era louca por massas. E estava uma delícia.
- Não sabia que você tinha dons culinários. - Falei.
- Você não sabe de várias coisas sobre mim. Sou um mistério .
- Hum garoto misterioso.
- Como foi seu dia amor? - perguntou.
- Foi ótimo, sai com as meninas e fiz algumas compras.
- Victoria Secret's? - Ele perguntou olhando para as sacolas. - Gosto quando você vai nessa loja. - Ele me olhou com um olhar malicioso.
Depois que comi aquela lasanha deliciosa, fui amamentar a bebê e colocá-la para dormir.
- , e a sobremesa? - Perguntei descendo as escadas.
- A sobremesa...- Ele foi se aproximando mais de meu corpo, chegou mais perto do meu ouvido e já senti aquele ar quente. -...é você.
Ele colocou a mão em minha cintura, e me puxou para que nossos corpos ficassem mais colados, nossos lábios se encostaram e dei passagem para sua língua. O beijo começou lento, depois foi tomando mais velocidade.
- Quarto. - Só deu tempo de eu falar isso pra ele me pegar no colo e me levar até o quarto. Ele me jogou em cima da cama e logo depois foi em cima de mim. Começou a fazer um caminho de mordidas, beijos e chupões no meu pescoço, ergui a cabeça para ele ter mais acesso, enquanto eu arranhava suas costas ele beijava toda a extensão do meu corpo.
Depois já sabe o que aconteceu...
- Sexo da fome, não é. - falou com a mão direita na minha cintura e a esquerda na minha bunda.
- Estou com fome também. - Falei me virando pra ele. - Comida japonesa? - Sugeri.
Não deu nem dois segundos para a bebê começar a chorar, olhei pra com uma cara de confusa e começamos a rir.
- Ainda bem que ela não chorou antes. - Falou dando risada e eu assenti.


Fim



Nota da autora: (21/12/2015) : Oi gente, eu gostaria de agradecer a quem leu e espero que tenha gostado, e pra quem não gostou, críticas construtivas, tudo bem? Eu também gostaria de agradecer como disse no começo as minhas amigas que sempre me incentivaram a escrever uma fic. Eu sou e sempre fui apaixonada por fanfics, mas sabe quando você acha que já leu todas as fanfics do mundo? Dai que surgiu a ideia de criar a minha própria fanfic, acho que fiquei um tempinho escrevendo ela, e admito que não esta perfeita, mas ela foi feita com muita dedicação e carinho para vocês. Em todos os lugares que eu ia, eu estava com o meu bloco de notas escrevendo ideias e ajustes para ela ficar boa. Eu escolhi o FFOBS para posta-la pois eu amo muito as leitoras e as autoras daqui, esse site é o meu xodó e sempre será o meu favorito. Quem sabe eu não continuo essa fic não é mesmo? Xoxo

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Para saber quando essa linda fic vai atualizar, acompanhe aqui.



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