Última atualização: Fanfic finalizada

Capítulo Único

O esgotamento era visível em bastante as faces dos jovens; a frente deles estava a figura sorridente, mas não bem vinda de Toga Himiko, o rubor que tomava suas bochechas provinha da excitação em machucar Asui e Tokoyami... Aquelas orbes amareladas sabiam que o jovem pássaro não poderia utilizar seu trunfo estando tão cansado.
Embora tudo remetesse que os alunos da U.A haviam perdido a batalha e se sobrevivessem aquele ataque de Toga sairiam bastante feridos...No entanto quando a risada enlouquecida de Toga ecoou pelo prédio abandonado algo a silenciou. Fios carmesins saiam e entravam por todo o corpo de Toga, era como se ela estivesse pressa em estacas viscosas...
— Você não sabe ser rápida.
Uma voz feminina fora ouvida instantes depois do ocorrido, os jovens alunos encaravam a figura desconhecida com desconfiança.
— Um obrigada seria válido depois disso.
A figura desconhecida sorriu tranquilamente enquanto apontava para Toga que possuía algo como uma mordaça em sua boca a silenciando.
— O que você quer de nós? — Tokoyami fora o primeiro a se pronunciar movendo seu corpo ligeiramente de modo a ficar entre a figura e Asui.
— Eu devia algo a alguém Tokoyami. — Ela o respondeu tocando Toga que no instante seguinte havia desaparecido e em seu lugar havia surgido um belo rubi. — Você não precisa proteger ela, seus professores estão a caminho então tentem evitar arranjar confusão.
A desconhecida então deu as costas aos dois jovens caminhando tranquilamente para longe dos dois; nas faces de Asui havia apenas confusão enquanto Tokoyami buscava entender o que de fato havia acabado de acontecer...

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A enfermaria se encontrava tumultuada, vozes ecoavam uma cacofonia desgovernada e sem sentido enquanto todos os alunos da 1A buscavam saber sobre o que havia acontecido aos seus colegas; no lado de fora do recinto, no entanto, havia o mais profundo silêncio entre as três figura presentes enquanto um ar de seriedade os cercavam.
— Uma nova figura para enfrentar os heróis surgiu. — Shota Aizawa murmurou como estivesse pensando sozinho.
— Ela não é desconhecido, Shota-san. — Hizashi Yamada o respondeu enquanto suspirava escorando seu corpo contra a parede.
— Não sabemos se ela esta ou não ligada a Liga dos Vilões. — Toshinori Yagi voltou seu olhar para a janela.
salvou aquelas duas crianças Yagi-san; o ponto é se devemos ou não tomar uma atitude quanto a isso. — Hizashi Yamada encarou seus companheiros.
— Eu pensei que ela havia morrido. — Shota Aizawa respondeu sem elevar sua voz.
— Todos assim pensamos, Hawks sabe sobre o ocorrido? — Toshinori Yagi indagou aos dois.
— Ele fora informado por Tokoyami. — Shota Aizawa o respondeu sem modificar o tom de voz.
— Espero que isso não evolua para um problema maior. — Hizashi Yamada suspirou enquanto voltava seu olhar para a porta.

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Hawks POV:

— Poderia me dizer como ela era Tokoyami? — O indaguei após ouvi-lo recitar sobre os eventos ocorridos no dia.
Antes de receber a ligação do meu antigo estagiário e o que agora considerava como um protegido, estava prestando meu relatório quanto as informações obtidas através da minha infiltração na Liga dos Vilões. Quando terminara o relatório a tela do meu aparelho exibia chamadas perdidas de Tokoyami; estranhando tal comportamento retornei a chamada ouvindo parcialmente o que havia lhe acontecido, fora somente naquela enfermaria que tive todos os detalhes. Eu só não esperava que o passado fosse retornar dos mortos...
— Você a conhece. — A resposta dele havia sido uma afirmação e não uma pergunta.
— Eu não posso afirmar, não quando existe a possibilidade de ser alguém com uma individualidade semelhante à de uma pessoa que conheci. — O respondi me sentando na cadeira ao lado da cama.
— Me intriga o fato dessa desconhecida ter nos salvado sem qualquer razão aparente. — A confusão tomava aquelas írises avermelhadas de Tokoyami.
— Há coisas que na vida que não possuem respostas Fumikage. — O respondi de modo sincero enquanto me levantava. — Por agora descanse e procure focar em sua recuperação, deixe esse assunto para que nós nos preocuparmos. — Segui em direção a porta, porém estaquei no lugar antes de girar a maçaneta. — Houve uma pessoa com tal individualidade anos atrás...
— O que foi que aconteceu? — A curiosidade era clara na voz dele.
— Ela perdeu o controle sobre ela e acabou morrendo por causa disso. — Ao terminar de falar abri por fim a porta deixando o quarto.
A verdade era que o que havia ocorrido com Tokoyami me intrigara na mesma proporção que me deixara aflito; e não era por conta dele, mas sim pela aparição de alguém semelhante a ela! Enquanto caminhava silenciosamente pelos corredores da UA a figura de Yagi surgiu em meu caminho; era como se ele estivesse me procurando. Seu olhar exibia preocupação embora havia algo como a compaixão também presente nele.
— É algo impossível. — Essas três palavras foram o que escaparam de meus lábios assim que adentramos sua sala.
— Eu compreendo sua confusão, porém algo como a habilidade de nunca fora vista! Mesmo após a sua morte não houve qualquer individualidade semelhante, algo próximo fora a habilidade de Mr.Compress em capturar coisas as transformando em joias. — Yagi me respondeu calmamente enquanto me servia uma xícara de chá.
— Eu vi o corpo dela! — Minha voz saiu baixa, porém não menos firme. — Eu vi como aqueles fios a sufocaram enquanto o corpo parecia ter sido empalado...
— Eu me lembro disso, eu estava lá com você meu caro. — Yagi levou sua própria xícara aos lábios após se pronunciar.
— Depois de tantos anos...Como isso é possível? — Indaguei inconformado.
— Já abri uma investigação quanto a isso. — Ele me respondeu de modo calmo e firme.
— Não é sua culpa, ou minha...Demorei a aceitar que o que ocorreu a fora acidental e não havia nada que pudéssemos fazer para ajudá-la. — Busquei tranquilizá-lo visto que um resquício de culpa tomava seu olhar.
— Você deveria ir para casa meu caro, fora um dia atípico. — Ele me ofereceu um sorriso cortes o qual não atingiu o seu olhar.
— Procure descansar você também. — O lembrei antes de sair da sala.

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O apartamento no qual morava se encontrava como sempre: vazio, silencioso e escuro. Os fatos do dia ainda rondavam minha mente num loop infinito e confuso provocando emoções que foram reprimidas por um longo tempo...
Meus movimentos eram letárgicos enquanto processava a realidade, meus pés me levaram ao banheiro no qual acabei tomando um longo banho quente buscando aquecer meu interior gelado. A porta da varanda estava aberta enquanto a brisa fresca da noite movimentava as cortinas, vesti apenas uma calça de moletom após secar meu corpo e as assas.
— O tempo não fora justo com você little bird.
Uma voz suave como veludo me alcançou, na mesma proporção que uma onda eletrizante me atingiu ao ligar à quem pertencia a voz. Meus olhos lançaram um olhar sob meus ombros descobrindo a figura feminina encostada a porta da varanda, seus olhos ainda eram os mesmos...Ao menos o seu olhar assim o era. O silêncio que havia sido interrompido por ela voltou a estabelecer-se. O ar frio da noite não parecia incomodá-la assim como a chuva que caia numa fina garoa, seus olhos felinos pareciam brilhar no ambiente pouco iluminado. Estava arrepiado, e não era por culpa do clima! Aquela mulher que estava diante meus olhos era um fantasma, uma memória?!
— Imaginei que reagiria assim. — Ela me ofereceu um sorriso agridoce enquanto fechava a porta adentrando o recinto, seus movimentos eram lentos. — Deveria dizer: Surpresa?
— O que você quer? — As palavras escaparam por meus lábios rápido demais; o tom agressivo fora impossível de se frear enquanto lentamente sentia meu sangue esquentar em minhas veias.
— Imaginei que ficaria feliz em saber a verdade. — Ela me respondeu casualmente enquanto retirava sua jaqueta a pendurando na maçaneta da porta da varanda, seus olhos quebraram o contato por alguns segundos e isto bastou para que eu soubesse que havia a ferido.
— Éramos duas crianças danificadas ... — Me sentei sobre o colchão enquanto tomava fôlego, conseguia ouvir meus batimentos e por causa da sua individualidade imaginava se poderia estar me controlando ou não.
— Não me venha com esse discurso frígido!

“Quando ela havia se aproximado tanto?!”

Sua raiva era visível em seu olhar, o qual possuía um brilho carmim. Aquela mulher não era a garotinha assustada e insegura que havia conhecido, não era a mesma garota que temia seu poder destrutivo...
— Eu odeio esse olhar acusador...Eu não estava pronta! — Sua voz ecoou dentro de mim, agitando aquele garoto deixado a mercê de suas próprias inseguranças em busca de provar seu valor.
— Fazem mais de 10 anos ... — Suspirei enquanto me levantava, consequentemente acabamos muito próximos. — Como espera que eu reaja ? Eu me lembro claramente do estado em que lhe encontrei anos atrás... — Nossas respirações se misturavam naquele mínimo espaço entre nós. — A mulher a qual esta diante de mim é uma desconhecida.
— Existe coisas pelas quais passamos que se tornam impronunciáveis... — Os olhos de recaíram sobre meus ombros, como estivesse recordando-se de algo; seus lábios formaram uma linha tensa.
— Não fora eu aquele quem lhe abandonou. — A respondi sentindo-me um canalha por desejar machucá-la por causa dos anos em que passei preso na culpa.
—Takami Keigo. — Era como se o ambiente fosse engolido por uma tempestade congelante, o olhar de endureceu esvaindo-se de qualquer emoção. — Não ouse me acusar de algo que até mesmo você desacredita! — Ela me forçou a sentar-se novamente sobre a cama enquanto sua mão segurava meu queixo sem qualquer traço de gentileza. — Você é muito bom em enganar a si mesmo com mentiras, e um especialista em esconder seus verdadeiros sentimentos...
se afastou com duras passadas enquanto sentia a falta do calor de seu toque. Aquele mínimo contato parecia descarregar uma dose de energia em minhas células dormentes, estava há muito tempo incapaz de reagir com grandes emoções, ou exibir meus verdadeiros sentimentos...
— Obrigado por ter auxiliado, Tokoyami. — Me levantei sem saber o por quê estava falando aquilo!
— Você está se ouvindo? — Naquele instante um relâmpago iluminou a face sincera de , a qual expressava sua mágoa. — Seu filho d...— Ela respirou fundo se acalmando. — Idiota! Você ao menos escutou o que eu disse?
— Eu ouvi cada palavra... — Cobri a distância entre nós com poucos passos parando a frente dela. — Você não faz ideia do quanto a sua morte me abalou, ou por quanto tempo estive preso na minha incapacidade de ter feito algo na época! — Levei minha mão esquerda até sua face colocando a mecha de cabelo que encobria um de seus olhos atrás da orelha. — Eu não sei como me sentir ao tê-la aqui. — Enxuguei as lágrimas de com minha mão direita.
— Que reencontro desastroso... — Um leve arquear em seus lábios me disse que ela estava lentamente a me perdoar.
— Somos muito impactantes. — Pisquei um olho fazendo piada e arrancando um breve riso dela.
— Eu senti a sua falta, my little bird. — suspirou fechando os olhos por um momento.
— Eu também senti a sua, . — Assim que as palavras escaparam de meus lábios um suave e cálido sorriso enfeitou os lábios de .
— Eu prefiro algo como deusa, não acha muito clichê que meu apelido combine demais com você?! — Ela arqueou as sobrancelhas enquanto cruzava os braços com uma expressão divertida em sua face.
— Mesmo que não admita, mesmo que não admitimos... Não poderíamos combinar mais. — Meus olhos capturaram o olhar dela enquanto meus dedos afagavam a face dela elevando cuidadosamente sua mandíbula. — Com a sua partida o mundo perdeu as cores , uma casca vazia sobrara enquanto tinha de provar o meu valor...— Meu polegar separou os lábios dela enquanto meus olhos exibiam a intensidade de meus sentimentos.

POV:

Não haviam qualquer estrutura quando estava diante dele, aqueles olhos dourados sempre viram através de mim. Quando eu não possuía nada ele me mostrara a bondade, a esperança mesmo que seu mundo não fosse cheio de cores. Crescemos em situações semelhantes, mas um descontrole nos separara; quando enfim dominei tal individualidade ele já havia conquistado aquilo que sonhava. Eu era uma covarde quando se tratava dele; as consequências poderiam ser demais para que eu lidasse... Mas ali estávamos, aqueles olhos dourados que sempre me hipnotizaram, palavras sinceras expressando sentimentos reprimidos; eu o conhecia melhor do que ninguém mesmo que nosso encontro havia sido há mais de 10 anos.
— Eu continuo a pertencer a você, Keigo. — Minhas mãos alcançaram sua face enquanto me inclinava na direção dele.
Meus olhos se fecharam quando nossos lábios se tocaram, era como uma se uma descarga elétrica corresse pelo meu corpo. Cada micro célula havia sentido o contato, eu não sabia o que aquilo significava apenas possuía a certeza que estar com ele era o certo.
Hawks levou seus braços a minha cintura, apertando-me de modo firme como para confirmar que aquele momento era real. Me sentia exatamente como ele, estar ali parecia fruto de um sonho.
— Se isso for um sonho, por favor não me lembrar disto pela manhã.
Hawks sussurrou após nossos lábios se separarem, seus olhos exibiam uma fragilidade raramente exibida. Seus braços me envolviam em um abraço apertado, podia sentir seus batimentos acelerados em seu peito desnudo. Levei meus lábios a sua face beijando cada lágrima que caia de seus olhos.
— Não é um sonho, my little bird.
Lhe ofereci um sorriso enquanto secava cada lágrima com suavidade, ele foi se acalmando enquanto o acariciava. Quando ele teve a certeza de não estar sonhando, Hawks me ergueu em seus braços colocando-me sentada em seu colo na cama.
— Alguém parece que se animou. — Falei de forma brincalhona enquanto deixava nossas testas se encostarem.
— Meu coração pertence a você, , sempre pertencera. — Hawks falou seriamente antes de capturar meus lábios nos seus.
Aqueles olhos eram como dias chamas douradas, elas acariciavam minha alma com o mais ardente desejo, o som da chuva era como uma doce sinfonia de enquanto nossas bocas saciavam a saudade. As mãos de Hawks não estavam tímidas em gravar seu toque em mim, primeiro ele apenas esgueirou-as para debaixo do pano de minha camisa, sendo cuidadoso tomando consciência que não estava sonhando; segundo: ele as levou desde minhas omoplatas ao limite entre meu abdômen e calça jeans, em seguida ocupou-se em desvendar os pontos sensíveis em meu tórax após retirar de forma provocadora cada botão de sua casa. Aqueles olhos ardentes não abandonaram os meus em nenhum momento, minha respiração parecia ser ditada pela tenacidade de seus toques. Seus lábios estavam deliciosamente avermelhados enquanto exibia um meio sorriso que abalou todo e qualquer controle em mim, seus dedos traçavam o limite da calça jeans; suas mãos sempre frias causavam um choque prazeroso em minha pele quente.
— Malditamente sexy! — O empurrei contra o colchão me levantando ficando acima dele, meus pés estavam de cada lado de sua cintura enquanto podia o leve roçar de suas penas contra eles.
— Fará um show para mim? — Ele arqueou uma sobrancelha enquanto subia seu olhar lentamente pelo meu corpo.
— Quem sabe?! — Devolvi o olhar, meus olhos firmaram-se na figura daquele homem deitado preguiçosamente sobre o colchão com aquele maldito sorriso.
Deslizei o fino tecido de minha camisa lentamente, retirando um braço de cada vez. A joguei ao lado da cama, no chão, com uma mão abri o botão da minha calça enquanto a outra abaixava as alças do sutiã. Lancei uma piscadela para Hawks elevando meu pé antes de tocar a parte dele que implorava por atenção, o som que escapou de seus lábios ecoou pelas paredes daquele quarto. Pego de surpreso suas mãos agarraram meu tornozelo, o sorriso nos meus lábios estendeu-se enquanto movia o pé para cima e para baixo massageando a área sensível. Minha mão deslizou para minhas costas abrindo os fechados deixando a peça pressa apenas pelo movimento de meus braços; se eu baixasse um pouco mais a peça cairia sobre ele.
— Não parece tão confiante agora não é mesmo? — Arqueei a sobrancelha enquanto baixava o zíper de minha calça.
— Você está sendo muito baixa. — A voz dele saiu baixa e rouca enquanto aquele olhar ardente roubava meu fôlego.
Em um movimento involuntário a peça pendurada em meus braços caiu sobre o tronco de Hawks, deixando-me completamente exposta da cintura para cima. Aqueles olhos dourados me olhavam como se pudessem acariciar as partes expostas, ele murmurou algo baixo demais, como um sussurro para ele mesmo. Me ajoelhei sobre o colchão segurando os pulsos dele, evitando que ele me tocasse imediatamente.
— Seja um pouquinho paciente. — Meus lábios roçaram os lábios dele antes de tomar eles nos meus.
Hawks correspondia os movimentos como alguém sedento por água no deserto árido, absorvi a sensação do atrito entre meus seios sobre os músculos de seu peitoral, os leves recostar eram tortuosamente prazerosos. Deixei um ofego escapar de meus lábios sentindo os dentes de Hawks morderem a parte inferior de meu lábio.
— Estou muito longe de meu limite, ... — O desejo estava presente em cada palavra pronunciada.
— Shh. — Deixei um breve beijo sobre a boca dele o silenciando antes de seguir para a pele exposta de seu pescoço. — Qual parte sobre você poderia não ser tão desejável?! — Conclui deixando minha boca gravar cada pedaço de Hawks profundamente em minha memória. Meus lábios beijaram o pescoço, clavícula, e todo o tronco dele; meus olhos somente voltaram a encontrar as írises douradas quando pausei as carícias no limite entre sua calça e o baixo ventre dele.
— Nem um resmungo?! — O provoquei antes de soltar os pulsos dele puxando a calça dele para baixo sem qualquer pudor.
A longa extensão dele surgiu em meu campo de visão, soltei um breve riso escapar antes de envolver a base com uma mão. Aquela parte de Hawks estava quente ao contrário do resto do corpo dele.
— Eu posso sentir os seus batimentos aqui sabe?! — Soltei uma risada observando a face dele enrubescer.
— Você poderia não ter dito isso! — Ele cobriu a face com ambas mãos me fazendo rir um pouco mais.
Levei a cabeça de sua extensão em direção a minha boca, sugando-a vagarosamente. Acompanhei as reações dele enquanto o chupava, minha boca gravava o sabor de seu pré-gozo enquanto minhas mãos e lábios trabalhavam na tarefa de levá-lo ao êxtase. Ele não conseguiria se decidir se mantinha suas mãos em meus cabelos ou se agarravam seus cabelos de modo a soltar palavrões.
não eu vou... — Ele não conseguiu finalizar a frase, levei seu membro completamente dentro da minha boca atingindo minha garganta aonde fora que ele deixou seu prazer sair.
— Bem, você sobreviveu a isso. — Provoquei limpando a gota que escorrerá pelo meu queixo lembendo meus lábios em seguida.
— Eu nem sei o que lhe dizer. — Ele se sentou me colocando sobre ele tomando minha boca em um longo e provocante beijo.
As mãos de Hawks desceram e subiram por minhas costas antes de me colocar sobre o colchão. Ele retirou a calça que havia ficado em seus tornozelos se levantando, seguindo em direção ao seu guarda-roupas retirou uma caixa preta. Ele a colocou ao lado da mesa de cabeceira, quando nossos olhos voltaram a se reencontrar senti arrepios atingirem-me por inteiro.

“ Como reagir a um homem malditamente sexy?! ”

A cor de suas asas contra sua pele pálida era belamente aprazível, um deleite para os meus olhos e um combustível ao desejo dentro de mim.
— Eu quero te tomar de tantas formas, mas ainda não me decidi por qual eu começo. — Ele se inclinou deixando a ponta de seu nariz acariciar minha orelha enquanto soltava a respiração pesada contra a parte sensível de meu pescoço.
— Seria uma boa maneira se você iniciasse retirando minhas calças! — Os dedos da minha mão direita embrenharam-se nos fios rebeldes de Hawks o puxando para mais perto enquanto a esquerda dedilhava os músculos de seu tronco.
Hawks era esguio, seus músculos não eram exagerados, não conseguia pensar em outra palavra que senão perfeito para descrevê-lo. As pontas frias dos dedos dele saíram de minha cintura tocando o topo de meus seios, brincando com eles, Hawks deixou um breve e casto beijo em meus lábios antes de pousá-los sobre o seio esquerdo, a mão sobre o direito prosseguiu em sua carícia enquanto seus lábios torturavam o esquerdo. A frieza de sua mão encontrou os passadores da calça a arrastando para baixo. O auxiliei na tarefa de retirar a jeans, embora tenha sido uma tarefa nem um pouco fácil já que Hawks não abandonou suas carícias enquanto tentávamos retirar minha calça.
Suas assas mexiam-se de acordo com o dono, conforme ele expressava sua excitação elas ficavam mais agitadas. Concluída a tarefa de retirada da calça, a mão dele encaminhou-se para a área sensível e quente entre minhas pernas, não sem antes afagar minhas coxas sentindo minha pele sobre a ponta de seus dedos.
— Eu não me lembro de ser merecedor desta deusa diante de mim. — Ele sussurrou com seu olhar flamejante.
— Você é o único. — Minhas mãos o puxaram para mais perto enquanto a boca dele encontrava a minha.
Da mesma forma sua extensão encontrava o centro de calor entre minhas pernas, o choque de nossas partes íntimas, a dele exposta enquanto a minha era encoberta pela lingerie, provocou gemidos por ambas partes, ele se movia para frente e para trás simulando movimentos de penetração enquanto meu quadril rebolava de encontro a ele.
As mãos dele puxaram a última peça de roupa em meu corpo, a qual pela pressa e força empregada no ato, rasgou entre seus dígitos impacientes. Ele sentou-se alcançando a caixa que pegará no guarda-roupas anteriormente, colocando a camisinha entre seus dentes ele brandiu o pedaço de plástico em sua extensão larga e longa. Hawks se deitou sobre mim, ainda sem penetrar-me, seus olhos encontraram os meus no mesmo instante que suas mãos entrelaçaram as minhas.
— Eu te amo! — Os lábios dele expressavam seus mais sinceros sentimentos enquanto ele entrava em mim com um único e firme movimento.
Minhas costas arquearam a surpresa, ele prosseguiu com suas doces palavras enquanto alcançava meu ponto sensível. Em um estado de frenesi os sentidos calaram-se sobrando apenas o intenso prazer que Hawks me fazia sentir.
Movimentos lascivos, vozes roucas e sussurrantes em estado de torpor, declarações confusas divididas entre prazeres e sentimentos sinceros, um milhão de sentimentos e apenas um ser até o amanhecer de um novo dia...

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Lábios frios sobre minhas costas e um perfume inconfundível, um sorriso de pura satisfação surgiu em minha boca antes que minhas pálpebras encontrassem o responsável pelo cansaço que eu ainda sentia devido a noite quente e intensa.
— Adoro esse sorriso preguiçoso em seus lábios teimosos. — O dourado do olhar dele encontrou o dos meus olhos.
— Um bom dia seria bem vindo. — Ri enquanto via uma careta surgiu na face dele. — Não sou a criatura mais romântica. — Me expliquei apoiando minha cabeça sobre uma mão.
— Eu não me importo. — Ele riu se depositando um beijo sobre o topo dos meus cabelos. — Quero desvendar todas as partes que eu ainda não conheço.
— Encontrara coisas ácidas e intragáveis. — O respondi ainda sentindo o sono banhar meus pensamentos.
— Todas as suas imperfeições são perfeitas porque fazem parte de quem é. — Ele permaneceu firme com um sorriso deslumbrante em seus lábios.
— É uma batalha perdida discutir com você! — Rolei os olhos me aconchegando sobre o peito desnudo de Hawks.
— Como me encontrou? — Sua voz sairá num tom suave, porém havia uma certa insegurança em suas palavras.
— Eu conheço as batidas do seu coração. — Ergui meu tronco ficando no mesmo nível dos olhos dele.
— Não desapareça outra vez. — A seriedade era evidente tanto em seu olhar quanto no tom de sua voz.
— Eu não vou a lugar algum, my little bird. — Silenciei suas próximas reclamações o levando a se deitar relembrando os acontecimentos da noite passada.


FIM



Nota da autora: Obrigada por terem chegado até aqui, espero que tenham gostado da história assim como eu adorei criá-la. Perdoem essa autora inexperiente em desenvolver cenas quentes.
Quero agradecer especialmente a beta incrível, maravilhosa, que sem sua extensão de prazo essa história não entraria no especial, Mary Midões você tem minha gratidão e carinho 💖💖💖💖, a MC Fanfiqueira por me dar dicas valiosas que sem as quais as cenas quentes não estariam na história, você não faz ideia do quanto suas dicas me ajudaram ao desenvolvimento das cenas. Obrigada a todos leitores que chegaram até aqui.




Nota da scripter: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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