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Jogada Ensaiada


Última atualização: 15/03/2017

1- Prorrogação


Londres, final de 2013.
era a pessoa mais inteligente que conhecia. Ele tinha plena certeza de que poderia conhecer mais mil garotas ao longo de sua vida, mas nenhuma, jamais, seria tão inteligente quanto .
Ela sempre fez parte do mesmo círculo de amigos de . Os dois se conhecem desde que eram apenas crianças, mas nunca se deram muito bem, devido às inúmeras implicâncias. O inglês nunca conseguiu esconder seu interesse pela garota, porém, ela nunca demonstrou sentir o mesmo ou algo parecido. Para ela, era apenas um garoto irritante que ela aturava por conta dos seus amigos. sempre ignorou , e ele sempre buscou provocá-la, vendo isso como a única forma de tentar se aproximar da garota. jamais esqueceria o dia em que ele roubou sua boneca, e como as provocações e implicâncias pioraram depois disso. Ela sempre tentou agir com maturidade e ignorar o garoto, mas ele sempre fazia de tudo para tentar conseguir sua atenção.
Com o tempo, as coisas não mudaram. Ambos cresceram e só se tornou cada vez mais atraente aos olhos de . Ele nunca consegui desgrudar os olhos da garota de pele clara como a neve, que sempre cobria seus lábios atrativos com algum tom de batom vermelho, olhos castanhos, cabelo claro e curto e estatura baixa. não era apenas fascinado pela beleza de e pelas curvas extraordinárias que o corpo dela possuía, também era fascinado pela personalidade da garota. O garoto sempre notou a inteligência indescritível dela, o modo como ela tinha uma facilidade e maturidade absurda para resolver tudo e a criatividade fora do comum. Ela sempre teve a língua afiada e uma resposta para tudo. A garota tinha opinião própria e sempre fazia questão de deixar isso explícito. sempre se destacou entre todos. Sempre ganhou prêmios pela sua inteligência e criatividade.
Enquanto era isso tudo, era apenas um garoto londrino que estava tentando ganhar a vida como jogador profissional. Desde criança, sempre frequentou os jogos do Tottenham junto a seu pai. Desde então, seu amor pelo clube só cresceu e isso o levou a entrar nas categorias de base do time Londrino. Era tudo que sempre quis, ele não conseguia explicar sua satisfação e mal poderia esperar pelo dia que teria a oportunidade de defender o time principal dos Spurs.
Aí você deve estar pensando que uma garota como jamais ligaria para futebol. Pois bem, ligava e muito para futebol. Mas para o azar de , era uma torcedora fanática dos Blues de Stamford, e isso piorava muito a situação do jogador, já que ela via o Tottenham e todos os outros times da Inglaterra como um de seus principais rivais. Ela comparecia em todos os jogos possíveis do Chelsea, mas sempre se recusava a ir em um dos jogos de com os demais amigos. Sim, apesar de não estar no time principal, ele participava de alguns campeonatos mais amadores e seus amigos faziam questão de ir vê-lo jogar, menos .

Era terça-feira e eu havia acabado de voltar de sessão de amistosos contra outros times da Inglaterra. Passei as últimas semanas viajando de cidade em cidade para as competições e isso acabou me fodendo muito na escola, pois havia perdido boa parte das matérias e na próxima semana já teríamos uma porrada de provas. Eu nunca fui um aluno excelente, então teria grande dificuldade para me atualizar nos conteúdos e ainda conseguir tirar boas notas nas provas. Jen, uma amiga, estava fazendo o possível para tentar me ajudar, mas não estava dando muito certo, já que ela também não era uma das melhores alunas. Resumindo, eu já estava entrando em desespero. Eu tinha uma promessa com os meus pais de que nunca deixaria o futebol me atrapalhar na escola. Não poderia quebrar essa promessa logo no meu último ano.
— Eu desisto! — Falei e soltei um suspiro frustrado. Jen me encarou com um olhar angustiado e então eu tentei acalma-la. — Não é culpa sua, ok?
— Eu sinto muito, , mas você sabe que eu não sou a melhor nisso. Aliás, você sabe muito bem quem é a melhor nisso e, sinceramente, não sei porque você não foi procurá-la ainda. — Ela falou de uma vez só e depois começou a bufar irritada.
— Você só pode estar louca se pensa que eu vou pedir ajuda da ! — Já comecei a contrariar antes mesmo que ela pudesse dar alguma ideia.
— Então fique sem aprender nada e tire notas baixas! Quero só ver o que os seus pais irão falar. — Ela disse convencida, o que me deixou irritado.
— Até parece que você não sabe que ela não vai aceitar me ajudar. Ela me detesta, Jen!
— E você sabe que isso é culpa sua! — Ela retrucou na mesma hora, me deixando ainda mais irritado.
— Eu não vou discutir isso com você. — Falei e comecei a me levantar para ir embora. Não iria entrar em uma discussão sobre com a Jen, isso só pioraria o meu dia. — Até mais.

— Essa é a sua chance. — Jen sussurrou no meu ouvido. Estávamos todos sentados na nossa mesa no refeitório aproveitando o intervalo. Eu estava conversando com Jonathan, Mark e Caleb sobre o último jogo do Tottenham quando Jen me interrompeu. Eu sabia sobre o que ela estava falando, pois a minha frente, estava concentrada demais na sua salada de frutas. — Vamos lá, , eu posso te ajudar. — Ela falou em um tom convincente, e eu acabei me dando por vencido.
— Ok, mas você fala com ela.
— Tá bom, medroso. — Ela debochou e eu me controlei para não contraria-la. — ? — Ela chamou e eu engoli em seco assim que vi pousar seus olhos castanhos sobre nós dois.
— Hum? — Ela murmurou e voltou toda a sua atenção para Jen.
— Hã... acabou perdendo muita matéria por conta das faltas...Será que você poderia ajudá-lo? — Jen perguntou sem receio nenhum e eu comecei a me preparar para a reação dela. Ela rolou os olhos e então voltou a me encarar com um olhar que chegava a me dar medo.
— E o que eu ganho em troca com isso? — Ela perguntou, com um sorriso esperto no rosto, me surpreendendo.
— Qualquer coisa que você quiser. — Me adiantei, antes que Jen falasse algo e desistisse de me ajudar. Não poderia perder essa oportunidade de jeito nenhum e não me importaria de ter que dar algo em troca para ela. Especialmente se essa troca envolvesse a minha boca grudada na dela. Tudo bem, eu já estava sonhando alto demais.
— Hm, interessante. — Ela disse enquanto pegava seu batom para retocá-lo. — Às duas horas, no St James's. — Ela falou e logo em seguida o sinal tocou, anunciando o fim do intervalo. se levantou e fez o caminho até a sala com Scar, enquanto eu permaneci sentado boquiaberto.
— Cara, ela te respondeu sem te dar um fora... — Caleb, que também parecia estar incrédulo, falou.
— Você se deu bem. — Jen deu um tapinha nas minhas costas e se levantou para voltar para a sala, e logo eu fiz o mesmo.

Eram duas e dois quando eu cheguei no parque e avistei sentada embaixo de uma árvore. Ela vestia uma calça jeans rasgada, um par de all-star preto, uma blusa com alguma estampa legal, seu inseparável batom vermelho e um óculos escuro cobria seus olhos. Ao seu lado, se encontrava um pilha de livros.
— Até que enfim você chegou! — Ela falou assim que viu eu me aproximar, e pelo tom da sua voz, ela parecia estar impaciente.
— Ei, eu só me atrasei dois minutos! — Falei enquanto retirava meus óculos de sol e me ajeitava ao lado dela na grama.
— Mas está atrasado! — Ela falou e eu sei que fez isso só para me contrariar.
— Ok, me desculpe. — Disse, me rendendo apenas porque precisava muito da ajuda dela.
— Vamos começar logo que eu preciso voltar para casa até as quatro. — Ela disse e eu apenas concordei.

— ... E no final, depois da sua morte, Eduardo VI se tornou o rei da Inglaterra. O primeiro rei criado como protestante. — terminou sua explicação sobre a vida de Henrique VIII com um sorriso satisfatório e encantador no rosto e, não sei porque, mas mais uma vez eu estava chocado com o tamanho da sua inteligência. Digo, em menos de quinze minutos ela me explicou todo o conteúdo de história sem precisar consultar algum livro uma vez sequer. Quando digo que é incrível, acreditem. — Aqui nos livros tem todo os conteúdos sublinhados e anotados, você pode levar, se quiser. — Ela disse por fim, me entregando todos os seus livros. — Agora eu preciso ir. — Ela falou e começou a guardar suas coisas dentro da sua bolsa. — O que foi? — Ela perguntou quando notou que eu ainda a encarava.
— Céus, você é incrível, sabia? — Digo involuntariamente e ela apenas sorri. Eu me aproximei dela e beijei sua bochecha, mas no mesmo instante ela fez questão de me afastar.
— O que você está fazendo? — Ela perguntou, visivelmente irritada, e eu apenas sorri de canto.
— Te agradecendo. — Falei com um sorriso provocativo e ela me olhou furiosa.
— Nunca mais faça isso! — Ela disse então começou a andar em passos largos em direção a saída do parque. Eu apenas soltei uma gargalhada fraca, não me surpreendendo com a atitude dela.
Ela sempre fugia.


2 – Impedimento


A tarde já estava chegando ao fim quando chegou à casa de . Segundos depois de ele ter apertado a campainha, a porta se abriu e revelou o Senhor com um sorriso simpático no rosto.
, que bom te ver, garoto! — O mais velho falou e cumprimentou o jogador com um tapinha nas costas.
— Hey, senhor . É bom ver o senhor também.
— Como vai o futebol? Acho que está na hora de eu ir assistir um jogo seu, não?
— Claro, o senhor pode ir a hora que quiser. A sempre sabe quando eu vou jogar. E estou indo bem. Espero ser chamado para a próxima temporada.
— Oh, é mesmo? Ela nunca comentou nada. Estranho aquela garota não querer ir em jogo.
— Acho difícil ela se render a ir a algum jogo que não seja dos blues.
— Isso pode ser verdade, mas eu irei aparecer em um jogo seu qualquer hora dessas, estou precisando colocar o papo em dia com o seu pai, de qualquer maneira.
— Tenho certeza que ele irá adorar a companhia. — diz por fim. — A está em casa?
— Sim, acho que ela não saiu ainda. Pode subir, você lembra onde é o quarto, certo?
— Acho que sim. — O jogador responde sem jeito e então começa a subir as escadas rumo ao quarto da garota.
Faziam anos que ele não frequentava mais a casa de , mas tudo ainda estava igual. costumava passar horas na casa da garota quando era mais novo com os demais amigos. Quando começaram a se tornar verdadeiros adolescentes, começou a se tornar cada vez mais fechada, e, desde então, os encontros entre os amigos acabaram sendo feitos nas casas de Jen, Caleb ou .
O garoto bateu na porta do quarto que estava semiaberta e logo escutou a amiga murmurar um “entre”.
? — A garota perguntou, parecendo estar bastante surpresa em ver o jogador. No mesmo instante ela parou de passar o batom vermelho e passou a prestar atenção no garoto.
— Hey... — Ele disse um pouco tímido. — Desculpe atrapalhar, você está de saída?
— Hm, sim. O Ben me convidou para sair...
— Oh, eu já vou indo então, me desculpe mesmo por atrapalhar. — disse, decepcionado. Esperava ter tempo o suficiente a sós com a garota para engatar alguma conversa interessante que fizesse-a se interessar por ele de alguma maneira. — Eu só queria passar aqui para te agradecer, porque eu consegui tirar nota máxima na prova. — Ele finalizou, tentando mostrar alguma animação.
— Sério? , isso é ótimo! Parabéns! — Ela disse sorrindo, parecendo estar orgulhosa o suficiente.
— Sim, graças a você! Então, muito obrigado, mesmo. Você me salvou.
— Imagina, sempre que precisar! — Ela disse simpática.
— Bem, eu vou indo então... — diz, se preparando para deixar o quarto.
— Hey, ?
Ele escuta chamar e então se vira novamente para ela.
— Hum?
— Você acha que eu estou bem para um encontro? Na real eu nem queria ir, então não sei se está bom o bastante... — Ela diz e se levanta, dando a um visão do visual completo dela.
Ela usava um vestido preto colado ao corpo de mangas compridas e de comprimento até a metade das coxas. Na parte de trás, um decote mostrava boa parte das suas costas. Para completar, ela calçava um par de saltos de verniz e seu inseparável batom vermelho.
Como ela pode cogitar a possibilidade de não estar boa o suficiente? Ainda mais para um babaca como o Ben?” Era o que pensava.
— Você está maravilhosa como sempre, . Nem pense na ideia de não estar boa o suficiente para alguém, você só precisa ser boa o suficiente para si mesma.
Ele diz com um sorriso simples e deixou o quarto a tempo de ouvi-la murmurar um “obrigada” com um sorriso no rosto.

sempre amou o natal. Ela costumava passar os natais na casa da sua avó materna, já que seus pais não comemoravam a data por motivos religiosos. Nesse ano ela ficaria mofando em casa, mas então, todos os seus amigos resolveram se reunir na casa de para comemorar a véspera do natal. Mesmo tentando evitar o garoto a todo custo, ela estava se arrumando para ir até a casa dele.
tinha plena consciência de que se deixasse se aproximar dela, ela se apaixonaria no mesmo minuto, e isso não era o que ela queria no momento. tinha muitos planos para o seu futuro, e um namorado não estava incluso nesse pacote. Ela tentava manter isso em segredo para não ser julgada de idiota ou coisa do tipo, mas era a sua realidade. Ela queria focar em outras coisas que não fosse a sua vida amorosa, pelo menos até concluir a faculdade. Não deixaria de ficar com garotos, só não queria correr o risco de se apaixonar. E sabia que não precisava de muito para se apaixonar por .
era o garoto mais simpático, educado, amável, apaixonante, bonito e gostoso que já conhecera. Ela poderia fazer uma lista infinita com as qualidades dele, mas essas eram as principais. Evitá-lo e fingir que o detestava era uma tarefa difícil para ela, mas ela não abriria mão do seu plano. Afinal, queria se tornar um jogador e ela queria apenas entrar em uma boa faculdade. Como lidaria com a distância e tudo mais? Essa não era uma possibilidade para , ela não saberia lidar com a distância.
Esse era o motivo de sempre estar fugindo dele. Por mais que ela o quisesse, ela tinha medo do futuro que os dois poderiam ter. Sabia muito bem que era um excelente jogador, então em algum momento ele teria que se dedicar apenas a isso e não teria tempo para um namoro. Ficar apenas por ficar com ele também não era uma hipótese, afinal, ela se apaixonaria de qualquer jeito e teria que lidar com um coração partido.
Já passava das oito da noite quando ela chegou na casa de com Jen. Para a sorte dela, os convidados eram apenas seus amigos, que já se encontravam bebendo ao redor da piscina coberta e aquecida.
— Até que enfim vocês chegaram! Estávamos esperando só vocês duas para entrarmos na piscina! — Caleb falou assim que viu as duas entrando no local seguidas de .
— Deixe de ser apressado, Caleb! A janta é só a meia-noite, por que eu viria tão cedo? — Jen retrucou. — Vamos, , precisamos colocar nossos biquínis. — Ela finalizou, puxando a amiga até o banheiro mais próximo.
Quando saiu de dentro do banheiro, foi como se estivesse vendo toda a cena em câmera lenta. A garota era muito mais quente do que ele conseguia se lembrar. Estava muito ferrado, porque seria muito mais difícil superá-la depois de ver o corpo escultural dela ao vivo. Para a sua sorte, já estava dentro da piscina e apenas deu um mergulho para esconder sua cara de bobo depois de ver a cena.
A noite seguiu agradável. Os amigos já haviam digerido uma boa quantidade de álcool antes mesmo da janta, o que tornava toda a situação mais engraçada. e tentaram se manter distantes a noite inteira, mas não conseguiram controlar os olhares sobre o outro. tinha seus olhos quase fixos na garota, apenas não conseguia parar de admirá-la.
Logo depois da janta, todos se reuniram na sala em volta da árvore para abrir os poucos presentes. não esperava ganhar nada, já que trouxe apenas um presente simples para Jen, sua melhor amiga. Mas então veio até ela e a surpreendeu quando entregou um pacote para ela.
— Mas eu não te dei nada. — Ela falou para ele assim que pegou o pacote.
— E isso importa? Apenas abra. — Ele disse exibindo um sorriso de canto.
Ela começou a abrir o pacote um pouco receosa e ficou sem reação ao ver que era uma camiseta do Tottenham com o número e o nome de atrás.
— Seu pai disse que quer ir em um jogo meu, agora você pode ir com ele devidamente vestida.
— Eu não acredito que você teve a coragem de me dar a camiseta desse timeco! Você acha mesmo que eu vou usar? — Ela perguntou, fingindo estar ofendida.
— Dizem que a esperança é a última que morre, não é? — Ele respondeu sarcástico.
— Só nos seus sonhos que eu irei usar essa camiseta.
— Se for nos meus sonhos, já está bom. Agora vem, vamos voltar para a piscina. — Ele diz e ela apenas o segue.
acabou fazendo o caminho distraída, sem olhar para o chão, e quando se deu conta, já estava segurando seu pé e gemendo de dor.
— Droga! — Ela grita atrás de , se controlando para não chorar de dor.
— O que aconteceu? — O jogador a encara assustado e corre para ajudá-la.
— Acho que eu pisei em alguma coisa e me cortei. — Ela disse apontando para o pé ensanguentado.
— Merda, vamos procurar algo para colocar nisso, está sangrando muito. — Ele disse e no segundo seguinte pegou a garota no colo e a levou para dentro da casa, não dando tempo para ela sequer protestar.
— Droga, , está ardendo! — Ela resmungou ainda no colo do jogador.
Ele entrou no quarto, a deitou na cama e saiu desesperado atrás de alguma maleta com medicamentos.
— Calma, eu vou tentar achar algo para aliviar a dor. — Ele disse enquanto revirava o armário atrás de algo. Quando finalmente achou uma maleta, correu de volta até a garota.
Ele se sentou na ponta da cama e começou a limpar todo o sangue no pé da garota, que continuou gemendo de dor. No momento em que ele passou o remédio sobre o corte profundo, não se controlou e derrubou algumas lágrimas, além de soltar um grito de dor.
— Shh, já vai passar. — diz, tentando acalmá-la, enquanto enfaixava o pé da garota com um pedaço de bandagem.
Assim que terminou de enfaixar o pé dela, ele se sentou sobre ela e começou a limpar as lágrimas que ainda insistiam em cair dos olhos dela.
— Respire fundo, logo a dor vai passar. — Ele disse e começou a acariciar a bochecha da garota, que por alguns segundos quase se perdeu nos olhos azuis dele. Involuntariamente, ela acabou fechando os próprios olhos e esqueceu a dor enquanto apreciava o carinho do jogador. “Droga, o quão bom seria receber esse carinho todos os dias?” Ela imaginou.
tomou coragem para se aproximar ainda mais da garota, e quando estava tomando a inciativa para beijá-la, ela o empurrou delicadamente e pediu:
Por favor, não faça isso. — Ela quase suplicou, enquanto ainda mantinha os olhos fechados.
apenas concordou, mesmo estando desapontado, e se levantou da cama.
— Eu vou buscar um remédio para você tomar.


Continua...



Nota da autora: SEM NOTA




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