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Love of My Life


Capítulo I – Fevereiro de 1981


Por quê? Por que ele não poderia voltar para casa mais cedo? Ou melhor, por que não poderia sossegar e ficar em casa?
Ele a queria morta de preocupação?
Os Potters estavam bem escondidos.
Lily e James tão felizes com o pequenino Harry.
E ela mais ainda. O fruto da união de James e Lily era um bebê tão maravilhoso e calmo, a cópia idêntica do pai. Exceto os olhos, os olhos verdes e calmantes eram iguais os de Lily.
Sirius sempre dizia a sua jovem esposa que quando tivesse filhos, os mesmos seriam parecidos com ela, mas os olhos seriam como os dele. Tempestuosos e irresistíveis.
O ego de Sirius poderia ser grande quando ele queria.
E falando no marido, o amava muito, mas no momento o odiava profundamente.
Os dois tinham discutido anteriormente sobre manter-se seguros, sobre tomar precauções já que Sirius era um auror e melhor amigo de James e de sua perseguida família. Mas Sirius estava muito animado com a moto monstruosa e voadora para ouvi-la.
Após deixá-la na beira de lágrimas de raiva, ele apenas saiu pela porta, debaixo da chuva forte. Rugiu a motocicleta preta e foi logo ganhando os céus.
O barulho ensurdecedor da moto quase totalmente oculta pelas gotas grossas caindo do céu. O homem sempre tinha sido inconsequente, mas no momento isso era estar fora de linha.
Eram tempos difíceis, as pessoas estavam desaparecendo, tempestades e mortes inexplicáveis. E ambos sabiam o que era.
Voldemort e sua sede de sangue.
Sua ganância.
Sua mania de pureza de sangue.
Sua maldade pura.
E agora , sentada na frente da lareira, era surpreendida a cada ruído que ouvia lá fora, na esperança de que Sirius retornaria para a casa em segurança.
Na 17 ª vez em que se levantou sem Sirius ter chegado, ela decidiu tomar uma poção calmante. Sofrer um ataque cardíaco no momento não era apropriado.
Depois de voltar para o sofá, enrolou-se na manta e com um aceno da varinha ligou o velho rádio em uma estação qualquer.
Estar sozinha ouvindo apenas o som da chuva era demais para suportar.
Já passava da meia-noite e ela continuou em sua vigília.
Já tinha chorado, adormecido, chorado outra vez, amaldiçoado o marido se ele ousasse voltar para casa ferido, o amaldiçoado novamente por não deixar de amá-lo, se amaldiçoado por estar tão transtornada.
Mas não podia deixar de se lembrar. Se tratava de Sirius. O sexy indomável, teimoso feito um cão.
O apaixonado, dedicado, amoroso e arrogante, Sirius Black.
Não era a primeira vez que isso acontecia, nem seria a última, mas de todas as vezes, era uma das piores.
O rádio ainda tocava baixinho, assim como as gotas de chuva no telhado e ela observava o fogo crepitante da lareira, esperando que ele a aquecesse tanto quanto Sirius. Ela estava acostumada demais com braços do homem ao seu redor e a sentir o cheiro dele, por isso, não podia imaginar a vida sem sua presença.
Rolou a aliança de ouro em seu dedo esperando, quando se lembrou de algo que sempre a ajudava a passar por momentos como este.
Um copo generoso de firewhiskey e seu álbum de casamento que ocorrera três meses atrás.
conjurou ambos com varinha. Virou o cálice de uma vez e, em seguida, abriu o álbum.
Fora uma cerimônia simples para poucas pessoas. O ponto alto foi a aparição da mãe de Sirius, a velha e já demente Walburga Black preparando um enorme escândalo. Insultando primeiro seu primogênito e, logo depois, , que por sua vez só conseguia rir.
As fotos estavam se movendo e acenando mas ela não estava interessada em vê-los no momento.
A única pessoa que queria ver era o moreno sorridente ao seu lado, que a segurava firmemente em seus braços. O homem que nas fotos próximas estava beijando ou dançando com ela.
O homem por quem seu coração batia, por quem ela morreria, aquele que ela jamais poderia deixar de amar.
Sirius Black.
Com uma sensação de calor no peito ela se levantou e colocou o álbum na prateleira. Deitou-se novamente cobrindo-se com um cobertor.
Agarrou-se as letras da canção que tocava no rádio e se aconchegou nas almofadas.

You'll remember when this is blown over / Você se lembrará quando acabar
And everything's all by the way / E todas as coisas dessa maneira tiverem fim
When I grow older / Quando eu envelhecer
I will be there at your side to remind you / eu estarei ao seu lado para lembrar-lhe
How I still love you, I still love you / Como eu continuo te amando, eu continuo te amando.


E ela fechou os olhos, sabendo que, mesmo com tudo que estava acontecendo, ela poderia ter certeza de que ele sempre voltaria para casa. Sempre voltaria para ela.
E ele o fez.
Horas mais tarde, os olhos cinzentos cheios de culpa.
Levou o corpo adormecido de para o andar de cima. A mistura da poção calmante e do whiskey a acalmaram até demais.
Ele se deitou ao lado dela e a abraçou com carinho.
— Sirius? – Murmurou ela, sem sequer abrir os olhos, se virando preguiçosamente.
— Shhhh, eu estou aqui.
— É bom estar. – Murmurou grogue.
Ele sorriu e abraçou-a com mais força, beijando seus lábios suavemente e sussurrou:
— Sinto muito, . Eu te amo. – Ela apenas sorriu
— Da próxima vez, Black, vou castrar você, amarrá-lo ao pé da maldita cama e não te deixar sair. – Disse em um sorriso ao ver a expressão assustada de Sirius que logo se tornou tentadoramente maliciosa.
— Não acha melhor me amarrar em cima da cama? Podemos ter um pouco mais de diversão. – Ele ergueu as sobrancelhas sugestivamente.
— Black!
— Ok, ok, foi só um palpite. – Ambos riram e se abraçaram.
“Talvez a ideia não seja de todo ruim.” – Pensou ela antes de cair em um sono cheio de sonhos impróprios.

Capítulo II – 31 de Outubro de 1981


Era noite quando Sirius se vestiu ansioso. estava na cama, com um livro de Animais Fantásticos sobre as pernas
— Eu vou sair por um momento, querida. Volto logo. – Ele disse, e sentiu certa preocupação em sua voz, mas decidiu não questioná-lo.
— Mas é tão tarde.
— Eu vou ficar bem. – Ele a tranquilizou com um sorriso pequeno e lhe deu um curto e gentil beijo.
— Basta estar de volta e em segurança, por favor. – Ela suspeitou que ele iria atrás de seus amigos. Ele passara o dia angustiado, e isso a preocupava.
Depois de algumas horas e decidindo não esperar, ela se deitou na cama corretamente e logo dormiu.
Foi acordada depois das 02:00 da madrugada com a porta da sala sendo esmurrada e seu nome sendo berrado do lado de fora.
Desceu correndo as escadas, varinha em punhos e abriu a porta onde um Lupin pálido e vacilante estava no batente.
Por um momento ela desejou jamais ter aberto aquela porta. Poucas palavras trocadas entre os amigos para o terrível entendimento.
Seu coração estava explodindo de pesar e dor.
James… Lily… mortos.
Lupin ainda estava de pé, destruído. Parecendo mais velho de que seus anos. Os olhos vermelhos e inchados. Os cabelos apontados para ângulos diversos.
E estava em choque. Seu corpo se recusando a obedecer a seus comandos. Ela somente caiu, como um saco de batatas sobre o sofá. As mãos no rosto. O choro desolado e os soluços quebrando sua respiração.
Logo Lupin se sentou a seu lado. Envolvendo-a com seus braços e juntando a ela, com seu choro silencioso.
— Eu preciso avisar Sirius. Oh… Merlin… ele vai … - a própria fala de foi cortada por seu soluço e ela sentiu o corpo de Moony se tensionar ao seu lado.
— Sirius os traiu, . – Ele disse amargamente, com pesar. – Sirius os entregou para Voldemort. A... A marca negra estava pairando sobre a casa.
— Ele não ... ele.... mas convenceu James... Oh Santo Merlin... E Harry? Ele está morto? ... Sirius... não – Ela estava à beira da histeria. Hiperventilando em pânico.
— Harry está vivo, Hagrid o resgatou da ca… das ruínas do que era uma vez a casa. Pelo que entendi, Voldemort está agora morto. - ele disse calmo, mas sua voz tornou-se dura novamente.
- , eu sinto muito, mas foi Sirius, não há outra maneira. Você precisa me dizer onde ele está. Precisamos pegá-lo.
Foi então que ela explodiu, chorando e gritando no topo de seus pulmões, não antes de se levantar e acertar em cheio no rosto de Remus.
— COMO OUSA, REMUS. ELES ERAM MELHORES AMIGOS, PRATICAMENTE IRMÃOS. ELE PREFERIRIA MORRER A TRAÍ-LOS.
Ele a segurou pelos ombros, os olhos cheios de dor.
— Temos que ir para a Sede da Ordem, agora. Percebi que você não vai acreditar, mas não posso deixar você aqui sozinha. Ele pode aparecer e não é seguro. – Havia dor nas palavras do homem.
— Meu marido não é um criminoso, Remus. Você é seu amigo, deveria saber disso. – O sussurro cheio de dor da mulher fez com que novas lágrimas amargas caíssem dos olhos de ambos.
— Então eu vou ficar com você. - disse ele áspero.
— Eu não o quero aqui, Lupin, eu não quero ninguém aqui.
— Ele era Fiel ao Segredo, não há outra possib… – Ele foi cortado pelo tom perigoso na voz feminina.
— Saia! AGORA!
Ele balançou a cabeça negativamente, mas obedeceu, atravessou a sala e saiu pela porta. Não sem antes vê-la afundar no chão com soluços desesperados. Com um alto pop, aparatou.
Não sabia quanto tempo havia se passado. Já havia amanhecido e ela ainda estava imersa em sua bolha de dor, não percebendo quando um outro mago entrou em sua casa.
As vestes azuis se arrastando pelo chão, um olhar astuto sob os óculos de meia lua.
— Sra. Black, preciso que venha comigo agora. – Disse a voz suave de Dumbledore mas seu tom era de comando firme.
Ela não pode responder já que o mais velho pegou em seu braço suavemente e aparatou com ela para Londres.
Dando passadas rápidas, eles chegaram a uma movimentada rua. Carros trouxas de salvamento, gritos subiam no ar e corpos estavam espalhados no chão.
E ela viu, do outro lado da rua, Sirius sendo segurado por aurores de alto nível. Ele estava quieto, mas rindo histericamente. Ela pôde reconhecer sua risada irônica. Mas não pôde fazer nada, Dumbledore era o único que a mantinha de pé.
Ele parou de rir quando encontros os olhos vazios da mulher que tanto amava.
Ela o encarou com lágrimas nos olhos e na eminência de desmaiar ela pôde ler em seus lábios no momento em que os aurores o levavam.
— Eu sinto muito. Perdoe-me. – Ele sussurrou ao vento.
Após o cérebro de absorver as palavras, seus joelhos tocaram o chão e sua mente se apagou.

Capítulo III - Grimmauld Place – 1995


Sirius olhava a biblioteca da casa de seus pais com ligeiro desagrado. A casa inteira o desagradava.
Após treze anos preso injustamente em uma das várias faces do inferno chamada de Azkaban, estar preso na casa de seus antepassados o deixava imensamente raivoso. Ele odiava aquelas paredes frias, odiava o retrato da mãe, odiava o elfo doméstico inútil, odiava tudo naquele lugar.
Era mais uma noite comum, após a reunião da Ordem da Fênix, e ele se isolara por um momento até Severus sair da casa com aqueles cabelos sebosos e o nariz gigante. Ele não precisava de mais provocações para querer azará-lo.
No entanto seu devaneio fora cortado muito cedo com a chamada de Molly para que descesse para jantar.
Após todos os presentes estarem satisfeitos, a maioria continuou na cozinha cavernosa trocando assuntos variados, até Harry chamar atenção do padrinho sutilmente.
— Sirius? – perguntou incerto.
— Sim, Harry?
— Você pode me contar sobre de novo? E sobre os meus pais? – pediu Harry com as bochechas ligeiramente coradas. O adolescente não sabia se o padrinho queria tocar no assunto da esposa novamente.
Ele só parecia tão diferente, quase um homem diferente ao falar sobre ela.
Remus abaixou lentamente o cálice de vinho que anteriormente levava aos lábios e observou a reação do amigo.
Para sua surpresa, Black sorriu. Parecendo mais jovem do que antes.
— Claro, Harry, o que quer saber?
— Você a viu, depois de fugir da prisão? – Perguntou Harry curioso.
— Tenho medo que não, Harry. A última vez que a vi, foi há 15 anos. – Seu tom era amargo e dolorido. – Não ouço notícias dela desde então. Você, Moony? – Perguntou Sirius ao amigo.
— Eu nunca mais a vi também, depois daquela noite. – Disse Lupin com pesar.
— Eu acho que tenho fotos dela lá em cima. Passei por nossa antiga casa no ano passado. Algumas coisas ficaram pra trás. Venha comigo, Harry. – Sirius se levantou e Harry, ansioso, o seguiu.
Lupin ainda estava impressionado.
— O que há, Remus? – Perguntou Molly preocupada ao observar que o lobisomem ainda tinha os olhos fixos na porta por onde anteriormente Harry e Padfoot saíram.
— Nada, Molly. Sirius me surpreendeu. Isso é tudo.
— Sirius sempre apronta uma coisa nova. – Molly retrucou, seu tom de ligeira desaprovação. Ela e Sirius não eram exatamente melhores amigos.
— De uma maneira boa, Molly. Ele contou a Harry sobre com a mesma devoção, o mesmo brilho nos olhos que ele tinha. – Disse o homem, sorrindo por cima do cálice.
A mulher surpresa colocou as mãos sobre o peito. Um fino sorriso em seu rosto.
— Quem é essa, mamãe? – Perguntou Ginny curiosa – Quem é essa tal ?
Um silêncio se seguiu até ser quebrado por uma voz desconhecida.
— Eu era sua esposa – Respondeu uma mulher alta, os cabelos emoldurando o rosto. Um olhar penetrante no rosto bonito. Pequenas e quase imperceptíveis marcas de idade em seu rosto
Dumbledore estava a seu lado, a mão dando um aperto carinhoso em seu ombro.
A maioria permaneceu em silêncio estupefato, principalmente Lupin. A boca abrindo e fechando repetidamente.
— Sente-se, – Instruiu Dumbledore e logo se virou para Hermione – Srta. Granger, pode por favor chamar Harry e Sirius?
A garota assentiu e saiu da cozinha. O silêncio se seguiu e a tensão parecia pairar como nuvens de tempestade sobre a mesa.
Sirius logo surgiu no cômodo com Harry a seu encalço e antes que pudesse tentar dizer algo já que não confiava que alguma palavra sairia de sua boca com a visão de sua esposa, Dumbledore tomou a palavra e mandou que eles se sentassem.
O olhar de Lenore estava fixo sobre o pálido ex-prisioneiro. Um olhar cauteloso, pouco expressivo. E ele estava desconcertado. O coração ameaçando explodir no peito. Ele se sentia como uma minúscula formiga sendo observado por uma imensa lente de aumento. Os olhares dela sempre foram firmes.
Para a surpresa de todos, Remus disse primeiro. A voz baixa e urgente. Ele se sentia imensamente culpado por ter duvidado da inocência do amigo e com medo profundo de que não o perdoasse.
, Sirius jamais foi culpado. Eu vi Peter, ele está vivo, ele confessou… Ele traiu James e Lily. Ele explodiu a rua e cort...
O restante dos presentes só observava calados. Harry, apreensivo.
A mão direita de se ergueu, silenciando a fala de Lupin e só então ela tirou os olhos de Sirius, fixando-os agora no lobisomem.
Após um silêncio tenso a mulher sorriu.
— Eu sei, Moony. Eu sempre soube que ele não era culpado. Acho que você se lembra do soco que lhe dei por não acreditar em mim quando eu tentei te dizer – O olhar de Remus era de desolação. – Não se preocupe, Moony, eu não culpo você – Os olhos de Sirius se arregalaram e se escureceram com uma centelha de esperança quando os olhos dela se trancaram aos dele novamente.
— Eu senti tanto a sua falta seu idiota – Ela sorriu chorosa. – Eu tentei provar sua inocência inúmeras vezes, mas aquele Ministro idiota não me deu chances e me baniu da comunidade, tive que ir para outro país. Estive na Nova Zelândia. Por isso eu não pude fazer nada – as lágrimas caiam pesadas por seu rosto e Sirius já chorava e agarrou a mão dela sobre a mesa com força e carinho.
— Voltei quando soube que você fugiu e te procurei por toda parte, mas professor Dumbledore me encontrou e me disse que estaria aqui. - Ela deu um sorriso divertido. - Merlin, preciso bater um papo com a minha querida sogra.
Ainda abobalhado, Sirius permaneceu em silêncio. Ela apertou a mão dele e a soltou.
Os olhos cinzentos se encheram de pânico que ela fosse desaparecer em uma baforada de fumaça.
Ela ergueu a varinha e conjurou um pequeno pergaminho e com uma caneta trouxa escreveu com a mão trêmula e entregou pra ele.
Ele leu ansiosamente e sorriu.

When I grow older / Quando eu envelhecer
I will be there at your side to remind you / eu estarei ao seu lado para lembrar-lhe
How I still love you, I still love you / Como eu continuo te amando, eu continuo te amando.


Ele pulou da cadeira e a abraçou com força, logo juntando seus lábios ansiosamente.
As mulheres da mesa fungaram alto e Lupin deu um sorriso satisfeito. Seus olhos vagaram rapidamente para Tonks que enxugava os olhos em um lencinho.
— Quinze anos. Quinze longos malditos anos. – Ela murmurou no peito de Sirius recuperando o fôlego perdido
— E eu continuo amando você. – Murmurou ele em seu ouvido.
— E eu você. – Ela respondeu, o abraçando novamente e antes que ele a beijasse novamente um sonoro “SMACK!” foi ouvido e Sirius deu um pulo esfregando a nuca onde recebeu um tapa servido da mão pequena de sua mulher.
— O que diabos mulher!
— Tem crianças na sala. E Harry está aqui. Que tipo de madrinha ele vai pensar que eu sou?!
— A melhor? – Disse Sirius galante e ela revirou os olhos, mas sua expressão era de felicidade.
Harry também sorria. Ele sentia que agora sua família estava completa.

Continua...



Nota da autora: Sim, eu sei.
Um tanto quanto boba e sem noção. Mas eu amo HP e Sirius . Achei que Snuffles merecia uma pequena história de amor.
Espero que apreciem.
Ah! E como o título diz, os trechos são da música (hino eterno) Love of my life do Queen ?
Só isso
Nox!




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