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Memories In a Photo






Único/a>


O jovem preparou sua câmera, ajeitando a lente como podia. A cena de uma menina com cabelos castanhos no rosto, lambuzada de algodão doce rosa e com alguns balões coloridos segurados por ela, parecia perfeita para seu mural.
Ele tirou quantas fotos podia, e sempre sorria consigo mesmo quando a garotinha ria fofamente, certamente se divertindo com o seu passeio.
retirava as fotografias da máquina e as balançava, fazendo as imagens aparecerem. Virou-se para um banquinho onde estava sentado, e abriu sua mochila, colocando as fotos ali dentro.
Pegou seus objetos e voltou a caminhar em direção a sua escola. Passeando pela enorme cidade, ele avistou algo que lhe chamou a atenção. Era um homem de talvez uns 19 ou 20 anos, com um violão no colo, sentado na calçada, tocando uma melodia muito bonita.
reparou que o músico era muito bonito, e estava ainda mais belo naquela luz. Como se fosse automático, ele retirou sua câmera da mochila e tirou uma foto. A imagem do loiro olhando para seu violão com um sorriso prazeroso surgiu em poucas balançadas. sorriu, e olhou mais uma vez para o homem. Ele realmente era muito bonito.
E então, voltou a andar em direção a sua escola, porém, ainda cantarolando a melodia do músico desconhecido.

No Dia Seguinte


Como se algo lhe chamasse, o jovem de cabelos negros e olhos verdes escuros, voltou para o local onde o músico estava. Como era um dia de semana, e pelo horário, ele não o encontrou.
mordeu os lábios frustrado, e já ia saindo, quando esbarrou em alguém.
– Desculpa! – a voz desconhecida disse, e ergueu seu olhar. Um súbito sentimento de alegria lhe tomou, e ele logo ajudou o loiro a ajeitar seu violão que carregava nas costas.
– Finalmente te achei! – disse, e logo se arrependeu. O homem ergueu uma sobrancelha, parecia se divertir com tudo aquilo. – Quer dizer...
– Eu sei quem é você. É o cara que tira fotos mais para frente. – falou o loiro, e sorriu amigavelmente. – Sou , mas meus amigos me chamam de .
– Posso te chamar de ? – perguntou, dando um sorrisinho.
– Claro. – disse, e estendeu a mão para o moreno. apertou, e foi como ter sentido um pequeno raiozinho passar pelo seu corpo, e sentira o mesmo, porém, fingiu que não. Ambos se soltaram rapidamente. – Por que estava me procurando?
– Hum... Qual melodia você estava tocando ontem? – perguntou, mas sentia que não era aquilo que ele viera fazer ali. sorriu radiante, como se a menção daquilo fosse algo maravilhoso para ele.
– Foi eu que fiz. Se chama, My Heart. – disse, e se sentou no local onde ficava, pegando seu violão e tocando um pouco. Foram alguns segundos de melodia. – Não tenho uma letra ainda.
– Por quê?
– Alguns dizem que os músicos precisam de suas inspirações. – disse , fitando . – Eu ainda não encontrei a minha, na verdade.
– Talvez ela esteja debaixo do seu nariz. – falou convicto. deu os ombros, e voltou a tocar. O moreno retirou de sua bolsa sua câmera, e novas fotos do loiro saiam.

************


Foi quase um mês de conversas, quando já havia se perdido nos olhos verdes de . O moreno estava totalmente caído de amores pelo músico de rua, que tinha sonhos altos.
– Ai ela disse que minhas fotos são amadoras, aquela... Aquela... – contava uma situação que havia passado em seu curso para , enquanto caminhavam pela praça.
– Aquela vaca. – completou , rindo maldosamente. soltou um riso. – Suas fotos são maravilhosas, pelo menos as que você me mostrou.
– Eu não mostrei o meu mural. – disse o moreno, rindo. – Se gosta das minhas fotos, iria curtir o mural de fotografias do .
Ele fez um som esquisito, de algo explodindo, bem dramático, fazendo rir. O loiro achava engraçado, e muito divertido. Era uma pessoa maravilhosa, e ele assumia, queria explorar ainda mais o que ele tinha a oferecer.
– E nesse mural... O que tem nele? – perguntou o músico, se sentando em um banco e pegando o violão, enquanto algumas notas aleatórias saiam.
– Hum... As fotos que eu julgo serem as mais fodasticas! – disse, se sentando ao lado do loiro, e pegando sua máquina. – Vem aqui. – chamou , e ele se ajeitou perto do moreno.
Os dois sorriram para a câmera, que tirou a foto. retirou o papel da máquina, e começou a balançar, fazendo os rostos dele e de surgirem na fotografia. sorriu bobamente, não era uma das melhores fotos de , mas sentiu que era especial.
– Meus pais não gostam muito que eu traga amigos, mas hoje eles vão estar fora, quer vir? – perguntou, e mordeu os lábios, esperando uma resposta de .
O loiro sorriu de lado, e assentiu positivamente, recebendo logo em seguida um totalmente animado lhe abraçando. As pessoas que passavam por eles, olhavam como se os dois fossem malucos, mas eles não ligavam, pois nada poderia acabar com aquele sentimento que nasceu para ficar.

*************


A casa de ficava a alguns quarteirões, e os dois foram andando. parecia ansioso, jamais havia levado alguém para sua casa. estava feliz por aquilo, se sentia especial, e estava curioso quanto as melhores fotografias do moreno.
Eles pararam em uma casa simples do subúrbio, e entraram. Era um local confortável, subiu as escadas apressado, sendo seguido por , que olhava cada canto do local.
Eles entraram no quarto, colocou seu violão em cima da cama de , enquanto o moreno ia ligando seu computador.
se dirigiu ao mural de fotos, e começou a investigar. Ele colocou a mão, retirando uma foto de um casal de idosos, e viu bem atrás daquela fotografia, uma sua.
Ele tocava violão, distraído, e sorria prazerosamente. olhou para o lado, vendo que estava distraído, e pegou a foto, virando-a do avesso. Ali estava escrito as seguintes palavras:

Amar pode remendar sua alma
E é a única coisa que eu sei
Por isso te guardo em uma fotografia


sorriu, e novamente olhou para , que agora já havia notado o que o loiro havia descoberto. O moreno coçou a nuca, e sorriu sem graça, porém, esperou aquele momento fazia tempo.
pegou uma caneta e em sua mão, anotou aquelas palavras. Logo, voltou a pendurar a foto no mural, e se virou para , que ainda estava imóvel na cadeira. O loiro sorriu, e se dirigiu ao moreno. Ele se ajoelhou, afinal, ainda era mais baixo que ele, e pegou o rosto do jovem, que fechou os olhos, sentindo seu coração disparar.
Era aquele momento, era agora.
se esticou, e juntou os lábios com os de , e ambos sentiram aquele calor invadirem seus corpos. Eles se separaram após alguns segundos, e ficaram se olhando, sorrindo bobamente.
se levantou da cadeira, e puxou para si, apertando os corpos contra eles e dando pequenos puxões nos cabelos. ia dando passos curtos, até tropeçar e cair na cama.
se esticou por cima do moreno, e voltou a beijá-lo, agora com mais fervor. ia passeando suas mãos por debaixo na blusa do loiro, que ria com as cosquinhas que sentia.
Ainda em cima dele, começou a beijar o pescoço de , fazendo o mesmo estremecer de prazer, e enlaçar suas pernas em volta da cintura do loiro. Os dois ficaram sobre carícias por alguns segundos, até começar a retirar a blusa de , que sorriu com aquele ato. Resolveu ajudar, e retirou sua blusa de vez, jogando-a em qualquer parte do quarto. deu leves arranhões nas costas de , que estremeceu, imaginando que com certeza aquilo faria marcas. se dirigiu ao zíper do jeans do loiro, e com o mínimo do toque, soltou um som desconhecido no seu ouvido. sabia que o loiro desejava aquilo tanto quanto ele.
Abriu o zíper, e colocou sua mão ali dentro, massageando o membro semiereto de , enquanto o loiro gemia o nome do parceiro, pedindo para ele parar com as brincadeiras.
sorriu travesso, e retirou a mão dali, fazendo suspirar e voltar ao que estava fazendo. Mas por questões de segundos, o mais baixo virou-se, ficando por cima do mais velho. sorriu malicioso, enquanto via retirar sua blusa, e abrir o zíper de seu jeans rasgado.
Jogou suas roupas para o lado, e sentou bem acima do membro de , que gemeu o nome do parceiro mais uma vez, colocando as mãos na cintura do mesmo. rebolou uma ou duas vezes no colo do loiro, que já estava farto de brincadeiras do moreno.
– Então você gosta disso, hum? – disse, claramente se divertido com as reações de . O loiro sorriu, e puxou para si, sussurrando em seu ouvido.
– Gosto mais sem roupas. – disse, e deixou mais um sorriso escapar de seu rosto. O mesmo começou a retirar as calças de , e logo suas roupas íntimas, dando a vista do que realmente lhe interessava.
Sem pedido, agarrou o membro de e começou a masturbá-lo...
mordeu os lábios avermelhados, enquanto passava a mão em seu rosto, sentindo a barba recém-feita. Ele pegou o pulso de , mandando-o parar, e virou-o, ficando novamente por cima dele.
– Minha vez. – disse, sorrindo, enquanto retirava a cueca do moreno e abocanhava seu membro, fazendo gemer o nome dele, da maneira que achava ainda mais sexy.
O loiro cessou os movimentos com sua boca, querendo saciar-se. respirava com dificuldades, porém entendeu o que ele queria.
– Se eu lhe machucar, eu paro. – disse em um fio de voz, e sorriu gentil. – Só faça. – disse, e entrelaçou novamente suas pernas na cintura do loiro, que entocou duas vezes rapidamente em , que reprimiu um grito. Por fim, entrou totalmente no jovem, que apertou as cobertas entre ele.
Ele se movimentava gentilmente e devagar, aumentando com o tempo, enquanto ainda de olhos fechados, sentia uma mistura de dor e prazer, mais prazer do que dor. Os movimentos foram ficando mais rápidos, e sentia que chegaria ao seu limite, assim como , que não se sabe como conseguia se masturbar ao mesmo tempo. Os dois então sentiram que chegariam ao seu limite, e foi o que ocorreu. gozou dentro de , que sentiu-se aliviado por isso. fez o mesmo, deixando cair o líquido por entre as cobertas.
saiu de dentro de , e se deitou ao lado do moreno, que parecia exausto, porém feliz. Ele puxou o moreno para perto de si, mas recuou, indo pegar algo em cima de sua estante ao lado.
Ali estava a foto deles mais cedo, o que fez sorrir e beijar a testa do parceiro. E como se aquela letra viesse em sua mente, cantou baixinho no ouvido de :
Loving can hurt, loving can hurt sometimes. But it's the only thing that I know. When it gets hard. You know it can get hard sometimes. It is the only thing that makes us feel alive. We keep this love in a photograph. We made these memories for ourselves. Where our eyes are never closing. Our hearts were never broken, and time's forever frozen still. So you can keep me inside the pocket. Of your ripped jeans. Holding me close until our eyes meet. You won't ever be alone. Wait for me to come home. – ele terminou, fazendo sorrir bobamente, antes de fechar os olhos e adormecer. – Você é a minha inspiração, .


Fim.



Nota da autora: (13.05.16) Espero que tenham gostado! A fic foi feita com todo carinho e foi inspirada na música "Photograph" do Ed Sheeran. Não esqueçam de deixar uma opinião sobre, ficarei feliz em responder. Beijos e até uma fic!




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