Fanfic finalizada em: 31/10/2020

Capítulo 1


31 de outubro de 1993. Noite de Halloween em Hogwarts. No meio do pânico da fuga do famoso prisioneiro Sirius Black e de ter os assustadores dementadores tão perto para sugar qualquer traço de alegria, Fred e Jorge Weasley decidiram fazer uma festa de Dia das Bruxas. Eles que já eram conhecidos por assaltarem a cozinha e rondarem cada canto da escola mais que o próprio Filch, planejaram a festança numa sala do corredor do terceiro andar que seria protegida por magia para apenas os convidados muito especiais entrarem.
, por ser monitora, obviamente não fora convidada, achando que ela os denunciaria. E foi o que ela pensou em fazer quando sua melhor amiga a convidou para a festa.
— Qual é, , você pode uma vez na vida esquecer as regras e se divertir?
— Mas, , eu sou monitora há apenas dois meses. Eu tenho que me provar digna!
— Por favor, por mim. Você vai passar esse ano todo enfiada na biblioteca estudando para os N.O.M.s e eu só quero ter minha melhor amiga um pouquinho. – fez a cara de pidona sabendo que deixava a amiga de coração mole.
— Tá bom, tá bom! Mas, se algum professor descobrir, vou dizer que você me forçou!
— Por Merlin, não acredito que vou te apresentar ao que é ter uma vida social! – ria da amiga que revirava os olhos.
E por isso que, no último dia do décimo mês, se encontrava no dormitório decidindo sua fantasia junto com as outras cinco meninas que também iriam à festa.
— Angelina, se Fred Weasley não te beijar essa noite, é porque você vai estar beijando outro! – Alicia Spinnet, sua companheira de quarto, comentou muito animada para sua melhor amiga que estava absolutamente linda vestida de vampira. Alicia, por sua vez, estava branca como um fantasma (o que era mesmo sua intenção).
— Então vamos logo para que ele pense mesmo isso! – Angelina riu e saiu do quarto com a amiga, deixando as outras quatro ainda se ajeitando.
, que negócio é esse que você está vestindo? – perguntou, chocada, diante da roupa super longa e nada moderna que a amiga usava.
— Eu vou de Ana Bolena. – sorriu contente, rodopiando com suas vestes.
— Mas tem que ser tão realista e... antigo? – A careta de sua melhor amiga entregava o que ela pensava. Realmente, era bem diferente da sua sangrenta fantasia de Inferi.
— Eu gostei. – Disse uma vozinha do canto do quarto. Beatrice, uma menina que sempre estudara com as duas, mas começara a se aproximar delas ao sentarem juntas na aula de Feitiços da semana anterior.
— Obrigada, . – agradeceu, contente.
— Não vou conseguir te fazer tirar a cabeça dessa ideia tão velha, né? – reclamou.
— Não mesmo.
— Droga.
— Sabe, talvez você possa ir de Ana Bolena só que de uma forma mais moderna. – , a quarta menina no quarto, comentou, meio tímida, se intrometendo na conversa.
— Como assim?
— Posso mostrar?
Com a permissão de , adaptou as roupas. Tirou o horroroso colarinho clerical que a menina usava, encurtou seu vestido para o meio da coxa e suas mangas para os cotovelos, soltou o cabelo do coque e transfigurou o lenço que ela usava por uma tiara. Depois, aplicou um pouco de maquiagem nela.
— Caraca, , ela tá quase parecendo uma pessoa normal! – falou embasbacada.
— Cala a boca. – reclamou com a amiga, antes de se virar para o espelho e depois para . – Muito obrigada, mesmo!
— Que isso, não precisa agradecer, eu gosto dessas coisas. – Ela disse, dando um toque final na sua fantasia muito elaborada de fada mordente. Ela tinha até asas que batiam mesmo.
— Bom, tá todo mundo pronta? Se vocês quiserem, podemos ir juntas. – Beatrice sugeriu, conferindo uma última vez sua fantasia de unicórnio.
— Bora! – disparou na frente, ansiosa e impaciente.
As quatro meninas se esgueiraram pelos corredores escuros, no sentido oposto aos alunos que voltavam do jantar para a sala comunal e as olhavam curiosos.
Por fim, chegaram na frente de uma porta escondida e silenciosa do terceiro andar. deu três batidinhas em um ritmo marcado e sussurrou:
— Malfeito feito.
— Essa é a senha? – questionou. – Que esquisita.
— Só tô fazendo do jeito que eles mandaram.
Logo, a porta abriu e elas foram puxadas para dentro do ambiente escuro com um som muito alto.
— Uau, que tipo de feitiço será que eles lançaram pra abafar a música?
, quer parar de bancar a nerd e só aproveitar de uma vez? – berrou por cima do som alto. – Vou pegar uma bebida!
— Eu vou junto! – se pronunciou.
— Eu tô bem. – Beatrice falou, tímida.
— Idem! – concordou e assim as meninas se separaram.
Diferente do que achava, tinha uma vida social. Ela já tinha ido em uma festa de comemoração da vitória do time de quadribol da Grifinória quando estavam no segundo ano. E havia comparecido na festinha de aniversário de Alicia Spinnet no ano passado. Só porque ela cansava depois de meia hora, não significava que não ia.
— Ei, Jorge, por que você chamou a monitora?
— Eu lá chamei alguém pra acabar com a festa, Fred?
se virou e encontrou os dois gêmeos ruivos a encarando como se tivessem comido um feijãozinho sabor vômito. Um deles estava completamente vestido e pintado de marrom e o outro tinha sangue falso escorrendo por todo o corpo.
— De que é que vocês estão vestidos? – Beatrice perguntou.
— Obrigado por apreciar nossa bela obra de arte, . – O ruivo piscou para ela.
— Eu sou um dos vermes do Hagrid e Fred é um aluno que morreu após um ataque de vários deles! – Jorge exclamou muito animado e as meninas não puderam deixar de rir. A fantasia marrom estava perfeitamente igual aos animais completamente chatos da aula. – Parece que nós dois somos criaturas mágicas, . – Jorge piscou para .
— A diferença é que eu sou interessante. – Ela falou simplesmente e gargalhou, junto com Fred.
— Porcaria de aposta. – Ele resmungou.
— Fizemos uma aposta e quem perdesse vinha vestido de verme. Não foi novidade que eu saí vitorioso. – Fred explicou.
— Que aposta? – não pode deixar de ceder à curiosidade.
— Isso nós levaremos para o túmulo. – Jorge proclamou. – Mas não explica o que você tá fazendo aqui. Se bem que tá muito arrumada para alguém que veio nos denunciar.
— E que roupa é essa? Tá parecendo a McGonagall de coroa. – Fred caçoou.
— Para sua informação, eu sou Ana Bolena. – rebateu, levemente irrritada.
— Já comecei a ficar com sono. Você só não é pior que o Percy. – Jorge fingiu um bocejo.
— Acho que nem ele viria vestido de algo tão patético. – Fred completou.
estava furiosa. Aqueles dois sempre conseguiam tirá-la do sério. No entanto, antes que pudesse rebater, os gêmeos sumiram no meio da multidão.
— Eles são dois idiotas.
— Exatamente. Não se estressa com eles. Não vale a pena. – a consolou, a voz doce.
— Voltamos! – A voz de anunciou aos berros para as duas.
Assim, as quatro colegas de quarto aproveitaram a noite, dançando, se conhecendo melhor e aproveitando as bebidas e comidas, cortesia de alguns roubos da cozinha. tinha que admitir, ela estava se divertindo mais do que achava, embora ninguém tivesse acertado sua fantasia e isso a frustrasse um pouco. Tinha cansado de ouvir as pessoas perguntando se ela era Rowena Ravenclaw.
Mas, no meio da empolgação, até aceitou se juntar a uma grande roda aonde rolava um Veritaserum ou Felicis, uma versão mágica do jogo trouxa Verdade ou Desafio que já conhecia de quando era pequena.
Rodaram a garrafinha prateada que apontou para Angelina Johnson e Lino Jordan.
— Angelina, verdade ou desafio?
— Verdade. – A menina respondeu.
— É verdade que você topa sair comigo?
— Não! – Ela respondeu rapidamente e o líquido prateado ficou dourado, confirmando a veracidade de sua resposta, fazendo todos, menos Lino, gargalharem.
— Não precisava ser tão direta!
A garrafinha foi rodada de novo.
— Beatrice, verdade ou desafio? – Kyle, o monitor da Grifinória do mesmo ano que eles, perguntou.
ficou vermelha e gaguejou antes de conseguir responder.
— Verdade?
— É verdade que Davies te chamou para sair com ele em Hogsmeade no dia dos namorados ano passado e você recusou?
Beatrice deu um gritinho e ficou mais vermelha que um pimentão. Por fim, ela murmurou.
— Sim...
A garrafa ficou dourada de novo e todos berraram de felicidade e riram, comentando coisas como “toma essa, Corvinal!” e “fez certo, !”.
Mais um giro que agora apontava para e Fred Weasley.
— E aí, Weasley, verdade ou desafio? – questionou, os olhos brilhando com as possibilidades.
— Eu nunca fujo de um desafio. – Ele respondeu.
botou a mão no queixo, refletindo por uns instantes, o sorriso crescendo conforme ia melhorando a ideia na sua cabeça.
— Eu te desafio a entrar na margem da floresta proibida. Pra não dizer que eu sou má, deixo você escolher alguém pra ir junto. Tem que entrar desse lado pra gente poder ver da janela. – apontou para a vidraça virada para oeste.
— Mais fácil que invadir a sala do Filch. E olha que nem tranca tem! – Ele sorriu de orelha a orelha.
— E aí? Quem vai junto?
Era idiota perguntar isso. Fred e Jorge já estavam trocando o sorriso cúmplice de sempre. Então, Fred anunciou:
— Eu escolho a .
Se estivesse bebendo alguma coisa, teria cuspido com força total.
— Quê?! Eu? Por que eu?! – Ela falou tudo muito rápido e com a voz mais aguda que o normal.
— Porque você já está descumprindo duas regras básicas essa noite. Precisa quebrar uma de verdade agora, monitora!
Todos ali pareciam ansiosos com aquilo e o estômago da menina se revirava cada vez mais.
— Por favor, escolhe outro. Eu não quero ir.
— Desafio é desafio. E eu escolhi você. Vamos, não é como se tivesse muitos perigos. Os monstros verdadeiramente perigosos ficam mais pra dentro.
o encarava furiosa, mas via no olhar de expectativa de todos que estava em um beco sem saída.
— Vai logo, ! Isso sim vai ser história de verdade pra você contar para seus filhos. – incentivou, agitada.
A menina bufou e cedeu, se levantando com os gritos de entusiasmo de todos.
— Então vamos indo. Quanto mais demorarmos, mais você vai parecer um petisco para monstros. – Fred disse simplesmente.
praguejou baixinho olhando para sua melhor amiga. Por que ela não podia ter sugerido algo melhor?
O silêncio tomou o ambiente assim que eles saíram da sala da festa e deram de cara com o grande e escuro corredor. Fred se esgueirava com facilidade e tentava acompanhá-lo, frequentemente tropeçando em degraus e esbarrando em estátuas. Seu coração batia muito rápido e ela estava nervosa. Weasley frequentemente olhava feio para a cada deslize que ela dava, o que não ajudava muito com sua ansiedade.
Por fim, atravessaram uma pequena passagem escondida e estavam expostos na noite fresca nos grandes jardins da propriedade. Passaram pelo lendário salgueiro lutador e pela cabana de Hagrid, Fred sabendo se camuflar em cada sombra. As pernas de já estavam bambas quando alcançaram a borda da floresta.
— Isso é proibido, isso é proibido. – Ela murmurava baixinho em pânico.
— Se você não calar a boca, eu vou te largar lá dentro.
— Não vai nada. – rebateu, mas engoliu em seco e ficou com a boca fechada.
Os primeiros passos foram vacilantes, ela ouvia barulhos que nunca havia escutado na vida. Frequentemente, tinha a sensação de que alguém os observava e ouvia galhos estalando. Algum bicho estava perto também. Às vezes, parecia o pio de uma coruja. Em outras, um uivo.
— Fred, você não acha que já cumprimos o desafio? Não entramos o suficiente?
— Shhh, um segundo.
Ele continuava avançando e o coração da garota batia acelerado contra o peito. Já imaginava a carta de expulsão que ia receber. Os pais decepcionados, mas também logo matriculando ela em uma escola trouxa para virar uma dentista ou advogada. Imaginava os vários gatos que teria no futuro com sua varinha quebrada e depois de uns anos deixando de visitá-la. Estava tão imersa nesses pensamentos que nem percebeu quando o Weasley parou e começou a tocar o tronco de uma árvore.
— É, chegamos.
engoliu em seco.
— Chegamos aonde exatamente?
Ele se agachou e começou a cavar perto das raízes da árvore. ficava olhando ao redor nervosa enquanto ele despreocupadamente procurava algo. O sangue falso não ajudava seus pensamentos de pânico.
— Ahá! Achei! Sabia que ainda estaria aqui.
— Que isso? – perguntou ao vê-lo esconder algo às pressas nas vestes.
— Algo que eu e Jorge escondemos aqui em caso de emergência. Achei conveniente aproveitar a oportunidade.
— Então, podemos voltar agora?
— Você sempre acaba com a brincadeira desse jeito, ? Que sem graça. Tá bom, vamos depressa.
Ela suspirou um pouco mais aliviada e voltou a segui-lo apressada, sem perder suas costas de vista nem por um segundo. Estava tão focada em apenas acompanhar seus passos que não percebeu imediatamente o ar frio que começou a envolvê-la. Algo estava estranho no ar. Parecia tomado de uma grande tristeza. Por algum motivo, começou a se lembrar do seu cachorrinho que morreu quando era pequena.
— Fred, podemos ir mais rápido? Tá tão frio...
— Pega meu casaco... – Ele estendeu sua veste distraidamente. Parecia estar um pouco distante.
Ela vestiu aquelas vestes grandes com cheiro doce e convidativo, mas continuava sentindo a brisa fria. Parecia que estava dentro dela, uma pontada gelada no seu coração.
Por que ela iria voltar para a escola? Poderia ser expulsa. Não é como se seus pais a quisessem ali. Praticamente, não tinha amigos. a aturava, mas com certeza a trocaria se conhecesse alguém melhor. a achava chata. Quem não achava? Ela era a monitora certinha que não tinha uma vida interessante. Era só isso que pensava conforme sentia o frio a cercar.
E foi só quando pisaram fora da clareira da floresta que olhou para o céu e teve que conter um grito. Três figuras escuras e sombrias tampavam a luz do luar e iam flutuando em uma dança sombria na direção deles. Dementadores. não conseguia se mexer e só queria gritar. E assim ela fez. Mas seu grito ia minguando como se toda a sua energia estivesse sendo sugada de dentro dela.
— Weasley... Isso não é bom...
O menino olhava assustado para a frente, imóvel, e percebeu uma espécie de véu saindo de seu corpo e indo para o dementador.
Aqueles monstros estavam se alimentando deles.
O grito de foi um pouco mais intenso agora.
— Fred, temos que ir! Agora!
chamava o garoto com tudo de si, mas ele não respondia muito bem. No desespero, ela agarrou seu braço e o puxou com o máximo de força possível, mesmo se sentindo exausta. Aquilo pareceu despertar algo dentro de si. Fred arregalou os olhos e exclamou:
— CORRE!
Ele a arrastou consigo enquanto corriam toda a extensão do jardim em direção a uma pequena passagem que os levaria para dentro do castelo. As figuras encapuzadas estavam na espreita, quase os alcançando. A garota sentia que não ia conseguir, estava cada vez mais fraca, sentia que não valia a pena fugir nem ter esperança, que eles estavam acabados. Não parecia valer a pena viver.
Avistaram a passagem que tinham atravessado antes e juntaram suas últimas forças para atravessá-la. Após se encontrarem seguros dentro do castelo, ambos desabaram no corredor. sentia que poderia desmaiar a qualquer minuto. Então, sentiu algo tocar sua mão livre.
— Toma. – Ela ouviu a voz de Fred em um sussurro. – Ouvi Harry contar que Lupin deu para ele. Disse que ajuda.
encarou o pedaço de chocolate e o mordeu. O doce parecia preencher cada lacuna de felicidade que havia sido sugada dela. Mordida por mordida, ela ia recuperando os sentidos. Após alguns pedaços, se sentia bem, embora ainda abalada.
— Obrigada. – Ela murmurou, abrindo um leve sorriso.
— Não precisa agradecer, eu não ia te deixar morrer logo depois de finalmente começar a viver, né? – Ele falou baixinho e piscou para ela.
Ela revirou os olhos, mas não pode deixar de abrir um sorriso. Ele era tão irritante, mas perdoaria porque estava muito feliz por simplesmente estar viva. E só então se tocou que ainda segurava a mão de Fred Weasley. E usava o seu casaco.
Corando violentamente e agradecendo a escuridão que a encobria, ela soltou a mão delicadamente e começou a despir o casaco.
— Toma. E obrigada de novo.
— Não tem de quê. E... a propósito?
— O quê?
— Sua fantasia é meio brega, mas é até legal.
No meio do choque, abriu mais um sorriso. Fred Weasley era mestre em irritá-la, mas não podia negar que também acabava a divertindo. Então, se deu conta de um detalhe.
— Como você soube que precisaríamos de chocolate?
Weasley abriu um sorriso maroto e deu de ombros.
— Não soube. Estava no kit de emergência que eu e Jorge enterramos.
A garota sentiu um solavanco no estômago.
— Que vocês enterraram... quando?
Antes que o garoto pudesse responder, no entanto, eles ouviram um miado fraco e perceberam que era hora de voltarem antes que fossem pegos. Fred parecia completamente recuperado e o seguia apreensiva, o que era o seu estado normal. Só pode respirar fundo quando finalmente escutou o som da música da festa, parecendo mais acolhedor que nunca.
— Ah, finalmente voltaram! – Alícia berrou.
— Vocês demoraram tanto que cansamos de olhar e continuamos jogando. Vocês perderam: Lino finalmente conseguiu um beijo da Angelina! – Kyle ria enquanto comentava.
— Pena que ele não deixou claro e foi só na bochecha. – Jorge riu. – Mas por que demoraram tanto?
— Encontrei algo interessante. – Fred sorriu para o irmão que logo o entendeu com o olhar e, sem que mais ninguém visse, passou para o gêmeo seus achados na floresta.
— Isso vai ser muito útil! – Jorge comemorou.
— Então, vocês pararam de nos assistir? – indagou, querendo entender até onde os amigos haviam acompanhado.
— Vocês não saíam da floresta nunca! Cansamos depois disso. – deu de ombros. – Mas não sinta que não estou orgulhosa. Você quebrando regras fez meu dia!
riu e encarou Fred. Algo no olhar dele parecia combinar com o que ela pensava: não precisavam que ninguém soubesse do acontecimento com os dementadores.
— Ei, , sobrou alguns docinhos! Toma esses! Você merece, pra comemorar. – , que parecia um pouquinho alterada, riu enquanto lhe entregava algumas tortinhas maravilhosas.
— Você tem que me contar: viu alguma criatura mágica? – Beatrice tinha um brilho nos olhos só de imaginar.
— Deve ter se cagado de medo! Mas tem que admitir: quebrar as regras é sensacional! – deu um soquinho no ar de empolgação.
sorriu para as amigas. Nunca se sentiu tão grata por todo aquele carinho. Nenhum pensamento daqueles dementadores estavam certos. não a achava chata. E não era também sua única amiga. Ali, percebia que havia conquistado mais pessoas que estariam com ela também, oferecendo uma felicidade que nenhum dementador poderia tirar dela.
— Amanhã eu conto melhor. – disse, sorrindo divertida. – Hoje, nós precisamos aproveitar uma festa!




Fim!



Nota da autora: Oi pra você que chegou até aqui! Espero que tenha gostado dessa história! Escrever com essas meninas e esses gêmeos é uma das coisas mais gostosas e divertidas e por isso não aguentei e acabei trazendo esse spin off de Halloween! Afinal, existe algo mais Gemialidade Weasley do que quebrar as regras, assaltar a cozinha, dar uma festa, fazer apostas e cumprir desafios? Obrigada por ter tirado um tempinho para ler a minha fanfic, espero que tenha se divertido e não esqueça de comentar!


Outras Fanfics:
Todos os Defeitos
A Very Black Christmas
In Occulto
Trapping the Wolf
Todos os Defeitos (que você tem sobre mim)
Last Chance to Win
Um Motivo Para Ficar
Magically Troubled With You


Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


comments powered by Disqus