Capítulo 1
Sabe quando você conhece uma pessoa e de cara já a odeia? Como dizemos popularmente aqui no Brasil “o santo não bate”? pois é, assim que se sentia em relação ao . era o típico famosinho da faculdade, era super simpático com todos, da coordenadora à tia da cantina, era paquerador, tirava notas boas e ainda dava uma de influenciador digital no Instagram, mas quando o assunto era , era o total oposto, na visão dela. Eles se conheceram no primeiro semestre da faculdade, ambos cursam Direito, o primeiro encontro dos dois foi durante uma das aulas onde o foi um dos primeiros a se apresentar, o que causou um burburinho na sala de aula por causa da beleza e simpatia do garoto, diante de toda a descrição que o moreno deu de si próprio, constatou: “playboy filhinho de papai”. Isso já era um motivo para ela ter uma cisma com ele, já que sempre teve aversão a esse tipo de pessoa, por tudo que passou durante a sua infância e adolescência, mas o ódio começou a nutrir durante a sua própria apresentação, enquanto ela falava, estava conversando com um garoto ao seu lado sem dar importância para o que ela estava falando e em um certo momento deu uma gargalhada, a professora o repreendeu, ele se desculpou, mas jamais esqueceu esse acontecimento. Hoje, 4 anos depois, continua odiando e ele sabendo disso não mede esforços para provocar a colega. nunca entendeu o porquê de não gostar dele, ela nunca respondeu a sua pergunta sobre o motivo do ódio, mas ele aproveitava para tirar a sua paz. No inicio ele até tentou ser amigável, mas após se dar conta de que ela não daria abertura dessa forma, ele buscou outra forma de criar um vinculo com ela. Se não seria por amor, seria por ódio, e assim eles criaram a relação que possuem até os dias atuais.
Hoje era um grande dia para a os cidadãos cariocas, seria a final do campeonato carioca, o grande clássico FlaxFlu, alguns alunos do curso de Direito marcaram de assistir o jogo em um bar, iria ao estádio para assistir o jogo, era uma torcedora fanática do Flamengo e sempre que podia ela ia prestigiar o Mengão no Maracanã, mas não conseguiu ingressos para o jogo então decidiu se juntar aos colegas no bar. Ao chegar ao bar, logo avistou a sua amiga, Eliza, abriu um sorriso enorme e se juntou ao grupo de 6 pessoas que já haviam chegado.
- Olha só, hoje teremos a ilustre presença da , um milagre não ter ido ao Maraca – Eduardo, um de seus colegas, falou levantando-se para abraçá-la.
- Sim, me amem e me agradeçam, é um milagre eu estar aqui hoje – respondeu enquanto abraçava cada um.
- Vamos fingir que não é porque você não achou ingresso, Lua – Eliza falou com um sorriso sarcástico.
- O importante é que estou aqui, não é mesmo? – respondeu por fim e sentou-se em uma cadeira ao lado de Eliza.
Com o tempo o bar foi enchendo e ficando ainda mais animados, mais alguns colegas de chegaram e foram preenchendo as cadeiras vazias. Faltando 15 minutos para o início do jogo mais uma pessoa entrou no bar e, instantaneamente, revirou os olhos. vinha caminhando até a mesa com um sorriso no rosto, aquele sorriso irritante que ele fazia questão de expor o tempo todo.
- Boa tarde, família! – falou o homem ao chegar à mesa e todos responderam em uníssono.
- Chegou quem faltava para tornar a sua felicidade completa, amiga – Eliza sussurrou para e riu, apenas se limitou a mostrar o dedo para a amiga.
- Boa tarde, miss estresse – falou sentando-se ao lado de .
- Há mais três lugares disponíveis e você escolhe se sentar logo do meu lado, ? Fala sério, né?
- Primeiro que a visão da TV é bem melhor daqui e segundo que eu não perderia a oportunidade de ver sua carinha quando o Menguinho tomar gol e começar a ficar no cheirinho – ele provocou e revirou os olhos.
- Ah, , vai tomar no... – antes que completasse, Eliza enfiou um copo com cerveja na boca da amiga, algumas gotas da bebida caíram em seu colo pelo susto e riu.
- Calma, princesa, o jogo nem começou ainda.
passou a ignorar a presença de , na medida do possível, e alguns minutos depois o jogo começou. A raiva do colega foi deixada de lado e o nervosismo pelo jogo tomou conta da flamenguista. O jogo estava bem equilibrado, com chances para os dois lados, o que deixava todos nervosos, durante todo o primeiro tempo foi dessa forma, com alguns gols perdidos e a cada gol perdido dava uma golada em seu copo de cerveja. Ao apitar o fim do primeiro tempo todos voltaram a conversar, comentando sobre os lances do jogo, alguns levantaram para ir ao banheiro, aproveitou para sair do ambiente barulhento e escutar o áudio que seu pai havia mandado, repondeu com um áudio e ao virar-se para retornar ao seu lugar encontrou a poucos metros de distancias.
- Até aqui você me persegue, , parece um carrapato, daqueles bem chatos – resmungou a garota.
- Ôh, princesa, que eu saiba esse bar pertence ao Moura, não a , ou você comprou todo o ambiente interno e externo do bar? – respondeu afiado.
- Há diversos lugares para você pela parte externa no bar, mas você escolheu ficar perto de mim, vou fingir que é coincidência – respondeu e passou de pressa pela porta que dava acesso a parte interna do bar.
Após alguns minutos retornou para a mesa e o segundo tempo começou. Não estava tão diferente do primeiro, mas aos 37 minutos após uma roubada de bola, Arias passou a bola para Cano que marcou o primeiro gol da partida, o primeiro gol do Fluminense. Os torcedores do Fluminense presentes no local levantaram de suas cadeiras e gritaram animados, no grupinho haviam 4 torcedores do time, todos se abraçaram para comemorar o gol. estava com a maior cara de raiva já vista na terra, ao seu lado comemorava fazendo uma dancinha e virou-se para ela.
- Não chora não, Lua, guarda o choro que ainda vai ter mais – provocou.
E não demorou muito a acontecer, aos 39 minutos o Fluminense fez mais um gol, marcado novamente por Cano. que já estava feliz pelo primeiro, comemorou ainda mais pelo segundo gol. A essa altura já queria ir embora, quando seu time perdia, o seu humor mudava drasticamente. Minutos após o gol, o jogo terminou. 2x0 para o Fluminense, de um lado estava totalmente emburrada e do outro estava mais feliz do que nunca.
***
Como se não bastasse o jogo de ida, no domingo seguinte teve o jogo de volta e, infelizmente para uns e felizmente para outros, o resultado foi empate e o Fluminense levou o título. Mais uma vez os amigos se reuniram, mas dessa vez na casa do . ficou um pouco receosa de ir, mas para não ser a chata do rolê, acabou aceitando. O que seria uma pequena social de, no máximo, 15 pessoas, acabou se tornando uma festinha para mais de 30, convidou alguns amigos que se juntaram aos colegas de faculdade e o rolê ficou ainda mais legal. Pediram mais bebidas e alguns petiscos, colocaram uma playlist animada e todos estavam curtindo. já havia deixado de lado a tristeza pela derrota do seu time, e estava bem alegre por causa da bebida, após alguns copos de caipirinha, ela resolveu ir ao banheiro, não sabia onde era, mas foi a procura do primeiro banheiro que aparecesse em sua frente. Após tentar abrir algumas portas sem sucesso, finalmente encontrou o banheiro, entrou rapidamente, trancou a porta, fez xixi, lavou as mãos ao terminar, se olhou no espelho, ajeitou o cabelo e girou a maçaneta para abrir a porta e sair, mas antes que pudesse sair do banheiro, acabou se batendo com um peitoral. Ao olhar para cima, deu de cara com e o seu sorriso irritante de sempre.
- Sempre você, – falou revirando os olhos.
- Antes que ache que eu estava te perseguindo, eu nem tinha visto você vindo para cá, ok? Você é meio doida e acha que sempre estou atrás de você.
- Você sempre diz isso, mas eu não acredito, você não consegue ficar longe de mim, parece que é o meu karma – respondeu e tentou passar, mas não deu passagem.
- Devo ser o seu karma, mas um karma muito bom e muito gostoso – disse ele com um sorriso presunçoso, olhando nos olhos de que riu e se apoiou na pia.
- Um karma muito ruim e bastante convencido, não deve ser nada disso que andam espalhando por aí.
- Você diz isso porque nunca provou – disse se aproximando ainda mais e revezando o olhar entre os olhos de e a sua boca – se quiser podemos mudar isso agora mesmo.
- Não quero, deixo para essas desmioladas que se envolvem com você – ela sussurrou também encarando os lábios de .
- Eu acho que você quer sim, só não deixa o orgulho de lado – colocou uma mão na cintura de e a outra mão em sua nuca – basta você dizer que sim e iremos descobrir se isso tudo que você sente é ódio mesmo.
não respondeu, apenas encarou os olhos dele, depois a boca e mordeu o próprio lábio, acompanhou o movimento e sem esperar nem mais um segundo juntou os lábios com o dela. Ao sentir os lábios do moreno, fechou os olhos e se deixou levar, o beijo é lento mas intenso, segurou firme na cintura dela e a colocou sentada na pia. Sem quebrar o beijo, o puxa para mais perto e passa os braços por seu pescoço. Com o tempo o beijo se torna mais urgente e ainda mais intenso, não queria avançar para não desrespeitar a colega ou assustá-la, já perdeu totalmente os sentidos e só pensa em tirar a própria roupa e a roupa do homem a sua frente e terminar aqueles amassos do jeito certo.
- , está muito bom, muito bom mesmo, mas precisamos parar... – fala entre o beijo, mas não para.
- Não me importo, já que começamos, podemos terminar – responde descendo os beijos até o pescoço do homem que fecha os olhos respira fundo.
- , é sério, não sei o quanto você bebeu e até que ponto está sóbria, então prefiro não arriscar – se afastou da colega, que resmungou e fez um bico que deixou o moreno com ainda mais vontade de beijá-la – não estou te dando fora ou te rejeitando, só não quero que se arrependa depois.
- Tudo bem, , você acabou de me lembrar que eu te odeio – desceu da pia, abriu a porta e saiu, deixando um irritado e com muito tesão no banheiro.
A morena apenas se despediu de alguns amigos, pegou a sua bolsa e saiu da casa de . Infelizmente teria que aliviar todo o seu tesão com um vibrador.
***
Durante duas semanas, e ficaram sem se falar, não por parte dele, ele até tentou, mas a colega não deu abertura. Ambos não paravam de pensar nos beijos que haviam trocado, mas achavam que não voltaria a acontecer. Porém uma semana depois aconteceu o aniversário de um colega de turma em que os dois estavam presente, o aniversário ocorreu em um bar famoso próximo a casa de , não bebeu pois precisaria realizar alguns exames no dia seguinte e preferiu ficar apenas no refri, já estava de moto, então a noite seria 0 álcool. Quando os colegas começaram a ir embora, também comunicou que iria para casa, antes que ela saísse do bar, se ofereceu para dar carona.
- , posso te deixar em casa, se quiser.
- Não precisa, moramos distante e eu posso pegar um Uber, não precisa – respondeu caminhando para a saída, mas não convenceu a .
- Não há problema em te deixar em casa, ou se quiser, pode ir lá pra casa, meus pais estão em São Paulo e só retornam próxima semana – respondeu ele sugestivamente.
- E porque eu iria para a sua casa, ? Não tenho nada para fazer em sua casa – disse ela caminhando até o estacionamento do bar.
- Eu sei que você também quer terminar o que começamos aquele dia lá em casa, não negue – falou aproximando-se da morena.
Sem pensar duas vezes, puxou para a parede mais próxima, encostou-a sem delicadeza e a beijou com urgência. sequer pensou em rejeitar o beijo, retribuiu no mesmo momento. Não queria admitir, mas estava com saudade daquela boca, estava há dias querendo provar ainda mais dos lábios daquele homem que ela tanto odiava, queria sentir a boca dele em outros lugares do seu corpo e só de pensar seu corpo pegava fogo. enfiou a mão dentro da saia de e apertou a sua bunda.
- Vamos sair daqui, vamos para a minha casa – falou com a voz rouca.
- Vamos, dessa vez vamos terminar o que começamos, nem digo apenas de hoje, está acumulado desde aquele dia em seu banheiro – respondeu empurrando-o e ajeitando a saia – onde está a sua moto?
não respondeu, apenas virou-se e seguiu em direção ao local onde a moto estava estacionada. Após encontrar a moto, subiu, esperou subir também, ligou-a e deu partida. Rumo a melhor noite de sexo da vida de ambos.
Hoje era um grande dia para a os cidadãos cariocas, seria a final do campeonato carioca, o grande clássico FlaxFlu, alguns alunos do curso de Direito marcaram de assistir o jogo em um bar, iria ao estádio para assistir o jogo, era uma torcedora fanática do Flamengo e sempre que podia ela ia prestigiar o Mengão no Maracanã, mas não conseguiu ingressos para o jogo então decidiu se juntar aos colegas no bar. Ao chegar ao bar, logo avistou a sua amiga, Eliza, abriu um sorriso enorme e se juntou ao grupo de 6 pessoas que já haviam chegado.
- Olha só, hoje teremos a ilustre presença da , um milagre não ter ido ao Maraca – Eduardo, um de seus colegas, falou levantando-se para abraçá-la.
- Sim, me amem e me agradeçam, é um milagre eu estar aqui hoje – respondeu enquanto abraçava cada um.
- Vamos fingir que não é porque você não achou ingresso, Lua – Eliza falou com um sorriso sarcástico.
- O importante é que estou aqui, não é mesmo? – respondeu por fim e sentou-se em uma cadeira ao lado de Eliza.
Com o tempo o bar foi enchendo e ficando ainda mais animados, mais alguns colegas de chegaram e foram preenchendo as cadeiras vazias. Faltando 15 minutos para o início do jogo mais uma pessoa entrou no bar e, instantaneamente, revirou os olhos. vinha caminhando até a mesa com um sorriso no rosto, aquele sorriso irritante que ele fazia questão de expor o tempo todo.
- Boa tarde, família! – falou o homem ao chegar à mesa e todos responderam em uníssono.
- Chegou quem faltava para tornar a sua felicidade completa, amiga – Eliza sussurrou para e riu, apenas se limitou a mostrar o dedo para a amiga.
- Boa tarde, miss estresse – falou sentando-se ao lado de .
- Há mais três lugares disponíveis e você escolhe se sentar logo do meu lado, ? Fala sério, né?
- Primeiro que a visão da TV é bem melhor daqui e segundo que eu não perderia a oportunidade de ver sua carinha quando o Menguinho tomar gol e começar a ficar no cheirinho – ele provocou e revirou os olhos.
- Ah, , vai tomar no... – antes que completasse, Eliza enfiou um copo com cerveja na boca da amiga, algumas gotas da bebida caíram em seu colo pelo susto e riu.
- Calma, princesa, o jogo nem começou ainda.
passou a ignorar a presença de , na medida do possível, e alguns minutos depois o jogo começou. A raiva do colega foi deixada de lado e o nervosismo pelo jogo tomou conta da flamenguista. O jogo estava bem equilibrado, com chances para os dois lados, o que deixava todos nervosos, durante todo o primeiro tempo foi dessa forma, com alguns gols perdidos e a cada gol perdido dava uma golada em seu copo de cerveja. Ao apitar o fim do primeiro tempo todos voltaram a conversar, comentando sobre os lances do jogo, alguns levantaram para ir ao banheiro, aproveitou para sair do ambiente barulhento e escutar o áudio que seu pai havia mandado, repondeu com um áudio e ao virar-se para retornar ao seu lugar encontrou a poucos metros de distancias.
- Até aqui você me persegue, , parece um carrapato, daqueles bem chatos – resmungou a garota.
- Ôh, princesa, que eu saiba esse bar pertence ao Moura, não a , ou você comprou todo o ambiente interno e externo do bar? – respondeu afiado.
- Há diversos lugares para você pela parte externa no bar, mas você escolheu ficar perto de mim, vou fingir que é coincidência – respondeu e passou de pressa pela porta que dava acesso a parte interna do bar.
Após alguns minutos retornou para a mesa e o segundo tempo começou. Não estava tão diferente do primeiro, mas aos 37 minutos após uma roubada de bola, Arias passou a bola para Cano que marcou o primeiro gol da partida, o primeiro gol do Fluminense. Os torcedores do Fluminense presentes no local levantaram de suas cadeiras e gritaram animados, no grupinho haviam 4 torcedores do time, todos se abraçaram para comemorar o gol. estava com a maior cara de raiva já vista na terra, ao seu lado comemorava fazendo uma dancinha e virou-se para ela.
- Não chora não, Lua, guarda o choro que ainda vai ter mais – provocou.
E não demorou muito a acontecer, aos 39 minutos o Fluminense fez mais um gol, marcado novamente por Cano. que já estava feliz pelo primeiro, comemorou ainda mais pelo segundo gol. A essa altura já queria ir embora, quando seu time perdia, o seu humor mudava drasticamente. Minutos após o gol, o jogo terminou. 2x0 para o Fluminense, de um lado estava totalmente emburrada e do outro estava mais feliz do que nunca.
Como se não bastasse o jogo de ida, no domingo seguinte teve o jogo de volta e, infelizmente para uns e felizmente para outros, o resultado foi empate e o Fluminense levou o título. Mais uma vez os amigos se reuniram, mas dessa vez na casa do . ficou um pouco receosa de ir, mas para não ser a chata do rolê, acabou aceitando. O que seria uma pequena social de, no máximo, 15 pessoas, acabou se tornando uma festinha para mais de 30, convidou alguns amigos que se juntaram aos colegas de faculdade e o rolê ficou ainda mais legal. Pediram mais bebidas e alguns petiscos, colocaram uma playlist animada e todos estavam curtindo. já havia deixado de lado a tristeza pela derrota do seu time, e estava bem alegre por causa da bebida, após alguns copos de caipirinha, ela resolveu ir ao banheiro, não sabia onde era, mas foi a procura do primeiro banheiro que aparecesse em sua frente. Após tentar abrir algumas portas sem sucesso, finalmente encontrou o banheiro, entrou rapidamente, trancou a porta, fez xixi, lavou as mãos ao terminar, se olhou no espelho, ajeitou o cabelo e girou a maçaneta para abrir a porta e sair, mas antes que pudesse sair do banheiro, acabou se batendo com um peitoral. Ao olhar para cima, deu de cara com e o seu sorriso irritante de sempre.
- Sempre você, – falou revirando os olhos.
- Antes que ache que eu estava te perseguindo, eu nem tinha visto você vindo para cá, ok? Você é meio doida e acha que sempre estou atrás de você.
- Você sempre diz isso, mas eu não acredito, você não consegue ficar longe de mim, parece que é o meu karma – respondeu e tentou passar, mas não deu passagem.
- Devo ser o seu karma, mas um karma muito bom e muito gostoso – disse ele com um sorriso presunçoso, olhando nos olhos de que riu e se apoiou na pia.
- Um karma muito ruim e bastante convencido, não deve ser nada disso que andam espalhando por aí.
- Você diz isso porque nunca provou – disse se aproximando ainda mais e revezando o olhar entre os olhos de e a sua boca – se quiser podemos mudar isso agora mesmo.
- Não quero, deixo para essas desmioladas que se envolvem com você – ela sussurrou também encarando os lábios de .
- Eu acho que você quer sim, só não deixa o orgulho de lado – colocou uma mão na cintura de e a outra mão em sua nuca – basta você dizer que sim e iremos descobrir se isso tudo que você sente é ódio mesmo.
não respondeu, apenas encarou os olhos dele, depois a boca e mordeu o próprio lábio, acompanhou o movimento e sem esperar nem mais um segundo juntou os lábios com o dela. Ao sentir os lábios do moreno, fechou os olhos e se deixou levar, o beijo é lento mas intenso, segurou firme na cintura dela e a colocou sentada na pia. Sem quebrar o beijo, o puxa para mais perto e passa os braços por seu pescoço. Com o tempo o beijo se torna mais urgente e ainda mais intenso, não queria avançar para não desrespeitar a colega ou assustá-la, já perdeu totalmente os sentidos e só pensa em tirar a própria roupa e a roupa do homem a sua frente e terminar aqueles amassos do jeito certo.
- , está muito bom, muito bom mesmo, mas precisamos parar... – fala entre o beijo, mas não para.
- Não me importo, já que começamos, podemos terminar – responde descendo os beijos até o pescoço do homem que fecha os olhos respira fundo.
- , é sério, não sei o quanto você bebeu e até que ponto está sóbria, então prefiro não arriscar – se afastou da colega, que resmungou e fez um bico que deixou o moreno com ainda mais vontade de beijá-la – não estou te dando fora ou te rejeitando, só não quero que se arrependa depois.
- Tudo bem, , você acabou de me lembrar que eu te odeio – desceu da pia, abriu a porta e saiu, deixando um irritado e com muito tesão no banheiro.
A morena apenas se despediu de alguns amigos, pegou a sua bolsa e saiu da casa de . Infelizmente teria que aliviar todo o seu tesão com um vibrador.
Durante duas semanas, e ficaram sem se falar, não por parte dele, ele até tentou, mas a colega não deu abertura. Ambos não paravam de pensar nos beijos que haviam trocado, mas achavam que não voltaria a acontecer. Porém uma semana depois aconteceu o aniversário de um colega de turma em que os dois estavam presente, o aniversário ocorreu em um bar famoso próximo a casa de , não bebeu pois precisaria realizar alguns exames no dia seguinte e preferiu ficar apenas no refri, já estava de moto, então a noite seria 0 álcool. Quando os colegas começaram a ir embora, também comunicou que iria para casa, antes que ela saísse do bar, se ofereceu para dar carona.
- , posso te deixar em casa, se quiser.
- Não precisa, moramos distante e eu posso pegar um Uber, não precisa – respondeu caminhando para a saída, mas não convenceu a .
- Não há problema em te deixar em casa, ou se quiser, pode ir lá pra casa, meus pais estão em São Paulo e só retornam próxima semana – respondeu ele sugestivamente.
- E porque eu iria para a sua casa, ? Não tenho nada para fazer em sua casa – disse ela caminhando até o estacionamento do bar.
- Eu sei que você também quer terminar o que começamos aquele dia lá em casa, não negue – falou aproximando-se da morena.
Sem pensar duas vezes, puxou para a parede mais próxima, encostou-a sem delicadeza e a beijou com urgência. sequer pensou em rejeitar o beijo, retribuiu no mesmo momento. Não queria admitir, mas estava com saudade daquela boca, estava há dias querendo provar ainda mais dos lábios daquele homem que ela tanto odiava, queria sentir a boca dele em outros lugares do seu corpo e só de pensar seu corpo pegava fogo. enfiou a mão dentro da saia de e apertou a sua bunda.
- Vamos sair daqui, vamos para a minha casa – falou com a voz rouca.
- Vamos, dessa vez vamos terminar o que começamos, nem digo apenas de hoje, está acumulado desde aquele dia em seu banheiro – respondeu empurrando-o e ajeitando a saia – onde está a sua moto?
não respondeu, apenas virou-se e seguiu em direção ao local onde a moto estava estacionada. Após encontrar a moto, subiu, esperou subir também, ligou-a e deu partida. Rumo a melhor noite de sexo da vida de ambos.
Fim
Nota da autora: Oii gente, tudo bem?
Primeiramente gostaria de agradecer a quem leu até aqui, obrigada por ter tirado alguns minutos do seu tempo para ler a minha história, espero que tenha gostado ♥ Essa história se tornou um marco enorme na minha pequena vida de autora, escrevi em tempo recorde, foram 5 horas entre a primeira e a última palavra, fiquei tão feliz ao terminar que me deu inspiração para escrever outras histórias. Inclusive, deixei esse final em aberto para uma possível continuação +18, quem sabe veremos o desenrolar da história desse casal em breve?
Caso a história tenha te agradado, deixa um comentário para motivar ainda mais a autora que vos fala. Beijos, até a próxima!
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Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Primeiramente gostaria de agradecer a quem leu até aqui, obrigada por ter tirado alguns minutos do seu tempo para ler a minha história, espero que tenha gostado ♥ Essa história se tornou um marco enorme na minha pequena vida de autora, escrevi em tempo recorde, foram 5 horas entre a primeira e a última palavra, fiquei tão feliz ao terminar que me deu inspiração para escrever outras histórias. Inclusive, deixei esse final em aberto para uma possível continuação +18, quem sabe veremos o desenrolar da história desse casal em breve?
Caso a história tenha te agradado, deixa um comentário para motivar ainda mais a autora que vos fala. Beijos, até a próxima!
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