Nós III







Eu ouvia o silêncio do quarto como se fosse dentro da minha cabeça. tinha saído para estudar e eu fiquei deitada na cama até mais tarde, o que resultou em mim acordando depois do meio dia, aproveitando a preguiça de um dia sem aula. Me espreguicei e rolei pela cama umas cinco vezes, até parar e pensar em tudo o que já tinha acontecido em 6 meses. Pra alguns parece pouco, mas pra gente significou recuperar o tempo perdido, sair, namorar, nos conhecermos ainda mais... E fortalecer meu sentimento por ele.
Me levantei e fui fazer meu café da manhã. Torradas com manteiga e um copo de leite. Comi feliz e fiquei um pouco por ali.
Eu tinha começado a faculdade assim que pisou na minha... Nossa casa. Os pais dele haviam amado a ideia de termos ficado juntos, disseram que já havia passado da hora há anos, o que nos fez gargalhar.
Minha amiga estava muito feliz. Estava se mudando "já já" pra casa de Ethan, porque não aguentava mais a própria casa. Cheguei a conversar com ela sobre ser muito cedo pra morar com ele, mas tudo o que ouvi de volta foi "Qualquer coisa se acabar, eu me viro e me arranjo depois". Ela deu um sorriso e balançou as sobrancelhas. "E o que você quer falar de mim estando morando com o ?". Claro que eu argumentei, mas é claro que ela não me deu ouvidos. Revirei os olhos sorrindo com a lembrança e fui ver no calendário se havia alguma data importante perto, porque de esquecida eu sou a master. Dei de cara com o calendário me dizendo que hoje, especialmente hoje, é nosso aniversario de 6 meses de namoro. Como assim passou tão rápido?! Eu não vi o tempo passar! Fiquei meio estática até acordar pra vida e sair correndo pra cozinha. Olhei pela geladeira para ver o que fazer e vi uns ingredientes de algo que ele já estava me pedindo pra fazer há tempos, e eu sempre esquecia. E, , um amor como era, nunca cobrava. Peguei tudo e coloquei em cima do balcão pra não esquecer. Fui pro quarto, tirei meu celular da tomada, e mandei uma mensagem pra Eliza. Só podia rezar pra que ela me respondesse rápido, porque eu estava aflita e sem ideia de como prosseguir diante da minha dúvida.
Hoje faço 6 meses com o e pensei em fazer jantar aqui, só nos dois, mas não sei se ele tem planos... O que eu faço?
Coloquei o celular em cima do balcão e fui até ao som, ouvindo o apito do celular segundos antes de eu ligar a música. Eu sempre conseguia me concentrar melhor com música, somente o suficiente pra preencher o apartamento quando ficava sozinha ali.
Liga pra ele e pergunta se tem planos pra hoje, que você quer ficar em casa ou algo do tipo... E vê se usa camisinha! Dei risada com essa mensagem.
Sempre que podia, Juliane, me relembrava do meu desespero de há 6 meses atrás, quando eu e transamos pela primeira vez. Aconteceu sem a bendita camisinha, e adivinha quem resolveu atrasar justo no mesmo mês? A maldita menstruação.
Eu passei um sufoco refazendo meus passos pra tentar lembrar se eu havia tido alguma coisa pra tomar, algum remédio que cortasse o efeito da pílula e nada me vinha à cabeça. Eu deixei o desespero assumir e liguei pra Juliane, que me deu uma puta bronca e me acompanhou à médica, na qual eu tremia mais que vara verde. Chegando lá ela me explicou que como o remédio que eu estava tomando era novo na indústria, eles haviam dado um aviso como "tomar mais de uma vez ao dia a partir de duas vezes ao mês pode atrasar a menstruação, porque produz hormônio tal demais e hormônio tal de menos". Eu, desesperada como sou, não levei fé e pedi pra ela fazer o teste mesmo assim. Ela revirou os olhos, mas nada comentou. Me deu o que era preciso, e me mandou pro banheiro. Quando deu negativo eu quase chorei de tanto alívio, saí de lá respirando fundo como se eu fosse outra pessoa, rindo à toa. Chegando em casa tratei feito um rei, o que o fez desconfiar e me perguntar o que havia acontecido. Eu disse que não estava grávida, ele não entendeu nada então eu expliquei, e ele ficou meio em choque por uns minutos. Quando o choque passou, ele me olhou de um jeito tão... Tão carnal, que eu fiquei sem fôlego. Juro que não sei o que deu em aquela noite, mas o jeito como ele me fez gozar provavelmente me fez me apaixonar um pouco mais por ele. Sorri com a lembrança de seus toques e me arrepiei inteira, lamentando por nunca mais ter acontecido nada nem remotamente parecido. Passei a mão pelo pescoço começando a sentir calor e só percebi que estava de olhos fechados quando os abri no susto com meu celular apitando de novo. Peguei o mesmo e vi que era uma das meninas da faculdade perguntando do trabalho pra segunda. Bufei e respondi rapidamente. Voltei à mensagem com Juliane e a reli. Ok... Ligar pra ele. E usar camisinha, fiz uma nota mentalmente.
Liguei pra ele 10 minutos depois e o peguei em seu horário de intervalo entre aulas, lhe perguntando se ele tinha planos pra mais tarde. Ele respondeu que claro que não, e que se ele tivesse eu seria a primeira a saber já que moramos juntos. Soltou uma risada, e eu quase bufei frustrada. Falei que estava tudo bem e desligamos. Suspirei e fiz cara feia pro som que agora tocava, All Of Me, indo pra cozinha começar a preparar o salpicão. Coloquei o frango pra cozinhar e fui fazer um trabalho que tinha pra semana seguinte, só pra me distrair. Acabei o trabalho que eu tinha julgado tão difícil pouco antes de o frango terminar de cozinhar e fui vê—lo, o tirando de lá e o desfiando, ajeitando tudo e guardando na geladeira, indo tomar um banho e lavar o cabelo. Saí do banheiro com uma toalha enrolada no corpo ainda semi molhado e tomei um susto com na cama, somente de cueca, os braços atrás da cabeça e seus olhos fechados. Dei um pulinho pra trás e tudo, o que chamou sua atenção para uma eu parada no meio do quarto o olhando.
— Oi. — ele falou assim que me viu. Piscou algumas vezes, passeando os olhos pelo meu corpo.
— Hmm, oi. — ofeguei um pouco e coloquei a mão segurando a toalha, como se ela fosse cair. — Está fazendo o que em casa?
— Fui dispensado cedo. — ele murmurou parecendo disperso e colocando os olhos nas minhas pernas praticamente descobertas.
— Ah... — prendi meu lábio entre os dentes e cheguei mais perto da cama. — Bom... Você tem planos pra hoje?
— Não. — ele falou e olho pro meu rosto, mais especificamente meu lábio e prendeu o seu entre dentes, olhando pros meus olhos. — Vamos ser só você e eu... Nessa casa... — falou e deixou subentendido. Eu assenti como se aprovasse a ideia.
— Eu fiz...
— Salpicão. — ele sorriu como se aprovasse. — Eu trouxe duas coisas pra gente... E vi lá na geladeira. Obrigado. — se levantou da cama e chegou perto de mim, ficando na minha frente. Deixou seu cheiro me envolver, mas não me tocou. — O que eu faço com você? Molhada desse jeito... — as palavras sussurradas escaparam da sua boca e ele estreitou os olhos na direção da minha boca, enquanto eu olhava pra cima. Toda minha pele se arrepiou e eu quase gemi com seu tom, era como se ele estivesse fora de si.
— O que quiser. — respondi baixo. — O que quiser fazer comigo... Hoje sou sua.
— Minha, é? — sorriu e pairou sua boca sobre a minha. Me estiquei em meus pés pra beijá-lo, ele subiu a cabeça alguns segundos e eu, meio desnorteada, voltei com os pés ao chão, me desequilibrando levemente. pôs sua mão rapidamente na minha cintura enquanto eu continuava segurando a toalha talvez com força demais. Ofeguei e pisquei demoradamente, e então ficamos ali, nos devorando com o olhar.
... — chamei baixinho.
— Hum... — ele me respondeu no mesmo tom mordendo seu lábio novamente enquanto seu olhar estava fixo em minha boca e eu sorri, o fazendo olhar pros meus olhos e sorrir também.
— Vai tomar banho... — pedi baixinho. — Temos que jantar... E aí podemos nos divertir. — falei sorrindo já meio recomposta, finalmente conseguindo me afastar. Joguei a toalha na cama antes que perdesse a coragem de fazer aquilo e fui pro guarda roupa, abrindo minha gaveta de roupas íntimas e pegando uma calcinha vermelho clara, a colocando lentamente sentindo seu olhar queimar em minha bunda, dando uma risadinha. Peguei o sutiã do mesmo tom e o coloquei lentamente, me virando pra ele, ajeitando meus seios dentro das taças. Logo o olhei e seu olhar parecia meio vidrado em mim, me fazendo pigarrear e sorrir ainda mais quando ele piscou lentamente e demorou a se concentrar de volta de mim.
— Banho. Agora. — repeti cruzando meus braços, o que o fez rir e ir para o banheiro, não sem antes focar seus olhos nos meus seios.
Passei perfume levemente e daquele jeito que estava fui à cozinha bisbilhotar a geladeira e o que achei foi no mínimo surpreendente: uma torta de coco com chocolate — como eu pude com meu próprio paladar comprovar — e um pote médio de foundue de morango com chocolate. Suspirei e deixei minha curiosidade de lado por enquanto, pegando o pote com o salpicão e indo fazer o arroz, esquecendo completamente do tempo.
Vários minutos mais tarde, enquanto cantarolava uma música que tocava no som distraidamente, senti os lábios de no meu pescoço me fazendo sorrir e fechar os olhos.
— Boa noite, minha bela dama. — disse colocando sua mão em minha cintura nua e me fazendo rir de seu cavalheirismo e balançar negativamente a cabeça. Encostei minha cabeça em seu ombro e ele passeou os lábios até meu ombro, beijando ali novamente. Correu a outra mão pra minha barriga e a acariciou, me fazendo arrepiar e grunhir baixinho.
... — chamei o advertindo e virando minha cabeça levemente pra ele encostando meus lábios ao pé de seu ouvido. — Não me provoca... Vamos jantar primeiro.
— Com você assim... Não dá, amor. — ele gemeu de volta baixinho me fazendo abrir meus olhos e encarar seu rosto, que encarava fixamente o caminho que sua mão fazia, da minha barriga pra barra da calcinha, me fazendo remexer o quadril. Ele continuou a dança de sua mão me fazendo abrir as pernas e eu fechei novamente meus olhos sentindo seus dedos entrarem por dentro da mesma, sorrindo quando ele passou suas unhas curtas sem me arranhar por minha pele lisa.
— Hum... Pra mim isso? — perguntou e eu assenti meio grogue de tesão.
— Só pra você. — murmurei sem fôlego e virei meu rosto pra ele, ao que ele virou o dele pra mim também.
— Hmmm. — gemeu de volta descendo a boca e a encostando em meu ombro, seus olhos ainda queimando nos meus, então desceu seus dedos, acariciando meu clitóris me fazendo gemer um pouco mais alto. — Adoro seu gemido...
— É? — perguntei gemendo baixo de novo assim que seus dedos intensificaram as carícias ali e ri baixinho. Ele continuou movendo seus dedos lentamente, e logo os desceu pra minha entrada, a acariciando. Segurei em seu braço com um pouco de força respirando mais ruidosamente o sentindo os introduzir em mim, me fazendo rebolar em sua mão e soltar um gemido sôfrego. Quanto tempo havia que ele havia me acariciado daquele jeito? Eu nem me lembrava.
— Você nunca esteve tão molhada. — ronronou sorrindo e eu sorri junto com ele, aquela era minha deixa pra provocá-lo como eu vinha ensaiando há tempos.
— E isso te excita, amor?
— Porra. — seu gemido saiu descontrolado e ele mordeu meu ombro, o que me fez rir e arquear as costas, me contorcendo um pouco mais e então eu finalmente consegui me afastar. Me levantei do banco onde estava sentada e me virei de frente pra ele, me encostando no balcão e observando sua expressão confusa, ainda que eu mesma estivesse tonta de tesão.
— O que?... — murmurou com as duas mãos no ar e eu deixei um sorriso se formar na minha boca. Fui andando os poucos passos até ele e pegando na sua mão que eu sabia estar lambuzada do meu suco. Levei seus dedos à boca e os chupei devagar, meus olhos observando todo seu rosto enquanto fazia aquilo que era completamente novo pra mim, mas que eu estava adorando fazer não só por estar afetando , mas pelo gosto ser realmente... Diferente.
— Puta merda. — o palavrão que saiu da boca de foi tão súbito que eu acho que nem ele mesmo se deu conta do que soltou.
Sorri e soltei sua mão, dando a volta no banco e indo até sua frente, colocando a mão em sua nuca e grudando nossas bocas. Em primeiro momento eu senti que ele estava um pouco em choque, mas quando eu o abracei com um braço e botei a outra mão em sua nuca passando minhas unhas por sua pele, eu soube que eu não ia me arrepender de nada no dia seguinte, por mais que soubesse que ia ficar dolorida. Suas reações foram tão rápidas que eu não consegui nem processar uma de cada vez. me pegou pela bunda com certa força, me fazendo ter que entrelaçar as pernas na altura de seu quadril, ao mesmo tempo que chupou minha língua com fome, provando meu gosto da minha boca fazendo arrepios descerem pela minha coluna e ainda mais suco escorrer da minha intimidade.
, não. — murmurei sem fôlego algum quando ele colocou meu corpo no balcão e joguei a cabeça pra trás ao que ele ignorou meu apelo descendo sua boca pela minha pele pro pescoço começando a me lambuzar com seus beijos, lambidas e chupões. Meu corpo inteiro estava me agradecendo pela ideia deliciosa de ter ficado de lingerie enquanto todo meu corpo estava quente. Eu arrastei minhas unhas pela pele de seus braços com a força suficiente pra deixar marcado, mas não ter sido forte demais. Deixei meu corpo pender pra trás no balcão quando ele me empurrou pelos seios e ele me observou inteira, iniciando seu olhar minucioso pelo meu rosto, e eu o retribuí.
Seus olhos eram de um verde tão intenso que me dava arrepios e quando ele me olhava daquele jeito então, eu simplesmente não conseguia resistir ao impulso de morder o lábio. Passei o olhar pra sua boca e seus lábios estavam inchados e vermelhos, me fazendo saber que o amasso havia sido intenso pra ele também. Depois pro seu pescoço e eu me jurei, em uma nota mental, que antes daquela noite acabar ele teria no mínimo 5 chupões naquela pele deliciosamente branquinha. Eu estava extremamente safada, é verdade, mas é o tesão que estava tomando conta de mim, e eu não to nem de longe reclamando. Depois pro seu peitoral, que descoberto parecia ainda mais convidativo pra minha boca. Sorri e desci ainda mais meu olhar, tendo que me apoiar nas palmas das mãos pra olhar bem sua ereção e sorrir ainda mais.
Então eu simplesmente me impulsionei de surpresa e enfiei sua ereção entre meus dedos completamente inexperientes, com a cueca ainda em cima, mas seu órgão estava tão quente que parecia estar fervendo. Levantei meus olhos pros seus e, ao ter contato com os meus olhos, gemeu deliciosamente e remexeu seu quadril.
— Espera. — pediu ele me deixando confusa e tentou focar seus olhos nublados de volta aos meus respirando fundo.
— Espera, eu quero fazer uma coisa. — completou saindo em direção à geladeira, desligando o fogo do arroz no caminho e me fazendo amá-lo mais. Abriu a porta da geladeira e tirou de lá um pote relativamente pequeno, o levando direto ao micro-ondas não me deixando ver o que era.
— O que tem aí? — perguntei curiosa e ele me olhou depois de fechar a portinha do mesmo e colocar o tempo, dando um sorriso sensual e enigmático.
— Algo que eu quero comer em você. — ele disse simplesmente como se aquilo não o afetasse em nada e eu só pude abrir a boca em êxtase.
— Como assim comer em mim? — perguntei abobada, meio lerda, tentando forçar minha mente a algo e... Nada. Simplesmente nada. Frustrante.
— É. — disse simplesmente de novo e levou uma das mãos à minha nuca entrelaçando seus dedos nos meus fios, me beijando e me fazendo esquecer momentaneamente do mundo ao nosso redor. Quando ouvimos um apito, que parecia vir do fundo da minha mente, ele se afastou de mim um pouco relutante e foi aí que eu me lembrei que deveria estar curiosa.
— Ahn...
— É foundue, amor. — ele finalmente respondeu à minha pergunta chegando perto de mim, me deixando sentir o cheiro do chocolate derretido, — Você tem algum problema em eu por ele quente em você? — a pergunta me pegou de surpresa e eu não consegui fazer nada mais que um pequeno gemido, fazendo um "não" com a cabeça. Por Deus, aquela era uma fantasia que eu tenho há tanto tempo que nem sei contar mais.
sorriu sapeca e pegou a colherinha — que eu não faço ideia de onde a tirou — e mergulhou no doce, colocando o que parecia ser um morango envolto de chocolate na boca e eu observei seu movimento hipnotizada. Ele mastigou devagar e poucas vezes, antes de vir com a boca até a minha e lambuzar meus lábios com o chocolate que ainda estava nos seus lábios, envolvendo meu lábio inferior e o chupando, aproveitando o meu pós choque e enfiando a língua na minha boca com a fruta meio mastigada. Puta que pariu, eu podia gozar só assim, juro. Enfiei uma das mãos em seus cabelos a fim de segurá-lo ali e chupei sua língua com entusiasmo, mas cedo demais ele se afastou e dessa vez eu não estava tão abobada a ponto de não reclamar. Minha reclamação saiu como um dengo enquanto eu mastigava o resto da fruta, o que só fez rir um pouco de mim, me dando um selinho sem se abalar.
Ele afundou a colherinha no doce de novo e eu esperava que ele botasse na própria boca, ou até na minha, menos na minha barriga. Dei um sobressalto ao sentir o quente — apesar de não ser tanto — e ele olhou em meus olhos preocupado. Eu não conseguia parar de encará-lo, meus olhos transbordando tesão, e enquanto contraía a barriga, ele deixou o pote ao meu lado. Minha respiração ofegante, meu corpo entrando em combustão e eu juro não saber o que me esperava até que ele levou a boca à minha pele e lambeu o chocolate em volta do morango, depois puxando a fruta pra sua boca e consequentemente um pedaço da minha pele. Isso foi o suficiente pro meu quadril dançar no balcão e meu gemido sair entrecortado por conta da sensação infernal que tinha se instalado no meio das minhas pernas, minha cabeça caindo pra trás em êxtase até que ele finalmente terminou de me limpar e se debruçou em cima de mim, lambendo meu pescoço e deixando um chupão ali, que só serviu pra me arrepiar mais.
— Puta merda. — gemi o abraçando com minhas pernas na altura de seu quadril, apoiei um de meus pés por cima de sua bunda e forcei seu quadril a se chocar com o meu. Levantei a cabeça e encarei seus olhos dando um gemidinho. — Quando você vai me foder? — a pergunta saiu no calor do momento, mas indo contra o que eu achei que sentiria, não tive vergonha de perguntar aquilo. Era o que eu queria, então não poderia ser tão errado assim. Mordi seu lábio inferior devagar e ele gemeu na minha boca.
— Mais tarde. — prometeu dando um sorriso safado — Agora eu quero te chupar.
Eu não acreditei no que ouvi. Fiquei o olhando por incontáveis minutos sem ter reação, enquanto seu sorriso ia morrendo. Eu não sei o que ele buscava no meu rosto, mas provavelmente não encontrou, porque suas sobrancelhas se uniram e ele pigarreou.
— Ahn, você não quer? — se afastou um pouco me dando meu espaço de respirar. Eu achava que meu cérebro tinha perdido a oxigenação porque não sabia se tinha mesmo ouvido aquilo ou só estava alucinando.
— Eu... O que... É... Oi? — foi o que eu balbuciei na incoerência da minha mente e ele mordeu seu lábio.
— Eu quero te chupar, anjo. Tenho essa vontade há tanto tempo... Deixa? — perguntou baixinho, chegando sua boca perto da minha e lambendo meu lábio inferior, mas seus olhos nos meus, avaliando minha reação.
— Eu... — balancei negativamente a cabeça e soltei um risinho, finalmente minha racionalidade voltando e meu corpo ficando mais quente ainda. — Deixo. — sorri e ele sorriu comigo — Deixo e ainda peço por favor. — brinquei e grudei nossas bocas em um beijo quente. Tão quente que eu já estava começando a ficar com calor.
Botei uma das mãos no ombro e empurrei meu cabelo pra trás fazendo desgrudar seus lábios dos meus e observar meu movimento com um sorriso irresistível na boca. Eu resmunguei e ele riu gostoso, colocando as mãos nas minhas costas e abrindo meu sutiã, me fazendo subir o corpo pra que ele jogasse a peça com displicência no chão. Eu ensaiei reclamar, mas ele pegou despreocupadamente o potinho com o doce e despertou minha atenção. Pegou um morango, colocou no topo do meu seio, olhando pro meu rosto em seguida, ao que eu sorri. Ele fez o mesmo no outro peito. Colocou o pote do meu lado, descendo a boca e envolvendo um de meus seios com seus lábios e língua. Eu fui ao céu e voltei, literalmente.
Meu gemido provavelmente saiu mais alto do que eu planejava e eu não consegui frear minha mão de se embrenhar em seus cabelos. Agarrei um punhado, sem apertar seu cabelo com um pouco de força. Mordi meu lábio e quando seus olhos pousaram em mim, eu sorri pra ele, ofegante, lambendo meus lábios com água na boca. , levantou a cabeça de onde estava lambendo antes e lambeu seus lábios sorrindo pra mim, grudando sua boca na minha, me beijando com força. O beijo durou o que pareceu ser uma eternidade. Eu estava em uma velocidade baixa demais e não percebi que pouco tempo tinha se passado, mas seja como for, meu corpo se agitou quando ele largou minha boca e ainda de olhos fechados, eu voltei a procurar a boca dele, o que fez dar uma risadinha.
Abri os olhos pesados, a tempo de ver sua boca capturando o morango do outro peito junto com o doce e levando junto meu peito, me fazendo dar um gritinho de susto e gemer em aprovação em seguida. Acabou de limpar meu peito e desceu a boca pra minha barriga, me dando alguns chupões e mordidas até a barra da calcinha, a qual fez questão de tirar e jogar longe, deixando à sua mercê minha vulva molhada. Direcionou seu olhar pra ela e lambeu seus lábios novamente segurando em minhas coxas, empurrando minhas pernas pra cima e sentou no banquinho da bancada, enquanto eu somente o olhava e ansiava por cada mínimo contato. Primeiro sua língua e seus lábios tocaram minha púbis, depois minhas coxas e aí sim, então minha abertura, me fazendo gemer deliciosamente. Apesar de meus olhos pesarem de tesão, eu me forcei a não fechá-los pra que pudesse observar o deleite em sua feição, como quem aprova o meu gosto, e isso fez a minha excitação aumentar exponencialmente. Me apoiei em meus cotovelos e sorri preguiçosamente, minha cabeça pendendo pra trás quando sua língua me invadiu lentamente e repetidamente e todos os meus músculos se contraíram em volta dela, gostando da invasão.
Eu remexi meu quadril sem conseguir me controlar na direção de sua boca, adorando que ele soubesse onde apertar pra que eu delirasse mais a cada segundo. Uma de suas mãos passou por cima de minha barriga e seus dedos passaram a acariciar devagar, em círculos, ritmadamente, o meu clitóris, enquanto a outra mão subiu até meu seio, o envolveu e passou a massageá-lo também, torturantemente devagar. Meus gemidos começaram a sair mais altos e quando me dei conta, passei a morder meu lábio inferior, tentando segurá-los com medo de estar sendo escandalosa demais. Ele fez que não com a cabeça e ameaçou parar, afastando um pouco sua boca de mim. Eu soltei o lábio do aperto dos meus dentes pra resmungar no meio de um gemido. Sua risada reverbou em mim e ele tirou seus dedos do meu clitóris pra abocanhá-lo, me fazendo ofegar em surpresa.
Seus dedos que antes estavam acariciando meu clitóris, rasparam em minha entrada e eu quase chorei de antecipação, mas sua invasão deixou claro que ele não queria que eu pensasse, só gemesse. invadiu minha intimidade com dois dedos e passou a movimentá-los sem pausa, me fazendo gemer alto sem conseguir me conter e estremecer em suas mãos, enfiando uma das mãos que tremia em seus cabelos e apertando meus dedos nele. Ele gemeu e eu soube que ele adorava aquilo tanto quanto eu, o que fez minha intimidade se contrair fortemente. Isso e a boca de , que mordiscou meu clitóris, claro.
— Vou... — comecei, mas sem conseguir terminar a frase, todo meu corpo se retesou enquanto se largava pra trás, apertava meus pés nas costas de e meus dedos em seu couro cabeludo, esperando que ele realmente não se importasse tanto assim, porque no fundo da minha mente, eu sabia que podia estar machucando ele. A sensação do orgasmo foi tão forte, tão poderosa que, naqueles segundos, eu não pensei em absolutamente nada. Quando o ar voltou a entrar nos meus pulmões foi em lufadas fortes e eu joguei os braços do lado do meu corpo no balcão, derrotada.
— Ok. — murmurei ainda meio mole. — Melhor de todos. — ri e o observei concordar com a cabeça enquanto se apoiava no balcão pra chegar até mim.
— Tenho que concordar com você. — disse lambendo seu lábio inferior e, sem me dar tempo de penar, enfiou sua língua na minha boca. Sua saliva era uma mistura de chocolate, meu suco e... Seu próprio gosto viciante, que me fez grunhir de surpresa e adoração por aquele gosto novo e maravilhoso. Mantivemos o beijo por algum tempo, até que eu fui obrigada a colocar a mão em seu peito e empurrá-lo apenas pra me dar a oportunidade de fazer um comentário.
— Preciso desse doce mais vezes. — murmurei, sorrindo e ele sabia que eu não estava falando do foundue, pois soltou uma risada e se afastou um pouco, mordendo minha boca antes. Desceu do balcão dando dois passos pra trás, antes que eu desse uma de ninja e me sentasse no mesmo, o puxando pra perto de volta pela cueca, enfiando sua ereção nos meus dedos inexperientes pela segunda vez na noite, adorando ainda mais a sensação.
. — me chamou e riu safado. — Você está querendo me masturbar mesmo, hum? — murmurou brincalhão e eu amei a ideia.
— Quero. — confirmei lambendo meus lábios em antecipação e ele arregalou suavemente seus olhos — Que foi? — ri com a ideia de que ele havia se surpreendido.
— Ahn. — foi a vez dele de ficar sem palavras e gaguejar algumas palavras sem nenhum sentido em especial, ofegando em surpresa quando eu desci e subi a mão por seu membro ereto devagar e sorri. Passei a beijar seu pescoço e peito onde alcançava, sem ter que abaixar muito, nem descer do balcão ainda. Lambi devagar sua pele e ele enfiou seus dedos em meus cabelos, me arrepiando quando começou a massageá-los. Eu imaginei que ele fosse direcionar minha cabeça na direção de seu pau, e ele fez exatamente o contrário. Enquanto o lambia e aproveitava de suas gotículas de suor, ele enfiou mais os dedos em meus fios e puxou minha cabeça pra trás, pra longe dele, deixando meu queixo empinado na sua direção, o que me fez reclamar e puxar seu quadril de volta, que já se afastava, por sua ereção.
— Amor. — ele reclamou e riu baixo — Agora não, vamos comer. — disse mordendo seu lábio inferior — Tenho outros planos. — sorriu e me mordeu, conseguindo se afastar por causa da minha confusão. Mesmo assim, eu me levantei e coloquei as mãos na cintura, contrariada.
— Quando eu quero fazer as coisas ele não deixa. — reclamei sozinha jurando que ele já estava na sala ou nem me ouvindo — Aí depois quando a vergonha volta, fica frustrado. — continuei reclamando enquanto colocava o sutiã mesmo com meus peitos melados e a calcinha depois, ao que ouvi uma risada. Me virei e estava com um sorriso gostoso nos lábios esperando pela minha próxima reclamação. — Que foi?! Está se divertindo às minhas custas, né? — não o desapontei e ele deu uma gargalhada, me fazendo bufar e revirar os olhos, mas morder o lábio inferior pra segurar a risada que queria sair também.
— Ah, amor. — disse manhoso e eu levantei uma sobrancelha somente esperando — Sabe que você é mais gostosa que salpicão. — revirei os olhos novamente pela piada, saí andando pro fogão e ele me alcançou ao meio do caminho. — Mas não é mais que chocolate. — murmurou no meu ouvido e me presentou com mais um chupão.
— Nem com morango? — perguntei de volta sem pensar muito e senti seu sorriso na minha pele, sabendo que aquela viraria mais uma de nossas piadinhas.
— Nem assim. — murmurou de volta e me mordeu de leve. — Olha, você safada me deixa maluco... Mas você assim, molinha por cada carinho. — pontuou colocando a mão na minha barriga, me observando derreter em seus braços — Me traz à lembrança o por que de eu ter me apaixonado por você, e me deixa ainda mais maluco. — esfregou seu pau na minha bunda e eu ofeguei surpresa, querendo mais que tudo que nossa sessão de amassos simplesmente recomeçasse ali e só terminássemos na cama, suados, cansados e depois de, no mínimo, três orgasmos. Eu não admitiria menos. Mas ele se afastou e respirou fundo, me fazendo me apoiar no balcão — que eu nem sabia estar à minha frente. — pra me equilibrar e sem falar mais nada, foi levar as coisas pra mesa. Meu Deus, esse homem vai me matar.

**


Depois de colocar a comida na mesa finalmente nos sentamos pra comer e, , sorriu na minha direção pra mostrar que estava tudo bem. Nada me enganava, ele estava pra lá de excitado, mas estava visivelmente se controlando. Até que, quando ele voltou com o bolo de coco pra mesa, dizendo que era nosso aniversário e deveríamos comemorar, eu decidi que seria gostoso sentar no colo dele. Assim, sabe, só pra ver até onde ele iria. Entre brincadeiras, nós partimos o bolo e comemos juntos, nos sujamos e demos risada, até que paramos nos encarando. Eu sorri e peguei um pedacinho de bolo da sua bochecha colocando na boca e ele seguiu o movimento em silêncio. Consciente de tudo ao nosso redor, eu limpei meu dedo lhe dando visão, rodei minha língua por ele e o deixei sem nada, depois de ter oferecido o pedaço do bolo. Não sei porque só veio como um instinto, e quando ele aceitou eu soube que ele tinha mais que aprovado.
Senti sua língua passar em volta do meu dedo e me lembrei dela pelo meu corpo, me fazendo remexer inquieta em cima de sua crescente ereção, o que o fez jogar a cabeça pra trás. Ele estava sem alívio, e até eu achava aquilo uma covardia. Tirei a mão de sua boca e a coloquei em sua nuca, chocando nossas bocas em um beijo metade amor, metade tesão. Eu estava sentada de lado, com a bunda encaixada exatamente em cima de seu pau e aproveitei a posição vantajosa pra rebolar nele, enquanto mordia seu lábio inferior. Foi a voz dele a gemer, quente, uma aprovação, na minha língua. Eu nunca tinha feito nada parecido, nem com , mas só estava seguindo o que meu corpo pedia. Senti minha calcinha começar a ficar molhada novamente e a mão quente e grande de na minha bunda, apertando a carne dela com certa agressividade, o que me surpreendeu e agradou na mesma proporção. Gemi em sua boca e passei a me movimentar ainda mais empolgadamente, pra frente e pra trás, prós lados, encaixando o que conseguisse no pano molhado e larguei sua boca pra beijar seu pescoço. Deixei um ou dois chupões em sua pele e sentia que estava fazendo direito, pelos encontrões que seu quadril dava contra o meu, a cabeça de seu pau se encontrando eventualmente com meu clitóris e sua mão na minha bunda tentando se frear ou me fazer ir mais devagar. Até que, em uma surpresa maior ainda, um tapa foi estalado contra a minha carne.
Eu parei, completamente surpresa, sentindo minha bunda formigar e ficar dormente ao mesmo tempo.
— Amor eu... Desculpa, meu Deus. — suas palavras foram cortadas por um gemido esganiçado e talvez um pouco atrasado meu, quando minha carne ardeu deliciosamente. Então eu decidi: eu havia adorado. Dane-se ser errado, eu havia adorando ter me batido.
— Faz de novo. — pedi rebolando, mas sem mexer muito meu quadril do lugar — Por favor. — choraminguei lhe dando um chupão forte no pescoço e olhando em seus olhos, exatamente quando outro tapa ardido caiu sobre minha outra nádega. — Isso! — joguei a cabeça pra trás e ri ofegante. Me levantei de seu colo, beijei sua boca rapidamente e peguei em sua mão, o fazendo levantar, nos levando na direção do quarto. Chegando na porta, , pegou em minha bunda e a apertou, me fazendo dar um pulinho e uma risadinha, me virando pra ele.
Por que eu deveria ter vergonha de mesmo? Sinceramente não me vinha nenhum motivo bom o suficiente na cabeça no momento, então eu simplesmente não liguei. Qualquer safadeza que me viesse à ponte da língua eu falaria, agora que sabia que ele amava quando isso acontecia.
— Gosta da minha bunda, hum? — brinquei com um sorriso arteiro e envolvi seus ombros com meus braços, enfiando meus dedos em seus cabelos e esfreguei minha barriga em sua ereção entre nós.
— Adoro. — disse risonho, engolindo sua risada em seco e fechando seus olhos — Você está muito safada, ... Esse seu lado safado... Me mata. — murmurou, eu sorri com um orgulho gostoso crescendo em mim e eu lhe dei um selinho, me soltando dele.
— Por que não me mostra o tanto que você gosta? — falei de volta e fui até à cama, ficando de costas para a mesma e deixando meu corpo cair no colchão macio. Não demorou 5 segundos e estava em cima de mim, com as suas duas pernas em volta da minha barriga e seu sorriso no meu. Sua respiração batendo no meu paladar me deixou arrepiada e cheia de água na boca.
— Tive uma ideia antes. — sorriu e mordeu meu lábio, saindo de cima de mim, me deixando ainda mais confusa. Voltou apenas um ou dois minutos depois com o potinho de foundue e sorriu pra mim ainda em pé, me fazendo sentar — O que acha de comer foundue de mim? — me sorriu e minha boca salivou ainda mais e eu assenti várias vezes mordendo meu lábio inferior.
Ele se sentou ao meu lado na cama e me entregou o potinho, apoiando suas mãos agora livres na cama e se inclinando um pouco pra trás, mas sem realmente se deitar e ficou me observando. Eu sabia o que ele esperava que eu fizesse e queria surpreendê-lo, então sorri e levei uma colher à boca, começando a mastigar devagar e deixando um "Hmmmm" lento sair de meus lábios, enquanto observava a reação de a isso. Ele estava com os olhos em fendas e sorri ao notar ele se remexer um pouco inquieto, enquanto me observava. Com o morango apenas metade mastigado, fiz o que ele havia feito comigo; levei a boca até à dele, largando o potinho na cama ao nosso lado e enfiando a mão em seus cabelos, começando um beijo um pouco rápido e sedento demais talvez apenas para o beijo que estávamos acostumados a dar. Pra mim estava simplesmente delicioso e eu tinha vontade de que aquele beijo não terminasse jamais. Meu corpo agiu por vontade própria, sem consultar a minha mente, e então, de repente, eu me encontrava sentada em cima de seu corpo.
Sentir ele gemer na minha boca era de outro mundo, eu me sentia arrepiada e quente, quase com calor, mas um quente gostoso até demais. Chupei seu lábio, depois que lhe passei o pedaço de morango não mastigado e o observei com os olhos pesados a mastigar poucas vezes e depois engolir, abrindo seus olhos pra me observar. Ele ficou me olhando sério, ao contrário do que achei que faria, que seria dar um comentário malicioso, experimentando me deixar com vergonha. Mas o comentário não veio.
— Você está... Diferente. — ele murmurou com certa apreciação na voz e eu sorri, levantando um ombro em "falsa modéstia".
— Eu finalmente entendi que não tenho de ter vergonha de você, não sei se isso me ajudou a... Demonstrar toda essa safadeza. — comentei e ele mordeu seu lábio.
— Adoro você assim, e acho que já disse isso, mas não importa. Sabia que está sentada bem em cima do meu pau? — comentou e eu sorri, finalmente me esfregando nele.
— Ah, sei sim. — brinquei piscando lentamente e voltando a pegar o potinho, tirando minhas mãos de seu corpo. — E sei também que não desisti de comer isso em você ainda. — falei e peguei mais uma colher do chocolate já frio e mais cremoso, e o avaliei alguns segundos. — Hmmm onde eu ponho? — perguntei mais pra mim mesma e ele sorriu.
— Qual a parte que você mais gosta de mim? — ele me ajudou, mas com um sorriso malicioso de quem sabe o que o outro vai falar e não, eu ia fazer ele sofrer primeiro.
Ri baixo e coloquei o doce na pele que separa seu pescoço e ombro e arrastei a colher ali pra que ficasse. Sorri beijando sua boca rapidamente e levei minha boca até lá, chupando o chocolate em volta, o sentindo rebolar contra mim enquanto eu tentava a todo custo manter meu quadril parado. Quando finalmente puxei a fruta pra minha boca, puxei um pedaço generoso de pele junto, o fazendo gemer audivelmente, apesar de não ter sido alto. Foi só... Mais descontrolado do que os outros, e eu o amei mais que tudo. Mastiguei a fruta olhando em seus olhos e sua respiração estava levemente alterada, me fazendo não conseguir parar de sorrir. Desci um pouco o corpo e peguei mais do doce. Botei na sua barriga, passando a colher por ali, em sua pele nua e o arranhando um pouco, o que o fez rebolar de novo. Me abaixei e fiz o mesmo. Puxei sua pele e depois voltando pra acabar de limpar, plantei uma mordida de propósito na sua pele, o que o fez rir. Suspirei e larguei o pote pra puxar sua cueca pra baixo, o assistindo me ajudar sem dizer uma palavra.
Quando seu pau pulou pra fora eu não tive coragem de acreditar que estava, finalmente, tomando coragem pra realizar uma das minhas maiores fantasias: chupar . Me ajoelhei na cama e joguei meu cabelo por cima de um de meus ombros, levei as duas mãos ao seu membro, o massageando devagar como já havia treinado. Nem pergunte com o quê. Sorri com meu pensamento e comecei a rodar as mãos calmamente para cima e para baixo, o fazendo gemer, começando a trazer e levar o quadril de encontro à minha mão, no mesmo ritmo que eu, bem devagar, e sempre fazendo o movimento contrário. Passei a língua pelos lábios e expirei, me abaixando, e finalmente, sugando a cabecinha de seu pau, esperando que não fosse com força demais.
A julgar pela sua mão trêmula ter entrado nos meus cabelos da nuca, os apertado e seu gemido mais audível que todos os outros, desconfio que foi na medida certa.
Gemi com a pequena dor prazerosa e inspirei fundo, rodeando a língua por sua circunferência enquanto provava do seu gosto devagar, esperando que a qualquer momento meu "nojinho" viesse. Mas ele não veio. Então eu caí de boca o tanto que consegui. Gemi baixinho toda vez que ele gemia e apertava seus dedos em meu couro cabeludo. Chupei com um pouco mais de força quando me deu vontade, deixando meus dentes rasparem por suas terminações nervosas proeminentes. Sua mão se apertou em meus cabelos, puxando minha cabeça pra longe dele, quando seu pau pulsou na minha boca. Assim que me deixei afastar, um pouco atordoada, senti um gosto diferente na língua. Peculiar, entre salgado e sem gosto algum e testei no paladar. Não era bom, mas não era ruim. Olhei pra em dúvida e fiz um bico pequeno, o que o fez rir, apesar de ofegante.
— Por que parou? — perguntei emburrada e ele levantou uma sobrancelha risonho.
— Eu ia gozar. — ele avisou como se fosse óbvio e acredito que fiz uma cara de "e daí?" porque ele continuou. — Queria que gozasse na... Sua boca? — perguntou meio incerto e eu fiz que sim a cabeça, como se fosse óbvio.
— Achei que a parte de minha vergonha ter ido embora tivesse bem clara. — reclamei e ele riu de novo, desacreditado. — Sério, amor, goza pra mim, vai... — murmurei sorrindo e levando dessa vez a mão até seu pau e o circundando, começando a deslizar a palma pela sua extensão de cima a baixo e de volta, o que o fez ficar sem resposta momentaneamente, jogando sua cabeça pra trás, as narinas infladas.
— Anjo... — ele me chamou, e eu movi apenas meus olhos aos seus enquanto mordia meu lábio e ele gemeu. Não sei se com a visão ou por eu ter rodeado a palma na cabeça de sua ereção, mas respirou fundo pra falar de novo. — Quer que a brincadeira acabe tão rápido? — me sorriu um sorriso agoniado, como quem está quase lá.
— Te deixo duro de novo rápido. — brinquei. — Mas eu quero te observar enquanto goza pra mim. — murmurei e levei a outra mão pra ajudar a primeira, totalmente movida por meus instintos e vontades, o observando perder completamente o controle, que já era pouco e voltar a mover o quadril contra minha mão.
— Certeza? — ele ainda me questionou e eu revirei os olhos.
— Só cala a boca. — pedi e comecei a mover minhas mãos mais rápido enquanto ele gemeu e riu ao mesmo tempo. Sua risada foi cortada alguns segundos depois e se retesando inteiro, enquanto eu o observava atentamente, jogando novamente a cabeça pra trás e seu quadril se moveu uma última vez na minha direção. Seu gozo saiu em jatos e eu senti bater no meu rosto, nos meus peitos, na minha lingerie e não me importei nem um pouco, mordendo meu lábio e sentindo que um resquício estava ali e o puxei pra língua, aprovando um pouco mais do que o anterior. Quando ele voltou a olhar pra mim, suas pupilas estavam completamente dilatadas.
— Wow... — murmurou. — Acho que nunca tive um orgasmo tão intenso quanto esse. — falou em tom de confissão e riu baixo, suspirando ao me olhar. — Desculpa... Acho que estraguei sua lingerie. — falou de novo e eu ri me sentando na cama ao seu lado e olhando pra baixo, onde tinha seu gozo quente alojado entre meus peitos e escorrendo até parar na lingerie. Dei de ombros e levei meu dedo até lá, puxando pra minha boca e provando.
— Hmm, não é bom, nem ruim. — constatei e ele levantou uma sobrancelha. Balancei negativamente a cabeça o beijando na boca e mordendo seu lábio inferior. Subi em cima de seu corpo e me alojei bem em cima de sua ereção, ainda meio ereta, enquanto enfiava meus dedos em seus cabelos e começava um carinho calmo. Terminei o beijo devagar e analisei seus olhos, que se abriram logo encontrando os meus, e suas mãos circundaram minha cintura.
— Te amo. — ele foi o primeiro a decretar, em um tom que quase beirava a incredulidade e eu não o entendi momentaneamente. — Te amo tanto cada dia mais que meu coração parece que vai explodir, mas ainda assim se enche mais. — meu sorriso não podia ficar maior, e então eu escondi meu rosto em seu pescoço o beijando ali. — Você fala putaria sem ficar com vergonha e quando eu falo fica! — me zoou e eu ri o mordendo.
— Ah! Sei lá. — dei de ombros e voltei a olhá-lo nos olhos. — Te amo demais, . Muito mesmo. — decretei, beijando-o de novo. Ficamos trocando selinhos por alguns segundos. — Será que você fica duro de novo rapidinho? — perguntei em um tom brincalhão e dei um gritinho surpreso quando ele me jogou na cama e começou a fazer cosquinhas em minha cintura.
— Você quem disse que ia me fazer ficar duro de novo, sua pilantra! — reclamou e eu gargalhei. Ele parou com as cosquinhas e olhou pro meio de nós dois, já que agora ele estava por cima de mim na cama. — Se bem que... Não preciso de muito pra isso. Só de estarmos assim... Hmmm. — mordeu seu próprio lábio e eu sorri.
Me levantei nos cotovelos e coloquei as mãos nas costas abrindo o fecho do sutiã sendo atentamente observada por ele. Depois me deitei e puxei a peça pra fora do corpo, a jogando pro chão. Sorri pra ele e levei as mãos à barra da calcinha, a empurrando pra baixo ao que ele me deu passagem. Senti seu tesão em me observar me despindo pra ele e também joguei a calcinha longe, me deitando na cama agora de braços abertos o observando. Deslizei minha cabeça de lado e olhei pro seu corpo devagar, analisando seus gominhos ainda com resquícios de suor e doce espalhados por sua pele, me fazendo salivar, e por último, sua ereção, que já voltava a endurecer. Levantei meus olhos pros seus no momento em que seus dedos atingiram minha intimidade, a testando e meus olhos pesaram, me fazendo piscar devagar e ajeitar meu corpo na cama. Meus dois pés estavam apoiados no colchão ao lado de seu quadril, então se encontrava exatamente no meu meio.
— Já? — perguntou baixinho e eu ri baixo, mordendo meu lábio.
— É o efeito. . — brinquei levando as duas mãos aos seios e os massageando devagar, ao mesmo ritmo que ele fazia comigo lá embaixo, me judiando. Mas eu não reclamei.
Como eu podia reclamar sentindo tanto amor em cada ato seu? Tanta devoção, tanto cuidado... Eu não achava que poderia ser digna de tudo aquilo algum dia, mas ainda tinha tido a puta sorte de me apaixonar pelo meu melhor amigo. E uma sorte um pouco maior de ele se apaixonar de volta, o que era mais que ótimo. Era maravilhoso. Gemi baixo, apenas o suficiente pra que ele me ouvisse, e ele mordeu meu queixo.
— Como não ficar duro com esse gemido, anjo? Não tem... — murmurou e eu o amei um tanto mais, mas meus músculos começaram a se contrair e meu corpo a ficar quente.
— Amor. — chamei dengosa e abri meus olhos que eu nem me lembrava de ter fechado — Faz amor comigo. — pedi em uma voz baixa. — De uma forma que nunca tenha feito com nenhuma outra mulher. — pontuei e ele me sorriu raspando nossos narizes.
— É fácil. — murmurou tirando a mão de minha intimidade me fazendo imediatamente sentir falta, mas como a mesma se direcionou para acima da minha cabeça e eu soube o que ele pegaria, não reclamei. — E sabe por quê? — perguntou, mas sem esperar resposta me respondeu. — Porque eu nunca fiz amor com nenhuma outra... Só com você. — afirmou com seus olhos fixos nos meus.
Eu não sei como meu sorriso coube na própria boca, mas tenho certeza que se espelhou na de . Ainda sorrindo, ele levou o pacote de camisinha à boca e o rasgou com cuidado, depois me estendendo o mesmo.
— Quer? — perguntou e eu ri baixo, afirmando com a cabeça e pegando o mesmo de sua mão, acabando de rasgá-lo. Joguei o mesmo pro lado, na cama, e desenrolei a camisinha com cuidado por seu pênis. Senti assistir minha expressão concentrada. Quando voltei meu olhar pro seu pau, ele já estava encaixado em minha entrada e só se afundou em mim. Devagar. Lentamente. Me testando, como se nunca houvesse feito anteriormente. E esse era um dos pormenores do nosso sexo, cada vez parecia ser a primeira, ou uma nova primeira, e era sempre tão gostoso quanto a anterior. Eu deixei um gemido lento e gostoso sair da garganta enquanto fechava meus olhos e sorria. Eu não conseguia parar de sorrir, porque esse era e sempre havia sido o nosso amor: lento e esperançoso, sempre deixando um gosto de quero mais quando acabava — e não acabava nunca. Eu tinha vontade de chorar quando sentia aquele prazer todo, tinha vontade de agradecer a tudo quanto era santo por ter na minha vida, mas tudo que eu fazia era gemer. Gemer e deixá-lo saber que eu estava além de satisfeita e ainda queria mais. E foi isso que eu fiz. Deixei que minhas unhas passeassem por suas costas devagar, exatamente do mesmo modo que ele estocava em mim, e ele deixou uma risada estrangulada sair por sua garganta.
E então no momento seguinte suas mãos estavam nas minhas, as prendendo acima da minha cabeça enquanto ele começava a estocar mais forte, mas ainda sem perder a calma.
Gemi em protesto e abri meus olhos pesados pra ele, enquanto deixava minha boca aberta, de onde saíam pequenos murmúrios de aprovação. Nossos dedos se entrelaçaram, nossas mãos se apertando e eu comecei a sentir um calor além de qualquer outro que eu já havia sentido perto de um orgasmo. Era um calor ainda mais intenso, que começava das minhas entranhas e irradiava pra fora, e não ao contrário. Mas isso não significa que seja ruim, só era... Infinitamente mais intenso. Levei minha boca até a sua e passei a beijá-lo com toda concentração que conseguia, o que não era muita. , gemeu na minha boca e todos os meus poros se arrepiaram com o som gostoso que reverbou na minha língua.
— Goza comigo. — me pediu começando a bombear ainda mais rápido, mas ainda assim sem muita violência. Seu quadril se chocava com o meu de um jeito tão gostoso, que os espasmos não paravam de subir pelo meu corpo e minha temperatura começou a elevar, então eu comecei a rebolar e tudo ficou ainda mais intenso. , parou de se controlar e se apertou contra mim, gemendo meu nome uma única vez e se derramando, me fazendo gozar apenas alguns segundos depois, com ele ainda pressionado a mim, sem conseguir resistir a tanto estímulo junto.
, não saiu de cima de mim imediatamente. Foram precisos alguns longos segundos pra que ele recuperasse um pouco de seu ar e então se deitasse ao meu lado, me puxando pro seu peito como sempre fazia. Comigo já em seus braços, tirou a camisinha e a enrolou, jogando no chão mesmo e passando a fazer carinho nas minhas costas.
— Isso, me dá mais trabalho mesmo. — reclamei risonha aconchegando meu rosto em seu pescoço.
— É que eu gosto de ver essa sua bunda empinada pra pegar as coisas do chão. — ele brincou de volta e recebeu um beliscão no braço, o que o fez rir rindo. — Ai! Que foi? Um homem não pode mais ter suas fantasias? — reclamou de volta.
— Fantasias? Com a minha bunda? — perguntei metade incrédula soltando um bocejo e em seguida beijando o pescoço dele.
— Sempre. — foi o que ele disse, me fazendo rir.
Alguns poucos minutos depois, uma música começou a ser cantarolada baixinho.
Captivated by the way you look tonight
(Cativado pelo jeito que você está essa noite)
The light is dancing in your eyes
(A luz está dançando nos seus olhos)
Your sweet eyes
(Seus doces olhos)
Times like these we'll never forget
(Tempos como esses nós nunca esqueceremos)
Staying out to watch the sunset
(Ficar do lado de fora para assistir ao pôr-do-sol)
I'm glad I shared
(Eu estou orgulhoso de dividir)
This with you, you set me free
(Isso com você, você me liberta)
Showed me how good my life could be
(Me mostrou quão minha boa minha vida podia ser)
How did this happen to me?
(Como isso aconteceu comigo?)
Eu reconheci vagamente a música. Sabia que era uma das minhas prediletas, mas ouvir cantando... Foi a melhor coisa da noite. Então eu dormi como um anjo.

Fim.



Nota da autora: Sem nota. (04/10/2016)




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