Última atualização: Fanfic Finalizada

Capítulo Único

Eu já avisei o porteiro pra deixar você subir
Pensei até em comprar flores, achei brega e desisti
Visualizei na minha cabeça a hora que você ia chegar

Assim que o horário de seu expediente venceu, saiu quase que correndo da empresa. Aquele era um ato incomum para ele, mas naquele dia ele tinha um ótimo motivo para chegar em sua casa o mais rápido possível. A vantagem de morar a uma caminhada de 15 minutos do trabalho era que ele podia ditar a própria velocidade com que suas pernas se moviam, ditando também, assim, o horário de sua chegada.
Quando cruzava uma das avenidas principais, uma banca de flores na esquina lhe chamou a atenção. Parado na faixa de pedestres, durante alguns segundos ele ponderou parar e comprar flores para , tendo em vista que eles não se viam havia algumas semanas. No entanto, a ideia logo evaporou de sua mente. Eles não eram assim. A amizade colorida que eles levavam era repleta de química e carinho, eles jamais negariam isso, mas não havia espaço para romantismo. Os dois vibravam na mesma vibe e sabiam que não acabariam se apaixonando como nos filmes clichês (que adorava, mas dizia que aquilo simplesmente não era para ela). Quando o sinal ficou verde para os pedestres, continuou seu caminho.
– Fala, seu Agenor!
– Boa noite, garoto! Tá animado hoje. – Ele disse sacaneando o mais novo, que não conseguia comprimir o sorriso em seus lábios.
– A vai chegar daqui a pouco, pode deixá-la subir. – Piscou para o porteiro. Faziam aquilo há tanto tempo e com tanta frequência que Agenor tratava como uma moradora dali. O homem mais velho fez um sinal de positivo enquanto ria de que entrava no elevador gritando o quão atrasado estava.

E eu tirei do chão toda a roupa do meu quarto, eu arrumei
O meu colchão, com um lençol novinho em folha que ganhei
E coloquei um som baixinho, bem relax, lá pra tocar

Já dentro do apartamento, foi diretamente tomar um banho. Conhecia a amiga com benefícios o suficiente para saber que depois de tanto tempo de ausência, daquela vez ela chegaria ali “pronta”, sem dar chances de preliminares no chuveiro, como muitas vezes fizeram. Devidamente limpo, ele vestiu apenas uma boxer e uma bermuda jeans, a fim de acelerar o processo quando ela chegasse. Tratou, então, de dar um jeito em seu quarto.
Recolheu as roupas espalhadas, colocando as sujas na lavanderia e as limpas de volta ao armário. Alguns papeis espalhados por sua escrivaninha e alguns pelo chão foram parar em seus devidos lugares: dentro da gaveta ou no cesto de lixo. Olhou para o lençol amassado em sua cama e imediatamente lembrou do último presente que havia ganhado de sua avó: um jogo de lençol novinho. Não hesitou em puxar a peça nova e estendê-la sobre seu colchão, mesmo sabendo que não levaria muito tempo até estar completamente amassada como o anterior. Com (quase) tudo em seu devido lugar, ele conectou o celular na mini caixinha de som e deu play na sua seleção de músicas “relax”, que ia desde Armandinho até Boyce Avenue – e que obviamente agradava também.

É difícil dizer, mais ainda explicar, pro meu quarto entender
Que toda vez que arrumo ele você vem desarrumar

Enquanto aguardava a chegada dela, riu lembrando de todas as ocasiões em que a mulher insistiu em ajudá-lo a arrumar não apenas o quarto, mas a sala e a cozinha também, tamanho era o “estrago” que eles tinham causado. Eram boas lembranças e ele estava louco para revivê-las.

Aí eu puxo seu cabelo e solto
A alça do seu sutiã é a parte que eu mais gosto
E te jogo na parede que hoje vim com foco
De te ver desesperada pra ir pra cama logo

Aí eu puxo seu cabelo e solto
A alça do seu sutiã e te falo uns “negócio”
E te jogo na parede que hoje vim com foco
De te ver desesperada pra ir pra cama logo

– Boa noite, . – Ela o cumprimentou com um abraço assim que adentrou o apartamento.
– Boa noite, . – Ele quebrou o abraço, mas não permitiu que ela se afastasse, logo procurando a boca dela para colar na sua. deixou a mochila cair de qualquer forma no chão, dando maior liberdade para seus braços, que imediatamente foram de encontro ao pescoço do homem que a beijava com tanta vontade, como se a vida dele dependesse daquele contato entre os corpos. Quando deu por si, ela estava no meio da sala sem a camiseta e já abaixando a calça jeans que vestia e que ele já havia feito o favor de abrir o botão e o zíper.
– Tá com pressa hoje... – Ela comentou sacana enquanto se livrava da peça, jogando-a em qualquer canto. avançou sobre ela, guiando-a até a parede que dividia a sala do quarto. Quando as costas dela colidiram com a superfície gelada, o homem esticou os dois braços, um sobre cada lado de seu corpo, prendendo-a ali.
– Vai dizer que não sentiu falta? – puxou os cabelos da nuca da mulher e roçou o nariz pelo pescoço dela, distribuindo pequenas mordidas na pele exposta. sentiu as ágeis mãos de abrindo seu sutiã e ele logo deixou uma mordida em seu ombro, fazendo as alças deslizarem por seus braços, até irem de encontro ao piso. Os lábios dele desceram até a altura de seus seios e ele começou a sugar o esquerdo, enquanto o direito era alvo de seus dedos, que os massageavam de uma maneira sem igual.
– Garanto que esse par aqui sentiu falta desse carinho, hmmm? – Ao notá-la absorta em suas emoções, ele deu uma leve mordiscada no mamilo que estava em posse de sua boca.
– Sim... muita... – respondeu com certa dificuldade de respirar, sentir os toques e respondê-lo ao mesmo tempo. Fechou os olhos e o próximo toque que recebeu foi num local um pouco mais abaixo em seu corpo. Afastou as pernas para que ele pudesse retirar sua calcinha, ansiando pelo toque dos dedos dele em sua intimidade. No entanto, o que lhe atingiu segundos depois foi ainda melhor.
... – Sussurrou. Ele se ajoelhou em frente a ela e passado uma das pernas dela sobre o ombro dele, permitindo um maior acesso àquela região. Com a ponta da língua, ele fazia um carinho por toda sua extensão, colocando um pouco mais de pressão no clitóris. Quando ela já não tinha mais controle dos gemidos que escapavam de sua garganta, ele ficou em pé novamente e lhe disse ao pé do ouvido: – Tenho certeza de que você sentiu falta de eu te chupar assim.
Aquela frase dita no tom mais safado possível fez com que perdesse o controle por completo. Empurrou para dentro do próprio quarto, fazendo-o cair deitado na cama. Sem dar a ele qualquer tempo para entender o que viria a seguir, abocanhou o membro dele, sugando-o até onde era possível. Depois do primeiro ato desesperado, ela começou a chupá-lo em movimentos de vai e vem sincronizados.
– Garanto que você sentiu falta disso também, não é, ? – Agora ela passava a ponta da língua pela glande, fazendo o homem revirar os olhos de tanto prazer.
– Muita... mas agora eu quero matar a saudade de estar dentro de você.
Os olhos de arderam em desejo ao ouvi-lo proferir aquela frase. Ela rapidamente foi até a gaveta onde guardava as camisinhas, jogando um pacote para ele logo em seguida. Enquanto ele colocava o preservativo, ela ficou de quatro na cama, ouvindo-o proferir um “porra” ao vê-la naquela posição. Quando sentiu o peso dele afundar o colchão atrás de si, ela empinou a bunda ao máximo para recebê-lo. beijou as costas nuas dela antes de finalmente estocá-la. O ritmo que começou calmo foi ganhando intensidade, bem como os sons que eles emitiam. O homem nunca decepcionava, mas naquele momento ela estava impaciente e, por isso, quando as estocadas adquiriram um ritmo acelerado, ela direcionou sua mão direita ao seu clitóris, massageando aquele ponto com maestria.
– Puta merda, . – deu um tapa na bunda da mulher e ela grunhiu em aprovação. Ele simplesmente adorava quando ela mesma se tocava.
Ficaram nessa dança de corpos até que ambos estivessem saciados e então deixou o corpo cair na cama, sentindo cair ao seu lado logo em seguida.
– Depois de todo esse tempo sem te ver achei que a bagunça seria maior... – O homem comentou rindo.
– E quem disse que acabou? – respondeu sorrindo maliciosa.
Eles não sentiriam satisfeitos até ter aquele quarto completamente desarrumado mais uma vez.


Fim



Nota da autora: Sim, eu sou fraca e sucumbi à pressão que fizeram no grupo do whatsapp do Especial de Pagode. O importante é que finalmente saiu essa restrita e espero que vocês tenham gostado dessa bagunça ;)
Caah, May, Bru, Angeliquinha e Mary: essa é para vocês, suas safadinhas!



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