Enviada em: 07/01/2019

Prólogo

Christopher terminava de arrumar suas malas, era um aliviou saber que as gravações de Knives Out tinham dado uma pausa, que na verdade não estava marcada já que ouve um grande atraso por conta da busca da nova atriz. Seu objetivo era passar com sua família na Itália, que eles todos – Menos o Chris, já se encontravam lá.
Com ele, Dodger iria junto, claro que ele ia dar um jeito de leva-lo até porque não deixaria ele sozinho ou em um hotel para cachorros com aqueles fogos e sons desnecessários.
Estava todo certo, desde seu passaporte até o local que Dodger iria. E lá foram em um Uber que aceitou levar um cachorro para o aeroporto.
— Está tudo certo. – A recepcionista entregou a passagem. – Boa viagem aos dois. – Olhou para baixo com um sorriso amigável.
— Muito obrigado e boas festas. É amigão, lá vamos nós viajar, sua primeira viajem internacional. – Sentou em uma das cadeiras pegando ele no colo.
As vezes você ser famoso tem suas vantagens, como ir na primeira classe com um lugar especialmente para seu melhor amigo de quatro patas. Aquela espera parecia uma interinidade, os painéis estavam todos acesos com os mesmos nomes e números mais de dez minutos, ele alternava seu olhar para sua passagem, Dodger e o relógio de pulso. Quando recebeu uma mensagem de sua mãe e ia responder, a força do aeroporto todo caiu, deixando duas piscadas no grande aeroporto branco, todos os aparelhos e luzes sofrem uma grande queda de watts. Ao se estabilizar, uma mulher, que podia se deduzir ser a gerente geral do aeroporto, se comunicou pelas caixas.
“Senhores passageiros, com a força da nevasca, nós teremos um atraso nos voos, esperamos que vocês se sintam confortáveis e qualquer coisa pode procurar um dos nossos gerentes nos balcões. Também gostaria de informar que essa nevasca foi um dos estopins para a queda breve da energia, caso alguém estava com seu eletrônico na tomada e percebeu um defeito, se encaminhar na cabine leste. Obrigada pela atenção de vocês, Boas festas!”
A mensagem para sua mãe não foi uma das melhores, tanto ele como ela ficaram extremante desapontados, talvez aquele fosse o primeiro natal de Chris em um aeroporto, tudo só dependeria da nevasca.
Horas depois de a nevasca ter cessado e os painéis voltaram a funcionar direito, juntamente dos voos e das mulheres falando sobre os embarques e desembarques. E lá foram os dois, portão dois embarque para Itália, claro que antes de entrar no portão ele enviou uma mensagem para sua mãe avisando que já estava a caminho dela e de todos seus irmãos e sobrinhos; Lisa do outro lado do mundo, já cronometrava o horário que ele iria chegar, assim facilitava para eles irem busca-lo.
Dodger foi bem comportado, deitado no colo do seu dono onde ambos caíram no sono juntos, e chamava a atenção daqueles que passavam para ir ao toalhete. Um bom tempo no avião e eles haviam desembarcado.


Capítulo Único

Ponte Aérea

Novembro.

O sol estava forte e ela voltava do seu ultimo dia do trabalho. Estava livre de tudo, principalmente do seu trabalho cansativo no QG da revista de moda local. era uma futura estilista, ou melhor, tentava já que seu cargo ficava no encargo de ajudar um dos maiores estilistas de Maceió.
Ao chegar em casa, deu um beijo em sua mãe e foi para um banho tentar se refrescar, e passar o tempo daquele dia assistindo seu streamer favorito e com muita água gelada, ao “lado” do seu ar condicionado de parede. Não que ela passaria o tempo todo apenas assistindo, ela também iria escrever suas fanfics e colocar algumas em dia – isso se ela lembra-se onde guardou a anotação com os capítulos.
Cansada já de ficar escrevendo um trecho que insistia não sair, olhou para seu celular enquanto deixava a live na tela principal, entrou em todos os seus aplicativos favoritos, deixando por ultimo o Twitter. A doce lembrança de quando Chris Evans respondeu seu tweet sobre seu cachorro, Dodger, ela salvou de uma maneira tão especial, lembrava até hoje que deu graças a Deus por seu inglês ter saído da melhor forma e ele com todo amor, respondeu sem desdém.
Ela entrou no Twitter dele, para vê se tinha alguma informação ou até mesmo foto daquele anjinho de quatro patas, mas nada. Mas o que ela estranhou depois de um tempo navegando em tweets, ele sempre colocava pelo menos uma foto de seu cachorro.
— Seria ironicamente que nos conhecemos de uma forma inusitada. – Falou consigo mesmo referente ao Evans. Enquanto olhava as fotos dele no Pinterest.
— Filha o jantar já está pronto. – Sua mãe disse perto da porta. Não quis abrir por conta do ar condicionado.
— Já vou. – Deixou o ar ligado mesmo, só abaixou o som do computador. – É algo fresco?
— Salpicão, eu deixei trinta minutos na geladeira. – Especificou estar gelado.
— Ai maravilha, tá calor de mais para comer macarrão quente. – Riu. – E o Roberto?
— Ele não ligou, você tem certeza que ele disse que te ligaria hoje?
— Sim mãe. – Espetou o macarrão sem animo. – Eu sei que ele fez muita coisa errada, mas não sei por que ele insiste em fingir que vai fazer o que fala.
— Ele é seu pai, no fundo você tem uma esperança que ele apareça.
— Eu queria que fosse verdadeiro. Bom e a senhora, vai continuar trabalhando ou vai pegar férias também? – Mudou de assunto.
— Infelizmente eu vou continuar trabalhando, porem não vai ser aqui.
— Em Maceió?
— No Brasil.
— Como assim no Brasil?!
— Meu chefe, disse que eu preciso ir para uma festa que vai ter lá na Grécia.
— Me explica com mais detalhes.
— O chefe de cozinha, que também é dono do restaurante daqui, disse que não vai poder ir até a Grécia apresentar o novo restaurante dele, então me enviou no lugar, já que sou a subchefe, e ele confia em mim.
— Então, sem natal e ano novo, juntas?
— Eu queria que você chegasse nessa parte. – Deu um gole em sua bebida. – Eu falei que não poderia deixar você aqui, e então ir simplesmente viajar na época de natal, meu argumento foi bom e relevante, e ele simplesmente aceitou que você fosse comigo para a Grécia.
se engasgou com o macarrão parafuso que ela comia, sua mãe teve que ir até ela e ajuda-la desengasgar. Dona Anice riu de sua filha que não acreditava que ia para a Grécia com ela, a manifestação de passar seu primeiro natal e ano novo longe do Brasil era inacreditável; falava e gesticulava tão alegremente, seus olhos brilhavam só de dizer que ia ver sua doce e amada Cidade lá de cima, e ao mesmo tempo se preocupou pois elas não tinham roupas de frio, não tinha nada para um país com temperatura baixa – não que esfriasse em Maceió, mas comparado com o clima de Grécia, era sem comparação.
Anice tentou acalmar a filha, assim ela não teria suas crises de ansiedade. Elas conversaram até o jantar terminar, lavaram a louça e foram para suas respectivas camas. Já em seu quarto, correu para fazer uma chamada de vídeo para sua amiga, de Santos, era uma distancia muito grande as duas só tinham se visto pessoalmente quatro vezes, quando foi para Santos, quando foi para Maceió, e quando as duas se encontrem na Comic Con.
— Mas é mentira, como e quando você vai? – perguntou.
— Eu não sei de verdade, minha mãe não falou, disse que ia ser surpresa e que eu deveria guardar dinheiro para comprar meu vestido de natal lá.
— Vejo que temos um problema. – Lembrou à amiga.
— Aí você ia vim aqui. – Colocou a mão na testa.
— Sim.
— Eu, vamos juntas! – Disse empolgada, atropelando as palavras.
— E você vai ter dinheiro para pagar minha passagem?
— Não, mas temos pontos lembra? Além da minha econômica que meu pai me dava desde os cinco anos, então dá para usar.
— Amiga. – Começou a argumentar.
— Não, vai da certo, você pode mudar com a agencia de viagem e nós vamos para Grécia juntas!
— Tudo bem, eu posso fazer isso, mas e sua mãe? O que ela vai achar disso tudo.
— Eu converso com ela, mas eu acho que tudo vai está bem, ela vai passar um bom tempo nesse novo restaurante e só vai ter mais calma no dia vinte e cinco. – Aumentou o ar. – Ai tenho certeza que ela não vai se importar.
— Ok , ok, antes de você conversar com ela eu vou ligar lá e vê se da certo. Ok?
— Combinado, eu vou ir dormir amiga, boa noite.
— Boa noite!

Meu Deus, era tão incrível que mesmo com sono não conseguia dormir, muita informação para um dia só; Dormiu pensando se daria certo os pontos e a troca de passagem de sua amiga, como elas chegariam lá sem roupa apropriada, e principalmente onde elas ficariam. Grécia, a grande e maravilhosa, cada lugar que ela olhava em fotos só aumentava sua ansiedade. Principalmente Santorini.
Foi difícil dormir aquela noite, e todas as outras diga-se de passagem. Era o segundo dia depois da noticia, sua amiga tinha mandado mensagem pedindo os pontos dela, e que seus pais iriam pagar a viagem dela para Maceió. Estava tudo perfeito, não precisava de mais nada para ser a viagem dos sonhos.

🎄

Sábado chegou e junto a ele o sol iluminava e esquentava mais ainda o quarto de . já estava com ela desde sexta, as duas levantaram cedo, arrumaram a casa a pedido de Anice, e depois, porque não curtir seu ultimo dia na praia do Frances?
— Como aqui é lindo amiga, Santos é maravilhoso, mas você vive realmente em fotos.
— Ai eu sei, não aguento esse lugar de tão perfeito. – Foi sincera. – E você acredita que minha “tia”. – Fez aspas com os dedos. – Insiste em não gostar de morar aqui, disse que foi a melhor coisa da vida dela ir para São Paulo.
— Pessoas assim não dão valor para o lugar que Deus criou e deu o prazer de nascermos e vivermos. – Revirou os olhos. – Mas mudando cem por cento de assunto, eu não sei que roupa eu vou, eu acho que vou ter que comprar lá também. – Sentou na canga.
— Eu acho que esse problema a gente resolve fácil.
— Como?
— Minha mãe ia usar os vestidos que eu fiz especialmente para ela, no natal e ano novo, você pode usar os meus. Eu dou uma ajustada lá e posso comprar alguns detalhes que eles vendem.
— Você tem certeza? Será sensacional usar um vestido feito por você. – Os olhos brilhavam.
— Certeza, vai ficar lindo, você pode escolher quais estão lá no ateliê, só vai ter um que eu vou usar no ano novo lá, mas eu te mostro qual vai ser.
— Perfeito, agora se você não se incomoda, vou alugar você como minha fotógrafa de bloguerinha. – Puxou a amiga pela mão.
Era uma amizade das poucas que conquistou a longa distancia, e saber que em uma viagem importante como essa, estava junto. Parecia até aquelas fanfics que ela lia no Fanfic Obsession, onde a viagem inusitada aparece, viajar ao lado de sua mãe e melhor amiga, e no fim ela conheceria o seu ídolo.
Porem como uma boa autora de fanfic, sabia que a ultima parte não iria acontecer. As duas almoçaram fora, e voltaram para casa terminar de arrumar a mala da e esperar a noite chegar e irem para o aeroporto.
À volta para casa em busca do vestido de natal e ano novo foi a tarde toda. Aquele pequeno quadrado, com máquina de costura, manequim e araras com vários vestidos feitos por ela. Como tinham um tempo de sobra, antes de irem viajar, ela foi ajustando os vestidos escolhido pela a amiga.
— Estão prontas? – Anice havia saído do banho e já estava pronta.
— Sim. – Falaram juntas pegando suas respectivas malas.

🎄

Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares. Onze horas da noite.

As mulheres já tinham feito seu Check-in, e esperavam sentadas dar hora do seu voo, que era apenas as onze e meia. Passar quase dose horas dentro de um avião seria cansativo e angustiante para Anice, que odiava com todas as forças aquele meio de transporte.
Já no avião, as amigas discutiam quem ficava na janela aquele momento e na volta a outra ficava, era uma discussão saudável até, até porque as duas sabiam que na ida ia na janela.
— Eu quero saber como vamos fazer para se acostumar. – comentou.
— Como assim?
— É doze horas de diferença, sabe como é isso?
— Vai da certo nós vamos nos acostumar só deitamos no hotel e dormir até não querer mais. – Elas riram. – Minha mãe já está fazendo isso mesmo. – Olharam para a mulher.
— Ela é muito corajosa, tem medo de avião, mas está aqui.
Mainha é incrível mesmo, não sei o que seria de mim sem ela.
— Quer assistir “Para todos os garotos que já amei” ?
— Sim! Você é a salvação com esse tablet.
— Eu sei, sou incrível. – Se gabou.

🎄

Santorini, Grécia. Hotel Solaris.

As garotas foram acordadas pela comissária de bordo e instruídas a colocarem seus respectivos cintos. Aquele ar fresco da Grécia, o sotaque a cultura e principalmente toda a arquitetura naquele lindo local enchia os olhares das mulheres. Anice pediu um taxi para as meninas, e ela é claro; Fizeram a verificação do hotel e se hospedaram em seus devidos quartos, um apenas para as amigas e outro para a dona Anice.
O quatro das garotas era grande, logo ao entrar tinha dois sofás em tom creme, ao lado um degrau que levava ao toalhete todo branco, dando destaque apenas para o espelho de moldura dourado e alguns detalhes que enfeitava o lugar. O quarto em si, tinha apenas uma parede colorida com a nuança amarelo, a grande televisão na parede dava um destaque em preto, em tanta imensidão amarela. Suas camas estavam bem dispostas separadas apenas pelo criado mudo em tom suave.
E aquela sacada com uma mesinha para duas pessoas, dava o toque final.
— Isso só pode ser Magia. – entrou dizendo a frase do professor Gilderoy Lockhart.
— Não amiga, nós não estamos voando com a Fawkes.
— Queria. – Fingiu desanimo.
— Mas isso não quer dizer que o natal não vai ser incrível e magico aqui. Acredite, acho que você terá uma das maiores surpresas do ano todo.
— E vou ver a J.K.Rowling?!
— Não. – Não disse com tanta certeza. – Bom não sei, vai que né, mas me referia a algo mais, mais emocionante, algo que vai deixar você na nuvem e se sentir como uma deusa grega. – As amigas riram.
— Meu Deus ! Que piada mais idiota.
— Alan faz umas piores e você ri.
— É diferente. – Segurou o riso. – Eu vou pro banho, você vai pedir alguma coisa para comermos?
— Temos direito? Já que o almoço já foi.
— Temos sim, pois chegamos agora.
— Ok, eu vou pedi algo para nós, se sua mãe passar aqui eu aviso que você foi ao banho.
— Valeu! – Elevou um pouco a voz.
pediu o almoço das duas e nesse meio tempo Anice passou no quarto e avisou que já estava de saída. E como mãe sempre fala “Juízo e não aprontem nada” e logo depositou um beijo na testa da menina.
— Sua mãe passou aqui e disse que já estava de saída. – Viu a amiga saindo do pequeno corredor.
— Eu achei que ela ia descansar um pouco mais.
— Não foi à única. Eu pedi Souvlaki é frango com pão pita e batata frita, pois foi a única coisa que eu entendi no sotaque da mulher. Acho que é isso.
— Sem problemas, eu estou morrendo de fome, depois daqui vamos dar uma volta por Santorini?
— Com certeza!
A comida havia chegado depois de alguns minutos conversando e olhando o mapa para poder andar por Santorini.
A essência da comida a fez degustar com muito prazer, o tempero e a explosão de sabores em seu paladar só perdia para todos os pratos feitos pela sua mãe. Colocaram casacos mais quentinhos e andaram por Santorini. Apreciavam a beleza de algumas casas e hotéis, aquele lugar era um paraíso até mesmo no inverno, a vista que elas apreciavam a cada escadinhas era literalmente de se tirar o fôlego.
Paravam a cada esquina para tirar fotos uma das outras e também pediam para algumas pessoas que passavam pelo local que tirassem foto delas. Uma viagem dos sonhos, com sua melhor amiga, realmente sua amiga estava certa sobre sua frase, aquele era o natal magico.
Passar por Caldeira e tirar fotos mesmo naquele frio que a brisa trazia era unicamente, elas até tiraram aquela blusa mais quentinha para saírem mais lindas na foto. A outra parada foi a Catedral Metropolitana Ortodoxa onde as duas entraram e apreciaram a arquitetura daquela beleza. E claro não podiam deixar Oía de fora da visita.
— Vamos passar ali. – apontou. – Eu vou incrementar algumas coisas no seu vestido.
— Ele está bom do jeito que você me emprestou.
— Não mesmo , vou colocar detalhes, ele está puramente liso. – Parou na frente da amiga. – Estamos na Grécia meu amor, e um vestido tem que ser a altura desse lugar diviníssimo – Deu uma piscadinha.
— Eu já disse que você tem problemas? – Entram na loja.
— Fala isso todos os dias, e eu confirmo.
— O que acha desse? – Mostrou o tecido.
— Sabe que fica bom, nem precisa ajustar muito no tecido, só vou ter que usar você como meu manequim.
— Péssima ideia, vamos ver se a gente acha outra coisa.
— Não. Vamos levar esse mesmo, vou chamar a moça para cortar. – Não tirava os olhos do tecido.
— Porque eu fui falar desse tecido. – Seguiu a amiga. – Você tem certeza que quer aquele?
— Sim por quê?
— Ele é meio, sabe você vai quer me usar como manequim e eu tenho pavor de agulha.
— Eu dou um jeito então. – Parou e segurou a mão da amiga. – Só vou precisar de você para fazer umas marcações com caneta, pode ser? – Compreendia a mulher.
— Obrigada. – Abraçou apertado. – Você é a melhor amiga do mundo!
— Eu sou a melhor, monamur.
— Olha só, o ego falando mais alto, e estamos na Grécia não na França.
— Eu não sei falar em grecieies. – Brincou com a palavra.
— Mereço.

🎄

Estavam as duas no quarto do hotel ao som – não tão alto, de Black Magic. fazia de tudo para ficar parada assim não teria nenhuma alfinetada, literalmente, depois disso, pegou seu kit de costura e colocou os últimos detalhes no vestido, enquanto dona abria uma garrafa de vinho tinto, e servia as duas na taça mais linda do quarto.
A finalização do vestido não demorou muito, até porque era uma garota de mão cheia para a moda. deu um gole em seu vinho e provou ali mesmo na frente da amiga, intimidade né amores. Aquele mínimo detalhe que o tom de vinho das flores casou perfeitamente com o tom nude do tecido liso, o mundo estava perdendo uma grande estilista de moda.
— Você é a fada madrinha da Bela, e eu sou a Bela, é claro. – Se olhava no espelho.
— A Bela não tem fada madrinha, ela tem os moveis e as louças da casa. – Estava confusa da colocação da amiga.
— Você tem que parar com isso, você é a fada madrinha e eu sou a Bela, olha o que você fez com o vestido. – Elas riram
Realmente estava deslumbrante. Era um lindo tecido fino na cor Nude, com agora detalhes de flores em vinho, espalhadas milimetricamente perfeitas por cada espaço do vestido, suas duas alças finas cruzavam nas costas deixando elas desnudas. O decote, um pouco profundo, nada chamativo já que havia uma fenda até a coxa de .
— Porque você não é famosa ainda?
— Porque, segundo a revista que eu trabalho, falou que não tenho talento suficiente para divulgar minhas peças. – Deu os ombros.
— Ata, eu vou ali e desfilar esse vestido para todos verem, e quando me perguntarem eu falo que foi minha estilista particular que fez.
— Depois eu que tenho problemas. – Riu da amiga, que estava deslumbrante. – Melhor guardar, amanha ele tem que está sem nenhum amarrotado. – Sugeriu.
— Claro, você está certa, amanha será uma festa e tanto.
— Mainha, está chamando a gente para jantar. – Disse olhando o celular.
— Vamos, eu estou com fome. – Ajeitava sua blusa.

🎄

24 de Dezembro. Véspera de Natal.

Logo cedo, as garotas levantaram tomaram seu café da manhã e foram a um salão de beleza, retocou seu ombre hair deixando ele mais loiro, e cortou seus fios na altura acima de seu busto. Depois passaram no restaurante que sua mãe havia inaugurado e voltaram para o hotel.
As horas passaram tão rápido que elas já estavam juntas se arrumando para a grande festa do hotel onde elas estavam hospedadas. Depois do banho, de ambas, e vestindo seus respectivos Robe, foram terminar de se maquiar. Como sempre, abriu dessa vez uma garrafa de Espumante e colocou para ela e sua amiga.
— Quer que eu faça a maquiagem em você? – perguntou retocando seu delineador.
— Pode ser, eu só estou terminando de arrumar meu cabelo. Vai alisar o seu?
— Não, eu quero fazer ondulações com a chapinha.
— A deixa que eu faço então, enquanto você faz a maquiagem em mim. – Ligou o aparelhou. – A gente deixa esquentar. – Sentou na bancada. – Agora faça sua magica.
— Eu aceito, já que sou a pessoa que mais se queima com uma chapinha.
— Vai querer só ondulado mesmo?
— Sim, meu cabelo é quase liso por natural, vou mudar um pouco, como você falou, estamos na Grécia monamour. – Riu.
— Eu preciso lembrar-me de não fazer essas gracinhas perto de você.
— Impossível. Quer um tom rose nos olhos?
— Faz o que você acha melhor, você sabe que eu não compreendo muito. – Riu.
— Eu vou dar uma aula para você.
— Penso melhor, quando minha coleção ser lançada você ir comigo, como a chefe das maquiadoras.
— Você faria isso? – Parou de maquiar a amiga.
— E porque não faria?
— Esquece. – Sorriu. – Eu aceito, apesar de que terei que ver se tenho tempo na minha agenda.
— Tem problemas.
— Terminei. – Deu um gole no champanhe. Sentou onde a estava sentada.
— Ficou lindo o tom, você perguntou qual o número da cor? – Se referia ao cabelo da amiga.
— Sim amore, está no celular porque sei que assim não perco. Vou postar essa foto. – Mostrou a foto. As duas estavam de roupão, enquanto tirava foto delas.
— Posta, está linda! Vai colocar a localização?
— É claro.
Elas terminavam de se arrumar, ficando com a maior plenitude. Pela primeira vez, não usaria as cores do natal, no natal. Seu vestido era um rose gold, com brilhos por todo tecido, igual de sua amiga ele tinha uma fenda que ia até a coxa. Ficaram um pouco no quarto antes de irem para a festa, tiraram varias fotos, principalmente na frente do espelho que ficava no canto das duas paredes brancas.

🎄

Véspera de Natal. Onze horas da manhã.

Estressante. Essa era a palavra que definia toda aquela situação, pelo menos Dodger estava com ele ai. Evans tinha terminado a chamada de vídeo com a senhora Lisa. Ligou mais uma vez para a linha aérea precisava resolver aquilo de alguma forma, mas na verdade ele não ia conseguir àquela hora, era véspera de natal não tinha mais nada o que ser feito.
— Dodger, acho que devemos conhecer a Grécia pelo menos. – Colocou a guia nele.
Chris havia comprado sim a passagem para Itália, mas aquelas duas quedas de energia no aeroporto, como a própria gerente havia falado, a queda de energia foi um dos estopins, mal sabiam eles que naquele momento, o bendito do Software resolveu atualizar todas as viagens e portão de embarque fazendo assim com todos os voos ficassem desorganizados tantos para os painéis quanto para as mulheres que anunciavam os voos. O horário também foi afetado, e a única coisa que ele podia fazer depois de ter chegado aa Grécia foi procurar um lugar para ficar.
Angustiante todo aquele problema, e nem mesmo uma cerveja havia ajudado ele quando pisou no hotel. Vestiu-se uma calça jeans e uma blusa de frio e saiu para passear com seu cachorrinho. É, pelo menos ele pode aproveitar a cidade. Caminhando procurou um restaurante onde ele pudesse deixar Dodger perto de si e ele almoçasse.
Não que o lugar onde eles estavam não convidava seus olhos para poder tem alguns passeio e conhecer onde estava, mas o desanimo de saber que estava perto de sua mãe e ao mesmo tempo longe, era realmente desanimador. Depois que pagou o prato, andou pelas ruas, passou em algumas lojas e comprou presentes para sua família e até mesmo uma blusa nova para ele passar o natal lá.
As luzes iam diminuindo ficando cada vez mais fracas, o frio ficava mais intenso, até mesmo nos corredores do hotel, Christopher se arrumava para a festa que teria no hall do hotel que estava hospedado. Uma calça jeans de lavagem escura, e uma camisa social branca, penteou seu cabelo como sempre, para trás e por ultimo passou um perfume.
— Vem Dodger. – Colocou a guia nele enquanto mexia no celular.
Chris não percebeu que havia ficado mal encaixado, e enquanto ele digitava no celular, Dodger correu em direção de um gatinho que passava pela rua. A guia ficou na mão do ator e ele permaneceu olhando por alguns minutos sem entender nada, alguns segundos, e ele foi atrás do seu animalzinho.
— Dodger! – Gritou.

🎄

Já na festa de Solaris, as duas dançavam alegremente em um canto, cantavam e brindavam com suas taças de vinhos. Curtir aquela festa em extremo clima de natal era formidável, os garçons passavam e admiravam as duas dançando juntas, além da beleza delas e dos vestidos.
Uma mulher parou ao lado das garotas, que estavam na mesinha pegando alguns quitutes, olhou de cima a baixo o vestido delas e admirou a leveza do designer que foi criado.
— Boa noite meninas. – A britânica falou.
— Boa noite senhora. – disse sem olhar.
— Eu estava olhando, e não pude negar que o estilista desses vestidos é maravilhoso, vocês poderiam me dizer o nome dele? Pretendo comprar um para o ano novo.
ficou muda, sem formular nenhuma palavra muito menos balbuciar algo, então foi que tomou conta da situação.
— Na verdade, senhora... Qual é o seu nome? – havia perguntado por educação, mas ela sabia muito bem quem era a mulher.
— Joanne. – Ela falou.
Sim, era o amor da vida de , aquela que no qual sempre fez incentivar a escrever, todos seus livros e também fanfic.
— Ah sim, é um prazer conhecer a senhora. – Bebericou sua água. – Foi minha amiga, Alves, que fez. – Apresentou a garota.
— Uau, você é uma ótima estilista. – J.K. a parabenizou.
— Obrigada. – Foi à única coisa que ela conseguiu dizer.
— Você tem mais modelos dele aqui? Ou outra peça?
— Na verdade não. – Se recompôs. – Estão todos no Brasil.
— Tem como fazer um para mim para o ano novo?
pensou, sabia que não daria tempo, precisava das medidas dela, e de um manequim para poder usar como modelo e principalmente o tecido e a maquina de costura.
— Ela faz sim, só precisamos que você compre o tecido, se não for pedir muito.
— Oh, claro que não minha jovem, nós podemos escolher na quarta?
— Com toda certeza! – terminava o acordo. – Aqui, pegue nosso número, entregou um papelzinho com o número dela e da . – Eu sou a , amiga e a empresaria de , ou .
— Muito obrigada, e boa festa! – Deu um beijo em cada garota.
, você é louca! Como assim fechar um contrato, acordo como queira, com a J.K. Rowling?!
— Você vai ser um sucesso, vai ser incrível, amiga é seu pulo para o augi, você vai ser a melhor estilista do mundo todo! E olha, vai fazer parte da vida da Tia Jô. – Disse o termo que elas falavam para se referir a autora.
— Eu vou da uma volta por ai, eu já volto.
— Vai lá, eu não vou ali. – Olhou em direção de um homem.
— Boa sorte garota. – comemorou com a amiga.

🎄

andava pelo corredor com uma taça de vinho em sua mão, ela procurava um lugar calmo para poder entender tudo aquilo que estava acontecendo, era uma magia de natal, onde ajuntou todos os sonhos dela em um só país. Grécia.
Enquanto ela andava pelo corredor com aquele vento gélido, ela viu um gatinho passar por ela, encima do muro e logo depois, um cachorro e em questão de minutos um homem corria com a guia azul na mão atrás do cachorro. Nesse momento ela percebeu que o cachorro tinha fugido, e em uma atitude rápida, ela se agauchou e tentou, com sucesso, segurar o cachorrinho.
— Dodger, calma, fica aqui. Isso só pode ser mentira, como assim? É muito estranho.
— Obrigado. – Disse meio ofegante. – Ele escapou.
Chris se agachou para poder prender Dodger corretamente.
— Como você conseguiu faze-lo parar?
— Eu conheço o Dodger, e você, Chris. – Sorriu envergonhada. – Acho que ao dizer o nome dele ele parou na hora.
— Obrigado. – Estendeu a mão. Eles ainda estavam agachados. – Acho que devemos se levantar. – Eles riram.
— Sou , mas pode chamar de . – Se apresentou arrumando o vestido.
— Prazer, se não fosse por você, ainda estaria correndo atrás desse garotão.
— Ele é lindo por foto, mas pessoalmente é a coisa mais fofa e maravilhosa.
“Incrível como você também é maravilhoso Evans, ironicamente um deus grego. Quem me dera, mas Deus me livre.” – Ela pensou.
— Vamos entrar, eu pego uma bebida para você.
Ela apenas concordou com a cabeça e seguiu o homem e seu leal amigo. Os dois, ou melhor, os três entram em um salão um pouco movimentado, alguns casais dançavam ao som de uma pianista.
Chris e andaram até uma mesa vazia, ela colocou a taça vazia na mesa, e segurou o cachorrinho para Chris trazer as taças. Ao entregar puxou mais sua cadeira para perto da morena, conversaram de assuntos e mais assuntos, ela tentou de varias formas o deixar falar sem se empolgar ou dizer o que ela sabia que conhecia dele. Um pouco mais tarde Chris levou seu cachorro para o seu quarto e voltou para o encontro da mulher.
— Agora fica mais fácil. – Brincou. – Onde paramos na conversa?
— Estávamos falando de Santorini. – Sorriu.
— Ah sim, você está aqui sozinha?
— Não, vim com minha amiga e com minha mãe, mas minha mãe esta ainda no restaurante novo que abriu aqui, e minha amiga, ela está com um homem nesse exato momento. E para não ficar de vela eu saí por ai. Só volto depois do ano novo.
— E ai encontrou meu cachorro. – Ele sorriu.
— Isso. – Disse sem tirar os olhos daquele doce sorriso. – E você?
— Meu voo era para Itália, ia passar lá com minha família, mas o destino me enviou para cá.
— Como alguém vai para a Itália e pousa na Grécia?
— Teve uma forte nevasca, e a força caiu duas vezes, brevemente, mas caiu. Meu voo foi alterado no painel, o que nós passageiros vemos, os que atendentes vê e até um que no aeroporto de New York tem, fica com os senhores que verifica a passagem. Então ninguém suspeito, muito menos o piloto.
— Boa parte dos passageiros está no destino errado, que merda. – Ela comentou.
— Eu vou ir logo para a Itália, mas enquanto isso, irei passar o Natal aqui.
— Entendo. Primeira vez que vejo algo assim acontecer, algo inusitado.
— Sim. Você quer dançar?
— Eu adoraria.
Ele a tirou para dançar, enquanto a pianista tocava “Most wonderful time of the Year”. Olhou para ela dançando envergonhada por não saber como agir com o ator, era extremamente linda, ela era linda em todos os sentidos além do modo que ela o tratou ele desde o começo mesmo sabendo que era o Chris Evans, e como o ajudou com o Dodger.
Ele a admirava, gostava de faze-la girar sutilmente vendo o vestido dela acompanhar as curvar do corpo dela; Algo nela o atraiu querendo a fazer conhecer mais e mais, ela era diferente, de todas as garotas.
Sentiu que precisava passar mais um tempo com ela aquela noite, mas como sendo que precisava voltar para o quarto e ficar com Dodger?
Ah aqueles olhos azuis a conquistavam a cada segundo, aquele sorriso e o timbre era uma melodia para ela. sentia seu coração disparar a cada segundo ao sentir o toque macio de suas mãos. Era o Evans, ali na sua frente, que dançava como um príncipe ao lado dela, uma simples plebeia.
— Logo da meia noite, eu preciso ir para o outro salão. – Mordeu os lábios, não sabia ao certo se o convidava. – Quer ir comigo? – Indagou disparada.
— Eu, infelizmente não posso, preciso ficar com o Dodger. – Ficaram mais perto.
— Sem problemas, eu entendo. – Se afastou. – Vou indo, foi um prazer te conhecer.
— O prazer foi todo meu. – Deu um beijo vagamente demorado.
E então, se soltou dos braços dele, o deixando ali no meio do salão parado olhando ela ir embora.
Ambos voltaram para seus lugares, sentindo uma angustia por não ter ficado, mas como? Sendo que eles tinham “compromisso” e não poderia ficar ali por mais tempo. Andou pelo corredor as pressas, já que aquele salão era mais perto de seu quarto.
Evans entrou em seu quarto. Desbotoou um pouco sua camisa deixando a tatuagem amostra, deitou-se na cama e ligou a televisão enquanto Dodger se aninhava ao seu lado, Chris não conseguia esquecer o sorriso, a gentileza dela, o perfume suave dela.
— Dodger, isso é loucura.
O cão o olhou sem entender nada, apenas se ajeitou nele mais um pouco.
— Mas não vou deixar você sozinho. – Acariciou o pelo marrom. – Vamos ficar aqui, e quem sabe Grécia me trás ela de volta.

🎄

já estava com sua mãe e amiga, estavam na área descoberta, esperando os fogos com suas bebidas em sua mão. Ela não estava em si, sua mente estava voando, no mais profundo devaneio imaginando se ela se propôs a ficar ali com ele e o Dodger.
a chamava para fazer a contagem regressiva, mas ela não tirava os olhos do céu. Ela só voltou quando escutou o estouro dos primeiros fogos, e todos gritando “Feliz Natal” em idiomas diferentes. se virou, abraçou as duas simultaneamente. Era o natal mais feliz da vida dela, o mais magico de todos que ela já havia passado.
— Amiga! Meu amor, é quatro anos juntos com você e olha a gente aqui, na Grécia, com um vestido lindo desse e feito por você, não precisa falar nada, eu agradeço de mais por ter me escolhido para vim aqui e principalmente por deixar eu ser sua amiga! – falou resumidamente tudo que sentia, e ainda mais naquele lugar, um voto de amizade ali, fazendo chorar. – Eu já volto, vou atender minha mãe. – Sentia o celular vibrar.
Sorriu e foi abraçar a mãe.
— Obrigada mãe, você é a melhor mãe, eu não sei o que seria de mim sem você, sem seu apoio, sem seu cuidado e carinho. Eu estou muito feliz por todas as suas conquistas.
— Ai minha filha, você é o presente de natal que recebi a vinte e quatro anos atrás, e eu tenho uma sorte grande de Deus ter me dado você para cuidar, criar e aprender a cada dia.
— Eu te amo. – As duas falaram juntas.
! – gritou. – Tem uma pessoa ali te procurando! – Apontou discretamente. Já fazia um bom tempinho que os fogos haviam cessado. – Porque você não me disse que o conheceu?
— Como assim?
Ela olhou para trás e viu Evans andando em direção dela, aquele sorriso lindo, os olhos azuis brilhando e a camisa ainda um pouco aberta deixando a tatuagem a mostra, ela simplesmente perdeu o ar. Ele a abraçou, e ela só soube retribuir o gesto, Chris disse algumas palavras ao pé do ouvido dela, mas a única coisa que ela pode compreender nitidamente foi o “Merry christmas, Bia”.
— Obrigada Chris. Quero que você conheça duas pessoas. – O levou até as mulheres. – Essa é minha mãe, Anice. – Disse devagar para ele entender. – E essa é a minha melhor amiga .
— É um prazer conhecer a senhora. – Apertou a mão de Anice.
— O prazer é todo meu, minha filha fala muito de você.
— Mãe. – Disse entre os dentes a reprendendo.
Evans riu das bochechas coradas dela. Dona Anice não compreendeu, aquela vermelhidão da filha. se apresentou também e procurou uma mesa para eles ficarem. Elas foram conversando até tarde, sua mãe se retirou para ir dormir estava muito cansada, e logo depois foi dar uma volta com aquele homem que conheceu.
— Acho que agora é só nós dois. – Ele comentou.
— Sim, quer andar por ai? Ir até a piscina.
— Aceito.
— Deixou o Dodger sozinho?
— Sim, ele não se incomoda muito, só tem um pouco de medo dos fogos.
— Compreendo. Minha amiga tem uma cachorrinha que faz isso. Eu acho que é uma falta de respeito, deveria ser proibido em todo lugar, fora que atrapalha a camada de ozônio.
— Verdade. – Admirou a inteligência dela. Sentaram em uma espreguiçadeira.
Olhavam o céu, aquela lua cheia. A brisa fresquinha por conta do inverno, o homem percebeu que ela esfregava sutilmente suas mãos em seus braços, percebeu que a mulher estava com frio, sua sorte é que ele havia levado uma jaqueta azul escura, tirou e colocou sob as costas.
— Agradecida.
— Por nada. Posso te fazer uma pergunta?
— Claro.
— Porque você, não gritou ao me ver? Ou algo parecido.
— Ah. – Olhou para a piscina azul. – Acho que, não é porque você é famoso que deve ser tratado diferente, e olha que eu realmente sou sua fã. – Sorriu. – Eu um dia assisti a um filme na Netflix, onde o garoto que fugia disse para a menina, que as fãs acham realmente que o conhecia, só por conta que a mídia desejava que eles quisessem que acreditasse, mas no final, ele era totalmente o oposto daquilo. E tenho certeza, que você não é diferente desse filme. – Concluiu.
— Uau. Você é realmente incrível. – A olhava com aquela imensidão azul.
— Não muito.
— Amanha você vai está ocupada?
— Pretendo sair com minha mãe e amiga.
— Hm, não quero atrapalhar vocês.
— Não vai atrapalhar, mas se quiser podemos sair depois das dezoito horas. – Ela sugeriu.
— Combinado, sua amiga pode ficar com o Dodger?
— Claro, ela ama esse cachorro, pode ter certeza que ela fica.
— Perfeito.
— Eu preciso ir agora, te vejo mais tarde então? – Ela se levantou tirando a jaqueta.
— Nós vemos mais tarde. – Deu um beijo na bochecha dela. – Pode ficar, amanha você devolve, e eu te acompanho até seu quarto.
— Ok.
Ela sorriu acompanhada dele. Era gentil, aquele homem era... Sem palavras, com certeza melhor do que ter um Tweet respondido. Chris Evans a deixou na frente do quarto dela; Parou ao lado da porta e espontaneamente os dois se abraçaram, era uma cena digna de fanfic, mas que ela guardaria aquilo para sempre em seus pensamentos; A mão dele deslizando sobre suas costas para completar o abraço e o perfume invadindo sua respiração, tornou-se a melhor marcada dele gravada nela.

🎄

entrou no quarto flutuando nas nuvens, sem perceber que sua amiga estava no sofá ainda com o vestido mexendo no celular, só notou que ela estava ali quando ouviu a voz da garota.
— Eu mandei milhares de mensagem perguntando se você queria que eu trouxesse comida para você, sua mãe me ligou perguntado o porquê de você não responder ela, eu não me incomodo de verdade, mas amorzinho, deixar sua mãe no vaco não é legal.
— Que susto. – Se apoiou na parede. – Perdão, a bateria acabou, o que você falou para minha mãe? – Colocou para carregar o celular e sentou ao lado dela.
— Que você estava dormindo já. Eu não estou interessada em falar que dei desculpas para sua mãe, me conta, o que aconteceu entre vocês dois.
— Simples.
contou tudo para sua amiga, desde o cachorro até o momento que ele foi atrás dela lá na festa. Ver a amiga alegre por ter encontrado com o Evans a deixava feliz também, logo depois perguntou sobre o homem com quem saiu, para a surpresa delas, o homem era brasileiro e morava em São Paulo, um futuro desenvolvedor de jogos, era alto, e negro, seus olhos cor de mel destacavam-se juntamente do sorriso alinhado dele.
— Ele se chama Leandro, porem não sei, ele é legal comigo, mas não tenho condição de ir para São Paulo todo dia. Ele também disse que poderia ser conhecido como Fantasma de Esparta, mas eu não reconheci.
— Eu também não. E porque ele não se muda para ficar com você?
— Não sei, e se fosse o Evans, você faria ele ir para Maceió sempre?
— É claro, ele tem mais dinheiro que eu. – Falou em um tom brincalhão e riu. – Mas não, não faria ir até lá, ele tem as coisas dele e pode ter certeza que não vai passar desse natal, segundo ele, ele só vai ficar aqui até o natal mesmo e depois vai voar para a Itália.
— Posso dar um conselho?
— À vontade.
— Você é minha amiga, e temos anos juntas para poder dizer isso, não seja tão tapada , se você tem um desejo ai no fundo. – Apontou para o coração. – Então pelo menos ameniza ele, e se tiver uma forma de fica, então fique com ele, se não acontecer era para não acontecer, mas não quero ver você triste por não ter tentado.
— Eu te amo você sabe, às vezes você voa demais com suas ideias, mas essa, até que faz sentido.
— Meu Deus, depois disso vou até dormir. – Se levantou fingindo está brava.
— Não, calma. – Foi atrás com o salto na mão. – Eu to brincando. – A abraçou. – Eu agradeço, eu vou pensar muito em fazer ou não isso.
— O que seria de você sem mim?
— Nada é claro. – Deixou o salto no chão. – Vou tirar essa maquiagem antes que eu suje aquele travesseirinho.
Depois de se trocar e colocar seu pijama, ficou pensando no que havia falado, ela estava certa não podia perder tempo, mesmo se fosse só por um segundo o beijo. Sempre foi uma garota de atitudes, mas isso não era uma falta de atitude, era só incerteza se realmente deveria fazer aquilo, principalmente com Evans.
Ela embalou no sono com a jaqueta dele pendurada no criado mudo, ela tinha que devolver logo antes que virasse um vicio aquele perfume.

🎄

Na manhã seguinte as duas tomaram café acompanhado de dona Anice, as três saíram, e como as garotas já tinham conhecido uma parte de Santorini elas mostraram para a mulher, assim elas compraram os presentes para cada uma, já que visitaram locais onde acharam os presentes ideais. Elas combinaram de se encontrar no Café e lá elas trocariam os pacotinhos.
Passaram rapidamente às horas, Anice precisava voltar para o restaurante e as garotas iam ao encontro da Joanne que ia entregar o tecido e tiraria as medidas da autora.
— Se não fosse por você não estaríamos atrasada, eu não sei por que deixei você tomar conta.
— Porque você estava paralisada olhando para a tia Jô com cara de besta, fica quieta que eu só te ajudei, e você está nervosa.
— Eu estou ficando ansiosa!
a parou puxando pelos braços e abraçando a amiga.
— Fica calma ok? – Se afastou para ter contato visual. A loira segurava os ombros dela e cariciando para a amiga ficar mais calma. – Vai da tudo certo, eu estou nessa com você, do mesmo modo que você estava comigo quando eu fui conhecer o Sebastian.
— Está bem, você está certa, me perdoa pelo o que eu falei.
— Não precisa, você estava e está nervosa. – Cruzou o seu braço com o da amiga. – Agora vamos, pois temos hora marcada, está na mensagem que ela nós enviou. – Começaram a andar.
— Uma pergunta, esse cartão, como você entregou?
— Eu tinha feito quando você deu a ideia de vimos aqui, eu fiz e coloquei seu número e o meu, como sua empresaria, e coloquei também o código de área.
— Você tem bola de cristal, só pode.
— Eu vi o além, professora Trelawney que me ensinou. – Riram baixo.
— Chegamos, acho que é aqui.
— Vamos entrar, você ainda tem um encontro com um tal de Chris Evans.
— Nem me lembre, não sei que roupa irei usar.
As garotas entraram no hotel, se anunciaram e esperaram o recepcionista levar elas até o quarto da mais velha. E lá estavam elas, anotava eletronicamente as medidas do corpo da Rowling que gentilmente falava, até mesmo com os centímetros de folgado que ela desejava. O tecido que foi entregue a estilista era lindo, um Tencel na cor verde, depois de ver e analisar Joanne descreveu como queria o vestido, algo que ela não achou por conta do inverno e esperava que a garota superasse suas expectativas, depois de um rápido rabisco com tudo descrito, ela mostrou para a loira que a mesma amou.
— Então é só isso que você quer? Não deseja acrescentar mais nada?
— Não está perfeito esse croqui, eu agradeço .
— Por nada, é uma honra fazer um vestido para a senhora. Nós já vamos indo, até.
— Até meninas, e obrigada mais uma vez.
— Por nada.
levou sua amiga para uma alfaiataria, onde ela pegaria emprestada por alguns dias a maquina de costura e um manequim. também ficou lá até ela terminar de fazer assim ajudava para levar e ir medindo. Quando elas finalizaram, não o vestido todo é claro, foi para o hotel junto de , que a ajudou se arrumar para o encontro.
Sua veste não foi algo, luxuoso, colocou uma blusa de tricô cinza claro por cima da blusa amarela, e uma calça de sarja escura, fez um trança de espinha de peixe na amiga enquanto ela colocava sua bota.
— E ai, como estou? – Deu uma voltinha para a garota.
— Linda, passa só um pouquinho de blush, deixa que eu passo vai. Pronto. – Finalizou. – Se o Evans não te quiser vai ter quem queira.
— Você é muito idiota. – Sorriu. – Agradecida, agora estou indo, beijo.
— Eu vou junto, eu vou cuidar do Dodger esqueceu?
— É verdade, estou meio avoada. – Estava com a jaqueta dele em suas mãos.
— Meio? – Saíram do quarto. Andaram rapidamente até a entrada do primeiro hall.
— Vamos lá fora, esse lado não permite cachorro. – lembrou.
Cinco minutos depois que ela estavam lá fora, Chris, Dodger e também Leandro chegaram juntos, parecia aquela cena de New York Minute, onde os dois namorados das meninas apareciam juntos, com o cachorrinho.
Cumprimentaram-se e conversaram brevemente, depois de deixar o cão com amiga, o “casal” saiu para um dos restaurantes que tinha ali por perto.
— E como foi o resto da noite ontem? – Ele puxou assunto.
— Tranquilo, tirando o fato que minha mãe queria falar comigo e eu fiquei sem bateria. E a sua?
— Foi empolgante ficar com Dodger. – Riram.
— Conseguiu sua passagem para Itália?
— Ainda não, mas pelo menos minha mãe estava certa, eu precisava de um momento a sós comigo.
— Pode ser, e ai você veio para Santorini provar a comida da minha mãe?
— Como? – Arqueou a sobrancelha.
— Você me trouxe no restaurante da minha mãe. – Ela riu discretamente.
— Sua mãe, é dona desse restaurante? Que mundo pequeno.
— Não diretamente, é uma longa historia.
Depois de terem sua mesa, explicou para ele sobre o restaurante de sua mãe, ele a admirava enquanto explicava cada detalhe, e até mesmo como ela foi uma mulher forte por cria-la sozinha, desde os cinco anos de idade.
Em um momento ela explicou sobre a culinária do restaurante, a mistura da Grécia com o Nordeste do Brasil – o dono do restaurante apenas herdou o que a sua família havia deixado a ele, uma família de origem grega.
O garçom chegou e interrompeu a conversa dos dois, entregando o cardápio esperou que eles escolhessem, mas como já estava familiarizada com a comida, Chris fez questão que ela pedisse por eles juntamente do vinho; Logo após da ida do garçom ela continuou a conversar com ele, até seus respectivos jantares serem servidos.
— Sabe, nós já conversamos antes. – Ela comentou.
— Quando?
— Foi pelo Twitter, com aquela foto do Dodger “segurando” seu braço, eu comentei, “Ele é um bom empresário? Brincadeira. Que cachorrinho mais lindo.” e você me respondeu um “O melhor empresário, não tem como trocar ele, hahaha” .
— Você estava lendo! – Viu o celular no colo dela.
— É claro, eu não sei como ia decorar tudo isso. – Mostrou o Tweet. – Mas eu me lembro da foto.
— Queria dizer que me lembro, mas. – Riu.
— Sem problemas. – Também riu. – Olha a dona Anice vindo em nossa direção.
— Quem diria que minha filha e o ator que ela admira estariam no meu restaurante.
— A mamãe, claro que iriamos vim, mesmo sem eu saber que era aqui que ele ia me trazer. – Sorriu.
— Ela só me contou quando chegamos, e a comida está perfeita Chefe.
— Obrigada querido, vou deixar vocês a sós, cuide bem dela, por favor. – Piscou para o homem que concordou com a cabeça sorrindo.
Terminaram e saíram. Foram até uma das partes altas que eles acharam, que dava para olhar o oceano. Como grande silencio deles podia se escutar as pessoas conversando, o mar beijando as rochas e os pássaros cantando naquele começo de noite; E enquanto ela admirava a vista ele também admirava, mas os traços e a cor morena que se destacava em meio do branco da arquitetura.
— Meu voo é na quinta. – Ele disse ao receber a mensagem.
— Já? Mas você nem conheceu direito Santorini.
Ele ficou sem palavras, não queria ir, não queria deixar aquele lugar. Não queria mais ir embora durante aquela semana de festas.
— Temos mais alguns dias para ficar andando por ai.
— Então. – Suspirou desanimada. – Eu tenho que fazer um vestido de urgência se é que pode se dizer assim, a não ser que você não se importa em ficar comigo no ateliê.
— Você costura?
— Sou a melhor estilista do mundo, mas o mundo não sabe ainda disso não quis revelar. – Eles riram. – Sabe aquele vestido que eu estava usando ontem?
— Que estava muito linda.
— Obrigada. – Ruborizou. – Fui eu que fiz.
— E porque não divulgou suas roupas ainda?
— Tantos problemas, mas deixa, um dia você vai me ver no Fashion Week de Paris.
— Eu tenho certeza. – Se aproximou.
“Ok, estava certa, mas só vai depender dele, porque eu não tenho mais sanidade pra ficar ao lado dele, sem ao menos beija-lo por um minutinho.” – Ela pensou.
Está certo, eles precisavam se conhecer mais, passar mais dias juntos, mas se eles só se vissem especificadamente aquele natal, esse era o medo dela, de perceber que tudo que ela sente só fosse demostrado ali, e por fim ela voltasse para casa com mais amor e vontade de permanecer ao lado dele, medo de ser apenas a garota de Santorini.
Chris encostou na mureta e puxou ela para mais perto de si, deixando frente a frente. Com delicadeza, ele acariciou o rosto dela tirando alguns fios – curtos – que teimavam atrapalhar ele em ver o rosto dela; Os dois se aproximavam cada vez mais, deslizou suas mãos pelos bíceps dele até chegar o pescoço dele e entrelaçando seus braços ali.
A estilista pode o sentir apertando mais seu corpo contra o dele, e sem demora, eles se beijaram. Aquele beijo estremeceu o corpo inteiro da garota, um beijo que nunca a levou ao deliro de todos os sentidos assim antes.
— Não imaginava beija-lo sem barba. – Disse ainda com as testas coladas. Disse em voz alta o que devia só ter pensado.
— Culpa do filme. Você tem gosto de pêssego. – A beijou de novo.
— É o meu batom, ele tem um gosto bom.
— Eu percebi, me faz querer beijar você mais um pouco. – Deu um breve selinho.
— Minha vergonha está deixando minhas bochechas doendo, e tenho certeza que estou igual a um morango.
— Sim você está. – Ele ria.
— Meu Deus. – Afundou o roto no tórax dele.
— Mas continua bonita.
— Obrigada, não preciso dizer o mesmo de você, que está sempre lindo. Eu preciso voltar, vou acordar cedo amanhã, tenho que entregar o vestido para J.K.Rowling ainda.
— Então é para ela.
— Sim eu não comentei?
— Não. – Mantinha o sorriso. – Vamos então.
Chris segurou na mão dela, deixando voluntariamente seus dedos se cruzarem, e foram para o hotel. Como combinado, e Leandro estariam esperando os dois no hall Kuatávi; Logo após de Dodger está com seu dono e Evans agradecer a amiga por ter ficado com o seu cachorro, os dois, Chris e , foram se despedir e o que era para ser um beijo romântico se tornou um beijo entre amigos. Algo a fez recuar e virar o rosto para eles se despedirem, não era o fato de sua amiga está ali entre eles – muito menos o amigo, ficante, ela já não sabia mais o que Leandro era de .
O homem estranhou à atitude, mas não comentou nada naquela hora. As garotas foram para seus quartos, Leandro voltou para seu hotel e Chris, bom não precisava dizer nada, cuido de Dodger e avisou sua mãe que voltava na quinta.

🎄

Já no quarto, o silencio pairava aquele cômodo, o que incomodava , ela queria saber o que aconteceu, onde eles foram e se sua amiga seguiu seu conselho.
Depois que viu a morena voltar do banheiro com sua escova de dente, ela disparou a pergunta que ela mais desejava saber.
— Vocês se beijaram? – Sentou na cama de .
— Nossa, como você é delicada, não vai perguntar onde jantamos nem nada?
— Não, eu quero saber é do beijo, não sou uma autora de fanfic atoa.
Bem esse foi o elo maior das duas, elas se conheceram através de fanfics, as duas escreviam sobre o mesmo tema e eram leitoras uma da outra, e então a amizade surgiu da maneira mais linda.
— Eu vou contar tudo então. – Sentou ao lado dela. – Foi tranquilo, ele me levou para o restaurante da minha mãe, o que ele não sabia e eu não imaginava, depois de lá fomos dar uma volta por Santorini, e paramos em uma parte mais alta dava para ver uma boa parte do oceano. – aprestava atenção atentamente. – Estava um pouco estranho, pois sempre falamos de muitas coisas, mas enquanto estávamos lá não falamos nada, só sei que em um momento ele falou que voaria para Itália na quinta, e ai começou tudo.
— O que começou? – Sentou de baixo da coberta, junto da amiga.
— Mas tenha calma. – Riu. – Menina aperriada. – Continuando, e como sempre sou bem desesperada, pensei em algo para faze-lo ficar, mas você me conhece não consegui pensar em nada. – Elas riram. – Não me recordo o porquê, mas entramos no assunto de eu ser estilista e foi ai que tudo começou, ele se aproximou, me puxou para perto dele e aconteceu o beijo.
— Vocês se beijaram? Você não falou nada estranho né?
— Você considera dizer que eu não imaginava beija-lo sem barba, algo estranho.
— Considero, com tanta coisa e você fala isso. – Brincou com a garota.
Oxe, não consegui pensar em mais nada depois do beijo.
— Você nitidamente não pensa e mais nada quando o assunto é ele.
— Verdade. – Suspirou. – Depois do beijo ele falou que meus lábios tem gosto de pêssego, tudo graças a esse protetorzinho lindo. – Pegou o batom da cabeceira e passou.
— Ai Senhor, um pior que o outro. – Zoava a garota.
— Menos, ok, menos, não fiz isso quando você falou do Seb. Ele me chamou para sair amanha.
— Vai.
— Eu não posso, tenho que finalizar o vestido da Jô.
— A gente vai achar um jeito ok? E uma das melhores formas é irmos dormir cedo. – Deu um beijo de boa noite em sua amiga e foi para sua cama.
— Até parece mainha falando, vai levantar cedo amanha?
— Sim, vou ajudar você no ateliê.
— Agradeço, Boa noite .
— Boa noite.
precisou dividir todo o seu tempo com o vestido, sua mãe, e principalmente o Chris. Ela queria passar o tempo com os três e às vezes conciliava isso no restaurante de sua mãe; Todos os dias até quinta, esse estilo de horário foi seguido, até que quinta de manha ela conseguiu finalizar o vestido. Ele estava lindo e impecável, não que ela sempre finalizava as vestes rápido, mas já era uma habilidade dela, e aquele foi o maior recorde de vestido rápido com um ótimo acabamento que ela já tinha feito, pois estava familiarizada com a maquina de costura desde pequena.
Entregou para sua amiga vestir, não que as duas mulheres tivessem a mesma medida, mas a verdade é que ficava mais fácil olhar em um corpo do que no manequim, deu os últimos ajustes no tecido novo que comprou para da um destaque a mais no tom verde. Um musseline no mesmo tom verde, com detalhes de brilho em dourado. A parte de cima em um modelo Cisne, não totalmente justo, a bainha era em forma enviesada, deixando o caimento sutil. A verdade era que o vestido estava perfeito, do jeito que a autora desejava, ainda naquele dia enviou uma mensagem para ela avisando sobre o vestido e após da pequena conversa ela foi chamada para ir até o hotel, as sete horas da noite.
o que foi? – entregou a latinha de Coca-cola.
— Eu tenho que estar lá às sete horas , as sete. – Largou-se no sofá de desanimo e preocupação.
— Ai não.
— E agora, nós combinamos e é o ultimo dia dele aqui.
— Deixa o vestido comigo, eu vou acerta aqui com as moças e logo depois eu vou levar para o hotel, enquanto isso você toma um banho e come alguma coisa no café de lá.
— Mas. – Foi interrompida.
— Sem “mas”, você vai fazer o que eu estou dizendo. Anda garota, pega seu casaco e sua bolsa. – Entregou. – E vai logo.
Só Deus sabia o que se passava naquela cabeça daquela garota, e não tinha como brigar com ela. chegou no seu quarto, foi em direção a banheira e deixou a mesma enchendo com os sais de banho enquanto separava a roupa que iria sair com Chris Evans. Enquanto ela relaxava na banheira, a garota escutou seu celular tocar.
— Ai senhor. – Disse ao olhar no visor. – Eu não sei o que eu faço.
! – Fechou a porta com o pé. – Eu cheguei, o vestido já esta no Protection. – Colocou encima da cama. – Que foi? Por que está com essa cara? – Indagou na frente do banheiro.
— Evans me enviou uma mensagem disse que tem uma surpresa para mim.
— Hm, surpresa do seu amor. – Seu olhar denunciou o pensamento.
— Não é nada disso não. – Jogou um pouco de água.
— Eu vou me arrumar amiga, te espero lá na varanda.
— Como assim? Isso não me responde tá certo.
Ao sair enrolada no seu roupão, estranhou a grande claridade vindo da sacada, fechou a sacada dando mais privacidade para a amiga; O tempo estava com sol desde a hora que ela havia saído da alfaiataria, era um caso raro na estação, Santorini nunca havia visto um sol tão aconchegante em época de festas e inverno. Por isso, colocou um vestido azul, seu decote era em semi-coração que dava abertura para as alças grossas que cruzavam nas costas, sua bainha transmitia leveza com o comprimento longo. Pegou um casaco e sua bolsa e chamou sua amiga.
— Vou levar o vestido para você.
— Mas eu o Chris?
— Fica calma gata, vai da tudo certo.
— Sabe que você é louca né? Fica ai fazendo seus planos e não fala nada.
— Sua mãe sabe que vamos voltar tarde pro hotel, então não se preocupe com o horário.
— Ok senhorita pensa em tudo, você que sabe das coisas, eu devo ou não responder a mensagem dele?
— Sim, pode responder, fala para ele encontrar a gente na frente do restaurante da sua mãe.
— Pode deixar.
Estava um pouco difícil compreender o que estava tramando, as duas passaram no hotel onde a autora estava hospedada. A mulher ficou maravilhada com o serviço de fez, desde o acabamento de costura até mesmo a surpresa do tecido adicional, Joanne provou o vestido e só precisou fazer um ajuste básico na bainha e voilà já estava pronto.
Entre conversas, J.K.Rowling pagou com deposito direto na conta, tudo que já tinha planejado dias antes. As mulheres demoram muito na conversa, estava atrasada fazia uma hora e Chris já havia enviado uma mensagem para ela perguntando se estava tudo bem, estava na frente do restaurante a um bom tempo, e foi então que mudou o ponto de encontro.
— Chris! Perdão a demora, de verdade.
— Tudo bem, você mudou de hotel?
— Não, eu vim fazer a entrega do vestido mesmo.
— Vou indo, beijo e Chris. – Mandou no ar.
— Ela está com sérios problemas, deve ser o Leandro. – Zombou da amiga.
— Vamos, temos só mais uma hora juntos.
— A onde vamos? Estou ansiosa desde a primeira mensagem.
— Você vai ver, espero que goste.
“E quanto não gosto de algo quando se trata a você?” – Pensou quase em voz alta.

🎄

Christopher havia alugado temporariamente um quarto no hotel com a melhor vista de Santorini. Era lindo, o quarto, além de uma grande cama arrumada perfeitamente, mais ao fundo do quarto, tinha uma entrada para uma piscina particular do quarto com uma vista de se tirar o fôlego.
— O que acha?
— É simplesmente lindo, e tem girassóis. – Pegou encima da mesa.
— Eu tive uma ajuda.
— Agora tudo faz sentido.
— Logo vão servir o jantar, podemos ver um filme ou você escolhe o que quer fazer.
O objetivo de Christopher não era de segundas intenções, mas foi o único lugar privado que encontrou para aquele momento a sós. Sem ter o risco de algum paparazzi acha-lo nas ruas brancas de Santorini, ou até mesmo uma fã o reconhece-lo.
Como ele teve a ajuda da , vantagem de estar hospedado no mesmo hotel, a garota havia dado uma bolsa com o maiô da amiga, a mesma que ele havia colocado encima da cama. Chris avisou a garota, que não pensou duas vezes e resolveu entrar na piscina – aquecida é claro. E lá eles ficaram até o jantar ser servido a eles, no quarto.
Um Pastitso e vinho tinto foram aposto encima da mesa, logico que antes eles trocaram de roupa. A sim um prato gastronômico muito bom, sua mãe já havia feito algumas vezes em casa, e então não de estrema surpresa do que era compondo, camarão e carne moída, mas era diferente, continha um toque a mais totalmente diferencial. Quando eles terminaram voltaram para a beira da piscina, ficando apenas sentados.
— Falaram que o tempo de hoje é único, é difícil de acontecer.
— A disse o mesmo, ela conversa com todos da recepção e da alfaiataria e fica descobrindo tudo sobre aqui.
— Você tem sorte ter ela como sua amiga.
— E como tenho. – Olhou para ele. – Que horas é seu voo mesmo?
— Dez horas.
— Melhor irmos então, assim você tem mais tempo para confirmar se seu voo sai realmente para a Itália. – Riu.
Ela se levantou indo em direção da cama pegar sua blusa e casaco, mas sentiu a mão de Chris tocar em sua cintura; Ela se virou, e passaram um curto tempo se olhando, aquela musica natalina tocando de fundo o fez a tirar novamente para dançar, a ultima dança do casal. deitou sua cabeça sobre o peitoral e deixou o homem a guia-la na dança, que falta faria para ela poder sentir um abraço dele ou até mesmo vê-lo sorrir.
Chris levantou o rosto dela com sua mão, no mesmo tempo em que ela apenas sorria para ele. Memorizar cada traço de era mais importante que àquelas horas de atraso, principalmente poder beijar pela ultima vez os lábios da garota. Era tão nítido a despedida no beijo, na troca de olhar, em tudo. se recuou e deu um meio sorriso, pegou sua bolsa e casaco e voltaram para a realidade.
A jovem foi o caminho para Solaris toda quieta, da mesma forma que estava quando os dois se encontraram no outro hotel, e Evans havia percebido isso.
— Está tudo bem?
— Sim. – Forçou um sorriso. Parou na frente de seu quarto.
— Obrigado, pelo natal e por esses dias.
— Não precisa agradecer, foi uma honra ter você junto a mim nessa data, a verdade é que. – Parou.
— Que?
— Não esperava vê-lo sem barba. – Soou sem sentido. Ele sorriu sem entender.
— Vou indo, obrigado .
E mais uma vez, virou o rosto, impedindo que o beijo acontecesse ela se afastou dele como se não quisesse mais contato algum com o ator.
— O que foi?
— Não é melhor continuarmos, acho que nem deveríamos ter começado muito menos ter acontecido o beijo. Adeus Chris.
Entrou rapidamente em seu quarto o deixando ali sem compreender a frase dela.
Evans pegou sua mala e Dodger e foi a caminho do aeroporto, seu coração estava apertado, pela primeira vez queria ficar onde estava, passar o ano novo com uma “estranha” que o fez se divertir mais que em uma viagem com suas ex’s. Já no aeroporto internacional de Santorini, com tudo confirmado e organizado, ele entrou no avião para Itália.

🎄

Aeroporto Internacional Galileo Galilei. Pisa. Livorno; Itália.

Sua mãe o esperava com um grande sorriso nos lábios, a mulher que vestia uma roupa vermelha de inverno o abraçou e ajudou levando Dodger para o carro que ela tinha alugado. Mães, elas sempre sabem quando seus filhos estão mal. Eles pararam no semáforo ela conversou com ele até chegar onde ela desejava.
— Porque está assim desanimado?
— Só estou cansado mãe, o voo foi confortável, mas nada compara a uma cama.
— Verdade. – Fingiu acreditar. – Logo estaremos em Livorno e você vai poder descansar.
— Obrigado por ter me buscado, nem agradeci à senhora.
— Não precisa agradecer, descansa um pouco.
Aqueles quilômetros do aeroporto até a casa onde estavam hospedados em Livorno pareciam ser eternos comparado com os dias que passou com a estilista. Já na casa, ele cumprimentou todos e deu feliz natal atrasado para seus irmãos e sobrinhos. Deixou Dodger com eles e foi tomar um banho, era estranho e irritante toda aquela sensação; Ele ficou ali de baixo do chuveiro mais de vinte minutos. Um grande caso de tentar entender como quatro dias podia ser os melhores dias do ano.
Os dias se passaram, Chris conheceu algumas partes de Livorno e até mesmo foi em um produtor de queijo que havia por lá.
Faltavam dois dias para o ano novo, e com isso, Carly iria fazer uma receita de peixe e Lisa iria fazer uma compra básica para Réveillon e para ajudar ele foi junto; Nessa ida, eles foram ao porto comprar o peixe, e enquanto esperava sua mãe encostado no carro, ele ficou olhando aquele mar; Fechou seus olhos e sentiu a brisa do mar aquela brisa que o fez lembrar do dia que saiu com .
— Filho? Chris?! – Ela o chamou.
— Sim. – Saiu dos seus devaneios.
— Pode me ajudar, por favor.
— Claro. – Limpou a garganta. Abriu o porta-malas, e colocou o condimento dentro de uma caixa de isopor. – Deixa que eu dirijo mãe.
— Você tem certeza que está tudo bem? – Colocou o cinto. – Desde que você chegou aqui está assim, avoado, nem brincar direito com seus sobrinhos você está.
— Estou mãe, não é nada.
— Ok, mas se quiser eu estou aqui para conversar.
— Obrigado mãe.
— Preciso passar ali, fiquei de pegar alguns doces para as crianças.
— Mãe.
— Você também quer né? – Ela riu.
— Eu aceito um pouco.
Minutos depois sua mãe voltou com alguns doces, ele ficou pensando o caminho todo para a casa em e principalmente no que ela disse. Preferiu ocupar seu tempo e sua mente ajudando todos e jogando com seus sobrinhos, também pegou um pouco do roteiro para poder ler.

🎄

Trinta e um de Dezembro. Vinte e Quatro horas para o Réveillon.

Christopher acordou com uma dor de cabeça imensa pela madrugada. Se revirar na cama não bastava mais, precisava tomar um remédio ou pelo menos sair de dentro de seu quarto. Ficou na sala depois de tomar uma caneca de café, mas mesmo tentando não fazer muito barulho, sua mãe se levantou e foi ver qual dos filhos, ou netos, estavam na sala em plena uma hora da madrugada.
— Christopher, o que foi?
— Eu acho que bebi demais ontem. – Fato. – Estou com dor de cabeça.
— Você, seu pai e o Scott. – Balançou a cabeça. – Tomou remédio?
— Não ainda não, só tomei um pouco de café.
— Aqui. – Entregou o comprimido e a água.
— Obrigado. Mãe?
— Sim. – Virou para ele.
— Sabe quando encontramos uma pessoa e parece que ela faz total sentido na vida como se já estivesse desde sempre nela?
— Sim, eu senti isso quando conheci o seu pai. – Sentou ao lado dele. – Você conheceu uma garota lá não foi? – Ele afirmou, o que fez sua mãe rir sem imitir som. – Ela é da Grécia?
— Não, estava lá com a mãe e a amiga, ela é do Brasil, mas volta na quarta ou quinta, alguma coisa assim.
— Mas vocês não trocaram contato?
— Eu tenho o número dela. – Virou para sua mãe. – Mas o que me deixou intrigado com tudo isso, foi que ela simplesmente disse que foi um erro, desde o dia que eu fiquei com ela até eu pegar o avião, ela é minha fã, gosta e reconhece algumas coisa do meu gosto, mas ela não parecia alguém que recua assim, de ultima hora.
— Ela podia esta assustada, afinal, você teve sorte de nenhum paparazzi lá, e você é famoso, querendo ou não ela conhece algumas coisas suas no passado, ou até mesmo aquele pequeno boato.
Ah claro, o pequeno boato, que ainda rondava todas as redes sócias, de que ele ainda estaria muito secretamente com a Jenny. Ele passou suas mãos em seus fios e soltou o ar pesadamente.
— Você não queria ter vindo para cá depois de ter conhecido ela, certo?
— Certo.
— E porque você não volta até lá?
— Não tem voo, e a viagem de carro é trinta e duas horas.
— Vai atrás dela, vai até ela Christopher! Você não vai saber se não conversar com ela.
— Eu vou chegar muito tarde mãe, e é ano novo, não vou deixar vocês aqui.
— Filho. – Segurou a mão dele. – Pode ir, se ela for à mulher quer você procurava, você tem que ir até ela, mesmo se você chegar lá às nove horas da manhã.
— Você está certa. – Fez as contas rapidamente de cabeça. – Às quatro horas eu vou sair daqui, da tempo de chegar lá e ficar um pouco aqui. Com vocês.
Assim ele fez, ficou proximamente das quatro horas da tarde, perto do horário ele foi para seu quarto, trocou de roupa e pegou seus documentos, carregador do celular e uma mala básica com pouquíssima peça de roupa. Nesse meio tempo, sua mãe pegou a chave do carro de seu marido entregou juntamente do documento do carro e deu alguns lanches para comer no caminho.
Ia ser uma longa viagem contra o tempo, talvez quando chegasse lá ela já estaria dormindo, ou não, já que não havia verificado o fuso horário. Estava sendo uma viagem tão cansativa e ao mesmo tempo sua adrenalina estava elevada que não percebeu as horas passando.
Finalmente ele havia chego em seu destino, Santorini estava em festa, alguns residências ainda tinha suas luzes acesas e podia se escutar as pessoas conversando e até mesmo cantando em um som razoável. Estacionou o carro enfrente ao hotel que estava hospedado, Chris não perguntou nada a recepcionista que educadamente escondeu a taça de champanhe que seu superior havia dado para comemorar a virada do ano. O homem tentou entrar no salão, mas os seguranças tinham o impedido até porque ele não tinha seu nome na lista, e não era hospede do local.
— O senhor não pode passar eu já expliquei o motivo. – Disse o gerente.
— Você não entende eu preciso ver a , ela está ai nessa festa, ou pelo menos a chame.
— Desculpe senhor Evans, não podemos.
A angustia dominou seu corpo todo, precisava conversar com ela e tinha a certeza que ela estava lá. Chris esfregou suas mãos em seu rosto e saiu do hotel quase que acompanhado de um dos grandes seguranças.
O que lhe restava era andar por ai procurar um lugar simples para passar a noite e logo voltar para casa; Mas foi então ao passar em frente ao restaurante de Anice que viu as luzes acessas e algumas pessoas comemorando o ano novo e lá na fachada do restaurante, ela estava encostada na parede olhando o céu com uma taça de espumante na mão.
O vestido champanhe com rosa claro de alças finas – com detalhe de pedras em nuance bronze, dançava com a intensidade tranquila do vento. Ela havia cortado um pouco mais seus fios deixando acima do ombro, aqueles cachos definidos e soltos, ela estava tão linda que a apreciou por um tempo.
! – Se aproximava
— Chris, você não foi para a Itália?
— Eu fui, mas precisei voltar, algumas coisas aconteceram e precisei voltar, vim para decidir. – Se aproximou mais dela.
— Quanto tempo?
— Eu não sei ainda, você que ira decidir isso por mim. Aproposito, feliz ano novo.
— Feliz ano novo. – O sorriso dela não saía de seus lábios.
Os dois se beijaram em plena uma hora da manha. Eles foram para o hotel depois que sua mãe fechou o restaurante, juntamente de . Mais tarde do dia primeiro, Chris e se encontraram na aérea externa do hotel – onde ele ficou novamente hospedado.
Tudo foi esclarecido pelas ambas às partes, Chris seguiu o que sua mãe havia falado e no fundo ele sabia que ela não estará errada.

🎄

Ultimo dia na Grécia.

se levantou mais cedo que o normal, saiu do quarto sem fazer muito barulho para assim não acordar a companheira. Só colocou sua jaqueta de couro sintético no lado de fora, e no começo do corredor ele há estava esperando. Eles foram tomar o café da manhã ali por perto do hotel e principalmente conversar sobre o que seria deles dois agora.
— Eu deixo você decidir, digamos que é mais fácil para mim ir até você, sem ofensas. – Chris esclareceu.
— Não, eu entendo e é a pura verdade, vou contar uma coisa para você eu nem comentei com minha mãe e com a , mas não é para mexer os pauzinhos e fazer com que aconteça, eu quero por mérito ok?
— Ok. – Ele riu suave.
— Enviei alguns croquis para uma marca de roupa, não é muito famosa como a Dolce e Gabana, mas pelo menos irei adquirir conhecimento. Eu sei, os vestidos que estávamos usando e o macacãozinho que a estava usando, não é grande coisa, algo de universo da moda. – Satirizou. – Era algo mais comum, mas tranquilo, mas no ateliê tem algumas coisas que vemos na passarela.
— Nossa! Estou sem palavras, eu sei que você vai ser chamada, eu sou a prova disso e a J.K. Rowling também, ela se encantou pelos seus traços. Além que sua amiga ficou exibindo o vestido para quase todos do salão. – Eles riram.
— Eu sei, ela tem alguns parafusos soltos, mas gosto assim, ela me deu muita força em muitas vezes que pensei em desistir de tudo, falo que ela é minha irmã, mas de outra mãe porque se tivéssemos crescidos juntas minha mãe estaria de cabelos brancos desde nosso contato. – Ela sorriu emocionada.
— Acho lindo essa conexão e respeito de vocês, é inspirador.
— É claro, somos lindas. – Os dois riram. – Mas voltando ao nosso assunto, se der certo eu vou para New Orleans, e acho que fica mais fácil de nos vemos, a vai junto também, não quero deixar ela fora dessa aventura. E enquanto isso não acontece, se você não se incomodar ou tiver uma outra sugestão melhor, podemos manter igual aqui, nada muito serio, mas mantendo contato se der eu vou para lá e sei lá, você vai para Maceió, te garanto que você não vai se arrepender.
— Eu entendo, e acho muito justo, assim também temos tempo de irmos nos conhecemos. E enquanto a Maceió. – Disse com um pouco de dificuldade. – Eu posso ir fazer algumas visitas ao estado. – Segurou a mão dela. – Mas quando você for aceita, me avisa, eu vou até você para comemoramos.
— Vai ser o primeiro, a saber, te garanto.
Depois daquele café da manhã e com a decisão tomada que eles continuariam, mas de forma sutil, proveram que passaria à tarde até o auge da noite juntos, tanto no hotel quanto andando por Santorini. Sua mãe iria ficar mais uma semana, até o chefe e dono do restaurante fosse para o país e assim eles pudessem trocar.
Já no aeroporto, Chris a acompanhou com seu disfarce infalível, o boné da NASA e seu óculo de sol. Como todas as despedidas eram difíceis e dolorosas, e aquela se tornou a pior de todas, aquele ultimo beijo que eles tinham a certeza que o tempo ia ser longo para ambos se encontrarem, a fez chorar.
— Cuidado, e me avise que você chegou bem. – Ele pediu.
— Pode deixar, e você também, tome cuidado na estrada.
Ele a beijou depois de dizer algo que nem mesmo a moça havia entendido. E ai encostado em um dos bancos ficou a olhando partir juntamente com uma parte dele, que nem ele mesmo imaginava que ela tinha, o seu coração.
— Eu vou sentir saudades .

🎄

Três meses depois. Março, aniversario de .

Acordou tão alegre sabendo que seu aniversario havia caído no seu dia de folga, que ficou em sua cama fazendo hora. A primeira mensagem a ler foi de , a parabenizando pela data e finalizando com uma brincadeira delas a famosa frase “Podia ser a gente comemorando aqui, mas você não colabora” seguida de um desenho que a garota havia achado na internet.
Sua mãe tinha preparado o café da manhã, típico de todos aniversários, com tudo que ela amava desde a maravilhosa Tapioca até a água de coco. Mais tarde naquele dia – antes de sua mãe chegar, o som de e-mail tocou em seu celular, a morena parou de costurar e foi ler o mesmo. Seu coração disparou ao ler a carta de admissão da marca e como prometido o avisou primeiro.
Depois de ligar para o ator e comunicar a amiga e a mãe ela se preparou, daqui uma semana estaria no avião indo para o novo emprego, revendo seu amor e vivendo uma aventura atrás da outra junto de sua amiga.
Mas isso, só será contado depois!


Continua...



Nota da autora: Oi amores!
Essa shortfic, era para sair antes do natal, mas eu enrolei teve a correria dos preparativos e no fim resolvi deixar para esse ano, como sempre, em cada fim de ano eu faço a fanfic temática das festas e ano passado não foi diferente.
Então está aqui esse amorzinho, espero que gostem!
Claro que não é baseado 100% na vida desse homem maravilhoso, porem o filme é verídico kkkk.
Espero mesmo que vocês tenham gostados, quem sabe em um futuro próximo eu trago a longfic, com esses lindos personagens e com esse homem maravilhoso chamado Chris Evans.
Feliz ano novo e um Feliz Natal atrasado!
“Comentem o que acharam, obrigada pelo seu gostei, e nos vemos no próximo capítulo” – Alanzoka.
Vou deixar aqui os lugares onde vocês tem acesso a cada informação da Fic e também minha Pagina da Autora, com todas as Minhas Fanfics e informações sobre mim.




Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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