Há mais perigo em seus olhos, do que em vinte espadas!
- William Shakespeare
- William Shakespeare
Miles Moore
Eu sou adotado.
Essa informação sempre refletiu na minha vida após a descoberta. Meus pais não morreram, eles não eram bêbados fodidos mentalmente que me deixaram morrer. Eles foram assassinados, de uma maneira cruel e perversa. Meu pai era um soldado americano experiente em guerras, mas seu amor pela minha mãe foi tão forte ao ponto de ele não conseguir perceber que estavam em uma emboscada. Minha mãe, uma simples garçonete, foi a primeira a morrer, com o tiro atravessando seu crânio. Eles morreram em frente à igreja onde me buscavam naquele horário, após o ensaio de piano com o coral da igreja. Sempre refleti sobre o porquê de terem morrido em frente à casa de Deus, onde deveria ser nosso conforto e segurança. Mas foi então que percebi que não importa o quão milagroso seja o lugar, religioso ou não, a maldade é capaz de atravessar qualquer carne, estrutura de tijolos e cérebro, para acontecer. Nosso lado mal sempre estará encontrando um jeito de desmembrar nossas vísceras, esquartejar nosso tórax e sair para fora como um monstro furioso, faminto, fissurado na ideia de devorar uma pessoa. Me sinto assim desde o dia em que a vi pela primeira vez. Seus cabelos estavam soltos e desenhavam as costas nuas no vestido aberto atrás e decotado na frente. Sua silhueta era desenhada por um corpo forte, robusto e chamativo. Consegui visualizar perfeitamente o colar de diamantes que envolvia seu pescoço, enquanto seu noivo liderava sua cintura com a mão direita. Mesmo que ele estivesse olhando para a bunda da sua madrasta. Como eu sei de tudo isso? Eu sou um investigador afastado de minhas funções por uma fatalidade, fazendo com que meu trabalho seja executado de maneira silenciosa, para que ninguém saiba. Fui convocado para a operação de prisão do empresário milionário, Thomas Armani. Envolvido em tráfico humano, drogas, prostituição e exploração de menores. Isso poderia ser fácil, se ele não fosse encoberto por nosso deputado, noivo de sua filha, Michael Hall. Definitivamente, Laura não conhecia seu pai, a origem da sua fortuna e tão pouco o homem que seria seu marido. Eu precisava que ela saísse dessa história sem ser machucada, porque, mesmo acabando com sua vida, eu gostaria de ser o seu herói.
O líquido deslizou dentro da minha garganta, meus olhos se fixaram na jovem, afastando-se dos dois cavaleiros e indo em direção aos corredores do segundo andar do enorme salão do centro de Seattle. Coloquei minha taça de champanhe sobre a mesa de doces, caminhando devagar, ajeitando minha gravata dentro do smoking. Para todos os efeitos, eu era um empresário rico que queria fazer parte do leilão beneficente, mesmo que fosse apenas uma máscara para encobrir o tráfico. Meu chefe, Louis, se esforçou para que essa noite não desse errado. Andei até os degraus, encarando as laterais do meu corpo, me certificando de que ninguém estivesse vigiando, e segui meu caminho. O segundo andar estava escuro, fazendo com que eu colocasse a mão na minha arma, posicionada na minha cintura, andando entre as portas fechadas. Finalmente parei em frente à porta do banheiro feminino, um cheiro adocicado e suave adentrou minhas narinas. Empurrei a porta devagar, olhando para o lado de dentro e me dei conta de que estava vazio. Ergui a sobrancelha, agarrando a maçaneta e fechando a porta. Ao virar meu corpo, sou abordado por um corpo pequeno e inferior em altura ao meu. Laura. Ela estava próxima ao meu peitoral, me encarando com seus olhos grandes e brilhantes, iluminados pela noite. Minha respiração se trancou quando senti seu perfume me hipnotizando. Suas mãos foram colocadas no meu peito e me pressionaram mais contra a porta. Trinquei minha mandíbula.
— Tire as mãos de mim. — ameacei. Um sorriso perigoso se estendeu entre os lábios dela.
— Você está me olhando a noite inteira, e me seguiu. Sou eu que deveria estar mandando você tirar os olhos de mim. — respondeu, descendo o olhar sobre meu rosto, meu tórax e o restante do meu corpo. Seu olhar subiu rapidamente aos meus olhos. — Quem é você?
— Alguém que você não deveria estar conversando. — empurrei suas mãos para longe, passando por seu corpo na lateral e ajeitando minha gravata outra vez.
— Você não é um deles. — semicerrou os olhos, pensativa. — Eu conheço todos que vêm aqui, eu me lembraria de você.
— O que te faz pensar que você é capaz de saber sobre tudo? Tem muitas pessoas aqui.
Mais um sorriso, dessa vez ela vem andando como uma cobra perigosa e cheirosa, rastejando no silêncio do segundo andar, pronta para me pegar. Laura está novamente em frente ao meu corpo.
— Ninguém tem coragem de me olhar quando estou ao lado de Michael, mas você teve. — sussurrou como se aquilo fosse um segredo, levando a ponta dos seus dedos sobre meu queixo. Fechei os olhos, sentindo aquele carinho perigoso. Porra, fazia três meses que eu a vigiava e acompanhava sua rotina, era insano pensar que eu estive tão perto da sua gostosa existência e tão longe ao mesmo tempo. Abri meus olhos, sentindo minha íris queimar a sua. Minhas mãos foram para sua cintura, imediatamente arrastando seu corpo contra a parede. — Gosto do perigo que você exala, moreno. — seus dedos desceram para minha gravata, desfazendo o nó vagarosamente. — Quem é você?
— Você nunca vai saber — admiti em um sussurro doloroso por estar colado nela, com minha perna entre as suas, invadindo o tecido do seu vestido.
— Eu deveria dizer ao Michael que você me deseja. — a olhei confuso. — Mas, não farei isso. Eu gosto da forma como você me olha. Parece que você sabe sobre minha vida. — Eu realmente sei. — Espero visitar seus sonhos hoje. — fui empurrado por suas mãos, enfiei meus dedos no meu cabelo escuro quando ela se afastou, voltando para a escada.
O ar voltou a circular, e eu me dei conta do quanto aquela mulher me atraía.
03h45 da manhã. Esse é o horário em que eu vejo a silhueta de Laura adentrar seu quarto escuro e acender as luzes. Aquele episódio do baile havia mexido comigo, o suficiente para eu ir embora sem avisar meus companheiros e voltar para a casa alugada com um direcionamento aos fundos da mansão Armani e, consequentemente, o enorme quarto de Laura Armani. Sentado na varanda, utilizando uma poltrona confortável de descanso, meu telescópio estava apontado para a Lua, mas minha mente viajou pela enorme janela do seu quarto. Meu olhar se penetrava quando ela começou a tirar seu vestido, massagear seus seios e deitar em sua cama com as pernas abertas. Vadia do caralho, ela estava se masturbando e não se poupava em ir rápido. Estou excitado, eufórico, o corpo daquela mulher é um monumento e eu não consigo tirar os olhos daquela obra de arte. Senti o exato momento em que meu membro se apertou dentro da calça, parecia que meus ouvidos eram capazes de escutar seus gemidos. No entanto, fui interrompido pelo meu aparelho telefônico tocando.
— Alô. — respondi mal-humorado, sem desviar os olhos.
— Moore. Se quiser tirar uma folga hoje, me disseram que você foi embora da operação sem avisar. — mordi meus lábios vendo a diaba ficar com as pernas ainda mais abertas, esfregando sem pudor os dedos. — Moore?
— Hum, sim. Eu saí. Não me senti bem. Mas, estou na nossa casa de vigia. Aparentemente os Armani não voltam hoje. — exceto a garota quente, safada e perigosa.
— Acha que consegue invadir? — se eu for invadir algo, será a boceta dela. Pensei.
— Não sei. Te aviso. Boa noite, Louis.
Desliguei o telefone, enfiando o celular dentro do bolso da minha calça social, que eu ainda vestia. Levantei-me da poltrona, mordiscando os lábios sem desviar o olhar do corpo ofegante na cama. Para o meu azar, Laura se senta e olha diretamente para mim. Minha surpresa é a sua reação ser um sorriso, seguido de um andar até sua varanda totalmente nua. Respirei acelerado, a garota alongou seus braços para cima mostrando o desenho do seu corpo. Os seios grandes e redondos, porra, ela me excita para caralho. Ao se virar de costas, vejo sua bela bunda. Laura entra em seu quarto, deitando-se de bruços, de frente para a janela. Me encara, como se me esperasse. Balancei a cabeça negativamente, enquanto ela abriu ainda mais seu sorriso e assentiu que sim. Ela me queria.
Laura Armani
Observei o seu corpo desaparecer entre as sombras do quarto escuro. Sua casa, ao lado da minha, especificamente na rua de trás, me surpreendeu. Não imaginei que Miles Moore fosse o tipo de policial que se atraía por seus prisioneiros. Quando meu pai descobriu a façanha da polícia, sabia que precisaria me usar para ganhar tempo e omitir suas atrocidades. Para Moore, eu sou inocente. E eu gostaria de ser. Eu não quis fazer parte disso tudo. O moreno alto, com os olhos verdes chamativos, a boca desenhada e os lábios levemente finos, com um maxilar rígido, quase descobriu em meu olhar que eu sei da sua existência. Ficarei sozinha na mansão hoje, porque quero que ele venha. Quero enfrentá-lo, ameaçá-lo e mandá-lo seguir seu caminho longe da minha família. Mas, ao mesmo tempo, não posso deixar de pensar o quanto meu tesão por ele é grande. A forma como me devorou enquanto eu me masturbava foi assustadoramente deliciosa. Suspirei me lembrando, deslizando o roupão de cetim sobre meu corpo nu. Caminhei até a porta do meu quarto, decidida a vigiar seus passos do lado de fora. Cheguei às escadas, onde comecei a descer devagar, amarrando meus cabelos. No fim da escada, não pude concluir. Uma mão forte agarrou minha cintura, me jogando sobre o corrimão, cobrindo meu corpo com o dele. Miles é alto, forte e cheira muito bem. Encarei seu olhar na penumbra da noite, respirando acelerada. Ele me mataria?
Fechei meus olhos ao sentir seus dedos se fechando no meu pescoço, arfei ao sentir o aperto forte e, sem resistência, apenas segurei seus braços que me envolviam. Abri meus lábios quando senti seu hálito bater contra o meu, pronta para ser beijada.
— Seu noivo não te come bem ao ponto de você arriscar sua vida para que eu viesse até aqui e te fodesse? — sussurrou e eu sorri por dentro. Michael era péssimo de cama. Balancei a cabeça positivamente abrindo meus olhos e ganhando um tapa na cara, sem ter meu pescoço solto. Ele apertou mais e eu deslizei minhas mãos por seu peitoral coberto pela camisa social branca. — O que você quer de mim? — perguntou com melancolia e eu desci as mãos para seu quadril, escorregando até seu zíper. Imediatamente ele se mexeu, eu afastei minhas pernas. Molhada e ferrada. Miles é perigoso.
— Você é um perigo para minha vida? Que tipo de perigo? — respondi com dificuldade, sussurrando por seu aperto. Deslizei seu zíper, abrindo o botão. Miles respirou pesado. — Fale, Moore.
— Como sabe meu nome? — Questionou-me pronto para me afastar, mas eu o impeço. Imediatamente agarrei seus ombros o trazendo para mim quando suas mãos libertaram meu pescoço. Ergui a perna na altura do seu quadril, me roçando na sua calça. Para minha surpresa suas mãos agarraram minhas coxas, impulsionando para seu colo. Miles me suspendeu sobre o corrimão gelado. — Responda.
— Porque eu não sou a garotinha do papai, Miles. — céus, que sorriso delicioso que ele me deu. Minha visão se torceu, e minha boceta se contraiu.
— Mas você quer ser minha garota essa noite.
— Então me dê o que eu quero. — enfiei minhas maos em seus cabelos negros bagunçados e lisos.
— Você é mimada. — Miles começou a subir as escadas comigo em seu colo. Suspirei sentindo suas mãos em minhas coxas. — Mas eu me recuso a ir embora daqui sem foder você.
— Não vou destruir seus planos?
— Você já destruiu desde quando coloquei meus olhos em você.
Fechei meus olhos quando senti a minha cama macia atrás do meu corpo, Miles trancou a porta e se virou. Caminhando até a cama abrindo os botões da sua camisa branca. Seu peitoral é lindo, definido com uma tatuagem tribal envolvendo seu ombro direito até metade da barriga. Parece um dragão.
— Você vai me prender quando acabar? — questionei, abrindo minhas pernas para que ele se acomodasse. Miles jogou sua camisa no chão, subindo em cima de mim e afastando o roupão do meu corpo. Seu rosto se aproximou do meu, ele tombou para a direita e depois para a esquerda, me fazendo curvar o pescoço ansiosa por seu beijo.
— Ainda estou decidindo. Deveria ter suspeitado, você cheira a perigo. — torci o nariz com essa informação, ele já suspeitava. — Se o cheiro da sua boceta for tão doce quanto você, talvez eu não prenda. — abri minha boca para retrucar, no entanto seus dedos agarram minha mandíbula. Seu olhar é firme sobre o meu. — Cala boca. — tento me debater, me mexer embaixo dele. Seu olhar mudou, Miles está diferente. De repente não está mais divertido. Meu coração bate mais rápido, porém ele é mais forte. Seu sorriso gigante não sai dos lábios.
— Me solta. — grunhi.
— Você me acha estúpido? — nego com a cabeça. — Otimo, entao nao pense que eu te soltarei. Era isso que você queria. Não consigo me debater, seus lábios tomam conta dos meus. Sou invadida por um misto de emoções diferentes, quando seus lábios contornam os meus e sua língua desliza sobre a minha. Seus dedos afrouxaram o aperto em minha mandíbula, sua brutalidade é como um imã viciante para mim. Eu quero fugir, eu quero dizer que me arrependo, mas, isso tudo é bom demais. Automaticamente afastei minhas pernas quando o senti endurecer sobre a calça, Miles percebe e se esfrega ainda mais.
— Tire sua calça. Por favor, tire tudo. — implorei entre nosso beijo, recebendo um tapa leve sobre minha bochecha.
— Há quanto tempo espera por mim, Laura? — Gemi ao sentir seus beijos irem ao meu pescoço, me fazendo revirar os olhos quando ele vai descendo. Agarro seus cabelos, empurrando para baixo. Eu quero mais. Amo a forma que ele chama meu nome.
— Desde que você começou a me espionar. — confesso, soltando um gemido mais alto quando ele alcança o pé da minha barriga e morde, colocando uma das minhas pernas sobre seu ombro. Miles começa beijar minha panturrilha, adentrando atrás dos meus joelhos, chegando sobre a minha coxa e por fim, na minha intimidade.
— Diga que eu sou melhor que ele. — uni as sobrancelhas confusa, mas fui surpreendida por sua lingua girando sobre meu clitoris. Agarrei os lençóis. Sua sucção é leve, deliciosa e precisa.
— Você é melhor que ele. Era você que deveria estar ao meu lado. — sua chupada se intensificou. Esfreguei minha boceta em seus lábios, aumentando o atrito da sua língua na minha intimidade. — Miles!
— Eu pensei que eu seria o herói da sua história, Laura. — admitiu, enfiando sua língua na minha entrada, e em seguida retirando e substituindo por seu dedo. Miles subiu seu corpo para o meu, nossos olhares se encontraram. — Mas você gosta de vilões, não é?
— Só se eles forem como você.
Seus lábios me atingem novamente, eu o agarro como se minha vida dependesse daquilo. Miles se ajeita para tirar sua calça e sua cueca, voltando a se encaixar em mim entre minhas pernas.
— Vire-se. — diz ao parar nosso beijo, não tive tempo de questionar. Suas mãos agarraram minha bunda, me virando de bruços na cama. Minhas mãos foram puxadas para trás, alguns segundos depois senti seu cinto envolver. Tento escapar, mas é inútil. — Confie em mim.
— Não consigo confiar em você. Você me vigiou por três meses.
— E mesmo assim você abriu suas pernas para mim. Não seja dramática. — Miles me puxa para ficar de joelhos na cama, onde ele envolve meu pescoço com sua mão. Minha cabeça é encostada no seu peitoral cheiroso, aconchegante demais. — Se lembra do que disse? Eu olho para você como se eu soubesse sobre sua vida.
— E você sabe.
— Assim como eu também sei o quanto você está querendo isso — Recebo um tapa na minha bunda, e ele me aninhou ainda mais em seu peito. Sinto seus dedos acariciar minha boceta molhada. — Me deixe ouvir. — sussurrou no meu ouvido, beijando suavemente meu ombro. Seus dedos massageiam meu clitoris.
— Miles. — gemi.
— Gostosa.
— Por favor, não pare. — gemi perdidamente quando seus dedos adentraram dentro de mim, movimentando se deliciosamente.
— Afaste as pernas. — obedeço, sentindo seu membro rígido entre minhas pernas. Miles me curva para frente, encaixando sua glande molhada entre minhas dobras. Solto um suspiro com as cócegas, balançando a cabeça freneticamente. Ele é grosso. Pulso várias vezes. Estou de quatro, com as mãos presas.
Se a morte for deliciosa assim, eu quero morrer e ressuscitar nos braços dele para sempre.
Miles Moore
Ela tem cheiro de promessa quebrada, perfume de cobra faminta, lábios venenosos capazes de matar um batalhão de soldados, uma língua saborosa como uma tequila de comemoração, seus quadris se movimentam esperando meu pau foder sua boceta quente e escorregadia como alguém sedento por água no deserto. Seu desespero por mim me faz pensar quanto tempo ela vem fantasiando isso. Seu olhar mexe comigo, a forma como geme meu nome me causa intriga no meu estômago, e apesar de eu não ser um homem religioso, Laura desperta a curiosidade sobre a existência de um inferno poderoso que habita entre nós.
— Miles, me solte. Me deixa arranhar você. Eu quero que você sinta o que faz comigo. Por favor. Levei minha mão para sua boca, impedindo que ela falasse, seu corpo curvado para frente o suficiente para que eu conseguisse me enfiar dentro dela. Foi o que eu fiz, meti fundo dentro da sua intimidade. Ambos gememos. Desferi um tapa na sua bunda, levando minha mão para o cinto e abrindo aperto. Laura se apoiou na cama, agarrando os lençóis. Gemeu mais alto quando eu enfiei tudo dentro dela, puxando seu quadril de encontro ao meu freneticamente em uma entrada e saída deliciosa. Observei sua entrada engolir meu membro, contraindo várias vezes. Sorri, saindo de dentro dela e a virando na cama. Avancei sobre a mesma, não precisei mandar abrir as pernas, a vadia sabe muito bem o que quer. Encaixado e enterrado em seu interior, uma mão minha se apoiou no lençol, enquanto a outra desferiu dois tapas na sua face. A diaba sorriu, colocando minha mão em seu pescoço.
— Aperta. Me trate como a vadia que eu sou, Miles. — acelerei meus movimentos dentro dela, revirando os olhos quando suas pernas cruzaram na minha cintura. Afundei mais ainda, se é que é possível. Apertei seu pescoço, deixando suas bochechas vermelhas.
— Você gosta que eu te machuque. — afirmei, unindo nossas testas. Ofegante, eu tirei meu membro inteiro da sua boceta, voltando de uma só vez para dentro. Sua boca abriu e fechou várias vezes.
— Uma dor que vale a pena.
Você é insana. — beijo seus lábios, soltando seu pescoço, apalpando seu seio. Escorrego minha mão entre suas pernas, erguendo um pouco meu quadril para massagear seu clitoris com meu dedão. Sinto sua vagina contrair mais rápido. Encarei seus olhos e automaticamente mergulhei na sua onda de tesão quando suas unhas me arranhavam fortemente. — Você é minha.
— Eu sou o que você quiser essa noite.
Nossos gemidos e afetos aumentaram quando eu saí de cima do seu corpo, me ajoelhando na cama e trazendo seu quadril de encontro ao meu. Suas pernas estavam abertas e eu tinha visão perfeita da sua boceta brilhando de excitação. o deslize do meu pau era engolido pela sua entrada apertada e quente. Tombei a cabeça para trás quando ela começou a gemer mais alto e me apertar várias vezes, me causando um arrepio na minha virilha. Senti quando sua boceta me apertou fortemente, se liberando em um orgasmo delicioso e eu a acompanhei, gozando dentro. Arfei, deitando meu corpo em cima do seu e logo em seguida, tombando pro lado. Encarei o teto do seu quarto por alguns minutos, esperando nossas respirações acalmarem. Virei minha cabeça para ela, seus olhos encontraram os meus.
— O que acabamos de fazer? — questionou. Lambi meus lábios, suspirando.
— Você fodeu. Já eu, assinei meu atestado de óbito.
Laura Armani
Um mês. Trinta dias que eu não o vejo, não consigo obter nenhuma notícias dele. Mesmo que ele esteja planejando me matar, prender meu pai e destruir minha vida, eu ainda quero saber dele. Quando os lábios de Michael tocam o meu, quando fodemos e eu busco a perversidade de Miles. Ele me marcou. Não consigo esquecer daquela noite. Lembro-me de Miles se levantando ao amanhecer, pensando que eu estava dormindo. Seu beijo na minha testa antes de desaparecer, céus, como eu queria aqueles lábios de novo. Ele escureceu minha vida quando me iluminou por uma noite e foi embora.
Meu olhar saiu do meu livro quando a empregada entrou no meu quarto para me avisar que meu pai precisava falar comigo no porão. Estranhei, me levantando para colocar meu tênis, já que eu estava pretendendo ir correr. Ela era recém contratada e vivia fazendo de tudo para me agradar.
Cheguei ao porão temendo o que eu iria ver, girei a maçaneta e desci os primeiros degraus. A luz estava acesa, me fazendo descer mais rápido. Arregalei meus olhos quando vi meu pai amarrado na cadeira, avancei sobre ele, no entanto ele estava desacordado.
— Pai? — chamei desesperada, agarrando seu rosto. Bati sobre sua bochecha.
— Ele não vai acordar. Não agora. — ergui meu tronco escutando aquela voz atrás de mim. Devagar me virei, encarando Miles com seu boné virado para trás, a camiseta preta e os jeans surrados. As botas militares confirmando seus trajes. — Oi Laura.
— Miles. — um sussurro saiu dos meus lábios, em um pedido de socorro. — Solta ele.
— Não. — afirmou, erguendo a mão e mostrando a corda.
— O que vai fazer com ele?
— Você deveria perguntar o que eu farei com você. — uni as sobrancelhas. — O diabo me odeia, Laura, porque ele me mandou você. Dentre todos meus pecados, ele me entregou você de punição. E eu estou fodido. — senti meus olhos marejaram.
— O que você quer? Eu faço qualquer coisa, não mate meu pai. — ele deu um passo parando na minha frente, nossos olhos se devoravam no olhar.
— Eu quero terminar meu suicidio daquela noite em ter transado com voce. — Olhei confusa. — Quando ele acordar e seu noivo descobrir que eu roubei você, serei um homem morto.
— Por que você me roubaria? Não confia que eu iria por livre espontânea vontade?
— Você vai comigo, Laura?
Fim
Nota da autora: Faz muito tempo que eu não escrevia para esse site e eu estou muito feliz por ter voltado. Espero que vocês gostem e queiram a parte II. Todos os comentários são especiais, então não se esqueçam de comentar. Obrigada por ter lido até aqui!
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Gabs