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PRISM - Última Heroína






Prólogo


“Eu temo o dia em que a tecnologia ultrapasse a interação social.”
- Albert Einstein.

Ano de 2290

Caos. Destruição. Miséria.
Era apenas isso que havia no mundo. As máquinas estão revoltadas e querem a todo custo o governo da humanidade. Os ataques começaram, as máquinas não estão satisfeitas. Elas querem tudo o que um dia nos pertenceu.
O PRISM (Programa Relativo à Inteligência e Segurança Mundial) que tinha como objetivo nos proteger revelou ser a verdadeira ameaça para a raça humana. Rebelou-se e resolveu tomar as rédeas do mundo. Prendendo em uma espécie de cativeiro aqueles que um dia governavam.
Robôs foram mandados para conquistar o resto da humanidade que ainda não estava submissa, mas o ser humano com toda a sua esperança resistia e com isso foi preciso que as máquinas tomassem uma medida drástica. Os robôs começaram um ataque em massa, tiros foram dados, pessoas foram mortas e as que sobreviveram conseguiram se esconder em túneis, que antes eram usados como esgoto, através de algumas passagens desconhecidas pelas máquinas.
Depois do ataque, quando todos os sobreviventes já estão reunidos nos túneis, uma mulher dá à luz a uma garotinha frágil e inocente. No dia em que foi confirmada a dominação humana, mas será que essa menina é realmente frágil? Será que o ser humano ainda deve ter esperança? Será que essa se tornará a era da extinção? Essas são perguntas que só poderão ser respondidas com o passar do tempo.


Capítulo 1 | Em busca do paraíso perfeito


"Toda a infelicidade do homem nasce da esperança."
- Albert Camus.


Ano de 2300 - Egito

Uma garotinha de olhos verdes, cabelo loiro e um sorriso encantador acaba de completar seus 10 anos e como presente pede a mãe que lhe deixe ver o que tem acima dos túneis “mágicos”. – Mamãe, me deixa ver o que tem lá em cima? – Pede a garota fazendo expressão angelical em seu rosto.
– Querida, não posso deixar você ir. E vamos logo andando você está atrasada para a aula. – A mãe diz tentando mudar de assunto.
– Por quê? – A menina insiste no assunto.
– Posso lhe responder com uma história? – A mãe diz por fim sendo vencida pela persuasão da menor.
– Claro, mamãe, você sabe que amo suas histórias. – Ela diz sorrindo para a mãe.
– Antigamente as pessoas podiam se movimentar livremente, mas quando os humanos descobriram que havia vida inteligente em outros planetas se sentiram ameaçados e criaram a primeira máquina com inteligência artificial e logo depois veio à criação do PRISM. – A mulher deu um tempo para a menina absorver o que foi falado até o momento e logo continuou a história. - O PRISM prometeu proteger a nós humanos com todas as forças, mas depois percebemos que a grande ameaça não era a vida inteligente fora da terra e sim o nosso protetor PRISM. Declaramos guerra contra ele e perdemos já que todas as armas eram controladas por ele. Nós conseguimos fugir e viemos parar aqui nesses túneis. Os que não conseguiram fugir se tornaram “brinquedos” do PRISM.
– Mamãe, então você não me deixa sair com medo de que eu seja capturada? – Pergunta a menina, contendo-se pra não chorar.
– Sim filha, eu não aguentaria perder você também. – Ao dizer isso a mãe começa a derramar lágrimas. Ao perceber o que estava acontecendo com sua mãe a menina dá um forte abraço nela para tentar consola-la. – Quem você perdeu, mamãe? – Pergunta enxugando as lágrimas do rosto da mãe.
– Seu pai, querida. – A mulher diz com um sorriso triste.
– Ele foi capturado?
– Não, ele morreu para nos salvar. – Nesse momento a mãe se derrama em lágrimas novamente. A filha a consola e pergunta com receio.
– Como foi isso, mãe?
– Nós estávamos fugindo quando uma grande leva de robôs veio em nossa direção e começou a nos atacar, ele resolveu que serviria de distração para que eu pudesse fugir com o pequeno ser que estava prestes a nascer. Ele foi em direção dos robôs e começou a atacá-los, fazendo com que eu pudesse fugir, encontrei um grupo de sobreviventes e juntos encontramos e organizamos esse local, para que todos tivessem uma chance de sobreviver. - A filha olha para mãe admirada. Mas como a curiosidade é maior ela fala.
– Uma pergunta não sai de minha cabeça. O que significa PRISM?
– Programa Relativo à Inteligência e Segurança Mundial. – A mãe diz.
– Um nome interessante. – A menina diz com seus olhos transbordando curiosidade.
– Filha prometa para mim que nunca irá pra superfície.
– Mas mãe…
– Nada de “mas”, prometa! – Sem ter outra opção a garota promete.
– Está bem, eu prometo. – Diz emburrada.
A garotinha sai e começa a andar em direção a uma área feita especialmente para crianças, mas ela escuta um barulho estranho, sua curiosidade nasce o que faz com que ela vai em direção ao barulho. Ela não percebe quando ultrapassa os limites e começa a andar por túneis antigos, feitos de barro e com cheiro ruim. De repente ela chega à superfície através de uma porta de madeira que encontrou. Ela fica surpresa com o estado que se encontra o local. Completamente destruído, há carcaças de maquinas por todos os lados juntamente com ossos de seres humanos. A adrenalina se apoderou da menina o que faz com que ela se entregue a curiosidade e esqueça completamente a promessa que havia feito pra sua mãe.
Andando com cuidado ela encontra uma carcaça de robô diferente, sua coloração é em um tom de roxo neon, o que chama ainda mais a atenção da garota, fazendo com que em vez de se afastar, se aproxime ainda mais. A garota não tem noção de com o que está brincando, por isso continua bisbilhotando os restos do robô. Ela enfim achou uma coisa interessante, um colar em forma de coração com uma escritura gravada em sua superfície.
Para minha querida filhinha nunca perca a esperança de que um dia tudo voltara ao normal. – Rupert
Nesse colar encontrou também uma foto de sua mãe com um homem estranho que ela achou parecido com as descrições que sua mãe havia feito de seu pai. Quando pensou em sair e voltar para sua “casa”, o inevitável aconteceu, o robô explodiu levando a menina com ele para os ares.
Não muito longe do local da explosão uma caravana de pessoas estava em busca de sobreviventes dos ataques das máquinas. Um garoto com cerca de 13 anos se distanciou e começou a admirar o que outrora eram belas paisagens.
O garoto escutou um barulho diferente e foi ver o que estava acontecendo, ao correr um pouco seus olhos pelo local do barulho acabou que se deparou com uma garota desmaiada sobre destroços de um grande robô. Sem muito que fazer saiu correndo em direção à caravana e chamou o pai.
– Pai. – O menino chamou-o rapidamente.
– O que aconteceu, filho? – Ao se deparar com o menino com uma expressão de pavor no rosto o homem logo ficou preocupado.
– Tem uma garota desmaiada ali. – Diz ainda chocado com o que viu.
– Me leve até lá, .
levou o pai até o local onde encontrou a garota. Quando ele viu a garota tratou de ver se ainda estava viva, assim que teve certeza que a menina estava bem, o pai do menino pegou-a e acomodou ela em seus braços, logo a levou de volta para a caravana e a deixou com um dos mais velhos do local para que pudesse ser examinada. Eles esperaram cerca de duas horas até que a garota finalmente acordasse.
– Quem são vocês? – A menina perguntou confusa.
– Eu sou o , mas pode me chamar de , e esse é meu pai Aldebaran , líder da resistência.
– Certo, mas o que eu estou fazendo aqui? – Ela diz um pouco desnorteada.
– O encontrou você desmaiada próxima a alguns destroços de robôs. – O homem diz calmo tentado passar para ela tranquilidade.
– Ah, agora estou me lembrando. – Imediatamente ela adquire uma expressão de pavor.
– O que houve para você desmaiar? – Perguntou curioso.
. – O pai repreende o menino.
– Uma explosão. – Ela diz com o olhar e pensamentos distantes, tanto é que acaba não percebendo que começou a derramar lágrimas.
– Calma garota, já passou. – diz a consolando.
– Onde você mora, criança? – Perguntou o senhor de forma atenciosa.
– Em uns túneis de saneamento que tem perto daqui. – Ela diz lembrando-se do local. O que faz com que uma cara de nojo apareça em seu rosto.

***


Nos túneis a mãe da garotinha já estava quase desmaiando de preocupação quando ela é chamada a superfície por um dos guardas do local.
– O que houve? – Pergunta rapidamente.
– Esse homem diz que encontrou sua filha desmaiada perto dos destroços robóticos. – O guarda falou como se o fato não fosse grande coisa.
– Onde ela está agora? – Pergunta a mulher preocupada.
– Ela está com minha caravana, venha comigo. – O homem disse tentando passar segurança para a mulher à sua frente.
Eles seguiram em direção à caravana e quando chegaram lá à mulher logo viu sua filha e foi de encontro a ela. Sem muito demorar deu um abraço apertado na menina.
– O que houve querida? – A mulher pergunta preocupada.
– Eu estava distraída e sem querer sai dos túneis e fui parar na superfície, mas pelo menos valeu a pena, eu achei isso. A garota entrega o colar pra mãe e logo vê uma lagrima escorrer pelo rosto dela.
– Ele é seu, filha. – Diz a mãe emocionada.
– Era do papai, não é? – Pergunta a garota curiosa.
– Sim, ele havia comprado especialmente para você. - Dito isso elas se abraçam.
– Bom, desculpe-me interromper o reencontro, mas eu gostaria de saber se vocês não querem vir conosco para o centro da resistência? – Perguntou o senhor de forma confiante.
– Claro. – Respondeu a mãe da menina sorrindo, afinal essa seria uma ótima forma de se manter longe das máquinas assassinas.
– Desculpa, mas você ainda não me disse seu nome, garota. – Diz .
e o da minha mãe é Lúcia .
– Legal o nome. – diz tentando puxar assunto com a mais nova.
– Obrigada. – diz simplesmente.
A caravana partiu em direção à sede da resistência, um local seguro para se ficar por enquanto. Andaram um pouco, mas chegaram. Eles estavam em frente a uma das maiores pirâmides de todo o Egito, a pirâmide de Queops. O senhor McAllister colocou uma chave em uma pedra de tonalidade diferente e logo pedras se afastaram, fazendo uma porta aparecer, todos entraram rapidamente para evitar que o PRISM descobrisse a localidade.

***


Alguns meses se passaram e amizade dos garotos só fazia crescer.
– Aqui é muito mais bonito que os túneis em que eu morava antes, . – diz sorrindo para o menino.
, eu já lhe disse que quando crescer serei o líder da resistência? – Pergunta com ar superior.
– Já disse isso umas 100 vezes. – A menina diz cansada dessa mesma história sempre.
– Eu não me canso de repetir. – O garoto bagunça o cabelo da menina ao acabar de falar.
– Percebi, mas vamos logo se não nos atrasamos para aula. – começa a caminhar em direção a câmara de estudos. – Que chatice.
– É chato, mas é necessário. – A menina diz em tom responsável.
– Eu sei, você e suas lições de moral, . – Diz sorrindo para ela e bagunçando mais uma vez o cabelo dela.
– Você pode parar com isso?! – Ela fala ficando irritada com o que ele estava fazendo. - Mas mesmo assim você não consegue ficar longe de mim.
– Você me conhece bem, garota. – passa os braços pelo corpo da mais nova e então a puxa para um abraço.
– Será que os dois podem acabar com a ceninha e vir logo para a aula, o Sr. Albert não vai ficar esperando os pombinhos por mais tempo. – , melhor amigo de , aproximou-se juntamente com , um garoto tímido que não falava com quase ninguém na resistência.
– Ah, não. O que eu fiz para ter que suportar suas piadinhas, ? – A garota perguntou com certo desespero em sua voz. O acaba fazendo com que certo garoto tímido de olhos lindos solte um riso contagiante.
– Nada demais docinho, agora vamos logo para a aula antes que o Sr. Albert venha nos esquartejar por estarmos demorando tanto. – Os quatro começaram a correr em direção a câmara de aulas, tentando chegar logo, para evitar confusão com o Sr. Albert Deore.

Capítulo 2 | O inesperado ataca novamente


"Se tu choras por ter perdido o sol, as lágrimas te impedirão de ver as estrelas."
- Antoine de Saint-Exupéry

20 de Abril de 2304 – Resistência (Pirâmide de Queops)

Acabara de fazer quatro anos que e a mãe haviam chegado à resistência. A mãe da menina, acabou apaixonando-se e casando-se com o senhor Aldebaran . e então viraram irmãos, o que fez com que a relação deles melhorasse bastante, eles passaram a se ver como irmãos de verdade.
A menina trabalha na sala de controle e segurança, mesmo tendo apenas 14 anos, ela consegue compreender os códigos e as plantas de várias armas e sistemas da pirâmide.
O novo pai da menina disse que todo o sistema de segurança da resistência foi reprogramado a parti de uns desenhos “bobos” que ela fizera na infância. Ela de imediato não acreditou, mas depois que viu os desenhos pessoalmente ela conseguiu reconhecer seus traços. De acordo com o senhor Aldebaran, os moradores só precisaram encontrar alguns destroços de maquinas e depois fazer o passo a passo que estava se via nos desenhos.
Depois de descobrir tal fato pediu ao seu “pai” para deixar ela responsável pela criação de um novo sistema de defesa. Ele discordou, mas depois de muita insistência da garota e da mãe dela ele permitiu.
No momento a menina está em seu quarto planejando um novo sistema, pois ela tem a ligeira impressa que o PRISM está à procura da resistência. Nesse novo sistema irá colocar um tipo de alarme que quando acionado fará surgir um tipo de campo de força que só poderia ser desativado por .
- O que você está fazendo aqui sozinha ? – diz ao adentrar o quarto da mais nova.
- Nada que te interesse. – diz de forma grosseira.
– Que bicho te mordeu hoje para você estar me tratando desse jeito? – O garoto pergunta fingindo estar indignado com a forma que ela o tratou.
– Você fez com que eu perdesse a concentração e borrasse o meu esboço do novo sistema de segurança. – Ela diz emburrada.
– Desculpa pequena, mas o papai está te chamando para tomar café da manhã. – bagunça o cabelo dela em sinal de implicância.
– Ok. Quase me esqueci. Pega – entrega uma caixa pra ele.
– O que é isso? – O garoto pergunta com uma sobrancelha erguida em sinal de curiosidade.
– Seu presente de aniversário. – diz. Logo depois ela dá um abraço nele.
– Obrigado, mas você sabe que não precisava, não é? – Ele retribuiu o abraço da mais nova.
– Eu sei, mas quis te dar algo do mesmo jeito. – soltou-se dos braços de e depois deu uma piscadela para ele.
Saíram do quarto da menina e vão se encontrar com os seus pais. Chegando lá eles cantam parabéns pra o e entregaram o presente dele. No fim ele ganhou um cordão de seus pais e um quadro com várias fotos da família dado por pra ele.
Depois do café da manhã a menina foi para a câmara de segurança com o objetivo de poder aprimorar as criações que havia feito.
– Filha. – A mãe de adentra a câmara de segurança sorrindo para a garota.
– Sim, mãe. – diz indo de encontro à mãe e dando um abraço arrochado na mesma. – Como está o bebe? – Finalizou passando a sua mãe com cuidado na barriga da mãe.
– Ele está bem, querida. – A mais velha dá um sorrido discreto para a garota.
– Quanto tempo falta pra ele nascer mesmo? – diz curiosa.
– Uns 4 meses querida. – A mãe acaricia o rosto da filha.
– Quanto tempo – ela suspira impaciente. - Mas o que você queria mamãe? – Ela diz retomando sua curiosidade.
– Seu “pai” está lhe procurando. Acho que alguma coisa sobre o PRISM. – Lúcia diz incerta.
– Ok mãe. Estou indo encontra-lo.
dá um beijo em sua mãe e sai à procura de seu “pai”. Às vezes a menina ainda não consegue acreditar que ganhou um pai, um irmão e que daqui a alguns meses ganharei outro. A vida dela mudou muito desde que houve aquela explosão. Ela sente que não é apenas mais uma garota frágil, quer fazer alguma coisa pra ajudar a acabar com o reinado do PRISM nesse mundo. Depois de muito pensar em tais assuntos, encontrou seu pai em uma das câmaras de treinamento.
– Mamãe disse que você estava me procurando aconteceu alguma coisa? – A garota diz interrompendo o treinamento do homem à sua frente.
– Sim querida, descobrimos que o PRISM mandou alguns de seus robôs vasculharem essa parte do deserto, pois ele está desconfiado de que a sede da resistência esteja por esses lados. – Aldebaran coça seu queixo em sinal de preocupação.
– O senhor tem algum plano em mente? – A menina senta no chão disposta a ouvir o plano do mais velho.
– Eu, sua mãe e alguns soldados iremos a superfície ver se há alguma chance do PRISM descobrir nossa localização. – Diz determinado.
– Vejo que não tem nenhuma maneira de lhe impedir. – Ela suspira resignada. – O sabe disso? – pergunta encabulada.
– Exatamente, não tem nenhuma maneira me impedir. E sim o já está a par da situação e me prometeu não fazer nada pra impedir. – O homem diz voltando a socar o saco de areia que está a sua direita.
– Certo, mas eu quero que você me prometa que irá voltar. – A menina diz fazendo biquinho de criança mimada.
– Eu prometo, querida. – Dito isso ele para de socar o saco de areia, se abaixa ficando de joelhos em frente à e a puxa para um abraço fraternal.
Aldebaran larga a menina e a ajuda a levantar do chão. Os dois saem andando em direção à câmara de segurança onde encontram a mãe da garota e o conversando animadamente.
– Vocês já estão indo? – pergunta, mudando de humor rapidamente. percebe que ele acaba deixando uma lágrima escapar, mas secou rápido.
– Sim querido, mas não se preocupe conosco. – A mãe da menina fala de maneira doce.
Antes de eles saírem deram um abraço apertado na garota e em e prometeram a eles que voltariam intactos para a resistência.

***


coloca a imagem da câmera de segurança no visor. – diz nervoso.
– Pronto. – A menina responde sorrindo.
Depois de ligar as câmeras e ficam aguardando a volta de seus pais, quando eles estavam quase chegando a um dos tuneis de acesso a pirâmide foram surpreendidos por grupo de robôs do PRISM. Os robôs começaram a atacar, mas Lúcia e Aldebaran junto com o pequeno grupo de soldados, que haviam saído com eles na incursão, não desistiram, eles enfrentaram os robôs, mas devido a um golpe do destino um dos robôs conseguiu lançar contra eles um jato de energia, em menos de segundos o pequeno grupo de incursão foi desintegrado. Não houve sobreviventes. A mãe da menina, seu novo pai e a criança que nem teve a oportunidade de chegar nesse mundo, agora todos eles estão mortos. levanta da cadeira, fazendo com que a mesma caísse no chão após seu ato, e saiu correndo em direção à saída, mas quando está prestes a sair o segurou.
não vai adiantar nada você sair agora. Isso poderia fazer com que eu acabasse perdendo você também. Eu não quero perder mais ninguém. – A garota disse segurando-se para não chorar.
tudo bem, eu estou aqui. Não vou lhe deixar tão cedo. – Após dizer isso puxa a garota para um abraço apertado, numa forma de tentar consola-la. Ele põe os braços ao redor do pescoço da menina e a leva até o quarto dela. Ao chegar ao cômodo à menina acaba se derramando em lágrimas nos braços de , depois de um tempo a consolando o rapaz levanta-se a surpreendendo.
– Aonde você pretende ir? – pergunta secando suas lágrimas de maneira rápida.
– Fique aqui, vou ver se sobrou alguma coisa de nossos pais. – O rapaz diz afagando o rosto da mais nova.
, deixe-me ir com você, por favor. – A garota implora com os olhos enchendo-se novamente com lágrimas.
– Não , você já sofreu demais por hoje. – Ele diz tentando poupar a menina de mais algumas horas de choro. – E não se preocupe, eu vou voltar. – sorri para ela.
Ele sai do quarto deixando a garota deitada em sua cama, pensando em tudo que havia ocorrido no dia.

***


– Nós vamos ficar bem. – diz tentando demonstrar um pouco de positivismo.
A garota o abraça, fazendo com que ele solte algumas lágrimas, que estavam presas, nos ombros da menor. Ficaram assim por alguns minutos até que ela resolve voltar a falar.
– Promete que nunca vai me abandonar, ? – Ela pergunta encostando sua cabeça no peito do rapaz.
– Prometo e também prometo que nunca deixarei nada de ruim acontecer com você, . – Ele diz começando a afagar o cabelo da mais nova.

***


Três meses depois da morte dos pais, ela e lutaram e ainda tem lutado para superar as perdas ocorridas, o garoto contou com a ajuda do seu melhor amigo, e também com a ajuda de para superar a morte do pai e a sua ascensão na resistência. O local cresceu graças a alguns projetos e também as carcaças de máquinas que aparecem todos os dias pela região. A cidade subterrânea juntamente com a câmara de convivência sofreram algumas melhorias. mudou muito depois da morte de seus pais, mesmo com a ajuda dos amigos, ele se tornou uma pessoa mais fria com todos a seu redor, tratando normalmente apenas . A menina muitas vezes pegava-se relembrando a promessa que o rapaz havia feito a ela.
A garota está neste momento fora da base à procura de algumas carcaças que possam ser utilizadas em meu novo projeto. Ela anda mais um pouco pelo deserto, depois de mais alguns passos ela se surpreende com o que encontra a sua frente. Um filhote de tigre. A garota percebe que no pescoço do animal existe uma espécie de chip que serve como rastreador e também serve para manter ele vivo em hábitats diferentes. Ela não tem muito tempo, pois a maioria dos chips faz com que o PRISM encontre a localização de qualquer coisa em menos de minutos. Ela pega o animalzinho no colo e então começa a fazer algumas alterações necessárias para que o rastreador seja desativado antes de emitir algum sinal de localização ao PRISM. volta para a resistência com o seu mais novo bichinho de estimação em seu colo. Ao entrar na pirâmide ela é surpreendida por , e que estão a esperando com uma expressão enraivecida em seus rostos.
– O que foi dessa vez, ? – diz com um pouco de grosseria. A menina ignora os outros dois que estão ao lado de .
– Você sai sem minha permissão correndo o risco de ser atacada por um robô do PRISM e ainda pergunta o que foi. – diz com um tom ácido.
– Nada demais. – A garota dá de ombros.
– Nada demais? Você quase matou seu irmão de preocupação, garota. Ele estava desesperado, achando que o pior havia te acontecido. – ralha com a mais nova, tentado por um pouco de juízo na cabeça dela.
– A conversa ainda não chegou em você querido, então não se intrometa. – Ela diz com raiva por terem se intrometido em sua conversa.
– Ele está certo, . E você ainda me volta com um tigre, você está pedindo pra morrer, garota? – pergunta incrédulo ao ouvir a resposta da garota.
– Deixe o Luck fora disso. – Ela rosna para ele. Atraindo olhares de , que até então estava ignorando toda a ceninha que ocorria.
– Tudo bem, vem aqui sua louca. – a abraça e acaba aceitando que ela fique com o tigre.
– Que lindo, a menininha acabou de ganhar um novo bichinho. – Albert Deore aparece, surpreendendo a todos.

Continua...



Nota da autora: (08/03/2016) Hello guys! Eu sou muito lerda, esqueci de por nota nos últimos dois capítulos, espero que vocês me desculpem por isso. E espero também que estejam gostando da história da . Ela ainda vai se meter em muita confusão... Até breve florzinhas. Bjs!




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