Última atualização: 05/12/2019

Back to Scotland

A fama lhe propôs grandes conquistas, sendo uma delas foi se mudar para a cidade que nunca dorme, assim poderia passar pouco tempo de viagem entre seu trabalho para casa. James McAvoy, estava cansado daquela agitação de New York, queria voltar para sua Glasgow, na Escócia.
O dia amanheceu nublado, com grossas gotas de chuva caindo contra a janela de seu flat; Com uma preguiça de sair de sua cama e apenas esticou o corpo e enviou uma mensagem para sua assessora, Justine, James cancelou todos os compromissos, preferiu passar a manhã conversando com sua mãe pela chamada de vídeo, assistir algum filme e ler os comentários dos fãs em seu Twitter. Além disso, tirou um tempo para pensar, aquela brisa fria que entrava pela pequena fresta da janela, o fazia recordar do inverno gélido de Glasgow.
Entretanto, não foi apenas o inverno que lhe bateu a saudade, a saudade de casa, aquela tranquilidade de seu bairro e do ar mais húmido de Glasgow; Já de pé e em frente à sua janela da sala, o ator recordava seus dias na sua cidade natal. A vontade de voltar falou tão alto que isso o fez decidir voltar pra lá, largando tudo deixando o flat, carro e até mesmo sua moto.
Talvez toda aquela sensação em seu coração não fosse a fama, e sim o que deixou para trás há dez anos; Não foi um erro dele apenas, pelo menos era isso que ficou em seus devaneios, se tivesse tomado uma atitude ele poderia se sentir mais completo. estaria ao seu lado agora.
foi um dos seus maiores apoios depois que seu pai foi morar com a amante dele. Os dois se conheceram no colégio católico St. Thomas Aquinas, quando ele começou as aulas de teatro e crescer no ramo de ator, estava lá com ele, sempre apoiando e quando dava, viajava com ele. Só que na noite de St Andrew, não havia como dizer que aquele dia foi completamente feliz, mesmo com a festa, música e a comida e bebida, a briga de e James foi o acontecimento que mais ficou repassando todos os dias depois que saiu da Escócia.

Com a decisão feita e o notebook ligado em dois sites, ele enviou uma mensagem para sua assessora, foi direto e claro sobre a escolha, o que deixou a mulher espantada no outro lado da tela, não esperava lidar com aquele comportamento dele, tanto que tentou fazê-lo mudar de ideia.

“Você tem certeza? Você está no auge da sua carreira, seu último filme está sendo um sucesso.” – Justine enviou.
“Sim, eu comprei a passagem de ida, não tenho um dia para voltar.” ¬– James digitou calmamente.
“E sua agenda?” – A mulher já estava surtando em sua casa.

Ele demorou para responder, olhava a chuva bater em sua janela, sentado no sofá aconchegante e grande.

“Pode cancelar tudo.” – Enviou, mas logo lembrou. – “Menos a CCXP, eu irei comparecer.”
“Ok James, não irei mais discutir, mas eu irei junto de você.”
“Não há necessidade, Justine, eu preciso-me reconectar, me redescobrir.”
“Certo, certo. Mas envio uma mensagem para você sobre a data do evento.”
“Obrigado Justine, pela compreensão.”


Haveria um bom tempo para poder voar pra Escócia, nesse meio tempo ele conversou com a imobiliária e pediu a chave de volta de sua casa, a mesma estava parada há um ano e meio, e com isso ele teria que limpar a residência e abastecer toda a dispensa, estranhamente aquela agitação acendeu um calor em seu peito, era como se fosse uma criança tentando adivinhar o presente que o Papai Noel deixaria debaixo de sua árvore decorada.



Alguns dias antes da viagem, Justine havia recebido uma proposta a ser passada para James, em ir ao The Tonight Show de Jimmy Fallon.. Ela o chamou até o seu escritório, ao lado do Central Park.
James subiu até o nono andar de elevador e esperou a secretaria de Justine dar a permissão.
— Bom dia James – ela se levantou. – Sente-se – apontou para o sofá.
— Bom dia Justine, foi afetada pela chuva?
— Não, o prédio está tudo em ordem, e seu flat?
— Apenas o vizinho ficou com alguns problemas, mas a construtora já vai arrumar.
— Ainda bem, foi uma chuva e tanto, fiquei sabendo que o Central Park está com uma grande área fechada – tine comentou. – Mas vamos logo ao assunto – viu ele concordar. – A equipe do Jimmy perguntou se você não podia ir no dia vinte e oito de novembro, mas você já vai estar na Escócia.
— E remarcou para quando?
— Para – se levantou e pegou sua agenda. — Daqui dois dias tudo bem? Estamos no dia vinte mesmo, algum problema?
— Não mesmo, você avisa que não vou usar nenhuma roupa do acervo deles, acho que vai está complicado por conta da chuva.
— Certo, e vai falar sobre os projetos? Sobre sua pausa?
— Você acha que eu deveria dizer?
— É bom, de uma forma ou de outra, terá que ser divulgado, já que tudo foi cancelado.
— Achei que você ia publicar uma nota oficial.
— Eu deixo você fazer isso. Café? – se servia.
— Não obrigado, daqui dois dias nos vemos então – levantou-se. – Tchau Tine.
— Tchau honey.

Dois dias depois, James McAvoy já estava sentado no sofá azul. A gravata vinho um pouco frouxa, o terno preto e a barba ruiva bem feita. Aqueles olhos azuis alternava entre Jimmy, que prestava atenção no ator, e a câmera que mantinha a luz vermelha sinalizando que era aquela que ele precisava olhar.
No outro lado do mundo, no continente europeu, batia a massa no baw enquanto assistia à televisão da cozinha, sempre amou assistir os programas de Fallon, nunca perdia um episódio, bom na verdade sempre os únicos que ela não conseguiu ver era os mesmos que McAvoy aparecia, mas aquele dia ela não conseguiu trocar de canal. A data a deixava mais sentimental, e aqueles dez anos completando só a deixavam mais cabisbaixa.
E quais são seus próximos planos? – Jimmy questionou.
Pode pegar muitos de surpresa, mas não tenho mais planos, eu resolvi tirar um tempo para relaxar e cuidar de mim mesmo.
Todos de surpresa – o apresentador riu. – Suponho que não tem data para sua volta.
Não – se ajeitou na cadeira. – Espero voltar logo, me sentir eu novamente, mas não é só dos trabalhos que vou me afastar, vou dar um tempo nas mídias sociais, voltar para a Escócia e quem sabe em dois mil e vinte, tudo seja diferente.
Te desejo sucesso e que você se sinta melhor, eu concordo que nada é melhor do que respirar um pouco – virou para a câmera. – Vamos para um rápido break e já estaremos de volta.
estava parada olhando para a televisão, o baw estava quase derramando a massa do bolo. Não tinha certeza se ouviu direito, depois de dez anos ele ia voltar para Glasgow, depois de tudo, depois daquela comemoração de Sant Andrew ela não esperava vê-lo pelas ruas de Glasgow.
Da mesma forma tinha que levar para frente, como foi fazendo durante esses dez anos.



A notícia que ele havia cancelado toda a agenda já estava percorrendo o mundo todo, o astro de It II, estava agora ausente de todos os compromissos e também de suas redes sociais; O desespero dos fãs brasileiros pela CCXP só havia aumentado, principalmente daqueles que já haviam comprado o passe para poder ir vê-lo.
Chegando no aeroporto, James colocou os óculos de sol – para não ser reconhecido pelos paparazzi, e o casaco mais quente que ele tinha em seu guarda roupa. O inverno estava mais rigoroso, nada comparava com New York.
Ainda eram seis horas da manhã e Glasgow ainda estava anoitecida, o motorista do aplicativo deixou McAvoy em frente à sua casa depois de pedir um autógrafo e foto ao lado do ator. Destrancou a porta sentindo o gelo da maçaneta tocar seus dedos, rapidamente entrou em sua casa – que não era tão grande assim. Ligou o aquecimento da casa e começou a tirar os grandes lençóis dos móveis, a tirar o pó tudo para poder passar as duas datas comemorativas que ele prezava.
Deixou uma música calma passear pela sua casa enquanto tomava um whisky escocês. Ainda não havia encontrado com sua mãe, entretanto sabia que a mulher não deixaria de passar lá caso ele não fosse a casa dela ainda naquele dia, o que pode deduzir com a ligação da mulher.
Não, está tudo bem mãe, eu trouxe alguma coisa para comer, amanhã vou sair para fazer despesa.
Está bem então filho, mas saiba que se você não vier aqui amanhã, eu vou até você viu.
Amanhã vamos dar um passeio por Glasgow, você me mostra tudo o que mudou, poder ser màthair*?.
Certo, certo não esqueça que aqui escurece mais cedo, lá por volta das três da tarde, tome cuidado na rua.
Não esqueço màthair, e terei cuidado — sorriu com a preocupação da matriarca.
Até amanhã Mac.

Não houve tantos fãs pedindo foto ou autógrafo. Nas lojas mais antigas do bairro os donos o cumprimentavam, dizia algo de quando ele era pequeno e James apenas ria, ninguém citou o nome de , e isso foi expandido para ele, afinal durante o voo pensou em não ir atrás dela, nem saber sobre a mulher.
— Vejo que já fez a compra matinal – Ian estava parado na frente da loja, com um sorriso largo no rosto.
— Ian – disse alegre. – Como é bom revê-lo, como você está?
— Indo, depois do falecimento de Lindsay tudo está se ajeitando. Entre.
— Meus sentimentos.
Ian era um velho amigo da família e um grande conhecido dele e de . Quando ele e Lindsay foram fazer a renovação dos votos aos cinquenta anos de casado, ele – James, não pode ir infelizmente, as gravações de Split acabaram atrapalhando.
— Tudo bem, faz um ano – sorriu tristonho. – Não vai levar um Whisky escocês, não? – questionou no tom brincalhão.
— Pretendia pegar depois, tenho que ir ver minha mãe – viu o homem sorrir.
— Eu insisto que leve um, como um presente de boas vindas.
— Agradeço – pegou a garrafa.
— James – apoiou-se no balcão de madeira carvalho. – Você veio para cá, para acalmar o coração ou se preocupar em encontrar com ela a cada esquina?
— Não estou pensando nela – omitiu. – Sei que posso encontrar com ela pelas ruas.
— Não, não pode – balançava a cabeça.
— Como não? Ela mora aqui ainda em Glasgow – disse confuso.
está em Dundee, há oito anos.
— Dundee.
— Sim, minha afilhada se mudou para lá depois que se casou com Alaster.
Juraria que havia caído para trás, deixado suas compras caírem junto de seu mais novo Whisky; Ele repetiu as duas frases de Ian, calculou a distância de Dundee para Glasgow e tentou se lembrar de Alaster, mas ele não conseguiu concluir nenhum dos dois pensamentos.
— Eu preciso ir – falou ao se recuperar das notícias. – Fiquei de sair com minha mãe.
— Muito bem, espero você aqui mais vezes, e beba você vai gostar, foi a última receita que fiz com a Lindy.
— Vou provar sim – se abraçaram. – Até mais Ian.
Ela então havia seguido em frente, esquecido daquela segunda-feira e esquecido de James. Não tinha como dizer se ela ia com frequência para Glasgow, não sabia como questionar sua mãe o que a fez mudar de cidade.



Em casa, tomou um banho e preparou seu almoço, colocou o Whisky sobre a mesa e ficou olhando aquele frasco transparente em sua frente, estava desanimado, não podia negar para si mesmo que queria ver aqueles olhos cor de mel mais uma vez. Levantou colocou um casaco mais aquecido e uma touca para poder sair naquele inverno.
Incrível como cada parte daquela cidade lembrava um pouco dela, como cada esquina e loja havia um pouquinho da ; Chegou na casa de sua mãe ainda com em seus pensamentos, entrou depois de receber um abraço tão caloroso.
— Como foi a viagem?
— Cansativa, mas muito calma – sentaram no sofá creme. – Ian disse que, não mora mais em Glasgow - a mulher se surpreendeu pelo o comentário dele, achava que nunca mais ouviria seu filho dizer aquele nome. — Ela vem sempre aqui?
— Sim, ela se mudou, depois que voltou de New York ela conheceu o marido dela em Dundee. Os dois se casaram na igrejinha perto do Country Park, foi uma cerimónia simples, mas muito estranha – ela pausou para lembrar. – E depois se mudaram, ela continua a dar aula por lá.
— Eu fiquei sabendo que ela se casou, quando ela foi para New York?
— Um ano depois de vocês brigarem, por coincidência nós encontramos na rua, enquanto ela colocava as malas no carro, disse que estava indo fazer um curso de seis meses de culinária molecular e depois ia voltar para Glasgow, nesse tempo ela foi para Dundee conheceu o noivo, namoraram um ano e logo casaram – explicou.
— Não achei que ela ia esquecer tudo tão rápido.
— Ela seguiu, filho, não foi certo o que ela fez, mas vejo que você ainda se lembra dela.
— Não tem como não lembrar – se ajeitou no sofá. – Mas a verdade é que queria saber se ela vem no Sant Andrew.
— Como todos os anos, ela ajuda até no preparo da comida que é servida na barraquinha do Ian. Você ainda gosta dela, né, filho.
— Eu nunca deixei de amá-la – passou a mão no rosto. – Pensei inúmeras vezes do porquê ela ter se envolvido com aquele rapaz.
— Deixe isso de lado, filho.
Abraçou o rapaz de lado enquanto afagava os fios alinhados dele. tinha uma grande mágoa pela garota, só nunca compreendeu o motivo por ter feito isso com McAvoy.



Os dias passaram devagar para James, aproveitou da melhor forma além de ajudar sua mãe com a confraternidade para o dia de Sant Andrew.
Como era tradição, se o dia de Sant Andrew caísse em um final de semana, logo ele era passado para a segunda feira. O bairro local já estava enfeitado de azul e branco, cores da bandeira da Escócia, as barraquinhas estavam bem distribuídas envolta do grande palco de madeira. Os homens escoceses com suas kilts quadriculadas, ou com uma veste em detalhe quadriculado, e as mulheres, deslumbrantes também com suas vestes quadriculadas. McAvoy era um dos poucos que não estava vestido a caráter, afinal, ele ainda voltaria para casa, não permaneceria na festa cansado e suado depois de ajudar sua mãe e Ian.

Mais tarde, aquele lugar estava repleto de moradores, crianças corriam e riam, os pais conversavam com seus velhos amigos, e os turistas estavam maravilhados com toda aquela beleza distribuída em cada canto. Naquele mesmo palco, havia um tocador de gaita de foles e em sua frente um pequeno grupo dançava.
estava carregando sacolas e pacotes, todos com comida para a barraquinha de Ian; Seu vestido vermelho quadriculado era mais moderno, por cima do vestido, usava uma blusa preta bem quentinha juntamente com um cachecol da mesma estampa que o vestido, estava diferente da última vez que participou da festa, até mesmo seu padrinho ficou admirado com a inovação da mulher.
— Está tudo aqui, gender,*, os bolos, pães recheados, tudo para combinar com seu Whiskey – ela sorriu.
— Obrigado , todos estão amando o Scottish Love, Lindy iria amar ver todo esse sucesso.
— Acredite Ian, ela está amando – tentou confortá-lo. – Vou ficar aqui te ajudando, Alaster está com a pequena Marie então não tem problema.
— Ele não vai mesmo se incomodar?
— E não tem que se incomodar Ian, não é porque ele é meu marido que preciso ficar pedindo permissão para ele, para ficar aqui e te ajudar – beijou a bochecha dele. – Vamos começar a colocar essas comidas para servir.
Ao longe, podia ver Alaster e Marie dançando juntos e participando de algumas brincadeiras. A mulher já havia se esquecido de que James poderia estar por Glasgow, afinal ela amava aquela festa, gostava de comemorar Sant Andrew, tentou tirar tudo de bom que havia na comemoração, e esquecer-se daquela noite.
Ian colocava a nova bebida para os turistas e moradores da região, os quitutes estavam saindo com um grande sucesso e junto o cartão do restaurante de ia junto para todos que pegavam.
A moça pegava mais papel quadriculado azul e branco, embaixo da mesa, para poder servir, quando escutou Ian conversar amigavelmente e bem tranquilo, e a voz do outro lado da mesa a fez estremecer toda, a garganta ficou seca a ponto de ter que tomar um copo de Scottish Love, o líquido desceu quente, mas ao mesmo tempo suave, entretanto não podia negar que era perceptível o álcool, e com isso criou coragem para se levantar.
– ele desviou o olhar. – Não achei que ia te encontrar aqui.
— Vim ajudar o Ian, como faço sempre.
, você poderia descansar um pouco, faz tempo que está ajudando aqui.
— Mas Ian.
— Pode ir, eu dou conta – tirou os guardanapos da mão dela educadamente. – Levem um copo para vocês – serviu cada um.
— Vamos? – a questionou e apenas recebeu um sim com a cabeça. Se afastaram das pessoas e foram para uma rua mais calma.
— Não sabia que você estava em Glasgow – ela mentiu. – Veio matar saudades da sua mãe?
— De tudo – ele sorriu de lado. – Precisava voltar para Glasgow.
— Eu compreendo, depois que me mudei para Dundee, eu não consigo deixar de vir aqui, Glasgow tem uma energia única, como se eu dependesse de tudo disso.
— Está morando em Dundee agora? – pararam.
— Sim – bebericou no copo. – Me mudei depois que me casei.
— Com aquele mesmo homem?
Viu a moça mudar de expressão, nem ela mesma gostava de se recordar.
— Faz dez anos James, você sabe.
— Eu sei, foram dez anos que não consegui compreender o motivo, sendo que você disse que me amava.
— James – respirou fundo. – Eu amo você, até hoje.
— E está casada com outro.
— Não é um casamento de verdade – se aproximou dele. – Há dez anos atrás eu fazia um trabalho voluntário em uma das casas de doença terminal, conheci uma mulher que lutava para se manter viva até a bebê dela nascer, ela não podia ficar grávida por conta dos remédios, mas aconteceu, quando a filha dela nasceu, ela pediu para eu ajudar o marido dela cuidar da bebê, eu aceitei, mas nunca quis tomar o lugar de mãe da pequena.
— E você resolveu casar com o pai dela? Não entendo, onde é que seu marido e aquele cara cruzam o caminho.
— São a mesma pessoa, James, aceitei um acordo de passar dez anos morando junto com Marie, me casei com ele de uma forma diferente.
— Não existe forma diferente, , só há uma forma para casar.
— Eu casei por contrato, não levo o sobrenome dele, por isso me mudei de Glasgow, tive que providenciar tudo e fingir que estou casada há oito anos, eu não ia conseguir viver com outro homem sendo que só consigo amar um, e tem outra coisa.
— O que? Não vai me dizer que vocês se apaixonaram.
— Não, essa menina era parente de Lindsay, fui descobrir nos registros, então senti que precisava fazer isso pela Marie. James, eu sei que, aparecer e dizer que te amo a tarde, e de noite falar que vou namorar outro homem não foi a melhor coisa – segurou a mão dele. – Pensei que estava fazendo o certo só que, eu errei tanto que tive até vergonha de assumir esses erros para mim mesma.
Nunca houve tempo para amar, muito menos para pedir perdão e assumir seus erros; James sabia que ela podia ter contado a ele sobre o acordo, contudo compreendeu que ela desejava apenas poupá-lo de viver um romance a escondida.
— Podia ter me contado , eu te ajudava, eu compreenderia você – acariciava o rosto dela.
— Eu queria, mas foram tantos pensamentos negativos que tive medo.
— Você disse que é por dez anos, certo? – ela concordou com a cabeça. – Ele termina esse ano quando?
— Exatamente hoje, Marie já sabe e aceitou tranquilamente.
— Então, não se incomoda de ir até minha casa – a puxou pela cintura.
— Claro que não.
Envolveu seus braços no pescoço de McAvoy e o beijou intensamente, esperou por dez anos aquele momento, passou dez anos longe do seu amor. Juntos foram para a casa dele. Não foi preciso ligar o aquecedor logo que chegaram, ambos subiram para o quarto e ficaram se amando sentindo toda aquela saudade ir embora com cada toque, com cada beijo.
Deitados e apreciando aquele momento, eles conversaram – entre conversa e outra, James confirmou sua presença na CCXP, entretanto ele não iria sozinho – por um bom longo tempo.

Màthair = mãe.
Mac = filho.
Gender = padrinho.




Fim.



Nota da autora: Nota da Autora: Oiê! Fazia um tempinho que desejava fazer uma fanfic com o McAvoy; Ela ficou curtinha, mas acredite foi feito com muito amor! E confesso que ao escrever Scottish Love me veio uma ideia, e essa ideia vou deixar avisado lá no grupinho do Whats.
Obrigada por ler e deixar seu comentário 💙

“Comentem o que acharam, obrigada pelo seu gostei, e nos vemos no próximo capítulo” – Alanzoka.






Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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