FFOBS - Seria o Fim?, por Kallana Fraga


Seria o Fim?

Finalizada em: 29/06/2018

Capítulo Único

Para mim era angustiante ver Danny daquele estado, trancando em seu estúdio ouvindo algumas músicas antigas da banda. Falar da banda era um assunto proibido dentro daquela casa. Ele sempre dizia que estava bem e que eu não precisava me preocupar, mas era o meu marido lá dentro ouvindo músicas antigas da sua banda. A banda que era o amor da sua vida, e eu me sentia impotente de não conseguir ajudar em algo, ninguém falou que a banda acabou só que acabou de alguns tiveram alguns compromissos, algumas prioridades e outros apenas aceitaram e foram seguindo a vida.
Subi as escadas e sorri ao ouvir a voz de Danny cantarolando uma música do McFly, eu o amava tanto e qualquer coisa que o fizesse feliz eu estava disposta a enfrentar com ele. Ouvi a tal música familiar e sorri ao ver a porta só encostada e espiei dentro do pequeno quarto e vi Danny de costa para porta com o violão na mão e os primeiros acordes soaram tão leve que eu senti borboletas em meu estômago flutuarem.

We ran past strawberry fields
Nós corremos por campos de morango
And smelt the summer time
e sentimos o cheiro do verão
When it gets dark
Quando ficar escuro
I'll hold your body next to mine
eu vou abraçar seu corpo perto do meu



Sorri e me permiti ao voltar ao passado de quando conheci Danny. Em viagem com a banda para o estado de Sheffield, minha cidade natal, que conheci Danny. Eu conhecia McFly, mas não era aquela coisa de fã enlouquecida e tudo mais, eu só estava sentada debaixo de uma árvore triste porque tinha acabado de perder meu cachorro e quando vi um rapaz magricela também sentou com um boné e óculos, naquele dia ele estava se escondendo de fãs que estavam o perseguindo, ele havia se perdido da banda e acabou parando ali. Danny hoje em dia diz que foi o destino que o levou até ali, mas eu vejo como Deus foi bom porque eu havia perdido meu grande amigo e no mesmo dia, ele havia me mostrado ao amor da minha vida.

And then we'll find some wood
E então nós vamos achar madeira
And hell we'll build a fire
e como vamos construir uma fogueira
And then we'll find some rope and make a string guitar
E então vamos achar umas cordas e fazer um violão



Depois disso fomos mantendo contato apenas por mensagens, alguns encontros românticos. Danny havia me surpreendido de todas as formas, de todas as formas românticas que poderia se esperar dele. Eu o vi crescer, amadurecer com o tempo. Ele pode não ser o cara mais esperto, ou pode confundir ovos com vegetais, mas ele é o Danny. O cara que está sempre fazendo piada, ou sempre fazendo alguém sorrir com suas bobagens. O cara que sempre levou a banda a sério e ao mesmo tempo sempre brincou.

Captivated by the way you look tonight
Cativado pelo jeito que você está essa noite
The light is dancing in your eyes
A luz está dançando em seus olhos
Your sweet eyes
Seus doces olhos
Times like these we'll never forget
Tempos como esses nós nunca esqueceremos



Ele foi o cara que eu disse “Sim” dentro da igreja. Ele é o meu sim para o resto da minha vida, é com ele que quero ter filhos, é com ele que quero passar o resto da minha vida.

Staying out to watch the sunset
Ficar fora para assistir ao pôr-do-sol
I'm glad I shared this with you,
Estou contente por ter compartilhado isso com você
You set me free
Você me liberta
Showed me how good my life could be
Me mostrou quão boa minha vida podia ser
How did this happen to me?
Como isso aconteceu comigo?



- Está a bastante tempo me observando?
Sai da minha imaginação e vi aqueles olhos azuis me olharem com um ponto de interrogação, como se tivesse me acusando que eu o estava espionando.
- Eu amo tanto quando você canta essa música.
- Ela é sua música.
Ele sorriu de lado e fui ao seu encontro, parei em sua frente e ele ergueu os olhos para os meus e sorriu. Me abaixei e encostei minha testa na sua e sorri tímida, e beijei seus lábios. Ele sorriu durante o beijo e deixou o violão no chão e abraçou minha cintura me fazendo chegar mais perto e sentar em seu colo.
- Lembra quando a gente se mudou para cá? - Ele murmurou. - Eu sempre sonhei em morar aqui com você, não me imaginava me vivendo com outra pessoa a não ser você.
- Daniel Jones sabe ser romântico.
- Eu aprendi com você, Senhora Jones.
Sorri ao ouvir seu sotaque nortenho ao pronunciar “Senhora Jones”. Olhei para minha aliança e ele pegou minha mão e beijou. Estamos no nosso segundo ano de casamento e as coisas estão se encaminhando para que tudo dê certo. Sou confeiteira e meu livro de receitas está sendo um sucesso, assim como meu canal no YouTube com minhas receitas.
- Eu amo tanto você.
Beijei seus lábios e ele sorriu e suspirou ao ouvir o telefone tocando.
- Preciso ir ver o bolo do Buddy, não é todo dia que se dá de presente ao seu afilhado um mega bolo de aniversário.
- Nossos filhos ficaram mal-acostumados por terem uma mãe confeiteira e muito talentosa.
Sorri nervosa e me levantei de seu colo, eu beijei seus lábios novamente e sai do seu estúdio indo em direção a cozinha e finalizar o bolo do Buddy.

- Sério esse bolo ficou magnífico.
Tom me abraçou de lado ao olhar a mesa enfeitada e o grande bolo quadrado no meio com vários desenhos infantis. Meus olhos encheram de lágrimas e uma alegria em constante encheu meu estômago e passei rapidamente as mãos para tirar qualquer vestígio de sequer pensei em chorar.
- Amo meu afilhado e você é meu melhor amigo.
- Como o Danny está? - Tom me olhou meio desconfortável e dei de ombros. - Foi uma decisão de todos.
- Eu prefiro não tocar nesse assunto, você é meu melhor amigo e ele é o meu marido. Não quero ter que escolher em qual lado ficar. - Sorri e Tom balançou a cabeça e pegou um chapéu de aniversário e colocou na minha cabeça. - Eu o amo tanto.
- Ei, Danny olha como sua esposa fica engraçada com esse chapéu!
Tom mudou de assunto e chamou meu marido que me olhou e riu se aproximando, me abraçou por trás e beijou meu pescoço me fazendo encolher.
- Ei, se comporte estamos em um aniversário de crianças. - Tom advertiu e pegou seu celular posicionando a câmera em nossa frente. - Vamos tirar uma foto com os meus melhores amigos e padrinhos do meu filho.

O Aniversário de Buddy foi divertido e todos adoraram o bolo, Danny estava tentando esconder que não ficou afetado quando perguntaram quando Mcfly iria voltar aos palcos. Sai do banho e tirei a toalha que estava enrolada aos cabelos e vi Danny sentado na cama e olhando algumas fotos antigas. Me aproximei e sorri vendo que eram fotos da banda e algumas nossas. Realmente mudamos muito com o tempo, quando conheci Danny ele era aquele rapaz meio cabeludo e agora ele era um homem formado com várias responsabilidades e um marido incrível. Eu desejava tanto Danny que eu as vezes sinto saudade de quando iria assistir um show seu e o via sair todo suado e com um sorriso incrível em seu rosto.
- Porque está sorrindo desse jeito?
- Quando eu era pequena eu lia as histórias de princesas esperando pelo seu príncipe vinha num cavalo branco e com sua roupa toda alinhada. - Ri alto balançando; - Não poderia imaginar que meu príncipe andaria de ônibus e todo suado depois dos seus shows.
- Talvez agora você tenha um príncipe com a roupa toda alinhada.
Neguei com a cabeça com seu pessimismo. Tirei as caixas de cima da cama e deixei na mesinha próxima e sorri para Danny com um olhar malicioso, me aproximei e beijei seus lábios. Ele ficou parado me olhando e seus olhos escurecem ao perceber minha intenção, beijei seu pescoço devagar, indo para um lado e para o outro. Peguei meu celular e procurei uma música e liguei o bluetooth para que tocasse no nosso rádio, eu queria que meu marido esquece um pouco e relaxasse. As batidas de Earned It começam a soar e eu comecei a me mover de acordo com a música e sempre olhando para Danny. Estava com uma camisola azul de seda e ela me fazia me sentir poderosa, eu estava com uma explosão de hormônios dentro de mim e eu só queria fazer Danny relaxar.
Balancei meus quadris em sua frente e virei de costa balançando e fui me abaixando até sentar em seu colo e dar uma rebolada, senti sua intimidade endurecer e o mesmo engoliu à seco. Eu havia aprendido umas aulas de sedução com uma amiga que estava tentando apimentar a relação e achei que também seria interessante.
- Meu Deus.
Danny suspirou alto ao sentir meus quadris dançando em seu colo, suas mãos vieram para minhas coxas e ele apertou forte, me trazendo com força para trás e o fazendo beijar meu pescoço. Levantei o afastando e fiquei de pé em sua frente, e desci minhas mãos até a barra da sua camiseta e o fiz erguer os braços para tirá-la. Fixei o olhar no seu e fui passando as mãos até a barra da sua calça jeans e abrir o cinto e o botão, Danny bufou e me puxou pela nuca e me beijou com toda a agressividade do momento. Gemi baixinho e sentei em seu colo e ele puxava a raiz dos meus cabelos me fazendo rebolar sobre seu colo, suas mãos subiram até a barra da minha camisola e foi erguendo ela até que eu ficasse somente de calcinha em sua frente, ele se afastou para me olhar e eu estava vermelha do calor e ofegante.
- Eu sou o homem mais sortudo de ter você comigo. - Ele murmurou e se levantou comigo em seu colo e me jogou na cama me fazendo dar uma gargalhada. - E eu amo você por ser assim e me fazer ser o homem mais sortudo.
- Deixa de enrolação e vem amor.
Ele riu e se livrou dos seus jeans e foi subindo na cama beijando minhas pernas até chegar perto da minha calcinha e mordiscar o lacinho dela. Ofeguei e fechei os olhos sentindo os dedos dele brincarem em minha intimidade por cima da calcinha, a fazendo se umedecer rapidamente. Somente ele conseguia me deixar desse jeito.
- Droga, eu tento, mas você não me deixa escolha. - ele rosnou e puxou minha calcinha para baixo a jogando longe e fazendo meus dedos brincarem com meu clitóris. - Você é muito gostosa. Porra, minha mulher é muito gostosa.
Gemi revirando os olhos ao senti seus dedos me penetrarem, eu estava sentindo aquilo que dizem quando se falam que é somente com a pessoa que você ama que você sente aquele prazer inexplicável que nunca havia sentindo antes. Enquanto Danny me masturbava com seus dedos mágicos, sua boca brincava com meus seios, mordiscando e sugando o fazendo fazer barulhos com a boca. Minhas mãos trêmulas desceram para a cueca azul escuro que ele usava e abaixei um pouco sentindo seu pênis pulsando sobre minha mão, apertei de leve e senti Danny parar seus movimentos e gemer rouco.
- Ah não pare.
Murmurei e comecei a masturbar Danny devagar e ele gemeu baixinho e continuou seus movimentos com os dedos. Eu não aguentava mais, sentia pequena gostas desceram sobre meu pescoço. Aquilo estava sensacional demais, prazeroso demais. Eu precisava estar no comando, livrei minhas mãos de Danny e o mesmo protestou, apenas dei uma risada e o empurrei para o lado o fazendo cair de costas na cama, barriga para cima, e tirar rápido sua cueca e jogar em algum lugar do quarto. Montei em cima dele e ergui o quadril, pegando seu pênis e o colocando sobre a entrada da minha vagina. Com uma mão Danny agarrou meu quadril e com a outra minha nuca, sorri e fui descendo devagar e gemi ao sentir o pulsar quente do meu marido.
Danny soltava gemidos roucos a medida que eu iria me movimentando em cima de sí, e apertava minhas coxas e cintura, eu jogava minha cabeça para trás e gemia alto sem pudor, eu não sentia vergonha quando se tratava de sexo e Danny. Quando estava sentindo aquela formicação familiar sobre o meu ventre, senti Danny dar impulso e nos rolar, o fazendo ficar por cima e beijar todo meu pescoço e se movimentar lentamente, ele já conhecia o suficiente para saber que eu estava pronto para ter um orgasmo.
- Por que a pressa, meu amor? - Ele murmurou, se movimentando devagar. - Temos a noite inteira somente para nós.
Devo ter murmurando algo incompreensível, pois ouvi a risada fraca de Danny no meu ouvido e ouvi gemer baixinho quando mexi o quadril querendo mais, eu precisava de mais. Estava quase chegando ao meu ápice do prazer e ele fazer essa sacanagem comigo.
- Pelo amor de Deus Jones!
Eu murmurei ao sentir a falta do peso do seu corpo em cima do meu, abri meus olhos e encontrei os dele, os azuis estavam escuros e suas pupilas dilatadas. Puxou minha cintura me fazendo virar de costas e erguer meus joelhos, na cabeceira da nossa cama tinha um espelho grande.
- Você vê como temos encaixes perfeitos?
Jones murmurou erguendo minha cabeça o fazendo olhar através do espelho. Eu estava de quatro por ele, aquela posição era a sua favorita. Gemi alto ao sentir sua penetração e fechei os olhos, saboreando aquela sensação que somente ele fazia em mim, somente com ele sentia esse prazer. Acho que é porque nosso sexo é feito com amor.
- Eu quero que você olhe para nós quando tivermos nosso orgasmo juntos
- Danny - choraminguei não aguentando mais, eu precisava ir logo. - Por favor, por favor…
Ele soltou um pequeno gemido quando movimentei meu quadril para trás em busca de algo mais para chegar ao ápice. Ele apertou minha cintura com uma mão e com a outra puxou meus cabelos para trás a fim de erguer meu pescoço e me fazendo olhar para nós enquanto íamos juntos ao orgasmo. O atrito entre as nossas peles era audível, assim como os gemidos e o cheiro. Ah, eu amava esse cheiro de suor de sexo que tínhamos. Eu estava sentindo novamente aquela formicação no ventre e acredito que talvez Danny também estava próximo pois o senti aumentar mais seus movimentos. Gemi alto sentindo um pouco de dor, pois seus movimentos estavam brutos, mas ao mesmo tempo estava muitos bons, Danny parecia querer entrar dentro de mim. Eu ouvi um gemido longo e rouco, mas ele não parou e logo minhas pálpebras se fecharam, senti meu corpo tremer e aquela tontura gostosa e gemi sem pudor ao sentir meu orgasmo finalmente chegar.

Cantarolava uma música que rolava aleatória no YouTube. Estava na hora do jantar e eu havia desejado comer Roast Beef. Preparei a carne, os vegetais e tudo que tínhamos direito, eu estava tão feliz e queria que Danny chegasse logo em casa para que pudéssemos comemorar. Arrumei a mesa para um jantar a velas, deixei somente as luzes das velas e abajures acesos. Estava tão nervosa que meu estômago embrulhava ouvi o barulho na porta da frente e ajeitei meu vestido e sorri avistando a figura do meu marido entrar e olhar com um cara de interrogação.
- É alguma data especial e eu esqueci?
- Talvez seja. - sorri ao sentir seu cheiro e meu estômago embrulhar novamente. - Eu fiz uma coisa especial para nós hoje.
- O cheiro está bom.
Sorri nervosa e ele se aproximou beijando meus lábios sorrindo ainda sem entender, ele olhou novamente para mesa e se foi até a pia lavar as mãos para que pudéssemos começar nosso jantar. Ele sumiu da cozinha e depois voltou e mostrou a garrafa de vinho que havíamos comprado tinha algum tempo, e o nervosismo tomou conta de mim novamente. Olhei para a jarra de suco sobre a mesa e sorri amarelo para ele, o mesmo não estava notando o quão nervosa eu estava e apenas abriu a garrafa de vinho e encheu nossas taças. Sentamos na mesa, um de frente para o outro. Ele ia comentando sobre seu dia e como estava sendo corrido ser jurado e professor no The Voice UK.
- Aquelas pessoas têm vocações amor, e eu estou muito feliz de mostrar para elas que podem muito além do que elas sonham em ser. - Ele riu e olhou para minha taça de vinho cheia. - O vinho está ruim? Eu sempre erro na escolha do vinho.
- Não, ele deve estar ótimo.
- Você não tocou no seu vinho e nem na sua comida. - Ele franziu e acho que finalmente percebeu que eu estava nervosa. - Aconteceu alguma coisa? Você está meio pálida.
- Aconteceu sim. - Murmurei procurando a melhor forma de falar para ele. - Aconteceu uma coisa que eu preciso mostrar para você, mas não sei como você irá reagir.
- É algo que eu devo me preocupar?
Ele se alarmou e eu vi a confusão em seus olhos azuis, ah esses olhos azuis que eu amo tanto. Respirei fundo e me levantei da cadeira, o puxei até a sala e o fiz sentar no sofá.
- Eu vou lhe mostrar uma coisa.
Pedi que Danny fechasse os olhos e o mesmo obedeceu, eu vi seus lábios formarem uma linha reta. Ele estava desconfortável com todo o mistério e eu sabia que no fundo ele estava muito curioso e talvez pensando o pior. Peguei a caixinha branca e me sentei na mesinha à sua frente, peguei suas mãos e depositei a caixinha nelas. Ele abriu os olhos e me olhou sem entender rindo.
- Meu Deus amor, todo esse mistério por causa de um presente.- Ele riu e abriu a caixa devagar. - E eu achando que você ia….
Ele ficou mudo olhando o conteúdo da caixa. Novamente senti meu estomago embrulhar e senti sua respiração parar, mexi as mãos nervosamente e vi que ele me olhou ainda confuso.
- Você…
- Sim.
Ele abriu a boca para falar algumas vezes mas ficou quieto. Não sabia o que falar e o seu silêncio estava me matando e eu estava a pouco de ter um ataque cardíaco. Foi então que Danny começou a rir alto e não parava mais, ele se ajoelhou a minha frente e colocou as mãos sobre minha barriga.
- Eu vou ser pai!
Eu senti meus olhos encherem de lágrimas e ele ficou olhando para minha barriga e acariciava e falava com o pequeno ser que estava se criando ali. Eu sentia as pequenas lágrimas escorrendo pela minha face ao ver que Danny aceitará a gravidez.
- Você acabou de me tornar o melhor homem desse mundo!
Ele ria alto e acariciava minha barriga por cima do pano que estava, ele encostou a orelha para ver se escutava algo, mas ali ficou repousou sua cabeça no meu colo e fechou os olhos. Sorri e levei minhas mãos em seus cabelos e o acariciei.
- Obrigada por tudo que você tem feito na minha vida. - Danny ergueu os olhos para me olhar e sorriu. - Você não percebe, mas cada dia que passa me faz um homem melhor a cada instante que estamos juntos e a cada passo que damos juntos na mesma direção.
- Obrigada por ser o amor da minha vida.
- Eu estou orgulhoso no cara que me tornei e graças a você.
Ele se ajoelhou na minha frente e pegou minha nuca e tomando meus lábios num beijo doce. Encostei minha testa na sua e sorri deixando as lágrimas caírem sem me preocupar com a maquiagem que iria borrar.
- Você está ciente que vai ter que aturar meus hormônios irregulares, meus desejos e eu vou engordar. - Ele riu e concordou com tudo. - Eu não poderia ter o melhor cara ao meu lado.
- E como vamos chamar esse pequeno ser?
- Bebê Jones! - Ri e ele concordou. - Quero saber do sexo somente quando ganhar, quero que seja surpresa para nós.
- Minha mãe vai pirar demais!
- Nossa família vai pirar, meu deus Tom vai pirar mais ainda. Seus fãs então nem se falam.
- Seus fãs vão ficar felizes porque vai acabar saindo receitas novas com misturas boas.
Encarei Danny e sabíamos que a partir desse dia nossas vidas iria mudar, e também sabíamos que era para algo muito maior do que esperávamos.

- Sebastian!
Gritei pela milésima vez ao ouvir meu filho mais velho correndo pelo corredor quase atropelando sua avó que ria ao ver que seu neto era muito sapeca.
- Ele tem muita energia! - Kathy riu ao me ajudar com os pratos enquanto levamos tudo para o jardim, onde iria acontecer a festa de 4 anos de Sebastian. Eu estava grávida do meu segundo filho e estava no meu oitavo mês e o bebê estava perto de nascer. Eu e Danny ainda mantínhamos a promessa de saber o sexo do neném depois que ele nascer.
- Não sei como você consegue ter pique com esse barrigão. - Vicky se aproximou sorrindo trazendo mais pratos e colocando sobre a mesa. - Minha sobrinha precisa nascer bem.
- Todo mundo está falando que será menina! - cerrei olhando para Harry que ria atrás de mim. - Vocês apostaram de novo? Não acredito!
- Ei! - Dougie apareceu na porta e fez uma careta. - Essa criança precisa nascer uma menina ou eu nunca mais aposto na minha vida.
- Não me diga que você também entrou nessa brincadeira Fletcher.
Tom me olhou com uma cara de inocente e murmurou “apostei que fosse um menino”, revirei os olhos e olhei para Kathy procurando um olhar de ajuda e a mesma só deu de ombros.
- Ok, espero que o dinheiro da aposta seja para algo para essa criança senão vocês vão.
Respirei fundo e coloquei uma das mãos nas minhas costas ao sentir um leve chute do bebê, sorri ao ver Danny correr atrás de Sebastian pelo nosso jardim. Ele havia se adaptado à mudança, estava lançando seu álbum solo e agora estava certo que o McFly havia entrado em hiatus com tempo indeterminado. Chega uma hora que a vida pede mudanças, não que a banda não foi importante, foi e muito. Eles crescem, eles se tornaram pessoas incríveis só que chega uma hora que você precisa fazer o que gosta. Danny jogou Sebastian no ar e meu coração gelou, ele pegou o menino e ergueu os olhos em minha direção sorrindo daquele jeito que somente Daniel Jones sabia sorrir. Ele havia aceitado o fato que os rumos da banda havia sido outros, mas isso não queria dizer que a banda havia acabado e que cada um foi para o seu lado. Acredito que seja ao contrário, isso fortaleceu mais ainda a amizade que os quatros sentiam. Éramos uma grande família que estava seguindo destinos diferentes, mas que de uma forma permanecia unidos.
Olhei para e Harry que sorriam para seus filhos. Tom e estavam arrumando a mesa das guloseimas e Dougie continuava sendo o Dougie, curtindo a vida e não deixando de ser quem ele era. Então não seria o fim literalmente, McFly somente não estava nos palcos, mas ele continuava no coração de cada um que participou assíduo, de cada integrante, de cada fã, de cada pessoa envolvida pessoalmente e profissionalmente. Porque todos seriam Defensores da Galáxia para sempre!




FIM



Nota da autora: Fazia tempo que eu queria postar uma história no site sobre o Mcfly. E ainda mais sendo o principal Danny Fucking Jones! Ele sempre foi o amorzinho da minha vida e agora que ele se tornou pai, parece ser mais um amorzinho. Espero que vocês gostem dessa pequena história, vou confessar que foi meio que um desabafo por essas coisas que andam acontecendo com a nossa amada banda Mcfly. Eu não culpo nenhum dos integrantes, porque para mim o Mcfly não acabou. Até porque o mcfly só vai parar de existir até não existir mais nenhuma Galaxys Defenders. Enfim, espero que gostem e em breve eu to pensando em escrever uma outra fanfic, dessa vez com mais capítulos com esse muso que é o Danny Jones!
Por favor, não deixem de falar o que acharam!
E mais uma vez obrigada por vim ler a minha pequena história! <3
Até a próxima.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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