Última atualização: Fanfic Finalizada

Capítulo Único

Era um lindo dia, menos para a polícia de Miami, que estava recebendo mais uma denúncia de roubo, do qual eles não conseguiam achar um culpado. Também pudera, as únicas testemunhas diziam ter visto uma sereia, sim, uma sereia, com cabelos ruivos. Que diabos?! Agora, eles teriam que lidar com o FBI!
Infelizmente, eles não podiam fazer nada. o Delegado Miller estava recebendo o Agente para prosseguir com o caso dali.
— Bom dia, eu sou o Agente . — Disse o homem alto com o colete do FBI, apertando a mão do Delegado.
— Sim, nos falamos por telefone, sou o Delegado Miller. — Ele sorriu amarelo.
— Poderia me resumir o caso? — Perguntou o agente, enquanto acompanhava o Delegado pela delegacia.
— Navios cargueiros, com cargas preciosas, vêm sido furtados há alguns meses. — Ele mostra um quadro. — Ninguém vê ninguém, e os que viram, afirmaram que era uma sereia.
— Uma sereia? — O Agente se segurava para não rir.
— Sim, uma sereia de cabelos ruivos. — Ele apontou para um retrato falado.
— Que bizarrice! — O Agente colocou uma maleta em cima da mesa. — Não vou julgá-los, seria necessária uma equipe de mergulhadores para ficar monitorando todos os barcos. — Ele tirou uns papéis da maleta. — Mas não temos isso.
— E o que faremos?
— Bom, sabemos que é uma mulher…
— Aparenta ter menos de 30 anos. — Completou o delegado.
— Com cabelos ruivos. — Concluiu o Agente.
— Sim, acabamos de descrever uma boa parte da população daqui. — O delegado se sentou em uma das cadeiras, passando a mão pela cabeça.
— Devemos começar pela praia, equipes de mergulho, barcos… — O Agente pegou seu telefone. — Vamos começar disfarçados por lá, apenas averiguando, enquanto outros agentes investigam formalmente.
— E o que devemos procurar?
— Uma mulher ruiva, provavelmente mergulhadora, que tenha algum barco ou casa por perto da praia e tenha até 30 anos. — Os outros no local assentiram. — Começaremos amanhã pela manhã, preciso descansar, e precisamos de competência e agilidade! Existe uma carga muito valiosa que será transportada por essa rota, não podemos permitir que seja roubada. — Todos assentiram, e ele se retirou.

O agente foi ao primeiro bar que viu. Não se conformava com os depoimentos das testemunhas sobre o caso, só faltavam dizer que ela cantava e seduzia os homens, aquilo era pura bobeira. Não tinha muita coisa que pudesse ajudar. Ainda bem que ele era o homem dos casos insolúveis. Enquanto pensava nisso, mais um shot de vodca pura descia por sua garganta.
— Você é Russo? — Perguntou uma voz feminina ao seu lado. O homem riu fraco e se virou para ela.
— Vodca pura é excelente, devia experimentar. — Brincou ele.
— Não, obrigada! Quero evitar ressaca. — Ela virou o que estava bebendo.
— E por que está bebendo?
— Porque a vida é uma merda, meu caro colega de bar. Se eu tiver uma ressaca, talvez me atrase mais uma vez para o trabalho e seja demitida. — Ele inclinou a cabeça para o lado. — Mas se eu não beber, talvez eu exploda e me demita. — Eles riram.
— Pelo menos você não está procurando uma sereia. — Ironizou ele.
— Ah, você é policial? Está investigando os roubos no mar? — Ele assentiu. — Esses barcos não deveriam ter uma segurança maior? Digo, como uma “sereia”... — Ela fez aspas com as mãos. — ... entra e sai sem deixar rastros? Não se fala em outra coisa no meu escritório.
— Geralmente os navios cargueiros tem pouca segurança, porque é quase impossível de acontecer roubos no mar. Apesar do número de casos ter aumentado, é incrível como isso ainda acontece. — Ele fez sinal para que o garçom enchesse outro copo.
— Eu entendo, quando as notícias começaram a sair, não haviam testemunhas. — Ela bebeu um gole. — Com o tempo, essa história de sereia começou.
— Você frequenta a praia? — Perguntou, analisando a mulher que se encaixava nas características das testemunhas.
— E eu lá tenho cara de quem tem tempo pra isso? — Brincou ela. — Eu não gosto de praia, nem nadar eu sei.
— Então somos dois. — Disse ele. — Vamos começar por lá amanhã.
— Deveria verificar os clubes de natação e de mergulho também. — Sugeriu.
— Equipes de mergulho eu já tinha pensado, mas os clubes de natação não. Obrigado pela dica!
— De nada. — Ela sorriu. — Como é mesmo seu nome?
. E o seu?
. — Sorriu, estendendo a mão. O agente apertou sua mão.
— É um prazer, .

Bebidas e conversas até tarde em um bar, algumas vezes não acabam dando em passar a noite juntos, sem ao menos se conhecerem direito. Bom, eles bateram um papo legal e ele a riscou da lista de suspeitas. Depois disso, já que ficaria ali por um tempo, não seria errado passar um tempo com uma pessoa legal. Quando acordou em seu hotel, achou um bilhete na escrivaninha, que dizia: “Desculpe, tive que me apressar para o trabalho.” e havia um número de telefone embaixo. sorriu e mordeu o lábio ao ver aquilo, empolgado.
A investigação começou. Ele trabalhava arduamente durante o dia e encontrava com durante a noite, o que era ótimo, depois de rodar em círculos o dia todo, ter alguém para conversar, descontrair e esquecer um pouco dos problemas.

era uma mulher inteligente. Quando soube que o FBI estava na cidade, seu primeiro passo foi sondar, e acabou que sua investigação deu em mais do que ela esperava. O roubo de sexta seria o maior, e ela nunca mais teria que escutar Brad gritando em seu ouvido porque ela se atrasou ou porque não levou o café do jeito que ele queria. Ela teria que dividir uma parte com seus parceiros, mas o dinheiro daqueles diamantes daria para viver uma ótima vida por muito tempo. É claro que ela também não era uma mulher sem coração, havia se afeiçoado a e ter que dizer adeus seria difícil. Então ela não diria! Amanheceu o dia de sexta ao lado dele. Como havia pedido uma folga para aquele dia, resolveu ficar mais um pouco.
— É estranho acordar e ainda te ver aqui. — Disse ele, sorrindo. Ela retribuiu o sorriso.
— Até mesmo as funcionárias exploradas têm direito a um dia de folga. — Ela brincou. — E como você disse que hoje seria seu último dia na cidade e que provavelmente não nos veríamos de noite, pedi uma folga. — Ele sorriu e acariciou sua bochecha.
— Talvez eu peça transferência para Miami. — Brincou.
— Ou talvez eu procure um emprego mais perto de você. — Ela sorriu.
— Obrigado por esses dias, . — Ele acariciou seu cabelo. Ela se aconchegou na cama. Nenhum dos dois queria sair da cama, por mais que fosse apenas aquilo e eles sempre soubessem disso; os dois tinham um trabalho importante para fazer.

De um lado, estava , com um colete do FBI se preparando para enfrentar seu pior pesadelo: subir em um navio que partiria para outro lugar. Mas não havia o que fazer, eles precisavam proteger aqueles diamantes. Do outro lado, estava , vestindo sua roupa de mergulho. Dessa vez seria diferente, eles espalharam barcos pelo mar, mas ela não faria a entrega a nenhum barco. Levaria com ela para uma outra ilha, onde eles já haviam preparado tudo. Os barcos seriam distração, ela sabia que todos os barcos seriam monitorados e não poderiam se aproximar do navio, graças ao agente que confiou este segredo a ela.

Era a hora do trabalho. Todos estavam tensos, de todos os lados, menos . Com sua roupa de mergulho, esperou até que fosse a hora de ir. Como o esperado, o navio com os diamantes estava passando por ali, e a segurança havia sido dobrada. Nada que ela não desse conta. Os barcos começaram a se aproximar do navio, o que deixou os agentes eufóricos, todos ordenavam para que se afastassem e apontavam suas armas, enquanto ela atingia seu alvo. O
mais importante: ela sabia que o diamante não estaria no navio, e, sim, no barco que seguia o navio, onde não havia qualquer segurança. Após acionar o alarme do navio, ela voltou para o fundo do mar, emergindo no barco e pegando a caixa de diamantes, após atingir os tripulantes de surpresa. Enquanto conferia, escutou barulhos de tiros, e pedaços do barco foram atingidos. Ela mergulhou novamente com os diamantes, fazendo com que os policiais a perdessem de vista. A equipe de mergulhadores na água também não adiantaria muito, ela conhecia aquele oceano como ninguém, estava preparada para isso. Depois de se darem por vencidos, a equipe emergiu sem nenhuma informação. O plano ocorreu como o esperado, se não fosse por um deslize: o agente , em um ato de raiva, caiu do navio, e ninguém percebeu. A não ser ela, que estava saindo de seu esconderijo. Além de carregar os diamantes, ela carregou o agente, dividindo o oxigênio que carregava com ele, que já estava desacordado.

Já na ilha, ela tinha um plano para caso fosse descoberta; pretendia dar uma chance para , e usar o plano caso desse errado. Após fazer respiração boca a boca nele, ele acordou.
? O que você está fazendo aqui? Com essas roupas? — Perguntou, confuso.
— Eu salvei a sua vida, mas não precisa me agradecer.
— Você era a assaltante! — Ele andou para trás.
— Antes que me julgue, eu fiz um contrato e eu não tinha escolha. — Explicou. — Agora esses diamantes são a minha chance de mudar de vida e nunca mais me meter em esse tipo de coisa.
— Você me usou, me enganou! — Ele estava irritado.
— Eu… — Ela abaixou a cabeça. — Eu sempre vivi por mim mesma, . Nunca quis saber de homens, você era só parte do trabalho, mas aconteceu, né? Eu sei que aconteceu com você também. E olha, eu nunca roubei de pessoas inocentes, só roubei de quem tinha dinheiro para comprar muito mais do que eu peguei.
— E por isso você deve ser perdoada pelos seus crimes?
— Esquece, ! — Ela fechou os olhos. — Eu vou desaparecer, mudar de país, nome, cabelo, e você nunca mais vai me ver. — Ela sorriu. — Foi um prazer, agente. — Foram as últimas coisas que ele escutou, antes de pressionarem um pano em seu nariz e ele apagar, acordando na areia da praia de Miami. Aquela garota havia causado uma confusão e tanto, mas ele não podia entregá-la e muito menos prendê-la. Ele ligou para o número em que costumava ligar para falar com ela, que logo atendeu.
? — Perguntou ele.
— O que você quer? — Respondeu, seca.
— Ir com você.
— Se você pensa que pode me enganar para me prender, você…
— Não, eu realmente ia pedir transferência para Miami, eu falei sério.
— O que você quer dizer, ?
— Que eu quero ficar com você, e que você não precisa ir, porque eu não vou falar nada.
— Tá me zoando?
— Eu estou falando sério. Se você não acredita, por que me atendeu?
— Porque parte de mim tinha esperança de que você me dissesse isso.


FIM



Nota da autora: Sem nota.

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