Finalizada em 01/09/2020

Capítulo Único

Um bar trouxa: o som alto com batidas sem sentido, bebidas não mágicas e uma concentração de gente daquele tipo. Gente que eu tive nojo a minha vida inteira. Mas, agora, nada mais fazia sentido na minha cabeça.

Ainda não conseguia tirar dos meus pensamentos tudo o que Monstro me contara. Tudo o que ele vira. Tudo o que o Lorde das Trevas o fizera passar. Por uma... não, aquilo não podia ser verdade.

Eu era Regulus Black: tinha acabado de me formar em Hogwarts. Consegui meus NIEMs. Minha família estava orgulhosa. E o Lorde das Trevas havia pedido meu próprio elfo doméstico para uma missão secreta. Eu tinha tudo o que eu queria.

Então, por que caralhos isso não parecia certo?

Eu estava no fundo do poço. Que merda eu tava fazendo naquele lugar desprezível? Nem eu sabia. Depois de tudo o que eu sempre ouvi, aprendi e falei, na hora do medo, eu corri para um lugar que representava tudo o que eu mais odiava. Eu me sentia contaminado, mas isso não me impedia de virar cada um daqueles copos curiosos que eles chamavam de “shot".

Como eu ia pagar aquilo? Eu nem tinha dinheiro trouxa. Alguém ia ser obliviado. Deixa aquilo pra depois.

Aquelas bebidas variadas ardiam como Whisky de Fogo e logo senti minha cabeça começar a tontear. Em qualquer outro dia, eu começaria a pegar leve, mas eu queria justamente o contrário.

- Me vê mais um desse. - Pedi pro trouxa sujo que me servia.

Ele me olhou, desconfiado.

- E com que dinheiro você vai pagar isso, moleque?

Na mesma hora eu fiquei puto. Quem aquele sujeitinho inferior pensava que era pra falar assim comigo?

- Como ousa falar assim comigo?

- Olha aqui, seu mimado, você já taria fora desse bar porque com certeza é menor de idade e não parece em condições de pagar essa fortuna.

- E quem disse que eu sou menor de idade, seu trouxa sangue ruim?

- Me chamou do que, moleque? Mostra a identidade agora ou eu chamo os seguranças.

- Que porra é essa de “idensidade", escória? - Eu questionei, ficando cada vez mais irritado. Minha mão já estava deslizando para o bolso na direção da varinha. A bebida me fazia pensar que valia a pena me expor pra todos aqueles trouxas imundos se fosse pra dar uma lição naquele cara.

- Ora, seu...

- Mark, os clientes do outro lado estão te esperando. - Uma voz feminina nos interrompeu. Olhei na direção dela e imediatamente gostei do que vi. A jovem parecia ter minha idade, talvez um pouco mais velha, tinha os cabelos longos e um corpo extremamente gostoso, ainda mais naquele vestido vermelho que grudava em todas as suas curvas, deixando pouco para a imaginação. Só desviei os olhos dela quando o barman tentou argumentar.

- Mas, srta. , esse cliente...

- Mark, os outros. Eu cuido desse. - Ela disse, o dispensando com a mão. O homem velho bufou e saiu logo em seguida. A garota se virou para mim, me olhando de cima a baixo e depois sorrindo ao chegar no meu rosto. - Então, o que você fez para deixar o meu barman tão irritado?

- Ele me questionou. E eu não gosto de ser questionado. - Eu reclamei, já sentindo as palavras se arrastarem na minha boca.

- Olha, garotão, a sua sorte é que eu gosto do que vejo, se não você já tava saindo do meu bar. - Ela disse, jogando o quadril, atraindo meu olhar exatamente para aquela curva.

- Seu bar? - Eu questionei. - Você parece ter minha idade.

- Tá bom, o bar do meu pai. Mas tecnicamente é meu. E olha, eu também não gosto que me questionem. Então, ao invés de você fazer isso, por que não me agradece? Eu salvei sua pele dos seguranças.

- Salvou a pele dos seus seguranças, isso sim. - Bufei, fazendo-a rir.

- Qual o seu nome, rabugento? - A garota atraente perguntou, abrindo um sorriso presunçoso.

- E por que eu devia dizer pra você? - Eu disse. “E por que eu não diria?”, uma voz pensou na minha cabeça. ‘”Porque ela é trouxa", respondi para mim mesmo. Mas era gata.

- Tá bom, tá bom, eu começo. Eu sou . Pronto, mau humorado, e agora? Me responde?

- Eu sou Regulus. - Eu cedi. - Você pode me arrumar mais disso? - Eu exclamei, irritado, apontando para um copo vazio.

- Claro.- disse, indo para trás do balcão e pegando uma bebida, mas, antes de virar no copo, ela parou e me olhou.- Mas por um preço.

- Quer parar de ser irritante? Me serve logo, garota.

- Olha aqui, rabugentinho. Eu chequei seus bolsos enquanto você reclamava. Eu vi que você não tem um centavo. Apenas um pedaço de pau esquisito. Então, é melhor calar a boca e me ouvir.

Arregalei os olhos. Ela me revistou e eu nem senti? Não esperava ter que agir tão cedo. Meio lerdo por conta da bebida, saquei a varinha e apontei para a garota.

Imperius, pensei, enquanto ela me encarava. Um olhar bem sedutor...

Ela ainda me encarava com os olhos quentes. E não com olhos sem expressão. Droga. Eu estava começando a ficar bêbado e aquilo exigia 100% da concentração. O feitiço não tinha funcionado.
- Ah, que bonitinho, você joga RPG? - Ela perguntou, apoiando o cotovelo na mesa e o rosto na mão.

- Jogo... o quê?

- Deixa isso pra lá. Não tenho problema com nerds. Aonde estávamos? Ah, é! Eu te sirvo essa bebida e você me faz um favor.

Sem dinheiro. Sem magia. Só com um tanto de álcool e ouvindo aquela garota falar umas palavras engraçadas. Aquilo estava me irritando. E, bom, ela parecia mais atraente a cada segundo.

- O que você quer?

- Que você dance comigo, bobinho. - Ela riu de uma forma gostosa e implicante.

- Tá maluca? - Eu balbuciei.

- Vamos, eu te dou bebidas até você aceitar dançar. - falou, me empurrando um copo cheio, sorrindo. Eu o segurei na mesma hora, roçando nossos dedos, antes de virá-lo de uma vez.

- Nossa, alguém tá bem determinado a esquecer algo! Toma, toma mais um copo.

A cada copo, uma coisa ia sumindo. Que Monstro tinha feito mesmo? Por que eu tava ali? O que tinha acontecido com aquele trouxa sujo? Por que aquela garota estava dando bebidas pra mim?

Ah, é, para gente dançar.

- Vem.- Eu disse estendendo a mão para .

- Para onde?

- Você não queria dançar? É sua única chance. - Eu resmunguei. Até que dançar não parecia tão ruim.

- Ah! Você aceitou! Vamos! - Ela segurou minha mão, dando a volta pelo balcão e me arrastando para a pista de dança, com um sorriso infantil e feliz, trazendo uma inocência bem diferente do que aquele vestido mostrava.

me levou até uma parte mais escura, onde o som explodia nos meus ouvidos e luzinhas brilhantes piscavam pelo local.

- Como conseguiram reunir tantas fadas? - Eu disse, olhando pra todas aquelas luzes coloridas.

- Você usou bala? Ou isso também é do seu RPG? - Ela me perguntou, rindo, me deixando confuso. - Vamos, agora que já estamos aqui, temos que dançar!

Sem eu nem perceber, já estávamos no meio de outras pessoas que estavam se mexendo ao som da música, suadas. Imediatamente eu desisti da ideia, sentindo nojo de estar perto de tantos fluidos trouxas.

Mas então, começou a dançar. A cada batida da música, ela jogava seu quadril e seus cabelos para um lado, mexendo a cintura quando sentia encaixar. Parecia que ela havia nascido para dançar aquela música. Eu logo notei que não era o único que a observava. Vários caras ao redor a olhavam como um pedaço de carne que eles queriam devorar. Mas ela me olhava como se quisesse ser devorada apenas por mim. Isso inflou meu ego.

- Vai ficar aí parado ou vai dançar comigo? - Ela chamou, sorrindo maliciosamente.

Ela se aproximou de mim e entrelaçou as mãos ao redor do meu pescoço.

- É só seguir meu ritmo.

- Não gosto que mandem em mim. - Eu protestei, mas minha língua enrolada dificultou que ela me encarasse com seriedade.

- Ah, Regulus, agora você vai gostar. - A maneira que ela falou meu nome me deixou louco e me fez esquecer de todas as outras pessoas ao redor.

Antes que eu entendesse o que estava acontecendo, meu corpo se mexia sem minha mente acompanhar. Eu estava dançando como um trouxa e acompanhado de uma trouxa. Que nojo.

Mas eu não sentia nojo. Na verdade, por algum motivo, aquilo parecia muito engraçado e me fazia rir. Até o momento em que ela aproximou o corpo do meu e começou a dançar, remexendo a cintura e o quadril, me deixando completamente tenso. Ela roçava a bunda em mim “acidentalmente" enquanto mordia os lábios sorrindo. Sempre aquele maldito sorriso de quem tava brincando comigo. Aquilo, além da bebida e da visão do corpo dela, estava me deixando louco.

Ela era uma trouxa. Mas foda-se. Naquele momento, meu desejo era muito maior do que qualquer criação moral que eu tinha.

Aproveitei que ela estava de costas para mim e puxei de leve seu cabelo, afastando-o para o lado e deixando seu pescoço exposto. Coloquei as mãos em seu quadril e colei sua bunda em mim. Enquanto isso, comecei a beijar seu pescoço.

- Hm, você é apressado, não quer mais dançar? - disse, tentando manter sua pose descontraída, mas eu percebia que ela se continha para não indicar seu prazer.

- Estava pensando... numa atividade mais interessante. - Eu sussurrei em seu ouvido e vi a pele se arrepiar ali.

- Mas a música está tão boa... e aqui não é lugar para isso... - A garota falou, mas eu sabia que só protestava falsamente, porque agora ela estava rebolando de leve encostada em mim. Merda, ela tava me deixando louco.

- E não tem nenhum lugar melhor? - Eu disse, enquanto minha mão desceu até sua bunda, apertando-a de leve.

- Hm, talvez... Podemos subir para meu apartamento, meu pai tá fora.

- Mostre-me o caminho. - Eu disse. Eu me sentia patético e desesperado, mas não conseguia agir muito diferente com ela me provocando daquele jeito.

então pegou minha mão e lentamente nos conduziu para os fundos, onde tinha uma porta. Que merda, por que ir tão devagar? Eu estava a ponto de arrancar aquele vestido dela naquele exato segundo.

Ela abriu o portão que dava para uma escadaria. Subimos tudo até uma nova porta. Então, tirou uma única chave do decote, que estava escondida entre seus seios. Ela abriu a porta e entrou, tirando os sapatos, depois jogou a cabeça para trás e me olhou.

- Tira o sapato. E seja bem vindo a casa dos . Não é muito, eu sei.

- Honestamente, não estou nem um pouco interessado na casa. - Eu disse, fechando a porta e me aproximando rapidamente de , como se ela fosse minha presa.

A puxei pela cintura e a beijei vorazmente. Ela tinha um gosto doce que me deixou ainda mais excitado. A puxei pelo quadril e colei seu corpo no meu, depois minhas mãos subiram até encontrar o fecho daquele maldito e delicioso vestido. O zíper escorregou até o final, deixando com um vestido completamente folgado, pronto para cair a qualquer segundo.

Me afastei um pouco para observá-la enquanto eu afastava as alças de seus ombros, deixando-as escorrerem por seu braço assim como o vestido escorria por seu corpo até o chão. Não pude evitar um gemido rouco. Ela estava sem nada por baixo. Completamente nua para mim. E, por Merlin, seus seios, sua cintura, seu quadril, suas pernas. Tudo era perfeito. Ainda mais combinado com aquele olhar em seu rosto.

parecia faminta. Eu sabia que devia ter a mesma expressão.

- Sua vez. - Ela disse, com a voz baixa, se misturando ao som abafado da música que ainda chegava ali.

Ela passou as mãos por meu tronco por cima da blusa até chegar na barra da minha camisa, da qual eu rapidamente me livrei. Desabotoei a calça e a joguei no chão junto com a cueca. Com certeza efeito da bebida. Eu nunca me sentira tão desinibido.

- Agora estamos empatados. - Eu disse, puxando-a para um beijo.

Minhas mãos desceram por todo seu corpo, alcançando suas coxas e puxando-a para cima. Habilmente, ela prendeu as pernas ao redor do meu corpo. A conduzi até uma bancada onde a apoiei. Eu precisava tê-la. E rápido. Mas até o álcool no meu sangue sabia que algumas coisas precisam ser aproveitadas.

Minha boca desceu traçando uma linha de beijos em seu pescoço ate descer ao seu colo. Com meus dedos, comecei a circundar aqueles mamilos rosados, até vê-los se enrijecerem. Depois, aproveitei para sugá-los, fazendo-a suspirar e puxar com as pernas meu corpo para mais perto do seu.

- Você não parece mais tão mandona. - Eu provoquei, antes de voltar a lambê-la.

- E você continua rabugento.- Ela disse e com uma das mãos alcançou meu membro, me masturbando lentamente enquanto eu me concentrava em seus seios.

Eu senti uma enorme necessidade de tê-la cada vez mais, enquanto sua mão se encarregava de me satisfazer.

- Eu quero chupar seu pau. - Ela falou baixo, os olhos desejosos absorvendo todo o meu corpo. - E quero que você me chupe.

Aquilo me deixou completamente fora de mim e minha respiração acelerou.

- Tudo bem, voltou a ser mandona. - Eu ri fraco, embora todo o meu corpo estivesse elétrico pelo que ela dizia.

- Deita no sofá. - Ela disse, apontando para o móvel próximo. Chupei seus mamilos uma última vez e fui me deitar onde ela me indicou.

Assim que eu me ajeitei, ela veio por cima, colocando sua intimidade e sua bunda por cima da minha cara. Uma posição realmente vantajosa. E antes que eu pudesse tomar qualquer iniciativa, eu senti sua boca quente ao redor do meu pau.

Puta merda!

Comecei a fazer minha parte do trabalho. O gosto salgado de sua intimidade era bem contrastante com o doce de sua boca. Eu a ouvi arfar e sorri para mim mesmo. Seria uma noite boa para ambos.

O ritmo começou a acelerar. Aquilo era louco e completamente diferente de todas as vezes em que eu me relacionei. Eu estava completamente sujo de fluidos íntimos de uma trouxa. Eu devia me sentir contaminado. Mas aquilo só me fazia sentir mais desejo por .

- , eu to quase lá. - Eu me forcei a falar, no meio daquelas sensações inebriantes que eu vivenciava.

- Tudo bem, goza na minha boca. - Ela disse, antes de soltar um gemido quando eu voltei a chupá-la.

Sentindo a boca dela me envolvendo, eu cheguei ao ápice. Aquela explosão de desejo foi seguida por um alívio grande. Mas eu estava longe de terminar.

- Senta. - Eu disse, depois de me recuperar, retirando meu corpo debaixo dela.

fez conforme eu instruí e eu fui para o chão, me ajoelhando de frente para ela. Abri suas coxas, voltando a chupá-la, antes de colocar um dedo nela. Seus gemidos estavam cada vez mais intensos e aquilo foi me excitando, me deixando pronto para mais. Por fim, ela atingiu o orgasmo, se contraindo inteira e soltando um alto arquejo. Tirei meus dedos de dentro dela e os levei a boca.

- Você tá tão molhada, .

- E a culpa é toda sua, Regulus. - A garota disse, me olhando intensamente.

- Onde fica a camisinha?

- Achei que nunca ia perguntar. - Ela disse, abrindo um dos seus sorrisos maravilhosos. - Na segunda gaveta daquela cômoda.

Fui para onde ela indicou e logo achei um pacote que serviria. Quando voltei, se masturbava olhando para mim de uma maneira muito sensual que me fez rasgar aquele pacote o mais rápido possível.

Sem aguentar mais um segundo, eu a segurei pela bunda e a ergui novamente, levando-a a até a bancada novamente. Era a altura perfeita. Aos poucos, eu me aproximei e comecei a me movimentar para dentro dela. estava tão molhada e aquilo só me fez agarrar suas coxas mais firmemente e intensificar o ritmo. Ela não parava de gemer e aquilo me levava a loucura.

- Geme pra mim. - Eu pedi pra ela, com a voz rouca.

- Parece que agora você que virou mandão, rabug...

não conseguiu terminar porque soltou um grande arquejo no meio da frase. Aquela posição era realmente deliciosa.

- Eu quero sentar em você, Regulus. - Ela me disse, com aqueles olhos extremamente sensuais.

Com muita dificuldade, me afastei dela e me apoiei no sofá. veio logo em seguida, parecendo uma verdadeira deusa com aquele corpo maravilhoso nu e o desejo fervendo em seus olhos. Ela se posicionou em cima de mim e começou a rebolar apenas roçando meu pau. Involuntariamente, eu tentava unir nossos corpos novamente, mas ela sempre se afastava, rindo.

- Tenha calma, apressadinho.

Então, começou a sentar lentamente em mim. Caralho, que sensação foi aquela! A tortura da sensação dava um prazer inexplicável. Então, aos poucos, ela começou a acelerar o ritmo, mordendo o lábio enquanto rebolava e sentava, os seios balançando e o cabelo subindo e descendo atrás de si. Ela era muito gostosa. Foder ela era muito gostoso.

Ali, no limite do meu desejo, eu percebi a loucura que eu estava fazendo de me relacionar com uma trouxa daquele jeito. E percebi o quão normal isso pareceu. Na verdade, ela era tão parecida comigo. Tinha os mesmos desejos primitivos que eu. Era humana como eu. Alguém que eu julgava tão inferior agora tinha total domínio sobre o meu corpo.

E, num choque, toda a historia de Monstro e o Lorde das Trevas veio de volta a minha cabeça. Que merda de momento pra pensar isso, eu sei. Mas eu pensava... pensava que poderia ser uma próxima vítima. Acordar morta. Perder alguém. Ser torturada. E simplesmente porque nascera diferente. De repente, não parecia justo que aquela garota morresse por isso nas mãos de um ser tão cruel a ponto de fazer uma coisa tão horrenda quanto uma Horcrux.

Não, não podia morrer. Ninguém mais podia morrer.

Me desviei daqueles pensamentos tenebrosos, voltando a focar exclusivamente na garota na minha frente. Ela era linda em todos os seus traços. Provavelmente, nunca mais nos veríamos. Mas eu sempre ia lembrar daquela garota mandona. Especialmente naquela posição, pensei sorrindo. Ouvindo seus gemidos cada vez mais altos, esqueci de todo o resto e fiquei focado exclusivamente no prazer. Assim, gozamos juntos depois de tantas sensações diferentes.

Ambos cansados, nos encaramos, sorrindo. se deitou por cima de mim e me abraçou, parecendo recuperar as forças, enquanto eu tirava a camisinha.

- Você fica comigo essa noite? - Ela me perguntou baixinho.

Aquilo foi a última gota pra mim. A resposta pra tudo o que eu precisava fazer. Para protegê-la.

Eu precisava impedir o Lorde das Trevas.

Mas eu faria isso amanhã.

Essa noite, eu ficaria com .


FIM



Nota da autora: Sem nota.



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