Finalizada em: 31/12/2017

Merry Christmas!

Danny bocejou sentindo suas costas doerem da bagunça feita na noite passada e se mexeu na cama incessantemente como se aquilo fosse fazer a dor diminuir, ou desaparecer, mas achou bem esquisito não ouvir qualquer reclamação da esposa. O homem esfregou o rosto e ao passar as mãos pelos cabelos, finalmente abriu os olhos para ver a cama vazia. Ele se espreguiçou sabendo que já tinha acordado há, pelo menos, uma hora e sentou na cama com as pernas esticadas, sentindo-as doer ainda mais. Céus, ele precisava voltar as suas atividades físicas e logo. Quem tinha sido Danny Jones? Logo ele que um dia já aguentara noitadas pesadas, mas ultimamente estava feito um bebê chorão por causa de algumas quedas na pista de gelo.
O homem riu ao lembrar-se das risadas de Emily por ver o pai no chão feito uma barata tonta e decidiu que era hora de levantar. Jones deu uns pulinhos ao lado da cama pra jogar fora toda aquela preguiça, se alongou e por fim seguiu pro banheiro. Depois de escovar os dentes, jogar uma água gelada na cara na intenção de acordar e calçar os chinelos ao pé da cama, Danny saiu do quarto ainda bocejando.
Olhou o corredor e viu as duas portas fechadas. Os moleques ainda estavam dormindo? O homem checou o relógio e viu que não passava das 07h30min, eles realmente deveriam estar dormindo, mesmo que o combinado daquele ano fosse cear na casa dos Fletcher’s. Sem muita demora decidiu procurar por primeiro, descendo as escadas da grande casa quase em um galope, percebendo que sim, a mulher estava na cozinha só pelo cheiro gostoso e o som inteiramente natalino que vinha de lá. O que faltava do espirito natalino em Harry, sobrava em , era até engraçado irmãos tão diferentes daquele jeito.
Danny sorriu ao ver a mesa da cozinha toda arrumada, bem cheia e linda como sempre, só não era mais linda que sua esposa animada dentro da cozinha enquanto preparava o café pra família. Ele alargou ainda mais o sorriso bobo e na ponta dos pés entrou na cozinha, intencionado a abraçá-la de surpresa e finalmente ouvir a risada larga da mulher.
- Danny! – ela soltou um gritinho esganiçado pela surpresa do abraço e logo a risada que ele tanto queria ouvir. – Feliz Natal! – a mulher desejou virando de frente para o marido com o sorriso mais largo.
- Feliz Natal! – o Mr. Jones respondeu ainda a abraçando pela cintura e deu um selinho na mulher que ainda sorria quase bobamente. – No que eu posso ajudar? – o homem perguntou com um sorriso largo e passou a mão pelos cabelos dela.
- No momento? Senta e toma café. – riu e tocou o peito pintadinho do marido com a ponta dos dedos o fazendo rir. – Depois acorda o Dylan e o faz comer. – ela entortou a boca por saber que o filho mais novo era tão ruim de comer quanto ela quando era criança.
- Tudo bem, querida, você quem manda. – Danny riu e beijou-a no nariz, abraçando a mulher com um pouco mais de força, enquanto a esmagava os braços, ouvindo-a rir baixo. – E a Emily? – ele perguntou baixo.
- Se arrumando. – riu baixo pela cara sofrida do marido. – Você sabe como é quando se juntam, ela, a Eleanor, o Buzz e a Lola.
- Confusão. – Jones foi convicto.
- Confusão! – riu e o beijou de leve, depois fez uma careta ao olhar para o relógio da cozinha. – Você pode chamar a Emy, ou nos atrasamos, já me ligou pedindo socorro e fiquei de ir logo com ela, depois você ia com o Dylan. – a mulher fez uma careta de leve, mordendo a boca. Danny riu.
- Chamo, pode deixar. – o homem sorriu. – Mas e os presentes, Dra.?
- Já estão no porta-malas do carro. – a mulher piscou e o viu sorrir grato, porém bobo.
Ele beijou-a na testa e logo voltou a subir as escadas da casa para apressar a filha de 17 anos e acordar Dylan de 8, que possivelmente estava no décimo sono. Ao chegar ao corredor de cima da casa, onde estavam os quartos e o escritório, Danny foi em direção à segunda porta, afinal, iria ser menos trabalhoso apressar quem já estava acordado.
- Emily? – o homem deu dois toques leves na porta clara.
- Pode entrar pai. – a voz doce da garota pode ser ouvida e logo o pai abriu a porta, vendo-a prender o cabelo cacheado como o da mãe. O guitarrista andou até a filha que tinha a personalidade e o gênio forte da mãe, mas seus olhos e as suas sardas espalhadas pelo corpo e a beijou na testa.
- Bom dia, princesinha. Feliz Natal! – ele abraçou-a com força, como se a filha não tivesse mais que dez anos de idade.
- Bom dia, dada. – ela sorriu com as bochechas quase cobrindo os olhos. – Feliz Natal!
- Sua mãe disse que está só te esperando. Não demore. – Danny piscou, soltando-a pra que ela se apressasse.
- Tudo bem, capitão! – a garota bateu continência, pegando a bolsa e o cachecol colorido em cima da cama. – Já estou descendo, te vejo na tia . – a moça sorriu e desceu as escadas correndo.
O homem sacudiu a cabeça, rindo pela afobação da filha e como a esposa tinha lhe pedido, entrou de ponta de pé no quarto do filho, avistando a pequena cama branca com o garotinho de oito anos todo encolhido e descoberto nela, o edredom caindo da cama como uma cachoeira mostrava ainda mais a mania que o moleque tinha de sempre chutar o lençol, sendo esse o motivo por dormir sempre com calça e camisa de mangas. Danny coçou a cabeça e se aproximou da sua cópia fiel.
- Ei, campeão. – o chamado saiu baixo quando o homem sentou na pequena cama, passando a mão nos cabelos do garotinho. – Campeão, acorda!
- Não, pai. – ele disse ainda sonolento virando para o lado oposto ao do adulto. – Eu quero dormir. – o garoto resmungou causando uma risada baixa.
- Eu sei, mas você conhece sua mãe, até a Emy já foi com ela pra casa da tia . – Jones pai disse ainda mexendo na criança como se puxasse-o e o menino fez uma careta gigante se espreguiçando.
- É Natal! – o garoto saiu do estado de descanso para pulando incessantemente na cama em segundos. – Cadê meu presente? – ele arregalou os olhos ainda pulando e por último se jogou no pai.
- Presente só lá na tia . – Danny riu com a euforia da criança. – E não adianta retrucar, sua mãe já levou até.
- Vamos logo! – o garoto disse com os olhos arregalados fazendo o pai rir.
- Não, primeiro banho, depois café da manhã. – o pai disse levantando com o filho no colo e o menino fez careta. – Sem careta, Dylan. Você sabe como ela fica.
- "Vocês não vão sobreviver comendo só porcaria." – os dois repetiram o que a mulher sempre dizia e riram alto.
Logo Danny levou o moleque para o banho, escovar os dentes e após se vestirem exatamente com as mesmas combinações, porém casacos diferentes, os dois desceram para tomar o café que a Mrs. Jones havia feito e mesmo com os protestos do pai, o menino não tomou o café direito. A notícia boa era que, se ele não contasse a mãe, Danny também não iria.
- Pai? – Dylan o chamou enquanto prendia o cinto de segurança e ajeitava a touca de lã na cabeça.
- Que houve, moleque? – Danny olhou atento para o filho, ajeitando a boina de velho, como os sobrinhos costumavam dizer, na cabeça.
- O Peter e o Arthur vão, certo?
- Claro que sim, filho. É Natal! – o homem abriu um largo sorriso ao ver o que se esticava no rosto da criança. – Podemos ir, capitão? – Danny perguntou ao ligar o carro e viu o garoto bater continência.
- Claro que sim, capitão! – Dylan respondeu animado e inquieto no banco da frente, apertando as mãos pequenas, calçadas na luva grossa.
Os dois riram exatamente do mesmo jeito e logo saíram pelas ruas da cidade indo em direção a casa dos Fletcher’s, que por escolha do Tom, ficava bem mais afastada, assim como a deles. Longos minutos depois os meninos Jones já estacionavam em frente da grande casa que estaria em festa naquele dia e ao ver quase todos os carros estacionados por ali, Danny deduziu que mais uma vez estava atrasado. Ele ajudou Dylan a sair do carro e assim que o garoto colocou os pés no chão, saiu correndo pelo gramado congelado até a porta da casa, não demorando muito pra tentar tocar a campainha, enquanto gritava pelos primos. Jones riu com a empolgação da criança e travou as portas do carro vendo que os Poynter’s estacionavam perto dele. Arthur, de dez anos, desceu do carro às pressas e por mais que usasse um grosso casaco, estava fantasiado de Flash, bem perceptível pela máscara que a criança estava, o que causou uma gargalhada estridente em Danny.
O homem andou com paciência até onde os amigos estavam vendo o pequeno Poynter, juntamente com seu pequeno Jones, tentarem apertar a campainha metálica e abraçou carinhosamente, lhe desejando feliz Natal, o mesmo repetiu com Dougie.
- Cadê a ? – a mulher perguntou rindo quando os três já caminhavam para a porta escura da casa.
- Veio mais cedo com a Emy. – o homem respondeu com um sorriso leve.
- Oi, tio. – Arthur o cumprimentou olhando pra cima e sorriu. Ele tinha o sorriso e o cabelo escuro da mãe, mas os olhos claros do pai.
- Oi, pequeno. – Danny respondeu, fechando a mão para o soquinho com a criança e tocou a campainha da casa dos Fletcher’s, que segundos depois foi aberta por um feliz e natalino Tom. O loiro usava um gorro de papai Noel combinado a um suéter cheio de pinheiros e estrelas, dando mais certeza de que eles estavam no lugar certo para o natal.
- Olá, família! Feliz Natal! – ele disse sorridente abrindo os braços para acolher todos os que estavam ali e recebeu sorrisos gigantes, além de quase ser alvo de dois furações chamados Arthur e Dylan que corriam a procura do Buddy.
- Tio, cadê o Buddy? – Dylan e Arthur perguntaram quase ao mesmo tempo.
- Acho que deve estar correndo por aí, vão, entrem. – Tom deu espaço e as crianças correram dentro de casa causando algumas risadas nos adultos que estavam do lado de fora.
Os amigos se cumprimentaram, proferindo os melhores desejos de feliz Natal e juntamente com abraços calorosos, entraram na grande casa onde seria a festa e a ceia daquele ano.

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- Vocês descobriram dos gêmeos em meu casamento. – riu lembrando da confusão, enquanto lavava o macarrão ao pé da pia na cozinha da casa da irmã.
- Meu Deus. – colocou a mão na testa, se pronunciando no assunto. – Lembrei do Danny, dando show dizendo que ia ser pai. – a mulher disse e ouviu as risadas.
- Lerdo. – Harry disse alfinetando a irmã e deu um gole no suco que tomava. A mulher rolou os olhos e fez careta pra ele como se os dois não tivessem mais que seis anos.
- Falaram de mim? – a voz do sardento ressoou na cozinha quando o homem entrou acompanhado de Tom, Dougie e .
- Falou em lerdo, ele já sabe que se trata dele. – Dougie disse rindo e logo se apressou pra falar com as amigas naquela cozinha, antes que tomasse um tapa em protesto do alvo de xingamentos. – Cadê os pestinhas?
- Correndo por aí. – meneou a mão, mostrando que estavam soltos pela casa, enquanto Danny abraçava carinhosamente as irmãs e beijava levemente a esposa.
- Cadê seu monte de filhos? – ele perguntou rindo a .
- São três, Danny, só três. E cuidado, viu? Você tá quase com o mesmo número de filhos que eu. – a mulher rebateu o deboche do irmão e ao ouvir as risadas, foi esmagada por ele, depois lhe deu uns tapinhas o empurrando pra longe.
- Tom não brinca em serviço. – alfinetou e viu o loiro colocar a mão no peito como se agradecesse o elogio, eles riram.
- E você já viu um Fletcher brincar? – tomou a frente do marido, abrindo os braços pra intensificar a fala, causando risadas descrentes e até divertidas em todos que estavam espalhados na cozinha, fossem ajudando a fazer a comida, ou beliscando o que já tinha pronto.
- Credo! – Danny fez uma careta de asco ao olhar da irmã pro cunhado, o que só deu em mais risadas.
- E vocês transam? Achei que liam The Christmassauros antes de dormir. – Dougie parecia realmente confuso, mas antes de cair em uma crise de riso, recebeu um tapa na cabeça do loiro mais velho, que rolou os olhos.
- Você só fala merda. – riu do amigo e esticou a mão pra ele, o homem completou o soquinho.
- Cadê a Elle? Tenho uma coisinha pra ela. – Danny perguntou rindo, sentando no colo da esposa e os amigos rolaram os olhos. Eles já sabiam que o homem tinha a horrorosa mania de trocar juízo com uma garota de 18 anos.
- Deixa a minha filha quieta, obrigado. – Tom retrucou como se o amigo de longa data fosse uma criança birrenta e não estava muito diferente daquilo.
- Mas é uma pulseira! – o sardento insistiu tirando um pacote do bolso do casaco e ganhou um beijo no ombro, da mulher. – Eu trouxe pra Eleanor, Lola e Phoebe, iguais as da Emy. Comprei no começo da semana. – ele disse com um sorriso gigante arrancando sorrisos de , e , sendo agarrado igual um bicho de pelúcia por .
Lola e Phoebe, as irmãs Judd, eram duas moças lindas de olhos claros e cabelos castanhos quase puxados para um louro escuro que encantavam pela beleza e educação, assim como as outras crianças daquela família.
- Danny, não vai irritar a garota. – a mulher advertiu já sabendo que provavelmente ele sairia irritado da situação, ela conhecia bem as sobrinhas e a filha pra saber que o marido era a criança da situação.
- Poxa, princesa, quero ver meus sobrinhos. – o homem fez bico e ouviu bufos na cozinha.
- Nem chama, que ele vai trocar juízo com eles. – declarou convicta e lavou as mãos para ajudar com o almoço de Natal. – Já cortaram os legumes? – a mulher perguntou pegando um pote grande e uma faca.
- está cortando. – apontou fazendo o irmão levantar de uma vez do colo da mulher que estava mexendo com facas.
- Se ninguém vai chamar, vou lá em cima falar com eles. – Jones deu um sorriso fechado que na intenção de ser meigo, havia ficado bizarro. Ele bateu continência e logo saiu da cozinha. – Fui. – o homem riu e desapareceu dentro da casa.
- Parece criança. – Harry rolou os olhos e imediatamente, lançou um olhar cheio de significados para o marido, fazendo o homem levantar as mãos em rendição.
- Já sei, eu resolvo dessa vez. – Tom disse convicto e ouviu as risadas. – Vem mate, vamos lá ver os meninos e deixá-los longe de confusão. – ele saiu da cozinha chamando Dougie e Harry com um aceno de mão.
Logo a paz voltou a reinar dentro do cômodo onde as quatro mulheres estavam.
- E aí, como anda o problema com a Lola? – soltou a pergunta e ouviu suspirar um tanto frustrada.
- Na mesma, ela cismou que quer fazer intercâmbio aos 18 e o Harry tá surtando. – a mulher rolou os olhos, montando o macarrão na forma. – Já disse a ele que nós temos que ser maleáveis e aprender a ver o lado dela também. – deu de ombros. – Vai que com o tempo ela esquece.
- Ou ele, não é? – soltou uma risada baixa e viu a cunhada afirmar.
- Também. A minha esperança é essa, na verdade. – as quatro riram. – Eu já tentei enfiar naquela cabeça que a Lola tem responsabilidade o bastante pra se virar sozinha, mas ele ainda acha que ela é o bebê que coleciona coelhos.
- Ai Lola, pega teus coelhos e some no meio do mundo. – devolveu fazendo-as rir e riu junto. – Lolita é um meme* lindo e vivo, irônica que só ela e o coelho só ajuda. – as quatro riram alto.
- Ai, , só você mesmo. – riu sacudindo de leve a cabeça e sentou à mesa. – Mas e o Arthurzinho?
- Cismou que é o Flash! – a Mrs. Poynter falou com a maior cara de tédio e viu as amigas rirem alto, confirmando que tinham percebido a cisma da criança. – Dougie comprou aquela fantasia há um mês, um mês. E ela não tira aquela coisa para nada. – a mulher escorou a testa na mão como se estivesse saturada e ouviu mais risadas. – Lembram da época que o Dougie vivia com um Fedora* na cabeça? – começou a rir escandalosamente.
- Que ele não lavava o cabelo? Lembro sim. – tentou prender a risada, mas foi frustrado, de repente as quatro riam de forma descontrolada.
- Pois é, o Arthur está nessa situação, não quer tirar a fantasia por nada. – rolou os olhos e as mulheres afirmaram. – Dougie vive dizendo que é normal, que é coisa de criança, mas eu quero meu filho limpinho.
- Eu tenho saudades das minhas meninas naquela idade. – declarou com um brilho ainda remanescente nos olhos.
- Também sinto. – suspirou abrindo um sorriso nostálgico. – Tom e os gêmeos eram uma bagunça só. Mas o Buddy não fica pra trás, ele e o pai parecem duas crianças. – elas riram.
- E eles? – perguntou escorando o rosto na mão. Elas sabiam que tinha problemas em dobro com os dois, principalmente pela idade. Dezoito era quando as “crianças” queriam voar de casa.
- Os três estavam gravando um vídeo com o pai esses dias. – as mulheres sorriram por saber que todos eles apoiavam os pais e se envolviam em tudo que girava em torno da música. – Buzz foi convidado pra uma participação na festa de Réveillon desse ano. – a mãe disse brilhando e explodindo de orgulho do filho que pagava de DJ e era o melhor na humilde concepção dela.
- MENTIRA! – as tias gritaram encantadas quase como fangirls do garoto, fazendo soltar um gritinho junto.
- Agora imagina ele com aquela carinha de galã! – a Mrs. Poynter soltou animadamente e ouviu afirmações frenéticas sobre o garoto. – Vai arrasar os corações, certeza que o quarteto fantástico já planejou tudo pra chegada do novo ano. – a mulher riu quando se referia aos primogênitos, Buzz, Eleanor, Lola e Emily.
- Ele arranjou uma namorada! – gritou animada pelo filho e viu ainda mais as amigas de longa data se atentarem ao assunto. – Eu ainda não conheço, mas ele prometeu que ia trazê-la aqui quando passasse os feriados.
- O Buzz namorando? Como eu estou velha! – lamentou com um tom divertido colocando a mão na testa. – Mas me diz, a Elle também nessa onda de namoradinhos? – a mulher perguntou rindo.
- Nada muito concreto, só aqueles namoricos. – deu de ombros rindo.
- Igual nossa época? – a mama Judd perguntou prendendo uma risada e viu a irmã mais nova arregalar levemente os olhos. – Calma, ! – riu esticando os braços. – Elle tem dezoito já, nós éramos bem mais novas.
- E não tínhamos nada na cabeça. – disse convicta e as quatro riram alto. – Há umas semanas, a Emy foi de carona com Michael pro colégio e Danny quase surta dentro de casa. Que ela tinha dezessete anos e era uma criança. – a mulher bufou com cara de tédio. – Eu quase dei as costas a ele e saí plena. – as quatro riram. – Emily, criança? Sinceramente.
- Danny é exagerado. – riu sacudindo a cabeça negativamente. – Ele achava que tendo uma menina ia ter sossego?
- Por certo sim. – riu. – Mas vai que é ser só amigo mesmo, . – a mulher deu de ombros.
- Será? – perguntou.
- Ela me disse que ele era apenas um amigo. Mas bem, vocês sabem, o Danny também era meu amigo. – fez careta, as mulheres afirmaram meneando a cabeça indefinidamente.
- Do mesmo jeito que eu era só amiga do Tom. – a Mrs. Fletcher mostrou a aliança de casamento.
- E o Dougie que nem falava comigo direito. – disse rindo e negou com um aceno incrédulo. arqueou a sobrancelhas, mas ao invés de falar qualquer coisa, olhou as unhas ganhando uma cutucada da irmã do marido.
- Quê? Eu e o Harry éramos mais evoluídos que vocês. – ela disse rindo – Enquanto você e o Danny só faltavam se matar, e o Dougie mal se falavam e a e o Tom esperavam alguma coisa. Eu...
- Se agarrava com o Harry em qualquer lugar. – completou a frase com esmero e ouviu as risadas.
- Não, nós éramos bem mais amigáveis. Conversávamos, ora. – ela deu de ombros como se não negasse nem afirmasse o que tinha sido dito.
- Fingimos que acreditamos. – rolou os olhos e virou o corpo para o fogão, na intenção de checar o molho de gravy quando a cozinha foi invadida por um batalhão cheio de violões e uma mini câmera filmadora.
- Oi! Oi! Digam oi para a transmissão ao vivo de Natal! – Tom apareceu na cozinha com uma câmera em mãos e todo o grupo de pessoas naquela casa atrás dele.
- Feliz Natal! – a saudação das mulheres para a câmera foi em coro, assim como os acenos sincronizados.
- Venham pra cá! – chamou as crianças e todos entraram no cômodo sem fazer tanta bagunça, até os pequenos que só sabiam correr ao invés de andar.
Sentaram-se ordenadamente, os menores na frente e os maiores atrás, pelo chão do cômodo enorme da casa dos Fletcher’s ficando de costas para a porta de vidro, que seria o background perfeito para o vídeo, já que dava pra ver a neve caindo no quintal. Danny, Dougie, Tom e Buzz estavam com violões. Tom baixou a câmera, pegou o tripé que Phoebe trazia e colocou a filmadora a postos, logo sentando no chão para se juntar aos outros e assim começar a cantoria de Natal.
- Do jeito que nós ensaiamos, beleza? – Fletcher falou alto para que as crianças ouvissem, os que estavam com os violões afirmaram veemente, enquanto as mulheres já tinham se acomodado no chão da cozinha.
- Não, espera. – Harry gritou ao mesmo tempo em que procurava alguma coisa que pudesse fazer a percussão, o baterista pegou uma bacia que estava por cima da mesa e por fim sentou perto da família. – Agora sim!
- Podemos mesmo? – Tom perguntou rindo. – Dougie não vai coçar a bunda? – a pergunta saiu em tom de deboche e causou uma crise de riso geral, os pequenos estavam vermelhos de tanto rir e os maiores não ficavam pra trás.
- Já coçou, Dougie? – Danny perguntou rindo e ganhou um tapa na cabeça do amigo. – Estamos prontos! – o homem riu e levantou a mão fazendo joinha. Tom colocou o violão a postos e falou o seu típico:
-One, two, three, four... – com a última palavra quase ser dita.
Logo a conhecida melodia de Jingle Bell Rock começou a tocar e mesmo que Tom tivesse lançado suas próprias músicas natalinas há alguns bons anos, nada substituía as maravilhosas canções tradicionais de Natal. As herdeiras da família, Eleanor, Emily, Lola e Phoebe, soltaram a voz encantando a todos que estavam por ali, confirmando o velho ditado: “Filho de peixe, peixinho é.”. No refrão, todos se juntaram a cantoria e até os pequenos cantores, Arthur, Buddy e Dylan soltaram a voz, dançando mesmo sentados sem se importar se aquilo iria os fazer vergonha uma porção de anos depois, ou não. Ao fim da canção animada todos gritaram em alto e bom som “Merry Christmas!”, acenando com as mãos.
Deram tchau para quem assistia e logo a câmera foi desligada, fazendo com que todos ficassem acumulados na cozinha, com exceção dos pequenos que voltaram a correr pela casa como se suas vidas dependessem daquilo.
- Ficou lindo! – sorriu orgulhosa e sem esperar muita coisa, agarrou o filho mais velho no abraço e lhe beijou a bochecha, mesmo que com dificuldade pela altura do moleque. – Você tocou tão bem! – o rapaz fez uma careta desgostosa pelo grude dela.
- Para, mãe! – ele reclamou rindo, sabendo que seria zoado pelas primas.
- Você estava tão lindinho! – apertou as bochechas do rapaz o fazendo ficar ainda mais vermelho e como se não bastasse, o abraçou com força.
- Meu sobrinho não é mais um menininho. – a mulher o beijou na bochecha fazendo o garoto rir alto.
- Um rapaz tão lindo. – deu um peteleco no nariz dele, fazendo o garoto suspirar saturado e as meninas rirem alto com a vergonha do primo.
- Parem tias, por favor. – Buzz pediu envergonhado, ainda que risse e beijou a testa de cada uma delas como se agradecesse os elogios e as tietagens.
- Deixem o coitado do garoto em paz. – Harry reclamou as quatro e ganhou um sorriso de agradecimento do moleque.
- Vocês precisam terminar o almoço, eu estou com fome! – o rapaz piscou, desconversando sobre sua vergonha e sentou o mais longe delas possível para evitar mais apertões de bochecha.
- Oh, mas ele estava tão lindinho! – Elle fez uma voz afetada pra zoar o irmão e deu high Five com o tio Danny, fazendo o homem rir alto.
- Sim, Elle, um amorzinho no violão. – Emy debochou também, parecendo até o pai nas implicâncias e Lola e Phoebs apertaram o rosto fazendo bicos engraçados. Aquelas quatro eram pior que Tom, Danny, Harry e Dougie, juntos quando mais novos.
- Tá sem moral, Buzzão, até as meninas de zoação contigo? – Dougie riu do garoto que já estava vermelho.
- Dougie, por favor. – reclamou ao marido e o homem levantou as mãos em rendição, mesmo que ainda risse.
- Emily e Danny, parem com isso. – reclamou aos dois que olharam pra ela e deram de ombros exatamente do mesmo jeito. Se Jones tivesse parido aquela menina, não pareceria tanto.
- Você também, Elle. – repreendeu a gêmea e a garota passou um zíper na boca, rindo.
- Meninas, vocês colocam à mesa pra gente? – pediu com um sorriso e recebeu sorrisos afirmativos, logo as quatro se mexeram para arrumar a grande sala onde aconteceria a ceia de Natal.
- Buzz, já contou das novidades? – Tom perguntou com o peito inflado de orgulho do filho e o rapaz negou com um aceno os fazendo rirem. – Ele foi convidado pra participar da queima de fogos na London Eye. – o homem abriu um sorriso gigante e as comemorações foram estrondosas na cozinha.
- Daqui uns dias você tá compondo também. – Harry abraçou o sobrinho com força. – O quinto membro do McFLY.
- Ele já compõe! – sorriu imensamente orgulhosa.
- Mostra pra gente, moleque! – Danny pediu ansioso e animado com a novidade, mas o rapaz negou com um aceno de cabeça.
- É que nem a primeira música do Tom? – Dougie debochou do teor da primeira composição do amigo, que graças ao dinheiro que tinha ganhado com a banda, mandou tirar de circulação. E além de ganhar uns tabefes das meninas, Poynter ouviu gargalhadas estrondosas de Danny e Harry.
- Era foda, viu. – Danny disse ainda rindo junto com os amigos e até o Fletcher caiu na gargalhada, deixando o filho bem confuso.
- O quê? As primeiras músicas de vocês não foram o Room the third floor? – o rapaz perguntou confuso e só ouviu mais risadas.
- Não interessa, meu bem, eles são uns idiotas. – sorriu pro sobrinho. – Não dê ouvidos, mas nos diga da sua música!
- Eu não sei ainda, tia. – ele abriu um sorriso grande. – Mas assim que ela estiver pronta, eu mostro pra vocês, podem deixar. – Buzz colocou um dos braços em volta do pescoço da tia e foi abraçado pela cintura por ela.
- Mesa posta. – Phebs gritou levantando as mãos e ganhou um beijo alado do pai.
- Qual o assunto que causou tantas risadas? – Emily perguntou se escorando a bancada.
- Composições. – Dougie piscou pra ela, fazendo a garota rir.
- E todas, vocês fizeram pra alguém? – Lola puxou uma das cadeiras pra sentar por ali mesmo.
- Algumas, outras são inspirações reais e algumas apenas imaginação. – Tom deu de ombros. – É tudo uma questão de estado de espirito. O nosso sexto álbum foi escrito em uma casa no interior. – o loiro deu de ombros e viu as crianças rirem.
- O nome de álbum mais zoado da carreira de vocês. Álbum seis! – Lola mexeu as mãos como se apresentasse um letreiro e ouviu gargalhadas das tias, mas quatro caras de bunda foram esboçadas a fazendo rir alto. – Qual vai ser o nome do próximo? Álbum onze? Eleven? Sinceramente, melhorem! – a garota soltou um grito de riso e deu high five com cada um dos primos mais velhos.
- Vamos almoçar! – Fletcher mudou completamente o assunto e logo mobilizou toda a cozinha pra que fizessem literalmente a festa.
A grande família composta por quatro famílias se juntaram ao redor da grande mesa que já estava posta e linda, transbordando ali a alegria de estarem mais um ano juntos, de passarem efetivamente aos filhos o significado da união, família e amor. Até os pequenos, Arthur, Dylan e Buddy tinham finalmente parado de brincar, correr e bagunçar pela casa para presenciar e ouvir o que os adultos tinham a dizer naquele momento especial para, por fim, poderem cear. No qual depois da farta ceia seria a entrega dos presentes que abarrotavam o pé da grande árvore cheia e decorada com inúmeros enfeites, dentre eles, fotos, bolas e laços.
A sala dos Fletcher’s era imensa e na TV passava algum programa com canções de Natal, as crianças estavam pelo chão, entre elas incluindo os adolescentes. Os casais sentados nos sofás bebendo qualquer coisa que melhorasse a sensação de frio, mesmo que estivessem imersos nos melhores aquecedores, tudo era uma desculpa para envolver uma boa taça de vinho. Os presentes já tinham sido abertos por todos e entre abraços apertados, beijos de agradecimentos e sorriso brilhantes, os adultos se assemelhavam as crianças com tanto encanto. O Natal era sim sempre lindo, mesmo que o momento se construísse em ressurgir várias memórias que faziam parte de quem eles eram e divertiam as crianças.
- Os casamentos sim, foram o momento de ver quem era emotivo. – riu passando uma das mãos no rosto e sentiu seu corpo ser abraçado de lado pelo marido.
- Tom tremia feito vara verde. – disse sacudindo uma das mãos e ouviu além de risadas, um resmungo envergonhado do marido, que pareceu se esconder atrás dela e entre o sofá onde estavam.
- Ao menos ele não esqueceu as alianças. – a Mrs. Judd riu ao lembrar-se do episódio do marido, vendo as filhas rirem, mesmo que já conhecessem aquela história de cor.
- Danny quase desidrata de tanto chorar. – riu negando com um aceno e afagou a perna do marido em uma forma de carinho, ele sorriu de forma meiga pra ela.
- Pelo menos, nenhum dos dois vomitou no casamento. – negou com um aceno bem incrédulo e foi abraçada de todo jeito pelo marido, quase fazendo o vinho derramar e os outros rirem.
- Qual é? Todo mundo já passou por algo constrangedor na vida. – Dougie riu, como se não fosse nada demais colocar as tripas pra fora no próprio casamento, esparramado no sofá. – E você beijou minha boca depois. – o homem empinou o nariz e a mulher fez uma careta de asco.
- Eu estava sob o efeito do álcool. – riu alto por lembrar. – Meu Deus, eu casei alcoolizada. – ela cobriu o rosto soltando uma gargalhada e foi acompanhada por Danny e sua gargalhada estridente.
- Você casou bêbada, tia ? – Eleanor perguntou as gargalhadas e só se ouviu Danny rir mais alto se escondendo atrás da esposa. cobriu o rosto com a mão pra não ser tão evidente sua crise, mas era inevitável não rir da cara apavorada da Poynter ao olhar para ao quatro curiosos no tapete.
- Ela quase entra em crise de riso na hora da cerimônia. – Harry apontou pra amiga e a mulher riu envergonhada. – Dougie esverdeado e passada! Vocês são umas figuras mesmo.
- Tia! – o grito esganiçado foi grupal por parte dos meninos, o Flash pulou no colo da mãe a abraçando e sendo esmagado de volta.
- Culpa das maravilhosas mães de vocês. – a Mrs. Poynter acusou apontando para as amigas e as mulheres esboçaram sorrisos meigos. – principalmente.
- Eu? – a mulher apontou pro peito indignada, pronta pra começar mais uma vez seu álibi completo sobre ter dito pra tomar apenas uma dose de vodca e assim ela ficaria mais solta.
Sempre que tocavam naquele assunto, as desculpas para uma ou outra coisa ter acontecido apareciam acompanhadas de risadas. Assuntos eram entrelaçados pelo meio dos outros e lembranças trazidas, mesmo que repetitivas, para entreter mais um feriado em família.

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*É um tipo de chapéu feito completamente em feltro.



New Year!

- Então, Emy, eu pensei que a gente poderia subir no telhado e ver a queima de fogos lá de cima! – Danny abriu um sorriso enquanto ajudava o filho mais novo a preparar o chocolate quente e a garota fez uma careta.
- Dad, eu vou pra London Eye hoje com a Elle, Lola e o Buzz, lembra? – a garota perguntou confusa com o que Danny tinha dito e o homem fez uma careta de dor que a fez rir, mesmo que a intenção não fosse aquela.
- Pai, você deixa eu ir com a Emy? – Dylan arregalou os grandes olhos azuis e o Jones prendeu a respiração.
- Você não pode, pequeno. – a moça riu e bagunçou o cabelo do irmão o vendo fazer uma careta desgostosa. – Prometo que quando crescer mais algumas polegadas nós vamos! – Emily piscou.
- Você não me disse que ia. – Danny voltou a respirar e viu a careta de confusão da filha que não estava entendendo patavinas do que o pai estava dizendo. Claro que ela tinha avisado a ele que ia e sim, ele tinha confirmado.
- Claro que eu disse, pai. Eu disse logo quando o Buzz foi chamado pra ser um dos DJ’s da festa. – ela soltou meio esganiçada e viu o pai ficar ainda mais pálido. – Ele conseguiu passe livre pra nós três, eu, a Lola e a Elle.
- Se você me levar na mochila ninguém percebe. – Dylan reclamou emburrado fazendo a irmã gargalhar com o comentário dele.
- Pai, é sério, você não vai dar pra trás agora, não é mesmo? Poxa, eu passei o mês todo ansiosa por isso, nós já temos responsabilidade o bastante para saber o que é certo e o que é errado, eu não vou fazer nada de errado, prometo! – a garota começou com seus pedidos que batiam no fundo da consciência de Danny Jones.
- E-eu não sei, Emily! Você tem 17 anos e o evento é enorme! – o homem reclamou a primeira coisa que veio na sua mente na mesma hora em que entrava na cozinha de casa segurando um grosso casaco em mãos e que pertencia a garota que já estava devidamente agasalhada.
- Esquentei, Emy. – a mulher lançou um sorriso pra moça e lhe beijou a cabeça.
- Mamãe, posso ir com a Emy? – Dylan pediu com os olhos grandes e a mulher riu levemente, depois o beijou na bochecha.
- Daqui uns anos sim. Hoje não vai dar, mas nós vamos fazer piquenique no telhado. – ela piscou e viu o garoto se animar, depois bater high five com ela.
- Você está compactuando com isso? – Danny perguntou esganiçado à esposa e fez uma careta confusa.
- Danny, ela pediu faz uns três meses e nós dissemos que sim. – arregalou levemente os olhos para o marido vendo o homem engolir em seco e a garota apontar freneticamente pra ela confirmando o que a mãe havia dito. Ele respirou fundo e passou a mão pelos cabelos se dando por vencido.
- Onde vocês vão ficar? – o homem perguntou derrotado e a garota soltou alguns gritinhos animados pulando no pai o abraçando forte e fazendo o homem rir, esmagando-a de volta.
- Lova you, dada! – Emily encheu a bochecha do pai com beijos o fazendo rir alto, assim como Dylan que estava jogado na ilha da cozinha de tanto rir. – E vamos ficar na área branca, perto do Museu da Florence e do hospital que a mamãe trabalha. – ela disse e o viu suspirar mais aliviado.
- Ao menos não é tão longe daqui. – Jones beijou a bochecha dela. – Assim que terminar, me ligue e eu vou te buscar e buscar os meninos pra dormirem aqui. Nada de vir de metrô, ou a pé, me liguem! – o homem declarou e sem ele ver, rolou os olhos. Emily não era mais uma criança.
- Tudo bem, pai! – a garota o abraçou apertado mais uma vez. – Valeu mesmo! Vai ser incrível!
- Claro que vai, meu anjo. – sorriu largamente pra garota, lembrando da época em que tinha a mesma idade e sair para qualquer lugar sem os pais era a melhor coisa. – Só juízo! – a mulher deixou a pose meiga ao advertir. – Juízo nessa cabeça! – a mãe repetiu mais uma vez e Danny apontou pra ela.
- Podem deixar, juízo! – Emily piscou e riu de leve, tirou o celular do bolso da calça arregalando levemente os olhos. – O Buzz chegou com as meninas, fui! – a garota se apressou pra vestir o casaco, enquanto Danny observava o quanto sua princesinha tinha crescido e não ia regredir, apenas crescer mais. Ele suspirou em partes frustrado por não poder mais tratá-la como uma criança e foi abraçado de lado pela esposa em um gesto de carinho pra lhe passar conforto. – Bye! Feliz ano novo! – a filha mais velha saiu distribuindo beijos pela família e apertou o irmão com força o fazendo rir e beijar a bochecha dela. – Logo eu volto! – ela piscou. – Até 2032!
- Até, meu amor! – o casal respondeu ao mesmo tempo, rindo com a piada passada da garota a vendo saltitar animadamente para a porta da sala.
- E então, quem quer me ajudar a preparar o nosso banquete do telhado? – perguntou se virando para o filho mais novo que tomava chocolate quente e viu o garoto arregalar os olhos pela euforia.
- EU, MÃE! – ele levantou as duas mãos fazendo o pai rir e logo Danny aproveitou do momento para fazer algumas cócegas nele. – PAI, NÃO! – o menino se remexia na bancada quase pulando com as cócegas que o homem lhe fazia e ria encantada com a cena.
- Eu não vou parar! – Jones riu de forma escandalosa continuando a fazer cócegas no menino, que arregalou os olhos.
- Para ou eu vou mijar na roupa! – Dylan soltou um grito desesperado, fazendo os pais rirem ainda mais e cobrir o rosto com a mão sem conseguir parar por estar envolvida, assim como o filho, nas risadas do Danny.
E mais uma vez um ano ia embora da melhor maneira possível, deixando um gosto de que sim, eles tinham feito tudo certo, mesmo que com alguns erros no meio do caminho, afinal, o que seria do crescimento pessoal sem os erros? As quatro famílias estavam seguras de o ano a seguir seria incrivelmente melhor do que o que havia passado, mais experiências, mais crescimento, mais aprendizado e principalmente mais momentos juntos que fortaleciam ainda mais a amizade de todos eles.




FIM!




Nota da autora: OI RENAS LINDAS E BRILHANTES!
Nossa, quando fui convidada pra participar do especial fiquei tão feliz que confirmei logo a participação sem nem saber o que realmente iria escrever kkkkkkkk Daí veio a ideia de fazer um especialzinho de Whisper pra alegrar vossos corações!
Eu simplesmente adoro escrever essas folias com todo mundo reunido, vejo minha família bagunceira aí, sem falar que esse ano foi lindo com os mcguys todos reunidinhos, toda semana em uma casa diferente! Mais inspiração que isso só o álbum seis mesmo!
Espero que tenham gostado desse pedacinho alegre que me deu um trabalho imenso pra escrever, por incrível que pareça, mas em meio a surtos, aqui está bem completinha!
POR ISSO, A TIA RENA DO NARIZ VERMELHO DESEJA TUDO DE MAIS LINDO NESSE 2018! QUE ELE VENHA REPLETO DE FELICIDADES E MAIS FANFICS!
ATÉ O PRÓXIMO ANO!
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Nota da beta: Que especial mais gostosinho, Tatye, celebrando a melhor época que existe pelo menos pra mim, as festas de final de ano. Como sempre, foi uma delicinha a leitura. Ameeeei demais, ri demais, com as loucuras e ciumeiras do Danny, do spoiler do casamento dos Poynter's que eu já quero ler com detalhes em Whisper kkkkk. E claro, do casamento dos Jones também hahaha. Enfim, parabéns por mais um trabalho incrível!

Lembrando que qualquer erro nessa atualização e reclamações somente no e-mail.




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