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Finalizada em: 06/09/2021

Capítulo Único

A revista caiu no colo de de qualquer jeito, denotando a irritação da mulher. Estava muito quente e, mesmo que tivesse sido por opção, já não aguentava mais ficar na espreguiçadeira colocada para si naquela areia. Era um de seus acessos de mulher adulta mimada, porém, poderia dizer que tinha certa razão para tal. Tanto que nem mesmo ver saindo do mar com os fios de cabelo molhados, caminhando em sua direção com as gotículas da água salgada salpicadas em seu peito nu, a fez sentir alguma coisa. queria estar no iate, em cima da cama ou fosse lá qual superfície o marido colocaria seu corpo, enquanto a fodia forte e rápido, assim como ela gostava.
Não era uma fã de sol forte acima de sua cabeça, tinha a tendência de se queimar facilmente, mesmo que usasse protetor solar de forma rigorosa, seguindo todas as recomendações. O acordo por passar a lua de mel na costa europeia veio em conjunto, claro, assim como tudo o que ela e faziam, entretanto, já se fazia dois dias que eles estavam vivendo uma rotina menos carnal, por assim dizer.
E tudo o que -Kepner menos queria naquela lua de mel era pular os momentos de prazer. Não é como se tivesse apenas aqueles dias para fazer o quanto quisesse de sexo com o marido, mas para ela tinha uma coisa diferente no ar europeu e queria aproveitar. Tinha inúmeros planos para os dias que gastariam dentro do iate atracado no alto mar de Cala de San Vicente, em Ibiza. A praia era reservada e tinha um ar mais selvagem, compatível com os desejos da nova senhora , mas queria aproveitar o banho de mar, ficar na areia tomando um sol e ela não tinha paciência para isso, ficar virando e torrando abaixo dos raios solares.
Uma coisa que gostava de ter eventualmente e não abria mão era o controle de situações e a lua de mel era algo que ela queria estar vivendo conforme tinha planejado. Então, não, ela não esboçaria tanta felicidade sentada naquela espreguiçadeira, mesmo que estivesse deliciosamente atraente caminhando para sua direção. Nem mesmo curvando-se sobre si para deixar um beijo casto em seus lábios, enquanto puxava a toalha no cesto em cima da mesinha ao lado da cadeira dela.
— Você está com fome, meu amor? — ele perguntou, ao se afastar, notando a feição insatisfeita dela.
— Não, comi bastante ostra, estou satisfeita — respondeu, voltando a ler a revista. — E você, se divertindo com o sol?
Enquanto se secava, passando a toalha pelos cabelos molhados de um modo que os bagunçava, prestou atenção nela, o bico levemente formado nos lábios de forma rígida e a deixando totalmente sexy com o vinco feito no cenho. Obviamente ele sabia que ela estava brava por ser contrariada nos planos sexuais, mas os planos de teriam de esperar, pois os dele naquele dia seriam mais marcantes e ele sabia que ela iria gostar.
Por mais brava que estivesse naquele momento.
— O que foi? — perguntou, ainda olhando para a página da revista, fingindo a leitura. — Se eu fosse você, aproveitava que sua esposa ainda não está queimada para tocá-la, porque à noite vai ser pós sol que você vai ter que passar no meu corpo em vez do óleo e lubrificante.
riu. Bem dizer, ele gargalhou.
— Você fica extremamente sexy quando está brava por ser contrariada, senhora — murmurou, depois de jogar a toalha para longe e inclinar-se na direção dela, alcançando sua orelha, beijando o local.
— Bom saber que você aprecia a minha irritação. Faz isso de propósito? — ela devolveu, virando a página da revista.
— Depende, às vezes sim. — riu nasalado, voltando o corpo para trás e se jogando na espreguiçadeira ao lado da dela. — Quer tomar alguma coisa? Por que não pediu para o rapaz do resort trocar o guarda-sol de posição? — perguntou, enquanto vestia o óculos de sol e acenava para o atendente do resort que cuidava daquele pedaço da praia.
— Deve ser porque de fato eu não queira que o guarda-sol mude de posição e sim a minha bunda, daqui para o iate.
— Tenha calma, meu bem. A sua bunda vai se mover muito quando sair daqui.
A risada ladina de foi captada por pelo olhar lateral dela, mas ele não viu, pois estava ocupado conversando com o jovem espanhol sobre o que queria beber e pedindo que mudasse a posição do guarda-sol para que a sombra pegasse em sua esposa.
Nesse meio tempo, suspirou profundamente, deixando a revista definitivamente jogada na areia antes de se levantar. Tirou a saída de praia que usava, também deixando o modelo de tricô cair no chão, e se virou de costas para , fazendo o que sempre fazia quando ele demonstrava autocontrole: o provocando. Arrumou o maiô com decote profundo nas costas e totalmente cavado, que empinava sua bunda naturalmente. Aproveitou para tirar o chapéu e o óculos, jogando-os na espreguiçadeira antes de fazer o caminho para o mar, sem olhar para trás.
Se tivesse olhado, veria rígido de ciúmes pelo espanhol, que não se concentrava em passar o cartão corretamente para fazer o pedido, e sim estava vidrado na elegância de sua esposa mesmo que estivesse explicitamente o provocando. Mas ele sabia, não era culpa dela ser tão linda, entretanto era sua sorte.
Até poderia dizer que ver ele com a mandíbula travada enquanto mordiscava a bochecha por dentro, a olhando, causaria algum efeito, porém estava mesmo fiel ao propósito de ignorá-lo enquanto ele ignorava os desejos dela. Então, mesmo que se virasse para trás e o encarasse, se manteria firme em sua postura decidida.
Mais uma vez, ergueria a cabeça aos céus, agradecendo fosse lá qual força maior tivesse guiado o caminho de para sua vida, o fazendo um homem de muita sorte não só pelo lado carnal, mas por todo o pacote que ela tinha: companheirismo, amizade, confidencialidade, amparo, tudo. Era o combo de tudo o que alguém espera e não espera ter quando une sua vida à outra pessoa. E o motivo de sua comoção, se casar com Kepner, fora uma das coisas que menos precisou de muito pensamento, embora ele fizesse o perfil de homem seguro e que só se movia de acordo com as inúmeras possibilidades mais visíveis que poderiam dar certo. Em seu vocabulário, pouco existia palavras derrotistas.
Muito se dava por sua felicidade em estar com a mulher que tanto amava, isso mexia, sim, diretamente com a vida em diversos âmbitos, pois a produção de hormônios da felicidade é capaz de mover um corpo todo e estimular a mente.
Observando como ela finalizou a caminhada, entrando no mar com cautela e tão dona de si, o perfil que fazia dela sua maior fonte de desejo, Nam sentiu o próprio autocontrole querer sumir para bem longe. O cabelo de foi solto por ela mesma quando a primeira onda bateu em suas pernas, na altura das coxas grossas que se deleitava em toques, mordidas ou até mesmo admirando, e os fios esvoaçavam-se com a brisa leve que batia no momento. A segunda onda veio e a cobriu na cintura, ela parou, esperando o mar recuar. Quando novamente esteve coberta apenas até as coxas, mergulhou contra a onda que vinha em sua direção.
Odiava ficar debaixo do sol, mas não recusava um banho de mar. apreciava a vista que tinha dela quando saía com o cabelo totalmente penteado para trás com as próprias mãos e o corpo salpicado em gotículas que se secavam naturalmente com o sol.
Perdido nessa visão, depois de um bom tempo em que ela estava aproveitando o banho de mar, a viu começar sair e ao fundo o jet ski tão conhecido de uma pessoa com carteirinha carimbada. Seu plano enfim poderia ser colocado em prática.
— Aqui está, senhor , seu drinque. — O garçom se aproximou e apenas acenou positivamente e, com a cabeça, chamou seu segurança que estava um pouco próximo.
— Faça o pagamento da nossa conta e pode ficar com o drinque. Vou voltar para o iate.
Disse firme, se levantando rapidamente, ainda com os olhos fixados em , caminhando para a saída do mar. Não se importou com os pertences que ali ficariam, todos seriam levados de volta por alguém.
O segurança assentiu e ele iniciou sua caminhada, andou a passos largos e já sabia ser seguido pelos outros dois homens responsáveis por sua proteção, quando estava mais próximo, notou o olhar confuso da esposa.
— O que houve? — ela o questionou, notando a seriedade em seu olhar.
— Vamos voltar pro iate, meu bem — respondeu, a segurando pelo braço e beijando sua têmpora.
— Sem essa! Agora que eu comecei a apreciar estar abaixo desses raios solares me queimando? — reclamou em resposta, fazendo menção de andar novamente. — E você nem pegou as minhas coisas, Nam.
— Você não vai precisar delas. — Ele a puxou sem ser muito agressivo, tirando o óculos de sol de seus olhos, apenas para que ela enxergasse seu olhar incisivo. — Nós vamos pro iate. Agora.
As pernas dela tremeram com o tom dele, o conhecia muito bem para saber que ele estava fazendo algum joguinho, e mesmo que a interpretação inicial dos últimos dias tivesse deixado essa observação passar, sabia que era sobre isso desde o princípio. tinha algum plano para aquela tarde ensolarada e ela estava prestes a descobrir.
Mas antes disso não deixaria de jogar com ele também.
— E por que de repente você mudou de ideia? Cansou de ignorar o corpo da sua esposa só porque eu falei sobre o lance de pós sol? — O sorriso sarcástico nos lábios dela deu a ele uma vontade absurda de a puxar e beijar intensamente, mas ele teria calma. Ainda estavam apenas começando.
— Amor… — Umedeceu os lábios, colocando o óculos novamente, aproximando a boca do ouvido dela para completar: — Eu cansei de te fazer acumular tesão.
sentiu as pernas falharem e seus tornozelos tremerem, ela sabia que quando vinha com esse papo de querer que ela estivesse com tesão acumulado, era porque algum plano muito sórdido ele tinha em sua manga.
Espalmou as duas mãos no peitoral dele, que já estava seco e com a textura mais pegajosa de protetor solar espalhado, olhou para as duas íris dele banhadas em luxo, do modo que a sempre dava a mensagem de que os planos rodeavam o tom mais libertino possível e existente no plano humano e carnal.
— Espero que você esteja bem descansado, porque aqui não tem tesão acumulado, mas, sim, transbordando — disse, abrindo o sorriso e rebolando na direção contrária de onde estavam parados, indo para onde pegariam o jet ski que pilotaria até o iate.
Mais uma vez em um intervalo curto de tempo, ele se viu comovido pela mulher que tinha. Ergueu o rosto em direção ao céu, sorrindo abertamente, tanto que tinha certeza sobre suas covinhas à mostra e rígidas com aquela expressão.
Girou nos próprios calcanhares sobre a areia e caminhou atrás da esposa, quando se aproximou da passarela que levava até o cais, observou mais uma vez ao longe o corpo esguio na ponta do teto de seu iate. Sorriu de lado, virando o olhar para e mordeu os lábios. Sabia que a faria extremamente feliz naquela tarde ensolarada, não só por tirá-la do foco dos raios solares, mas porque o presente que tinha para ela de lua de mel a satisfaria e surpreenderia.
Fez o caminho na passarela, a encontrando na ponta já preparada para subir em sua garupa da moto aquática. vestiu o colete salva-vidas, assim como a esposa, e assumiu o piloto, a recebendo atrás de si, sentindo o aperto carinhosamente genuíno de em sua cintura. Uma das sensações mais satisfatórias para a senhora -Kepner era poder apertar o corpo do marido contra o seu, além de o ver sempre concentrado em sua segurança quando estava no controle de algum veículo, fosse no mar, no céu ou terra. Em qualquer situação que se demonstrasse cuidadoso, como ele era de fato, ela se sentiria mais apaixonada e entregue.
Não demorou muito para que ele parasse à ponta de desembarque do barco luxuoso; desceu primeiro para que pudesse ajudar ela, lhe oferecendo a mão e sendo firme no aperto em sua cintura. Quando deixou a concentração do que estava fazendo de lado, notou como estava tudo tão quieto e vazio, vendo apenas um homem de terno preto e óculos também da mesma cor, como de costume os seguranças se vestiam.
— Para onde foi todo mundo? — questionou, olhando para Nam com o cenho franzido.
— Não queremos muitos ouvintes para seus gemidos, meu amor. — Ele beijou a bochecha dela, sem soltar de sua mão e sem remover a que estava na base de suas costas.
— Você está prometendo demais, senhor . Sabe como fico com expectativas.
— Sei bem, por isso tenho o costume de criar elas. — sorriu apaixonado, a fazendo não resistir e soltar o sorriso fino que guardava, retribuindo o mesmo olhar.
— Se não me dissesse, eu nunca saberia — ironizou a fala dele.
— E alguma vez eu já te decepcionei, ?
Ela abriu o sorriso de forma larga, mostrando os dentes e não evitando o arrepio em seu corpo ao ouvir seu nome sair por aqueles lábios carnudos e com o volume neutro de voz grossa e contralto.
— A aliança em meu dedo esquerdo responde sua dúvida, querido.
Beijou ele, anulado qualquer distância física e sem pudor algum ao unir os corpos, ela tinha sede. Era uma sede absurda, como se seu corpo fosse um veículo movido a combustível e ele fosse tal, para que a fizesse rodar, ligar, funcionar e estar sempre ali, pronta para ser dirigida pelas mãos dele em sua pele como se fosse o volante que precisasse de uma direção a ser posicionada. E ele fazia isso muito bem, inclusive.
As mãos de tinham o controle certo para se descontrolar quando colocadas em cima da pele dela, totalmente precisas e com uma inteligência inenarrável para percorrer cada canto de sua extensão. Ela facilmente seria confundida como uma marionete colocada sob seu encanto, ou até mesmo suave como uma cobra hipnotizada. Somente o toque de seu marido já era o suficiente para que se entregasse no princípio, e muito porque ele se empenhava em tais ações, já que sentia como se fosse uma recarga para si colocar as mãos nela.
era para os dois lados da reputação do amor: carnal e passional, o bom e o ruim.
— Eu acho que está ficando muito quente para continuar embaixo desse sol. — a afastou devagar, em contragosto, sentindo o lábio inferior ser puxado levemente pela mordida dela.
— O que você guarda lá dentro pra mim?
— Acho que você deve ver por si só, senhora — respondeu a dúvida manhosa dela, rindo maroto.
— Você está muito no achismo.
Não a respondeu, voltou a beijá-la intensamente. O ritmo saiu do passional para assumir toda a luxuosidade que estavam vivendo naquele dia e ela se deixou ser guiada para dentro do iate; enquanto as bocas estavam unidas e emboladas no ritmo frenético do beijo em curso, os corpos iam para a parte interna.
Quando passaram para dentro da cabine enorme, a virou de costas para si, pressionando as mãos fortemente em sua cintura e mordiscando orelhas, nuca, o lugar que sua boca faminta encontrasse. Também forçou o quadril da esposa contra o seu, fazendo com que a fricção lhe desse mais sensação de prazer pela excitação crescente. Fazia um calor absurdo do lado de fora, mas ali dentro, mesmo que estivessem com um ar condicionado à disposição, parecia estar em uma temperatura mais alta e que não pararia de subir.
— Você vai me contar os planos? — perguntou quando chegaram à suíte, virando-se de frente para ele. — Porque eu estou curiosa para saber o que você tem em mente com essas mãos…
— Não existem termos ou mínimas sílabas para explicar o que eu tenho em mente de fazer com você.
arfou com a boca dele chocando-se mais uma contra a sua, desta vez as mãos pesadas e de dedos esguios percorreram a parte que o decote de seu maiô deixava nu em suas costas, arrepiando a pele dela pelo toque sempre preciso. E as mãos femininas saíram da mandíbula de para que as unhas compridas arranhassem o peito nu dele, não bruscamente, mas o suficiente para causar o arrepio no homem, fazendo-o contrair os músculos.
Desta vez, foi quem arfou contra os lábios de .
— Você quer brincar assim? — perguntou, partindo o beijo.
— Eu sempre quero brincar assim.
Então, abaixando o olhar para a submissão, se afastou e esticou os braços na direção dele, com os punhos colocados lado a lado.
O peito dele inflou com a cena e o rosto se ergueu automaticamente, olhando-a apenas com o movimento do globo ocular.
— Ajoelhe-se, senhora .
Ouvindo a ordem, ela obedeceu.
Ele estremeceu. Não eram habituados ao sadomasoquismo, mas, vez ou outra, inseriam coisas como amarras e objetos sexuais que fossem de prazer mútuo. Tinham uma sintonia de complemento para o que ambos gostavam de fazer durante o sexo e também fora dele, já que a ligação do casal passava da fronteira sexual, era o combo completo que transbordava confiança. O que para situações como esta se faz muito necessário em uma relação.
— Sim, senhor. — usou do tom adquirido em seu olhar enquanto se ajoelhava ainda com as mãos para frente.
se manteve rígido, assumindo o maxilar travado que acentuava suas covinhas, o olhar aberto e centrado na mulher em sua frente e a pose de dominador que normalmente era mais intensa quando ela se dispunha a iniciar esse papel na relação sexual dos dois. No fim, ele sabia que o que quer que fosse do desejo de , ele faria com o maior prazer em satisfazê-la.
Caminhou até o armário na lateral da cama de casal do quarto e pegou a primeira gravata que viu em sua frente, voltou a passos tranquilos para os pés da cama, de frente com a porta do cômodo, e amarrou os punhos da esposa. Não muito forte, não muito fraco, o suficiente para que ela não se movesse intensamente, mas que se quisesse arrancar aquilo a qualquer momento com um pouco mais de razão conseguiria.
— Agora feche os olhos, meu bem — pediu educadamente, beijando as mãos amarradas com deleite.
A cabeça de estava levemente inclinada para que pudesse o olhar, consequentemente deixando seu olhar para cima e mais submisso, fazendo com que não houvesse mais uma vez e como sempre nenhum arrependimento por parte dele de sempre sucumbir aos pedidos dela. era libertina, isso não se fazia novidade e o que ele tinha preparado e como surpresa para ela naquele momento, a faria acender mais em luxúria.
O pecado o qual não rejeitava.
Quando ela fechou os olhos, ele se afastou, abrindo a porta do banheiro. Assentiu positivamente para o outro corpo presente no cômodo e este, no mesmo perfil centrado que , caminhou até a mulher ajoelhada com a venda para olhos em suas mãos já preparada para vestir .
o seguiu e ficou atrás dele quando as mãos foram sutilmente em direção à cabeça de sua esposa, vestindo-a com o pedaço de tecido delicado. O nó feito no pano não foi forte também, mas não a deixava visualizar absolutamente nada, mesmo que abrisse os olhos. E ao vê-la blindada de qualquer imagem, o terceiro elemento caminhou de volta para o banheiro, pegando a bandeja com uma garrafa fechada de uísque.
Em silêncio, se colocou atrás de , levando as mãos para atrás de seu corpo, impedindo a si de tocar na esposa. Naquele momento, ele estaria apenas observando para ter o vislumbre das expressões corporais dela, que sempre o agraciaram e fazia com que o formigamento em seu corpo fosse mais intenso. Todas as formas como ela se movia, inclinando-se, arfando, suspirando ou respirando pesado, tudo, era capaz de mover montanhas dentro dele e o fazer se excitar mais.
vivia dos detalhes da mulher que amava.
Com os olhos fixados no que o outro fazia, o viu abrir a garrafa de uísque sem muita dificuldade e levar a mão esquerda ao queixo de com delicadeza e carinho, erguendo sutilmente, ele olhou para Nam e assentiu, então a voz grossa do senhor pediu para que ela abrisse a boca e assim ela o fez, completamente obediente. Então o líquido em temperatura ambiente desceu pela língua dela para a garganta, em meio ao desejo de sorrir satisfeita que carregava em si. Gostava de uísque, gostava do teor que a bebida colocava em suas relações com , principalmente quando havia o cenário com tons de sadomasoquismo — dentro da medida que eles gostavam e se encaixavam, claro.
Quando ela bebeu uma boa quantia da bebida, a garrafa foi afastada e o polegar masculino passou por seus lábios para limpar a borda molhada por respingos, sendo levados aos lábios macios enquanto ele trocava olhar com . Os dois estavam banhados no tesão que lhes causava e com certeza ela não era a única acumulada naquele quarto. E com o consentimento de , se arqueou para beijá-la depois de virar um longo gole da garrafa, deliciando-se com a mistura dos gostos, tanto da boca dela quanto do sabor do uísque envelhecido.
Ao se afastar, puxando o lábio inferior dela com lentidão e em uma mordida não muito forte, porém marcante o suficiente para que instantaneamente a deixasse inchada ali, ele disse:
— O bom e velho Macallan continua com o mesmo gosto em você.
Não precisou de muito e nenhuma introdução para explicar de quem era a voz grossa e rouca que estava soprando contra seu rosto, lhe dando arrepios em lugares que ela mal lembrava existir na própria extensão corporal. passou a língua pelos lábios, sorrindo de uma forma safada que pouco era vista pela camuflagem de sua elegância, do jeito explícito que somente seu marido tinha o privilégio de ver.
— Bom te rever, — respondeu com o sorriso, inclinando a cabeça para cima, mesmo que não pudesse vê-lo. — Ou melhor, bom te sentir novamente — se corrigiu, devido ao fato de estar usando uma venda.
— Digo o mesmo, senhora . Espero que o gosto do nosso uísque favorito continue rendendo boas memórias.
— E ele vai. — se fez presente, olhando firme para e recebendo o sorriso ladino do amigo.
— Eu não vou poder ver nada? — perguntou, tentando um tom de voz inocente.
— Não, meu bem, hoje se trata apenas de sentir. — O marido, inclinado atrás de si, respondeu em seu ouvido.
se arrepiou pela incontável vez, respirando fundo só pela ansiedade do que os dois tinham planejado para aquele reencontro. Sentiu certa falta de desde a última vez que estiveram juntos na inauguração do cassino mais novo de Nam, não era como uma saudade que a torturava diariamente, mas lembrava-se do menage que fizeram no lugar com muito carinho. Sua vida sexual muito bem ativa com era sempre uma caixinha de boas surpresas e ele levar para a lua de mel o amigo, que infelizmente não pôde receber muita atenção do casal durante o casamento devido aos milhares de convidados, foi uma cartada de outro nível.
Aliás, -Kepner gostava de como o marido dividia com ela essa cumplicidade dos desejos e compreendia de forma confiante como separar o desejo carnal do sentimental. Claramente a vontade de transar com o melhor amigo dele era fruto da carne e talvez também partilhasse disso.
As mãos de Nam foram firmes em sua cintura, a puxando para cima e se esforçando para prender os fios de cabelos entre seus dedos, enquanto beijava a nuca exposta e apertava a cintura dela com sua mão livre. deixou a garrafa em cima da cômoda ao lado deles e se aproximou, beijando sem nenhuma premissa, segurando no rosto dela com uma mão só e causando um aperto leviano com seu polegar na bochecha dela. Enquanto era apreciada pelos dois homens, ela se extasiava e ansiava por mais.
Sentiu a mão de que não segurava em seu cabelo descer com o indicador, traçando uma linha ondulada em suas costas nua, aproveitando o decote profundo do maiô, e sentiu o arrepio em seu corpo continuar. Os dedos dele alcançaram o botão que tinha ali atrás, sendo um detalhe de design e também para prender mais a peça em seu corpo; abriu de forma bruta, o que causou um rasgo e teria reclamado se fosse uma roupa de praia que ela tivesse muito apreço, entretanto, naquele momento, não importava quantos tecidos fossem rasgados, compraria novos posteriormente.
Ao sentir a peça ser rasgada em seu corpo, porém, não evitou mover as mãos amarradas para frente e pôde sentir que também estava com o peito nu, igual o marido. Talvez ele estivesse usando apenas uma sunga como o outro, ela teria tido certeza se ele não tivesse sido ágil e a segurado firme para que não o tocasse, não se movimentasse.
— Não, senhora, hoje não irá tocar em nada — ele disse, afastando-se.
Ela resmungou manhosa, queria tocar nele, queria se virar para tocar novamente em , sentindo uma falta absurda da pele dele em contato com seus dedos.
— E não seja desobediente, meu bem. Vai valer a pena. Alguma vez já te decepcionei? — Nam disse em seu ouvido.
arfou, pendendo a cabeça para trás, encostando no ombro dele.
— Você é muito mimada, senhora . Precisamos resolver isso.
trocou outro olhar com , tendo novamente o consentimento para o que fosse fazer. Então passou seu braço direito na cintura de e a puxou para si, usando o outro para a dar impulso nas coxas e subir para seu colo, caminhou com ela até a cama e a deitou ali, de barriga para cima. acompanhou o amigo e se colocou ao lado deles no colchão, sendo rápido em arrancar o maiô que ela usava, finalmente o rasgando por inteiro e puxando para cima, antes de jogar em qualquer canto. A imagem do corpo nu de brilhou os olhos dos dois e foi o convite para que as mãos de alcançassem sua barriga, deixando as pontas dos dedos a tocarem levemente e tão suave como uma pena, causando um reflexo em si de mexer-se sob o toque.
— Não… Quietinha. — a segurou pelas mãos amarradas, ordenando.
afastou as pernas de e se colocou ali, curvando-se para frente e encaixando o rosto na curvatura do pescoço dela, para então começar o caminho de beijos, chupões e mordidas. Ela se contorceu conforme era tocada pelos lábios macios dele, descendo por sua barriga lentamente, demorando um pouco mais na entrada de sua virilha, enquanto as mãos massageavam a parte interna de suas coxas, tencionando mais com os polegares conforme adentravam mais a região.
Até que as pontas dos dedos compridos dele chegaram em sua intimidade, lentamente sendo deslizados na região que começava a pulsar, pressionou o clitóris de de forma gentil e precisa, sentindo o corpo dela vibrar debaixo de sua boca, que agora alcançava o mesmo lugar que o dedo havia apertado, deixando ali um beijo. Não poupou o uso de língua, mas sem parecer exagerado, sempre de forma incisiva e objetiva.
O objetivo era gerar prazer em , assim como aproveitar cada segundo dele.
Ela estava arfando e começou a sentir a pulsação dentro de sua sunga, massageou a si ao soltar as mãos da esposa e respirou fundo, antes de curvar e tomar os lábios dela, que estavam emitindo gemidos sôfregos em resultado do estímulo de naquela preliminar feita com capricho. Então as mãos de Nam, durante o beijo, alcançaram os seios dela, apalpando com toda a sua palma e puxando o bico para cima quando ia afastá-las. Consequentemente, na quarta vez que ele fez isso, afastando também os lábios para partir o beijo, ela puxou o lábio inferior dele, porém, com força.
— Porra… — grunhiu, os olhos abertos observaram sorrir vitoriosa.
— Você pode me torturar o quanto quiser, mas mesmo ainda amarrada eu consigo atingir seus pontos fracos — rebateu com a voz rouca.
Ele riu, inclinando mais o corpo, ficando empinado para a cabeceira da cama, assim podendo sussurrar no ouvido dela:
— Irei me lembrar disso posteriormente. A punição de hoje é ficar sem punição, senhora .
O gemido de foi o resultado do hálito quente dele em sua pele, se distanciando conforme ele ficava com o corpo ereto novamente, em parceria com o que fazia em sua região íntima, a deixando cada vez mais vulnerável ao tesão que emanava de seu corpo.
A propósito, ela já estava achando tudo muito lento.
Nam saiu da cama para tirar a própria sunga e voltou para o lugar em que estava, ficando ajoelhado na altura da cabeça de , se posicionou com um joelho de cada lado da cabeça dela, fazendo com que suas bolas alcançassem a boca úmida por tantas vezes que ela passou a língua nos próprios lábios em resposta ao que o corpo estava emanando. Inclinou-se levemente, masturbando-se e levou a outra mão livre até o ombro de , tomando a atenção dele.
O amigo encarou ele, parando o que estava prestes a fazer: inserir dois dedos na entrada de . Não precisou de conversa com palavras, apenas a troca de olhares silenciosa, ergueu-se um pouco e enquanto fez o movimento para encontrar os lábios de , pincelou com os dígitos que já estavam preparados. Ela gemeu e começou a chupar o que o marido tinha dado para si.
Um efeito dominó de prazer.
Arfar contra a boca de foi por reflexo da excitação que sentia enquanto tinha o amigo em sua frente e a esposa embaixo de si.
— Então dessa vez eu vou levar o pacote completo? — perguntou de forma sedutora ao se afastar.
não era boba, ela percebeu a movimentação e seu sexto sentido a trouxe a dúvida, o que causou sua pergunta.
— Vocês vão mesmo brincar entre os dois e não me deixarão ver?
Os dois se entreolharam e sorriram um para o outro em cumplicidade.
— Seu desejo é uma ordem — assentiu.
se colocou para trás, tirando a venda dos olhos dela, enquanto tirava a única peça que o cobria, sendo também uma sunga. Quando voltou para a cama, ajudou Nam a posicionar o corpo de de quatro, sendo a bunda dela a ficar de frente para o perfil do amigo e o rosto dela para ele. Agora ela poderia enxergá-lo e encarar de cima abaixo toda sua extensão, lambendo os lábios com extremo desejo. Sabia como era deliberadamente gostoso e os beijos já a tinham deixado pronta para recebê-lo.
— Olá, meu bem — ele disse, quando viu o sorriso dela para si. — Você quer que eu te solte para se equilibrar melhor? — perguntou com um leve tom de sarcasmo, formando um bico nos lábios ao vê-la pressionar os olhos depois do tapa que desferiu em sua bunda.
— Não vai soltar ela. Não agora.
— Ele quem manda, a gente só obedece, meu bem. — manteve o sorriso de lado e se colocou ajoelhado na cama, com seu quadril na altura do rosto de .
Ela se manteve equilibrada, mesmo com as mãos amarradas, deixando todo seu peso nos joelhos e se concentrando para não ficar rígida e perder todos os toques e sensações causadas pela forma como os dois estavam a tocando. Principalmente após o segundo tapa do marido em sua outra nádega, que deu em seu corpo um solavanco para frente, mas nada não muito forte. Gemeu, claro, alto e arrastado, em resposta e mais uma vez ele a acertou, fazendo questão de apertar as duas bandas, uma com cada mão e roçar o próprio quadril contra a bunda empinada dela.
observou com os olhos brilhantes e o corpo em êxtase, levando a mão direita para o próprio membro rígido que pulsava, já estando liberado e visível para que a mulher apreciasse, ansiando por tê-lo em sua boca.
O que não demorou a acontecer.
Primeiro ele passou a ponta pelos lábios de , de forma lenta e suave, aproveitando cada segundo da sensação causada em si, sendo algo novo, como se nunca tivesse estado dentro dela em nenhum dos lados que poderia se enterrar. Não havia passado muito tempo desde a primeira vez que fora inserido na relação do melhor amigo e sua esposa, na época, noiva, mas ainda era uma sensação única. -Kepner era extremamente gostosa aos seus olhos, boca e também o membro que sempre estaria ansioso para estar dentro dela — sendo de consentimento conjunto.
Os lábios entreabertos dela foram o convite perfeito e, tentando não demonstrar como a mulher em sua frente não o fazia uma presa fácil, para não perder naquela vez a chance de retornar a ela todo o controle que não havia tido enquanto fodiam os três na vez anterior, adentrou sua boca ainda no mesmo ritmo. era um amante de apreciação e gostava de satisfazer-se enquanto satisfazia o outro, não era egoísta a ponto de se preocupar com o próprio prazer, quando que para ele fazia-se extremamente necessário que o objetivo fosse o mesmo para os lados.
Enquanto ele era lento, estocando em sua boca, sentindo a língua ardilosa de passando em si, apertava as coxas da esposa, aproveitando-se da posição em que ela estava, mais empinada para ele, e a lambendo, chupando, mordiscando. Com certeza ele deixaria marcas nela que no outro dia somente ele seria capaz de listar e, de forma carinhosa, traçar seu dígito indicador no corpo dela, como se fizesse a linha para ligar um a um. Não era um ato possessivo, era o resultado de como ela o deixava sem controle para lhe fazer gemer o nome dele alto, lento, agudo ou rouco. Era sobre o prazer.
Sempre o prazer.
Conforme o movimento de aumentava e a língua de a dominava, gemia e sem controle algum sobre o próprio corpo, rebolava contra o marido, além de sentir o formigamento nas mãos para se soltar e poder levar todos os seus dedos para a extensão grossa e longa de .
Ela queria dividir o controle.
se afastou e ela reclamou com um gemido sôfrego, assim que também fez o mesmo, mas novamente passando a ponta do membro nos lábios dela que agora estavam úmidos pela lubrificação dele. Não deixou de movimentar-se no rosto dela, dando batidinhas enquanto a ouvia gemer seu nome e fazer uma careta deliciosa, que lhe deu vontade de tomar seus lábios mais uma vez. E ele o fez.
— Eu vou soltar você, mas sem se mexer, ok? — disse baixo, serenamente, alisando a base das coluna de . — Se você mover um membro sequer, não iremos continuar.
— Sem controle para você hoje, meu bem — completou, parando o que fazia para levar a ponta dos dedos ao queixo dela e inclinar sua cabeça para que o olhasse nos olhos.
— Eu posso lidar com isso, estou gostando — mentiu de forma convincente.
— Muito bem — novamente disse sereno, inclinando-se sobre o corpo dela, deixando que seu membro roçasse nela, enquanto desamarrava suas mãos.
Ela se equilibrou, espalmando as duas palmas no colchão e levou pouco tempo para que estivesse com o corpo ereto, sentada em cima das próprias pernas dobradas. Olhou por cima do ombro para o marido, umedecendo os lábios sem que fosse preciso, e pelo canto do olho o viu sorrir de volta, safado e libertino, como ela era acostumada. Não precisava de lembretes, sabia que ele era entregue a ela assim como o contrário. Era um fato, estava escrito e a história envelheceu tão bem quanto um Macallan de 60 anos; podia-se dizer que eram como um uísque, de teor sofisticado e também forte, explícito.
Em um olhar eles diziam tudo sem pronunciar nada.
Com isso, mirou os olhos para , ela estando entre os dois e virada de frente para o amigo.
, meu bem… Pega aquela garrafa e senta no sofá, por favor — ditou, passando por cima de todo e qualquer aviso que já tinha ouvido.
Só sendo muito leigo para achar que -Kepner não iria dividir controle em uma situação como aquela. Por mais gostoso e estupidamente inenarrável que fosse ser dominada por seu e o melhor amigo dele, ainda tinha dentro de sua personalidade a libido de uma mulher determinada e dona de si, a submissão existia sim, mas tinha uma linha mais do que tênue em sua duração. E sabia disso, ele a conhecia tão bem e tinha total noção de que, ao soltá-la, liberaria sua esposa para que tivesse a vida própria que tinha.
O que não estragaria o momento, pelo contrário.
— Eu vou ter que pedir de novo, ? — recebendo o silêncio e confusão dele, ela insistiu.
Silenciosamente, ele mirou o olhar de direcionado a si e assentiu, saindo da cama. Estava de costas e somente viu o casal se atracando um ao outro, em um beijo caloroso, quando pegou a garrafa e se virou para ir até o sofá que tinha citado, estando do lado da parede que dividia o banheiro do quarto. Era um sofá de modelo inglês e vermelho — o lembrou de quase um ano atrás, quando dividiram aquele mesmo prazer pela primeira vez no Mamba-Negra. Se sentou ali, folgadamente e com as pernas bem abertas, bebendo o uísque direto do gargalo.
Os dois partiram o beijo e a mão de que masturbava , foi direto aos lábios dela, para serem chupados enquanto mantinha o olhar fixado no do marido. Ele apertou a cintura dela, saindo da cama e dando a volta para caminhar em direção de — pegando na cômoda um vidrinho bem conhecido pela esposa —, ela o seguiu, saindo pelo lado mais próximo dele e andando a passos leves, até parar na frente de e sorrir, puxando a garrafa de sua mão.
— Sabe, … Eu tenho curiosidades — iniciou, causando nele a nostalgia. — E uma delas é saber o gosto de um Macallan envelhecido por 60 anos — olhava para a garrafa à frente de seu rosto — em seu corpo.
— Curiosidades existem para serem curadas.
Ela riu fraco com ele, se colocando no meio das pernas dele, ajoelhada, e conforme derramava o líquido no abdome de , , atrás de si, segurava em seus fios de cabelo como em um rabo de cavalo feito com a própria mão e com a outra se masturbava, a vendo sugar todo o uísque em cima da pele de e descer a boca para o membro dele.
passou a língua por toda aquela extensão e se aproveitou de todos os pontos, desde a ponta até as bolas, para depois subir os beijos, sendo solta por e se colocando no colo de , porém totalmente empinada para trás. Rebolou em cima dele, sentindo a fricção de um quadril no outro e as mãos de em sua cintura, com a respiração dele batendo em sua nuca enquanto lambuzava sua bunda com o lubrificante. Então ela segurou na base do membro abaixo de seu corpo e o fez encontrar sua intimidade, deslizando lentamente para baixo, depois voltando para cima e repetindo isso, até o marido levar o primeiro dígito para sua outra entrada.
A sensação não era desconhecida para a senhora , ela sabia muito bem o que viria a seguir, e apesar de tanto conhecimento, sempre soava como a primeira vez. Entretanto, sabia como a deixar relaxada e ela sempre seguia por essa linha na entrega. A massagem com o primeiro dígito colocado na entrada lambuzada com o produto de lubrificação preparava para o momento que ele fosse a penetrar; depois de circular a ponta do primeiro e do segundo dedo, ele a penetrou lentamente com um, sentindo a forma como estremecia sob seu corpo. De forma lenta, fez movimentos para frente e para trás com seu dedo, tomando conhecimento de quando ela estaria pronta para o receber. Também não tinha pressa, não precisava correr contra o tempo e neste caso, exigia uma calmaria a mais. Para ele e o prazer em anal nunca esteve na atmosfera sobre a prática, mas sim na dinâmica — se trata de sentir, se conhecer e entender limites.
E apesar de sempre testar limites para continuarem se conhecendo e abrangendo cada vez mais o relacionamento, tanto sexual quanto pessoal, nunca se forçavam. A sintonia somente crescia por isso.
Quando ouviu o gemido abafado de , contra a boca de , removeu seu dedo, acariciando cada uma de suas bandas. Levou o corpo um pouco para trás, curvando-se na altura exata de seu rosto bater contra a bunda dela, juntando o máximo de saliva que conseguiu — o que não foi nada trabalhoso — e passando a língua desde a vagina da esposa até a entrada anal, sugando o que tinha do gel lubrificante, podendo sentir o gosto fresco de menta dele em sua boca. O vidro do produto que havia caído em seus pés foi pego novamente, quando ele se afastou de forma rápida, apenas para cobrir seu membro com o líquido pegajoso e também em .
Ela segurou firme nos ombros de , não só por estar se movimentando em cima dele, mas também por sentir a ponta do membro de sendo pincelado em sua entrada. diminuiu a velocidade em que se movimentava para receber o marido, que entrou bem devagar, esperando sentir o corpo dela relaxado antes de chegar fundo.
Babe...
Teve suas mãos puxadas para trás e sendo seguradas por , enquanto ele a estocava lentamente e começou a se movimentar, a ajudando na penetração. Rápido, devagar, mediano, com força ou sem… Variava, mas os gemidos se misturavam e para os três parecia a trilha sonora perfeita, principalmente para que tinha a boca de em sua nuca enquanto a fodia arduamente e se aproveitando de seus seios, vez ou outra se esticando para mordiscar e também chupar cada um de seus bicos rígidos.
O corpo suado dizia muita coisa, mas não dizia tudo. Ainda tinha força para muito mais, mesmo que as pernas já estivessem moles e pouco trêmulas, quando saiu da posição que estava e com inverteram lugares; Nam deixou de barriga para cima no sofá e ela montou nele, também empinando-se para que a penetrasse lentamente.
— Eu também gosto de apreciar, … Mas pode me foder com força e rápido — pediu manhosa, emitindo um gemido fraco ao senti-lo forçar-se por inteiro dentro dela, assim como fazia.
Era, particularmente, a melhor forma de ver : ela empinada para si e com as costas delineadas viradas para si. Para ele, daquela forma, sendo o único momento quando se permitia cobiçar e apreciar o privilégio de poder foder a mulher do melhor amigo e com ele junto, claro, era como parecia mais perfeita ainda. Uma mulher sem premissas, que se impunha e sabia o que a fazia tomada por prazer. nunca perderia a chance de aproveitar aquilo que tinha conseguido com os amigos, nem por todo o Macallan ou sexo no mundo ele se daria o luxo de perder a boa foda que tinha com o casal.
O suor aumentou, sentia-se completamente molhada e seu ventre clamava que a qualquer momento ela chegaria em seu objetivo. se apossou do pescoço dela enquanto trabalhava seu quadril contra ela, da forma como ela pedia, se era forte, então seria mais forte; se era mais rápido, então seria. Daria para a esposa tudo o que ela pedia. Assim como , em meio a tapas e corpo inclinado para sua boca alcançar a pele próxima dos ombros, ele a mordia e apertava a cintura com as duas mãos.
— Eu vou… — tentou iniciar, mas a voz falhou e ela sentiu o corpo trêmulo, quente e falho, deitando a cabeça no ombro do marido e afundando o rosto na curvatura do pescoço dele.
— Isso, meu bem, vem pra mim… Vem, — ele disse, no ouvido dela, a voz gravemente rouca.
saiu de , a puxando cuidadosamente com as mãos nas laterais de seu quadril e se levantou. Ela tomou a atitude de se ajoelhar no chão e ficar um tanto sentada em cima das pernas, tateando as mãos nos dois, em busca de seus membros. De forma gulosa, ela os puxou para que entrassem em sua boca, primeiro em conjunto, forçando-se até o limite e depois um de cada vez — enquanto chupava um, masturbava o outro. foi quem segurou seu cabelo e a olhava, mordendo o lábio inferior, com a mandíbula travada e suas covinhas rígidas.
O primeiro a gozar foi , no rosto dela, a fazendo passar a língua pelos lábios e até onde alcançava e sentia quente pelo líquido. Ele gemeu arrastado, apertando a mão que segurava os fios dela, e quando se sentiu extasiado relaxou os músculos, dando passos para trás e caindo no sofá. Tombou a cabeça para trás, mas ainda observando o casal em sua frente; sugava todo o membro de e ele a pressionava contra si, e quando gemeu mais arrastado do que todos os outros gemidos anteriores, a viu engolir todo o gozo que ele expeliu, sem derramar.
ergueu a cabeça para o marido e passou o polegar no lábio, encenando-se submissa, em seguida lambeu a extensão do membro dele, para virar o rosto em direção a e, com um sorriso nos lábios, dizer:
— O bom e velho Macallan nunca perde o gosto, .


FIM



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