Capítulo Único
Três da manhã e eu continuo debruçado sobre a janela encarando o céu estrelado. Há algum tempo não o vejo dessa forma – tão brilhante que sequer consigo segurar meu sorriso bobo. Talvez seja tudo em sua homenagem, já que você se encontra tão próximo a mim. Você me sorriu há poucos instantes; e isso foi o suficiente para me desgraçar por inteiro. Meu coração segue acelerado, e minha pele quente – parece que continuo te beijando, te sentindo, te tocando de volta. Ah, Taehyung… Se você soubesse o quão precioso é…
Seu olhar me faz perder o rumo, seu sorriso me faz tremer e seus beijos… Ah, seus beijos! Sequer tenho palavras para descrevê-lo. Esta não é a primeira madrugada que perco encarando o céu enquanto penso em você. Por anos, confesso, procurei por alguém que me fizesse sentir qualquer coisa – ódio, medo, amor, receio, qualquer mísera coisa. E, de repente, ao atravessar uma rua, num esbarrar de ombros no centro da cidade lotado, te encontrei. Garoto, não poderia ter sido algo melhor. Porque, no fim, você não só me fez – e faz – sentir. Você me deu um bocado mais de coisas: de amor, de orgulho, de tesão e, de mansinho, foi me enchendo e enchendo e enchendo e enchendo; e agora me encontro aqui, afogado num mar de sentimentos que sequer sei descrever.
Eu sinto muito, Taehyung. Sinto cada toque, cada beijo, cada sensação, cada acelerar no coração, cada gota de suor na palma de cada mão; sinto até mesmo as pernas tremerem toda vez que você me sorri ou me retribui um beijo na boca. Eu sinto quando vejo as estrelas também. Elas me lembram você, me lembram cada momento nosso. É como se nossa vida fosse uma galáxia repleta das mais belas e enormes estrelas; nós temos pra lá de mil histórias incríveis para contar.
E todas elas começam com um esbarrar de ombros no centro da cidade.
Olho para o céu novamente, sorrio de forma automática. Ah, Taehyung. Você me faz feliz, me faz sorrir e chorar ao mesmo tempo, tamanha é a emoção de amar você.
Eu te encaro por alguns segundos, logo atrás de mim, dormindo feito um anjo somente com um lençol sujo te cobrindo o quadril. Como é que pode ser tão lindo assim? Eu também não sei, nem quero que ninguém me explique – até porque isso não é possível.
— Kim Taehyung, você ao menos tem noção do quão belo é? — pergunto em tom alto, olhando-te sobre meu próprio ombro. Você me solta um muxoxo ao mesmo tempo que um sorriso brinca em seus lábios cortados e vermelhos. Eu sei que está consciente, sei que está me ouvindo; mas não precisa me responder agora, meu amor. Você não precisa me dizer nada, Taehyung. Eu sei o quanto você me ama de volta e como se perde encarando o pôr do sol enquanto pensa em mim.
Não estou sendo egocêntrico, apenas realista. Você pensa em mim tanto quanto eu penso em você. Nosso amor é verdadeiro, real, palpável e delicioso; nós nos entendemos de todas as formas, principalmente na cama – vendo séries, filmes, rindo da vida alheia ou simplesmente dormindo.
— Nós talvez sejamos um. Já pensou sobre isso? — pergunto outra vez, voltando a encarar o céu. — Talvez você pense nisso o tempo todo, não é, Taehyung? Eu te entendo.
Durante todos esses anos, procurei por alguém que eu pudesse amar de verdade e, através de um esbarrar de ombros no centro da cidade, encontrei. Kim Taehyung, dono de um sorriso retangular adorável, olhinhos curiosos e castanhos, pintinha sobre a ponta do nariz e em outros lugares que somente eu olhava com atenção, um ser de beleza es(tonteante) e coração grande. Taehyung, você é tudo aquilo que procurei. Talvez isso seja um desabafo somente para os céus, talvez seja meu coração falando sem parar como eu costumo deixar acontecer, mas, no fim das contas, não importa. Você sabe, amor, eu só quero uma coisa.
Te encaro novamente e lhe dou um sorriso; te noto acordado, de olhinhos cansados, porém abertos – após um sexo delicioso sob a lua e as estrelas.
Por fim, te digo:
— Quero que me transborde.
Seu olhar me faz perder o rumo, seu sorriso me faz tremer e seus beijos… Ah, seus beijos! Sequer tenho palavras para descrevê-lo. Esta não é a primeira madrugada que perco encarando o céu enquanto penso em você. Por anos, confesso, procurei por alguém que me fizesse sentir qualquer coisa – ódio, medo, amor, receio, qualquer mísera coisa. E, de repente, ao atravessar uma rua, num esbarrar de ombros no centro da cidade lotado, te encontrei. Garoto, não poderia ter sido algo melhor. Porque, no fim, você não só me fez – e faz – sentir. Você me deu um bocado mais de coisas: de amor, de orgulho, de tesão e, de mansinho, foi me enchendo e enchendo e enchendo e enchendo; e agora me encontro aqui, afogado num mar de sentimentos que sequer sei descrever.
Eu sinto muito, Taehyung. Sinto cada toque, cada beijo, cada sensação, cada acelerar no coração, cada gota de suor na palma de cada mão; sinto até mesmo as pernas tremerem toda vez que você me sorri ou me retribui um beijo na boca. Eu sinto quando vejo as estrelas também. Elas me lembram você, me lembram cada momento nosso. É como se nossa vida fosse uma galáxia repleta das mais belas e enormes estrelas; nós temos pra lá de mil histórias incríveis para contar.
E todas elas começam com um esbarrar de ombros no centro da cidade.
Olho para o céu novamente, sorrio de forma automática. Ah, Taehyung. Você me faz feliz, me faz sorrir e chorar ao mesmo tempo, tamanha é a emoção de amar você.
Eu te encaro por alguns segundos, logo atrás de mim, dormindo feito um anjo somente com um lençol sujo te cobrindo o quadril. Como é que pode ser tão lindo assim? Eu também não sei, nem quero que ninguém me explique – até porque isso não é possível.
— Kim Taehyung, você ao menos tem noção do quão belo é? — pergunto em tom alto, olhando-te sobre meu próprio ombro. Você me solta um muxoxo ao mesmo tempo que um sorriso brinca em seus lábios cortados e vermelhos. Eu sei que está consciente, sei que está me ouvindo; mas não precisa me responder agora, meu amor. Você não precisa me dizer nada, Taehyung. Eu sei o quanto você me ama de volta e como se perde encarando o pôr do sol enquanto pensa em mim.
Não estou sendo egocêntrico, apenas realista. Você pensa em mim tanto quanto eu penso em você. Nosso amor é verdadeiro, real, palpável e delicioso; nós nos entendemos de todas as formas, principalmente na cama – vendo séries, filmes, rindo da vida alheia ou simplesmente dormindo.
— Nós talvez sejamos um. Já pensou sobre isso? — pergunto outra vez, voltando a encarar o céu. — Talvez você pense nisso o tempo todo, não é, Taehyung? Eu te entendo.
Durante todos esses anos, procurei por alguém que eu pudesse amar de verdade e, através de um esbarrar de ombros no centro da cidade, encontrei. Kim Taehyung, dono de um sorriso retangular adorável, olhinhos curiosos e castanhos, pintinha sobre a ponta do nariz e em outros lugares que somente eu olhava com atenção, um ser de beleza es(tonteante) e coração grande. Taehyung, você é tudo aquilo que procurei. Talvez isso seja um desabafo somente para os céus, talvez seja meu coração falando sem parar como eu costumo deixar acontecer, mas, no fim das contas, não importa. Você sabe, amor, eu só quero uma coisa.
Te encaro novamente e lhe dou um sorriso; te noto acordado, de olhinhos cansados, porém abertos – após um sexo delicioso sob a lua e as estrelas.
Por fim, te digo:
— Quero que me transborde.
Fim
Nota da autora: Espero que tenham gostado!
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.