Finalizada em: 19/12/2018

Capítulo 1

- Adivinha quem chega hoje? - perguntou me olhando em expectativa.
- Quem? - falei sem tirar os olhos do celular, enquanto olhava minhas redes sociais.
- O seu melhor amigo famoso.
Parei de mexer no celular e a olhei, sem entender nada.
- baby.
- Sério? - perguntei empolgada - Que horas?
- Já chegou no aeroporto, mas pelas fotos no Twitter tá uma bagunça lá.
- Imagino, vou ligar para ele depois.
assentiu e saiu do quarto.

e eu somos melhores desde sempre, nós crescemos juntos e ele se tornou meu melhor amigo.
Íamos na escola sempre juntos, costumávamos ir no parque que tinha a esquina da sua casa, bons tempos… mas o pior momento foi quando ele entrou na adolescência.
passou a ignorar minha existência, e só ficava atrás de meninas, eu não o julgava, mas me sentia triste.
Eu posso dizer que estive em todos os momentos do seu lado, quando uma garota deu um fora nele e ele ficou triste o dia inteiro, quando ele ganhou seu primeiro violão, quando seu primeiro single foi um sucesso e sua mãe deu uma festa de comemoração, etc...
Eu o conheço mais do que ninguém, e ele a mim, nós temos aquela famosa conexão. Mas eu sempre escondi algo dele…uma paixão.
Na minha festa de 15 anos eu descobri meus sentimentos por ele, enquanto nós dançávamos minha valsa, e eu estava com a cabeça no seu pescoço, inalando seu cheiro maravilhoso, e sentindo seu abraço e o carinho que ele fazia na minha cintura, meu coração imediatamente bateu mais rápido, e me senti nervosa pela primeira vez em sua frente e aquelas famosas "borboletas no estômago" e eu sabia, eu estava apaixonada pelo meu melhor amigo, mas não contei.
tinha acabado de fazer 18 anos, sua carreira estava um sucesso, ele saia com várias garotas mais velhas, e tenho certeza que ele não ia querer uma adolescente de 15 anos, e escondi, até hoje.
Escutei meu celular tocar e atendi.
Era ele.
- Olha se não é o terceiro canadense mais famoso?
- Oi pra você também, e quem seria o primeiro e o segundo? - perguntou rindo.
- Óbvio que o Bieber e Drake.
- Óbvio - riu - E aí como você está?
- Estou bem, e você? Já chegou em casa?
- Sim, mas estou na casa da minha mãe - respondeu.
- Você não ia ficar na casa do Brian?
- Sim, mas ele me disse de última hora que conheceu uma garota e você sabe né, aí minha mãe deixou eu ficar lá - explicou.
- Entendi, e o sua casa ?
- Você pegar as chaves amanhã.
- 'Ta animado?
- Se eu 'tô animado? Meu Deus eu tô pulando de alegria - falou rindo.
Meu coração se alegrou, ele merecia tudo de melhor em sua vida.
- Imagino, você já foi lá ver?
- Ainda não, eu só vou amanhã, e quero que você vá comigo.
- Eu?
- Não, o papá - disse gargalhando - Você é importante pra mim , eu seria doido se você não fosse uma das primeiras a conhecer minha casa.
- Olha, estou me sentindo muito importante , minha autoestima subiu a 200% agora, obrigada.
- De nada, e ah, os caras me chamou pra ir numa boate hoje, queria que você fosse também.
- Hum...pode deixar.
- Se você quiser, eu te busco na hora que eu estiver pronto.
- Sim, meu carro está consertando então vou precisar de uma carona mesmo.
- Ok, então esteja pronta às 21horas.
- Sim, senhor - falei rindo.
- Boba, eu preciso desligar minha mãe está me chamando, até já...
- Ok, tchau…

Desliguei o celular e sorri boba.
Fui pra cozinha comer algo, e voltei pro meu quarto, precisava estudar... e fiquei assim o resto do dia.

(...)

Deu 19:30 e fui pro banheiro tomar banho.
Enrolei um pouco no banheiro embaixo do chuveiro quente, sai e enrolei meu corpo na toalha. Coloquei outra na minha cabeça, e fui até o guarda roupa e escolhi um vestido preto que vinha até metade das minhas coxas e era justo no meu corpo.
Coloquei um salto baixo perto e fiz uma maquiagem realçando meus olhos.
Passei um batom vermelho, soltei a toalha do cabelo, e sequei, então fiz alguns cachos nas pontas, e me olhei no espelho.
Nada mal, pensei.
Me perfumei,e peguei meu celular
20:45
Sai do meu quarto e bati na porta do quarto da .
- Entra - gritou.
Entrei e dei uma voltinha pra ela ver minha roupa
-E ai, como eu estou?
- Caralho, olha, se eu fosse lésbica eu te pegava, com certeza. - disse e eu ri alto - Você quer matar o do coração né?
- E quem disse que eu me vesti assim por causa dele?
- Hum… me engana que eu gosto, mas sério, pega aquele homem de jeito mulher.
- Eu não vou fazer isso - bem que eu queria - Você é doida - falei rindo.
- Ah minha filha, se você não fizer isso, pode ter certeza que ele mesmo vai fazer, você 'ta sexy pra caramba.
- Obrigada.

Ficamos mais algum tempo conversando e rindo, como duas loucas. Até me mandar um mensagem avisando que já tinha chegado.

Saí de casa e ele estava encostado no carro com a mão no bolso da calça jeans, muito sexy, devo dizer.
- Uau - disse boquiaberto e ficou me encarando.
- Estou bem? - perguntei.
- Ma-ra-vi-lho-sa - disse pausadamente com uma cara estranha, eu tive vontade de rir.
- Que cara é essa? - perguntei rindo.
- Nada - falou chacoalhando a cabeça e sorriu - Cada dia mais linda, como é possível Senhorita ?
- Me diga o Senhor - falei analisando sua roupa.
Ele vestia uma calça jeans escura, um tênis provavelmente da Adidas, uma camisa branca que estava dobrada até o cotovelo, simples mas lindo. Muito lindo.
- Tenho certeza que você vai ser o centro da atenção masculina. - falou em um tom provocativo.
- E você dá feminina, .
Ele riu e me abraçou apertado, abriu a porta do seu carro e entrei.

Paramos em frente ao pub onde tinha muitas pessoas ali fora, descemos do carro e foi até um segurança, e em segundos já estávamos entrando na boate, indo pra área vip.
Vantagens de ser famoso.

me guiou até uma mesa que tinha uns 3 caras, e me apresentou.
- Caras, essa é a , e esses são os gays que eu chamo de amigos - falou rindo.
- Oi - disse tímida, aqueles caras me encaravam descaradamente pro meu corpo, principalmente para as minhas pernas.
- Oi eu sou o Austin - disse um loiro com um sorriso no rosto - Esse é o Liam - apontou para um outro cara - E esse é o Bruno.

Me sentei na mesa, do meu lado esquerdo estava Austin, e do direito o .
Dois homens levantaram e foram buscar bebidas para gente, e voltaram algum tempo depois e peguei uma bebida.

- Não quer dançar? - perguntou Austin depois de beber sua bebida.
-Ahm...sim… - feli meio insegura.

Nos levantamos e fomos até a pista de dança. Ele colocou a mão na minha cintura e eu comecei a dançar
Ficamos assim umas 2 ou 3 músicas até ele me perguntar se eu queria alguma bebida, e eu concordei e fiquei na pista dançando.
Austin voltou e me deu a bebida, que bebi em um gole, ele riu alto demais, visivelmente bêbado e me deu um pouco da sua bebida.

Eu já estava começando a ficar meio bêbada, e já era a quinta, ou sexta vez que Austin ia pegar alguma bebida para mim.

- Mais uma - disse me entregando o copo mas uma mão grande puxou longe de mim.
- Pode parando aí, você já está bêbada .
- Me deixa - disse pegando o copo da sua mão e virei em um gole rápido.
bufou irritado pela minha teimosia e eu comecei a dançar, loucamente.

Austin dançava com uma mulher loira, e ainda continuava do meu lado. Me virei e dancei junto com ele, que nem fazia um esforço para se mover.
Quando eu fui rebolando com o meu corpo colado no seu, ele colocou a sua mão grande em minha cintura, e eu ri e continuei dançando sensualmente para ele.
Alguns olhares curiosos me olhavam dançar, e eu não me incomodei.
Então, continuei a dançar, senti suas duas mãos segurarem firme minha cintura, num ato de repreensão.
- Para de dançar desse jeito - sussurrou no meu ouvido, me fazendo arrepiar.
- Por que? Não consegue se controlar? - perguntei rindo, para provocá-lo.
Ele bufou e separou um pouco seu corpo do meu.
Me virei e juntei nossos corpos novamente.
E dancei, eu não sei de onde saiu tanta coragem mas continuei, puxei seu rosto para perto do meu, e dei uma mordida sensual no seu lábio inferior.
- Não faça isso - falou de olhos fechados.
- Não, você não manda em mim - falei distribuindo beijos pelo seu rosto e pescoço.
- Você está bêbada, melhor parar antes de fazer alguma merda.
- Que merda?
- Você sabe muito bem - falou
- A única coisa que eu sei é que eu quero te beijar - falei no seu ouvido.
fechou os olhos com força, tentando se controlar e o beijei com urgência.
Ele ficou meio surpreso no começo, mas cedeu e apertou forte minha cintura.
E juntou nossos corpos, coloquei minha mão na sua nuca e puxei seu cabelo devagar, ele apertou de leve minha bunda e suspirou entre o beijo.
Ele me beijava sensualmente e aquilo estava me deixando excitada, e não estava tão diferente de mim, ao julgar pelo o que eu senti com os nossos corpos quase se fundindo juntos.
Separamos nossas bocas, e respirei ofegante.
- Você não deveria ter feito isso - falou sem me olhar, mirando o chão.
- Não te obriguei a nada - disse e sai.

Fui para outro canto da pista e fiquei ali, apenas observando o movimento.

Minutos depois ele apareceu na minha frente me encarando, seu olhar estava diferente, e eu não soube decifrar.
- O que foi? - perguntei impaciente revirando os olhos.
E então ele atacou meus lábios.
Me apertou contra seu corpo,e eu puxei sua nuca e iniciando um beijo quente.
Ele desceu os beijos pelo meu pescoço e minha pele se arrepiou com aquele contato.
Ele apertou minha bunda de leve e levantou minha perna até sua cintura, com aquele movimento, senti seu membro completamente duro e gemi contra sua boca, totalmente entregue e excitada para ele.
- Não faz isso comigo - murmurou contra meus lábios.
- Eu não estou fazendo nada - falei inocente e ele riu voltando a me beijar, com mais intensidade.
- Ei, por que não vamos pra outro lugar - sugeri depois de separar seus lábios dos meus.
- você está bêbada, não vou fazer nada com você assim.
Olhei bem pro seu rosto e comecei a rir.
Sim, eu ri.
- Você está visivelmente excitado, e não quer transar ? - perguntei
- Eu quero transar, mas não com você nesse estado
- Em que estado você quer então?
- Quando você estiver sóbria, provavelmente...
Suspirei e sai de perto do seu corpo.
- Então, eu vou procurar alguém que queira.
- Não - falou segurando meu braço e eu encarei seus olhos, esperando ele me beijar novamente - Eu vou te levar pra casa.
- Mas eu não quero ir embora - reclamei.
- , vamos logo, não me faça te pegar no colo.
- Eu adoraria - falei maliciosa e ele revirou os olhos e me puxou pelo pulso pra fora da boate.
- Você é muito chato.
Ele me ignorou e abriu a porta do carro, e eu entrei contra minha vontade.
Ele ligou o carro e saímos de frente da boate.
No meio do caminho, senti um enjoo.
- Para, para, eu quero vomitar - falei colocando minha mão na boca.
Rapidamente, ele freou e eu saí correndo do carro, vomitando na calçada.

- Você está bem? - perguntou do meu lado, acariciando meus ombros.
- Sim, vamos - falei me levantando, e voltei para dentro do carro.
Ele ligou o carro, e retomamos a direção da minha casa, novamente.
Encostei minha cabeça na janela do carro, e aos poucos minhas pálpebras se fechavam.

- Ei, , acorda - ele me chamou algum tempo depois.
- Oi, já chegamos - perguntei abrindo os olhos, um pouco confusa e ele assentiu.
Saímos do carro e reparou no meu estado sonolento, me carregou em seus braços firmes e fortes e então voltei a dormir.
Me remexi desconfortável e escutei ele sussurrando, baixinho:
- Dorme, dorme…

E adormeci.

(...)

Acordei com uma dor de cabeça forte e gemi de dor
- Acho que alguém deveria beber menos - disse me assustando.
- Que susto!
- Eu sou tão feia assim? - perguntou rindo. - Pega esse comprimido, toma um banho, e desce para comer - peguei o comprimido que ela indicava e engoli.
- Não quero levantar - reclamei - Minha cabeça 'ta doendo muito.
- Eu sei, mas tome esse remédio e um banho que você melhora, amiga.
Assenti e me levantei, sem nenhuma vontade.
- Que horas são? - perguntei.
- 13:00 da tarde.
- O que? - exclame.
- É... vai logo tomar banho…

Entrei no banheiro e fiquei debaixo do chuveiro até eu me sentir mais preparada para andar.
Escovei meus dentes e sai do banheiro, vesti uma calça moletom e uma blusa larga, e desci para cozinha.
Adentrei o cômodo, e senti cheiro de bacons e ovos fritos.
- Hum… parece bom - falei analisando a mesa.
- Está ótimo, senta aí e come, .
Me sentei em uma das cadeiras e peguei os bacons e ovos, me servindo e comecei a comer.
- Você se lembra de alguma coisa de ontem à noite? - perguntou .
- Hum...não muito.
- O que lembra?
- Que eu estava dançando com um tal de Justin, Dustin, Austin... não lembro, e bebi bastante, é acho que só…
reprimiu uma risada e tomou seu suco.
- Você quer me falar alguma coisa? - perguntei a analisando.
- Hum… talvez que você tenha beijado uma pessoa ontem e essa mesma pessoa te deixou aqui em casa, e me pediu pra cuidar de você quando acordasse - falou dando de ombros, com se não fosse nada. Olhei um pouco assustada com aquela informação e pensei. Merda.
- Eu beijei o ?
Ela me olhou e começou a rir alto.
Parei de comer e comecei a pensar na noite anterior, minha cabeça não estava funcionando muito bem e era difícil me lembrar de alguma coisa.
- Merda, por que eu fui beber? Que vergonha.
- Eu disse que vocês iam ficar, e acertei.
Apertei meus olhos querendo acordar logo daquele pesadelo e minha cabeça doeu, novamente.
- Que porra - reclamei me levantando - Vou me deitar por que estou morta.
- Ok…
Fui pro meu quarto e caí na cama, querendo esquecer de tudo o que me disse.

(...)

Acordei com alguém batendo na porta.
- Entra - falei baixo
- O pediu pra você ligar pra ele - disse com a cabeça entre a porta e se retirou, rapidamente.
Respirei fundo e peguei meu celular.
Eu teria que encarar a fera, não tinha como fugir.

-Oi - falou.
- Antes de qualquer coisa, eu quero te pedir desculpas, eu…
- Ei, sem problemas - respondeu rindo.
- Tudo bem?
- Sim, por quê?
- Hum...nada.
- Passo daí as 20:00 horas para nós irmos na minha casa, vou ficar ocupado o resto do dia, por hoje.
- Ah, eu não sei…
- Por favor, eu vou viajar amanhã e não sei quando vou voltar pra Nova York, .
Respirei fundo e concordei.
-Tudo bem.
- Entao, eu passo aí.
- Tá bom, tchau.
Desliguei o celular e fui me arrumar.

(...)

Entrei no carro, e ele começou a dirigir.
- Eu avisei para não beber - falou rindo.
- Eu odeio quando você está certo - bufei.
Ele riu e continuou a dirigir.

- Chegamos - falou assim que o carro parou em frente à uma casa grande, uma mansão, na verdade.
Sai do carro e olhei admirada para entrada da casa.
- Você ainda não viu lá dentro - falou e me guiou me segurando pelo braço.

- Aqui é a cozinha -
Ele me mostrou uma cozinha grande e moderna, com os móveis brancos.
- Uau, é grande demais.
- É, eu sei.
Ele me mostrou mais alguns cômodos e eu estava apaixonada pela casa/mansão, aquilo era lindo demais.
- É perfeito .
Ele sorriu e foi na cozinha pegar um vinho. Ele voltou com duas taças na mão e peguei uma, em seguida me deliciando do vinho.
Nos sentamos no tapete e começamos a conversar, relembrando dos velhos tempos…

- E… lembra quando eu te joguei na lama junto com os porcos - ele riu e eu gargalhei alto.
Eu me lembrava perfeitamente daquele dia.
- Eu não consegui levar da lama , você pegou pesado
- Eu sei, mas foi engraçado
Nós rimos juntos e ele parou me encarando
- É foi engraçado - falei baixo olhando nos seus olhos.
Estávamos conectados pelo olhar e não desviei meus olhos dos seus em nenhum momento.
Me aproximei de seu rosto e percebi que ele ficou um pouco receoso.
- Eu não estou bêbada , eu sei o que estou fazendo.
Ele assentiu de leve, ainda confuso mas me beijou.

Me sentei em seu colo e ele suspirou entre os beijos, e comecei a trilhar alguns beijos pelo seu pescoço. Mordi de leve sua orelha e voltamos a beijar, com mais intensidade.
Ele me pegou no colo e se levantou, subindo a escada e abriu a porta de seu quarto. Me deitou com cuidado na cama ainda me beijando, e eu impaciente, retirei sua blusa.
Ele puxou meu shorts, e jogou em qualquer canto do quarto, sem desviar seus olhos dos meus.
Beijou com calma minha barriga e quando chegou em meus seios, puxou minha blusa pra cima.
Seus dedos foram parar em minha calcinha e ele me olhou como se pedisse autorização para tira-lá do meu corpo, eu apenas ergui um pouco meu corpo e ele a jogou longe.
Subiu beijando meus pés, pernas e parando no interior de minha coxa, me lançando um olhar malicioso, que me fez arrepiar.
Ele fez esse mesmo caminho pela outra perna e parou na minha intimidade.
Senti sua respiração na minha vagina e soltei um suspiro baixo, controlando minha ansiedade de ter sua boca entre minhas pernas.
Ele deu um selinho rápido e me olhou, sem saber o que fazer, eu fechei meus olhos respirando fundo e abri novamente dando de cara com em cima de mim, beijando meu pescoço. Me torturando.
- .... - gemi no seu ouvido
Senti tocar minha intimidade e arfei.
Ele começou fazer movimentos lentos em meu clitóris, então fechei meus olhos e gemi alto sentindo ele me penetrar, e afundando seu dedo em mim.
Segurei seu pescoço com mais força quando ele me penetrou mais um dedo, fechei meus olhos e gemi conforme ele aumentava os movimentos.
Ele tirou seus dedos de mim e levou para dentro de sua boca, provando meu sabor.
Ele foi descendo sua boca distribuindo beijos até chegar no local que já estava encharcada, totalmente pronta para recebê-lo.
Ele me lançou um olhar safado e tocou a ponta de sua língua em meu clitóris inchado.
Arfei com aquele toque, e ele riu.
- Tão sensível - murmurou.
E começou a me chupar lentamente. E aquilo já estava me torturando demais, coloquei minha mão entre seus cabelos e puxei seu rosto para mais perto da minha intimidade.
- Calma, - riu e continuou os movimentos lentos com a língua.
Subia e descia fazendo movimentos circulares com a língua lentamente, ora mordia ou chupava e voltava com sua língua.
Ele aumentou a velocidade e me sugava com vontade, me levando à um outro mundo. Totalmente entregue ao meu prazer.
Eu já estava indo a loucura, meus olhos reviravam de prazer, e comecei a massagear meus próprios seios.
fazia movimentos rápidos com a língua e eu não segurava meus gemidos.
Ele introduziu dois dedos de uma vez na minha vagina e meu corpo todo já estava entrando em espasmos. Sofrendo, querendo libertar aquela dor na minha virilha.
- ...eu vou... Ah... - gemi quando ele colocou sua língua junto com seus dedos.
Aqui estava tão gostoso. Muito gostoso.
Eu ergui meus quadris e retirou seus dedos e me chupou inteiramente
Desde os meu clitóris, a extensão da minha vagina e meus grandes labios.
E eu queria mais…
aumentou a intensidade da sua língua e me segurou meus quadris quando eu iria levantar, e continuou a me chupar com mais vontade do que antes, fazendo vários movimentos com sua língua.
Movimentos que eu nem imaginava que me proporcionaria tanto prazer.
- Eu… - senti meu orgasmo chegar e meu corpo inteiro tremeu.
continuo com sua língua, e minhas mãos foram em seus cabelos.
Soltei um gemido alto sentindo outro orgasmo
- ... - Gemi segurando o travesseiro. Me contorcendo na cama. foi diminuindo seus movimentos da língua e meu corpo ainda estava tremendo.
Ele subiu de volta e me beijou, parei e virei meu rosto para o lado.
Eu PRECISAVA RESPIRAR.
Ele entendeu e se levantou pegando a camisinha na cômoda ao lado da cama.
Ele voltou-se para deitar novamente, e notei que ainda estava de calça.
Se ele acha que vai sair dessa tão fácil assim, ele está muito enganado.
Quero provocá-lo que nem ele fez comigo.
deitou em cima de mim, e tentou tirar meu sutiã.
- Não. - disse com a voz firme.
- Ahn? - perguntou confuso.
Juntei forças e me virei ficando por cima.
Do jeito que eu gosto.
entendeu e soltou uma risada.
- Então, você gosta de ficar por cima? - perguntou em um tom malicioso.
- Sim - disse rindo fraco e juntei nossas bocas.
Desci os beijos pelo seu corpo e dei algumas mordidas em seu tórax.
Parei em frente à sua calça e a puxei, junto com sua boxer.
Sorri maliciosa e a tirei sem me preocupar se ele queria ou não.
Seu membro saltou pra fora rapidamente e fiquei surpresa com o tamanho de sua ereção. Toquei em seu pênis e ele suspirou alto.
Deu um selinho na ponta e comecei a fazer movimentos lentos, me vingando de minutos atrás.
envolveu suas mãos em meus cabelos em um rabo de cavalo desajeitado, me incentivando a continuar com os meus movimentos.
- Mais rápido - disse com a voz fraca.
Acelerei os meus movimentos e ele soltou um gemido alto.
Comecei a masturba-lo com minha boca, e ao mesmo tempo com minhas mãos ágeis.
Tocava e lambia até a ponta, mesmo que todo seu membro não cabia em minha boca. Senti o corpo de dar sinais de que não aguentaria por muito tempo e diminui meus movimentos e continuei somente com minhas mãos.
- ....mais... rápido - suspirou entre os seus gemidos...
Aumentei os movimentos e senti ele puxando meus cabelos e diminui novamente
- Porra! Mais...por favor - implorou de olhos fechados, e soltei um riso e voltei com os movimentos das minhas mãos ainda devagar.
- Eu não vou aguentar - disse me puxando para cima e quase nos encaixando para penetrar, e me lembrei do mais importante.
- A camisinha - sai de cima de seu colo e peguei a camisinha.
Coloquei o mais rápido possível e com cuidado nele, e ele se ajeitou confortável na cama.
Me segurou pela cintura e nos encaixamos, e me sentei lentamente nele e quando o senti por completo soltei um gemido alto.
Comecei a rebolar lentamente, e senti as mãos de apertando minha cintura, ele me segurou com as duas mãos e me movimentou para ir mais rápido, mas o fiz parar, tirando suas mãos da minha cintura.
- Do meu jeito - disse parando de rebolar.
soltou um suspiro derrotado e voltei a rebolar lentamente.
Aumentei meus movimentos, sentando e sentindo por completo dentro de mim, ele era grande e eu sabia que não aguentaria por muito tempo.
Eu aumentava meus movimentos conforme ouvia gemer.
- , ah - soltou um gemido alto e apertou minha bunda, completamente excitado.
Eu estava com meus olhos fechados e continuei me movimentando, alternando entre rebolar e sentar nele. Senti um tapa em minha bunda e estremeci nos seus braços.
- Vou gozar - me avisou no meu ouvido.
Logo, senti o corpo dele entrar em espasmos, anunciando que tinha chegado ao seu ápice.
Puxei-o fazendo com que ele ficasse sentado e me sentei com necessidad e me movimentei em cima de seu membro. Fechei meus olhos e segurei nos ombros dele em busca do meu orgasmo.
Senti meu corpo tremer e deu outro tapa em minha bunda e me apertou mais perto de si, como se fosse possível de nos aproximarmos mais.
Sentei mais umas três vezes e logo senti meu orgasmo chegar. Intenso e deliciosamente maravilhoso.
Parei de me movimentar e descansei minha cabeça no ombro de .
Ficamos alguns minutos nessa posição nos recuperando e senti me dá um beijo em meu ombro, e me virei para olhá -lo e nos beijamos, com calma e carinho.

se deitou por cima de mim, e me deu um selinho demorado. E me penetrou forte em seguida, segurando em minha cintura.
Ergui minhas pernas em volta de sua cintura e o puxei para mais perto de mim.
Ele dava estocadas fortes e profundas, e eu gemia em seu ouvido, ele apertou meus seios e continuou estocando com mais força dentro de mim.
Eu não sentia minhas pernas e estava prestes a chegar em meu orgasmo.
- Ah... apertada e molhada, só pra mim - disse no meu ouvido estocando forte e me apertando pela cintura pra ir mais fundo.
- Mais rápido... - pedi entre meus gemidos.
aumentou os movimentos e estocava forte, ia e voltava, em movimentos que me torturavam, e me levava em lugares maravilhosos.
Minha vagina já estava ficando dolorida com tantas investidas rápidas e profundas que ele fazia, e senti meu corpo tremer. Abraçei seu corpo, e puxei seu pescoço pra abafar meus gemidos, enquanto ele abaixava sua cabeça entre meu pescoço e continuava com seus deliciosos movimentos.
Senti meu orgasmo chegar e arranhei sua nuca e mordi sua orelha, entregue à aquela sensação.
arfou e ergueu meus quadris, penetrando inteiramente em mim, eu não sentia mais minhas pernas.
encostou nossas testas e investiu mais em mim, vi seu rosto se retorcer e logo ele soltou um gemido alto e me apertou mais contra ele. Ele continuou investimento umas duas vezes e seu membro saltou de dentro de mim, fazendo encostar nossas testas e respirar com dificuldades.
colocou seu rosto no meu pescoço, controlando seu peso com os braços e eu comecei a fazer um carinho em seus cabelos que estavam ensopados de suor. Desci minhas mãos por sua costa molhada e arranhei de leve, sentindo ele suspirar baixo e em seguida saiu de cima de mim se deitando do meu lado na cama.
Ficamos alguns minutos assim. Apenas recuperando fôlego, até eu sentir as mãos de em minha cintura me puxando para perto dele.

Eu definitivamente estava apaixonada por ele, isso era fato.

Nos beijamos e coloquei minha cabeça em seu peito, fechando meus olhos aproveitando da sensação de seus dedos passando por minha costa.
Ri baixo e ele perguntou, curioso:
- O que foi?
- Nada... é só que eu não imaginei que estaríamos aqui agora.
- Nem eu. - disse rindo - Fiz uma ótima escolha em te trazer aqui.
- Ah, então você me trouxe na intenção de fazer isso... - disse levantando minha cabeça para olhá-lo.
- Não. - riu - Eu realmente queria te mostrar minha casa, queria que fosse a primeira a ver.
- Me sinto honrada em ser a primeira.
- E eu me sinto honrado por estrear minha cama com você, desse jeito... - disse e roubou um selinho de mim, e dei um tapa em sua mão.
- Aí... agressiva - fez uma cara dramática e depois ficou em silêncio de repente.
- O que foi? - foi minha vez de perguntar, curiosa.
- É que... amanhã eu tenho que ir pra Tokyo.
Ah, agora eu teria que atuar.
Suspirei e falei :
- Não é porque fizemos sexo que você tem que se preocupar comigo, eu...não estou te cobrando nada .
Eu estava mentindo, é claro.
Eu queria que ele se preocupasse, mas eu não podia prendê-lo aqu. Não mesmo.
Ele assentiu e me deu um selinho, fazendo meu coração bater mais forte.
- Eu gosto de você mas também não acho uma boa hora pra qualquer relacionamento.
- Eu também acho - concordei com a voz baixa.

Eu não achava isso, será que ele não percebe que eu o amava?
Nos beijamos e eu me deitei, logo adormeci nos seus braços.

(...)

Acordei e estiquei meus braços, olhei pro lado e a cama estava vazia.
Estranhei, me levantei, e fui até o banheiro para fazer minha higiene.
Coloquei minhas roupas e peguei meu celular que estava em cima da cômoda.
Mas um papel branco dobrado me chamou atenção.
Reconheci sua letra, era ele.
Abri e li :

"Querida , me desculpe por não estar aí agora, eu tive que sair mais cedo pra resolver um problema. Como você sabe eu estou indo para Tokyo, e depois Austrália e não sei quando volto. Eu preciso te pedir uma coisa: esquece tudo o que aconteceu ontem, nós somos melhores amigos e não sei se isso é certo, desculpe estar sendo um babaca, mas eu preciso de um tempo, não quero perder nossa amizade, você é importante pra mim. Merda eu estou confuso, eu… você merece alguém melhor , e eu não sou esse cara. Eu não queria esquecer isso - mas é preciso - eu não sei o que pensar... eu só preciso de um tempo. Eu te ligo quando der, me desculpe, te amo Xx "

Ps: fiz um café da manhã pra você, fique bem s2


Rasguei o papel sentindo as lágrimas grossas rolarem pela minha bochecha.
Um sentimento ruim no meu coração, solucei alto e gritei tudo o que eu guardei durante esses anos todos.
Eu ia dizer que eu o amava, por que isso justo agora?
Fiquei um tempo chorando, com todos os motivos na minha cabeça para ele querer esquecer o que aconteceu e me levantei decidida.

Suspirei e senti as lágrimas querendo voltar a descer.

Eu precisava esquecer essa noite.

Eu precisava superá-lo.


Eu não precisava dele, eu só preciso de um tempo pra esquecê-lo.

Mas de uma coisa eu sei. Esse era meu primeiro e último coração partido.
Respirei fundo e saí do quarto, com a cabeça erguida.




Fim!



Nota da autora: Estou de volta! Eu tive vontade de reescrever essa short, apenas para corrigir alguns erros. Não mudei nenhuma cena! Mesmo minha mão coçando para mudar algumas partes, mas não fiz. Seria injusto com quem já leu a fic, então decidi deixar assim mesmo.
Eu espero que vocês tenham gostado e não se esqueçam que a continuação já está no site!
Entrem no grupo meu grupo de leitoras no Facebook!
Você será bem vinda 😍 beijos, e até aproxima ... em More Than Friends!

Link do grupo: https://www.facebook.com/groups/285200742343271/



Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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