Última atualização: 28/01/2021

Parte I – Copa Mundial de Quadribol


Estava tão acostumada com a brisa gélido que não sentia mais incômodo ao tocar seu rosto, queria ficar ali por um tempo a mais, refletindo sobre si e seu destino. A garota estava ali a um bom tempo, desde que a aula havia terminado; Passou-se a ser um costume desde que entrou no castelo. Talvez não queria que tivesse entrado, passar sua vida toda na antiga casa era melhor do que ali. Mesmo tendo uma atração forte por um dos garotos.
O pensamento de um novo lugar para recomeçar, sumiu ao escutar os passos atrás de si; Virou a cabeça para o lado, sentiu os pelinhos do casaco tocar seu rosto, e olhou por cima do ombro, a silhueta de um jovem alto, forte e com o casaco aveludado até os pés se aproximava mais dela.
Seu coração bateu mais calmo, assegurando que podia baixar a postura.
.
— Não me chame assim, me chame de . – Era tão mais simples chamá-lo pelo seu apelido.
. – Ele sorriu. – Está melhor assim? – O sotaque era tão lindo nele que preferia ouvi-lo do que escutar a voz dos outros alunos e a sua.
— Muito engraçadinho você, precisa de alguma coisa?
— Estava a sua procura. – Apoiou na sacada de pedras. A vista para o rio era um tanto quando linda. Compensava o pequeno castelo onde estudavam. – Nosso professor, Amrih, estava um tanto irritado com você saindo da aula.
— Eu aprendi a matéria, eu mostrei, ele que quer que eu fique lá para ver tudo, acha que não sei?
— Você é bem inteligente, isso chama a atenção, ele quer ficar de olho na sua desenvoltura.
— Minha desenvoltura é melhor longe daqui. – Falou tão baixo que parecia o vento de tanto inaudível.
— Muito bem. – Mostrou que mudava de assunto. – Você não vai com a gente não é?
— Claro que não, não tenho idade para isso. – Sorriu brincalhona. – Mas eu vou ficar aqui, tem as garotas ainda, então está tudo ok.
— Fico mais calmo, não queria ter que cuidar de você, .
— Eu já disse para não me chamar assim. – Deu um tapa no braço dele. – Mas eu vou estar na copa mundial de quadribol.
— Claro que vai, não posso ficar sem minha fã mais linda.
— Eu sei que eu sou. – Sorriu convencida.
— Aqui, você vai ver tudo da melhor vista. – Entregou o bilhete. – Não perde.
— Eu não vou perder, espero que você também não perca.
— E vai acontecer alguma coisa caso eu perca?
— Nada, talvez só a taça, minha amizade ainda você vai ter.
— Amizade?
— E você quer o que mais? – Virou para ele e apoiou a mão na cintura.
— Nada, eu não disse nada. – Cruzou os braços, deixando os músculos mais marcantes.
— Muito bem. – Agora vamos, a próxima aula não é uma das melhores, eu voar, ainda mais no frio.
— Só temos mais essa semana, para de reclamar. – Começaram a andar. – Você nem vai voar.
— Nem vou voar, sabe que o professor falou? – Viu o garoto negar. – “Se você não fizer a última aula eu mudarei sua nota”, Viktor ele me ameaçou com a nota.
— Você tem quantos anos mesmo?
— Não interessa, nem sei porque temos aulas juntos.
— Sou uma péssima companhia?
— Você é a melhor companhia que eu posso ter! Mas não faz sentido termos algumas aulas juntos.
— Mudanças para teste.
— Eu já percebi. – Desciam a escada. – Agora, por favor, faça de tudo para o professor não ver que sou um desastre.
— Claro, , vou ficar na frente dele, perguntando quais as melhores técnicas para a copa.
— Sim, por favor, eu odeio isso. – Apontou para a vassoura.
— Você precisa perder esse medo.
— Pode deixar, faça isso à vontade.
— Você quer usar minha vassoura então? – Krum segurou o riso enquanto a garota se engasgava com a água.
— Viktor Krum! – Riu. – Não quero usar a sua vassoura. – Você é um idiota, tá legal?
saiu andando às pressas, a bochecha estava rosada de tanta vergonha a sua sorte era que o tempo estava mais frio que ela desejava, e assim deixava mais rosada as bochechas.
Chegou no campo de aula de voo e ficou no banco que ali tinha. Infelizmente, para sua pior tristeza, Viktor não conseguiu distrair o professor e então ela foi chamada, passar pelos aros e também algumas manobras que ele pediu foi os piores minutos da sua vida. Ela não morreu, mas que saiu dali quase com as pernas parecendo gelatina, ela saiu.
, era inteligente, sentimental, sensível e às vezes – ou sempre – confusa. era todo o posto de Viktor, egocêntrico, espontâneo, corajoso e cativante. Eram perfeitos, e ironicamente, ambos aprenderem a se dar muito bem depois de algumas aulas passarem a serem juntas. Krum era dois anos mais velho que , mas isso não impediu da garota sentir fortes sentimentos por ele.
E Krum, não se sabia ao certo o que tinha por ela, , era dois anos mais nova, tinha sempre um jeito doce de conviver com as pessoas, além das outras mil qualidades, e como ela fica tão irritada por apenas ser chamada de . Entretanto, preferia manter sua postura e levar isso consigo, já que não era recíproco, não terá problema em ignorar tudo que passou a sentir.

Aquela semana de aulas e tudo que e envolvia Durmstrang havia terminado, um ano letivo terminava. Os alunos saíram com seus casacos escuros com um pequeno símbolo da escola e a mochila no ombro. Eles iriam direto para suas casas outros para o treinamento da liga Búlgara, que era caso Viktor Krum.

Todos já sabiam do torneiro tribruxo, isso não era um segredo guardado a sete chaves não para os alunos da Durmstrang. Igor Karkaroff tinha ordenado para que os alunos se manterem devidamente em forma durante o tempo que passariam em casa e até mesmo nos dias de aula.
Não seria uma trapaça, ou seria? Bom, isso não importava.
Viktor estava realmente almejando a vitória da Copa de Quadribol Mundial, com todas as vitórias em cima dos outros países o único que poderia parar eles era a Irlanda, porém a liga Bulgária não sentia tanto medo em perder e com isso o treinamento passou a ser um pouco reduzido.
, passou o dia como todos os outros em sua casa. Uma pequena casa com apenas um quarto com suite, cozinha e sala. Às vezes recebia a visita de Astrid, uma bruxa bem mais velha que ela, cabelos compridos e grisalhos, os olhos verdes se realçaram com a cor do cabelo.
Ela fazia seus suéteres, lia o jornal búlgaro, cuidava da pequena horta e ainda estudava algumas matérias, todas para o próximo ano letivo. Essa era a pior rotina que ela tinha longe de Durmstrang e de Viktor Krum e era nesses dias que viu que Durmstrang foi a melhor coisa que aconteceu em sua vida… Sem contar a Astrid.

O grande dia havia chego. Com as cores da Bulgária em sua roupa, foi até o local onde todas as cabanas estavam montadas, entrou na sua se preparou esperando naquela grande cabana.
Que partida! Bulgária conseguia fazer grandes pontos, grandes manobras, e toda vez que o nome de Krum era citado uma gritaria podia se ouvir. se sentia estranha no meio de tantas pessoas fãs dele, pensava consigo que se eles soubessem metade do que ela conhecia Krum, teriam colocado ele em um tamanho pedestal.
Quando Viktor estava perto do pomo de ouro, e a narrativa estava mais frenética que qualquer outro momento, apertou suas mãos contra a barra de ferro, ela conhecia bem as regras – mas odiava voar – e sabia que mesmo com ele pegando o pomo a Bulgária não ganharia, por diferença de dez pontos, só que claro, não era esse o motivo por seu coração ter se apertado; Quando o viu sair todo ensanguentado do campo e nitidamente atordoado. Afastou-se da barra e desceu às pressas as escadas, sabia o caminho certo para ir e até o vestiário e a enfermaria do campo de quadribol.
Viktor estava sentado na maca, as costas na parede, os olhos fechados, e o corpo mais relaxado que qualquer outro momento. Como a porta estava entreaberta ela entrou batendo na mesma. O médico deu permissão e saiu para poder dar mais privacidade. E o apanhador da Bulgária nem havia mexido um músculo.
— Oi. – Sussurrou. – Não sei se foi tão forte a pancada, então...
— Não precisa sussurrar, .
— Se é assim, como você está?
— Eu queria que os pontos tivessem sido de verdade.
— Mas foi, se o time tivesse marcado mais um ponto.
— Mas não marcou, e eu ganhei um balaço na cara.
— Depois pergunta porque não gosto de voar. – Pegou um pano limpo que estava ali no canto. – Aqui.
— Obrigado. Mas isso não tem haver.
— Tem sim, eu não vou ficar voando em uma vassoura vai se um idiota me acerta com um balaço no treinamento.
— Só se você voar no meio do treinamento, .
— Para de achar possibilidades de me fazer gostar de voo, e deixa eu cuidar de você.
Tirou o pano da mão dele, colocou em um cantinho próprio para isso e pegou um limpo. O ajudava cuidadosamente, sem muita força para não prejudicá-lo ainda mais. A conversa era constante, mas não falavam sobre o jogo, Viktor ainda se recusava a acreditar que seu time não conseguiu marcar um ponto no meio tempo que ele pegava o pomo.
Um homem bem vestido apareceu na porta depois de se anunciar. Ele fazia parte do Ministério da Magia, pediu gentilmente para que apenas Krum fosse até o local da entrega do troféu, Viktor revirou os olhos e levou um beliscão de discretamente.
— Você podia ter me acobertado, falando que não podia ir. – Ele resmungava.
— Claro, e você não receber o que eles tem a te dar, por favor, Viktor.
. – Parou bruscamente e virou para ela. – Você sabe muito bem que eu não estou bem nem um pouco para receber. – Estavam bem perto.
— Pode me chamar de , não vou ficar brava, você que tem que parar com sua braveza. – Cruzou os braços e deu alguns passos para trás. Ele respirou fundo e fechou os olhos rapidamente. – O que foi? – Se preocupou.
— Nada, é efeito do balaço.
— Muito bem, você vai lá e depois vamos até onde eu posso ir.
— Não vai ficar? Nas cabanas.
— Vou, não quero ir embora agora, está muito frio para isso.
— Frio. – Repetiu a desculpa dela.
— O que foi? – Pararam no último degrau, no mesmo lugar onde alguns bruxos estavam assistindo o jogo. Ela o indagou.
— Nada. Pode ir embora.
Ele deu as costas e seguiu caminho para onde estava seu time e o time irlandês.
já estava acostumada com o jeito dele, sabia que não ia agradecer muito menos abrir um sorriso em agradecimento. O orgulho e a vaidade sempre falavam mais alto, e ao se irritar, ele podia falar tudo, chegou até mesmo magoar em um desses momentos, e para se desculpar a levou em um restaurante. A verdade é que ele não era de muita coisa, um sorriso sincero, uma troca de olhares, e até mesmo um pequeno gesto para demonstrar um sentimento. Essas e outras características o colocaram em Feuer, uma das quatro casas de Durmstrang.
Naquele momento ele não queria realmente que ela fosse embora, só queria tirar ela do meio daquela movimentação toda, afinal ele a conhecia muito bem. não ficou para vê-lo ganhar o prêmio de melhor apanhador.

Comia alguns bolinhos que tinha assado mais cedo, e deixado no forno apenas para mantê-lo quente mesmo sem o fogo. Estava sentada no sofá com o cobertor em cima de suas pernas escutava a comemoração da Irlanda do lado de fora, quando tudo parou por milésimos de segundo, o grito de desespero começaram a ecoar por todos os lados.
Gritos pelos quatro cantos do acampamento bruxo. puxou a coberta e jogou, sem fazer muito vento, no lado desocupado, com a varinha em mãos ela se aproximou da entrada da cabana olhou envolta e todos estavam correndo, com seus filhos, maridos, amigos até mesmo torcedores dos dois países saíram correndo juntos.
Os vultos pretos voando o topo das cabanas, área do fogo e destruído as casas a deixou paralisada, era de admirar e ter medo ao mesmo tempo, um sensação familiar, diferente, indescritível.
! !
Uma voz grossa lhe chamava, bem ao fundo, bem distante. Os castanhos escuros estavam olhando fixamente para toda aquela movimento, deslumbrante.
! . – Krum estava na sua frente já, balançando ela um pouco bruscamente. – , saí desse transe.
— Viktor. – Olhou apenas para ele. – O que foi?
— Temos que ir.
— Mas o que está acontecendo? – Andava segurando a mão dele.
— Não é de tão importante agora !
— Eu não vou deixar minhas coisas.
— Merda, ! – Passou a mão em seu cabelo baixo. – Vamos pegar, o que é de tão importante?
— Meus livros do ano letivo, tenho que ser a maior bruxa de Durmstrang.
Ele não sorriu, não esboçou nada apenas a vontade de sair de lá o mais rápido possível era nítido em seu olhar.
— Pronto, voltei.
— Vamos aparatar.
— O que?!
— Aparatar .
— Não tenho idade para isso, ou melhor, não temos idade.
— Dá para ficar quieta um segundo? – Ela se silenciou. Viktor pensou em um lugar segurou na mão dela, segurou bem sua mochila e eles aparataram, deixando todo aquele caos infernal para trás.
Alguns minutos eles desaparatam em uma pequena casa mas bem elegante, estava frio, mais frio que na Copa de Quadribol. Ele ainda segurava a mão de , e a guiou pelo pequeno caminho de pedras bem dispostas até chegar na porta envernizada; Passou a varinha na frente do trinco e depois moveu a maçaneta abrindo a porta.
Era deslumbrante, os móveis, estofados, as cortinas e os quadros mostrava a luxúria que os Krum tinha.
— É minha casa. – Disse meio se gabando e talvez, bem talvez, envergonhado.
— Bonita, nem chega perto da minha casa, toda acabada com flores envolta, a pintura sumindo.
...
— Hey, relaxa eu não estou falando nada do seu dinheiro, só falei que a casa é bonita.
— Ok... Sente-se, quer água?
— Vou aceitar. – Seguiu ele. – Pode falar a verdade, você não queria que o jogo durasse por três meses.
— Claro que não, eu peguei o pomo você viu. – Entregou o copo.
— Fingirei que acredito. – Um silêncio pairou entre eles, Krum sorriu pois ela estava certa, ele cedeu e pegou o pomo, tudo para não ter um jogo muito duradouro. – Era eles não eram, os Comensais da Morte.
— Eram, mas não sei o motivo de estarem lá.
— Harry Potter. – Falou tão óbvio.
— Não digo ele, digo outro motivo, eles não aparecem a anos.
— Krum, você sabe de alguma coisa? – Perguntou devagar.
— Não, ... Mas se eu soubesse talvez não te contaria.
Saiu da cozinha calmamente. Sabia que Bartô estava entre eles e até mesmo Karkaroff.
— Talvez? Viktor, eu achei que não tínhamos segredos um com o outro. – Sentou ao lado dele no sofá.
— Não temos. – Olhou cada traço do rosto dela. – Mas eu não sei o que eles querem. – Estava sendo sincero. – Eu só te tirei de lá porque estava saindo fora de controle, nem sei se é isso que pode se considerar.
— Eles não tem controle, Viktor, eles têm sede de poder, na verdade o Voldemort.
— É. Eu tenho que me preparar para o torneio tribruxo.
— Hm. – Desviou o olhar. – Então se prepare.
— Eu preciso, saber algumas coisas.
— Peça ajuda para seus amigos.
, você sabe.
— Que não é de pedir ajuda, eu sei, o que foi?
— Hogwarts, eles aceitam...
— Sangue ruim. – Falou com desdém. – Sim aceitam, por quê?
— Não acha que ficará mal para Durmstrang?
— Não porque ficaria? Não tem como ficar, a não ser que você se envolva com uma garota, ou o desejo de ter o corpo nu dela, a verdade. – Estava ficando nervosa. – Se ninguém souber quem é que vai saber? Você é muito orgulhoso para admitir mesmo.
— Eu não sou orgulhoso .
— Aí desculpa, eu errei a pessoa que estou me referindo, é o Ivã. – Revirou os olhos.
Ivã era um dos amigos bem próximos de Viktor, também passava um tempo conversando com , além de sempre mostrar que tinha grandes interesses pela garota.
— Você sabe que isso é impossível, eu não faria isso.
— Certo, certo... Eu não ligo também, faça o que quiser lá, é irrelevante para mim.
Pequenas palavras ditas bem devagar, causaram dores em ambos. Viktor queria escutar que ela se importava, ou que seu coração tinha um pequeno e singelo sentimento por ele, talvez as palavras dela poderia ser a ajuda para o caminho de seu coração. sabia que ele tinha seu próprio caminho e ela não estava incluída como algo a mais como amiga.
Ainda aquela noite fez o jantar apenas para ela e deitou-se no quarto de hóspede depois de um bom banho. Viktor também, entretanto tentou conversar com ela enquanto jantavam o que falhou miseravelmente.


Parte II – Pós Torneio Tribruxo

Em sua casa, terminava de ajeitar todos seus pertences para voltar a Durmstrang, mais uma vez passar por uma série de caminhos e depois serem apagados de sua memória, já estava acostumada com isto.

Viktor Krum a esperava na entrada do castelo, o uniforme preto e o pequeno símbolo vermelho da sua casa se destacavam. Ele sorriu para ela ao vê-la se aproximar depois de ter o caminho para o castelo apagado.
— Oi. – Esticou um braço para segurar a bolsa dela.
— Olá, Viktor. – O abraçou fortemente. – Você cortou mais ainda o cabelo.
— Achei que gostasse.
— É, bonito, mas fica legal, sabe. – Media as palavras. – Sei lá, faz quanto tempo que você está com o mesmo corte de cabelo, três anos?
— Quase isso.
— Então, vai ficar bonito diferente, vai chamar atenção, tem alunas puro sangue em Hogwarts também. – Brincou com o amigo. – Vou falar com a Dara, te vejo em breve.
Deu um beijo na bochecha dele e pegou sua bolsa, Dara a esperava na entrada do corredor.
...
Saiu em um suspiro o nome da garota. Queria que ela entendesse, na verdade, queria entender o que ele sentia.
Não teve muita demora e logo já estavam em aula juntos, Viktor, Ivã, e Dara – que também era do mesmo ano que . Os meses passaram devagar, prontos para o torneio tribruxo, Igor Karkaroff tinha chamado todos ao grande salão, o aviso ficou mais do que claro, mas fez todos treinarem de propósito, apenas o ano de Krum iria para Hogwarts.

Viagem para Hogwarts.
estava na sala da Artes das Trevas, estudava por lá, já que teria uma prova prática semana que vem, e mesmo sendo uma das melhores alunas ela gostava de estudar, principalmente para praticar.
, eu estou indo. – Krum entrou na sala com o casaco marrom. – Te vejo em breve.
— Volte sã e salvo, eu li que os alunos que participaram morreram, ou sumiram, ou perderam algum membro.
— Você dá os melhores apoios, mas não se preocupe, eu voltarei para você. – Viu a garota corar.
— As garotas vão gostar de você, e desse casaco marrom.
, eu não vou, eu... Não ficaria com alguém sem ser... Puro sangue.
— Você simplesmente está blefando demais Viktor, e isso não me interessa nem um pouco.
— Então porque passou as férias todas perguntando, ? Porque se importava tanto?
— Somos amigos, não é? Até onde eu sei contamos as coisas um para o outro, você sabe muito bem disso!
— Eu não.
— Que? – Arqueou a sobrancelha. – Você, oi?
— Chega, estou perdendo meu tempo aqui.
— Pode ir, eu tenho coisas melhores para fazer.
— Isso é ótimo, não preciso mais do seu apoio ou de qualquer outra coisa que venha de você.
Viktor falou a vendo se distanciar, quem diria que algum momento eles brigariam por algo que nem ele compreendeu, imagina ela. caminhou a passos firmes, colocou a mão no bolso e segurou a alça da bolsa e caminhou até Dara. Passaria um tempo na casa da amiga e depois voltaria até Astrid.
— Quer saber de uma coisa. – Gritou pela distância. – Eu não ligo para sua vitória mesquinha, não ligo para nada que vier acontecer algo com você lá naquele torneio tribruxo.
O punho fechou a respiração pesada, o que deu errado para eles?


Hogwarts.

O baile foi a peça fundamental para tudo, principalmente para Viktor. Se ele não tivesse chamado Hermione para ser seu par talvez nunca entendesse o verdadeiro significado de saudade e amor.
Era a última prova do torneio tribruxo, estava nervoso, se ele estava até ali é porque a vitória seria dele e de mais ninguém, sentiu a vibração de ganhar passar pelo seu corpo e contagiar seu coração, imaginou levando a tão gloriosa taça para Durmstrang e deixar apenas segurar a taça, mas então o pequeno sorriso comprimido que tinha em seus lábios. Ela não estava mais nem aí para as vitórias dele, para nada que viesse dele.
— Você está pronto. – Karkaroff se aproximou dele. – Não tenho dúvidas que você irá ganhar. – Mentiu descaradamente. Ele sabia o que ia acontecer e parcialmente não ligava se Krum morresse.
— Eu volto com a glória da vitória. – Disse firmemente.
Dumbledore começou a contagem para iniciar a prova, mas como vinha sendo de costume, Argus disparou antes do término da contagem.
Não sabia como dizer mas aos poucos foi sentindo que estava sendo possuído, estava sendo controlado sobre alguma maldição. Tentava em sua mente manter seus pensamentos nos melhores momentos, não focar em , Hermione poderia ajudar naqueles momentos só que, nada deu certo. Entre os caminhos confusos do labirinto, Krum se perdeu dentro da maldição tendo em mente o sorriso de .

Quando tudo passou, quando Harry e Cedric estavam no portal, Viktor voltou ao normal. Ao seu lado, o professor Filius cuidava dele com atenção.
— Você está bem garoto. Encontramos você no labirinto.
— Alguém já ganhou a taça. – Colocou a mão na cabeça ao sentir uma forte dor.
— Não ainda não. – Dumbledore respondeu se aproximando. – Eu recomendo que o senhor vá ate a enfermaria, depois se sentir melhor, pode retornar até aqui e esperar que Cedric ou Harry apareça com a taça.
Ele agradeceu e caminhou até o castelo, não aceitou a companhia de ninguém muito menos de seu amigo. Um pequeno filme passou em sua cabeça, desde o momento que percebeu que um sentimento nascia por até o dia que ela o ajudou na Copa Mundial de Quadribol.

— Você vai ficar bem. – Madame Pomfrey cuidava dele. – Tomar esse remédio vai te ajudar muito. – Colocou em um copo e entregou para ele. Esperou mesmo que o jovem fizesse uma careta já que era o hábito dela ver dos alunos, mas não, a expressão fechada permanecia no rosto do rapaz. – Está tudo bem? Sente mais alguma coisa?
— Eu acho que errei ao deixá-la ir. – Falou olhando para o nada.
— Senhorita Granger?
— Alguém mais especial e único.
— Se não for muito me intrometer, às vezes ela só está na espera que você vá até ela. – Ficou um silêncio estranho na enfermaria. – Mas é só uma... dica.
— Muito obrigado.
Viktor agradeceu olhando brevemente para madame Pomfrey e se retirou da enfermaria. Não voltaria no meio do torneio seria um desrespeito com todos os outros escolhidos e também com Hogwarts, que lhe recebeu amorosamente.


Durmstrang.

Tão deicídio que precisava falar com mais do que qualquer momento, principalmente depois que viu Cho sozinha e chorando por ter perdido quem ela amava. Ele tomou a maior decisão. A passos firmes andou pelo castelo à procura de , mas não a encontrou, nem mesmo no lugarzinho em que ela amava ficar sentindo a brisa e olhando aquela imensidão de água, ela não estava.
— Dara. – Viu a amiga da garota conversando com outros alunos. Ele a chamou elevando seu tom, o que fez todos olharem. – Dara, você viu a ?
— Ela não veio, na verdade, acho quem nem vem mais.
— Cansou da escola?
— Tem decisões diferentes, mas acho que ela vem, convenci de pelo menos ela terminar todos os anos, só não sei como vai vim já que todos os alunos estão aqui.
— Obrigado.
— Por nada. – Disse estranhando a atitude do jogador.
Então ela estava sim no castelo, não teria como Karkaroff deixá-la chegar depois. Ele procurou em todos os lugares, e lá estava ela. Sentada à beira da água, sobre um das pedras grandes que ali tinha. Sentiu seu coração bater dois ritmos diferentes.
.
Ela olhou para trás e sentiu uma raiva tão grande, já havia falado tantas vezes que não gostava de ser chamada de , apenas . Mas quando foi falar algo, pelo o nome e para a pessoa que foi lhe procurar ela não conseguiu; Viktor se aproximou tão rapidamente da garota e segurou o rosto dela com as duas mãos, selou seus lábios em um beijo rápido, com desejo, saudade e todos os sentimentos unicos que ela proporcionava nele.
— Me desculpa perceber que era sempre você , eu devia ter feito algo desde o começo, devia ter falado o quanto eu te amo, mas deixei você ir, deixei meu jeito afastar você.
— Se toda vez que a gente brigar e você me der um beijo assim. – Ela falava de olhos fechados. – Eu vou insistir nas brigas banais.
Ele riu também.
— Me desculpa.
— Tudo bem, nós dois erramos.
— Mas agora vai ser diferente. – Acariciou o rosto dela. – Você vai ver.
Ela só sorriu, a timidez às vezes a deixava sem palavras e ele já estava acostumado com aquilo.
. – Disse olhando profundamente nos olhos dela. – Eu encontrei o amor em você.
E a beijou mais uma vez. Envolveu a garota em seus braços e prometeu a si mesmo que nunca a deixaria sair dali, apenas se fosse a vontade dela.




FIM!



Nota da autora: E fim! prometo que em breve vocês vão conhecer mais da Ivy, só ficarem atentos ao meu grupo no face e no instagram que sempre solto as novidades por lá.
Bom amores, eu realmente espero que tenham gostado da fanfic ❤

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“Comentem o que acharam, obrigada pelo seu gostei, e nos vemos no próximo capítulo” – Alanzoka.


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