Última atualização: 22/02/2015

Sou Todo Seu.

estava sentada no sofá com o notebook no colo, assistindo a “The Heirs” pela sei lá qual vez, enquanto tomava um milskhake com Coca Cola que fizera.
Preferiu passar os seus últimos dias de solteira sozinha, com uma desculpa de que passaria a noite conversando por Skype com suas unnies, enquanto o noivo seria sequestrado pelos amigos, no dia seguinte, para uma festa de despedida de solteiro cercada de bebidas e mulheres. Mas faltavam dois dias para o casamento e lá estava ela, vendo doramas. A menina realmente não tinha com quem conversar, porque o fuso-horário nem sua consciência permitiam que ela perturbasse as amigas que provavelmente estariam dormindo a hora daquelas.
Não que Lee Minho fosse chato. Pelo contrário. A garota bem que queria alguém como ele ou, no mínimo, que achasse atraente para passar a noite com ela.
Isso mesmo. Se podia, por que ela não?
Já bastava que tivesse resolvido não se importar com aquilo. Decidiram que, nos dois últimos dias antes do casamento, não iriam ter nenhum vínculo. Alianças foram retiradas e eles passaram a semana longe um do outro, em meio a preparativos e trabalho. Naquela noite, ele também não iria aparecer, porque era o combinado de que só iriam se ver no dia do casamento.
Na verdade, a única coisa que lamentava era que ela mesma não estaria cercada de amigas, bebidas e homens.
Enfim.
Quando o episódio acabou, a menina decidiu tomar um banho e planejou se deitar e ler um livro, ou simplesmente ficar navegando na internet, ou não fazer nada e dormir.
havia acabado de vestir um moletom aberto com uma blusa fina por baixo e um shortinho, quando a campainha tocou. Tentou imaginar quem poderia ser, enquanto caminhava até a porta, porém foi em vão.
Não esperava ninguém naquela noite, sem contar que não estava exatamente apresentável. Mesmo assim, abriu a porta e se deparou com ninguém mais, ninguém menos que à sua frente com uma mochila nas costas.
O que diabos ele fazia ali e por que não estava com os outros rapazes?
... O que você está...? — começou a falar, mas, antes que pudesse terminar, ele a puxou pela cintura, colando os seus corpos e selando seus lábios em um beijo nada inocente.
tentou resistir inicialmente, devido à surpresa, mas por um instante caiu naquela tentação e correspondeu ao beijo, até que, com esforço, conseguiu se afastar dele, ainda que o garoto estivesse a abraçando pela cintura e mantendo seus corpos juntos.
— O que foi isso, ?! O que faz aqui e por que me beijou? — indagou, com a respiração ainda ofegante.
— Eu soube que você não vai ter uma despedida de solteira e resolvi ajudar.
— Como assim aju...?
— Shhh! — colocou o dedo na boca dela, calando-a. — Sabe muito bem que ele também vai se divertir e que você também queria se entreter. Posso não ser um stripper ou sei lá o que, mas... — sorriu de lado, malicioso. — Eu ainda sou seu BIAS, não é?
ficou calada, apenas o observando ostentar aquele sorriso cafajeste na cara. Talvez fosse sua única chance de fazer aquilo e, por pior que parecesse, iria fazer aquilo também.
Então, por que não ela não faria também? Afinal de contas... Como o rapaz disse, ele era o BIAS.
— Sim, você é.
Ele riu e se afastou dela, abrindo os braços.
— Sou todo seu.
sorriu antes de puxá-lo pela camisa e aproximá-lo de si, deixando apenas um mínimo espaço entre as suas bocas. sorria malicioso, os olhos transbordando de diversão antecipada. Ela então se aproximou mais e puxou o lábio inferior dele com os dentes, selando suas bocas em seguida em um beijo caloroso.
Ah, aquele realmente tinha uma boca linda e mordível e ela simplesmente aproveitara para fazer algo que queria há muito tempo, desde antes de conhecer .
Até então, tinha esperado que a menina se aproximasse antes de fazer mais alguma coisa e, quando ela finalmente o fez, ele logo tratou de retribuir. Colocou as mãos da cintura dela e a apertou contra si, sem quebrar o beijo. ainda estava ofegante, tentando recuperar o fôlego, passava a espalhar beijos por todo o rosto dela, descendo para o pescoço em seguida. Antes de voltar a beijá-la na boca, proferiu uma mordida no lóbulo da orelha dela, fazendo com que a menina se arrepiasse.
sentia o coração bater tão rápido e as pernas estavam bambas do nervosismo em estar com ele. Não por medo e sim porque era alguém especial. E ela o amava.
Era quase como se estivesse fazendo aquilo pela primeira vez novamente. Sentia que o coração, a qualquer momento, iria saltar pela boca.
andou com ela até o sofá, onde se sentou com a garota no colo, enquanto apertava suas coxas expostas pelo minúsculo short que usava. , naquele momento, passou a bagunçar e puxar de leve o cabelo dele. separou novamente suas bocas e eles olharam ofegantes um para o outro, ao mesmo tempo em que sorriam.
— Poxa, eu não vou dizer que nunca fantasiei nada com você, porque seria hipócrita se fizesse, mas não esperava que fosse tão… Intenso? Quente? — ele disse com uma risada. — -shi, você é surpreendente.
sentiu o rosto queimar com aquele comentário. Não era a primeira vez que dizia aquilo, mas, obviamente, a situação na qual se encontravam agora era diferente. Aquele era o seu BIAS e ainda secreto, pois, mesmo que tenham se passado dois anos desde que se conheceram, eles conseguiram manter o segredo dos meninos e de , principalmente.
passara a ser o melhor amigo dela e vice-versa. E , querendo ou não, tinha ciúmes dele. Eles simplesmente compartilhavam tudo, desde segredos até coisas banais. realmente não era nenhum santo e muitas vezes jogara cantadas para ela, enquanto a menina só ria quando ouvia algo do tipo. Entretanto, aquela era a primeira vez que se envolviam de verdade desde o beijo que trocaram, quando ele confirmou que era seu favorito.
, notando o embaraço dela, soltou uma risada, enquanto levava a mão até seu rosto ainda vermelho, acariciando-o carinhosamente como fizera tantas vezes quando conversavam sós.
— Você tem certeza mesmo, ? — indagou, chamando-a pelo apelido que ele mesmo dera, embora não tivesse muito a ver com o nome dela quanto o usual. gostava de ser diferente na maioria das vezes. Ela nunca podia adivinhar ao certo qual seria uma atitude ou reação dele a determinada coisa. O rapaz falava que a garota era surpreendente, mas quem verdadeiramente surpreendia era ele.
se aproximou dele e o beijou nos lábios.
— Isso responde à sua pergunta? — perguntou com um sorriso.
Como resposta, ela apenas viu aquele sorriso retangular aparecer e, em seguida, ele mesmo morder os lábios para contê-lo, enquanto a olhava.
tirou as mãos das coxas dela e as levou até a cintura da garota. Enfiou-as dentro da blusa dela e fez um carinho na barriga antes de puxá-la, aos poucos, para cima. E assim, lentamente, ele se livrou da blusa dela. foi a próxima e, do mesmo modo que ele, jogou fora a única camiseta que o menino vestia, revelando o tronco nu do garoto. Aproximou-se dele, ficando cara a cara, e olharam nos olhos um do outro, antes de se envolverem novamente em um beijo lento e quente.
abraçava o tronco da garota, massageando da cintura aos seios dela, enquanto ela mantinha as duas mãos em volta do pescoço dele, bagunçando os seus cabelos castanhos. Separaram-se por falta de ar. passou a beijá-la no pescoço, às vezes dando leves mordidas que a faziam se arrepiar e estremecer nos braços dele. podia sentir a excitação dele por cima da calça jeans que usava, entretanto ele não parecia ter pressa.
Ela se afastou dele e retribuiu por igual o carinho, beijando o seu pescoço, o rosto, mas arranhando de leve o peito dele. apertava as coxas dela com força, ofegante, com os olhos estreitos e quase impaciente com aquela tortura.
Mas só perdeu a paciência de vez quando se remexeu por cima do seu colo, o que fez com que ele soltasse um gemido baixo e tirasse as mãos dela de cima dele para então jogá-la no sofá, ficando por cima e segurando as suas mãos acima da cabeça. Ainda ofegante, observou-a por um instante.
— Não me torture, — falou e, em seguida, sussurrou no ouvido dela. — Eu sei retribuir à altura — e então ele fez.
Espalhou beijos, começando pela boca, em seguida pescoço, e desceu até o vão entre os seios dela. Soltou as mãos da garota e depois passou a apertar sua cintura com uma mão, enquanto massageava um dos seios com a outra.
— O único torturador aqui é você... — disse ofegante.
levantou a cabeça e sorriu malicioso.
— Exatamente — e então, de repente, ele saiu de cima dela.
o encarou confusa, enquanto o rapaz ainda mantinha o mesmo sorriso no rosto. Estendeu uma mão para ela e esperou. se sentou no sofá e ficou olhando para ele, que riu.
— O que é?
— Seu cabelo — ele mordeu os lábios. — Está todo bagunçado. Na verdade, está todo feio e engraçado.
— Hã?! — a menina levou as mãos ao cabelo em uma rápida tentativa de arrumá-los.
riu ainda mais.
— Eu vou bagunçá-lo de novo, então por quê está tentando arrumar?
— Yah! -shi…
— Yah! -shi… — imitou-a. — Como se essa fosse a primeira vez que eu a visse toda descabelada. A diferença é que, das outras vezes, você tinha acabado de acordar ou lavar o cabelo. Ande, vamos — puxou-a pela mão para que ela ficasse em pé.
— Ir para onde?
— Para a cama, ué. Você acha que eu vou ficar aqui, nesse sofazinho? — falou e ela riu. — Suba aqui.
Ele virou de costas e esperou até que a menina subisse nas suas costas.
— Eu não posso acreditar que você parou, riu da minha cara e ainda insultou meu sofá — ela disse, dando puxões no cabelo dele, de orelha e beliscadas nas bochechas, enquanto ele caminhava com ela.
Aaaaish! Deixe disso. Que mania feia! Você só faz isso porque sabe que não posso soltá-la — reclamou, enquanto entrava no quarto. — E eu sou seu melhor amigo. Tenho que ser sincero com você. Já a mandei dar fim nessa coisa.
Ele a jogou na cama e se livrou dos sapatos e meias. Desabotoou a calça e foi então que pôde ver que, embora continuasse com aquelas brincadeiras ridículas, continuava “animado”. Usava uma cueca boxer cinza que, àquelas alturas, estava um tanto apertada para ele.
Ela corou um pouco e desviou o olhar.
, você acabou de corar? Ah, daebak...! — ele riu e subiu na cama, deitando-se ao lado dela. — Eu acho que sempre deixei claro que a desejava e que você percebeu isso e confirmou agora.
— Pare de rir de mim. Odeio quando você faz isso — ela reclamou emburrada.
— E é exatamente por isso que eu faço. Para irritá-la, porque você fica toda fofa quando está irritada.
— Você me intimida e adora quando eu fico com vergonha, mas quando é que você fica com vergonha, hein, ? — perguntou, enquanto subia em cima dele.
… Cuidado com o que você vai dizer ou fazer…
— Por quê? Você odiou quando eu fiz isso? — e rebolou no colo dele, arrancando-lhe um gemido sôfrego.
— Não. Eu adorei e esse é o problema. Disse que sou seu hoje, mas você é quem vai casar depois de amanhã. Então nada mais justo que eu ter o controle…
— Que machista! Nada disso. Se é minha despedida, você tem que fazer o que eu quiser. E ficar onde eu quiser — respondeu, arranhando o peito dele de leve. — E eu também farei o que quiser de você, bonitinho.
Aproximou-se e segurou o rosto dele, beijando-o vagarosamente.

— O quê? — murmurou distraída, beijando-lhe o pescoço.
— Você quer mesmo saber o meu ponto fraco? — perguntou e ela parou o que estava fazendo para olhá-lo.
— Qual é?
— Você acabou de encontrar.
E então foi a vez dela de sorrir diabólica.
arrastou os dedos indicadores levemente pelo tronco do rapaz até chegar à barra da boxer que ele usava. Encaixou-os no elástico e brincou, como se fosse tirar, mas ainda sem fazer isso. ofegava em antecipação. Sabia o que ela pretendia, porém aquilo não estava realmente nos planos dele. Sem contar que era meio estranho vê-la, sua melhor amiga e noiva do seu amigo, naquela posição. Não que no fundo isso importasse muito, pois, como ele dissera, provavelmente estaria fazendo o mesmo ou pior. Podia amar a noiva e ser fiel, mas era sua despedida de solteiro e o rapaz não era nenhum santo.
se arrastou com uma gata por cima dele, vagarosamente, como se estivesse analisando o território, e realmente estava. Agora era ela quem queria brincar com .
Sem realmente tocá-lo, ficou pairando por cima do corpo do garoto, apoiando-se na cama, e se aproximou do pescoço dele.
Soprou.
teve um arrepio e ela beijou o local.
… Por favor…
— Não era você quem queria brincar, ? Incentivou-me e provocou. Agora eu quero mordê-lo todinho — sussurrou a última parte no ouvido dele, fazendo-o gemer baixo em reclamação.
Até então, ele havia se mantido imóvel, mas depois disso a puxou para si, fazendo com que ela caísse em cima de seu corpo, e atacou novamente os lábios da garota em mais um beijo.
My body is ready — sussurrou ele, quando separou os lábios dos dela, e riu baixo.
O rapaz deixou o corpo cair novamente na cama e ficou imóvel, os olhos estreitos brilhando em malícia. repetiu o ato que fizera anteriormente, mas dessa vez não ficou brincando o com elástico da cueca, como a tirou. levantou o corpo para ajudá-la e ela jogou a veste em um canto qualquer.
Observou o garoto com um sorriso.
— Hum… — murmurou, analisando.
— Sinto-me um virgem com você me olhando assim, .
— Que bom então, porque foi o que aconteceu comigo, assim que você se aproximou.
— Eu ainda acho que você tem belos seios.
, não estrague meu momento tentando me envergonhar — piscou e ela mesma não sabia de onde tinha tirado toda aquela… Libertinagem.
Talvez fosse porque se lembrou dos tempos em que ainda não conhecia e que era apaixonada por . E ainda era, de certa forma. No Exo, fora seu primeiro amor, embora já nutrisse um carinho pelos outros garotos.
E ele ali, naquele momento, depois de dois anos que se conheciam e, por acaso, era agora seu melhor amigo.
Quantas fanfics que ela havia lido tinham esse tema? Porque parecia uma se tornando realidade.
, feche os olhos por um instante. Não vou conseguir, se você ficar me encarando desse jeito.
— Não tenho culpa se você me hipnotiza, — disse, olhando-a nos olhos. — Eu ainda acho que estou em desvantagem no quesito “roupas”.
sorriu e se livrou das roupas que lhe restavam, fazendo-o sorrir perversamente.
— Melhor agora, oppa?
— Bem melhor, mas ou você me ataca logo, ou eu vou atacá-la e nossa brincadeirinha vai acabar mais rápido do que o previsto.
— Como assim, ? Temos a noite toda para brincar… — e, sem falar mais nada, aproveitou a distração da conversa para segurar o membro do garoto nas mãos, massageando em um vai-e-vem lento.

— Shhh… — levou-o à boca e fez os mesmos movimentos que havia feito com a mão. gemia baixo com as mãos entrelaçadas entre os cabelos dela. O rapaz estava perdendo o controle e aquilo só provava para a menina o poder que ela estava tendo sobre ele. Quem estava no controle agora, ?
Sentiu chegando ao seu limite, mas, antes que isso acontecesse, sentiu-se ser puxada para cima. Sem que percebesse, eles haviam invertido os papéis.
— Minha vez — falou no ouvido dela e beijou a região do pescoço, descendo em direção aos seios, onde brincou um pouco com a boca, fazendo-a estremecer ao toque. Levou umas das mãos à intimidade dela e a penetrou com dois dedos, fazendo-a gemer um pouco mais alto. Passou a lhe beijar o tronco e desceu até o ventre dela, onde depositou um beijinho. Apertou uma das coxas, ao mesmo tempo em que a afastava mais da outra perna, fazendo-a se abrir mais para ele. Percorreu com a língua desde o fim da coxa até perto da virilha, onde mordeu de leve, o que a fez suspirar, tentando reprimir um gemido.
Levou a boca à intimidade da garota e estimulou ali, como antes ela fizera com ele. já não podia se controlar e soltava gemidos baixos e sôfregos. Puxava o cabelo dele à medida que ia se aproximando do ápice e, diferente dele, não conseguiu se segurar e apenas deixou que viesse.
No segundo seguinte, a beijava no rosto carinhosamente, com delicadeza, enquanto ela ainda se recuperava um pouco. Puxou-o pelo pescoço em um abraço e escondeu o rosto no pescoço dele, tentando controlar a respiração ainda ofegante.
Sabia que o garoto se controlava, apenas a esperando, mas não durou muito tempo até que dissesse no ouvido dele:
— Eu quero você. Agora — e ela nem precisou repetir.
Mas, diferente do que pensava, se encaixou lentamente dentro dela.
Sentiram-se se tornando um só e, naquele momento, parecia o encaixe perfeito. o abraçou pelas costas, acariciando-o, enquanto enrolava as pernas ao redor da cintura do garoto. olhou para , encontrando seus olhos. Já não existiam mais brincadeiras naquele momento. Eram apenas eles dois juntos, sem mais piadas e joguinhos. Encararam-se por alguns segundos.
— Eu posso amá-la hoje e agora, ? — perguntou, observando atentamente o rosto dela e depositando um beijo nos lábios que tanto o atraíam.
— Eu já o amo, . Por hoje, eu pertenço apenas a você. Então, por favor, me ame.
passou a se mover lentamente e foi aumentando a velocidade aos poucos, à medida que nenhum dos dois podia mais se controlar. E, em meio a beijos e respirações ofegantes, suspiros e palavras sem nexo, os dois chegaram ao êxtase juntos. Ele deixou o corpo cair sobre o dela e ela o abraçou forte.
— Eu amo você, .
— Eu também o amo. Muito mesmo, oppa.

***


estava esparramado na cama de , só de cueca, enquanto a menina tinha ido fazer mais pipoca para os dois. Tinha dado pausa no DVD que tinha trazido dentro da mochila e apenas esperava pela menor para assistirem juntos ao filme que tinham marcado desde a semana passada.
Mesmo que já tivessem visto um zilhão de vezes, separadamente, nunca haviam assistido juntos, por incrível que pareça.
Mas era Harry Potter e a Pedra Filosofal. Era mágico.
E ficou melhor ainda quando viu entrar no quarto só de lingerie, enquanto tentava equilibrar os refrigerantes, a pipoca e mais alguma besteiras que trouxera. Era engraçado e, ao mesmo tempo, achou aquilo sexy.
— Vai ficar parado aí só olhando ou vai me ajudar? — perguntou parada. sorriu e se arrastou da cama em meio à preguiça, até que por fim se levantou e pegou os refrigerantes das mãos dela, aproveitando para roubar um selinho.
— Você é chata, sabia?
— Sabia.
colocou os refrigerantes no criado-mudo ao lado da cama e pulou nela, caindo de bruços. adicionou as outras coisas ao local onde os refrigerantes estavam e aproveitou que o rapaz estava distraído para fazer a mesma coisa que ele fizera.
Só que em cima dele.
— Ai, sua gorda! — reclamou, levando um tapa na bunda pelo xingamento. — Ei, isso aqui virou “50 Tons de Cinza” agora, por acaso? Porque, se for, avise-me antes para eu dar um jeito nessas suas mãozinhas e evitar que elas me batam outra vez.
riu com a piada e beliscou a barriga dele.
Pabo! — resmungou, com o rosto encostado às costas dele.
— Ei, isso dói. O que você é, uma sádica? Eu sei beliscar também — dito isso, ele beliscou a barriga dela. — E eu também sei morder, gatinha — e puxou o rosto dela para si, mordendo uma das bochechas.
choramingou e achou aquilo fofo.
Oppaaaaa!
— Está bom. Eu paro — e beijou o local onde tinha mordido.
— Ok. Agora vamos ao filme. Mas antes… — caminhou até a sala e voltou vestida na camisa dele que até então estava jogada em um canto qualquer. — Estou com frio.
E se jogou ao lado direito dele, deitando-se e sendo recebida com um abraço. Já tinham visto filmes antes naquela posição — quando estavam a sós —, mas apenas como amigos e bem vestidos. Embora, nas circunstâncias atuais, não era muito diferente para os dois.
apertou o botão play e o filme voltou a rodar.
E que a magia começasse.
achou que aquela era uma ótima despedida de solteira e, em meio a uns “leviosa, e não leviosah” que já tinham visto milhares de vezes, eles acabaram se amando novamente. Afinal, naquela noite, eram só eles. E era a noite deles.

Horas mais tarde, se virou na cama e percebeu que estava sozinha. já não a abraçava e a única coisa que havia restado dele era a camisa que ainda vestia. Sentou-se na cama e olhou ao redor. Encontrou um bilhete colado à cabeceira da cama com um pedaço de fita adesiva.

“Manager hyung acabou de me ligar pedindo para encontrá-lo. Eu podia ignorar o pedido e ficar mais tempo com você, mas você sabe... Fui ameaçado de morte. Mais tarde, os meninos querem sair para a despedida do , você sabe, porém vou tentar dar uma passada para vê-la… Desculpe novamente, . Kkaebsong.
Mas você sabe que eu a amo, não é, sua coisa feia?
Xx, (oppa)”



riu com a última parte. Era bem a cara dele. Olhou no relógio e, vendo que ainda era cedo, resolveu voltar a dormir. Mais tarde, ao acordar, tomou um banho e comeu alguma coisa. Queria que estivesse ali com ela.
Durante a tarde, ele veio vê-la como prometido, mas foi só por alguns minutos. Porém, saiu com uma nova promessa de voltar.

Algumas horas mais tarde, depois de muita conversa fiada, risadas e dançarinas strippers em uma boate, havia desaparecido com alguma garota e os meninos se mantinham ocupados demais para notar que ainda tinha a mesma garrafa de cerveja de uma hora atrás pela metade, fingindo bebê-la. Era meio óbvio e, por isso, achava que os amigos eram um tanto idiotas de não terem percebido. Após se cansar da enrolação, resolveu que era hora de dar uma desculpa esfarrapada. Chamou e o convenceu de que iria para casa dormir.
— Cara, para mim já deu. Minha cabeça está doendo com essa barulheira toda. Acho que minha enxaqueca voltou… Avise os outros que eu já fui. Ok?
— Tudo bem, cara. Só acho uma pena você perder o resto da festa.
— Terão outras, amigo. Vou indo — e, assim que se virou, tinha um sorrisinho perverso no rosto, típico de quando ele acabava de aprontar uma.
Definitivamente, a festa dele ainda ia começar. Mandou uma mensagem pelo Line para a amiga, perguntando se queria algo. Ela pediu barras de chocolate e algumas bebidas. comprou algumas garrafas de cerveja e soju e as levou.
Tocou a campainha e, quando abriu a porta, ao vê-lo, pulou em seus braços, quase o derrubando.
— Eu já estava morrendo de tédio, . O que você disse para eles?
— Que eu estava com enxaqueca.
— É essa a sua desculpa?
— É a mais confiável, visto que às vezes minha enxaqueca realmente aparece, você sabe — explicou, fazendo-a rir.
— Trouxe soju? Hoje é... Oficialmente minha despedida de solteira, então acho que quero tomar um porre pelo menos uma vez na vida e eu só tenho vinho. Você sabe... Dizem que ressaca de vinho é horrível e amanhã é meu casamento.
— E sobrar para eu cuidar de você depois? Nem venha! Não vou ser sua babá. Portanto, nem vá pensando que vou deixá-la bêbada, mocinha!
Oppaaaaaa!
— E nem tente fazer aegyo, ! Está doida, mulher? Você acha que eu vim aqui para embebedá-la? Porque, se for, diga logo que volto para a boate!
Aniyo! Você não vai me deixar sozinha, .
— Então peça direito.
— Por favor, oppa. Fique e beba comigo…— falou com aegyo na voz, mas acrescentou em seguida, meio sedutora, sem o tom de antes. — E brinque comigo, oppa.
sorriu.
— Você é um demônio, sabia?
— Aprendi com o melhor — respondeu, enquanto ele colocava as garrafas em cima da mesa. — Trouxe os chocolates?
— Não tinha o que você gostava na loja. Desculpe.
— Então que fosse em outra.
— Ora, … Só eu aqui não basta, não? Você disse que ama comer .
não conseguiu segurar o riso com o duplo sentido daquela frase.
— Tudo bem, senhor. Então me ajude a inventar algo para comermos.
— Sim, senhorita.
Mais tarde, os dois estavam deitados na cama, conversando, quando tirou duas bisnagas de chocolate de dentro do bolso.
— Você disse que não tinha!
— E para que eu iria estragar a surpresa?
… Não estou para brincadeiras hoje — mentiu.
— Nem eu.
— Não é o que parece.
— Ora, … — começou a falar, enquanto, vagarosamente, subia em cima da garota, sentando-se com uma perna de cada lado do corpo dela, e desatou o laço do robe que ela usava, revelando uma vestida em uma lingerie preta, sua cor preferida. — Eu só quero comer o chocolate, mas você sabe que gosto de colocar em um recipiente antes. Só que, como não tem nenhum aqui no quarto… — e então ele abriu a bisnaga, despejando o conteúdo no tórax da mais nova.
não pôde evitar um sorriso. Afinal, era para isso mesmo que ela pedira o chocolate. E, pelo visto, ele pensara o mesmo.
— Eu estava mesmo com vontade de comer chocolate, oppa... Mas será que é bom misturar chocolate e ?
deu um meio sorriso, antes de dizer:
— Espere-me acabar de comer meu chocolate primeiro, que aí eu deixo você descobrir.
E, em seguida, ele o fez.
E depois, como prometido, foi a vez dela.

Um ano depois

navegava na internet, deitado na cama. Tinha chegado a casa, um apartamento no qual morava sozinho há oito meses, há pouco tempo e tomado um banho antes de se deitar. Preparava-se psicologicamente para o que enfrentaria no dia seguinte, na sua despedida de solteiro.
Dessa vez, não ia ter desculpa de enxaqueca para se livrar da barulheira.
Afinal, ele era o noivo da vez.
Porém, embora não parecesse, o rapaz realmente não curtia muito a barulheira daquelas boates. Achava que, para ele, aquilo tudo já tinha dado o que tinha para dar. E só iria no dia seguinte mesmo por pressão dos amigos.
Largou o celular na cama e ficou olhando para o teto. Não pensava em nada específico. Tinha conseguido vir para casa mais cedo, enquanto os outros haviam dito que ficariam até mais tarde ensaiando.
Começou a ficar entediado e pensou em ligar pra para conversarem. Pegou o celular e discou o número de sua melhor amiga, enquanto continuava olhando para o teto, notando uma pequena mancha escura em um canto qualquer dele.
A ligação caiu na caixa postal.
imaginou que talvez estivesse no silencioso ou que ela tomasse banho. Esperou mais um pouco e pegou o celular para discar o número mais uma vez.
Mas, antes que pudesse fazê-lo, escutou a campainha.
Resmungou em meio à preguiça e, a contragosto, arrastou-se para fora da cama, indo em direção à porta.
Abriu-a, em meio a uma careta, tentando imaginar quem o incomodaria. Afinal, nem sua noiva sabia que ele estava em casa. Mas quando, por fim, viu de quem se tratava, ele sorriu.
.
.
Ela usava um sobretudo preto por cima da roupa e sorria para ele.
— O que está fazendo aqui?
— Ora, … Eu preciso mesmo dizer?
… Por favor… — o rapaz sorriu, parte dele não querendo acreditar na sua própria intuição. — Não me diga que...
Mas ela apenas o empurrou para o lado, antes que ele completasse a frase, e o puxou para dentro.
— Não tenho a noite toda, oppa. Sinto muito. Mas, sim, é o que você está pensando.
E, sem dizer mais nada, se aproximou dele e o puxou para um beijo. automaticamente a abraçou pela cintura, apertando-a contra si. Era a primeira vez que acontecia algo entre eles desde a despedida de solteira dela.
… Você tem certeza? — ele perguntou, assim que se separaram.
Na verdade, ele tinha que perguntar, já que ela era casada e com um dos seus melhores amigos. entrelaçou os braços no pescoço dele e sorriu. Aproximou-se do pescoço do rapaz e depositou um beijinho ali, fazendo-o se arrepiar mais uma vez. E, em seguida, sussurrou em seu ouvido:
Sou toda sua.




Fim.



Nota da autora: E aí? Curtiram? O que acharam? Hein? Hein? Hein? COMEEEENTEM! Eu quase morri para escrever esse hentai.~ Então espero que tenha prestado (foi o primeiro, basicamente).
Então, para quem não entendeu... Essa é uma fic de uma fic. A "Oh... So High!" com o SeHun, que eu fiz uns meses atrás. Prometi essa One Shot na mesma época, porque disse que senti vontade de fazer algo com o Baek que, como eu disse, é o pp original. E aqui está! HAHAHAHA. BUT não entendam os personagens errado! O que aconteceu entre eles foi de momento e o amor que sentem um pelo outro é diferente de como é o amor da pp *você* pelo seu noivo, por exemplo. Mesmo assim, me :D sinto :D uma :D pervertida :D depois :D de :D escrever :D isso. :D SÇDKF~DLFFD]Ç~D]LF. *ALOKA*

PS: Preciso dizer que amo essa relação deles, com ele a chamando de gorda e tudo. HAHAHAHA ♥



Outras Fanfics:
Getting Back (Outros/Andamento)
A Última Promessa (Especiais de Janeiro/Spin-off de Ópera)
Oh... So High! (Exo/Sehun/Shortfic)
MoonHouse (Exo/Baekhyun/Finalizada)


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