Rogério bateu na porta antes de colocar a cabeça para dentro do quarto, encontrando a garota deitada, virada de costas para ele;
— ? — Chamou baixo, entrando no cômodo. A garota ergueu minimamente a cabeça, olhando para o amigo, resmungando baixo;
— Eu disse que não era pra você vir aqui.
— E eu já te disse que já peguei Varíola de Dragão, não temos com o que nos preocupar, e você não fica sozinha.
A garota rolou os olhos, puxando a coberta até a cabeça;
— Não estava preocupada com a sua saúde quando eu te mandei uma coruja dizendo para não vir. — Encolheu-se, fechando os olhos — Só não queria que me visse assim.
Daves riu nasalado, tirando os sapatos e deitando-se ao seu lado na cama espaçosa.
— Deixa de ser chata, nós dois sabemos que você ficaria brava se eu não viesse te visitar. Você não me engana não, McLaggen. Aliás, seu irmão continua mais chato do que nunca. Quase não me deixou entrar.
rolou os olhos, virando-se na cama para ficar de frente com o amigo.
— Córmaco é um nojo, ainda não acredito que seja meu irmão, sempre disse que gostaria de ser filha única!
Rogério concordou sorrindo, olhando-a de canto;
— Como está se sentindo?
— Melhor hoje, mas devo ficar mais uns dois dias de cama, — suspirou frustrada — não aguento mais, Daves.
— Imaginei que não, ótimo jeito de começar a vida pós-Hogwarts, ein? Ficando doente na sua segunda semana de férias.
— E você? O que tem feito? — Perguntou curiosa, o moreno deu de ombros;
— Não muito, passeei um pouco para aproveitar minha liberdade temporária e só. Meu pai não para de me encher o saco querendo que eu me inscreva nos cursos de verão do Ministério — bufou, passando a mão pelos cabelos ondulados. — Vê se eu tenho cara de quem vai passar a vida atrás de uma mesinha, ? Ele só pode estar de brincadeira se continua achando que eu vou seguir a mesma carreira chata…
— Por que não tenta outro cargo? — Questionou, passando a língua pelos lábios — Talvez algo mais interessante que o Departamento de Regulamentação…
— Sabe que não quero trabalhar no Ministério — negou, olhando-a de canto.
— E o que, exatamente, você quer fazer?
— Ah, eu sei lá — deu de ombros, encarando o teto — algo que não envolva ficar dentro de um escritório por mais da metade da minha vida.
— Quadribol?
— Não acho que sou bom o suficiente pra isso — deu de ombros, derrotado. — Você já decidiu se vai aceitar o curso do St. Mungus?
Suspirou, negando com a cabeça;
— Meus pais estão querendo que eu faça, dizem que o dinheiro é bom — rolou os olhos —, como eu vou trabalhar num hospital se quase desmaiei quando vi todo aquele sangue no dia que você quebrou o nariz? — Questionou com a sobrancelha arqueada, vendo-o gargalhar. — Enfim, — suspirou — vai continuar saindo com a Cho agora que se formou?
Rogério deu uma risadinha, virando-se na cama para encará-la de frente;
— Acha mesmo que isso daria certo? Eu a veria o que? Três, talvez quatro vezes no ano?
negou com a cabeça, rindo irônica;
— Continue com esse pensamento que você vai acabar sozinho, Daves.
— Por que você acha isso? Sabe que posso conseguir qualquer garota, Pintadinha. — Disse, tocando-lhe o nariz, rindo ao ver algumas manchas esverdeadas espalhadas por seu rosto.
— É, mas por quanto tempo? — Tornou, ignorando o apelido ridículo — Sabe que não vai poder continuar assim pra sempre, né? Um dia esse rostinho bonito não será suficiente.
Rogério riu, negando com um aceno;
— Às vezes acho que você fica com ciúmes por eu nunca ter te chamado para sair. — Arqueou a sobrancelha.
Foi a vez de gargalhar, antes de sorrir sacana;
— Nem doente minha auto-estima baixou o suficiente para isso, Daves.
Horas depois, Rogério a viu coçar os olhos, parecendo cansada;
— É melhor você dormir um pouco, podemos conversar depois. — Sorriu, vendo-a negar com um aceno.
— Só o que eu tenho feito é dormir há dias.
— É o que as pessoas fazem quando estão com manchas verdes por todo o corpo, — riu baixo, sentando-se na cama e olhando-a por sobre o ombro — já soltou alguma faísca? — Perguntou divertido, vendo-a concordar a contragosto.
— É horrível, parecia que minha garganta estava para explodir.
— Não está mais com febre, não é? — Curvou-se sobre ela, levando a mão até sua testa, sentindo sua temperatura. sorriu ao notar a expressão preocupada dele, enquanto tocava-lhe o rosto — Só está um pouco quente, os remédios devem estar fazendo efeito.
— Já era hora! — Concordou, piscando devagar.
Rogério a encarou por um momento, tomado por um impulso repentino, com a proximidade dos dois; Encostou seus lábios aos dela, em um beijo lento e delicado.
o afastou com cuidado, o cenho franzido ao encará-lo.
— O que…?
Daves piscou, sentindo a boca secar e o coração bater acelerado.
Já faziam anos que ele desejava, secretamente, poder fazer aquilo, mas sempre soube que não seria como as outras garotas com quem ele saia. Sempre soube que, no segundo que a beijasse, não poderia voltar no tempo e estaria com problemas.
— Daves? — Tornou a dizer, a voz baixa.
Rogério respirou fundo, sentando-se na cama, de frente para ela, vendo-a fazer o mesmo instantes depois;
— Eu gosto de você, . Sempre gostei. — Sussurrou, sem saber como a amiga reagiria — Quero sair com você há anos, mas você nunca me deu uma chance.
— Do que está falando? — Negou no mesmo instante — Você nunca me chamou para sair.
— Por que todas as vezes que eu sugeri você fez uma piada, riu e mudou de assunto. Fez isso hoje mesmo.
escancarou a boca, pega de surpresa com a informação;
— Você chama aquilo de convite? É realmente uma surpresa que você tenha saído com tantas garotas, Daves, porque você é péssimo.
Rogério rolou os olhos, negando com um aceno ao passar a mão pelos cabelos;
— Não poderia perguntar diretamente, você poderia dizer não e estragar nossa amizade, por isso sempre fui sutil.
— O que você chama de sutileza, eu chamo de despreparo. — Rebateu, arqueando a sobrancelha.
— Por, Merlin, McLaggen. — Suspirou, frustrado — E todas as conversas que tivemos no Salão Comunal? Todas as vezes que eu te perguntei o que procurava em um cara?
— Você tentou me jogar para o Flint no Baile de Inverno, Daves! — Exasperou-se.
— Ah, eu sei — sorriu, culpado — na verdade eu iria te convidar, mas acabei chamando a Delacour e ela aceitou, não é? — Riu sem graça, passando a mão pelos cabelos.
cruzou os braços, encarando-o com raiva.
— Então eu era sua segunda opção?
— Não! — Negou de imediato, passando a língua pelos lábios — Era a primeira, é só que… Ah, bem, não vem ao caso… — Sorriu amarelo. — Mas eu já queria sair com você desde o quarto ano, e você me ignorou todas as vezes!
— Me diga uma vez que você, de fato me convidou para sair? Só me lembro de você contando todo cheio de si sobre sua lista interminável de encontros.
— Estava tentando te fazer ciúmes! — Explicou — Achei que se você soubesse que estava saindo com outras garotas poderia se interessar por mim.
ergueu as sobrancelhas, olhando para o lado;
— Para um corvino você consegue ser bem burro, sabe?
— Não tenho culpa se a única garota por quem me apaixonei era minha melhor amiga. — Resmungou, sentando-se na cama, olhando para as mãos.
— Daves? — Chamou, sentando-se ao seu lado, o moreno suspirou olhando-a de canto — Você queria me beijar tanto assim que não poderia esperar eu melhorar? — Perguntou, rindo esperta.
Rogério sentiu o peito queimar, achando que talvez não tivesse estragado tudo, sorrindo de canto;
— Ah, você sabe que eu sempre gostei de garotas quentes! — Piscou, escutando-a gargalhar, ao estapear-lhe no ombro.
Segurou sua mão, tornando a aproximar-se de , antes de passar a mão por seu rosto, ignorando as pequenas manchas e tornando a encostar seus lábios aos dela, sorrindo sozinho entre o beijo.
— Mas talvez você estivesse certo durante todos esses anos; — sussurrou, separando-se poucos centímetros, encarando os olhos castanhos do amigo — Você é o melhor beijo de Hogwarts.
Rogério riu alto, jogando o cabelo para trás, antes de tornar a aproximar-se, passando a mão por sua cintura:
— Ah, bruxinha, você não faz ideia!
— ? — Chamou baixo, entrando no cômodo. A garota ergueu minimamente a cabeça, olhando para o amigo, resmungando baixo;
— Eu disse que não era pra você vir aqui.
— E eu já te disse que já peguei Varíola de Dragão, não temos com o que nos preocupar, e você não fica sozinha.
A garota rolou os olhos, puxando a coberta até a cabeça;
— Não estava preocupada com a sua saúde quando eu te mandei uma coruja dizendo para não vir. — Encolheu-se, fechando os olhos — Só não queria que me visse assim.
Daves riu nasalado, tirando os sapatos e deitando-se ao seu lado na cama espaçosa.
— Deixa de ser chata, nós dois sabemos que você ficaria brava se eu não viesse te visitar. Você não me engana não, McLaggen. Aliás, seu irmão continua mais chato do que nunca. Quase não me deixou entrar.
rolou os olhos, virando-se na cama para ficar de frente com o amigo.
— Córmaco é um nojo, ainda não acredito que seja meu irmão, sempre disse que gostaria de ser filha única!
Rogério concordou sorrindo, olhando-a de canto;
— Como está se sentindo?
— Melhor hoje, mas devo ficar mais uns dois dias de cama, — suspirou frustrada — não aguento mais, Daves.
— Imaginei que não, ótimo jeito de começar a vida pós-Hogwarts, ein? Ficando doente na sua segunda semana de férias.
— E você? O que tem feito? — Perguntou curiosa, o moreno deu de ombros;
— Não muito, passeei um pouco para aproveitar minha liberdade temporária e só. Meu pai não para de me encher o saco querendo que eu me inscreva nos cursos de verão do Ministério — bufou, passando a mão pelos cabelos ondulados. — Vê se eu tenho cara de quem vai passar a vida atrás de uma mesinha, ? Ele só pode estar de brincadeira se continua achando que eu vou seguir a mesma carreira chata…
— Por que não tenta outro cargo? — Questionou, passando a língua pelos lábios — Talvez algo mais interessante que o Departamento de Regulamentação…
— Sabe que não quero trabalhar no Ministério — negou, olhando-a de canto.
— E o que, exatamente, você quer fazer?
— Ah, eu sei lá — deu de ombros, encarando o teto — algo que não envolva ficar dentro de um escritório por mais da metade da minha vida.
— Quadribol?
— Não acho que sou bom o suficiente pra isso — deu de ombros, derrotado. — Você já decidiu se vai aceitar o curso do St. Mungus?
Suspirou, negando com a cabeça;
— Meus pais estão querendo que eu faça, dizem que o dinheiro é bom — rolou os olhos —, como eu vou trabalhar num hospital se quase desmaiei quando vi todo aquele sangue no dia que você quebrou o nariz? — Questionou com a sobrancelha arqueada, vendo-o gargalhar. — Enfim, — suspirou — vai continuar saindo com a Cho agora que se formou?
Rogério deu uma risadinha, virando-se na cama para encará-la de frente;
— Acha mesmo que isso daria certo? Eu a veria o que? Três, talvez quatro vezes no ano?
negou com a cabeça, rindo irônica;
— Continue com esse pensamento que você vai acabar sozinho, Daves.
— Por que você acha isso? Sabe que posso conseguir qualquer garota, Pintadinha. — Disse, tocando-lhe o nariz, rindo ao ver algumas manchas esverdeadas espalhadas por seu rosto.
— É, mas por quanto tempo? — Tornou, ignorando o apelido ridículo — Sabe que não vai poder continuar assim pra sempre, né? Um dia esse rostinho bonito não será suficiente.
Rogério riu, negando com um aceno;
— Às vezes acho que você fica com ciúmes por eu nunca ter te chamado para sair. — Arqueou a sobrancelha.
Foi a vez de gargalhar, antes de sorrir sacana;
— Nem doente minha auto-estima baixou o suficiente para isso, Daves.
Horas depois, Rogério a viu coçar os olhos, parecendo cansada;
— É melhor você dormir um pouco, podemos conversar depois. — Sorriu, vendo-a negar com um aceno.
— Só o que eu tenho feito é dormir há dias.
— É o que as pessoas fazem quando estão com manchas verdes por todo o corpo, — riu baixo, sentando-se na cama e olhando-a por sobre o ombro — já soltou alguma faísca? — Perguntou divertido, vendo-a concordar a contragosto.
— É horrível, parecia que minha garganta estava para explodir.
— Não está mais com febre, não é? — Curvou-se sobre ela, levando a mão até sua testa, sentindo sua temperatura. sorriu ao notar a expressão preocupada dele, enquanto tocava-lhe o rosto — Só está um pouco quente, os remédios devem estar fazendo efeito.
— Já era hora! — Concordou, piscando devagar.
Rogério a encarou por um momento, tomado por um impulso repentino, com a proximidade dos dois; Encostou seus lábios aos dela, em um beijo lento e delicado.
o afastou com cuidado, o cenho franzido ao encará-lo.
— O que…?
Daves piscou, sentindo a boca secar e o coração bater acelerado.
Já faziam anos que ele desejava, secretamente, poder fazer aquilo, mas sempre soube que não seria como as outras garotas com quem ele saia. Sempre soube que, no segundo que a beijasse, não poderia voltar no tempo e estaria com problemas.
— Daves? — Tornou a dizer, a voz baixa.
Rogério respirou fundo, sentando-se na cama, de frente para ela, vendo-a fazer o mesmo instantes depois;
— Eu gosto de você, . Sempre gostei. — Sussurrou, sem saber como a amiga reagiria — Quero sair com você há anos, mas você nunca me deu uma chance.
— Do que está falando? — Negou no mesmo instante — Você nunca me chamou para sair.
— Por que todas as vezes que eu sugeri você fez uma piada, riu e mudou de assunto. Fez isso hoje mesmo.
escancarou a boca, pega de surpresa com a informação;
— Você chama aquilo de convite? É realmente uma surpresa que você tenha saído com tantas garotas, Daves, porque você é péssimo.
Rogério rolou os olhos, negando com um aceno ao passar a mão pelos cabelos;
— Não poderia perguntar diretamente, você poderia dizer não e estragar nossa amizade, por isso sempre fui sutil.
— O que você chama de sutileza, eu chamo de despreparo. — Rebateu, arqueando a sobrancelha.
— Por, Merlin, McLaggen. — Suspirou, frustrado — E todas as conversas que tivemos no Salão Comunal? Todas as vezes que eu te perguntei o que procurava em um cara?
— Você tentou me jogar para o Flint no Baile de Inverno, Daves! — Exasperou-se.
— Ah, eu sei — sorriu, culpado — na verdade eu iria te convidar, mas acabei chamando a Delacour e ela aceitou, não é? — Riu sem graça, passando a mão pelos cabelos.
cruzou os braços, encarando-o com raiva.
— Então eu era sua segunda opção?
— Não! — Negou de imediato, passando a língua pelos lábios — Era a primeira, é só que… Ah, bem, não vem ao caso… — Sorriu amarelo. — Mas eu já queria sair com você desde o quarto ano, e você me ignorou todas as vezes!
— Me diga uma vez que você, de fato me convidou para sair? Só me lembro de você contando todo cheio de si sobre sua lista interminável de encontros.
— Estava tentando te fazer ciúmes! — Explicou — Achei que se você soubesse que estava saindo com outras garotas poderia se interessar por mim.
ergueu as sobrancelhas, olhando para o lado;
— Para um corvino você consegue ser bem burro, sabe?
— Não tenho culpa se a única garota por quem me apaixonei era minha melhor amiga. — Resmungou, sentando-se na cama, olhando para as mãos.
— Daves? — Chamou, sentando-se ao seu lado, o moreno suspirou olhando-a de canto — Você queria me beijar tanto assim que não poderia esperar eu melhorar? — Perguntou, rindo esperta.
Rogério sentiu o peito queimar, achando que talvez não tivesse estragado tudo, sorrindo de canto;
— Ah, você sabe que eu sempre gostei de garotas quentes! — Piscou, escutando-a gargalhar, ao estapear-lhe no ombro.
Segurou sua mão, tornando a aproximar-se de , antes de passar a mão por seu rosto, ignorando as pequenas manchas e tornando a encostar seus lábios aos dela, sorrindo sozinho entre o beijo.
— Mas talvez você estivesse certo durante todos esses anos; — sussurrou, separando-se poucos centímetros, encarando os olhos castanhos do amigo — Você é o melhor beijo de Hogwarts.
Rogério riu alto, jogando o cabelo para trás, antes de tornar a aproximar-se, passando a mão por sua cintura:
— Ah, bruxinha, você não faz ideia!
FIM.
Nota da autora: Oi!
Sei lá vocês, mas Rogério Daves sempre me pareceu alguém com MUITO potêncial, afinal, até a Fleur ele conquistou!
Para mais fanfics com, ou sem Rogério, é só seguir a lista (enorme) abaixo!
Beijão!
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Between the order and the death eaters
Sei lá vocês, mas Rogério Daves sempre me pareceu alguém com MUITO potêncial, afinal, até a Fleur ele conquistou!
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