Última atualização: 01/09/2020

A garota estava deitada no sofá da sala, olhando para o teto, mexendo a perna ansiosa, preocupada com a demora; Seu pai e Cedrico deveriam ter voltado da missão que tinham saído no dia anterior, e até então nem sinal deles.
Não sabia como sua mãe lidava com aquilo, pois sentia uma angústia crescente em seu peito desde o dia que haviam saído. Em partes, culpava James por convidar Cedrico a fazer parte da Ordem, mas sabia que o namorado já estava interessado em ajudar, e aceitou por vontade própria. Mas aquilo não facilitava em nada sua situação.
Não saber se estavam bem a fazia pensar em cenários terríveis todas as noites antes de dormir; e se algo acontecesse com um deles? Ou com os dois? E se ficassem presos e não conseguissem pedir por ajuda? Como é que alguém iria buscá-los se ninguém sabia qual era a missão?
Bufou, frustrada ao notar que já eram quase meio dia e nada de seu pai e namorado chegarem. Ouviu o miado baixo de Gengibre, virando-se o suficiente para pegá-lo do chão, abraçando-o apertado;
— Eu tenho certeza que o gato prefere quando você está em Hogwarts — ouviu a voz do irmão, que descia as escadas, olhando divertido para o felino sendo apertado pela outra.
— Você quem pensa, ele me ama. — Respondeu, sem nem se dar ao trabalho de encará-lo, levantando o gato alguns centímetros para encará-lo — Não é, meu amor?
O moreno riu, inclinando-se sobre o sofá, olhando para o relógio antes de voltar a encarar ;
— Nada deles ainda?
— Não, — suspirou, sentando-se com as pernas cruzadas — é estranho, né? Já deveriam ter chego.
— Eles estão bem, — garantiu, sorrindo pequeno, embora também mantivesse o semblante preocupado, dando a volta no sofá e sentando-se ao seu lado, passando um braço por seus ombros — sabe que papai é cuidadoso quando está em missão, daqui a pouco eles chegam.
— Evie não falou nada? — Perguntou baixinho, Harry negou.
— Disse que não conseguiu nada com os pais, e que eles ficaram desconfiados do tanto de perguntas que ela fez. — Suspirou, passando a mão livre pelos cabelos.
— Já pensou no que fazer? — Tornou, olhando-o de canto, o irmão deu de ombros.
— Sinceramente, não sei se tenho muitas opções, não é?
— Você sabe que poderia contar para nossos pais, Harry, eles ajudariam.
— Sei que sim, — concordou em voz baixa — mas Dumbledore me pediu para não contar, lembra?
— Só que ele não está aqui Harry, — a garota rebateu, encarando-o por um momento — você não precisa fazer tudo o que ele mandou sem questionar, sabe que é muito mais arriscado agora, talvez devesse considerar pedir ajuda.
O garoto negou com um aceno simples, encarando-a por um instante;
— Não vou quebrar a promessa que eu fiz a Dumbledore e estou confiando em você para não passar essa informação adiante, .
A morena suspirou, passando a mão pelos cabelos ao olhar para o lado, irritada por notar que todos os homens em sua vida pareciam se arriscar muito além do necessário.
? — Harry chamou baixo, aguardando a confirmação de que ela manteria aquilo entre os dois, sabia que poderia contar com a lealdade da irmã, como havia feito todos aqueles anos, mas precisava que naquele momento ela dissesse em voz alta.
— Que seja. — Resmungou contrariada, Harry sorriu pequeno, apertando-lhe em um abraço, antes de se levantar ao sentir o cheiro da comida vindo da cozinha.
— Vamos, estou com fome!

Potter descia as escadas, passando a mão pelos cabelos molhados, do banho recente, quando ouviu a porta se abrindo, parou por um segundo no último degrau da escada, olhando ansiosa para o local. Suspirando aliviada ao ver James entrar na casa, deixando uma mala ao canto, o homem sorriu para a filha logo a abraçando apertado, enquanto Lily descia as escadas apressada junto de Harry.
— Finalmente! — A ruiva soprou ao aproximar-se do marido.
sorriu ainda mais ao ver Cedrico parado ao canto da porta, a expressão cansada e alguns pequenos cortes espalhado pelo rosto e braços, mas de forma geral parecendo bem. Envolveu-o em seus braços, sentindo-o suspirar contra seu pescoço no segundo seguinte;
— Senti sua falta. — Disse baixo, apertando-a com um pouco mais de força, como se quisesse demonstrar o que dizia.
— Também senti a sua, Ced! — Respondeu no mesmo tom antes de afastar-se poucos centímetros, puxando-o para um beijo.
— Olha, — James começou ao notar o que acontecia, ainda abraçado ao filho — não é porque ficaram uns dias separados que isso está permitido! — Resmungou, vendo-os se separaram rindo.
— Dessa vez não fui eu, não — Diggory avisou, antes de cumprimentar Lily e Harry.
— Quer dizer que nas outras foi você quem começou? — O mais velho tornou com as sobrancelhas erguidas.
— Chega, James! — Lily chamou rindo, puxando-o para o sofá. — Como foi?
— Tudo certo, — disse ao passar a mão pelos cabelos, bocejando ao sentar-se — apenas um pouco mais difícil de chegar do que o esperado. Cedrico foi muito bem. — Elogiou o rapaz que permanecia em pé, abraçado a namorada. Diggory sorriu pequeno, agradecendo baixo.
— Por que demoraram tanto? — Harry questionou ao sentar-se na poltrona na frente do pai, ansioso.
— O tempo não estava dos melhores, era para termos voltado há dias, mas tivemos que acampar até as coisas melhorarem e então andar até um local seguro para aparatarmos.
— Você passou em casa? — perguntou ao notar que o namorado usava roupas limpas, diferente de seu pai. O loiro concordou com um aceno;
— Tive que falar com meus pais antes de vir pra cá. Seu pai conversou com eles enquanto eu tomava banho, por isso demoramos um pouco mais.
— E foi muito bom termos parado lá primeiro, talvez eles fiquem um pouco mais calmos depois de saberem que você não vai sozinho lutar contra Comensais da Morte. — James disse ao levantar-se, pronto para um longo banho antes de dormir por algumas boas horas.
— Estão com fome? — Lily perguntou, levantando-se ao lado do marido.
— Comemos nos Diggory — o moreno avisou, espreguiçando-se.
— Pai, — Harry começou em voz baixa — agora que você chegou, posso passar a noite nos Darling?
— Não! — respondeu pelos pais — Se eu não posso ficar perto do Cedrico, você muito menos da Evie.
— De acordo, — James começou — mas como é na casa dos Darling, quem tem que se preocupar com o que acontece lá são os pais da Evie.
Lily e o encararam, de braços cruzados;
— Como é que eu não posso dormir nos Diggory, nem o Ced aqui, mas Harry e Evie podem ficar nesse vai e vem o verão todo?
— Evie vem dormir aqui porque é sua amiga — Harry tornou apressado.
— Ah, sim, e escapa para seu quarto à noite por qual motivo? — Respondeu debochada, o irmão logo ficou vermelho, tanto quanto Lily, que pareceu prestes a desmaiar;
— Ela o que?
— Ai, mãe, você não achou que aquele papinho de vocês adiantaria de alguma coisa, não é? — tornou, rolando os olhos.
Cedrico se manteve em silêncio durante a pequena discussão familiar, embora concordasse com a namorada em todos os pontos; Achava extremamente injusto mal poder subir para o segundo andar da casa, enquanto Harry e Evie, que namoravam a menos tempo, tinham total liberdade.
— Pois muito bem, ninguém mais dorme na casa de ninguém! — A ruiva avisou, colocando as mãos na cintura. Harry abriu a boca, indignado;
— Parabéns, !
— Obrigada!
— Já chega, — James suspirou, cansado da mesma discussão de sempre entre os filhos — Harry vai para a casa dos Darling…
— Isso é tão injusto! — respondeu de imediato, cruzando os braços, ao tempo que o irmão sorria largamente em sua direção.
— Mas Evie não vai mais dormir aqui, não vamos ficar responsáveis por vocês, depois acontece alguma coisa e a culpa vem pra mim — apontou para o filho, que levantou as sobrancelhas, fazendo sua melhor cara inocente. — Quanto a vocês dois — tornou, apontando para o casal —, não vai dormir na casa dos Diggory, porque eu não quero e pronto.
— O nome disso é machismo, sabia? Como é que o Harry pode tudo e…
— Contudo, — continuou, vendo os quatro o encararem surpresos — vou dar um voto de confiança à você, Cedrico, — apontou para o loiro, que concordou com a cabeça segurando a vontade de rir — vai poder dormir aqui essa noite, mas se eu descobrir que… — Interrompeu-se passando a mão pelos cabelos, respirando fundo — Você terá sérios problemas, lembre-se que eu ainda posso sumir com seu corpo e ninguém vai saber se fui eu ou não.
— Sim, senhor. — Disse sério, agradecendo em seguida.
James arqueou a sobrancelha olhando dele para a filha, que sorria abertamente, já pensando que não demoraria a se arrependeria daquela decisão, antes de subir as escadas resmungando sobre os cabelos brancos que já estava ganhando por causa dos filhos.

entrou na cozinha para pegar bebidas e algumas tortinhas, encontrando Lily sentada, lendo o jornal com a expressão séria;
— Algum problema, mãe?
— Não, nada além do normal — sorriu pequeno, dobrando o jornal — Rita Skeeter está fazendo um livro sobre Dumbledore… — Começou, olhando-a por um instante.
— Um livro? E como é que ela vai conseguir informações sobre uma pessoa que mal falava o nome completo? — Questionou confusa, abrindo os armários em busca do pacote de tortinhas de abóbora.
— Skeeter deve ter fontes, sabemos como aquela mulher é… — Suspirou, virando-se para a porta; — E o Cedrico?
— Está deitado, com certeza vai dormir cedo, já parece bem cansado, só vim pegar algo para comermos. Quer? — Ofereceu uma das tortinhas, a qual a mulher aceitou de imediato — E o papai?
— Já está dormindo, só deve acordar amanhã… Disse que ficaram alguns dias acordados de vigia e mal descansaram, acho que até foi por isso que ele concordou em deixar Cedrico ficar aqui essa noite — comentou, olhando desconfiada para a mais nova, sabendo que talvez devesse preocupar-se mais com ela do que com Diggory.
— Imagino que sim, aposto que amanhã cedo, quando ele acordar e lembrar o que aconteceu, vai fazer um escândalo. — Disse rindo, antes de virar-se para subir as escadas. — Relaxa, mãe, Ced é muito bom garoto, não vai arriscar perder a pouca confiança que ganhou do meu pai. — Piscou, antes de sair do cômodo, em direção ao quarto.
Ao entrar no cômodo carregando as coisas, reparou no namorado dormindo de barriga para baixo, riu negando com a cabeça, já imaginava que não demoraria para ele pegar no sono, mas não imaginou que seria tão rápido, tornou a descer as escadas, deixando-o descansar por algumas horas e voltando para a cozinha, para conversar com a mãe.

Cedrico mexeu-se na cama, respirando fundo e logo sentindo o cheiro de maçã verde adentrar suas narinas. Franziu o cenho, abrindo os olhos instantes depois, piscando algumas vezes para acostumar-se com a escuridão do ambiente. Só conseguiu distinguir o local que estava devido ao feixe de luz que entrava pela cortina entreaberta, e então reparou em dormindo profundamente ao seu lado. Olhou ao redor, procurando pelo relógio que sabia ter por ali, percebendo que já eram quase duas horas da manhã. Esfregou o rosto, cansado, pronto para voltar a dormir, mas antes de deitar-se mais uma vez, sentiu o estômago roncar lembrando-se que não comia nada há várias horas.
Levantou-se com cuidado para não acordar a namorada, ainda rindo baixo ao pensar que depois de quase dois anos James finalmente começava a colocar um pouco de confiança nele, e, no fundo, sabia que aquela não era a melhor das ideias que o Auror já teve, mas não era como se Diggory fosse negar a possibilidade de ter mais privacidade com .
Pegou a varinha para não precisar acender as luzes da casa, e desceu as escadas com cuidado para não fazer barulho e acordar todos. Andou até a cozinha vendo sobre a mesa um prato com um bolo salgado, não pensando duas vezes antes de pegar um pedaço ao sentar-se em uma das cadeiras, encarando o quintal pela janela.
Perdeu-se em pensamentos por alguns minutos, mastigando lentamente, quando ouviu o miado do gato próximo de si. Encarou-o por alguns instantes, chamando-o com a mão, mas Gengibre não se aproximou, sentado sobre as patas traseiras, encarando-o com os olhões brilhantes.
Diggory pegou outro pedaço do bolo, olhando-o de canto, sem saber o motivo do gato ainda não ter se acostumado com ele após tanto tempo. Ou talvez só não gostasse dele, pensou. Imaginou se o felino não era treinado por James para observá-lo pela casa, pois não havia sido apenas uma ou duas vezes que Gengibre pulou no meio do casal quando estavam sozinhos, aos beijos.
Negou com um aceno no instante seguinte, o gato provavelmente só era muito ciumento com a dona, sabendo que não recebia o mesmo tanto de atenção quando Cedrico estava por perto. Pegou a varinha, apontando para o chão, próximo ao gato, mexendo-a algumas vezes, até atrair a atenção do felino; Gengibre começou a pular pelos cantos da cozinha, tentando pegar o ponto vermelho de luz que saia da varinha.
Minutos depois, quando já havia terminado de comer e o sono voltou, Diggory coçou os olhos, deixando a varinha de lado. O gato parou para lamber-se antes de sair da cozinha, o rabo peludo movendo-se conforme ele andava para outro canto da casa. Cedrico se levantou, pegando um copo e enchendo-o com água, tomando-o em poucos segundos. Deixou-o sobre a pia e então se espreguiçou, voltando a subir as escadas instantes depois.

Entrou em silêncio no quarto, fechando a porta e seguindo para a cama, deitando-se ao lado de . Ajeitou o travesseiro, e virou-se de lado, passando o braço pela cintura da garota, sorrindo pequeno antes de respirar fundo, voltando a fechar os olhos;
— Tá acordado, Ced? — Perguntou baixo, a voz um tanto rouca.
— Provavelmente não por muito tempo…
— Ainda tá muito cansado? — Tornou, olhando-o curiosa. Cedrico concordou, encarando-a sonolento — Cansado do tipo “, cala boca e vamos dormir” ou do tipo “Não quero trabalhar por uma semana, mas estou bem para uns amassos, já que estamos sozinhos”? — Questionou divertida.
O loiro passou a língua pelos lábios, sorrindo pequeno em sua direção;
— Está querendo que seu pai me expulse de vez, é?
— Ele está dormindo, Ced.
— Eu também estava. — Contrapôs, arqueando a sobrancelha, embora duvidasse que ela pudesse ver. riu baixinho, passando a mão por seu braço, dedilhando o mesmo. —
— O que foi? — Respondeu baixinho, Cedrico tinha certeza que ela segurava a risada. — Só estou dizendo, faz tempo que não ficamos sozinhos, vai saber quando teremos outra oportunidade dessas…
O rapaz fechou os olhos, mordendo o lábio inferior. Não mentiria dizendo que não havia sentido sua falta, ou que não havia pensado que, de fato, poderiam aproveitar o tempo sozinhos quando soube que poderia passar a noite na casa, mas parte de si sentia-se extremamente apreensiva sabendo que James e Lily estavam no quarto ao lado e poderiam aparecer por ali a qualquer momento. Nem queria imaginar o que aconteceria se o homem o pegasse aos beijos com .
Permaneceram em silêncio por alguns instantes, Diggory sentia o corpo comichar em expectativa, querendo ignorar todos os pensamentos racionais e simplesmente aproveitar aquela chance.
A Potter suspirou, parecendo um tanto desapontada;
— Boa noite, Ced. — Disse em voz baixa, antes de virar-se para o outro lado.
Cedrico respirou fundo, fechando os olhos por um momento, ignorando todas as informações que chegavam a seu cérebro, focando-se em apenas uma coisa naquele segundo; Estava sozinho com , todo o resto poderia esperar.
? — Chamou baixo, a garota resmungou, sem se mexer. O loiro riu, aproximando o corpo do dela, beijando-lhe o ombro, fazendo um caminho até seu pescoço, vendo-a encolher-se, o corpo arrepiado — ?
A garota mordeu o lábio inferior, segurando a risada, antes de virar-se para o namorado, passando os braços por seu pescoço.
Diggory logo sorriu aproximando seus lábios em um beijo lento, aprofundando-o instantes depois ao sentir os dedos da namorada brincando com seu cabelo.
Apertou-a contra si suspirando entre um beijo e outro, aproveitando cada instante que tinha sozinho com ela.

Podia contar nos dedos o número de vezes que tinham para ficarem sozinhos, Lily e James pareciam realmente empenhados em deixar o casal o mais distante possível, mas nem a constante presença dos dois foi suficiente para afastá-los algumas vezes;
A primeira delas havia sido no feriado de Natal no ano anterior, quando voltou para casa por duas semanas. Aproveitaram que James estava um tanto alterado, contando histórias antigas, para trancarem-se no quarto dela por alguns minutos. Aquela foi a primeira vez que Cedrico havia a tocado intimamente. Lembrava-se com precisão de como foi difícil manter o controle ao vê-la suspirar e gemer baixinho, principalmente quando ele levantou sua saia, tirando sua calcinha e ajoelhando-se ao chão, sentindo-a puxar seus cabelos conforme sua língua a tocava.
Uma semana depois, um dia antes dela voltar para Hogwarts, quando os pais dele saíram para comprar uma sobremesa, já que a Sra. Diggory havia queimado o bolo que estava fazendo, trancaram-se no quarto de Cedrico e, entre um beijo e outro, acabaram com as roupas no chão.
Quando voltou para Hogwarts e Cedrico teve que conciliar seu trabalho no Ministério com a Ordem, não conseguiram se encontrar todas as semanas que ela esteve em Hogsmeade, mas aproveitaram bem as que puderam. Foi em uma dessas vezes, quando estavam sozinhos próximos a Casa dos Gritos e estava com a Capa de Invisibilidade (já que nem mesmo deveria ter saído do Castelo por estar de castigo), que tornaram a explorar seus corpos juntos, e foi a vez da garota tocar-lhe pela primeira vez, ainda incerta sobre o que fazer, mas, ao notar a expressão prazerosa no rosto do namorado, soube que estava fazendo tudo certo.
E, a última vez que estiveram realmente juntos, foi quando Cedrico descobriu sobre o Mapa do Maroto e a passagem secreta pela Bruxa de um Olho-Só. Ainda lembrava-se bem do que aconteceu na Sala Precisa, e eram aquelas lembranças com a namorada que usava quando se tocava sozinho.
Cedrico baixou os beijos para o pescoço da garota, ao sentir os dedos dela dedilharem suas costas por baixo da camisa, arranhando-o lentamente. Afastou-se apenas o suficiente para tirar a peça de roupa, logo voltando a beijar-lhe os lábios.
Beijou-lhe o rosto, alternando entre seu pescoço e mandíbula, fazendo o caminho até sua orelha, mordiscando-a. Sorriu sozinho ao ouvir o gemido baixo da garota, apertando-lhe a cintura. Voltou a beijar-lhe o pescoço, sugando-o levemente vez ou outra, enquanto suas mãos ágeis subiam pela pele quente dela, levando a camisa do pijama junto, até tirar-lhe por completo.
Diggory mordeu o lábio inferior ao notar os seios desnudos dela, minimamente iluminados pela luz do luar que vinha pelas cortinas entreabertas. Sorriu ao tornar a olhá-la nos olhos castanhos, juntando suas bocas outra vez ao tempo que uma de suas mãos subia pelo corpo dela, parando em seu seio esquerdo, massageando-o levemente. suspirou, puxando-lhe os cabelos firmemente quando sentiu a língua de Cedrico sobre seu mamilo direito, antes de sentir os dentes do rapaz mordiscar-lhe para, em seguida, suga-lo lentamente.
Cedrico passou incontáveis minutos naquela atividade, revezando entre um seio e outro, sentindo a pressão em sua bermuda aumentar a cada instante. Aos poucos, desceu a mão esquerda pelo corpo da mais nova, ao mesmo tempo em que baixava os lábios do colo a barriga dela, parando por um instante para puxar-lhe o shorts e a calcinha, jogando-os pelo chão.
Diggory encarou a namorada por um breve instante, o corpo arrepiado com a brisa repentina que havia entrado pela janela, antes de ajoelhar-se aos pés da cama, inclinando-se sobre ela.
— Ced... — A garota disse baixo, a respiração entrecortada, a expectativa do que viria a seguir. Fechou os olhos assim que sentiu a língua do loiro passar por toda sua intimidade, ao tempo em que ele abria mais suas pernas, segurando-as de cada lado, apertando sua coxa levemente.
mordeu o lábio inferior com força, puxando os cabelos do namorado cada vez que ele tocava em seu clitóris. Seu corpo movia-se conforme o prazer que sentia, as costas arqueando e o quadril indo mais e mais de encontro a Cedrico, parecia precisar fundir-se a ele e, talvez, nem aquilo fosse suficiente.
Diggory vez ou outra revezava entre sua língua quente e seus dedos habilidosos, tocando-a de diferentes formas, sentindo o próprio tesão aumentar sempre que a via se contorcer, chamando baixinho por ele.
Minutos depois sentiu o corpo inteiro arrepiar-se, contraindo-se ainda mais. Um gemido alto ficou preso em sua garganta ao sentir a língua de Cedrico mais algumas vezes, antes dele afastar-se com um sorriso satisfeito nos lábios, deitando-se com cuidado sobre ela.
— Tudo bem? — Perguntou baixo ao notar que ela manteve os olhos fechados, enquanto tentava controlar a respiração descompassada. notou o brilho nos olhos cinzentos do namorado assim que tornou a encará-lo, rindo baixo antes de voltar a juntar seus lábios, em um beijo ardente.
Ela então arranhou-lhe as costas desnudas, baixando a mão para sua bunda, levando com si parte da bermuda e sua boxer. Cedrico riu fraco ao notar que ela parecia tão sem controle quanto ele, afastando-se ele mesmo para tirar as últimas peças de roupa, antes de tornar a deitar-se sobre ela.
mordeu-lhe o lábio inferior, antes de empurrá-lo de costas na cama, não demorando a ficar por cima do namorado, beijou-lhe com cuidado alguns dos machucados espalhados por seu corpo, a maioria já cicatrizando. Deixou beijos molhados e pequenas mordidas em seu pescoço, enquanto a mão descia pelo corpo do loiro, em direção a seu quadril.
O rapaz gemeu rouco ao sentir os dedos dela sobre seu membro ereto, em um carinho tortuoso, aos poucos sentindo a pressão aumentar até que ela o envolveu por completo, tocando-o lentamente.
Olhou para o rosto do loiro, os olhos firmemente fechados e a mandíbula travada, a respiração desregulada fazendo seu peito subir e descer de forma rápida. Em um instante, Cedrico abriu os olhos puxando-a de encontro a ele, beijando-a com urgência, tentando empurrá-la para trás para voltar a ficar por cima dela, mas só até rir ao quebrar o beijo;
— Achei que uma das qualidades dos lufanos era a paciência! — Sussurrou contra seu lábio entreaberto, sentindo-o apertar-lhe seu quadril, um gemido sôfrego passando por sua garganta. deixou de tocar-lhe por um instante, ficando ela mesma de joelhos sobre a cama. Cedrico passou a língua pelos lábios, encarando-a ansioso mesmo que parte de si implorasse para pularem aquela parte.
Diggory precisou levar a mão a boca para abafar o gemido quando a língua da namorada deslizou por seu membro, pouco depois seu corpo arrepiou-se ao sentir os lábios dela sugando-o devagar.
Estava dividido entre manter o contato visual e não perder nenhum movimento do que ela fazia, com a vontade de fechar os olhos e gritar, aproveitando cada segundo do prazer que a morena o proporcionava. Escolheu a segunda opção, precisando morder a mão fechada para evitar qualquer barulho mais alto que pudesse despertar alguém na casa.
sentiu quando uma das mãos de Cedrico enrolou-se em seus cabelos compridos, guiando-a nos movimentos. Manteve-se assim por alguns minutos, até ela começar a chupá-lo mais rápido, quando isso aconteceu, Diggory perdeu qualquer controle;
— começou com a voz rouca, erguendo a cabeça o suficiente para encará-la —, eu quero você agora.
A garota sentiu um arrepio passar por seu corpo ao notar o olhar sedento dele, sua expressão beirando ao desespero. Mordeu o lábio inferior, notando o evidente descontrole de Cedrico. Se não estivesse tão ansiosa para tê-lo novamente dentro de si, talvez fizesse algum comentário sobre aquilo; Sabia o quanto o namorado gostava de manter o controle em todos os aspectos de sua vida, vê-lo naquele estado por causa dela a deixou ainda mais confiante, parecendo até mesmo aumentar seu libido.
Sorriu de canto, piscando em sua direção antes de sentar-se em seu colo.
Cedrico xingou ao sentir o atrito entre seus corpos, levando as duas mãos ao quadril dela, apertando-o, mordeu o lábio com força para evitar dizer em voz alta todas as palavras que vinham a sua mente, conforme sentia a garota esfregar-se contra si.
Empurrou-a com certa fúria quando não aguentou mais, escutando-a rir contra seu ouvido, parecendo desacreditada com sua reação repentina.
— Acho que você não entendeu quando eu disse — sussurrou rouco ao inclinar-se sobre ela, olhando-a nos olhos — que eu quero você, . — Encerrou ao juntar seus lábios de forma voraz.
sentiu como se aquele beijo preenchesse cada parte de si, talvez fosse o desespero evidente em Cedrico e saber que era a causa dele. Talvez fosse o sentimento inexplicável que se alastrou por seu corpo, a mistura de expectativa com familiaridade, o desejo incontrolável que sentia sempre que estava com ele desde a primeira vez que o teve verdadeiramente para si. Soube que, de fato, estava completa quando sentiu Cedrico penetrá-la mais uma vez, parecendo ter uma urgência ainda maior do que das outras vezes.
Diggory sentiu puxões fortes em seus cabelos, ao tempo que suas costas ardiam conforme ela o arranhava, mas nada daquilo o incomodou, não enquanto a ouvia sussurrar palavras desconexas contra seu ouvido. Não enquanto sentia suas pernas apertarem-se ao redor de seu quadril, puxando-o para ainda mais perto, pedindo-lhe por mais. Por um instante achou que seria o suficiente tê-la mais uma vez, vê-la querendo-o tanto quanto ele a queria, mas talvez não fosse.
Achava que poderia tê-la para si todos os dias, o tempo todo, e mesmo assim não seria o suficiente para diminuir o desejo que tinha dentro de si, nem os estímulos de seu corpo em busca do dela.
Apertou-a ainda mais contra seu corpo, alternando a velocidade de seus movimentos, sua respiração tão falha quanto a dela. Sabia que falava algo, ouvia a própria voz sair rouca e sôfrega, mas não fazia ideia do que dizia; Seu cérebro não parecia raciocinar rápido o suficiente para acompanhar o que saia por sua boca, talvez fosse o perfume dela, misturando-se com todos os sentimentos e hormônios que agiam no momento. Talvez fosse , pois tê-la tão entregue a ele chamando-o vez ou outra, o desconcentrava por completo, o fazia perder o rumo e esquecer o próprio nome.
Afundou o rosto contra seu pescoço, respirando profundamente e sentindo o perfume cítrico misturar-se com o cheiro de maçã-verde vindo de seus cabelos, mordiscou-lhe o pescoço quando a sentiu arranhá-lo outra vez.
tremeu sob seu corpo instantes depois, apertando-o ainda mais com as pernas e braços, gemendo baixo contra seu ouvido. Diggory fechou os olhos, a respiração entrecortada, penetrando-a rapidamente mais algumas vezes antes de sentir o próprio orgasmo atingi-lo por completo.

O casal permaneceu abraçado, aproveitando a companhia um do outro, os corpos nus e suados já exaustos, a respiração normalizada. brincava com os cabelos curtos do namorado, sentindo-se um tanto sonolenta, aproveitando quando ele afastou-se alguns centímetros para puxar um lençol fino sobre seus corpos, para perguntar algo que estava em sua cabeça há vários dias;
— Ced?
— Hm? — Respondeu de olhos fechados, antes de virar-se no colchão, tirando parte do peso que estava sobre ela, mantendo os braços firmemente fechados em sua cintura, o rosto contra seu pescoço, beijando-o lentamente.
— Você acha que vamos ficar bem? — Perguntou baixo, sem coragem de encará-lo — Quando tudo isso passar?
Diggory passou a língua pelos lábios antes de respondê-la, optando por manter o tom da conversa leve;
— Eu tenho certeza que quando tudo isso acabar minha única preocupação será seu pai me impedindo de te chamar para morar comigo. — Ergueu-se alguns centímetros, encarando-a e sorrindo pequeno — Nós vamos ficar bem, . Não tem nada nesse mundo que me mantenha longe de você, isso eu posso prometer.
A Potter riu baixo, concordando com um aceno antes de ajeitar-se na cama, fechando os olhos ao abraçá-lo, mantendo um sorriso tranquilo nos lábios;
— Ced?
— Sim?
— Eu amo você. — Soprou baixo, abrindo os olhos para encará-lo por um momento. Diggory passou a língua pelos lábios finos, sorrindo em sua direção;
— Não mais do que eu amo você, ! — Respondeu no mesmo tom, juntando seus lábios em um beijo delicado.
Permaneceram abraçados, trocando carícias por mais algum tempo, antes de tornarem a se vestir, após ouvirem um barulho vindo do quarto ao lado.
Deitaram-se rapidamente, puxando o lençol e mantendo uma distância segura um do outro, logo ouvindo passos apressados no corredor e a porta ser aberta de supetão e James entrar, encarando-os desconfiado. Suspirou alto, saindo do quarto pouco depois, deixando à porta aberta, apenas por garantia.
Cedrico riu baixo quando ouviu viu que o homem havia voltado para o cômodo ao lado, virando-se na cama e aproximando-se da garota, abraçando-a por trás e beijando-lhe o ombro antes de tornar a fechar os olhos, pronto para dormir por várias horas.
manteve o sorriso tranquilo nos lábios, sentindo toda a segurança que precisava nos braços do namorado, não demorando para finalmente cair no sono, sabendo que ao acordar ele ainda estaria ao seu lado.



FIM.



Nota da autora: Olá!
Chegamos ao fim desse "potterverso"? Será? Teoricamente sim, mas é provavel que em algum momento eu volte com mais algum acontecimento envolvendo essa família e, principalmente, esse casal.
Obrigada à você que chegou até aqui! Espero que tenha gostado.
Meu MUITÍSSIMO obrigada a Clara, capista do FFOBS responsável por todas as obras de arte que foram as imagens dessas fics! Clara, entenda, você é perfeita!
Por hora é isso, até logo!


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31 de Outubro de 1981, Parte 2
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