sorriu assim que visualizou a silhueta de Cedrico, com as mãos no bolso, olhando ao redor e acenando para alguns colegas que passavam por ele.
— Ah, pronto! — Harry começou a dizer, assim que o loiro virou-se na direção deles, sorrindo largamente para a namorada. — Vou cobrar o galeão de sempre pra mandar uma coruja para o pai dizendo que vocês ficaram conosco o tempo todo. — Olhou para o casal abraçado, Evie cutucou-o na costela.
— Não é como se eles não nos encobrissem… — Sussurrou, mas o moreno ignorou a informação, ainda olhando para o casal aos beijos, pigarreando para chamar a atenção deles.
— Por Merlin, Potter! — Cedrico resmungou, colocando a mão no bolso e tirando dois galeões do mesmo — Pronto, agora some!
— Vou me lembrar disso na próxima vez que a Darling sair do meu quarto no meio da noite. — cruzou os braços, encarando o irmão, que deu de ombros.
— Vocês duas que se entendam, isso aí já não é da minha conta, não…
— Harry! — Evie deu-lhe um tapa no braço, antes de arrastá-lo para dentro do Três Vassouras, acenando para o casal de amigos — Você vem, Mione? — Virou-se para a outra, que parecia chateada.
Granger suspirou, concordando com um aceno, despedindo-se de Cedrico antes de seguir com o casal, sabendo que, de um jeito ou de outro, acabaria de vela, mas pelo menos Harry e Evie seriam mais discretos, já que se viam com mais frequência.
— Cadê o Weasley? — Diggory perguntou ao notar a ausência do ruivo, rolou os olhos;
— Lembra que eu te falei no Natal que ele estava se agarrando com a Lilá?
— Mas eu tinha entendido que ele queria terminar…? — Questionou confuso, passando os braços pela cintura da mais nova.
— Até parece, — resmungou, olhando pela janela na direção dos amigos, sentida por Hermione — a primeira garota na escola que se interessou nele, acha mesmo que ele vai dispensar uns beijos assim?
Cedrico riu, concordando com um aceno;
— Bom, mas podemos conversar sobre isso depois, vamos? — Acenou com a cabeça, estendendo a mão para ela segurar, sorrindo quando entrelaçaram os dedos. — Prefere parar pra comer algo agora ou mais tarde?
— Estou bem, tomei café tarde, e você?
— Posso esperar algumas horas — piscou, sorrindo para a lufana. — E como estão as coisas? Achei que não conseguiria vir esse final de semana.
— É, eu também, graças a Helga Hufflepuff, a Sprout se envolveu na discussão e me deixou sair! — Passou a mão pelo cabelo, olhando de canto para o namorado — Às vezes acho que ela só me ajuda porque sabe que a gente continua saindo e você era o favorito dela!
Diggory gargalhou, negando com a cabeça.
— Não faz sentido, Ced. Por que ela iria me ajudar depois de perder vinte pontos?
— Bom, não foi inteiramente sua culpa, não é? — Tornou, virando-se para encará-la.
— Na verdade foi do Harry, eu só fui ajudar. Ele segue desconfiado do Draco e, como eu sou uma boa irmã, fui dar uma bisbilhotada no que o Malfoy fazia, só que ele acabou me vendo e aí brigamos…
Cedrico passou a língua pelos lábios, negando com a cabeça;
— Talvez fosse bom você não se envolver tanto nisso, já falaram que Malfoy não tem nada de errado, não?
— Eu, sinceramente, não acredito que o Lorde fosse escolher alguém tão fraco… — Resmungou — Mas se até o Rabicho sendo quem era virou Comensal… — Deixou a voz morrer, Cedrico concordou com um aceno, mexendo-se inquieto ao pensar no homem que quase havia matado ele e Harry anos antes. — De qualquer forma, — continuou, ao ver a expressão séria do namorado — vamos falar de coisas boas. Ou melhor, fazer. — Piscou, puxando-o para o espaço entre a Dedos de Mel e o Correio.
Diggory riu quando sentiu as costas baterem na parede de tijolos, inclinando-se alguns centímetros para encostar seus lábios aos dela.
Potter separou-se dele instantes depois, dando um passo para trás e abrindo a bolsa que carregava consigo. Cedrico suspirou, passando a mão pelos cabelos loiros, sem entender direito a interrupção.
— Muito bem, Ced, tenho um plano pra gente hoje! — Sorriu, retirando a Capa de Invisibilidade da bolsa. O rapaz entreabriu os lábios, olhando-a desconfiado.
— Achei que o plano era irmos próximo da Casa dos Gritos para uns beijos e depois tomar umas cervejas no Três Vassouras…
o encarou, erguendo as mãos para fazer uma comparação com o que ele havia dito;
— Passar frio parte do dia e depois ficar com meu irmão, o qual eu vejo o tempo todo e vai tentar nos subornar mais um pouco, ou uns amassos em um lugar privado e quente…?
— Como é? — Perguntou interessado, arqueando a sobrancelha. riu baixo, aproximando-se do namorado;
— Fique perto e se abaixe um pouco, ou não vai adiantar ter a Capa! — Avisou, antes de jogar a mesma sobre os dois, Cedrico a seguiu um tanto intrigado, mas permaneceu em silêncio, uma mão em sua cintura enquanto tentava acompanhar seus passos, sentindo as costas doerem levemente por andar curvado.
Voltaram para a entrada da Dedos de Mel, abrindo a porta e passando por entre os alunos que estavam por ali, Potter passava por eles sem importar-se muito em empurrar alguns que ficavam em seu caminho, Cedrico precisava segurar a vontade de pedir desculpas, seguindo-a em silêncio para trás do balcão da loja, descendo as esc
adas para o porão.
— O que estamos fazendo aqui? — Perguntou baixo, notando-a sair de baixo da Capa ao ver que não tinha nenhum funcionário próximo, empurrou algumas caixas de papelão para o lado e mexeu em duas tábuas de madeira um pouco soltas, retirando-as e abrindo uma passagem;
— Você primeiro, Diggory! — Riu baixo da expressão chocada do outro, o qual negou com a cabeça;
— Para onde estamos indo?
— Por Merlin, Ced, você pergunta demais! Não pode só confiar em mim?
— , estamos com a Capa de Invisibilidade no porão da Dedos de Mel, prestes a entrar em uma passagem que eu nem mesmo sei para onde nos leva!
A garota bufou, ainda abaixada próxima a entrada;
— Imaginei que pudéssemos aproveitar um tempo sozinhos, mas se você prefere ficar junto com todo mundo… — Deu de ombros, começando a levantar-se. Diggory negou rapidamente;
— Não foi isso que eu disse!
— Então apenas me siga desta vez, ok? — Pediu.
Cedrico olhou para a escada, suspirando antes de acenar uma única vez com a cabeça, sabia que poderia ser uma péssima ideia, mas não negaria a oportunidade de passar um tempo sozinho com .
— Cuidado com a cabeça! — Avisou, vendo-o abaixar-se e entrar, com certa dificuldade, pela passagem. Cedrico sentiu o cheiro de terra e mofo invadir suas narinas, acenando com a varinha e sussurrando Lumus, ao tempo que entrava no local, fechando a passagem com cuidado.
— Não é aqui que vamos ficar para uns beijos, é? — Questionou ansioso, achando o lugar péssimo. A garota riu, negando com um aceno enquanto pegava a varinha no bolso do casaco, apontando para outra direção.
— Precisamos seguir o túnel, não é muito confortável, mas acho que valerá à pena. Mas você vai precisar andar abaixado!
Potter não mentiu quando disse que não era confortável, havia momentos que Cedrico sentia-se claustrofóbico, parecia que morreria a qualquer segundo sem ar, e perdeu as contas de quantas vezes escorregou no terreno íngreme. , por outro lado, parecia extremamente familiarizada com tudo, puxando-o pela mão e andando sem qualquer dificuldade; Diggory questionou-se internamente o número de vezes que ela deveria ter passado por ali, e não tinha certeza se deveria perguntar-lhe sobre aquilo, não sabendo se gostaria da resposta; não fazia ideia do lugar que estavam indo, e o simples pensamento de ter ido para qualquer lugar que fosse com outro cara o consumia por dentro, preferia não saber se aquilo tinha de fato acontecido, a imaginar sua garota beijando outros caras.
Depois do que pareciam horas na percepção de Cedrico, mas que não deveria ser mais do que uns quinze minutos, chegaram em uma parte mais aberta e ventilada, e então parou de andar olhando-o ansiosa.
— Precisa me garantir que não vai surtar, Ced!
— Por Merlin, ! — Passou a mão pelos cabelos, notando uma luz mais próxima ao fim da passagem — Onde estamos?
— Só confie em mim!
Diggory suspirou, secando o pouco de suor de sua testa com as costas da mão;
— Contanto que eu não acabe em Azkaban…
— Relaxa, não é pra tanto! — Sorriu, tornando a retirar a Capa da Invisibilidade da bolsa e apagando a varinha. O loiro a imitou e seguiram silenciosamente pelos últimos metros, até ela tornar a parar, retirando agora um pergaminho dobrado de dentro do bolso;
— Eu juro solenemente não fazer nada de bom. — Sussurrou, batendo com a varinha no pergaminho.
— Oh, me sinto ótimo com isso. — Comentou com as sobrancelhas erguidas, escutando-a rir baixo. — O que…? Esse é o…? Isso é…? Como? — Dizia atordoado, vendo um ponto no pergaminho com o nome de McGonagall e Flitwick, no que parecia ser o Salão Principal.
— Esse é o Mapa do Maroto, Ced — explicou, olhando-o rapidamente, enquanto batia o olho no objeto, a procura de Filch, Madame Nora e Snape. — Mostra todos em Hogwarts, o tempo todo.
Diggory pareceu ter levado um balaço, sentindo-se atordoado.
— É assim que vocês andam por todos os cantos sem serem pegos? — Perguntou surpreso, apontando do Mapa para a namorada, que concordou com um aceno.
— Normalmente eu e Harry revezamos, uma semana com a Capa outra com o Mapa, assim nós dois podemos sair sem muitos problemas. — Contou, finalmente localizando quem procurava, vários andares abaixo, próximos às Masmorras. — Como fazia um tempo que eu não precisava de nenhum, peguei os dois esse final de semana.
— Como foi que conseguiram isso? — Tornou curioso.
— Eu te disse uma vez, Ced — sorriu para ele — o segredo do nosso sucesso é herança de família! — Piscou, vendo-o parecer ainda mais chocado.
— Seu pai?
— Papai, Sirius e Remo. Agora vamos! — Disse ao dobrar o Mapa, tornando a guardá-lo e jogando a Capa por sobre os dois.
— Espera, estamos em Hogwarts? Você está louca! Não posso entrar aqui, !
— Eu sei, é por isso que estamos usando a passagem secreta da Bruxa de um Olho-Só. Caso contrário estaríamos entrando pelos portões principais, não?
— … — Chamou, negando com um aceno.
— Qual é, Ced, você passou sete anos aqui sem quebrar nenhuma regra, não é como se agora fosse fazer muita diferença, não?
— Se nos pegarem você pode ser expulsa. — Relembrou preocupado, abanou a mão no ar.
— Por favor, Diggory, acha mesmo que Dumbledore vai me expulsar por trazer você aqui? Não é como se fossemos explodir o Castelo. Agora vem logo!
O loiro demorou alguns segundos para dar um passo em sua direção, seguindo-a para fora da passagem, andando pelos corredores em silêncio.
Cedrico sorriu por um instante, só então percebendo a falta que sentia daquele lugar e dos anos que havia passado na Escola, parecia que tinha se formado há uma década.
Após alguns minutos, parou de frente com a entrada que seria a Sala Precisa, olhando no Mapa para garantir que não teria ninguém por perto, antes de sair de baixo da Capa, passando três vezes pelo corredor, até que a porta se materializasse em frente à eles.
— Você vem? — Estendeu a mão no ar, sem saber em qual canto Cedrico, ainda coberto pela Capa, estava. Logo sentiu a mão do namorado envolver a sua e juntos entraram pela Sala Precisa.
Diggory olhou ao redor, notando os puffs e almofadas espalhadas pelo local, além de um tapete felpudo no meio da sala. Uma lareira próxima, acessa deixava o ambiente ainda mais convidativo.
— Eu só pedi por um lugar confortável — comentou, colocando as mãos na cintura e rindo ao olhar ao redor.
— Talvez a Sala saiba que era para uns amassos — O loiro piscou, sorrindo em sua direção.
— Você acha que muita gente vem pra cá? — Perguntou curiosa, deixando a bolsa num canto, retirando também o cachecol amarelo e preto que usava, junto de seu sobretudo.
— Possivelmente, ainda mais depois que você e seu irmão começaram a dar aulas aqui, não é? Muita gente que não sabia sobre a sala deve ter começado a frequentar com outras intenções… — Ponderou, deixando a própria jaqueta junto das coisas da garota, ao tempo que retiravam seus sapatos.
— Como foi que nós dois nunca viemos para cá? — tornou com a sobrancelha arqueada.
Diggory gargalhou, antes de passar os braços pela cintura da morena;
— Fazíamos bom uso das salas vazias e do Salão Comunal! Aliás, — franziu o cenho, passando a língua pelos lábios — como foi que pensou nisso aqui?
— Ah, — deu de ombros, sorrindo pequeno — ouvi Gina comentando que havia vindo aqui com o Dino umas semanas atrás, achei que era uma boa ideia, principalmente se considerarmos que as chances de mais alguém aparecer são quase zero, porque estão todos em Hogsmeade!
Cedrico sorriu, concordando com um aceno antes de inclinar-se alguns centímetros;
— Deveríamos aproveitar, então?
Potter riu, passando os braços por seu pescoço;
— Para quem nem mesmo queria ter entrado no castelo… — Sussurrou, antes de juntar os lábios com os do namorado, em um beijo lento.
Diggory apertou a cintura da morena quando sentiu seus dedos puxarem levemente seu cabelo curto, suspirando entre o beijo. Cambalearam juntos alguns passos, rindo baixo durante o percurso. jogou-se em um puf grande e confortável, piscando para o namorado, que sorriu de canto antes de sentar-se de frente a ela, tornando a aproximar-se para juntar seus lábios mais uma vez.
Ambos sabiam que havia semanas que não tinham tanta privacidade, mesmo usando a Capa da Invisibilidade durante a última visita de Cedrico à Hogsmeade, a qual havia sido bem proveitosa para ambos, não tiveram o tempo que queriam só para eles, embora ninguém pudesse vê-los, de tempos em tempos apareciam casais ou curiosos próximos da Casa dos Gritos, atrapalhando-os por diversas vezes. Diggory aproveitou o tempo que tinham daquela vez, não demorando a passar as mãos pelo corpo da garota, beijando-a com afinco e, vez ou outra, mordiscando-lhe o pescoço.
mordeu o lábio inferior, sentindo os beijos molhados do loiro contra seu pescoço, suas mãos grandes e quentes deslizando por baixo da sua camisa, em direção às suas costas. Sentia um calor subir por todo seu corpo, e esperava que Cedrico entendesse o propósito de tê-lo chamado até ali, mas ao mesmo tempo sabia que Diggory não faria nada sem ela incentivá-lo; Só haviam transado pela primeira vez porque ela havia dito que queria, embora tivessem chegado próximo algumas outras vezes, o loiro sempre se controlava, afastando-se antes de perder o controle. Potter o amou por isso diversas vezes, porque ele entendia que ela não estava pronta, mas não era mais o caso. havia gostado da sua primeira vez, embora um tanto estranha e até desconfortável, Cedrico foi gentil o tempo todo, cuidadoso durante todo o tempo. Contudo, agora que sabia como era e do que o namorado era capaz, ansiava pela próxima vez.
Diggory era extremamente habilidoso em fazê-la perder o controle e, felizmente, há poucas semanas, ela havia descoberto que também conseguiria fazer aquilo com ele, e nem precisava de muito para tal. Sorriu sozinha, pensando se teria, de fato, coragem para tal; sua curiosidade borbulhava, assim como seus hormônios.
Cedrico pareceu assustar-se com o movimento repentino quando o empurrou para o lado, ficando por cima de seu corpo ao juntar seus lábios em um beijo ardente, antes de morder-lhe o lábio inferior, invertendo as posições e trilhando um caminho de beijos por todo seu pescoço, em direção a sua orelha. O loiro respirou fundo, apertando-a contra ele, deixando as mãos vagarem por seu corpo, arranhando-a nas costas com as unhas curtas quando sentiu uma mordida mais forte em sua orelha. sorriu quando o ouviu suspirar contra seu pescoço, sentindo como se aquilo a encorajasse ao próximo passo.
Diggory prendeu a respiração quando a viu puxar a própria camisa, tirando-a instantes depois, tendo apenas um sutiã rendado cobrindo seus seios. Respirou fundo ao sentir o corpo reagir nem tão sutilmente ao que via, deixou a cabeça tombar para trás, fechando os olhos por um segundo;
— …
— Sempre que você fala meu nome desse jeito tenho a sensação que vou levar uma bronca. — Respondeu, sorrindo esperta quando ele tornou a encará-la. — Estou encrencada?
Cedrico umedeceu os lábios com a ponta da língua, negando com um aceno;
— Talvez eu esteja. — Soprou, antes de passar a mão por seu pescoço, puxando-a para um beijo urgente. Diggory subiu a mão que estava sobre sua lombar até seu peito, apertando-o por cima do sutiã, moveu-se em seu colo, fazendo seu corpo todo esquentar, antes de puxar o suéter e camisa que usava, jogando-os de lado, tornando a colar seus corpos em poucos segundos.
Não demorou a levar ambas as mãos as costas da garota, procurando pelo fecho de seu sutiã e abrindo-o em instantes, ao tempo que deixava beijos molhados por toda a extensão de seu colo, empurrou-a para trás alguns centímetros, o suficiente para que tivesse um acesso mais rápido e fácil aos seios pequenos e eriçados dela.
mordeu os lábios, puxando seus cabelos com certa força quando Diggory mordiscou um de seus mamilos, sugando-o instantes depois. Aproveitou por alguns minutos todas as sensações que o rapaz a proporcionava, não demorando a sentir uma das mãos dele descerem até sua calça, desabotoando-a em instantes.
— Diggory… — Soprou baixo ao sentir um dos dedos compridos do namorado tocar-lhe sobre a calcinha.
— Não fui eu que comecei — respondeu rouco, antes de segurar em suas pernas, deitando-a de costas sobre o tapete felpudo, escutando-a rir baixo. Encarou seus olhos castanhos antes inclinar-se sobre ela, beijando seus lábios por poucos segundos, logo soprando divertido — posso tirar sua roupa, agora?
sentiu as mãos do namorado puxando sua calça para baixo com facilidade, levando junto sua calcinha. Mordeu o lábio inferior, sentindo-se constrangida por um instante, mas ignorou o pensamento ao ver o sorriso malicioso nos lábios finos de Cedrico, antes do rapaz voltar a aproximar seus corpos, beijando-a com avidez, ao tempo que a mão direita deslizava por seu corpo. Sorriu vitorioso ao vê-la gemer baixo quando ele tocou-lhe suavemente, apenas pressionando seu clitóris por alguns segundos, antes de penetrá-la com um dedo. Cedrico manteve os olhos presos no rosto da mais nova, mordendo o lábio inferior, acompanhando suas reações. Sentia seu membro latejar em sua calça e, se fosse honesto consigo mesmo, não esperaria mais do que um ou dois minutos para penetrá-la como queria há dias, mas ao mesmo tempo sentia-se o próprio desejo crescer ao ouvi-la gemer e chamar por seu nome. E aquela era, de fato, a primeira vez que não precisavam se conter, pois estavam sozinhos e não precisavam se preocupar em serem interrompidos.
Abriu a própria calça com certa dificuldade, sentindo seu membro cada vez mais duro, então, por mais que parte de si não quisesse apressar muito as coisas, achava que talvez não conseguisse se segurar por muito tempo, preferindo garantir que a namorada estivesse molhada o suficiente antes de penetrá-la. Curvou-se sobre ela, baixando os beijos e lambidas por todo seu corpo, ajeitando-se instantes depois entre suas pernas, abrindo-as e segurando-as de cada lado, apertou sua coxa, vendo-a abrir os olhos quando sentiu a língua quente de Cedrico lambê-la lentamente. puxou-lhe o cabelo com força, sentindo o corpo todo arrepiar-se, não demorando para começar a inclinar seu quadril em direção a boca do namorado, conforme ele a chupava.
— Cedrico…
Escutou-a chamar com a voz sôfrega, entre um gemido e outro. Diggory pressionou com a língua seu clitóris uma última vez, antes de virar-se, retirando apressado a peças de roupa que ainda usava, inclinando-se mais uma vez sobre a morena, mas antes que pudesse aproximar-se o suficiente, o empurrou para o lado. Cedrico sentiu o ar faltar e o desespero bater em seu peito, a voz saindo rouca por sua garganta;
— … Eu…
— Shiu. — Falou baixo, invertendo suas posições e ficando por sobre ele, olhando-o nos olhos cinzentos, notando o mesmo sinal de desejo e desespero que deveriam estar presentes no seu, porque tudo o que ela queria naquele momento era sentir Cedrico dentro dela.
Diggory apertou-lhe o quadril ao entender o que ela faria, guiando-a no movimento quando sentiu os dedos gelados da garota envolverem seu pênis, tocando-o por alguns segundos, antes de esfregá-lo contra si, sentando-se lentamente sobre ele segundos depois. Cedrico sentiu a boca secar por completo, mordendo o lábio inferior conforme ela montava sobre ele, nenhum dos dois se mexeu por um momento, embora a vontade do loiro fosse outra, sabia que ela precisava acostumar-se a ele antes de começar a movimentar-se, só torcia para que fosse rápido, pois sentia que não aguentaria por muito tempo. colocou as mãos sobre seu peito e ombro, apoiando-se nele antes de começar a mexer lentamente o quadril, sentindo as mãos de Diggory a apertarem, guiando-a devagar.
Cedrico fechou os olhos pouco depois, sentindo palavras desconexas passarem por sua garganta, em sua maioria o nome da namorada, e o quanto ele a queria. Vez ou outra o escutou xingar em voz alta, e em qualquer outro momento acharia aquilo engraçado, mas não naquele. Diggory tornou a encará-la, passando a língua pelos lábios, levando uma das mãos para seus seios, conforme ela começava a rebolar mais rápido, apertando-o com força, mantendo o contato visual com ela por algum tempo, antes de sentar-se com certo esforço, beijando-lhe os lábios ao tempo que descia os dedos para seu clitóris, pressionando-o vez ou outra, escutando-a gemer entre o beijo, puxando seus cabelos curtos e, pouco depois morder-lhe o ombro com força, abafando um gemido mais alto. Cedrico então levou ambas as mãos para sua bunda, apertando-a ao tempo que segurava em seu quadril, puxando-a contra si conforme a garota se movia.
— Ced… — chamou baixo, sentindo as pernas queimarem devido à posição, embora não quisesse parar o que fazia, pois tê-lo daquele jeito era tão bom quanto quando ele estava por cima. Diggory a encarou por um instante, parecendo tão sem fôlego quanto ela, mordendo o lábio inferior, impedindo mais alguns gemidos.
— Quer trocar? — Perguntou roucamente, vendo-a concordar segundos depois. Sorriu pequeno, concordando com a cabeça, antes de segurá-la com força, virando-a de costas no tapete, ajeitando-se entre suas pernas, penetrando-a pouco depois, de forma rápida.
Cedrico apoiou os braços no chão, evitando cair por completo sobre a mais nova, embora ela não parecesse se importar com aquilo, envolvendo suas pernas contra sua cintura, puxando-o contra seu corpo. Não muito depois, já sentindo o corpo começar a dar sinais de cansaço, embora não tivesse o mínimo desejo de parar, sentiu gemer contra seu ouvido, chamando-o com a voz falha conforme sentia os espasmos espalharem por seu corpo, Diggory acelerou ainda mais as estocadas, sabendo que ele mesmo não iria muito mais longe do que aquilo.
Grunhiu contra seu pescoço, apertando-a ainda mais contra si, sentindo o orgasmo atingi-lo menos de um minuto após tremer em seus braços.
Mexeu-se o suficiente para beijar-lhe os lábios por alguns segundos, sorrindo para a namorada, antes de piscar sonolento, virando-se contra seu pescoço, sentindo o perfume cítrico invadir seus sentidos.
— Ainda preferia ter ficado no Três Vassouras? — Perguntou divertida, arranhando-o levemente as costas desnudas. Diggory riu rouco;
— Está brincando? Talvez eu fique morando aqui, você só precisa me trazer comida umas duas vezes por dia… E nem precisa ser a que os Elfos fazem — deu uma risadinha, escutando-a gargalhar;
— Por Merlin, Diggory! Quem vê essa carinha de santo nem imagina o que você fala por aí…
— Talvez eu seja altamente influenciado pela companhia!
— Deixa só meu pai saber o que você anda me falando…
— Antes ele descobrindo o que eu te falo do que sabendo do que eu já faço! — Piscou, vendo-a concordar aos risos, antes de aproximar-se mais uma vez para um beijo lento.
O casal seguiu lado a lado pelo corredor, com apenas Cedrico coberto pela Capa, já que não seria nenhum pouco estranho a garota andar aquele horário por ali.
Pararam próximos da estátua da Bruxa de um Olho-Só, enquanto verificava se não tinha ninguém se aproximando. Fingiu amarrar o tênis quando dois terceiranistas da Corvinal passaram pelo corredor, esperando até não mais poderem ouvir seus passos para Cedrico retirar a Capa da Invisibilidade, entregando-a no instante seguinte.
— Tem certeza que quer voltar sozinho?
— Já está tarde, é melhor você não sair de volta. — Respondeu, aproximando-se para um beijo de despedida.
— E se te verem na Dedos de Mel?
— Eles também me conhecem lá, , posso dizer que estava procurando o banheiro, não é como se fossem achar que eu estava roubando qualquer coisa, não é? — Riu, mantendo os braços firmemente em sua cintura.
— Parece que essa carinha de bom moço realmente tem suas vantagens! — Ponderou, olhando-o irônica. Cedrico riu;
— Funcionou com você, não? — Ouviram um barulho vindo de um corredor lateral, afastando-se apressados — Te vejo daqui umas semanas! — Disse, beijando-lhe por poucos segundos, antes de se espremer pela passagem atrás da estátua, sumindo pelo caminho de terra segundos depois.
Acenou com a varinha, iluminando precariamente o local. O caminho de volta já não pareceu tão longo quanto o de ida, talvez por já não ter mais o receio de não saber onde estava indo, talvez porque seus pensamentos estavam todos presos nas últimas horas que havia passado com .
Fosse como fosse, a única certeza que tinha aquele dia, é que a namorada estava certa; Cedrico deveria mesmo quebrar as regras com mais frequência, aquilo era, de fato, muito mais divertido do que ele imaginava.
— Ah, pronto! — Harry começou a dizer, assim que o loiro virou-se na direção deles, sorrindo largamente para a namorada. — Vou cobrar o galeão de sempre pra mandar uma coruja para o pai dizendo que vocês ficaram conosco o tempo todo. — Olhou para o casal abraçado, Evie cutucou-o na costela.
— Não é como se eles não nos encobrissem… — Sussurrou, mas o moreno ignorou a informação, ainda olhando para o casal aos beijos, pigarreando para chamar a atenção deles.
— Por Merlin, Potter! — Cedrico resmungou, colocando a mão no bolso e tirando dois galeões do mesmo — Pronto, agora some!
— Vou me lembrar disso na próxima vez que a Darling sair do meu quarto no meio da noite. — cruzou os braços, encarando o irmão, que deu de ombros.
— Vocês duas que se entendam, isso aí já não é da minha conta, não…
— Harry! — Evie deu-lhe um tapa no braço, antes de arrastá-lo para dentro do Três Vassouras, acenando para o casal de amigos — Você vem, Mione? — Virou-se para a outra, que parecia chateada.
Granger suspirou, concordando com um aceno, despedindo-se de Cedrico antes de seguir com o casal, sabendo que, de um jeito ou de outro, acabaria de vela, mas pelo menos Harry e Evie seriam mais discretos, já que se viam com mais frequência.
— Cadê o Weasley? — Diggory perguntou ao notar a ausência do ruivo, rolou os olhos;
— Lembra que eu te falei no Natal que ele estava se agarrando com a Lilá?
— Mas eu tinha entendido que ele queria terminar…? — Questionou confuso, passando os braços pela cintura da mais nova.
— Até parece, — resmungou, olhando pela janela na direção dos amigos, sentida por Hermione — a primeira garota na escola que se interessou nele, acha mesmo que ele vai dispensar uns beijos assim?
Cedrico riu, concordando com um aceno;
— Bom, mas podemos conversar sobre isso depois, vamos? — Acenou com a cabeça, estendendo a mão para ela segurar, sorrindo quando entrelaçaram os dedos. — Prefere parar pra comer algo agora ou mais tarde?
— Estou bem, tomei café tarde, e você?
— Posso esperar algumas horas — piscou, sorrindo para a lufana. — E como estão as coisas? Achei que não conseguiria vir esse final de semana.
— É, eu também, graças a Helga Hufflepuff, a Sprout se envolveu na discussão e me deixou sair! — Passou a mão pelo cabelo, olhando de canto para o namorado — Às vezes acho que ela só me ajuda porque sabe que a gente continua saindo e você era o favorito dela!
Diggory gargalhou, negando com a cabeça.
— Não faz sentido, Ced. Por que ela iria me ajudar depois de perder vinte pontos?
— Bom, não foi inteiramente sua culpa, não é? — Tornou, virando-se para encará-la.
— Na verdade foi do Harry, eu só fui ajudar. Ele segue desconfiado do Draco e, como eu sou uma boa irmã, fui dar uma bisbilhotada no que o Malfoy fazia, só que ele acabou me vendo e aí brigamos…
Cedrico passou a língua pelos lábios, negando com a cabeça;
— Talvez fosse bom você não se envolver tanto nisso, já falaram que Malfoy não tem nada de errado, não?
— Eu, sinceramente, não acredito que o Lorde fosse escolher alguém tão fraco… — Resmungou — Mas se até o Rabicho sendo quem era virou Comensal… — Deixou a voz morrer, Cedrico concordou com um aceno, mexendo-se inquieto ao pensar no homem que quase havia matado ele e Harry anos antes. — De qualquer forma, — continuou, ao ver a expressão séria do namorado — vamos falar de coisas boas. Ou melhor, fazer. — Piscou, puxando-o para o espaço entre a Dedos de Mel e o Correio.
Diggory riu quando sentiu as costas baterem na parede de tijolos, inclinando-se alguns centímetros para encostar seus lábios aos dela.
Potter separou-se dele instantes depois, dando um passo para trás e abrindo a bolsa que carregava consigo. Cedrico suspirou, passando a mão pelos cabelos loiros, sem entender direito a interrupção.
— Muito bem, Ced, tenho um plano pra gente hoje! — Sorriu, retirando a Capa de Invisibilidade da bolsa. O rapaz entreabriu os lábios, olhando-a desconfiado.
— Achei que o plano era irmos próximo da Casa dos Gritos para uns beijos e depois tomar umas cervejas no Três Vassouras…
o encarou, erguendo as mãos para fazer uma comparação com o que ele havia dito;
— Passar frio parte do dia e depois ficar com meu irmão, o qual eu vejo o tempo todo e vai tentar nos subornar mais um pouco, ou uns amassos em um lugar privado e quente…?
— Como é? — Perguntou interessado, arqueando a sobrancelha. riu baixo, aproximando-se do namorado;
— Fique perto e se abaixe um pouco, ou não vai adiantar ter a Capa! — Avisou, antes de jogar a mesma sobre os dois, Cedrico a seguiu um tanto intrigado, mas permaneceu em silêncio, uma mão em sua cintura enquanto tentava acompanhar seus passos, sentindo as costas doerem levemente por andar curvado.
Voltaram para a entrada da Dedos de Mel, abrindo a porta e passando por entre os alunos que estavam por ali, Potter passava por eles sem importar-se muito em empurrar alguns que ficavam em seu caminho, Cedrico precisava segurar a vontade de pedir desculpas, seguindo-a em silêncio para trás do balcão da loja, descendo as esc
adas para o porão.
— O que estamos fazendo aqui? — Perguntou baixo, notando-a sair de baixo da Capa ao ver que não tinha nenhum funcionário próximo, empurrou algumas caixas de papelão para o lado e mexeu em duas tábuas de madeira um pouco soltas, retirando-as e abrindo uma passagem;
— Você primeiro, Diggory! — Riu baixo da expressão chocada do outro, o qual negou com a cabeça;
— Para onde estamos indo?
— Por Merlin, Ced, você pergunta demais! Não pode só confiar em mim?
— , estamos com a Capa de Invisibilidade no porão da Dedos de Mel, prestes a entrar em uma passagem que eu nem mesmo sei para onde nos leva!
A garota bufou, ainda abaixada próxima a entrada;
— Imaginei que pudéssemos aproveitar um tempo sozinhos, mas se você prefere ficar junto com todo mundo… — Deu de ombros, começando a levantar-se. Diggory negou rapidamente;
— Não foi isso que eu disse!
— Então apenas me siga desta vez, ok? — Pediu.
Cedrico olhou para a escada, suspirando antes de acenar uma única vez com a cabeça, sabia que poderia ser uma péssima ideia, mas não negaria a oportunidade de passar um tempo sozinho com .
— Cuidado com a cabeça! — Avisou, vendo-o abaixar-se e entrar, com certa dificuldade, pela passagem. Cedrico sentiu o cheiro de terra e mofo invadir suas narinas, acenando com a varinha e sussurrando Lumus, ao tempo que entrava no local, fechando a passagem com cuidado.
— Não é aqui que vamos ficar para uns beijos, é? — Questionou ansioso, achando o lugar péssimo. A garota riu, negando com um aceno enquanto pegava a varinha no bolso do casaco, apontando para outra direção.
— Precisamos seguir o túnel, não é muito confortável, mas acho que valerá à pena. Mas você vai precisar andar abaixado!
Potter não mentiu quando disse que não era confortável, havia momentos que Cedrico sentia-se claustrofóbico, parecia que morreria a qualquer segundo sem ar, e perdeu as contas de quantas vezes escorregou no terreno íngreme. , por outro lado, parecia extremamente familiarizada com tudo, puxando-o pela mão e andando sem qualquer dificuldade; Diggory questionou-se internamente o número de vezes que ela deveria ter passado por ali, e não tinha certeza se deveria perguntar-lhe sobre aquilo, não sabendo se gostaria da resposta; não fazia ideia do lugar que estavam indo, e o simples pensamento de ter ido para qualquer lugar que fosse com outro cara o consumia por dentro, preferia não saber se aquilo tinha de fato acontecido, a imaginar sua garota beijando outros caras.
Depois do que pareciam horas na percepção de Cedrico, mas que não deveria ser mais do que uns quinze minutos, chegaram em uma parte mais aberta e ventilada, e então parou de andar olhando-o ansiosa.
— Precisa me garantir que não vai surtar, Ced!
— Por Merlin, ! — Passou a mão pelos cabelos, notando uma luz mais próxima ao fim da passagem — Onde estamos?
— Só confie em mim!
Diggory suspirou, secando o pouco de suor de sua testa com as costas da mão;
— Contanto que eu não acabe em Azkaban…
— Relaxa, não é pra tanto! — Sorriu, tornando a retirar a Capa da Invisibilidade da bolsa e apagando a varinha. O loiro a imitou e seguiram silenciosamente pelos últimos metros, até ela tornar a parar, retirando agora um pergaminho dobrado de dentro do bolso;
— Eu juro solenemente não fazer nada de bom. — Sussurrou, batendo com a varinha no pergaminho.
— Oh, me sinto ótimo com isso. — Comentou com as sobrancelhas erguidas, escutando-a rir baixo. — O que…? Esse é o…? Isso é…? Como? — Dizia atordoado, vendo um ponto no pergaminho com o nome de McGonagall e Flitwick, no que parecia ser o Salão Principal.
— Esse é o Mapa do Maroto, Ced — explicou, olhando-o rapidamente, enquanto batia o olho no objeto, a procura de Filch, Madame Nora e Snape. — Mostra todos em Hogwarts, o tempo todo.
Diggory pareceu ter levado um balaço, sentindo-se atordoado.
— É assim que vocês andam por todos os cantos sem serem pegos? — Perguntou surpreso, apontando do Mapa para a namorada, que concordou com um aceno.
— Normalmente eu e Harry revezamos, uma semana com a Capa outra com o Mapa, assim nós dois podemos sair sem muitos problemas. — Contou, finalmente localizando quem procurava, vários andares abaixo, próximos às Masmorras. — Como fazia um tempo que eu não precisava de nenhum, peguei os dois esse final de semana.
— Como foi que conseguiram isso? — Tornou curioso.
— Eu te disse uma vez, Ced — sorriu para ele — o segredo do nosso sucesso é herança de família! — Piscou, vendo-o parecer ainda mais chocado.
— Seu pai?
— Papai, Sirius e Remo. Agora vamos! — Disse ao dobrar o Mapa, tornando a guardá-lo e jogando a Capa por sobre os dois.
— Espera, estamos em Hogwarts? Você está louca! Não posso entrar aqui, !
— Eu sei, é por isso que estamos usando a passagem secreta da Bruxa de um Olho-Só. Caso contrário estaríamos entrando pelos portões principais, não?
— … — Chamou, negando com um aceno.
— Qual é, Ced, você passou sete anos aqui sem quebrar nenhuma regra, não é como se agora fosse fazer muita diferença, não?
— Se nos pegarem você pode ser expulsa. — Relembrou preocupado, abanou a mão no ar.
— Por favor, Diggory, acha mesmo que Dumbledore vai me expulsar por trazer você aqui? Não é como se fossemos explodir o Castelo. Agora vem logo!
O loiro demorou alguns segundos para dar um passo em sua direção, seguindo-a para fora da passagem, andando pelos corredores em silêncio.
Cedrico sorriu por um instante, só então percebendo a falta que sentia daquele lugar e dos anos que havia passado na Escola, parecia que tinha se formado há uma década.
Após alguns minutos, parou de frente com a entrada que seria a Sala Precisa, olhando no Mapa para garantir que não teria ninguém por perto, antes de sair de baixo da Capa, passando três vezes pelo corredor, até que a porta se materializasse em frente à eles.
— Você vem? — Estendeu a mão no ar, sem saber em qual canto Cedrico, ainda coberto pela Capa, estava. Logo sentiu a mão do namorado envolver a sua e juntos entraram pela Sala Precisa.
Diggory olhou ao redor, notando os puffs e almofadas espalhadas pelo local, além de um tapete felpudo no meio da sala. Uma lareira próxima, acessa deixava o ambiente ainda mais convidativo.
— Eu só pedi por um lugar confortável — comentou, colocando as mãos na cintura e rindo ao olhar ao redor.
— Talvez a Sala saiba que era para uns amassos — O loiro piscou, sorrindo em sua direção.
— Você acha que muita gente vem pra cá? — Perguntou curiosa, deixando a bolsa num canto, retirando também o cachecol amarelo e preto que usava, junto de seu sobretudo.
— Possivelmente, ainda mais depois que você e seu irmão começaram a dar aulas aqui, não é? Muita gente que não sabia sobre a sala deve ter começado a frequentar com outras intenções… — Ponderou, deixando a própria jaqueta junto das coisas da garota, ao tempo que retiravam seus sapatos.
— Como foi que nós dois nunca viemos para cá? — tornou com a sobrancelha arqueada.
Diggory gargalhou, antes de passar os braços pela cintura da morena;
— Fazíamos bom uso das salas vazias e do Salão Comunal! Aliás, — franziu o cenho, passando a língua pelos lábios — como foi que pensou nisso aqui?
— Ah, — deu de ombros, sorrindo pequeno — ouvi Gina comentando que havia vindo aqui com o Dino umas semanas atrás, achei que era uma boa ideia, principalmente se considerarmos que as chances de mais alguém aparecer são quase zero, porque estão todos em Hogsmeade!
Cedrico sorriu, concordando com um aceno antes de inclinar-se alguns centímetros;
— Deveríamos aproveitar, então?
Potter riu, passando os braços por seu pescoço;
— Para quem nem mesmo queria ter entrado no castelo… — Sussurrou, antes de juntar os lábios com os do namorado, em um beijo lento.
Diggory apertou a cintura da morena quando sentiu seus dedos puxarem levemente seu cabelo curto, suspirando entre o beijo. Cambalearam juntos alguns passos, rindo baixo durante o percurso. jogou-se em um puf grande e confortável, piscando para o namorado, que sorriu de canto antes de sentar-se de frente a ela, tornando a aproximar-se para juntar seus lábios mais uma vez.
Ambos sabiam que havia semanas que não tinham tanta privacidade, mesmo usando a Capa da Invisibilidade durante a última visita de Cedrico à Hogsmeade, a qual havia sido bem proveitosa para ambos, não tiveram o tempo que queriam só para eles, embora ninguém pudesse vê-los, de tempos em tempos apareciam casais ou curiosos próximos da Casa dos Gritos, atrapalhando-os por diversas vezes. Diggory aproveitou o tempo que tinham daquela vez, não demorando a passar as mãos pelo corpo da garota, beijando-a com afinco e, vez ou outra, mordiscando-lhe o pescoço.
mordeu o lábio inferior, sentindo os beijos molhados do loiro contra seu pescoço, suas mãos grandes e quentes deslizando por baixo da sua camisa, em direção às suas costas. Sentia um calor subir por todo seu corpo, e esperava que Cedrico entendesse o propósito de tê-lo chamado até ali, mas ao mesmo tempo sabia que Diggory não faria nada sem ela incentivá-lo; Só haviam transado pela primeira vez porque ela havia dito que queria, embora tivessem chegado próximo algumas outras vezes, o loiro sempre se controlava, afastando-se antes de perder o controle. Potter o amou por isso diversas vezes, porque ele entendia que ela não estava pronta, mas não era mais o caso. havia gostado da sua primeira vez, embora um tanto estranha e até desconfortável, Cedrico foi gentil o tempo todo, cuidadoso durante todo o tempo. Contudo, agora que sabia como era e do que o namorado era capaz, ansiava pela próxima vez.
Diggory era extremamente habilidoso em fazê-la perder o controle e, felizmente, há poucas semanas, ela havia descoberto que também conseguiria fazer aquilo com ele, e nem precisava de muito para tal. Sorriu sozinha, pensando se teria, de fato, coragem para tal; sua curiosidade borbulhava, assim como seus hormônios.
Cedrico pareceu assustar-se com o movimento repentino quando o empurrou para o lado, ficando por cima de seu corpo ao juntar seus lábios em um beijo ardente, antes de morder-lhe o lábio inferior, invertendo as posições e trilhando um caminho de beijos por todo seu pescoço, em direção a sua orelha. O loiro respirou fundo, apertando-a contra ele, deixando as mãos vagarem por seu corpo, arranhando-a nas costas com as unhas curtas quando sentiu uma mordida mais forte em sua orelha. sorriu quando o ouviu suspirar contra seu pescoço, sentindo como se aquilo a encorajasse ao próximo passo.
Diggory prendeu a respiração quando a viu puxar a própria camisa, tirando-a instantes depois, tendo apenas um sutiã rendado cobrindo seus seios. Respirou fundo ao sentir o corpo reagir nem tão sutilmente ao que via, deixou a cabeça tombar para trás, fechando os olhos por um segundo;
— …
— Sempre que você fala meu nome desse jeito tenho a sensação que vou levar uma bronca. — Respondeu, sorrindo esperta quando ele tornou a encará-la. — Estou encrencada?
Cedrico umedeceu os lábios com a ponta da língua, negando com um aceno;
— Talvez eu esteja. — Soprou, antes de passar a mão por seu pescoço, puxando-a para um beijo urgente. Diggory subiu a mão que estava sobre sua lombar até seu peito, apertando-o por cima do sutiã, moveu-se em seu colo, fazendo seu corpo todo esquentar, antes de puxar o suéter e camisa que usava, jogando-os de lado, tornando a colar seus corpos em poucos segundos.
Não demorou a levar ambas as mãos as costas da garota, procurando pelo fecho de seu sutiã e abrindo-o em instantes, ao tempo que deixava beijos molhados por toda a extensão de seu colo, empurrou-a para trás alguns centímetros, o suficiente para que tivesse um acesso mais rápido e fácil aos seios pequenos e eriçados dela.
mordeu os lábios, puxando seus cabelos com certa força quando Diggory mordiscou um de seus mamilos, sugando-o instantes depois. Aproveitou por alguns minutos todas as sensações que o rapaz a proporcionava, não demorando a sentir uma das mãos dele descerem até sua calça, desabotoando-a em instantes.
— Diggory… — Soprou baixo ao sentir um dos dedos compridos do namorado tocar-lhe sobre a calcinha.
— Não fui eu que comecei — respondeu rouco, antes de segurar em suas pernas, deitando-a de costas sobre o tapete felpudo, escutando-a rir baixo. Encarou seus olhos castanhos antes inclinar-se sobre ela, beijando seus lábios por poucos segundos, logo soprando divertido — posso tirar sua roupa, agora?
sentiu as mãos do namorado puxando sua calça para baixo com facilidade, levando junto sua calcinha. Mordeu o lábio inferior, sentindo-se constrangida por um instante, mas ignorou o pensamento ao ver o sorriso malicioso nos lábios finos de Cedrico, antes do rapaz voltar a aproximar seus corpos, beijando-a com avidez, ao tempo que a mão direita deslizava por seu corpo. Sorriu vitorioso ao vê-la gemer baixo quando ele tocou-lhe suavemente, apenas pressionando seu clitóris por alguns segundos, antes de penetrá-la com um dedo. Cedrico manteve os olhos presos no rosto da mais nova, mordendo o lábio inferior, acompanhando suas reações. Sentia seu membro latejar em sua calça e, se fosse honesto consigo mesmo, não esperaria mais do que um ou dois minutos para penetrá-la como queria há dias, mas ao mesmo tempo sentia-se o próprio desejo crescer ao ouvi-la gemer e chamar por seu nome. E aquela era, de fato, a primeira vez que não precisavam se conter, pois estavam sozinhos e não precisavam se preocupar em serem interrompidos.
Abriu a própria calça com certa dificuldade, sentindo seu membro cada vez mais duro, então, por mais que parte de si não quisesse apressar muito as coisas, achava que talvez não conseguisse se segurar por muito tempo, preferindo garantir que a namorada estivesse molhada o suficiente antes de penetrá-la. Curvou-se sobre ela, baixando os beijos e lambidas por todo seu corpo, ajeitando-se instantes depois entre suas pernas, abrindo-as e segurando-as de cada lado, apertou sua coxa, vendo-a abrir os olhos quando sentiu a língua quente de Cedrico lambê-la lentamente. puxou-lhe o cabelo com força, sentindo o corpo todo arrepiar-se, não demorando para começar a inclinar seu quadril em direção a boca do namorado, conforme ele a chupava.
— Cedrico…
Escutou-a chamar com a voz sôfrega, entre um gemido e outro. Diggory pressionou com a língua seu clitóris uma última vez, antes de virar-se, retirando apressado a peças de roupa que ainda usava, inclinando-se mais uma vez sobre a morena, mas antes que pudesse aproximar-se o suficiente, o empurrou para o lado. Cedrico sentiu o ar faltar e o desespero bater em seu peito, a voz saindo rouca por sua garganta;
— … Eu…
— Shiu. — Falou baixo, invertendo suas posições e ficando por sobre ele, olhando-o nos olhos cinzentos, notando o mesmo sinal de desejo e desespero que deveriam estar presentes no seu, porque tudo o que ela queria naquele momento era sentir Cedrico dentro dela.
Diggory apertou-lhe o quadril ao entender o que ela faria, guiando-a no movimento quando sentiu os dedos gelados da garota envolverem seu pênis, tocando-o por alguns segundos, antes de esfregá-lo contra si, sentando-se lentamente sobre ele segundos depois. Cedrico sentiu a boca secar por completo, mordendo o lábio inferior conforme ela montava sobre ele, nenhum dos dois se mexeu por um momento, embora a vontade do loiro fosse outra, sabia que ela precisava acostumar-se a ele antes de começar a movimentar-se, só torcia para que fosse rápido, pois sentia que não aguentaria por muito tempo. colocou as mãos sobre seu peito e ombro, apoiando-se nele antes de começar a mexer lentamente o quadril, sentindo as mãos de Diggory a apertarem, guiando-a devagar.
Cedrico fechou os olhos pouco depois, sentindo palavras desconexas passarem por sua garganta, em sua maioria o nome da namorada, e o quanto ele a queria. Vez ou outra o escutou xingar em voz alta, e em qualquer outro momento acharia aquilo engraçado, mas não naquele. Diggory tornou a encará-la, passando a língua pelos lábios, levando uma das mãos para seus seios, conforme ela começava a rebolar mais rápido, apertando-o com força, mantendo o contato visual com ela por algum tempo, antes de sentar-se com certo esforço, beijando-lhe os lábios ao tempo que descia os dedos para seu clitóris, pressionando-o vez ou outra, escutando-a gemer entre o beijo, puxando seus cabelos curtos e, pouco depois morder-lhe o ombro com força, abafando um gemido mais alto. Cedrico então levou ambas as mãos para sua bunda, apertando-a ao tempo que segurava em seu quadril, puxando-a contra si conforme a garota se movia.
— Ced… — chamou baixo, sentindo as pernas queimarem devido à posição, embora não quisesse parar o que fazia, pois tê-lo daquele jeito era tão bom quanto quando ele estava por cima. Diggory a encarou por um instante, parecendo tão sem fôlego quanto ela, mordendo o lábio inferior, impedindo mais alguns gemidos.
— Quer trocar? — Perguntou roucamente, vendo-a concordar segundos depois. Sorriu pequeno, concordando com a cabeça, antes de segurá-la com força, virando-a de costas no tapete, ajeitando-se entre suas pernas, penetrando-a pouco depois, de forma rápida.
Cedrico apoiou os braços no chão, evitando cair por completo sobre a mais nova, embora ela não parecesse se importar com aquilo, envolvendo suas pernas contra sua cintura, puxando-o contra seu corpo. Não muito depois, já sentindo o corpo começar a dar sinais de cansaço, embora não tivesse o mínimo desejo de parar, sentiu gemer contra seu ouvido, chamando-o com a voz falha conforme sentia os espasmos espalharem por seu corpo, Diggory acelerou ainda mais as estocadas, sabendo que ele mesmo não iria muito mais longe do que aquilo.
Grunhiu contra seu pescoço, apertando-a ainda mais contra si, sentindo o orgasmo atingi-lo menos de um minuto após tremer em seus braços.
Mexeu-se o suficiente para beijar-lhe os lábios por alguns segundos, sorrindo para a namorada, antes de piscar sonolento, virando-se contra seu pescoço, sentindo o perfume cítrico invadir seus sentidos.
— Ainda preferia ter ficado no Três Vassouras? — Perguntou divertida, arranhando-o levemente as costas desnudas. Diggory riu rouco;
— Está brincando? Talvez eu fique morando aqui, você só precisa me trazer comida umas duas vezes por dia… E nem precisa ser a que os Elfos fazem — deu uma risadinha, escutando-a gargalhar;
— Por Merlin, Diggory! Quem vê essa carinha de santo nem imagina o que você fala por aí…
— Talvez eu seja altamente influenciado pela companhia!
— Deixa só meu pai saber o que você anda me falando…
— Antes ele descobrindo o que eu te falo do que sabendo do que eu já faço! — Piscou, vendo-a concordar aos risos, antes de aproximar-se mais uma vez para um beijo lento.
O casal seguiu lado a lado pelo corredor, com apenas Cedrico coberto pela Capa, já que não seria nenhum pouco estranho a garota andar aquele horário por ali.
Pararam próximos da estátua da Bruxa de um Olho-Só, enquanto verificava se não tinha ninguém se aproximando. Fingiu amarrar o tênis quando dois terceiranistas da Corvinal passaram pelo corredor, esperando até não mais poderem ouvir seus passos para Cedrico retirar a Capa da Invisibilidade, entregando-a no instante seguinte.
— Tem certeza que quer voltar sozinho?
— Já está tarde, é melhor você não sair de volta. — Respondeu, aproximando-se para um beijo de despedida.
— E se te verem na Dedos de Mel?
— Eles também me conhecem lá, , posso dizer que estava procurando o banheiro, não é como se fossem achar que eu estava roubando qualquer coisa, não é? — Riu, mantendo os braços firmemente em sua cintura.
— Parece que essa carinha de bom moço realmente tem suas vantagens! — Ponderou, olhando-o irônica. Cedrico riu;
— Funcionou com você, não? — Ouviram um barulho vindo de um corredor lateral, afastando-se apressados — Te vejo daqui umas semanas! — Disse, beijando-lhe por poucos segundos, antes de se espremer pela passagem atrás da estátua, sumindo pelo caminho de terra segundos depois.
Acenou com a varinha, iluminando precariamente o local. O caminho de volta já não pareceu tão longo quanto o de ida, talvez por já não ter mais o receio de não saber onde estava indo, talvez porque seus pensamentos estavam todos presos nas últimas horas que havia passado com .
Fosse como fosse, a única certeza que tinha aquele dia, é que a namorada estava certa; Cedrico deveria mesmo quebrar as regras com mais frequência, aquilo era, de fato, muito mais divertido do que ele imaginava.
FIM DA PARTE CINCO.
Nota da autora: Olá!
Quem diria que esse casal cresceu tanto e, mais ainda, que eu viria nesse Especial com, não só uma, mas DUAS fanfics restritas.
Espero DE VERDADE que esteja aceitável, qualquer coisa já peço desculpas, fics +18 não são meu forte.
Beijo e até depois!
Versão dos Marotos para a noite em que Voldemort foi derrotado by Moony, Padfoot & Prongs
31 de Outubro de 1981, Parte 1
31 de Outubro de 1981, Parte 2
31 de Outubro de 1981, Parte 3
31 de Outubro de 1981, Parte 4
Potterverso em que Voldemort não matou os Potter by Padfoot & Prongs
Sometimes Red, But Always Yellow
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The Way to the World Cup
Dinner in Godric’s Hollow
Summer in Godric's Hollow
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Potterverso em que todos os Marotos tem Filhos by Moony, Padfoot & Prongs
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My Blood - Parte 1
My Blood - Parte 2
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Sweet Fire: The Date
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Black & Diggory
Uma Nova História
Uma Nova História II
Black & Diggory II
Black & Diggory III
After All
Orchideous
Between the order and the death eaters
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Espero DE VERDADE que esteja aceitável, qualquer coisa já peço desculpas, fics +18 não são meu forte.
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