Fanfic Finalizada
Music Video: I Don’t Wanna Live Forever - ZAYN ft. Taylor Swift

Capítulo Único

Aquela noite foi decisiva para mim. Sabia que se ficasse, dentro de algum tempo seria meu corpo que estaria sendo incinerado. Poderia perder tudo, mas não queria que minha vida chegasse no final por causa de um erro. E depois de tudo, tinha certeza que seria o pior erro que poderia cometer, porque ele levaria tudo que eu tinha, e não estou me referindo a coisas que podem ser compradas com os números em nossas contas, e sim o que ainda restava dentro de mim e que negava até o último momento que tinha. Eu tinha mentido, e ele sabia disso, porque tinha conseguido ver o que eu escondia por anos, apenas aquele homem havia conseguido entrar, mesmo que eu não tivesse dado permissão, e estava me sentindo vulnerável. Sim, eu sentia alguma coisa, e sabia que ele também sentia algo por mim. E tudo o que precisava fazer era apagar isso de nós dois como se nunca tivesse existido. Então foi o que fiz. Peguei e tudo o que consegui colocar em minhas malas, e fugimos. Minha amiga não perguntou o que estava acontecendo, porque de certa forma deveria saber, mas também nunca lhe contei o que aconteceu naquela noite.
Não saí do país porque sabia que seria mais fácil deles me encontrarem quando passasse por algum aeroporto, então fui para o outro lado dele. Era longe o suficiente e sabia que ainda podiam nos achar. Fui pulando de cidade em cidade, comprando carros populares em dinheiro vivo e um documento falso, porque era mais difícil de rastrear, até chegar na Califórnia. Aluguei um apartamento em um bairro de classe média para não chamar atenção - apenas pessoas normais, porque sabia que poderiam me procurar em bairros mais baixos ou nos mais luxuosos. Esperava de verdade que não nos encontrassem, pois certamente Ozzy deveria estar caçando a minha cabeça por ter desaparecido assim e o abandonado, porque, querendo ou não, eu tinha quebrado todos os nossos contratos. De qualquer forma, tinha praticamente assinado meu atestado de óbito.
Para a minha felicidade, ou não, dependia do ponto de vista que eu olhava, depois de alguns meses Oswald tinha morrido. Ele era velho já e teve um infarto, e não resistiu. Qualquer coisa do tipo, não soube muito dos detalhes, quem ficou sabendo e me contou. Bem, o lado bom era que eu não iria mais morrer, o ruim era que todos os meus territórios ficaram sem proteção, isso incluía os pontos que eram do meu pai e o Òlah Bliss, eles tinham ficado totalmente à deriva, e tinha ciência que não conseguiram bater de frente com Kayobe e muito menos o St Jimmy. E isso me fez chegar a pensar em voltar para lá, porque eles precisavam de mim. Pelos contratos em caso de morte do Ozzy, eu estaria à frente, mesmo que tivesse fugido ainda conseguiria ter os territórios, mas não deixou. Ela me fez pensar melhor e ver que aquilo poderia ser uma emboscada do próprio Oswald para me pegar, ou quem sabe do mesmo. Não dava para saber mesmo que as fontes sobre a morte fossem confiáveis. De qualquer forma, eu apenas segui fingindo que não sabia de nada, tentando não me importar enquanto meu coração ficava apertado lembrando de Lana e o pessoal, desejando que não estivessem perdidos no meio da confusão que deveria estar lá.
Os meses foram passando, e aos poucos foi conseguindo mais notícias, porque sabia que se ouvisse a voz de alguém, poderia ser o motivo para meu retorno. Parecia que Ozzy tinha mesmo morrido, e que St Jimmy quem tinha conseguido ficar com a maioria dos meus territórios, incluindo os que eram do meu pai e o Òlah Bliss. Isso me deixou mais tranquila, porque achei que pelo menos ele estaria cuidando bem de tudo. Por algum motivo que não deveria ter, achava que tinha algum apreço por mim; o que era algo bem errado a se pensar sendo que eu nem deveria lembrar mais de sua existência, mas não. permanecia dia após dia em minha cabeça, como se estivesse me torturando por ter ido embora e deixado além de tudo o que eu tinha para trás, ter feito aquilo com ele também. Não entendia como ainda pensava nele e ainda mais daquela forma. Aquilo era o inferno mesmo.
De qualquer forma aquilo tudo era passado e eu continuaria vivendo a minha vida como se ele não existisse, até porque ele não existia para Dawson, que era apenas uma garota que veio para a cidade dos anjos tentar uma nova vida. Porém, não queria dizer que não tinha alguns velhos hábitos de . Eu ainda sentia aquela necessidade dentro de mim, em ver as pessoas transando. Era algo meu, um vício que sentia que nunca iria conseguir largar. Então, lá estava Dawson com sua fiel escudeira, entrando em um hotel da Elite de Los Angeles. Teria uma festa privada para a qual havia conseguido colocar nossos nomes na lista. Nunca sabia como ela sempre fazia tal coisa, mas como não era meu problema, o que importava era que aquela garota sempre nos colocava para dentro das bocadas certas.
Um carro parou bem na hora que estávamos entrando disfarçadamente, porque ali tinha mais fotógrafos do que poderia imaginar. Mas também, o que eu queria? Era a elite que estava entrando naquele lugar, e não qualquer pessoa, logo, aqueles urubus atacavam como a carniça, sem piedade alguma. Mas, assim como todos ali naquela calçada, meus olhos pararam ao ver o homem que saiu de seu Rolls-Royce. Sua beleza chamava muita atenção e fez meus olhos ficarem presos em seu rosto extremamente lindo enquanto caminhava de forma totalmente despreocupada embaixo da chuva, enquanto um segurança o seguia segurando um guarda-chuva enorme.
Não consegui tirar meus olhos dele até que entrasse no hotel. Então quando o homem, vulgo Deus Grego, empurrou as portas entrando no prédio, agarrei a mão de e a puxei para dentro comigo, mas o segurança nos barrou assim que entramos no hall, querendo saber nossos nomes. Rolei meus olhos e falei quem éramos. Ele olhou na lista e nos liberou. Entramos e seguimos o homem de longe, ele olhava para os lados como se procurasse por alguém. Até que um paparazzi passou correndo por nós quase me jogando no chão, e eu quis socar aquele ridículo. O cara agarrou o ombro do homem mais a frente e o puxou para trás, fazendo com que se virasse e tirou umas fotos dele até o segurança segurá-lo e tirá-lo para fora. E simplesmente o homem lindo se virou com tranquilidade como se nada tivesse acontecido.
— Puta merda, descobre o nome dele, — falei baixinho e minha amiga já estava com sua cara enfiada no celular.
— Estou tentando descobrir isso agora — respondeu enquanto andava distraída, e eu a guiava para que não batesse de cara na parede.
Entramos na parte do bar do hotel, ainda seguindo o homem que parecia estar procurando por alguém, distraído demais para notar nós duas que nem stalkers atrás dele. Aquilo me fazia querer rir. Nós adorávamos fazer aquilo, dar uma de loucas e ficar seguindo pessoas que achávamos interessantes, mas acabamos nos distraindo por um segundo e o bonitão sumiu. Fiz uma careta por isso, mas me puxou virando seu celular e quase o enfiando na minha cara com uma conta do Instagram aberta. Uni as sobrancelhas, afastando meu rosto e olhando o que ela estava me mostrando. O nome daquele Deus era . Ele era um empresário musical super famoso em LA. Fiquei olhando suas fotos e babando um pouco mais - e minha amiga ficou me zoando por isso, porque eu fui bem descarada mesmo falando o que tinha achado dele. O cara era uma delícia! Daqueles que você queria lamber inteiro até a língua ficar dormente, e eu adoraria ver alguém fazer isso com ele, tinha certeza que iria gozar lindamente vendo isso acontecer bem na minha frente.
Devolvi o iPhone para e falei para procurarmos por ele. Ficamos andando por aquele hotel enorme e acabamos ficando na festa que estava tendo em um dos salões privados. A música estava ótima, a bebida maravilhosa, e estava repleta de belas visões. Nós ficamos dançando ali por um longo tempo até que achou alguém para ela enfiar a língua. Então me virei e subi para uma das suítes onde teria a outra atração pela qual estava esperando quando entrei naquele lugar. Esperava que essa fosse das boas, e que eu conseguisse pelo menos me divertir, porque as últimas tinham sido um fiasco para mim pelo simples motivo que eu procurava nos corpos daquelas pessoas, mas não o encontrava em lugar nenhum. Aquilo era frustrante demais, porém eu ainda continuava tentando de forma incansável me libertar daquilo tudo.
Entrei no elevador, cuja luz oscilava de vermelha para verde, e apertei o botão do andar para o qual desejava ir. Gostei daquilo. Me olhei no espelho vendo que meu cabelo agora loiro mudava de cor conforme a luz batia nele. Passei a mão nele o jogando para o lado e deixando-o levemente bagunçado. Pensei em como seria se St Jimmy estivesse ali, como ele ficaria naquela luz, aposto que ficaria ainda mais sexy do que já era. Ele tinha que parar de invadir meus pensamentos daquela forma, estava ficando muito ridículo isso. Revirei meus olhos e girei meu corpo em meus calcanhares sobre o salto fino de meu sapato, deixando meu pé ficar batendo impaciente no chão esperando que chegasse logo.
Assim que as portas se abriram, caminhei para fora daquela enorme caixa de aço, já cruzando o corredor rapidamente e virando a direita e depois a esquerda, indo para o final dele e parando na frente do enorme segurança que estava ali guardando a porta. Peguei meu celular no bolso da minha parka e procurei meu convite, mostrando o QR para o homem, que o escaneou rapidamente e liberou minha entrada, me entregando uma máscara de renda branca. Olhei para aquilo e depois o encarei. Está bem, voyeur de gente rica era diferente. A coloquei em meu rosto antes de entrar e só assim o sujeito abriu a porta.
Assim que entrei, vi a quantidade de pessoas ali dentro todas mascaradas, e mais uma vez, ainda assim, procurei aquele par de olhos intensos no meio daquelas pessoas em uma diversão pura, sabendo que nunca estaria ali. Todos ali me ignoraram e continuaram se beijando e alisando os corpos um dos outros, todos vestidos com roupas caríssimas de marca - dava para ver isso apenas pelo brilho que o tecido tinha.
Caminhei lentamente, procurando algum casal que atraísse a minha atenção, vendo que a maioria estava com máscara preta e apenas alguns poucos com brancas, certamente marcando quem era voyeur e quem não era. Gostei bastante dessa marcação. Sentei no divã na frente da cama e apoiei meu tronco em um dos meus cotovelos, olhando as pessoas ali, cruzando uma de minhas pernas. Fiquei ali por um bom tempo, tentando achar algo que fizesse meu corpo queimar, mas o tédio estava me tomando em um nível enorme. Como das outras vezes, eu esperava algo que não iria encontrar. Aquilo era frustrante demais. O meu passatempo favorito tinha perdido a porcaria da graça. Era só o que me faltava mesmo. tinha me levado muitas coisas embora, e aquilo estava me irritando, porque sentia que estava levando mais uma. Suspirei e olhei para o outro lado, até que senti meu celular vibrar dentro do meu bolso. Era uma mensagem de . A abri rapidamente.

“St Jimmy morreu”

Era a única coisa que estava escrita ali. Meu coração ficou disparado na hora. Queria perguntar de onde ela tinha tirado aquilo, mas sabia que minha amiga nunca me dava notícias falsas. Alguém de NYC deve ter falado aquilo diretamente com ela. Uma falta de ar estranha começou a tomar meus pulmões, como se alguém estivesse apertando a minha garganta com muita força. Eu tentava respirar e o ar não entrava. Levei minha mão até meu pescoço e minhas unhas passaram em minha pele, como se pudessem tirar aquilo que estava me sufocando dali enquanto meus olhos continuavam na tela do celular encarando aquela mesma mensagem. Não, ele não morreu. não pode ter morrido. Ele era a porra do St. Jimmy! Ninguém o matava! Aquele homem era uma lenda, e lendas não podem ser mortas. Não. Aquilo era mentira. Não. Não podia ser. Era a porra de uma brincadeira sem graça. Mas então por que estava me sentindo daquele jeito? Não queria aquela resposta! Queria saber se ele estava realmente morto!
Levantei daquele sofá no mesmo instante, saindo daquele quarto tentando não esbarrar em ninguém. Passei a mão em meus fios tingidos de loiro e os apertei com força, os levando para trás, sentindo meus lábios repetindo sem parar “ele não está morto.” Porque ele não estava! Precisava ir para NYC agora. Meu olhar desceu para a tela do meu aparelho e meu polegar trêmulo tocou no aplicativo do navegador, e digitei o mais rápido que consegui, saindo tudo errado, “passagem de Los Angeles para Nova York”, mas o Google entendeu. Antes que conseguisse entrar no site da companhia aérea, o meu iPhone caiu da minha mão, indo direto para o chão sem que eu conseguisse agarrá-lo no ar, parando a alguns metros de distância de mim naquele corredor que se encontrava vazio agora.
Meus passos apressados me levaram até lá, pegando meu celular e vendo que a tela tinha rachado. Aquilo me fez dar um grito de raiva e lançar aquela porcaria longe com toda a minha força, jogando minhas costas contra a parede e segurando meu cabelo com as duas mãos, tentando ainda, de forma totalmente falha, respirar.
não está morto — sussurrei tão baixo que mal ouvi minha voz sair. — Ele não pode morrer. — Fechei meus olhos, respirando fundo. — É o St. Jimmy. Isso não é real. Não é real. — Então me desencostei daquela parede e comecei a ir em direção ao elevador. Eu iria para o aeroporto direito, dando de cara com quando as portas se abriram. — Estou indo para Nova York agora — avisei apertando o botão do térreo repetidas vezes, como se aquilo fosse fazer com que descesse mais rápido, e minha amiga segurou meu pulso me fazendo parar de pressionar aquilo.
— Não. Você não vai. Isso pode ser uma cilada para te pegarem. Para de surtar. Qual é o seu problema?! — soltou meu pulso e eu a encarei, vendo seus olhos severos em mim. — Você não é assim!
— Eu preciso ver que ele está vivo. — As palavras saltaram da ponta da minha língua fazendo unir as sobrancelhas.
— Ok. Eu nunca perguntei o que rolou naquela noite que você chegou lá em casa toda suada e descabelada, mas agora eu quero saber. O que o St. Jimmy fez contigo? — seus olhos estavam atentos em meu rosto, então apenas fechei os meus e neguei com a cabeça. — , me fala!
— Nada. Ele não fez nada comigo. foi a porra de um fodido perfeito todas as vezes, como ninguém! — gritei com minha amiga, me jogando para trás de novo, indo com força contra a parede do elevador, fazendo o mesmo balançar um pouco. — E eu fui uma babaca com ele todas as vezes, o usei para conseguir que fechasse o acordo do porto com Ozzy. Desde o começo sabia quem era, e precisava fazer com que se sentisse atraído ao ponto que quisesse ficar perto de mim. E funcionou. — me olhava de forma surpresa, porque ela sabia que eu não era de fazer esse tipo de coisa. Seduzir alguém para conseguir o que eu queria. — Mas deu errado quando vi que queria também ficar perto dele, mas perto de um jeito que não podia.
— Você se apaixonou por ele. — Aquilo me fez negar com a cabeça repetidas vezes, porque ainda estava em negação quanto aquilo. — Por que não o chamou para fugir com a gente? — sua pergunta era ridícula.
— Porque ele é o St. Jimmy! Ele não se esconde! Ele tem a porra de um império. É o rei de Nova York! — falei mais alto, respirando fundo.
— Ele poderia te proteger se era para que ficassem juntos — disse como se fosse simples assim, e eu comecei a rir de nervoso.
— Eu tinha um contrato com o Ozzy, e sabia que se me aproximasse mais do , eu poderia ser a sua queda, além da minha morte. Aquilo tudo não era tão fácil assim. A nossa vida não era normal e estava longe de ser. De qualquer jeito, o final só seria um, e não era nós dois juntos. — Deixei minha voz sair mais calma agora. De qualquer forma, nada daquilo importava. se aproximou e então me abraçou. Meus braços passaram em volta de seu corpo e a apertei contra meu peito. — Você sabe como ele morreu? — perguntei bem baixo.
— Tiro à queima roupa. — Kayobe. Ele tinha conseguido matar o . — Está nos sites de fofoca. Parece que foi por agora, à noite. Liguei para meu contato lá, e falaram que os rumores são sobre o tiro, e acham que foi Kayobe. — falava calmamente, e eu a apertei mais contra mim, sentindo uma vontade enorme de gritar.
— Ele não morreu — sussurrei e senti as mãos da minha amiga afagar meu cabelo. — Eu preciso ver ele, . O não morreu.
— Sinto muito. Você não pode voltar. Não sabemos se é verdade. Pode ser uma emboscada dele vendo se assim você retorna. — Sinceramente não me importava com isso agora. — Não sabemos se o sentimento era recíproco. St. Jimmy era fechado e ele gostava de brincar com as pessoas, se souber do que você fez, pode ser que queira se vingar.
— Ele sabia do meu plano. Contei no dia da festa na pista. Logo que fui embora, ligou para Ozzy e disse que queria fazer o acordo — contei respirando junto, mas meu ar entrou falhado. se afastou e me olhou. — Não sei o motivo que ele fez isso, mas eu tive medo dele querer se aproximar apenas para acabar comigo, em vingança ao que tinha feito.
— Agora mesmo que você não volta para lá. Chega. Não existe mais . Você é agora. Aquela vida não existiu. St. Jimmy nunca existiu. Ozzy nunca existiu. — Segurou meus ombros e me fez olhá-la fixamente. Sabia que tinha razão, tinha ido para Los Angeles para isso.
— Ok. Ok. Eu preciso continuar sendo — falei como se estivesse tentando me convencer disso. As portas do elevador abriram e saiu. — Eu vou voltar lá para cima — avisei e minha amiga ficou me olhando de forma desconfiada, como se eu fosse fugir. — Te encontro em casa. Prometo. — Não menti sobre isso, iria mesmo ficar aqui, ela estava certa. Por mais que eu quisesse saber se era verdade que estava morto, não podia simplesmente ir para NYC.
— Você não vai dar uma de louca e fugir, né? — questionou com as portas do elevador já se fechando entre nós.
— Não irei — respondi apenas e apertei o botão do andar do apartamento que eu tinha alugado para aquela noite.
Encostei na parede do elevador, olhando para o painel numérico por onde se passavam os números de forma crescente. Meu corpo estava gelado e sentia que estava tremendo enquanto não parava de pensar em tudo, até que fiquei olhando para o nada. não morreu. Então fui sentindo um estado de torpor, como se meu corpo estivesse anestesiado e não sentisse mais ele. Minha mente estava confusa, como se um nevoeiro a tivesse tomado totalmente, mal me deixando pensar. Aquela sensação era horrível, eu queria sentir, não ficar daquele jeito. Queria sentir qualquer coisa, sentir o sangue correndo mais forte em meu corpo como se tivesse injetado adrenalina direto em minhas veias, queria sentir da forma que me fazia sentir.
As portas se abriram me fazendo encarar o corredor a minha frente por longos segundos, então sai rapidamente antes que o elevador descesse de novo e caminhei apressada, ouvindo meus saltos se chocarem contra o assoalho caríssimo de madeira em um estalar alto e oco. Parei na frente do meu quarto e peguei a chave magnética no bolso da minha parka, abrindo a porta rapidamente e enfiando o cartão de volta no meu bolso. Acendi as luzes do quarto, olhando como tudo ali estava perfeito, e aquilo me fez respirar de forma ofegante. Caminhei lentamente até o espelho enorme que tinha ali e me olhei nele. Não consegui reconhecer meu rosto naquele reflexo. E por um momento senti como se não tivesse nada dentro de mim, então passei as mãos por cima do móvel da minha frente dando um grito, jogando tudo o que estava em cima dele, longe. Queria sentir raiva ou qualquer outra coisa do que fosse aquela merda que estava dentro do meu peito me sufocando.
Em um rompante de puro desespero para tirar aquilo de dentro de mim, comecei a revirar o quarto todo, quebrar as coisas, jogar os objetos contra a parede com toda a força que eu tinha em meio aos berros, quebrei o espelho gritando apenas uma coisa “ele não está morto!” e parei, me sentindo pior. Angustiada e desesperada. Cai de joelhos no chão, olhando para o carpete todo sujo por cacos de alguma coisa que eu não sabia mais o que era depois de ter destruído tudo na minha frente. Fechei meus olhos vagarosamente e tentei respirar fundo, mas isso não durou muito, porque alguém bateu à porta. Virei minha cabeça, encarando a mesma a qual ecoava o som de batidas suaves.
— Senhorita Dawson? — uma voz desconhecida chamou de forma educada e gentil. — Está tudo bem? — levantei, me obrigando a isso e caminhei até a porta, a abrindo lentamente, vendo um dos funcionários do hotel ali me olhando de forma preocupado. — A senhorita precisa de algo? Está acontecendo alguma coisa? — perguntou olhando por cima de meu ombro, tentando ver o que estava acontecendo ali dentro.
— Estou bem. Não preciso de nada — respondi com um tom de voz baixo, fechando um pouco a porta para que o rapaz não visse a bagunça que eu havia feito.
— Certo. Qualquer coisa que precisar é só ligar para a recepção — disse e se virou, saindo pelo corredor, me dando a visão de parado na porta do quarto da frente.
Ele me olhava sério, e o encarei do mesmo jeito. Então meu olhar desceu por ele todo, e com isso pude ver o chão atrás dele. Assim como o meu tinha coisas jogadas e quebradas, parecia que tínhamos o mesmo problema ali. Meus olhos subiram e ainda me encarava, segurando sua porta com uma mão e o batente dela com outro. Nenhum de nós dois falamos nada, apenas ficamos nos encarando, uma tensão estranha dançava naquele ar que parecia estar pesado para nós dois, porque seu peito estava descendo e subindo igualmente o meu, de forma lenta, porém densa.
Não sei o que me deu, mas sai do meu quarto batendo a porta atrás de mim e fui em direção a com passos rápidos e brutos, o puxando pela lapela de seu blazer quando estava próximo o suficiente, e então juntei nossos lábios, beijando-o ferozmente. Senti suas mãos agarrarem meu corpo com vontade, já me levantando para dentro de seu apartamento, e eu bati a porta com meu pé, a empurrando rapidamente enquanto dava uns passos curtos nos braços daquele homem.
Minha língua tocava a dele com uma voracidade absurda, como se fosse engolir sua boca em uma fome desesperada, e ele retribuía do mesmo jeito, deixando suas mãos alisarem e apertarem minha cintura e bunda, subindo e descendo. Puxei o ar com força e girei o beijo. Eu queria sentir qualquer coisa que não fosse aquela bosta que estava queimando o meu peito.
Então abri meus olhos um pouco para ver onde estávamos, e vi um sofá. Empurrei contra ele, fazendo com que caísse sentado ali, e subi em cima daquele homem, beijando-o novamente, sem pensar em muita coisa, começando a rebolar em seu colo. Suas mãos alisaram minhas coxas com pressão, subindo por baixo da minha parka e adentrando minha saia, pegando a minha bunda de jeito, fazendo até que me levantasse um pouco de seu colo, e isso me fez sentar em cima dele com mais vontade e me esfregar, tirando um gemido seu. Seus dedos apertaram minha carne por baixo da minha calcinha, fazendo com que minha respiração ficasse mais pesada. Até que desceram por dentro dela, alisando meu meio, chegando em minha entrada e a rodeando com as pontas de seus dedos, mas não ficou ali, e começou a subir por entre meus lábios, me provocando.
Mordi seu lábio inferior e o chupei, puxando minha cabeça para trás, levando meu corpo junto. Isso fez com que seus lábios escapassem dos meus, e eles desceram pela pele de meu queixo e mordeu, fazendo seus dentes rasparem descendo até meu pescoço, começando a beijar ele todo, dando chupões também. Apertei seus ombros e minha mão esquerda subiu pegando seu cabelo e puxando, o empurrando contra a minha pele, querendo mais. Só precisava sentir, mas o que estava acontecendo ali era apenas uma coisa. Pensava em e como queria que fosse seus lábios e suas mãos em meu corpo. Aquilo me fez rebolar mais em e jogar meu pescoço contra seus lábios, fazendo mais pressão. Minha respiração ficava cada vez mais pesada, e minha mente estava em todo lugar, menos ali, onde deveria.
Os lábios de desceram pela minha clavícula, e começaram a beijar aquela região fervorosamente, indo para o meio de meus peitos e mordiscando a parte de cima do direito. Sua mão saiu do meio de minhas pernas e veio até meu ombro, puxando a gola da minha parka juntamente com a alça do meu cropped de renda, deixando aquela parte exposta. Então seus lábios subiram pressionando contra minha pele e começaram a beijar com pressão a parte interna do meu ombro, me deixando arrepiada com aquilo e fazendo com que um suspiro saísse de mim. Rebolei mais em seu colo e minhas mãos agarraram seu blazer com força, o puxando para baixo, fazendo com que me soltasse para tirar aquela peça, logo meus dedos que estavam trêmulos começaram a abrir os botões de sua camisa, indo até o final e a tirei também, encarando seu corpo, que era lindo demais.
Subi o olhar e seus olhos me encararam de uma forma intensa, tinha desejo neles. E mais uma vez tentei pensar em , e não nos olhos de que sempre eram tão intensos sobre mim. Beijei o homem com desespero novamente, e suas mãos desfizeram do nó do cordão da minha parca, a abrindo e puxando, para que saísse, me deixando de saia e cropped. Sua mão apertou meu peito por cima daquela única peça, e isso me fez respirar fundo e gemer fraquinho. Ele era forte e bruto, e isso era gostoso, pelo menos estava começando a me puxar para aquela realidade. Esfreguei mais meu quadril no seu, ouvindo arfar de um jeito gostoso com aquilo, sem parar de beijá-lo. Mordi seu lábio inferior e o puxei com vontade, me deliciando com o gemido que soltou, fazendo com que um sorriso de lado surgisse em meus lábios.
Puxei sua camisa para baixo, deixando sua pele exposta para que eu pudesse tocar como sentisse vontade, alisando seus braços e ombros, e olhando dentro de seus olhos enquanto rebolava em seu colo. Então me coloquei de joelhos fazendo minha barriga ir na altura de seu rosto. Suas mãos subiram pelas laterais de minhas coxas, indo até minha bunda e a apertando enquanto a ponta de sua língua lambeu a pele a mostra entre o cós de minha saia e meu cropped, mordendo a barra dele no final, dando um sorrisinho safado. Meus dedos passaram em seu cabelo, bagunçando-o, e dei um pequeno sorriso. Minha outra mão foi até o zíper traseiro da minha peça de cima, o puxando lentamente, fazendo com que meus peitos ficassem à mostra, e meu corpo começou a descer sentando novamente em seu colo. Então não perdeu tempo e já abocanhou o esquerdo, o chupando com muita vontade. Gemi com aquilo, inclinando um pouco a minha cabeça para trás. Seu tronco se inclinou sobre o meu, devorando mais meu peito, o beijando e chupando até o bico escapar de seus lábios e fazer um barulhinho sexy. Ele foi para meu outro seio e fez a mesma coisa, tirando mais uns gemidos meus. Até que senti seus dedos de novo por dentro da minha calcinha, me alisando.
— Você não está muito molhada — comentou com uma voz absurdamente rouca, sexy pra caralho.
— Então me chupa — falei baixo, levemente ofegante.
me pegou com facilidade pela cintura, levantando nós dois do sofá, então enlacei as pernas ao redor de seu tronco, me segurando em seus ombros. Ele foi até a cama, me deitando nela. Suas mãos deslizaram pelas laterais de meu corpo até segurar meus calcanhares, então tirou meus saltos, um por um enquanto me olhava. Fiquei quieta encarando aqueles seus tons intensos que poderiam fazer qualquer um perder o fôlego apenas com seu olhar. Seus dedos subiram e soltaram a liga da minha meia escura, uma e depois a outra, as tirando também. apoiou meu pé em seu ombro e começou a beijar minha perna, subindo com seus lábios e me dando pequenos arrepios. Ele chegou em minha coxa, dando uma pequena mordida nela. Arfei de leve e um sorriso surgiu em seus lábios.
Suas mãos ágeis abriram minha saia e a puxaram para baixo, me deixando só com minha calcinha. se ajoelhou entre minhas pernas e uniu as sobrancelhas, passando sua mão por minha coxa, enquanto olhava meu corpo umedecendo seus lábios. Aquilo me fez sorrir de leve. Seus dedos subiram em minha pele e seguraram a lateral fina da calcinha, puxando a última peça para baixo, me deixando totalmente nua. Meu olhar desceu pelo seu corpo, vendo o volume que tinha em sua calça, e aquilo me fez mordiscar meu lábio inferior. De forma estranha, me sentia levemente nervosa com aquilo, porque tinha alguns anos que não transava com ninguém.
Abri minhas pernas, as dobrando para cima e deixei minha mão alisar meu corpo, até chegar em virilha e meus dedos foram para o meio de meus lábios, esfregando meu clitóris enquanto olhava para com um sorrisinho, tentando relaxar com o fato que tinha um homem bem ali prestes a me tocar também. Então ele se abaixou, colocando minhas coxas por cima de seus ombros e lambeu meus dedos que ainda estavam me massageando. Aquilo foi gostoso. Separei meus lábios com seus dedos, deixando exposta aquela região, e com isso sua língua me tocou lentamente, lambendo tudo ali, ficando excitada com aquilo e suspirando, fechando meus olhos e deixando que fizesse o que quisesse.
Senti abocanhar meu clitóris e puxar um pouco enquanto chupava. Gemi fraquinho para ele, gostando daquilo, porque tinha esquecido como era aquela sensação e como era delicioso. Sua língua fazia movimentos circulares e alternava indo para baixo e para cima, como se estivesse procurando a forma que me fizesse sentir mais seus lábios ali, se guiando pelos meus gemidos que iam ficando mais altos ou mais baixos. Até que me chupou por inteira, sugando todo meu clitóris e indo e vindo com ele para dentro e fora de seus lábios, me fazendo gemer mais forte, jogando um pouco da minha cabeça para trás e abrir um pouco mais minhas pernas, jogando de leve meu quadril para cima, contra sua boca gostosa. Então ele continuou daquela forma, me tirando o ar e me fazendo gemer ainda mais, querendo rebolar em um pedido mudo por mais, mas não precisou fazer isso, porque me pegou com mais vontade ainda.
Suas mãos alisaram minhas coxas, apertando-as, e abriu um pouco mais minhas pernas, afundando seu rosto entre elas, fazendo mais pressão com seus lábios e me chupando intensamente, indo mais rápido agora, me dando um prazer enorme. Meu corpo arqueava e descia contra o lençol, começando a ficar bem quente e até mesmo sentindo minhas costas suarem e minha pele se colar contra o tecido de seda, em meio aos meus gemidos que iam ficando até mesmo falhados.
Virei meu rosto para o lado com certa dificuldade para respirar e abrindo meus lábios, mas nenhum som saiu deles, e meus olhos se fecharam, apertando com força. não parava e aquilo estava me tirando a sanidade que já não era muita. Comecei a sentir umas ondas de prazer me acertando gradualmente, vindo cada vez mais forte, fazendo com que mais gemidos fracos saíssem de mim, intercalados com alguns que conseguiam ser mais altos. Senti minha entrada pulsando e meu fôlego se esvaindo. Aquele homem me chupava de forma frenética, que me fez atingir o orgasmo minutos depois de ter começado, sentindo meu líquido escorrer lentamente agora, enquanto meu corpo dava pequenos choques e minha mente estava totalmente turva.
começou a dar pequenos beijos em minha coxa e meus dedos soltaram meus lábios, deslizando pela linha do meu quadril e caindo ao lado do meu corpo na cama. Senti aquele lindo homem começar a beijar minha pele quente, me dando pequenos arrepios, trilhando o caminho até chegar em meu maxilar, lambendo-o e vindo em direção aos meus lábios, me dando um delicioso beijo lento, sentindo meu gosto em sua boca, fazendo com que eu suspirasse de leve. Lambi de leve seu lábio inferior e dei um sorrisinho.
— Acho que agora estou molhada. — Brinquei, rindo fraquinho.
— Hum, acho que sim. Vou confirmar. — Então levou seus dedos até minha entrada e a esfregou de leve. — Bem molhadinha agora — sussurrou com um tom sexy que me fez sorrir ainda mais.
— Por que não enfiar seu pau agora? — perguntei mordendo meu lábio inferior.
— Agora? Estava esperando você parar de tremer um pouco. — Achei aquilo fofo se não quisesse apenas foder até meu corpo me implorar para parar.
— Então por que não faz meu corpo tremer mais? — ergui minhas sobrancelhas de leve, dando um sorrisinho de lado.
não falou nada, apenas sorriu, negando com a cabeça de leve e começou a abrir sua calça enquanto me olhava com aquele olhar que me excitou. Ele abaixou aquela peça e a tirou, me deixando olhar seu pau marcado por cima de sua boxer branca. Mordi meu lábio inferior achando aquilo bem gostoso. Então ele passou a mão por cima de sua ereção em provocação, gemendo baixinho, e meus olhos subiram até os seus, respirando fundo e quase mandando que terminasse logo com aquilo. E parecendo que tinha entendido o recado, baixou sua cueca, deixando seu belo pau para fora, bem duro. Me virei rapidamente, abrindo a gaveta - geralmente o hotel deixava preservativo ali, e encontrei vários. Peguei qualquer um mesmo e já o abri, me sentando na cama.
Olhei para aquele homem de novo e desci meus olhos por seu corpo lindo, então segurei seu pau, o alisando e sentindo como era gostoso, e isso o fez gemer para mim. Sorri com isso e coloquei a camisinha nele, já me deitando novamente com as pernas abertas esperando que ele me fodesse com vontade até minha voz desaparecer. Seu corpo desceu sobre o meu, e seus lábios beijaram os meus, e pude sentir sua cabeça apertando minha entrada molhada e logo a forçou, me tirando um gemidinho. Então deu sua primeira investida, me invadindo completamente. Segurei seu ombro, afundando minhas unhas em sua pele macia. Nossos lábios se separaram e senti sua língua descendo pelo meu pescoço e depois voltando com pressão enquanto se movia dentro de mim. Mordi sua língua quando tocou meus lábios novamente e suguei com deleite, suspirando fraco.
Minhas mãos subiram por seus ombros até chegar em seus fios, os quais puxei, sentindo o prazer que estava me tomando aos poucos conforme suas estocadas iam me dominando. Sua respiração batia em meu pescoço com lufadas de ar fortes, a cada impulso que dava. Meus gemidos iam saindo de forma decrescente, enquanto eu deixava que me fodesse no seu ritmo, naquele vai e vem, como se estivesse descobrindo como eu era quente e molhada por dentro. Tentei manter meus pensamentos ali, deixando meu corpo ser tomado por aquele tesão que aquele homem lindo me fazia sentir.
Até que dei impulso em meu corpo, trocando nossas posições, ficando por cima. Comecei a rebolar em cima de com mais força, sentindo o meu prazer ficar maior ainda, controlando a forma que eu fazia seu pau entrar enquanto segurava na guarda da cama, ganhando mais firmeza. Suas mãos passaram por minha barriga e agarraram meus peitos, os apertando e brincando com meu bico enrijecido, me fazendo gemer mais com aquilo, adorando aquele toque. Meus dedos apertaram a madeira da cama, e usei mais pressão, ouvindo um gemido delicioso vindo de , me fazendo sorrir de forma pervertida. Meu corpo estava quente e clamando por mais, então movi ainda mais rápido meu quadril sobre o seu, mordendo meu lábio inferior.
Fui jogada para o trás, o que me fez olhá-lo na mesma hora. Então suas mãos seguraram minhas pernas, as levantando um pouco e apoiando seu peito na parte de trás das minhas coxas, sentindo sendo penetrada com força e mais profundidade agora, me fazendo gemer mais. Ele se encaixou perfeitamente em mim, e usava minhas pernas que estavam contra seu peito para de impulsionar, entrando com tudo. Eu estava deitada para baixo, com a cabeça para fora do colchão, deixando meus gemidos saírem livres da minha garganta com meus olhos fechados, mas os abri, vendo me olhando de cima com seus lábios entreabertos, gemendo baixinho por eles. Aquela foi uma bela visão de ter, o que me deixou mais excitada ainda. Tanto tempo que eu não transava com ninguém que tinha me esquecido como era a sensação.
Comecei a mover um pouco meu quadril e pude ouvir me incentivar a continuar com aquilo. Minhas mãos apalparam os lençóis de forma descoordenada, os agarrando. Ah, droga, aquilo estava bom! Meus olhos se reviraram mediante ao prazer, e quase pedi por mais, só que não foi preciso, meus gemidos se encarregaram dessa tarefa, e fui penetrada mais rapidamente. Arfei, arqueando um pouco minhas costas e virei meu rosto, o esfregando um pouco naqueles lençóis de seda.
Deslizei minha mão direita e toquei meu clitóris, fazendo movimentos de vai e vem, deixando meu corpo ferver ainda mais. Então suas mãos fortes me viraram de lado e ele se ajoelhou, deixando minha perna direita entre as dele e a esquerda enlaçar seu quadril, segurando minha coxa. E agora foi mais fundo que antes, e aquele impulso me fez gemer alto, e meus olhos se reviraram por baixo de minhas pálpebras. Sua outra mão apertava minha bunda com vontade, se deliciando com ela enquanto me fodia deliciosamente. Puta merda, eu precisava de mais daquilo até fazer meu corpo se partir em uma súplica para que parássemos e fizesse minha mente se apagar em seguida.
Mordi meu lábio inferior com força segurando minha respiração, fazendo tudo ficar mais intenso. Meu corpo todo se arrepiando em ondas de prazer, me tirando gemidos presos de minha garganta e minha pele suar. continuou investindo naquela posição freneticamente, e eu sentia meus espasmos começando a me tomar. Não, segura! Puxei o travesseiro e o mordi com força, tentando controlar aquilo. O tempo que fiquei sem fazer aquilo me deixou ainda mais sensível, então não consegui mais. Meu orgasmo veio à tona, me deixando meio mole, mas ele não parou de me foder, e quando estava prestes a gozar, o senti saindo de dentro de mim e seu líquido enchendo a camisinha e ele gemendo, se jogando para o lado na cama.
Joguei minha cabeça para trás e fechei os olhos, tentando respirar. Aquilo não tinha acabado! Não mesmo, só precisava recobrar minha consciência por completo. Precisava de mais. Assim que minha cabeça parou de girar um pouco, levantei e fui tomar um banho rápido. Podem falar o que quiserem, sou fresca mesmo. Liguei o chuveiro e me lavei. Quando sai, vi a porta da sacada aberta, caminhei até lá, o vento soprava bem frio e aquilo me deixou arrepiada. estava encostado no parapeito, olhando para a noite nublada, ali estava bem escuro, a não ser por algumas luzes que estavam acesas na rua. Não podia negar que aquele homem era sexy pra caralho. Parei ao seu lado, esfregando meus braços.
— Por que parece que você não está satisfeita? — sua voz me fez erguer os olhos até encontrar os dele, que me olhavam fixamente.
— Não é verdade. — Foi a única coisa que saiu de meus lábios. — Só porque não demonstro, não quer dizer que não estou satisfeita. Leia nas entrelinhas que você irá ver. — Cheguei mais perto dele, encostando no parapeito, ficando de frente para ele.
— Então me mostre elas — respondeu, me olhando por inteira.
Então fiquei mais próxima e fiquei na ponta dos pés para poder beijá-lo. Seus braços me envolveram, retribuindo a forma como meus lábios tocavam os seus, mas logo ele me tirou do chão e caminhou de volta para o quarto, me jogando na cama. Beijando meu corpo lentamente, me deixando relaxada e bem calma. Seus lábios eram quentes e delicados, tocando minha pele de forma doce, parando em meus peitos, lambendo seu bico e me deixando arrepiada pela vagarosidade que usava em tal ato, fazendo até minha respiração falhar um pouco.
Não conseguia parar de olhá-lo nenhum momento, seus olhos estavam fechados e ele estava curtindo o momento, se deliciando com meu corpo em sua boca. Passei a mão em seu cabelo, em um carinho gostoso, o que o fez parar por um momento, mas depois depositou um beijo singelo na região que estava lambendo, então o puxei para cima e nos beijamos. Nos sentamos, e minhas pernas abraçaram sua cintura, e as dele estavam ao meu redor. Suas mãos me levantaram e então ele voltou a beijar meu tronco. Tirei uma de suas mãos de meus quadris e a levei até meu rosto, chupando e beijando seus dedos.
Ficamos trocando carícias por longos minutos, até que senti seu pau duro me roçar. Peguei mais uma camisinha e o entreguei, então joguei meu corpo para trás, enquanto ele a colocava. Então me virou de costas para ele, alisando minhas coxas, depositando beijos em meus ombros, e foi descendo, mordiscando minha bunda, e a beijando. Suas mãos apertavam minha cintura e subiram até meus seios, os alisando. Senti seu peito encostar contra minhas costas, me virando de lado. Sua mão desceu e começou a massagear meu clitóris, me fazendo abrir as pernas. Meu quadril começou a se remexer e seus dedos me penetraram, sentindo que eu estava molhadinha novamente, e depois passaram na minha entrada traseira e voltaram para frente. Gemi ao senti-lo dentro de mim. me penetrou ao meu tempo que me tocava. Ficamos naquilo até que tive mais um orgasmo, e esse foi bem longo e prazeroso.
Fui colocada de quatro, e comecei a duvidar que iria aguentar o nosso peso enquanto meu corpo ainda estava trêmulo. Ele puxou meu cabelo, me fazendo levantar a cabeça, enquanto eu estava completamente em êxtase sem muita reação, além de sentir o prazer ter dominado todo meu corpo, então mordeu meu pescoço, o chupando. Senti seu pau entrando, e isso me fez gemer fraco. Seu braço forte enlaçou minha cintura, enquanto metia com extremo tesão. Meus gemidos iam ganhando mais proporção, enquanto ia me recuperando aos poucos, e ele não parava. Não aguentava mais gemer, minha garganta estava seca, e poderia prever que ficaria rouca pela manhã seguinte. Não poderia acreditar que teria outro orgasmo em breve, meus braços não estavam mais suportando, e minhas pernas tremiam, dando espasmos fortes. Gemi sem pudor quando senti meu próprio líquido escorrer pelas minhas pernas, e finalmente pude sentir ele gozar quando seu pau ficou mais apertado dentro de mim.
Fui solta, e a única coisa que fiz foi me jogar para frente e deitar em meu colchão frio. Agora era oficial: eu não conseguia respirar de tão forte que meu coração estava batendo. Me virei para cima com muito esforço. Não ousei abrir os olhos, aquilo gastaria muita energia. A adrenalina bombeava rápido demais pelas minhas veias, me deixando cansada apenas com um simples pensamento. E por um momento no meio daquilo tudo senti saudades do , e como seria se tivesse deixado que me tocasse daquela maneira. De qualquer forma não deixei, e nem adiantava pensar em como seria aquilo. Então só deixei minha mente se apagar.
Acordei e não fazia ideia quanto tempo tinha se passado, mas estava dormindo ainda. Levantei da cama da forma mais silenciosa possível para que não acordasse. Peguei minhas roupas que estavam espalhadas no chão e fui me vestindo rapidamente, mas antes de sair, meus olhos foram para o telefone que estava na mesa de cabeceira. Não deveria fazer isso, mas o impulso foi mais forte do que eu. Peguei o telefone sem fio, o tirando da base e apertando o verde e depois asterisco para abrir linha para fora. Disquei rapidamente o número de , que ainda não tinha saído da minha mente na esperança de que ele fosse atender. Chamou até cair na caixa postal.
— Sou eu. Você sabe para quem ligou, afinal tem o meu número. Fala o que você quer comigo, se for relevante talvez eu retorne a chamada. — Era a gravação na sua voz, e logo em seguida houve o bipe para deixar o recado. Encerrei a ligação.
Meu coração batia de forma dolorida. Ele não podia ter morrido. nunca deixaria que tirassem sua vida assim, não conseguia acreditar nisso. Não podia ser mesmo real. Me negava a acreditar naquilo.

I don't wanna live forever
'Cause I know I'll be living in vain
And I don't wanna fit wherever
I just wanna keep calling your name
Until you come back home




FIM



Nota da autora: Hey, meninas. Tudo bom? Espero que tenham curtido. Dessa vez ficou mais curtinho, e por favor, não me matem pelo o que fiz com o St. Jimmy, porém é por uma boa causa... Eu acho. KKK. Espero que tenham gostado. A continuação dessa é o MV: Dusk Till Dawn



Outras Fanfics:
06. St. Jimmy


Nota da beta: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


comments powered by Disqus