Última atualização: 08/06/2022
Music Video: I Know What You Did Last Summer – Shawn Mendes feat. Camila Cabello

Capítulo Único

Julho.

ouviu o cantar dos pneus do seu automóvel e continuou acelerando fortemente, tanto que seus pés doeram no pedal. Em um gesto rápido, quando alcançou a estrada, retirou a peruca vermelha que protegia seus cabelos e deixou que as reais madeixas caíssem sobre o seu ombro. Sentia-se demasiadamente aliviada, por mais que amasse o perigo. Suas mãos seguravam o volante de forma tão firme que seus dedos adquiriam cor branca.
Relaxou. Ou, pelo menos, tentou relaxar. Olhou para o lado e notou que uma garrafinha de água estava próxima ao painel; tirando uma das mãos do volante, a mulher alcançou o objeto ainda aberto. Tomou alguns goles do líquido morno, fazendo uma careta, e passou as costas das mãos pelos lábios, os limpando.
Ao abrir os vidros do carro, deixou que o ar exterior a alcançasse, a golpeasse, fazendo com que um arrepio intenso lhe atingisse a espinha. Seus olhos percorreram o céu, anteriormente alaranjado, no entanto, naquele momento, adquiria uma coloração mais cinza escuro, uma chuva estava a caminho.
Com o roncar do seu estômago, misturado com algumas contrações involuntárias do local, esticou a mão em direção ao banco do motorista e desesperadamente tateou, pegando alguns marshmallows dentro de um enorme pacote. Sua boca foi de imediato tomada pelo gosto delicioso do doce, todavia, sua mente entrou em conflito com o acontecimento que surgiu nos segundos seguintes.
Alguém estava parado no acostamento com o capô do carro erguido. Ela não iria parar. Ele precisava de ajuda, pois parecia que em algum tempo uma chuva começaria. Ela não iria parar. Quando deu por si, estava diminuindo a velocidade e encostando alguns metros à frente. Desligou o carro e respirou fundo. Sua pistola favorita se encontrava no porta-luvas.
Ao sair, mesmo de longe, notou roupas pretas no rapaz que estava de costas. Com muito cuidado, colocou a arma no cós da jeans e a cobriu com o tecido da camiseta branca de alcinha que usava.
 Oi. Precisa de ajuda? — perguntou o óbvio.
No momento em que ele se virou, sentiu o ar sumir, a garganta ficar seca e os batimentos cardíacos aumentarem do nada. Fechou uma das mãos em punho, a colocando para trás do seu corpo, não sabendo ao certo porque estava tendo aquele tipo de comportamento.
— Sim, eu... — mordeu o lábio ao olhá-la, deu uma bela olhada rápida no corpo da mulher postada em sua frente, gostando do que via, e pigarreou. — A bateria do meu carro acabou. Não liga de jeito nenhum.
— Posso te ajudar.
— Eu estava ligando para um guincho... — mostrou o próprio celular.
— E conseguiu?
— Não. — Fez uma careta rápida, tirando os olhos do aparelho em suas mãos para olhar no rosto da mulher. Notou seu pequeno nariz, uma cicatriz sobre a sobrancelha esquerda e que muitas sardas compunham o seu rosto. — Obrigado. Se você me ajudar, vai — não sabia ao certo quais palavras usar, a presença dela o deixava sem saber o que dizer — salvar a minha vida.
Sustentaram o olhar por alguns segundos, até ela se afastar em passos ligeiros em direção ao seu automóvel, enquanto ele voltava a sua atenção para o motor. Em poucos segundos, pôde ver a mulher encostar ao seu lado e dar início à troca de bateria por intermédio de um cabo.
— Isso. Deixa ligado. É questão de minutos.
O barulho do ambiente era tomado pelos motores de ambos os carros, senão fosse por isso, estariam em um silêncio absoluto. Trovoadas foram ouvidas pelos dois, que olharam para cima, observando que as nuvens haviam vencido a disputa com o Sol e agora eram as únicas no céu.
— Que merda! Vai chover.
— Você estava indo para onde? — Sua curiosidade brotou e viu que aquelas palavras simplesmente saíram.
— Para o casamento da minha irmã. Fica a uns 300 km daqui. E você?
— Hum, só dirigindo. — Não queria dar muitos detalhes.
sentia o olhar dele sobre si, quando não olhavam um para o outro. Sua pele queimava e algo que estava adormecido há tempos parecia querer acordar. Era o sentimento poderoso de gostar de ser bem tratada. Em alguém a olhar e vê-la, de fato.
— Acho que deu. Você quer tentar? — Sua voz saiu ansiosa, mas não queria parecer que ele estava a atrapalhando.
— Desculpa, eu vou ver. Devo estar te atrapalhando — pediu ele, educadamente. Ela se apressou para respondê-lo, mas o rapaz já se aproximava do carro e sentou-se no banco do motorista, acelerando. — Deu certo! — Fez o sinal de positivo ao olhá-la.
Quis rir da espontaneidade dele, mas se segurou. Balançou a cabeça positivamente, concordando com o que ele havia dito, e se aproximou, retirando os cabos com facilidade.
— Há algo que eu possa fazer em troca por você ter me ajudado? — questionou ao vê-la se aproximar do porta-malas para guardar o cabo.
— Hum — olhou para o rapaz ao seu lado, mais alto, e, por isso, teve que erguer os olhos. Os cabelos dele, bagunçados, se moviam com o vento que começava pela tempestade que se aproximava. — Qual é a cidade mais próxima daqui?
— Uma cidade pequena chamada Caliente, por quê? — A curiosidade lhe atingiu.
— Preciso de um lugar para ficar, que tenha hotel, para tomar banho, comer alguma coisa e descansar. — Deu de ombros ao falar.
— Logo na beira da estrada dessa cidade tem um hotel-bar chamado Banks. Tem tudo que você precisa lá.
— Ótimo.
De fato, sentia-se estranhamente bem ao lado dele, mesmo que se conhecessem há poucos minutos, mas todo aquele sentimento não poderia se misturar, correndo o risco de tudo que havia feito até aquele momento ir por água abaixo.
— Obrigado mesmo por ter parado — falou, mais alto, quando ela se aproximou do próprio automóvel, recebendo um sorriso leve e um aceno com a cabeça. Demorou um pouco para abrir a porta e partir, visto que sentia-se presa naquele olhar.
No instante em que ela acelerou para que saísse dali, o celular dele tocou institivamente. Retirou o aparelho do bolso, nada ansioso para atender a ligação, sabendo quem era mesmo antes de colocá-lo próximo à orelha.
— falou, ao passo que se sentava no banco do automóvel e fechava a porta.
— Pete? — Ouviu a voz desesperada do seu chefe do outro lado da linha. — Acabei de chegar em Pioche. Você já chegou em Vegas? Poderia vir para cá?
— Não, estou na metade do caminho ainda. Consigo chegar aí em uns 20 minutos, mais ou menos. — Segurou o celular com um dos ombros ao colocar o câmbio no ponto certo para que pudesse sair em viagem.
— No aguardo. — E desligou.
Pisando no acelerador e produzindo certa poeira, fez a volta na estrada e tomou o caminho contrário que havia feito anteriormente. Com os pensamentos a mil, as mãos segurando fortemente o volante, o rapaz olhou para o lado, no banco do motorista, e viu um pacote de twizzlers de morango, mordeu o lábio ao lembrar-se que uma xícara de café fora seu café da manhã.
Com o doce entre os dentes e o gosto predominando em sua boca, estacionou o carro no endereço que havia recebido de seu chefe por mensagem de texto e conseguiu chegar ao seu destino por conta do GPS. A cidade era pequena, como muitas daquela região, mas o rapaz sabia que a criminalidade era praticamente nula, fazendo com que o ocorrido chamasse atenção.
Ao sair do carro notou a movimentação de moradores atrás da fita de cena do crime posta pela polícia. Algumas viaturas, apenas com as sirenes acesas, se encontravam em frente da residência em questão. Curvou-se para dentro do automóvel, pegando uma corrente com seu distintivo e outro twizzlers, o colocando em volta do pescoço antes de começar a caminhar em direção à entrada da casa.
— Finalmente, !
— Chefe! — Subiu alguns degraus, o cumprimentando com um aceno de cabeça rápido. — O que temos aqui?
— Me acompanhe! — Seu tom de voz era sério. — E engole esse doce.
Aquelas batidas descompassadas de seu coração eram rotineiras quando estava resolvendo um caso, no entanto, sentia-se estranhamente diferente naquele. Era como se algo estivesse ativado em seu corpo, mas ainda não sabia ao certo o que era. Enquanto terminava de engolir o doce, passou os olhos pela sala de estar, da mesma forma pelo pequeno corredor que dava à sala de TV, onde o corpo jazia em uma poltrona.
Um xerife local, já experiente, se aproximou, o cumprimentando de forma simpática.
— Você poderia me atualizar, por favor, xerife? — pediu, educadamente.
— Claro, mas você não quer anotar?
— Ele tem memória eidética. — ouviu seu chefe falar, fazendo com que ele sorrisse brevemente e esperasse o xerife começar.
— Esse é Cameron Johnson, de 65 anos de idade. Mora sozinho. Vive sozinho na cidade, mas é conhecido por todos. Aposentado e herdeiro. Segundo a perícia, o crime aconteceu há cerca de 1 hora. Não há sinal de violência. Não roubaram nada.
— Entrada forçada? — indagou o policial mais jovem.
— Não. Não tem sinal de entrada forçada em nenhuma parte da residência, não tem janelas quebradas, nada.
— Os vizinhos viram alguma coisa? — Curvou-se para frente, mantendo as mãos para trás do corpo, enquanto observava o ferimento provocado pela bala que fora certeiro no meio da testa.
— Não, nada.
— E as câmeras de vigilância pela cidade? — questionou, na mesma posição, mas virou o rosto para o mais velho.
— É uma cidade com 1.000 habitantes. Nós não temos câmeras de vigilância, nada acontece aqui. Nasci, fui criado e vivo até hoje. Nunca tivemos um assassinato.
— Agora vocês têm. — Voltou à posição normal.
Passou os olhos pelo cômodo e notou que a ordem da residência e sua limpeza poderiam ser vistas como estranhas, mas era um senhor solitário vivendo ali. Caminhou pelo local, ouvindo seu chefe perguntar alguma coisa ao xerife, andou lentamente, vendo que um feixe de luz adentrava por entre as persianas e olhou para cima, como se visse o andar superior.
— Vou dar uma olhada rápida lá em cima — falou ao passar por eles, apenas os avisando, e rumou pela escada em direção ao piso acima de sua cabeça. Ao chegar lá, olhou os quartos, banheiro e um escritório com atenção, querendo ser capaz de achar algo que havia passado despercebido pelos outros. Todavia, tal fato não aconteceu.
Desceu as escadas em passos rápidos encontrando seu chefe no fim delas, o esperando.
— Alguém da família vai vir para fazer o reconhecimento do corpo?
— Sim, a filha dele está a caminho. Vem de Las Vegas. Deve chegar a qualquer momento, pelo que fui informado.
— Ótimo. Eu vou falar com alguns vizinhos, tentar descobrir alguma coisa sobre ele, ‘tá certo?
— Certo. Faça isso — concordou ele, prontamente.
Se fosse perguntado, responderia que o que mais gostava na sua profissão era o investigar. Juntar as peças. Montar o quebra-cabeça. Com algumas delas em sua mente borbulhante, caminhou pela calçada, sentindo o cheiro da sua que se aproximava lhe atingir nas narinas. Ao chegar em frente à casa vizinha, viu uma mulher, que aparentava ter seus quarenta anos, sentada em uma cadeira de balanço na varanda e, ao seu lado, um senhor mais velho, na cadeira de rodas.
— Boa tarde, senhora. Com licença — subiu alguns degraus. A mulher o olhou. — Sou da Polícia de Las Vegas e gostaria de lhe fazer algumas perguntas sobre o seu vizinho, o Sr. Johnson. — Mostrou o distintivo pairando em seu peito.
— O que aconteceu? — questionou ela, com voz cautelosa, colocando o livro que lia anteriormente sobre as pernas.
— A senhora conhecia o Sr. Johnson?
— Desde que me mudei para cá, há vinte anos.
— E como ele era?
— Um homem reservado, mas sempre o víamos na igreja ou festividades que temos aqui na cidade. Ele era bem-querido por todos. Sua filha às vezes vinha o visitar, ele tinha netos.
— Vermelho. — ouviu o murmúrio do senhor na cadeira de rodas ao seu lado, seus olhos se voltaram para ele, da mesma forma que a sua filha.
— O senhor falou vermelho? — questionou.
O senhor, que usava roupas de frio, mesmo naquele dia quente, tinha o olhar perdido e os braços apoiados no encosto da cadeira. Viu a mulher em sua frente se levantar e acariciar os cabelos brancos do mais velho.
— Detetive, meu pai tem uma condição que, às vezes, acaba falando coisas sem sentido. Vou levá-lo para dentro antes que fique mais agitado. — Se colocou atrás da cadeira para empurrá-la. — Passar bem.
desceu as escadinhas enquanto olhava para trás pensando no que acabara de acontecer. O carro do assassino era vermelho? Suas roupas? Algo chamou a atenção daquele senhor, mas e se fosse algo nada a ver com o caso? Um cobertor vermelho? Uma caneca? Ouviu uma trovoada ecoar pelo ambiente e lembrou-se que, antes de a chuva começar, o céu possuía coloração avermelhada.
Cerca de algumas horas depois, o policial terminava seu lanche, no meio da tarde, em um restaurante qualquer no centro da pacata cidade. Tomava do seu milkshake de chocolate e as fritas restantes em seu prato quando seu telefone iniciou um barulho irritante em cima da mesa.
— Oi, Camille.
— Você não vai desistir de vir ao casamento, não é? É meu padrinho. É importante. — A voz do outro lado da linha falou rapidamente.
— Não é importante que eu seja seu irmão? — riu ao pegar uma batata.
— Pelo amor de Deus,
...
— Estarei aí amanhã. Estou a 3 horas daí. Saio cedo de um hotel e chego antes do almoço.
— Hotel, ? Por que você não vem dormir aqui? A mamãe chegou hoje pela manhã.
— Ele a ouviu sussurrar.
— Porque eu te amo, mas não aguento muito tempo ao lado da mamãe.
— Entendo bem
— resmungou e os dois riram.
— Mas me conta — passou outra batata no catchup —, como está Zoe? Também ansiosa para o casamento?
— Sim, muito. Nem acredito que logo estaremos casadas
— Camille falou com um sorriso nos lábios e imediatamente sentiu felicidade predominar em seu coração.

——


acordou em um pulo quando um trovão mais intenso ecoou pelo céu, ainda com a toalha do banho tomado há horas. A mulher passou as mãos pelo rosto e, ao olhar pela janela, viu que era noite. Foi até a mala jogada no chão do quarto e pegou um vestido qualquer, o vestindo apressadamente. No mesmo instante, seu estômago roncou.
Saiu do quarto do hotel simples de beira de estrada, situado em uma cidade pequena. Não estava em seus planos dormir ali naquela noite, mas o cansaço mental e físico a obrigaram. era a melhor no que fazia e sentia-se, sempre, extremamente satisfeita em decorrência do dinheiro que recebia cada vez que completava um serviço. Hoje, tinha riscado o nome de Cameron Johnson de sua lista, o próximo se encontrava logo abaixo.

Se alojando em outro quarto, no mesmo hotel, terminava de ler as intermináveis páginas que o xerife de Pioche lhe dera algumas horas mais cedo a respeito do número de mortes suspeitas na cidade, como também um belo resumo da vida do falecido. A verdade é que não estava chegando a lugar nenhum. Não tinha pistas contundentes.
Esfregou os olhos, cansado, logo dando um bocejo demorado. Não estava avançando. Deixando as coisas como estavam, o policial se levantou, pegando o que precisava, e, assim, deixou o quarto.
Ao entrar, no que parecia ser o restaurante do hotel, notou o movimento mediano de alguns clientes, assim como garçonetes que andavam para lá e para cá servindo os pedidos. Seu olhar passeou pelo local, apreciando o ambiente e sentindo o cheiro delicioso que vinha da cozinha atingi-lo fortemente.
— Não pode ser — murmurou para si quando viu a mulher que o ajudou à tarde com o carro. Caminhou em passos determinados até a mesa onde ela estava sentada, concentrada no cardápio. — Ei.
— Ei. — Não conseguiu segurar o sorriso instantâneo que brotou em seus lábios ao vê-lo, sustentando um olhar com o homem em pé ao lado de sua mesa. — Me perseguindo? — brincou ao arquear as sobrancelhas.
— Não era para você ter percebido — o policial acrescentou rapidamente, arrancando uma risada leve, fazendo com que ele risse da mesma forma.
— Gostaria de me acompanhar no jantar de hoje? Já que estamos hospedados no mesmo lugar.
— Só tem um problema: eu ainda não sei o seu nome.
riu da mesma forma que antes.
Não podia, de jeito nenhum, contar o seu nome verdadeiro.
— Sarah.
.
Enquanto ele sentava e alcançava o cardápio, não conseguia tirar os olhos daqueles movimentos que, em seus olhos, pareciam estar em câmera lenta. A roupa preta combinava com ele, da mesma forma que chocolate quente em um dia frio, a camisa com alguns botões abertos lhe causava certa curiosidade.
— Você já sabe o que vai pedir? — Ele a olhou.
— Hum... — mordeu o lábio percebendo o olhar dele para esse ato — waffles com chocolate, primeiramente, e depois algo salgado, ainda não sei.
— O doce primeiro? — questionou ele de forma curiosa.
— Sim. O que eu mais gosto primeiro para não perder tempo. E você, vai pedir o quê?
— Ainda tenho dúvida — olhou para o cardápio. — Acho que essa massa ao molho branco com brócolis.
— Parece delicioso. — Deu um olhar profundo, que foi correspondido à altura.
— Concordo.
Em alguns minutos, a garçonete saiu com os pedidos de ambos e logo voltou com as bebidas.
— Ansioso para o casamento da sua irmã? — levou o canudo até a boca.
— Sim. — se surpreendeu por ela ter se lembrado de algo que foi dito à tarde. — Bastante, aliás. Eu falei com ela há horas e parece bem ansiosa, não só ela, a noiva dela também.
— Deve dar muito trabalho, mas já imaginou como vale a pena? Saber que vai passar o resto da vida ao lado de quem ama.
— Sim, tudo deve compensar — sorriu. Dentro do seu coração, a curiosidade a respeito daquela bela mulher sentada em sua frente bateu. — Que me perdoe a curiosidade, mas você está vindo de onde?
— Wichita. Eu... — a verdade é que mentir já estava no seu sangue, algo presente em sua vida — estava visitando uma amiga. Agora estou voltando para visitar a minha mãe.
— Em Vegas?
— Não, Primm. É perto, uns 50 min de Vegas.
No instante em que compartilhavam de uma gargalhada, em virtude de uma música que tocava no ambiente, a garçonete chegou com o primeiro prato de , seus waffles com chocolate, e o de .
Algumas risadas, garfadas e trocas de olhares depois, ambos terminavam seus pratos. , após comer os waffles, havia pedido fritas com queijo.
Ela, já satisfeita, o ouvia contar sobre um jogo incrível que tinha presenciado no estádio de um time que não conhecia, o Las Vegas Lights. Ele contava com tanta empolgação, que a mulher se sentia empolgada pelo homem, enquanto segurava o queixo com uma das mãos.
— Eu falo demais, não é? — constatou o óbvio ao notar o silêncio dela.
— Um pouco, mas — riu de si quando ele pareceu ofendido, de brincadeira — você fala das coisas com tanta empolgação. É gostoso te ouvir.
— É mesmo?
— Sim. Vai, me diz. Algo que você seja muito bom. Qualquer coisa — mordeu o canudo.
— Qualquer coisa? — pensou ao olhar para um ponto qualquer.
— Qualquer coisa.
Ele pareceu pensar por alguns segundos.
— Bom, minha irmã diria que é a minha lasanha, aliás, todo mundo que me conhece. Mas eu diria que sou muito bom em lembrar das coisas. Minha memória é eidética. Para mim isso não é uma coisa, sabe? Parece natural.
— Que medo. Você vai se lembrar de mim — brincou a mulher.
— Por que medo? — ele questionou ao rir. — Mas sim, me lembrarei de tudo.
— Porque pode ser algo bom ou ruim, não acha? 50 % de chance para cada.
— Acredito que está mais para que as memórias sejam muito boas.
Os dois riram timidamente com aquela fala.
— E você? Algo que seja muito boa? — ele devolveu a pergunta.
— Vou fazer igual a você e contar duas coisas. — Mordeu o interior na boca sentindo certo nervosismo por compartilhar algo verdadeiro. — Eu sou muito boa correndo. Digo, corro muito. Igual ao Bolt — riu e lembranças predominaram em sua mente, imediatamente tratou de afastá-las. — E faço oral muito — deu ênfase — bem.
sentiu-se levemente estranha por estar compartilhando algo tão verdadeiro. E tão íntimo. Na verdade, dentro de si ocorria uma briga intensa de sentimentos. Estranha, sim, mas, ao mesmo tempo, feliz. Ela estava contando algo verdadeiro para alguém.
Observou o rapaz em sua frente engolir em seco, como se aquilo o afetasse. Quis rir, mas se segurou, soltando apenas um risinho e tapou o rosto com as mãos.
— Desculpa. Eu não deveria compartilhar essas coisas. — Foi séria ao olhá-lo.
— C-c-como assim?
— Contar que eu sou muito boa correndo? Imagina se decidirmos apostar e ganho de você? O que vai acontecer? — continuou no mesmo tom, percebendo que o rapaz se sentia perdido na conversa. Riu, mostrando os dentes, e deu uma olhada para o lado como se algo chamasse a sua atenção.
— O que foi? — acompanhou o olhar da mulher e, de longe, viu o local afastado do restaurante, onde tinha uma mesa de sinuca. Seu olhar voltou para ela e viu seus olhos brilharem. — Quer jogar? Você não precisa correr e, talvez, eu possa ser melhor do que você — brincou. Ela riu.
— Eu não sei jogar — murmurou.
— Então, hoje é o seu dia de sorte, porque eu sei — sorriu, sendo correspondido imediatamente por ela. Ao colocar-se de pé, tirou algumas notas e jogou na mesma, quando viu a mulher em sua frente apressar-se para pagar. — Deixa comigo, por favor — segurou uma das mãos dela, de forma carinhosa, sobre a bolsa. Olharam-se e ansiou por unir os seus lábios aos dela.
— Obrigada. Não preci... — Foi interrompida.
— Eu faço questão, tudo bem.
Ao se aproximarem do local, arrumou as bolas que estavam espalhadas pela mesa no mesmo instante que falou para escolher um taco que fosse compatível com o seu tamanho. Feito isso e pedindo licença, o rapaz colocou seu corpo atrás do da mulher e fez com que ela se curvasse em direção à mesa. Com a boca próxima à orelha de , dava as instruções de como deveria apoiar os dedos. Ela, por si, sentia-se entorpecida. As palavras dele não faziam sentido. Nada. A única coisa que podia pensar era em como os lábios dele roçavam de forma deliciosa próximos à sua orelha e o perfume que exalava.
— Deu para entender? — O ouviu questionar.
— Você me ajuda?
tentava de todas as formas manter-se em controle absoluto. Ele era bom naquilo. Fingir que estava tudo bem quando, na realidade, não estava. Seu coração batia fortemente pela proximidade dos corpos e sua excitação dava sinais de vida.
— C-claro! Tenta devagar para a sua primeira tacada. — Tentou soar calmo.
E ela o fez empolgadamente com um sorriso no rosto. Pela primeira vez em muito tempo, sentia-se livre dela mesma. A mulher vivia para o trabalho, tendo momentos de diversão, mas sempre regados a mentiras e nenhum tipo de contato mais íntimo. Aquele momento em que se encontrava era um dos mais íntimos que havia vivido nos últimos anos.
As bolas se espalharam pela mesa, depois de fazerem um barulho, e a garota gargalhou, feliz. O olhou e logo soube que seus rostos estavam próximos. Os dois não conseguiram, por um segundo sequer, quebrar aquele olhar. Ela ainda ria de leve quando fitou seus lábios e não pensou duas vezes ao colocar-se de leve nas pontas dos pés e beijá-lo.
Ele pareceu surpreso. percebeu isso.
Ficaram naquele selinho até que a mulher se afastasse e procurasse institivamente nos olhos dele por alguma resposta que não veio.
— Merda. Desculpa! Mesmo! — falou tudo tão rapidamente, que mal entendeu suas próprias palavras. Em um gesto rápido, deixou o taco de lado sobre a mesa e, assim, saiu em passos rápidos para fora do restaurante.
Como se alguém cutucasse o policial nas costas, saiu em passos rápidos atrás da mulher. Sentia-se atordoado, não de um jeito ruim, pois nunca imaginou que ela fosse tomar a inciativa e beijá-lo. Ao sair do restaurante, a chuva caía forte e ele olhou para os dois lados, não a encontrando. Em passos ansiosos pela varanda, acabou a encontrando próxima à escada que dava para o estacionamento.
— Me desculpa. Me desculpa. Me desculpa.
— Ei. ‘Tá tudo bem — ele riu ao se aproximar por completo.
— Não, não está tudo bem, . — Pela primeira vez, ela o chamou pelo nome. — Você deve ter namorada, ser noivo ou casado, sei lá. E eu te beijei, eu te b... — Ele, então, uniu seus lábios aos dela.
De início, ficaram com os lábios encostados de um jeito forte, mas logo o rapaz levou uma das suas mãos até a nuca da mulher, a acariciando por debaixo dos fios soltos. Ao mesmo tempo, os dois abriram a boca para que o beijo se tornasse mais intenso, acariciou a língua de com a sua enquanto movia sua cabeça lentamente, logo a sugando com a ajuda dos lábios, recebendo um gemido baixo em resposta ao que havia feito. Suas mãos, então, desceram até a sua cintura da mulher, a apertando com força. diminuiu ainda mais a distância entre seus corpos e fez com que ele sentisse como estava arrepiada e levemente excitada com o beijo por conta dos seus mamilos estarem excitados.
— Caralho! — murmurou, sôfrega, a mulher, ao sentir os lábios dele em seu pescoço, a beijando em um ponto em que poucos sabiam que a deixavam inteiramente desorientada. Correu uma de suas mãos até os cabelos macios dele, o acariciando. Suas pernas se mexiam, roçando uma na outra, sentindo como o tecido da calcinha encontrava-se molhado.
— Você é tão cheirosa. — Seus lábios desciam pelo pescoço em direção ao colo de , sentindo a pele dela se arrepiar mais e mais. No entanto, suas mãos foram da cintura para a bunda da mulher, a apertando com certa brutalidade, vendo que ela gostava, ao emitir um gemido e um sorriso trevoso.
— Ei — puxou o rosto dele para que a olhasse. Sorriu ao perceber como seus lábios estavam vermelhos e inchados, sabia que os seus se encontravam da mesma forma. — Vamos sair daqui? Para o seu quarto ou o meu?
— Vamos para o meu. Agora.
Ansiosamente, ao chegar em frente à porta do seu quarto, tentou de todas as formas destrancar, mas não deu muito certo. riu do rapaz e se colocou à frente dele para que tentasse. Ao vê-la tentando, olhou para baixo, apreciando a beleza que era a bunda daquela mulher. A apertou com força, a ouvindo gemer entre risos, e isso fez com que sua excitação aumentasse.
A porta foi aberta e apressou pela cintura, rapidamente se virando, fechando e a trancando para que tivessem mais privacidade. Quando voltou a olhá-la, a mulher já tirava suas botas, ficando mais à vontade, e ele a puxou novamente pela cintura, grudando seus corpos e a beijando com intensidade, sem demora, fazendo o mesmo em seu pescoço. Sua excitação chegava a doer dentro de sua calça jeans, tendo em vista as ofegadas e gemidos baixos de .
— Sabe aquilo que você falou lá no restaurante? — Se ajoelhou e olhou para cima. De forma delicada, puxou as alças do vestido que ela usava, vendo, em câmera lenta, o tecido descer pelos seios e cair no chão do quarto.
— O que exatamente eu disse? — riu de forma sapeca quando foi jogada na enorme cama de casal.
— Que você sabe fazer um oral muito bom. — Em um gesto rápido, desabotoou alguns botões de sua camisa e, sem paciência, a tirando com urgência, estourou outros. — Eu não te disse, mas também sou muito bom nisso.
Ele usou a língua embaixo do umbigo de e subiu até os seios deixando um rastro de saliva, sorrindo ao sentir como ela estava arrepiada, e os olhou. De forma delicada passou a língua lentamente na aréola, fechando os olhos ao fazê-lo e sentindo seu corpo se arrepiar por inteiro em um tesão inexplicável. Sua língua passou pelo mamilo prontamente, o envolvendo entre os lábios, sugando com destreza e vontade. Fez o mesmo no outro seio, sabendo que ela estava gostando, a partir dos seus gemidos que ecoavam pelo quarto.
— Eu queria fazer uma coisa — falou, baixo, com seus lábios grudados nos dela. riu, mordendo o lábio inferior e um pouco desnorteada.
— O que você quiser. — Roubou um selinho, fazendo com que ele risse.
— Que você sentasse na minha cara. — Sua mão, deliberadamente, já descia pelo corpo dela, ao mesmo tempo que acompanhava o olhar da mulher nublar e transformar-se em plena luxúria. Com a ajuda dela, que moveu as pernas, retirou a calcinha que ela usava.
Ao observá-lo deitar-se na cama, , completamente nua, notou como o rapaz possuía a excitação evidente nas calças. Seu lábio foi mordido fortemente, pois sentiu sua boca explodir em um desejo gigantesco.
— Ei. Você topa algo diferente? — continuou, mordendo o lábio ao olhá-lo e piscou marotamente, colocando uma perna de cada lado e virando-se de costas para a cabeça dele.
Dessa forma, abriu os botões da calça jeans que ele usava, sentindo-se mais excitada, se possível, ao notar como estava tão excitado quanto ela. Ao curvar-se, um gemido alto escapou entre seus lábios ao sentir acariciar seu ponto mais sensível com dois dedos em círculo. Com a excitação bombando suas veias, se concentrou, passando a língua sob o tecido, mas logo o tirando para fora. Sua boca salivou. Fez o mesmo movimento com a língua da base até a glande, fechando os olhos quando sentia o gosto dele invadir sua boca.
sentiu uma onda forte de tesão percorrer o seu corpo quando reparou que aquela mulher tinha seu pau inteiro dentro da boca, gemeu baixo, querendo retribuir tudo que sentia. Passou a sua língua de forma lenta e torturante por toda a entrada e deixou que o gosto dela atingisse suas papilas gustativas. Percebendo como ela gostava, repetiu o gesto, fazendo com que a língua passasse desde o clitóris até a entrada da boceta devagar. sentiu seu corpo tremer ao senti-lo tão íntimo, que segurou o pau de com as mãos, o apertando conforme seu prazer aumentava.
O policial grudou as mãos na bunda da mulher ao levantar um pouco o tronco e penetrá-la com a língua, ao fazê-lo pode sentir o corpo dela se arrepiar e suas paredes internas tremerem. , que o segurava com uma das mãos e brincava com a língua na glande, gemeu alto. Tão alto, que sua garganta chegou a doer. Deixou de lado, por alguns segundos, o que fazia, e sentou-se de forma correta sobre o rosto do rapaz apoiando-se em seu peitoral.
iniciou movimentos com o quadril, lentos no começo, mas, ao sentir o prazer percorrer todos os seus músculos, gemeu alto, tombando a cabeça para trás com a língua dele tão íntima de si. Seu coração batia forte. Todos os pelos do seu corpo estavam arrepiados.
a agarrou nas coxas com firmeza quando a mulher começou a mover o quadril com mais rapidez, da mesma forma que a sua língua não parava de entrar e sair, passando também pela região mais delicada. Os gemidos de predominavam no local, no entanto, o policial sentia-se tão excitado quanto ela por saber que estava lhe dando tanto prazer.
! — gemeu.
A mulher continuou a rebolar fortemente, sentada em cima do rosto do rapaz, ansiando por mais contato com seu órgão mais sensível. De olhos fechados e com a boca entreaberta, apenas esperava que o prazer intenso lhe atingisse em questão de tempo. Mordeu o lábio inferior fortemente ao fincar as unhas na barriga do policial ao mesmo tempo que o sentia passar a língua e sugar seu clitóris com tanta vontade. Os espasmos, acompanhado do orgasmo, lhe atingiram bruscamente, mas deliciosamente, no baixo ventre, espalhando-se por todos os músculos do seu corpo, chegando aos seus pés, que fizeram com que seus dedos se contraíssem.
— Vai se foder, — a mulher murmurou desgostosa, mas de brincadeira, ao senti-lo ainda no meio das suas pernas. Ele passava a língua pelo clitóris como se não quisesse perder nada.
— Ei. — Ele a mordeu na coxa interna, de brincadeira, logo a batendo na bunda.
— Como eu vou fazer agora? — Virou-se de forma correta, unindo seus lábios em um selinho demorado, rindo.
— Como você vai fazer o quê? — a questionou, com um sorriso, quando se afastaram.
— Nunca tive um orgasmo desse jeito.
— É sério isso?
— Nunca. Nenhum homem tinha tido esse dom — riu no fim da frase. — É sério, eles só ficavam fazendo umas coisas com a língua que não dava. Aí eu fingia.
— Que merda — murmurou.
não sabia ao certo como se sentia. Ao mesmo tempo que estava extremamente feliz e realizada por estar na cama com um homem daqueles, sabia que não repetiriam. Que dificilmente se veriam novamente. Com o coração doendo de leve, o beijou delicadamente nos lábios e percebeu que, com , estava conseguindo ser verdadeira. Mesmo aos poucos.
Desceu os beijos lentamente pelo peitoral do rapaz, dando mordidinhas e fazendo com que suas unhas o arranhassem, o ouvindo ofegar com aquele ato. Ao chegar aonde queria, deu um sorriso, sentindo extremamente excitada pelos momentos que sucederiam. Com o sorriso malicioso nos lábios, o lambeu, demoradamente, da base até a cabeça, logo o engolindo e fechando os olhos ao fazê-lo. Ouvi-lo dar um gemido contido fez com que continuasse. Mesmo com ele dentro da sua boca, sua língua não parava de se movimentar, o deixando completamente molhado. No momento em que o tirou da boca, abriu os olhos para olhá-lo e sorriu ao vê-lo completamente descabelado e com as bochechas coradas, tomado por puro prazer. Sua mão iniciou movimentos para cima e para baixo, de forma lenta e torturante, pois quando ela chegava na glande o apertava com o dedão na parte mais sensível do corpo do homem. Voltou a descer a mão, subindo novamente, e fazendo movimento horário enquanto praticava esse gesto, o ouviu gemer e sorriu.
— Já te disseram que você é gostoso para caralho?
Sua boca voltou a tomá-lo por inteiro e, ao fazer, não conseguiu tirar os olhos de como a expressão no rosto dele mudava com o ato, sua boca entreabria e seus olhos quase se reviravam nas órbitas. Começou a sugá-lo, ao passo que uma de suas mãos moviam-se na base subindo até a glande, mas mantinha-se firme, passando a língua e o deixando inteiramente molhado. Naquele momento, sua mão praticamente deslizava. A outra mão tratou de acariciá-lo nas bolas, vendo que gostava daquele gesto.
— Sarah, você pode... — suplicou ao olhá-la, a mulher riu ao passar a língua pela glande. — Caralho! Eu preciso estar dentro de você, agora!
Em um gesto rápido, pegou a sua carteira no bolso da calça jeans, que ainda usava, a tirando depressa ao pegar o preservativo. No momento em que se preveniu, a puxou para cima com a finalidade de deitarem as cabeças nos travesseiros e assim manteve-se de lado e fez com que ela ficasse de frente na mesma posição.
— O seu gosto está na minha boca e é tão bom — falou ao lambê-lo ferozmente nos lábios e emendar um beijo intenso.
A puxou pela coxa, fazendo com que uma das pernas dela, ficasse apoiada em seu quadril. Dessa maneira, segurou o seu pau, deslizando pela boceta da mulher, sentindo que deslizava. Ela partiu o beijo para que pudesse gemer alto, o olhar nos olhos e segurar firmemente em seus ombros. Iniciou movimentos lentos com o quadril, já ofegante, e deixou que roçassem com mais ânsia.
Deixou que seu pau simplesmente deslizasse para dentro. No momento em que a sentiu o tomar por inteiro, um gemido alto escapou entre seus lábios, da mesma forma que ela sentia que ele o preenchia. Não tinha tempo para brincadeiras ou joguinhos, ambos se encontravam no auge da excitação. passou um dos braços pela cintura de , grudando ainda mais seus corpos, e ela entrelaçou os seus ao redor do pescoço dele. Seus olhares estavam conectados um no outro.
Se possível, uma investida sempre se tornava melhor do que a outra. revirava os olhos nas órbitas cada vez que seu pau era agraciado pelo calor e umidade da boceta da mulher. Do mesmo jeito que sentia que o pau do rapaz, a cada vez que entrava, roçava em um ponto delirante do seu clitóris, a atingindo em outra terminação escondida, mas igualmente deliciosa.
Não teve tempo de avisar, o prazer a atingiu instantes depois que ele iniciou movimentos ainda mais rápidos com o quadril, a fazendo gritar e perdendo completamente a voz. ao sentir o tremor do corpo da mulher sobre o seu, como ela gemia deliciosamente e o contrair da sua boceta ao redor do seu pau, não conseguiu mais segurar. Fortemente a apertou pelo corpo, sabendo que aquilo poderia vir a deixar marcas, mas não se importava. Gemeu por Sarah, enquanto seu quadril se movimentava, mais lentamente do que antes. Foi parando aos poucos, no entanto, ambos ainda estavam ofegantes.
— Que tal hambúrguer e milkshake antes do segundo round? — ela questionou, com um sorriso maroto, e os lábios encostados nos dele.
sentia seu coração bater forte com aquela mulher e ele sabia que não era apenas pelo esforço físico feito por ambos anteriormente.
— Agora mesmo!

————


despertou, sem abrir os olhos, com um barulho insistente que o deixava maluco de raiva. Abrindo os olhos com certa dificuldade, tateou na cama ao seu lado não a encontrando, mas vendo um bilhete escrito à mão e um pouco amassado.
“Não quis te acordar. Tive que sair muito cedo, desculpa. Obrigada pela noite incrível. Eu nunca vou me esquecer. Você fez com que eu me sentisse de verdade como há muito tempo não me sentia.”
Um sorriso brotou nos lábios do rapaz e foi quando ele deu por si que seu telefone celular tocava agitadamente na mesinha ao lado. Murmurou alguns xingamentos por estar sendo tirado de memórias da noite passada, se virando e pegando o aparelho. Ao ver quem era, soltou um suspiro.
— Desculpa, mãe. Agora não!
Deixou que o celular tocasse ao jogá-lo entre os lençóis. Seu pensamento foi alvejado por momentos da noite anterior, sorriu.
Não era apenas pelo sexo.
A forma como conversavam. Compartilhavam coisas bobas. Como ela o ouvia e gostava daquilo.
Resolveu levantar, tirar aqueles pensamentos da cabeça e seguir para o casamento da sua irmã, que seria em algumas horas. Nunca mais veria Sarah.


chegava em Las Vegas com o calor intenso da cidade lhe atingindo. Abriu os vidros do automóvel, tendo em vista que não valia a pena manter o ar-condicionado ligado. Desse modo, dirigiu pela cidade movimentada e, ao parar em um semáforo, alcançou em sua mochila, posta no banco ao lado, um bloquinho.
Cameron Johnson
Julian Collins
O endereço do segundo nome estava escrito com a sua letra bem abaixo do nome e com alguns tópicos referentes a horários, com quem ele morava, alarme, cerca elétrica ou outros empecilhos, que poderiam vir a ser úteis saber.
A mulher já tinha escolhido o hotel que ficaria nos próximos dias, em virtude que precisaria de algum tempo para se preparar. Ao parar em frente ao local escolhido, pegou no porta-luvas uma peruca com cabelos pretos, lisos e compridos. Uma franja se destacava. Ajeitou em sua cabeça, após colocar os cabelos verdadeiros para dentro, e pegou um óculos de grau com armação escura.
Com esse visual, saiu do carro com a mochila no ombro. Na porta de trás alcançou uma mala de mão e, então, caminhou em passos ansiosos em direção à entrada.

sorria com o calor sentido ao chegar ao bairro onde o casamento ocorreria. Nascido e criado em Las Vegas, aquele clima quente e seco fazia parte da sua vida desde criança. Com o carro andando em uma velocidade baixa, o policial olhava para as mansões situadas ali e imaginava o tanto de dinheiro que aquelas pessoas dispunham.
Cantarolando Love Story, da Taylor Swift, finalmente estacionou em uma vaga disposta em frente à enorme residência e olhou. Com uma arquitetura modernista, era composta por dois andares, toda pintada em branco, no entanto, sua maioria era em vidro.
Mesmo não entendendo nada, imaginou que o casamento fosse acontecer no quintal da casa de família de Zoe, a noiva da sua irmã, a qual vinha de uma família riquíssima e dona de cassinos na cidade. Colocou a mochila nas costas e caminhou para a frente, vendo que algumas vans estavam ali, provavelmente levando as comidas que seriam servidas, assim como a decoração da festa.
— Posso ajudá-lo? — um mordomo o questionou à porta.
— Hã — riu. — Meu nome é , sou irmão da noiva, de uma das noivas, da senhorita Camille. Vim para o casamento.
? — o chamou pelo nome completo quando checou em seu Ipad.
— Isso mesmo.
— Por aqui, por favor. — Deu as costas antes de concordar com a cabeça e acompanhá-lo.
A mansão era gigantesca. Juntamente com o mordomo, virou algumas esquinas até chegar ao local desejado.
— Senhoritas, o senhor acabou de chegar. — O ouviu dizer formalmente à sua frente e se segurou para não rir, a verdade é que não entendia as formalidades. Quando entrou na sala, Camille já se levantava e praticamente pulava em seus braços. A abraçou de volta, com a mesma intensidade.
— Que saudade! — murmurou com o rosto escondido no pescoço do irmão.
— Digo o mesmo. Faz séculos que eu não te vejo! — A beijou fortemente na bochecha. — Como você está linda e eu estou tão feliz por vocês, de verdade.
— Você sabe o quanto é importante para mim, não sabe? — Ele sentiu seu rosto corar ao ouvir aquelas palavras. De relance, notou Zoe sorrindo para ambos e correu para abraçá-la e beijá-la.
— Como vocês estão?
— Ansiosas, eu diria — Zoe respondeu prontamente com um sorriso, foi para o lado da noiva, a abraçando e dando-lhe um beijo no topo da cabeça.
— E muito felizes — Camille acrescentou, sorrindo. — Eu achei que você fosse chegar mais cedo. — O cutucou na barriga, o fazendo rir rapidamente.
— Desculpa, eu capotei de ontem para hoje. Quando acordei, a mamãe tinha ligado várias vezes.
— Sim, porque achávamos que chegaria para o almoço. Você deve estar exausto, ? Vou mostrar o seu quarto e depois pegamos seu prato do almoço, separei algumas coisas. — A irmã piscou marotamente.
— Ei, não precisa se preocupar comigo em relação a quartos, não quero dar trabalho. Posso dormir com a mamãe.
, você está louco? Ela trouxe o novo namorado. Acho que não daria — brincou e riu no fim da frase.
— O Julian? Eu não sabia que era tão sério.
— Dois — fez o número com as mãos e riram juntos. — Amor, vou colocar o baixinho no quarto dele, ‘tá? Já volto. — A beijou delicadamente nos lábios antes de sair.
Enquanto subiam as escadas para o andar superior, fazia com que Camille risse, lhe questionando se precisaria de um mapa para andar naquela casa nas próximas horas. Ao chegarem em um enorme corredor, entraram na segunda porta à esquerda e o quarto possuía uma cama de solteiro, próxima da janela, com uma estante gigantesca de livros do lado contrário. O branco era predominante.
— Você está de folga? — Camille fechou a porta atrás de si e sentou-se ao lado do irmão na cama, apoiando as costas, assim como ele, nas cortinas.
— Sim, na verdade, mais ou menos. O chefe disse que pode precisar de mim, aí, se for realmente necessário, eu vou atendê-lo, mas até semana que vem.
— Que férias chatas. — Fez uma careta ao olhá-lo. Os dois riram.
— É a polícia. Eu não posso dar as costas completamente. Eles confiam em mim.
— Eles confiam na sua memória.
— Acredito que, no fim, seja a mesma coisa. — Passou as mãos pelos cabelos.
— Você vai me contar quando o que está acontecendo?
— Como assim, Cams? — franziu o cenho ao olhá-la.
— Nós somos gêmeos, . Eu sinto algo muito empolgante vindo do seu coração.
Ele ficou em silêncio por alguns segundos.
— Você vai achar a maior loucura porque, de fato, foi. Ontem, conheci uma garota, eu estava viajando e meu carro simplesmente morreu, acabou a bateria e liguei para o guincho, mas você sabe como essas coisas demoram no meio da estrada.
— Sim — concordou prontamente.
— E, quando estava cansado de ligar para o guincho, que, por acaso, não me atendia, essa garota parou o carro dela e me ajudou com a bateria. Sabe aquele esquema de transferir a carga? Então. Foi bem rápido. Trocamos algumas palavras e ela me perguntou se sabia de algum lugar para descansar, eu falei uma cidade próxima.
você dá muitos detalhes. — Camille foi séria e os dois riram.
— ‘Tá, ‘tá. Vamos ao que interessa a você, então — fez uma careta rápida e logo continuou. — Eu a encontrei nesse hotel, jantamos juntos e tivemos uma conexão fantástica. Acabamos dormindo juntos, mas não foi apenas uma vez. Foram várias.
— Uau, que intenso!
— Foi. Eu não consigo tirar o gosto dela da minha boca e nem deixar de sentir o cheiro da pele, sabe? Foi muito intenso.
— Vocês trocaram telefones, ? — questionou, com medo, e, quando viu o irmão negar, quis socá-lo. — , como assim?
— Não sei explicar — tapou o rosto com as mãos.


caminhava pelo centro movimentado de Las Vegas com a sua mochila nas costas, tudo que iria precisar se encontrava ali dentro. Quando estava afastada o suficiente do hotel, chamou por um táxi, ao levantar um dos braços, e esperou que um deles parasse. Checou as horas.
Ao entrar no carro, falou o endereço para o taxista e respirou fundo. Ela não possuía sentimento nenhum com o que fazia.
— Obrigada. — Cerca de meia hora depois, pagou a corrida com dinheiro e sorriu simpaticamente para o motorista, antes de abrir a porta e sair. Olhou para os dois lados. Teria que andar um pouco.






— Mamãe, você quer que esperemos por vocês? — Camille questionou no altar, já em frente à sua noiva, quase mulher, e o Juiz de Paz que faria o casamento. Os convidados estavam sentados em cadeiras postas no gramado da mansão, flores foram colocadas por todos os lados.
— Não precisa, meu amor. Eu vou com o Julian no quarto buscar a bombinha com corticoide para ajudá-lo com a asma. — Saiu andando ao lado do namorado, que tossia e tinha dificuldade de respirar.
, que estava ao lado da irmã no altar, viu, de longe, a mãe sumir pelos fundos da mansão. O Juiz de Paz continuou a cerimônia que se encontrava no fim.
— Os votos das senhoritas, por favor. Camille, você.
Ao ouvir as palavras sinceras, tiradas do fundo do coração e muito emocionadas da irmã, tinha os olhos marejados e um sorriso nos lábios. Ela falava como o amor a deixava boba, como riam juntas sem saber ao certo do que e os melhores momentos eram quando não faziam nada.
Imediatamente, lembrou-se de Sarah. Em como eles riram juntos no jantar e depois se divertiram um bocado madrugada adentro. Sentados lado a lado na cama, após muito sexo, os dois tomaram milkshake de chocolate em silêncio enquanto riam de um programa qualquer na TV.
Um barulho fez com que seus pensamentos fossem interrompidos.
Um barulho que ele conhecia bem.
Um grito estridente, de medo, pavor, que fez com que seus ossos gelassem.
Sua reação imediata, após trocar um olhar rápido com a irmã e passar as mãos pelos quadris à procura de sua arma, mas lembrando-se que a tinha deixado dentro de sua mochila, em seu quarto, foi correr para o interior da residência. Agradeceu por ter tido a brilhante ideia de usar terno e gravata com all star, tal fato possibilitou que suas pernas se movessem mais rapidamente.
Subiu as escadas de dois em dois degraus, logo chegando à parte superior. Passou pelo seu quarto, ligeiramente, pegando a sua arma e, com ela em punho, caminhou pelo corredor, alerta. Quando se aproximou do último quarto, que estava com a porta aberta, viu a mãe de costas.
— Mãe, a senhora está bem? — perguntou, baixo, tendo em vista a corrida que havia dado.
A mulher não se mexeu. Nem respondeu. franziu o cenho e cuidadosamente entrou no quarto, olhando para onde, a mãe petrificada, olhava.
Julian Collins.
Com um tiro na cabeça.
Engoliu em seco, lembrando-se no mesmo instante do que havia visto no dia anterior.
Se aproximou do corpo e tocou o pulso, como se quisesse ter certeza.
! — Ouviu a voz de Camille o gritar no corredor.
— Cams, não vem aqui! — gritou de volta, mas já era tarde demais, a irmã entrou no quarto e, imediatamente, levou as mãos à boca ao ver a cena.
— O qu... O que houv... O que...


saía de uma sorveteria no centro da cidade com um sorriso nos lábios. A casquinha em uma das suas mãos fazia com que seu coração batesse mais rápido. Ao dar uma lambida, sentiu seu celular vibrar no bolso da calça jeans, o retirou e mordeu o lábio ao ver de quem era a ligação.
— Fala, chefe. — Deu mais uma lambida.
— Collins está feito?
— Sim.
— Ótimo. A transferência será feita em 30 minutos.
— Certo.
— E, — a chamou, quando percebeu que ela desligaria —, o policial te viu, mesmo de cabelos vermelhos, pela câmera de segurança.
Ela engoliu em seco e parou de andar. O importante é que ele não sabia quem realmente era.
— Eu o quero morto, Ems.
— Como ele me viu?
— Você checou todas as câmeras de segurança da residência? Hackeou todas?
Mordeu o lábio ao pensar que havia deixado algo para trás. Não era algo comum em seu trabalho.
— Todas que eu sabia que estavam lá, sim.
— Eles tinham câmeras escondidas em pontos estratégicos.
— Me passa o endereço da casa dele. Amanhã eu dou um fim nisso.
— Posso confiar em você?
— 100%, chefe.
E desligaram. Com raiva, jogou o sorvete recém começado no lixo e mentalmente gritou palavras de baixo calão.


— Só essa imagem? — olhava para o monitor ao lado do rapaz da Tecnologia de Informação, que trabalhava em sua equipe.
— Sim, senhor.
— Imprime algumas cópias para mim, por favor — pediu, o vendo concordar imediatamente. — Chefe — o chamou e, assim, se afastaram.
Dentro do departamento de polícia de Las Vegas, o movimento era mediano.
ainda usava as roupas do casamento da irmã.
— O que você acha? — o chefe indagou ao cruzar os braços.
— Ele é pequeno, sabe das coisas, é inteligente e corre muito. Matou o Sr. Johnson em Pioche. E agora aqui. Usa uma arma silenciosa, sabe atirar para que seja rápido.
— O que as vítimas têm em comum?
— Muito dinheiro. E ter 65 anos de idade. Falei com as famílias de ambos, infelizmente com a minha mãe, a filha do Sr. Collins. Eles não tinham antecedentes. Nada. Ninguém os odiava.
— Sempre tem alguém.
— Sempre tem alguém — murmurou o que ele havia dito e torceu os lábios. — Vou reler os relatórios, ver se deixei passar alguma coisa. Preciso voltar para a casa da família da esposa da minha irmã, ver como estão as coisas.
— Entendo. Acredito que alguns policiais ainda estejam lá.
— Eu vou acalmá-las. Amanhã fico em casa. No dia seguinte volto, ‘tá bom? Nós precisamos pegar esse babaca.
— Você ainda está de folga, — o chamou pelo sobrenome de um jeito sério.
— Eu não descanso até pegar esse assassino, senhor. Com licença.
Em passos largos, foi até o rapaz do TI e pegou as cópias que levaria para casa, agradeceu e logo deixou o departamento para que pudesse fazer tudo que precisaria naquele dia.
Acabou por chegar em seu apartamento no dia seguinte, quando o dia estava nascendo no horizonte, igualmente quente.
Ao destrancar a porta, entrar e finalmente fechá-la, ouviu um barulho que conhecia bem. Era o destravar de uma arma. Em seu campo de visão, notou que a pessoa se encontrava à sua direita com a arma apontada para si. Com o pensar rápido e um movimento tão ligeiro quanto, bateu o cotovelo nas mãos do outro, derrubando e empurrando em direção à parede mais próxima. Ouviu um gemido de dor escapar entre os lábios. Pela primeira vez desde que havia entrado em casa, notou as vestes da pessoa: roupas pretas, cabelo vermelho, boné e óculos de grau igualmente pretos. Seus pensamentos estavam a mil, até que, por mero descuido, sentiu um forte chute no meio de suas pernas. Foi a vez de o policial gemer com a dor que se alastrava cintura abaixo.
Não sabendo de onde tirou forças, segurou a pessoa pelas pernas quando estava quase curvado de dor, a derrubando no chão, próxima de si. Assim, levantou-se, cambaleando, e tirou a arma do cós da sua calça, apontando para quem estava deitado.
— Não se mexe — gritou, com as mãos igualmente trêmulas. Ainda não tinha visto o rosto. A peruca. Os óculos. O boné. — Tira tudo isso que você ‘tá usando! — pediu.
De modo que se colocava de pé, mantinha as mãos levantadas e lentamente tirava o boné. Seguido pelos óculos e a peruca. Seus cabelos reais caíram sobre o seu ombro.
Os corações de ambos batiam em sincronia, mais fortes. Ele tinha lágrimas nos olhos e as mãos, que seguravam a arma, suavam. Achava que poderia vir a passar mal a qualquer momento. Não acreditava no que seus olhos viam. Por um momento, sentiu-se tonto. Seus olhos lacrimejados dificultavam um pouco a sua visão.
Ela parecia embaçada. Assim como seus sentimentos. Sua cabeça. Estava tudo confuso, por mais que, lá no fundo, ele entendesse muito bem o que acontecia ali. era inteligente, quando a peruca vermelha caiu no chão e revelou seu verdadeiro rosto, ligou os pontos.
sabia que ele já havia entendido tudo.
Ele sabia os segredos sujos que ela guardava. Todos.
— Sarah, você... — sua voz quase não saía.
— Meu nome não é Sarah — a mulher falou.
— Você mentiu para mim — disse o óbvio. Uma risada rápida foi ouvida.
— murmurou.
— Eu sei de tudo que você fez. — Ainda apontava a arma para a mulher.
— Eu sei que você sabe.
— Nesse Verão. Tudo que fez no verão passado, eu sei.
Enquanto a mãe dormia após tomar um remédio forte devido a tudo que tinha passado nas últimas horas, aproveitou para ler o relatório novamente. Os crimes não começaram naquele mês. Eles aconteceram na mesma época, no ano passado.
— O que aconteceu entre a gente foi verdadeiro. Pode ser que você nunca acredite em mim.
— Pode ter certeza disso — disse, firme.
— Então, . O que você vai fazer?
Durante toda a sua vida na polícia, havia recebido treinamentos para lidar com qualquer tipo de situação, menos aquela. Aquilo. Aquele fato não estava em nenhum manual de sobrevivência. Engoliu em seco, sentindo sua garganta doer, e, então, segundos depois, se aproximou dela para que fizesse a coisa certa.


FIM.



Nota da autora: Sem nota.



Nota da beta: MEU DEUS, eu preciso muito saber o que o fez! Adorei a conexão que eles tiveram ao longo da história, uma pena que as coisas precisaram terminar dessa forma hahaha parabéns pela fic ❤️

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.

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