Capítulo Único
O tique-taque do relógio era como um aviso, nenhuma dama deveria permanecer na casa dos irmãos após a meia-noite. Uma lenda antiga vinha alertando dos enigmáticos porém sedutores irmãos, algo a respeito de desaparecimento e caça as jovens donzelas desde muitos anos...No entanto em pleno século XXI a lenda se tornou um chamariz para eles, e era inevitável o fim trágico para quem não se atentava ao velho porém não insensato aviso. Meus olhos estavam atentos ao antigo relógio sobre a lareira no canto distante do amplo salão, o qual moças e rapazes valsavam numa bela e recatada coreografia; não era minha primeira vez naquela mansão e tão pouco seria a última!
Minha história com aqueles fascinantes irmãos iniciava-se no instante em que retornei a minha cidade natal, como uma boa filha de historiadores possuía uma curiosidade sobre lendas e mitologias, e encontrar Yfqevgraf com seu charme e floreios convidando jovens mulheres para um dos seus inúmeros eventos festivos, fora ter a chance de desvendar o segredo de tal família. O problema no entanto era escapar das garras daqueles lobos em pele de cordeiro, era o responsável por manter as aparências e seus sentidos afiados me colocara mais de uma vez em sérios problemas!
Assim como toda lenda havia algo não dito, encoberto pelos interesses egoístas deles. O fato de ser perigoso era o principal fator de que permanecia retornando a toca do lobo mau, nesse caso em específico: dos lobos-maus! Um dos segredos era que se vencesse o charme irresistível deles após dez minutos, logo após a meia-noite, aquele que lhe desafiou não poderia te ferir e possuía a obrigação de proteger a sua dama. Havia desafiado mais de uma vez os seis irmãos, e nunca havia perdido porém o mais perigoso de todos era ...Aquele par de olhos índigo com um toque quase imperceptível de violeta, tornava o fato de sustentar seu olhar algo árduo!
***
Enquanto divagava atenta ao relógio mantinha-me entretida em distrair com uma conversa a respeito de pinturas, sentia o olhar fulminante de enquanto detinha um panorama sobre as localizações de meus “rivais”; durante o debate sobre os reais sentimentos que um pintor desejava expressar ao público as badaladas indicando a meia-noite soaram e era hora de agir! No entanto o que não esperava era a figura de balançar seu indicador em uma negativa, seus passos eram como uma de fera espreitando sua caça, olhos âmbar e sagazes me analisaram da cabeça aos pés antes de me fazer dar um giro e se aproximar tocando minha cintura com firmeza enquanto seus lábios deixava escapar seu fôlego próximo a minha orelha.
— Aceite meu desafio e lhe darei um tratamento especial esta noite. — Ele indicou o segundo andar se afastando sutilmente com elegância.
— Não me lembro de ter aberto os jogos meu caro irmão. — desceu as escadas lançando uma maçã para o alto e a pegando em seguida. — me deve uma segunda rodada de nosso último embate. — Um sorriso galanteador enfeitava-lhe os lábios.
— Por quê não damos a dama uma chance de escolher ? — arqueou elegantemente um lado de sua boca em um sorriso atrevido.
Enquanto ambos debatiam passei correndo subindo para o segundo andar, os longos e tortuosos corredores eram como malditos labirintos...
***
— Esta indo a algum lugar ?
Em minha frente estava a figura lupina de , sua excentricidade era algo admirável visto a ousadia de revelar sem medo sua verdadeira forma.
— Vocês não me deixam escolher meu próximo adversário. — Lhe ofereci um sorriso o seguindo ao salão Invernal, eram como ter sua própria clareira dentro de uma mansão, de alguma forma intrigante pequenos e belos flocos de neve despencavam do teto.
— Somos velhos demais, perdoe-nos por estarmos famintos por seus encantos minha cara . — Seus olhos heterocromático fixaram-se nos meus enquanto sua mão afagava minha face percorrendo o espaço entre meu pescoço e ombro em questão de segundos.
— Seu conquistador barato. — O provoquei me afastando com um sorriso divertido enquanto seguia para fora, não iria brincar com ele; não quando meu coração estava acelerado por míseros toques!
Estava distraída enquanto buscava encontrar a saída oeste; aquela mansão possuía inúmeras rotas de fuga porém a mais segura era a ala oeste.
— Devo me preocupar com a expressão em sua face ? — me provocou assustando-me no processo.
— Um olá era o suficiente. — De truque o seguindo adiante.
— Esta bem! Sinto-lhe por faltar cordialidade minha doce enganchou meu braço no dele enquanto me levava a sala Vazia. No entanto naquela noite estava perfeitamente arrumada com uma longa mesa de jantar.
— Pretende servir isto a uma dúzia de pessoas? — O indaguei me sentando na cadeira que ele havia me puxado.
— De fato exagerei na proporção, creio que esta seja uma boa escolha para começar. — Ele inclinou-se em minha direção enquanto pegava uma maçã a oferecendo em seguida.
— É uma bela espécime. — Contemplei sentindo tentada a morder a belíssima fruta.
— De fato. — me respondeu sem retirar seus olhos dos meus.
Me levantei antes de deixar a fruta tocar meus lábios, o doce aroma era o suficiente para enevoar minha mente.
— Preciso ir! — Sai em disparada enquanto olhava para todos os lados tentando me localizar.
***
— Nossos encontros são marcados por sua fuga.
Recostado de modo confortável contra a porta de um imenso salão me aguardava, seus lábios enfeitavam um sorriso doce e seus olhos brilhavam com a luz pálida do luar.
— Eu preciso sair antes que eu seja a próxima refeição de um de vocês. — Lhe dei um olhar significativo antes de avançar porém ele segurou meu antebraço com delicadeza porém de modo firme.
— Precipitei, reconheço. — Ele curvou-se no entanto um doce sorriso ainda era exibido por ele. — Esta magnífica esta noite querida.
— Você e seus irmãos querem mesmo vencer este embate! — Deixei escapar um riso entre meus lábios enquanto o observava.
— Segunda esquerda na próxima bifurcação. — me instruiu após envolver minha cintura com um braço apenas. — Nos vemos por ai.
***
Segui adiante conforme a instrução de , sua fala precisa me levara exatamente as escadarias laterais...No entanto o que não esperava encontrar fosse apoiado contra um automóvel de primeira linha.
— Deixe-me lhe dar uma carona, o caminho é longo e eu posso ouvir um pouco mais sobre você durante a viagem. — Ele me ofertou cortês, havia me preparado uma armadilha e tanto!
— Suas intenções estão corrompidas. — A voz de se tornou presente, os passos dele eram firmes porém sua voz e o semblante aparentava fúria.
— E quem diria que os seus desejos assim não o são?! — O indaguei desprendendo meu pulso de seu aperto e encontrando garras entorno meu pulso.
— Não teria graça alguma matá-la. — me respondeu soltando-me.
Do alto da janela mais alta daquele lugar, ao lado de uma enorme trepadeira estava , seu olhar recaiu sobre o relógio no mesmo instante em que seus irmãos me deixaram sozinha, o olhar dele recaiu sobre o relógio...
Um segredo nosso...
Está bem, este será o nosso segredo
Ninguém vai saber
Em 10 minutos estarei ai,
Esperando por você...
Minha história com aqueles fascinantes irmãos iniciava-se no instante em que retornei a minha cidade natal, como uma boa filha de historiadores possuía uma curiosidade sobre lendas e mitologias, e encontrar Yfqevgraf com seu charme e floreios convidando jovens mulheres para um dos seus inúmeros eventos festivos, fora ter a chance de desvendar o segredo de tal família. O problema no entanto era escapar das garras daqueles lobos em pele de cordeiro, era o responsável por manter as aparências e seus sentidos afiados me colocara mais de uma vez em sérios problemas!
Assim como toda lenda havia algo não dito, encoberto pelos interesses egoístas deles. O fato de ser perigoso era o principal fator de que permanecia retornando a toca do lobo mau, nesse caso em específico: dos lobos-maus! Um dos segredos era que se vencesse o charme irresistível deles após dez minutos, logo após a meia-noite, aquele que lhe desafiou não poderia te ferir e possuía a obrigação de proteger a sua dama. Havia desafiado mais de uma vez os seis irmãos, e nunca havia perdido porém o mais perigoso de todos era ...Aquele par de olhos índigo com um toque quase imperceptível de violeta, tornava o fato de sustentar seu olhar algo árduo!
Enquanto divagava atenta ao relógio mantinha-me entretida em distrair com uma conversa a respeito de pinturas, sentia o olhar fulminante de enquanto detinha um panorama sobre as localizações de meus “rivais”; durante o debate sobre os reais sentimentos que um pintor desejava expressar ao público as badaladas indicando a meia-noite soaram e era hora de agir! No entanto o que não esperava era a figura de balançar seu indicador em uma negativa, seus passos eram como uma de fera espreitando sua caça, olhos âmbar e sagazes me analisaram da cabeça aos pés antes de me fazer dar um giro e se aproximar tocando minha cintura com firmeza enquanto seus lábios deixava escapar seu fôlego próximo a minha orelha.
— Aceite meu desafio e lhe darei um tratamento especial esta noite. — Ele indicou o segundo andar se afastando sutilmente com elegância.
— Não me lembro de ter aberto os jogos meu caro irmão. — desceu as escadas lançando uma maçã para o alto e a pegando em seguida. — me deve uma segunda rodada de nosso último embate. — Um sorriso galanteador enfeitava-lhe os lábios.
— Por quê não damos a dama uma chance de escolher ? — arqueou elegantemente um lado de sua boca em um sorriso atrevido.
Enquanto ambos debatiam passei correndo subindo para o segundo andar, os longos e tortuosos corredores eram como malditos labirintos...
— Esta indo a algum lugar ?
Em minha frente estava a figura lupina de , sua excentricidade era algo admirável visto a ousadia de revelar sem medo sua verdadeira forma.
— Vocês não me deixam escolher meu próximo adversário. — Lhe ofereci um sorriso o seguindo ao salão Invernal, eram como ter sua própria clareira dentro de uma mansão, de alguma forma intrigante pequenos e belos flocos de neve despencavam do teto.
— Somos velhos demais, perdoe-nos por estarmos famintos por seus encantos minha cara . — Seus olhos heterocromático fixaram-se nos meus enquanto sua mão afagava minha face percorrendo o espaço entre meu pescoço e ombro em questão de segundos.
— Seu conquistador barato. — O provoquei me afastando com um sorriso divertido enquanto seguia para fora, não iria brincar com ele; não quando meu coração estava acelerado por míseros toques!
Estava distraída enquanto buscava encontrar a saída oeste; aquela mansão possuía inúmeras rotas de fuga porém a mais segura era a ala oeste.
— Devo me preocupar com a expressão em sua face ? — me provocou assustando-me no processo.
— Um olá era o suficiente. — De truque o seguindo adiante.
— Esta bem! Sinto-lhe por faltar cordialidade minha doce enganchou meu braço no dele enquanto me levava a sala Vazia. No entanto naquela noite estava perfeitamente arrumada com uma longa mesa de jantar.
— Pretende servir isto a uma dúzia de pessoas? — O indaguei me sentando na cadeira que ele havia me puxado.
— De fato exagerei na proporção, creio que esta seja uma boa escolha para começar. — Ele inclinou-se em minha direção enquanto pegava uma maçã a oferecendo em seguida.
— É uma bela espécime. — Contemplei sentindo tentada a morder a belíssima fruta.
— De fato. — me respondeu sem retirar seus olhos dos meus.
Me levantei antes de deixar a fruta tocar meus lábios, o doce aroma era o suficiente para enevoar minha mente.
— Preciso ir! — Sai em disparada enquanto olhava para todos os lados tentando me localizar.
— Nossos encontros são marcados por sua fuga.
Recostado de modo confortável contra a porta de um imenso salão me aguardava, seus lábios enfeitavam um sorriso doce e seus olhos brilhavam com a luz pálida do luar.
— Eu preciso sair antes que eu seja a próxima refeição de um de vocês. — Lhe dei um olhar significativo antes de avançar porém ele segurou meu antebraço com delicadeza porém de modo firme.
— Precipitei, reconheço. — Ele curvou-se no entanto um doce sorriso ainda era exibido por ele. — Esta magnífica esta noite querida.
— Você e seus irmãos querem mesmo vencer este embate! — Deixei escapar um riso entre meus lábios enquanto o observava.
— Segunda esquerda na próxima bifurcação. — me instruiu após envolver minha cintura com um braço apenas. — Nos vemos por ai.
Segui adiante conforme a instrução de , sua fala precisa me levara exatamente as escadarias laterais...No entanto o que não esperava encontrar fosse apoiado contra um automóvel de primeira linha.
— Deixe-me lhe dar uma carona, o caminho é longo e eu posso ouvir um pouco mais sobre você durante a viagem. — Ele me ofertou cortês, havia me preparado uma armadilha e tanto!
— Suas intenções estão corrompidas. — A voz de se tornou presente, os passos dele eram firmes porém sua voz e o semblante aparentava fúria.
— E quem diria que os seus desejos assim não o são?! — O indaguei desprendendo meu pulso de seu aperto e encontrando garras entorno meu pulso.
— Não teria graça alguma matá-la. — me respondeu soltando-me.
Do alto da janela mais alta daquele lugar, ao lado de uma enorme trepadeira estava , seu olhar recaiu sobre o relógio no mesmo instante em que seus irmãos me deixaram sozinha, o olhar dele recaiu sobre o relógio...
Um segredo nosso...
Está bem, este será o nosso segredo
Ninguém vai saber
Em 10 minutos estarei ai,
Esperando por você...
FIM?
Nota da autora: Sem nota.
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