História por Aline Patzz | Revisão por Sofia Queirós


Prólogo

Um dia frio
Um bom lugar pra ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris (Nem Um Dia – Djavan)


Aquela seria mais uma manhã qualquer na qual eu acordava com a claridade que invadia meu quarto, levantaria, tomaria um belo café e me prepararia para mais um dia na minha vidinha. Seria, se ao despertar dos meus sonhos eu não tivesse notado um braço forte e protetor ao meu redor, além de uma respiração doce e ritmada em minha nuca.
Céus! Havia um homem em minha cama me abraçando. Eu comecei a ter alguma lembrança do que acontecera na noite passada e então levei o maior susto. Não tinha sido um sonho afinal? ELE estava mesmo ali comigo? Eu não podia acreditar que eu tinha passado minha noite de Natal fazendo amor com Robert Pattinson!
Eu me virei lentamente na cama e quando encontrei seu rosto sereno em seus sonhos, eu constatei que estava mesmo acordada e sim, aquilo tudo era real! Consegui sair dali sem acordá-lo e corri para o banheiro, a fim de entender o que tinha acontecido de verdade. Vamos lá: dia um, um Papai Noel havia me salvado de um atropelamento; dia dois eu descobri quem ele era e aquela noite terminou em pizza (no bom sentido da palavra) e em um maravilhoso selinho; dia três, almoçamos juntos e ele me beijou, falando que eu era especial para ele, mas eu quase surtei de verdade, dispensando-o por medo e depois quase me matei por ter agido assim; e por fim dia quatro, ele me procurou na noite de Natal para dizer que estava apaixonado por mim e acabamos fazendo um dos melhores sexos da minha vida!
Ok, é agora que eu acordo do sonho, certo? Mas nada aconteceu, não acordei de lugar nenhum, então acho que não imaginei tudo isso mesmo. E para ferrar de vez com tudo, EU estou mesmo apaixonada por ele. Como será que isso vai se desenrolar? Puta merda, ele é um ator, mora em outro país, está sempre viajando pelo mundo trabalhando, vive rodeado pelas mulheres mais lindas do universo, as fofocas rolam soltas sobre sua vida particular! Como e onde eu me encaixo nisso tudo? A resposta é simples, cruel, mas simples: não me encaixo. Eu tenho minha vida aqui, meu emprego, alguns amigos.
Comecei a ficar um pouco tonta com tantas perguntas que rodavam em minha mente, então decidi lavar o rosto, para desanuviar um pouquinho. Só isso não foi suficiente, então abri o chuveiro e me deixei ficar debaixo da água por um tempo, até que eu estivesse novamente no comando dos meus pensamentos. Vesti meu roupão, respirei fundo e abri a porta do banheiro, que dava direto para minha cama.
- Bom dia! – ele abriu aquele sorriso torto que matava milhares de mulheres ao redor do planeta.
- Bom dia. – eu disse em retorno, também abrindo um sorriso, já que era praticamente impossível não sorrir ao ver aqueles lindos olhos verde-acinzentados (ou azul-acinzentados, dependendo da ocasião) e aquele sorriso estonteante. – Espero não ter te acordado. – eu disse ainda sem saber exatamente como agir.
- Não acordou, não. – ele disse se ajeitando na cama. – Mas tenho que confessar que preferiria não ter acordado sozinho nessa cama. – e fez um biquinho manhoso que quase me fez derreter.
- Oun. – eu tive que dizer. – Como você fica manhoso ao acordar. – eu continuei, ainda parada na porta do banheiro.
- Talvez se você estivesse mais perto eu não ficasse tão manhoso. – ele disse dando um tapinha no colchão. Eu posso com isso?
- Não seja por isso. – eu logo respondi e praticamente me joguei sobre ele, dando-lhe um selinho. – Melhor agora?
- Mil vezes. – e me ajeitou melhor em seus braços, ficando apoiado sobre um dos cotovelos enquanto fazia carinho em meu rosto com uma das mãos. Nossos olhares se cruzaram mais uma vez e em seguida ele me beijou docemente.
Nem sei bem quanto tempo ficamos ali, apenas num chamego gostoso, decorando nossas fisionomias, observando o brilho em nossos olhos, reconhecendo nossos corpos. E eu simplesmente não tive como negar que alguma coisa muito especial, quase mágica estava acontecendo naquele exato momento. Não era apenas um capricho de um jovem ator famoso, não era apenas curtição de uma noite, não era uma ilusão que acabaria assim que levantássemos daquela cama. Nós estávamos mesmo apaixonados um pelo outro. Uma loucura total, já que nos conhecíamos há meros 5 dias, mas era verdadeiro. Ainda não sabia se era amor, pois esse é um sentimento forte e profundo demais para surgir em tão pouco tempo, mas paixão com certeza era.
Finalmente conseguimos sair dali, mais por reclamação dos nossos estômagos do que por vontade própria, e eu preparei um delicioso café da manhã para nós. Não conversamos muito durante a refeição, palavras não eram necessárias ali. Às vezes saía uma ou outra pergunta, mas nada realmente importante.
- ? O que acha de almoçar conosco hoje? – ele soltou de repente, quase me fazendo engasgar com o convite.
- Como assim? – eu soltei espantada demais para me preocupar com a pergunta idiota.
- Ora, indo até minha casa e almoçando comigo e minha família....? – ele tinha um tom brincalhão, mas sua expressão demonstrava certa insegurança.
- Eu... Eu adoraria, Rob. – eu suspirei. – Mas não seria um pouco estranho? Normalmente as pessoas querem passar essa data com suas famílias. – eu respondi, tentando esclarecer minhas dúvidas.
- É, eu sei. Mas já tivemos nosso momento família ontem à noite. Geralmente o almoço de Natal é menos conservador, sempre tem um ou outro amigo que aparece do nada. Já estamos acostumados com isso. – ele fez uma pausa, tentando ver se tinha me convencido. Eu queria aceitar, mas ainda estava insegura. – E eu não pretendo te deixar sozinha no dia de Natal! – ele finalizou em um tom quase autoritário.
- Bom, nesse caso, acho que não tenho escolha. – eu disse rindo, extremamente feliz com aquele comentário dele.
Depois do café nós ficamos conversando mais um pouco e acabei mostrando algumas fotos de alguns trabalhos que eu já tinha realizado em Londres. Eram pequenos jardins, alguns para instalações comerciais, outros para algumas residências. Só nos últimos meses é que tinha começado a pegar projetos maiores. O fato foi que nem vimos a hora passar e quando nos demos conta, já estava na hora de irmos.
Eu fiquei em silêncio a maior parte do caminho, tentando me acalmar um pouco, afinal eu estaria diante de toda a sua família duma vez só! E nem sabia o que éramos na verdade: amigos, conhecidos, namorados, ficantes? Toda aquela insegurança estava me invadindo novamente e Rob pareceu perceber, pois segurou fortemente minha mão e depois a levou até os lábios, beijando-a delicadamente.
- Sossegue. – ele disse com aquele sorriso lindo. – Ninguém vai te morder por lá.
- Não é disso que estou com medo. – eu disse, meio que sem pensar.
- Não? Então é do quê? – ele perguntou curioso e confuso.
- Bom, o que você ai dizer? “Oi família, essa é a moça que eu salvei de ser atropelada por um ciclista e que descobriu quem eu era de verdade”? – eu sorri um pouco sarcástica.
- Bom, eu acho que eu tinha pensando em alguma coisa assim... – ele disse reticente. – E tinha pensando em acrescentar que, além disso, você é minha namorada. – heim? O que foi que ele falou nesse exato momento?
- Você disse namorada? – eu o encarei novamente incrédula.
- Humm... disse... – ele pareceu divertido e espantado ao mesmo tempo.
- Você disse MESMO namorada? – ok, eu estava parecendo uma retardada, mas o que eu podia fazer se o homem mais perfeito da face da Terra tinha me chamado de NAMORADA sem nem ao menos ter me avisado?
- Disse. – ele afirmou parando o carro e me encarando preocupado. – O que foi? Estou indo rápido demais com isso? Quero dizer, sei que a gente foi rápido ontem e tal, mas achei que estivesse tudo bem pra você. Mas se você quiser, a gente deixa esse negócio de namoro pra depois e...
- Não! – eu reagi. – Não é isso. É que... – ok, respira, organiza as idéias. – Você me chamar de namorada me pegou desprevenida, só isso.
- Hum. – ele disse pensativo. – Acho que pulei a parte de te pedir em namoro oficialmente. – e pareceu um pouco envergonhado.
- Rob! – eu olhei incrédula. Mas aí a ficha caiu de verdade. – Você está falando sério mesmo quando diz que gosta de mim.
- Estou. Muito sério, por sinal. Tão sério a ponto de já querer te apresentar à minha família como minha namorada. – ele disse ainda me encarando. – Mas acho que tenho que fazer isso direito, né? – e riu meio que aliviado.
- Não me entenda mal, Rob. Só fiquei um pouco perdida, foi isso. Entenda, até ontem nem namorado eu tinha, minha vida era uma monotonia só. E, de repente, hoje eu namoro Robert Pattinson e estou a caminho de almoçar com ele e sua família no dia de Natal. – eu respirei e sabia que minha expressão estava serena. Ele sorriu e segurou minhas mãos entre as suas.
- Nesse caso, vamos acabar com qualquer dúvida e fazer as coisas do jeito certo, ok? – ele perguntou e eu apenas acenei que sim. – , você aceita ser minha namorada?
Eu não respondi: soltei o cinto e joguei-me em seu pescoço, dando um super beijo naquela boca deliciosa. Ele retribuiu de modo intenso e só nos separamos porque precisávamos respirar.
- Aceito. – eu disse finalmente e gargalhamos enquanto eu voltava para meu banco e afivelava o cinto novamente. Rob ainda me olhou, balançando a cabeça enquanto ligava o carro e seguíamos para sua casa.
Depois daquele momento “histeria total” chegamos a sua casa e a recepção não poderia ter sido melhor. Sua família era linda e super gentil, e foi um dos melhores almoços de Natal da minha vida. Victoria, a irmã mais velha, foi extremamente receptiva e só depois descobri que ela já sabia da história toda. Confesso que foi engraçado ver toda a receptividade dela. Passamos uma boa parte da tarde por lá, ele tocou piano para mim e no fim estávamos todos cantando músicas natalinas. Saímos de lá no comecinho da noite, mas não fazíamos o caminho “certo” para voltar à minha casa.
- Para onde estamos indo, namorado? – eu perguntei enquanto acariciava sua mão, que estava entrelaçada à minha.
- Para minha casa. – ele respondeu com um tom safado. – Você ainda não conhece o meu cantinho, namorada. – tremi ao ouvi-lo me chamar daquela maneira.
- Isso vai ser interessante. – eu disse, dando um sorriso malicioso.
Andamos por mais alguns minutos, ele deu uma circulada pelo quarteirão, certificando-se de que não havia paparazzis à vista e embicou o carro num prédio que eu reconheci de imediato.
- Você mora aqui? – eu perguntei espantada.
- Sim. Acabei de comprar o apartamento da cobertura. Por quê? – ele parecia tão espantado quanto eu.
- Bom, então acho que você já conhece um dos meus trabalhos. – e o encarei divertida.
- Não! – ele disse ainda espantado. – Jura que foi você quem fez aquele jardim maravilhoso?
- Ahã. – eu disse um pouco constrangida com o elogio ao meu trabalho. – Foi o primeiro jardim em edifícios residenciais que eu fiz.
- Quem diria que um dia eu conheceria a alma inspirada que conseguiu realizar aquela obra de arte.
- Ah, Rob, nem é pra tanto, vai. – eu disse corando.
- Claro que é. – ele retrucou na hora. – Imponente e delicado ao mesmo tempo, inspirador e tranqüilizante. Eu sabia que quem realizara aquele trabalho tinha que ser especial, só não imaginava que seria tão especial assim.
- Bobo. – eu disse enquanto ele terminava de estacionar o carro. – Mas obrigada!
- Boba! – ele sorriu e me deu um beijo estalado na bochecha. – Vem.
Ele abriu a porta do carro para mim e me puxou pela mão, abraçando-me pela cintura enquanto caminhávamos pelo estacionamento. Seguimos até o elevador e logo já estávamos na porta da sua cobertura, que era deslumbrante. Passei alguns minutos observando o lugar até que Rob apareceu com duas taças de vinho.
- Gostando da paisagem? – ele perguntou encarando meus olhos profundamente.
- Muito, das duas aliás. – eu disse sorrindo.
- Duas?
- É. A vista da cobertura é linda, mas a que está diante de mim nesse exato momento é ainda melhor.
Ele abriu aquele lindo sorriso e me puxou para junto do seu corpo, enlaçando minha cintura enquanto eu enlaçava seu pescoço.
- Concordo plenamente. – ele disse quase num sussurro, descendo os lábios até o meu pescoço e depositando ali um beijo molhado e cheio de desejo.
Eu me arrepiei dos pés à cabeça com aquilo e fechei meus olhos instintivamente, para aproveitar melhor o momento. Ele foi subindo os lábios, roçando-os em minha pele até que encontrou os meus lábios e nos entregamos a um beijo apaixonado. Ele me apertava em seu abraço enquanto nosso beijo se aprofundava e eu já estava totalmente entregue àquele homem. Nós nos afastamos minimamente e ele depositou a taça quase intocada no balcão, incentivando-me a fazer o mesmo e no segundo seguinte, ele tinha passado um dos braços pelas minhas pernas e me levava em seus braços para o quarto.
Ele caminhou lentamente, curtindo aquele momento enquanto eu o enchia de beijos e finalmente chegamos ao cômodo, que tinha uma cama gigante. Olhei para a cama e depois para ele e dei aquela mordidinha em meu próprio lábio, sorrindo de lado, enquanto ele me encarava com luxuria. Delicadamente ele me colocou na cama e em seguida passou a tirar minhas botas e meias. Rapidamente ele se livrou do tênis e das meias e veio vindo por cima do meu corpo, beijando-me sutilmente, o que despertava cada vez mais desejos indecentes.
Eu já estava deitada sob seu corpo quando ele chegou em meus lábios e me beijou doce, lenta e profundamente, convidando minha língua a dançar com a sua, misturando nossos gostos numa combinação perfeita. Ele soltou um pouco do seu peso sobre mim, prensando-me contra o colchão e me fazendo notar sua excitação. Minhas mãos corriam em suas costas e brincavam com seus cabelos e não consegui conter um gemido gostoso em sua boca.
- Eu fico louco com você, . – ele disse em meu ouvido, fazendo com que todos os pelos do meu corpo se arrepiassem.
- Rob... – foi o máximo que consegui dizer. Meu corpo não queria outra coisa além do dele.
Desci minhas mãos até a barra do suéter creme que ele usava e fui puxando-o para cima, enquanto ele brincava em meu pescoço. Quando chegou na altura certa, ele terminou de tirar a peça e já aproveitou para se livrar da camiseta também, deixando aquele belo tronco esculpido ao meu alcance. Sua boca brincava em meu pescoço, ia na direção da minha orelha e depois voltava para minha boca enquanto suas mãos desceram pela lateral do meu corpo até encontrar o cós da minha calça, desabotoando-a habilidosamente.
Minhas mãos passeavam livremente nas suas costas nuas e vez ou outra eu deixava que minhas unhas arranhassem sua pele, só para provocar-lhe arrepios prazerosos. Ele sorria em meus lábios quando eu fazia isso e eu repetia o movimento, só para vê-lo se contrair de prazer. Ele forçou um pouquinho minha cintura para cima e eu levantei meu quadril, ajudando-o a se livrar da minha calça e logo ela repousava no chão do quarto. Ele correu de volta a sua posição sobre mim e o volume entre suas pernas, visível mesmo sob a calça jeans, pressionou minha “menina” que agora só estava coberta pela calcinha, o que me provocou uma onda de excitação instantânea. Imediatamente eu forcei meu quadril contra o dele e ele me apertou novamente, me deixando nas nuvens.
Eu forcei mais um pouco meu corpo contra o seu e consegui nos virar na cama, posicionando-me sobre seu quadril, e joguei-me em direção ao seu pescoço que implorava por meus lábios. Não me fiz de rogada e fui beijando toda a região, dando leves mordidinhas e sugando sua pele com desejo. Ele suspirou mais pesadamente e eu voltei correndo para sua boca sedenta pela minha. Suas mãos passeavam em minhas costas por baixo da minha blusa indo desde a nuca até o cós da minha calcinha, e voltando pela minha coluna, o que me deixava mais animada ainda. Foi aí que ele desabotoou meu sutien e foi brincar com meus seios semi cobertos pela lingerie. Eu mexi levemente meu quadril e ele mordeu o lábio, num clássico sinal de desejo.
Eu então decidi dar atenção àquele tórax definido e contornei todos os seus músculos com a ponta da minha língua, enquanto ele acariciava meus cabelos. Dediquei algum tempo em seus mamilos, fazendo-o soltar o primeiro gemido de prazer enquanto brincava com minha língua ali. Depois de um tempo eu desci mais o meu rosto até encontrar seu umbigo e fiquei ali por algum tempo também, introduzindo a língua, beijando, mordiscando. Rob soltou um segundo gemido muito gostoso e então eu desci uma das mãos até seu volume, acariciando-o por cima do jeans.
- ... – foi o terceiro gemido.
Rapidamente eu abri a calça e a deslizei por suas coxas, revelando uma boxer preta completamente preenchida por seu membro excitado. Outra onda hormonal tomou conta de mim. Logo eu finalmente me livrei da calça e voltei a me posicionar sobre Rob, provocando-o com meu quadril.
Num movimento súbito ele se colocou sentado, deixando nossos corpos colados e desceu as mãos até minha cintura, voltando logo a subi-las e levando minha blusa no caminho. Como ele já tinha aberto o sutien, levou-o junto com a blusa e no instante seguinte nossos troncos nus estavam colados. Depois de mais um beijo desesperado, ele nos afastou um pouco e ficou me admirando, enquanto eu o admirava. Suas mãos rumaram para meus seios e seus carinhos me fizeram gemer novamente, enquanto ele passava sua língua em meus lábios.
Cuidadosamente ele me deitou e foi descendo as mãos por meu corpo livrando-se da minha calcinha e da sua boxer. Nem percebi direito seus movimentos, pois estava atenta demais aos beijos que ele distribuía em meu ventre, em meu umbigo, na minha virilha. Oh, Céus! Quando dei por mim novamente, ele estava a postos sobre meu corpo, roçando minha entrada com seu membro. Eu engoli em seco e gemi mais uma vez. Mas ao invés de me penetrar ali, Rob nos colocou sentados novamente e só então nos colocamos na melhor posição, iniciando um movimento lento e delicioso.
Estávamos sentados um de frente para o outro e, apesar da posição não ser a mais fácil de se manter, proporcionava sensações indescritíveis conforme aumentávamos nosso ritmo. Eu enlacei seu pescoço e posicionei meus lábios na curva de seu pescoço enquanto ele se apoiava no colchão com uma das mãos e mantinha a outra firmemente posicionada em minha cintura. O ritmo foi ficando cada vez mais rápido e intenso e os movimentos mais profundos e prazerosos até que explodimos juntos num orgasmo intenso e maravilhoso. Ele me apertou fortemente contra seu corpo enquanto eu gemia alto em seu pescoço.
- Oh, céus! – eu disse por fim, com a respiração ofegante.
- ! – ele disse com a fala entrecortada.
Nós nos entregamos a mais um beijo intenso e carinhoso antes de sairmos daquela posição e nos largarmos no colchão, para tentar recuperar o fôlego perdido. Depois que se desfez da camisinha, ele deitou de costas e eu fui me aninhar em seu peito, deixando meu ouvido se divertir com os batimentos acelerados do seu coração. Inevitavelmente adormecemos; um sono suave e seguro.
Ainda estava escuro quando acordei e me vi sozinha na cama, meio perdida por estar num ambiente desconhecido, mas logo consegui me situar e ouvi barulhos vindos de algum lugar fora daquele quarto. Consegui achar minha calcinha, depois coloquei o suéter do Rob, já que estava com um pouco de frio e fui seguindo o barulho, até encontrar um Rob com apenas uma calça de moletom preta e a maior cara de indecisão.
- Tudo bem por aqui? – eu perguntei divertida.
- Hum, não sei. – ele riu desajeitado. – Bateu a maior fome, mas não consigo achar nada decente para comer aqui.
Eu fui até onde ele estava e vi que ele necessitava urgentemente de uma ida ao mercado. Contudo, no meio daquela falta de opções, eu consegui avistar duas coisinhas: uma lata de leite condensado e um pote de achocolatado; voei até a geladeira e vi o último ingrediente necessário: margarina. Rob tinha passado a me observar e logo eu já estava com a mão na massa. O cheiro do brigadeiro inundou a cozinha e o vi praticamente salivar. Terminei o doce, deixamos esfriar um pouquinho e então atacamos a panela de brigadeiro.
- Nunca tinha experimentado algo tão bom. – ele disse com o lábio sujo com o doce.
- Especialidade brasileira. – eu disse toda orgulhosa, depois cheguei mais perto e lambi o que tinha em seu lábio, emendando em um baita beijo. Rimos depois e passamos mais algum tempo conversando, nos beijando, comendo brigadeiro até que o sono nos pegou e adormecemos abraçadinhos.
Logo que amanheceu eu voltei para minha casa. Rob queria me levar, mas notamos alguns fotógrafos de tocaia e decidimos não arriscar uma saída. Eu passei o dia arrumando minhas malas, já que viajaria para o Brasil no dia seguinte e Rob disse que faria o mesmo, afinal, tínhamos decidido que ele iria comigo para lá, passar a virada do ano comigo na minha terra natal. Ele conseguiu despistar alguns paparazzis e passou a noite comigo em meu apartamento. Saiu de lá cedinho e combinamos que nos encontraríamos no avião, já que ele nunca passava despercebido no aeroporto. Dentro da aeronave, pelo menos, a privacidade era maior.
Meu dia correu um pouco ansioso, eu nem podia acreditar que ele embarcaria comigo para a minha terra, e que passaríamos juntos aquela data. Fechei toda minha casa e segui para o aeroporto com uma hora e meia de sobra. Fiz meu check in tranquilamente e tentei não procurá-lo entre as pessoas, mas foi um pouco difícil. Se bem que eu sabia que ele daria um jeito de chegar em cima da hora e ir direto para o avião. Fui para o portão de embarque ao segundo chamado e logo já estava confortável em minha poltrona. Minha ansiedade foi crescendo, pois ele nunca aparecia. E foi então que meu celular tocou.
- Tudo bem? Onde você está? – eu perguntei preocupada.
- Eu... eu... – ele gaguejou e sua voz estava estranha, havia algo de errado.
- O que houve, Rob?
- Eu... eu não poderei ir com você, . – ele disse com algum esforço.
- Como não? O que aconteceu? Você está bem? – eu me desesperei.
- Calma, linda. – ele soltou. – Surgiu um maldito imprevisto e eu terei que ficar por aqui esses dias. – ele disse com uma voz pesarosa. – Sinto muito, minha querida. Só soube disse há pouco. – eu fiquei em silêncio. Claro que aquilo estava bom demais para ser verdade! Onde já se viu acreditar realmente que ele iria comigo? Quanta ingenuidade, ! – ? , você ainda está aí? Diz alguma coisa.
- Estou sim, Rob. – eu acabei sendo mais seca do que pretendia.
- Por favor, entenda. Não tenho escolha. Esse é meu mundo, , cheio de imprevistos. – sua voz estava realmente triste e aquilo me comoveu um pouco.
- Tudo bem, né? Fazer o quê? – eu ainda soava fria, mas não conseguia evitar também.
- Por favor, , me perdoa. Tudo o que eu mais queria era ir pro Brasil com você.
- Eu entendo, Rob, mas é que não tem como não ficar desapontada, né? Eu já tinha vários planos para esses dias. É um pouco complicado, só isso.
- Eu sei, mas vou te recompensar quando você voltar, eu juro. – não era recompensa que eu queria, era ele comigo, poxa. Eu ia começar mais uma frase, mas ouvi o alerta de decolagem.
- Preciso desligar agora, o avião vai decolar.
- Eu... eu amo você, acredite em mim, por favor! – seu tom era suplicante, mas eu só consegui prestar atenção no “eu amo você”.
- Um beijo, Rob. – e tive que desligar, já que a aeromoça estava parada ao meu lado com uma cara feia.
O vôo foi horrível. Apesar de ter dormido, tive vários sonhos estranhos e sempre terminavam com nossa separação. Eu definitivamente estava abalada com o fato do meu namorado não estar ao meu lado naquela hora. Ok, vamos cair na real: você está namorando um ator, um ator famoso, muito famoso, que tem uma agenda mais lotada que a 25 de março em véspera de Natal. Portanto, conforme-se em ser surpreendida por imprevistos que vão surgir o tempo todo e aceite que ele não será um namorado normal. Curta os momentos juntos e suporte as ausências. Caso contrário, isso não dará certo de jeito nenhum.
Ouvir minha consciência foi difícil, mas eu sabia que ela estava certa. Era exatamente daquele jeito que as coisas aconteceriam. Mas será que eu estava pronta, será que era esse o tipo de relacionamento que eu queria de verdade? A essas perguntas, nem minha consciência soube responder. Eu apenas inspirei profundamente e peguei o táxi, seguindo para minha casa na capital paulista.
- Mãe? Manhê? Cheguei! – eu saí gritando assim que abri a porta da sala. Estranhamente tudo estava quieto demais. Será que ela não estava em casa? Bom, talvez tivesse saído para fazer alguma compra, sei lá.
Subi para meu quarto no segundo andar, carregando apenas a mala menor, com as minhas coisas essenciais, e já fui abrindo a janela, para deixar entrar um pouco de ar novo. Percorri os olhos pelo meu velho quarto: tudo exatamente como eu havia deixado seis meses atrás. Decidi tomar um banho para tirar a canseira da viagem, tendo quase certeza de que minha mãe já teria voltado quando eu saísse do chuveiro.
Minha intuição estava quase certa, mas não foi com minha mãe que eu encontrei quando desci para a sala.
- Regina? – eu topei com a nossa governanta da vida toda.
- ! – ela correu e me abraçou. Regina havia entrado em nossa casa quando eu ainda era pequena e cuidou de mim enquanto meus pais trabalhavam, depois com a separação dos meus pais, ela ficou conosco e ajudou minha mãe e continua ajudando até hoje.
- E aí, como você está?
- Tudo bem, menina! E você?
- Bem também. Por acaso você sabe onde minha mãe se enfiou? Achei que ela estaria aqui para me receber! – eu disse num tom manhoso.
- Ah, . – ele fez aquela cara de velório e eu sabia que coisa boa não vinha. – Ela esteve por aqui semana passada e pediu para eu te entregar isso. – e estendeu um envelope.
- Semana passada? Mas que.... – eu parei olhando para o envelope fechado. – Ela não vai fazer isso comigo, vai? – eu disse pra mim mesma abrindo violentamente o envelope.

Filhota, desculpe não estar em casa para te receber, e desculpe também pelo que vou dizer, mas não passaremos essa virada de ano juntas. O Raul ganhou uma promoção e vamos passar o réveillon em Noronha! Eu queria ter te contado, mas sabia que se te olhasse nos olhos, eu desistiria da viagem e eu queria muito estar ao lado dele. Perdoe-me, meu amor. Mamãe te ama muito! Te ligo depois! Mamãe.

- Eu não acredito! Simplesmente não acredito! – eu berrava pela sala, tendo Regina ao meu encalço, tentando me acalmar. – Ela não podia ter feito isso comigo!
- Fique calma, minha menina. – pedia Regina.
- Você não entende, Rê! – eu a encarei e meus olhos estavam mareados. – Se ela tivesse me falado alguma coisa, se tivesse me ligado... eu não precisaria ter vindo e poderia estar com o Rob agora!
- Êpa, quem é Rob? – ela me encarou curiosa.
- Meu namorado. – eu bufei me largando no sofá. – Começamos a namorar no Natal e tínhamos combinado de virmos juntos para cá, mas ele teve um imprevisto e não pode vir! Droga! Se eu soubesse que mamãe não estaria aqui, eu poderia ter ficado por lá... e não passaria meu final de ano sem mãe e sem namorado ao mesmo tempo!
- Mas que droga! – disse Regina num tom de reprovação. – Agora eu realmente fiquei puta da vida com sua mãe! Eu já não achava certo o que ela estava fazendo, agora então.....
- Ah, Rê! – eu deitei a cabeça em seu colo. – Que droga! Bom, pelo menos você estará comigo, não é? – mas eu a senti enrijecer.
- Ah, minha menina.... – e imediatamente lembrei-me do netinho da Rê, que não tinha feito nem um mês ainda.
- Tudo bem, Rê. – eu sorri encarando aqueles olhos azuis. – É claro que a Denise e o Juninho precisam mais de você do que eu.
- Se você quiser eu posso...
- Não. – eu disse com um tom tranqüilo e sincero. – Não vou deixar você fazer com sua família o que minha mãe anda aprontando comigo. – fiz uma pausa deixando que ela absorvesse minhas palavras. – Vou descer pra praia de qualquer modo e curtir o sol dos trópicos!
- Você é um anjo, menina. – ela me deu um beijo estalado.
Conversamos mais um pouco e então eu decidi ir para nossa casa de praia naquela noite mesmo. Não pegaria tanto trânsito na serra e com certeza acordar ao som das ondas do Atlântico me ajudariam a superar as decepções que me rondavam.
Como eu previ, ser agraciada com um lindo céu azul às 8h da manhã renovou minhas energias. Fui até o mercadinho próximo a nossa casa e abasteci a despensa, e depois enfiei um biquíni e fui desfrutar de toda a natureza que meu país tropical oferecia.
Os dois dias que se seguiram passaram praticamente da mesma maneira: curti a praia durante o dia e à noite fui jantar na cidadezinha vizinha – distante uns 20 km, já que nossa casa ficava num condomínio particular – deixando-me largada perante algum filme até o meio da madrugada, quando decidia dormir na cama. Minha mãe me ligou para explicar o que tinha acontecido e eu acabei relevando sua atitude, já que ela parecia extremamente feliz: ao menos uma de nós estava, não é?
Acordei tarde naquele último dia de 2009, percebi que a claridade estava diferente e topei com um dia nublado, chuvoso e mais frio – por que será que Londres me veio em mente? – tomei meu café tranquilamente na sacada da casa e fiquei por ali, lendo um pouco, já que o dia não estava nem um pouco propício para ir à praia. Ok, havia me esquecido que aquela região era conhecida como Ubachuva também. Acabei por passar um tempo observando a paisagem, que mesmo nublada e úmida não deixava de ser linda: uma enseada suave, rodeada por dois morros cobertos por mata nativa, algumas casas de veraneio mais afastadas e só. Aquela era nossa praia, praticamente particular. O que eu não podia dizer da praia seguinte, depois de um dos morros: a agitação corria solta por lá, música alta, corpos sarados e muita curtição. Eu até tinha ido para lá num dos outros dias, mas estava num momento mais introspectivo e preferi ficar na minha praia particular mesmo. Eu sabia que haveria queima de fogos lá naquela noite – isso se o mau tempo não atrapalhasse tudo – e estava cogitando passar a virada por lá, ao menos estaria cercada por pessoas e não sozinha numa casa que, naquela hora, me parecia grande demais.
Mais para o final do dia o tempo resolveu abrir um pouco e resolvi dar uma caminhada pela baía, molhar os pés na água e curtir meu momento de solidão e saudade imensa que eu estava sentindo do Rob. Aquele clima londrino me fez ficar com ele o dia todo na cabeça e, cada vez que seu rosto vinha em minha mente, meu coração batia um pouco mais apertado. A tarde já estava caindo e eu admirava as tonalidades do crepúsculo, passando do azul claro para o vermelho, desse para o laranja e caminhando para um azul marinho. Eu já estava quase em casa quando pensei ter visto uma silhueta muito conhecida. Forcei meus olhos para enxergar melhor, mas a luminosidade era fraca e apenas distingui um vulto. Continuei caminhando calmamente e notei que o vulto vinha em minha direção. Já estávamos bem perto quando eu finalmente o vi e corri feito uma louca até me chocar contra seu corpo.
- Rob! – eu disse com a voz embargada.
- ! – ele me segurou forte, girando-me no ar.
- Diz pra mim que você está mesmo aqui, que eu não estou delirando.
- Eu estou aqui, amor. – ele disse segurando meu rosto entre suas mãos. – Não conseguia mais ficar longe de você.
Então eu selei nossos lábios num beijo desesperado, cheio de saudade, de amor, de necessidade, de felicidade, de alegria.
- Eu amo você, Rob! – eu disse ainda em seus lábios. – Ah, como eu amo!
- Eu também te amo, linda. Mais do que eu mesmo imaginava. – e nos beijamos mais uma vez, querendo que aquele momento ficasse eternizado. Passamos algum tempo ali na praia ainda, sentados na areia, abraçados.
- Como você conseguiu chegar até aqui? E o imprevisto?
- Bom, digamos que eu consegui me livrar até que bem dos imprevistos e para chegar até aqui eu precisei da ajuda de uma amiga sua, Regina. – ele disse com um forte sotaque.
- Ah, Rê! – eu soltei para mim mesma. – Só ela mesmo.
- E sua mãe, quando vou conhecê-la? – ele perguntou divertido.
- Não será dessa vez. – eu respondi. – Ela está viajando novamente.
Expliquei rapidamente o ocorrido e ele me abraçou forte, como se quisesse dissipar toda a dor existente em meu ser. Decidimos entrar logo depois e eu fui preparar algo para comermos, pois estávamos famintos. Depois do jantar Rob me pediu para fazer brigadeiro outra vez e ficamos mais um tempinho na sala, degustando a iguaria.
- Muito bom. – ele disse lambendo o próprio lábio.
- Ahã. – eu respondi terminando de engolir mais uma colherada, quando ele se aproximou mais e beijou o canto da minha boca, sugando meu lábio docemente.
- Melhor ainda. – ele disse com aquele olhar safado e sorriso torto de fazer um iceberg derreter.
Eu nem respondi, apenas joguei-me em seus braços, deliciando-me com aqueles lábios lambuzados de chocolate e me afastei, levantando do sofá e indo em direção ao quarto. Rob me seguiu primeiro com os olhos, e depois veio por trás, abraçando-me e beijando minha nuca. Aquele arrepio gostoso percorreu todo o meu corpo e eu girei em seus braços, colocando-me de frente para ele. Nosso beijo foi intenso, profundo, urgente e quando vi, ele tinha me prensado contra uma das paredes do quarto, percorrendo as mãos pelo meu corpo coberto apenas pela saída de banho e um biquíni.
Ele desceu a mão pela minha coxa e a subiu, fazendo com que eu a enroscasse em seu quadril. Não demorou muito para que eu desse um pequeno impulso e enlaçasse minha outra perna ao redor da sua cintura, apoiando-me em seus ombros, enquanto ele me carregava até a cama. Não paramos de nos beijar um segundo que fosse, pois nossa necessidade de um pelo outro era muito grande.
Rob me ajeitou no centro da cama e ficamos ajoelhados no colchão, um de frente para o outro. Eu comecei a desabotoar a sua camisa florida, enquanto ele apenas acariciava meu rosto e meus braços. Assim que terminei com os botões, deslizei a peça por seus braços e passei a cuidar da calça. Não demorei muito ali também e logo ele estava apenas com a boxer branca, que já revelava toda a sua excitação. Então foi a vez dele de brincar com minha saída de banho, que não passava de uma camisa branca mais comprida, e logo ele também a deslizava por meus braços, deixando um rastro de desejo por onde seus dedos tocavam em minha pele. Ele riu ao contemplar meu biquíni e reparar que era cheio de lacinhos muito frágeis.
Eu aproximei nossos corpos num abraço apertado e ficamos trocando carícias, reconhecendo nossos corpos, avaliando nossos desejos. Enquanto nos beijávamos avidamente, eu escorreguei minhas mãos até a boxer e brinquei com o cós, apalpando seu bumbum gostoso e depois acariciando seu membro rígido de desejo. Num movimento mais rápido eu desci a peça até os joelhos e ele logo se livrou da peça, ficando lindamente nu para mim.
Ele tentou se livrar do meu biquíni, mas ainda não era a hora, então eu o empurrei pela cama e sentei sobre ele, roçando minha “menina” ainda coberta sobre sua ereção maravilhosa. Rob soltava graves gemidos de prazer em meus lábios enquanto eu rebolava minimamente em seu quadril.
- .... – ele engoliu em seco logo depois que eu mordisquei o lóbulo da sua orelha.
Eu voltei a me afastar do seu corpo, ficando sentada sobre seu quadril e tirei a parte de cima do biquíni, enquanto Rob ofegava com aquilo. Ele não resistiu e sentou-se também, comigo em seu colo, e atacou meus seios com sua boca, levando-me às nuvens com aqueles carinhos deliciosos. Suas mãos começaram a procurar pelos lacinhos em meu biquíni e estrategicamente ele desamarrou as duas laterais e puxou a peça quando eu levantei um pouco meu quadril. Agora nossos corpos estavam completamente em contato um com o outro e sentíamos a corrente elétrica percorrendo cada célula do nosso corpo.
Eu o empurrei novamente para o colchão e posicionei meu corpo, iniciando logo em seguida o movimento. Ele foi entrando em mim lentamente, causando quase dor de tanto prazer e só depois que ele estava completamente em mim foi que iniciamos nossos movimentos juntos. Rob me ajudava um pouco nos movimentos, mas eu sentia falta de alguma coisa ainda. Ele leu isso em meus olhos e desceu os polegares até meu clitóris, estimulando-o enquanto aumentávamos o ritmo. Eu ainda desci meu corpo umas duas ou três vezes para beijá-lo com muita sede e então ele veio, começando no fundo do estômago e se espalhando por todo o corpo. Todos os meus músculos se contraíram com o prazer extremo e eu joguei meu corpo para trás, aumentando o prazer o Rob. Entrelaçamos nossas mãos na altura da minha coxa e nos entregamos àquela sensação indescritível.
- Eu amo você. – ele disse olhando fundo em meus olhos, ainda dentro de mim.
- Eu amo você. – eu repeti, sentindo toda a verdade daquelas palavras.
Só depois disso conseguimos nos separar um pouco e logo ele estava aninhado em meu peito, com o ouvido em meu coração que ainda batia desgovernado. Aos poucos nossos ritmos foram se estabilizando e foi então que eu escutei o estouro dos primeiros fogos de artifício. Levantei-me da cama e fui até a porta da sacada do meu quarto, sendo seguida por Rob, que me abraçou por trás.
- Feliz Ano Novo, ! – ele sussurrou em meu ouvido.
- Feliz Ano Novo, Rob! – eu respondi e girei minha cabeça para poder beijar sua boca.
- Não me importa como as coisas serão. – ele disse com o queixo em meu ombro. – Só o que importa é que não quero passar mais nem um dia longe de você. – e beijou meu pescoço.
- Independente de qualquer coisa. – eu respondi, observando as explosões coloridas. – Não vou deixar que você fique nem mais um dia longe de mim. – e trocamos mais um beijo depois daquele juramento de amor.

FIM

N/A: Flores do meu coração! Feliz 2010 para vocês!!!!!!!! Muito amor, $$$ e saúde para dar e vender, lindinhas!!!!! E aí, o que acharam dessa fic? Eu queria fazer uma continuação, mas que ao mesmo tempo, desse pra todo mundo entender se não tivesse lido a fic de Natal.... deu certo???rsssss.... Bom comentem, ok???? Digam se gostaram de como as coisas aconteceram, se não gostaram, se queriam arrancar meu fígado por fazer nosso casal se separar momentaneamente.....rsss....seus comentários são sempre muito bem vindos, ok???? Ah, e sim, eu estou num momento Djavan da minha vida, adooooro esse cara!!!! =D Bjokas, lindas e que venha 2010 com mtas fics para nos divertir, né? Fui!!!!