conter12
Última atualização: Fanfic finalizada.

Capítulo Único

sentia suas mãos trêmulas de expectativa enquanto seus olhos ansiosos percorriam as páginas do livro em capa brochura. Uma parte de si saltitava de emoção com as coisas que poderia encontrar se o que ela pretendia desse certo. No entanto, uma outra parte sua também sussurrava constantemente em seu ouvido o quanto aquela ideia era absurda, que ela devia fechar aquele livro velho e até mesmo se livrar dele.
— Ande logo com isso, ! Daqui a pouco a mamãe chega e vamos ter que esconder esse livro para que ela não veja. — Ouviu a voz de Alec, seu irmão mais novo, lhe alertar.
— De tanto você falar que ela vai aparecer, não vou ficar surpresa se, por um acaso, ela brotar nesse chão agora mesmo — ralhou impaciente, fazendo com que o mais novo bufasse em frustração.
— Estou achando que ela amarelou, Alec — Meg, que era apenas um ano mais nova que o garoto, segredou, enquanto lançava um olhar significativo à garota de quinze anos ainda hesitante quanto ao que faria com tudo o que lia naquele livro.
O comentário a despertou de seus pensamentos e ela estreitou seus olhos na direção dos dois.
— Quem aqui amarelou? Aposto que vocês dois já devem até ter borrado as calças! — soltou em um tom maldoso. — Eu só estava lendo as palavras mais uma vez para ter certeza de que estou pronunciando certo. Nada pode dar errado aqui!
— Borramos nada, . Se você não começar, eu mesmo começo — Alec resmungou, se adiantando para tomar o livreto das mãos da garota.
— Não ouse tocar nisso aqui, garoto! — Seu tom de voz ficou bem sério.
— Por que você pode e a gente não? — choramingou Meg.
— Porque só adultos podem mexer nesse livro.
— E desde quando você é adulta, ? — A mais nova se revoltou.
— Sou a mais velha. Isso também conta. — Se virou de costas quando tentaram lhe arrancar o livro mais uma vez.
— Mais velha ou não, tá na cara que você quer desistir porque tá se cagando de medo — Alec debochou, a fazendo bufar mais alto por voltar mais uma vez àquele assunto.
— Não sei por que eu chamei vocês dois pra fazer isso comigo — resmungou, então se afastou, decidida que, por mais assustada que estivesse, levaria aquela ideia até o fim.
Foi em uma tábua solta do assoalho que encontrou um livro em capa brochura, surrado e com diversas anotações em uma letra tão bonita que parecia alguma fonte digitada, embora nitidamente fosse feita à mão.
Como boa amante de literatura, não hesitou em abri-lo, ansiosa para devorar suas páginas, mas sua mente entrou em uma confusão gigantesca quando não entendeu uma boa parte do que estava escrito, não por ser em outro idioma, mas pela disposição das palavras.
Todas elas eram escritas ao contrário.
Ela levou dias, talvez semanas, para decifrar do que aquilo se tratava, e quando percebeu que cada uma das páginas trazia rituais diferentes, ela achou que seria no mínimo engraçado brincar de executar alguns deles. sempre quis ser uma bruxa mesmo, com direito a grimórios, poções e todas as coisas legais que ela já havia visto em filmes e séries como The Vampire Diaries.
Está aí, queria mesmo ser uma Bonnie Bennett da vida.
Sua mente realmente foi bem longe enquanto analisava cada página do objeto, o que a garota não imaginava era que em suas mãos não estava algo qualquer. Aquele era O Livro das 75 conjurações. Um artefato poderoso demais para estar em mãos erradas e inocentes como as de e seus irmãos.
A jovem despertou mais uma vez dos pensamentos antes que a acusassem mais uma vez de covardia e, com a ajuda deles, espalhou pelo seu quarto algumas velas e outros ingredientes relativamente fáceis de se conseguir. Como ainda não entendia uma boa parte das coisas escritas ali, afinal, era realmente difícil ler algo ao contrário, mesmo com a ajuda de um espelho, optou por começar com rituais mais simples. Fora que também não seria nem um pouco boa a ideia de usar uma quantidade absurda do próprio sangue ou dos irmãos em alguns deles. Como ela explicaria aquilo para os pais?
Aquele ali, pelo menos, pedia apenas uma gota, que ela obteve espetando o dedo em uma agulha de costura.
A luz do ambiente havia sido apagada e o ar bruxuleante tomou conta quando somente as velas permaneceram acesas. Haviam cinco delas, brancas, dispostas em um círculo e, para completar, uma vermelha ficava no centro, onde doou seu sangue.
Seus pais jamais poderiam ver aquilo.
Os três irmãos trocaram olhares ansiosos, então, sentados em volta das velas, deram as mãos.
tratou de recitar palavra por palavra, ignorando quando a tremedeira em suas mãos pareceu aumentar e o medo de não estar as pronunciando de maneira correta se intensificou.
O propósito deles era algo bobo. Uma brincadeira para testar se realmente aquela baboseira toda de espíritos e demônios era real ou se era apenas uma invenção da igreja, onde o pai insistia em levá-los todo domingo.
Dependendo do que conseguissem ali, talvez pudessem tentar algo como conjurar de volta aquele avô que gostavam demais e havia partido há alguns meses.
De repente, podia jurar que sentiu um vento bater contra as suas costas e isso a assustou porque todas as janelas e a porta estavam fechadas, não havia como aquilo acontecer.
Imediatamente, a garota cessou suas palavras e arregalou os olhos, procurando os irmãos e franzindo o cenho ao perceber que nenhum dos dois esboçou reação. Era como se não tivessem sentido nada.
— O que foi? Já acabou? — Meg perguntou, abrindo os olhos e franzindo o cenho para a irmã.
não soube o porquê, mas sentiu que não devia contar o que tinha acontecido para Meg, então apenas negou com a cabeça.
— Esqueci as palavras seguintes — mentiu e voltou seu olhar para o livro.
Talvez fosse coisa da sua imaginação. Como que ela teria sentido o vento e os irmãos não?
Com certeza era, ela só estava ansiosa e temerosa demais.
Voltou a recitar as palavras, enquanto uma porção bem pequena sua desejava uma confirmação do que havia sentido, e, quando ela não veio, concluiu que realmente havia imaginado o tal vento nas costas.
Abriu os olhos mais uma vez, encontrando seus dois irmãos a olhando em expectativa.
— Espírito, pode me ouvir? — questionou, após engolir em seco.
Nenhuma resposta.
— Há alguém aqui? Me dê um sinal de que sim — pediu mais uma vez e aguardou alguns segundos.
Novamente, havia apenas as respirações dos três no ambiente.
— Tem certeza de que você disse tudo certo? — Alec perguntou, erguendo uma sobrancelha para .
— Claro que tenho, garoto!
— E por que deu errado, então?
— E lá vou eu saber? — Sentiu vontade de socar a cara do irmão. — Agora fiquem quietos. Vou tentar de novo.
Ambos abriram a boca para protestar, mas os ignorou, voltando a recitar as palavras, mas nem assim conseguiram respostas.
— Tenho certeza de que você tá dizendo alguma coisa errada — o garoto insistiu.
— Ah, é? E acha que falando isso eu vou deixar você pegar o meu livro? Não mesmo!
— Calem a boca, vocês dois! Eu ouvi alguma coisa — Meg ralhou, fazendo Alec e a encararem rapidamente.
— O quê? — perguntaram em uníssono, a expectativa borbulhando em suas veias.
— Mamãe chegou — a irmã respondeu, para sua completa frustração.
— Droga! Acenda a luz, Alec! E venham me ajudar a guardar tudo isso antes que ela veja.


🕯


Naquela noite, ao contrário do que imaginava, facilmente caiu no sono. Por mais que sua mente trabalhasse a mil em uma resposta sobre o porquê de o ritual não ter dado certo, seu corpo estava exausto como se a garota tivesse corrido uma maratona.
Alec e Meg, no entanto, estavam determinados a ir até o quarto da irmã e pegar aquele livro que ela fazia tanta questão de que eles não lessem. devia saber que proibi-los de algo era o mesmo que instigá-los.
Sorriram de um jeito falsamente inocente para os pais quando estes vieram lhes desejar boa noite e aguardaram pacientemente até que todos estivessem dormindo e eles pudessem enfim seguir com o plano.
Pé ante pé, seguiram pelo corredor, utilizando uma luz bem fraca na lanterna do celular de Meg para que não chamassem atenção. O mínimo de barulho possível foi feito, então Alec levou uma mão até a maçaneta da porta do quarto de , prendendo a respiração ao girá-la como se assim esta pudesse fazer menos barulho.
Seus planos foram completamente por água abaixo, no entanto, já que a porta estava trancada.
— O que foi? — Meg questionou, o olhando sem entender.
— Tá trancada. — Alec fez uma cara de que aquilo era óbvio.
— Claro que não. A não dorme com a porta trancada, Alec. Mamãe não gosta, porque…
— Se alguém invadir o quarto dela, não vamos conseguir salvá-la. Eu sei — o garoto a interrompeu. — Mas não estou mentindo. Tenta você mesma se duvida! — Abriu espaço para que a garota se aproximasse, o que ela fez sem hesitar, também girando a maçaneta e franzindo o cenho logo em seguida.
? — a mais nova chamou, em uma voz sussurrada, o que atraiu um olhar incrédulo de Alec.
— Ficou maluca? — protestou indignado.
— Tem alguma coisa errada, Alec. Ela não dorme de porta trancada! — frisou, lhe lançando um olhar significativo.
— Ela pode ter trancado porque ficou com medo do que nós estávamos fazendo. — Deu de ombros e aquilo até poderia fazer sentido para Meg se ela não conhecesse a irmã muito bem.
, você está bem? — Deu batidinhas na porta.
— Não acredito que você vai acordar os nossos pais, Meg! — Alec resmungou e fez menção de se afastar dali. — Boa sorte explicando a eles o que está fazendo aqui.
— Deixe de ser idiota e cale a boca. Tô tentando ouvir alguma coisa.
Fazendo uma careta de irritação, o garoto ficou em silêncio.
Alguns segundos se passaram e Meg estava prestes a entoar mais uma vez o nome da irmã mais velha, mas o ato foi interrompido por uma voz conhecida.
Era a voz de , mas nada do que a garota dizia fazia sentido. Na verdade, era como se ela estivesse falando em outro idioma.
— Alec… — Meg sussurrou, sentindo a dose de medo percorrer seu corpo.
— Não acredito que ela está fazendo os rituais sem a gente! — resmungou indignado.
— Não acho que ela esteja fazendo isso, mano — protestou.
— É a mesma língua esquisita. — Deu de ombros.
— Mas não são as mesmas palavras. Duvido que a vá passar para um próximo ritual sem conseguir resultado no primeiro.
! — foi a vez de Alec chamar e nem assim as palavras estranhas deixaram de ser entoadas.
Os dois se entreolharam, sentindo que seus corpos se arrepiavam de medo.
— Se isso for uma brincadeira de mal gosto, eu mato essa garota! — Alec reclamou.
Para o espanto dos dois adolescentes, de repente, uma segunda voz ecoou dentro do quarto de . Esta era mais grave e distorcida, e mesmo que falasse o mesmo idioma que o deles, dificilmente entenderiam o que dizia.
Mas parecia compreender cada palavra, porque respondia e, vez ou outra, até falava ao mesmo tempo que a segunda voz.
Meg teve vontade de sair correndo de tanto medo que sentia, mas seus pés estavam grudados ao chão, o pavor deixando cada célula de seu corpo completamente congelada. Já Alec, sabia que precisava pedir por ajuda, mas não queria deixar as irmãs para trás.
Começou então a bater na porta com força, a socando mesmo e berrando pelo nome de , esperando que tudo aquilo parasse só pela insistência de seus gritos.
— Mas o que vocês dois pensam que estão fazendo? — Era Vincent, o pai das crianças, que irrompeu pelo corredor sem que os outros dois percebessem. Margareth vinha logo atrás dele, se enrolando melhor com o robe.
— É a , papai! — Meg exclamou desesperada.
— Ela está trancada no quarto e tem alguém falando com ela numa língua estranha — Alec completou, fazendo o mais velho franzir o cenho em confusão.
— O quê? — questionou, querendo ter certeza de que havia entendido certo.
— Ouça! — Meg pediu, tentando sufocar o choro que só então percebeu que havia surgido com força.
Dentro do quarto, continuava a recitar palavras estranhas, sendo respondida como se aquela fosse a melhor conversa que havia tido.
Mas, pegando Alec e Meg completamente de surpresa, o patriarca lhes lançou um olhar furioso.
— Não tem ninguém falando no quarto da sua irmã. Vocês acham engraçado pregar essas peças à essa hora da noite? — ralhou, fazendo os irmãos se entreolharem.
— Claro que tem! Ela está falando agora mesmo, papai — Meg insistiu, sentindo os olhos marejarem pela milésima vez.
— Parem de inventar histórias e deixem a sua irmã em paz. — Vincent não conseguia acreditar que eles estavam fazendo um estardalhaço daqueles em plenas três da madrugada.
— Mas…
— Vocês ouviram o pai de vocês, crianças. Voltem já para o quarto — Margareth interferiu, embora uma parte de si achasse no mínimo estranha aquela insistência toda por parte deles.
— Sim, senhora — Alec concordou, com um suspiro resignado.
— Vamos. Nós levamos vocês. — Estendeu a mão para o filho, que trocou um último olhar com Meg e seguiu a mãe, enquanto a mais nova voltava para o quarto acompanhada pelo pai.
Estavam na metade do corredor, quando os gritos de cortaram a noite.
Mas não eram apenas gritos. Eram sons guturais, apavorados, como se fosse o próprio medo exalando sua verdadeira face.
! ! — Vincent foi o primeiro a correr em direção à porta do quarto, pronto para arrombá-la, já que os filhos haviam dito que estava trancada.
— Papai! Me ajude, papai! Socorro! — Era a voz suplicante dela, mas, ao mesmo tempo, havia algo de errado ali, algo que nenhum deles conseguiu compreender.
— Por Deus, ! — Por via das dúvidas, Vincent tentou testar a maçaneta da porta.
E ela se abriu sem nenhum problema, como se nunca tivesse sido trancada.
— O quê? Não! — Alec não conseguiu se conter, olhando na direção de Meg rapidamente e encontrando a confusão estampada nas feições da irmã.
— Não! — a menina sussurrou, então as crianças adentraram o quarto atrás do pai.
Vincent não havia hesitado em correr na direção da filha, vendo-a sentada em sua cama, abraçando os joelhos, com o rosto afundado em meio a eles.
! — A preocupação era evidente no tom de voz do mais velho, que venceu o restante da distância entre eles e se sentou na beirada da cama. — Filha?
Nenhuma resposta veio. A garota permaneceu da mesma maneira que estava, sem mover um músculo sequer e isso fez com que o pai franzisse o cenho.
Alec fez menção de também se aproximar da irmã, mas sentiu a mãe lhe lançar um olhar de repreensão, então se conteve, levando um dedo na boca e roendo a unha de forma nervosa.
Vincent analisou o comportamento da filha, observando o ambiente ao redor de forma rápida e registrando que tudo estava perfeitamente arrumado. Não havia sinais de luta ou até mesmo de algum surto por parte da menina.
— Filha? — dessa vez foi Margareth quem se fez ouvir, mas ainda assim não houve resposta.
— Por favor, . Fale conosco — Vincent insistiu, levando a mão até um dos joelhos dela, contendo um sobressalto quando a jovem finalmente mexeu as pernas e seus braços se soltaram, pendendo ao lado de seu corpo.
— Graças a Deus, filha. Você nos assustou! — Margareth suspirou, levando uma mão ao peito.
Alec, no entanto, estreitou os olhos, um tanto desconfiado pela mudança rápida de humor.
Vincent estava preparado para receber uma expressão chorosa e apavorada da parte de e sua mente já havia formulado algumas coisas que poderia dizer.
No entanto, ele jamais havia cogitado olhar para o rosto de sua filha e encontrar uma expressão serena, quase como se ela estivesse dormindo minutos antes.
? — repetiu outra vez, completamente incrédulo.
A garota tombou levemente a cabeça, olhando-o nos olhos e abrindo um pequeno sorriso.
— Sim, papai? — respondeu como se não tivessem lhe chamado momentos antes.
— Você está bem, minha filha? O que aconteceu? — questionou ainda assim porque a preocupação estava o enlouquecendo.
— Sim, papai. Estou ótima! — a garota, abaixou as pernas e as esticou sem parar de olhar para o mais velho.
Uma risada nervosa ecoou dos lábios dele.
— Está mesmo, pequena? — Ele sempre chamava a garota assim, não importava a idade que tivesse.
— Claro. — Tornou a assentir. — O que está acontecendo? Por que vocês estão todos no meu quarto? — Seu cenho então se franziu em preocupação, algo que fez com que Vincent estreitasse os olhos.
Margareth não conseguiu conter a exclamação que escapou de seus lábios.
— O quê? — perguntou novamente, desviando o olhar da mãe para o pai e então para seus irmãos.
Alec e Meg exalavam pavor e aquilo fez a garota franzir o cenho, estranhando.
— Filha — Vincent tornou a chamá-la, atraindo o olhar da garota, umedecendo o lábio enquanto pensava na melhor forma de dizer o que precisava.
— Você tava gritando, . Muito — Alec se pronunciou, sentindo-se incapaz de se controlar.
— Parecia que alguém estava te fazendo algo, querida — Margareth complementou a fala do filho.
— Estou ótima, mamãe. Deve ter sido um pesadelo — tornou a afirmar e seu tom de voz ainda tranquilo comprovava suas palavras. Então ela bocejou de forma preguiçosa, voltando a se aconchegar na cama. — Estou cansada. Podemos conversar melhor amanhã?
Vincent trocou um olhar rápido com a esposa, mal conseguindo conter a confusão estampada nos olhares de todos ali presentes. Por fim, a mais velha apenas assentiu, sorrindo fraco para a filha.
— Tudo bem, querida. Mas vou deixar sua porta aberta e qualquer coisa que você precisar, qualquer coisa mesmo, é só chamar.
— Pode deixar, mamãe. Vou ficar bem. — Se aconchegou um pouco melhor, suspirando ao sentir Margareth lhe beijar a testa.
— Boa noite, meu amor. — A mulher então se afastou, ainda hesitante, e chamou os filhos para lhe acompanharem de volta aos seus quartos.
Vincent permaneceu observando por alguns minutos a mais, certificando-se de que realmente tudo estava bem com a garota e ele soube o momento de se retirar quando a jovem virou de costas para o pai e de frente para a janela do quarto.
— Boa noite, filha — murmurou, retirando-se e seguindo pelo corredor quando ela não o respondeu.
Enquanto os passos se distanciavam, deixando-a aparentemente sozinha, o vidro da janela passou a refletir o sorriso diabólico se formando nos lábios da doce . Seus olhos, antes tão claros quanto um oceano, de repente giraram nas órbitas e estavam completamente brancos.
— Boa noite, papai. — A voz que ecoou de seus lábios era muito diferente da sua.
75 conjurações, o livro dizia.
Aquele ritual tão simples evocava a pior delas.



FIM



Nota da autora: E aí, trevoses do meu coração, gostaram da short? Será que essa família vai conseguir escapar do que conjuraram? Comentem aí se querem uma continuação.
Para saberem mais sobre minhas outras histórias, acompanharem as novidades e interagir comigo, me sigam no instagram e entrem no grupo do whatsapp.
Beijos e até a próxima.
Ste. ♥



Clique aqui para ler minhas outras histórias!


CAIXINHA DE COMENTÁRIOS

O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.


comments powered by Disqus