Prólogo
Querido Diário,
Depois de Katherine, achei que havia vivido o bastante, errado o suficiente para saber diferenciar amor de qualquer outro sentimento. E que não seria egoísta, não colocaria o que eu queria acima das outras pessoas.
Viver nas sombras havia sido o único jeito de me manter em controle, de me punir por ter machucado todas aquelas pessoas. Por ter me transformado em uma coisa e não em alguém.
Com o sangue animal, com a abstinência, achei que estava me curando. Achei que conseguiria me controlar o suficiente para conhecê-la.
Eu sabia do risco, mas precisava disso. Pela primeira vez em mais de um século, eu precisava de algo além do sangue.
Agora, acho que vir aqui só causou mais morte. Só machucou mais pessoas que eu amo.
Elena está envolvida em algo que nunca deveria ter presenciado, especialmente depois da tragédia que viveu.
Damon… Eu ainda acho que meu irmão pode ser salvo, mas eu não sei se consigo fazer isso, se eu sou o bastante para trazê-lo de volta à humanidade, especialmente depois de…
Stefan Salvatore parou de escrever por um momento, desviando o olhar das palavras em seu diário. Ele encarou a parede do seu velho quarto, analisando a pintura marrom desbotada, resistente da época vitoriana, enquanto a ponta da caneta manchava um círculo de tinta preto na última letra rabiscada.
Uma parte dele não queria escrever. No fundo da sua mente, havia uma pequena esperança de que, se ele não escrevesse sobre aquilo, não seria um parágrafo na sua coleção de memórias. Ou seja, não seria real.
O barulho de algo quebrando no andar debaixo, seguido por risadas embriagadas, foi um lembrete mórbido de que aquilo era real.
E a culpa amargou em sua língua como sangue de um homem morto.
Como posso acreditar que meu irmão ainda tem chance de redenção, e como posso não tentar salvá-lo?
Especialmente depois de Damon transformar em uma vampira.
Depois de Katherine, achei que havia vivido o bastante, errado o suficiente para saber diferenciar amor de qualquer outro sentimento. E que não seria egoísta, não colocaria o que eu queria acima das outras pessoas.
Viver nas sombras havia sido o único jeito de me manter em controle, de me punir por ter machucado todas aquelas pessoas. Por ter me transformado em uma coisa e não em alguém.
Com o sangue animal, com a abstinência, achei que estava me curando. Achei que conseguiria me controlar o suficiente para conhecê-la.
Eu sabia do risco, mas precisava disso. Pela primeira vez em mais de um século, eu precisava de algo além do sangue.
Agora, acho que vir aqui só causou mais morte. Só machucou mais pessoas que eu amo.
Elena está envolvida em algo que nunca deveria ter presenciado, especialmente depois da tragédia que viveu.
Damon… Eu ainda acho que meu irmão pode ser salvo, mas eu não sei se consigo fazer isso, se eu sou o bastante para trazê-lo de volta à humanidade, especialmente depois de…
Stefan Salvatore parou de escrever por um momento, desviando o olhar das palavras em seu diário. Ele encarou a parede do seu velho quarto, analisando a pintura marrom desbotada, resistente da época vitoriana, enquanto a ponta da caneta manchava um círculo de tinta preto na última letra rabiscada.
Uma parte dele não queria escrever. No fundo da sua mente, havia uma pequena esperança de que, se ele não escrevesse sobre aquilo, não seria um parágrafo na sua coleção de memórias. Ou seja, não seria real.
O barulho de algo quebrando no andar debaixo, seguido por risadas embriagadas, foi um lembrete mórbido de que aquilo era real.
E a culpa amargou em sua língua como sangue de um homem morto.
Como posso acreditar que meu irmão ainda tem chance de redenção, e como posso não tentar salvá-lo?
Especialmente depois de Damon transformar em uma vampira.
Continua...
Nota da autora: Depois de muito tempo, apareço com uma fic de série antiga. Espero que vocês lembrem! E aí, vocês são Team PP com o Stefan ou com o Damon?
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