Fiction por Gabriella | Revisão por Abby

“Da próxima vez que for observar uma mulher, seja mais cauteloso e babe menos.” Tudo começou com essa frase. Certo que foi bem antes, quando eu a vi entrando no saguão do resort, mas, basicamente, começou ali.
Desde então estamos ‘juntos’ há três anos. ‘Juntos’, porque não prometemos fidelidade ao outro, prometemos apenas lealdade. Desenvolvemos uma relação até que muito boa para quem só queria sexo: conversávamos sobre nossos parceiros sem nenhum tipo de ciúmes, trabalho e futuras viagens. Essas conversas rolavam algumas vezes por mês, no máximo uma vez por semana.

Flashback

Já era quatro e meia da madrugada de uma sexta feira qualquer do ano, eu estava na sacada da minha casa em Chicago, olhando para a rua. Naquela hora não passava ninguém, todos estavam aconchegados em suas camas ou despertando para mais um dia de trabalho, o último da semana tão conturbada como aquela.
Eu estava acordado desde o dia anterior, não conseguia parar de pensar na mensagem que ela tinha deixado na minha secretária eletrônica: “Hey, . Bem, você pediu para ligar se eu fosse com você para Vegas, então aqui estou eu. Retorne-me para marcarmos uma data. Tchau.” Eu estava acordado até àquela hora por uma coisa: O que eu faria com ela?
Já usamos várias fantasias: estudante, médico, policial, detetive, bombeiro, soldado, chapeuzinho vermelho, cowboy e muitas outras. Estava pensando em fazer uma coisa diferente, queria surpreender... Até que uma idéia me veio à mente, era arriscado e perigoso, mas eu deveria tentar.
Fui para a cozinha preparar um rápido café da manhã, comi, depois escovei meus dentes e fui deitar, era cinco e quarenta e sete da manhã, o sono enfim chegou e eu pude descansar. Dormi por cerca de cinco horas, não estava a fim de preparar o almoço tão cedo, então fui à internet reservar as minhas passagens e as da . Feito o calculado, liguei para ela; resmungou um pouco, porque não combinei a data antes, como tinha pedido, mas no final aceitou. Viagem marcada para dali oito dias.

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- O avião já pousou, ta taxiando na pista, daqui uns três minutos eu vou pegar minha mala, me espera na saída. – disse, parecia um pouco cansada por causa da viagem.
- Ok, estou indo pra lá agora. – desligamos o celular.

Eu comecei a andar até a saída de desembarque, como morávamos em estados diferentes, era bem mais fácil nos encontrarmos no destino final, ou seja, o Aeroporto Internacional de Las Vegas.

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- Hey. – falei um pouco alto e levantei o braço, acenando para , para que ela me visse naquele pequeno aglomerado de pessoas, o que já era esperado, por ser o horário mais movimentado do aeroporto.
- Chegou há muito tempo? – perguntou depois de selar seus lábios nos meus, num rápido cumprimento.
- Há uma hora, mais ou menos. Então, só trouxe essa mala mesmo? – apontei para a mala de tamanho médio que ela puxava.
- Aham, não tinha por que trazer muita roupa, nós vamos ficar quatro dias e mesmo assim, ficaremos a maior parte do tempo sem elas. – rimos.

Fomos para o táxi que o hotel mandou para nos buscar, demorou um pouco mais de uma hora para chegarmos ao destino: Bellagio Las Vegas.

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- Por que o Bellagio? – me perguntou, se jogando na king size.
- Bem, porque é um ótimo hotel, muito bem recomendado e porque eu sempre tive vontade de conhecer, me hospedei no MGM Grand na última vez que estive aqui. – peguei uma cerveja do frigobar, abri a garrafa e dei um gole.

Cerveja em garrafa, uma das invenções mais perfeitas que o homem já fez. Pedi que abastecessem o frigobar com elas, depois de muito insistir, finalmente consegui convencê-los, mas claro, pagarei um extra por isso, o que realmente vale à pena.

- Ok, senhor Eu-tenho-dinheiro-e-gosto-de-me-hospedar-em-hoteis-caros .

Se eu não estivesse olhando para uma das melhores cenas que eu já vi e adoro ver se repetindo, até riria e rebateria que estava ali a trabalho, junto com o ex-presidente, mas preferi apenas beber minha cerveja e apreciar a vista: tirando o casaco, bota e calça jeans. Ela sempre gostou de fazer isso: andar apenas de blusa e calcinha pela casa, o que é uma enorme tentação para mim, quando quero me concentrar em alguma coisa.
Tudo acontecia em câmera lenta pra mim, e eu poderia jurar que ouvia You can leave your hat on, de Joe Cocker, como música de fundo de um strip-tease que ela inconscientemente estava fazendo para mim.

- O que foi? – ela perguntou amarrando o cabelo em um rabo de cavalo alto.
- Nada. – encostei-me à escrivaninha que tinha ali. – Por quê?
- Você ta com esse olhar. – deu uma risada e caminhou até onde eu estava, ficando bem na minha frete, nossos corpos quase colados. – Seus olhos estão diferentes.
- Diferentes como? – ela pegou a cerveja da minha mão e deu um gole, aquilo tudo era tentador pra mim. Estava sem sexo há duas semanas, e vê-la tão próxima e quase seminua. Oh, tentador.
- Como se... – ela colou seu corpo ao meu e passou o polegar pelo meu lábio inferior. –... tivesse com desejo. – lambeu seu lábio inferior e me encarou.

Peguei a cerveja da mão dela e terminei de tomá-la em um só gole, mas sem interromper o contato visual que tínhamos. Deixei a garrafa sobre a escrivaninha e desci minhas mãos até sua coxa, fiz um pequeno carinho ali e subi minha mão até a poupa de seu glúteo, ali fiz uma pressão para cima, com intuito que ela cruzasse suas pernas ao redor da minha cintura, ela o fez.
Andei com ela em meu colo até a cama, ela desceu e ficou de joelhos na mesma. Mordeu o lábio inferior e desceu a mão até o zíper da minha calça, enquanto eu tirava a minha própria camisa. deslizou minha calça jeans até minhas coxas, eu chutei meu tênis e minha calça enquanto ela tirava sua blusa e o sutiã.
Voltamos a manter contato visual, eu não estava com vontade de ter preliminar, era muito bom, principalmente com , mas minha necessidade por sexo falava mais alto ali, a puxei pela cintura para colar nossos corpos, coloquei minha mão em sua nuca e trouxe de encontro a mim, nossos lábios colidiram e iniciamos o beijo.

Eu joguei o peso do meu corpo pra cima dela, ela foi descendo seu corpo até encostar suas costas no colchão, uma mão minha estava brincando com o mamilo esquerdo dela enquanto a outra brincava com seu clitóris, apesar de estar realmente necessitado de sexo, eu não a penetraria sem uma lubrificação adequada, já que há um tempo não usamos mais camisinha em nossas transas.

Quando eu achei que ela já estava lubrificada o bastante, abaixei sua calcinha e logo depois minha boxer, abri suas pernas com o auxílio do meu joelho e me coloquei entre suas coxas, minha glande já roçava em sua entrada, ela arqueou as costas, tirando-a do colchão e seu quadril vindo de encontro ao meu.
A penetrei da forma que eu sei que ela gosta: rápido, duro, forte. Ela soltou um pequeno suspiro pelos seus lábios entreabertos, comecei a me movimentar em cima dela. Eu precisava daquilo. Eu queria aquilo.

Trocamos de posição, ela ficou por cima e começou a cavalgar, descansei minhas mãos em seus quadris e sempre que ela descia sobre meu eixo, eu empurrava para cima, entrando mais nela, tomando tudo o que ela estava me oferecendo. Troquei mais uma vez de posição, uma que era incomoda para ela, mas ela fazia apenas para me satisfazer: de quatro.

Segurei seu cabelo e puxei para trás, ela soltou um gemido e isso me fez ser mais violento, eu entrava e saía cada vez mais forte e mais rápido, nós já estávamos começando a ter um pequeno sexo selvagem ali e quando ela pronunciou as palavras mágicas, foi como ter Natal em pleno verão:

- Me bate.

era meio masoquista em relação a sexo, mas nunca pediu que eu batesse nela. Dei palmada leve em seu glúteo, ela pediu mais forte, apliquei um pouco mais de força no tapa e mesmo assim ela me pediu mais forte, apliquei uma força moderada, o quarto ficou silencioso – exceto pelo barulho de nossas coxas batendo – por cerca de cinco segundos, e nesse tempo, eu realmente pensei que tinha a machucado.

- Da próxima vez que for me bater, me bata dessa forma. – ela riu e logo depois soltou um gemido, olhando-me por cima de seu ombro direito.

Eu ri e bati da mesma forma de novo, fazendo-a gemer mais alto e empurrar mais o seu corpo de contra o meu, querendo tudo aquilo que eu tinha para oferecê-la, não demorou muito para que ambos viéssemos.

End Flashback

Sim, já tem um tempo que não usamos camisinha, e não, não estamos tentando ter um filho ou pegar uma DST qualquer. Eu fiz vasectomia depois que a Karen disse que estava grávida, foi uma felicidade enorme quando descobrimos que foi apenas um falso alarme, mas para não ter sustos de novo, resolvi operar.

Até tomarmos a iniciativa de não usar mais camisinha, foi uma longa caminhada que durou alguns meses, prometemos usar camisinha apenas com outros parceiros e fazemos exames para DST a cada três meses. Decisões dessa importância apenas com pessoas que você realmente confia, e eu confio muito na , assim como ela também confia em mim.

Afinal, são três anos de relação, então três anos de confiança, respeito e lealdade. E, claro, muito prazer. Posso dizer que há três maravilhosos anos eu tenho companhia certa para minhas loucuras sexuais. Com a é assim, não preciso perguntar, porque ela topa qualquer coisa.

Flashback

- Sabe, antes de ligar pra você e marcar essa viagem, eu estava pensando em uma coisa, não sei se você realmente vai topar, mas é que eu realmente queria... – eu estava com um pouco de medo, o que não é normal para mim.
- Ok, por mim tudo bem. – ela disse enquanto folheava uma Cosmopolitan.- Olha, deveríamos tentar essa aqui na próxima vez. – virou a revista pra mim me mostrando uma posição.
- Você vai concordar sem ao menos saber o que eu tenho a dizer? E se for algo perigoso? – disse confuso.
- Perigo? Vindo de um cara que pensa mil vezes antes de agir, calcula até a umidade do ar antes de ir ao mercado na esquina e tem três travas na porta da frente, câmeras de visão noturna e sensor anti movimento em casa? Claro. Muito perigoso. – respondeu ainda olhando para sua revista.
- Você exagera tanto. – resmunguei, apesar de ser verdade. – Vai querer saber ou não?
- Pois é. Nossa, a Ellen Page ta muito magra nessa foto! Uh. Gostei desse sapato dela, acho que é Jimmy Choo.
- Você pode ao menos prestar atenção em mim, por favor? – resmunguei mais uma vez.
- Ok, ok – encostou as costas na cabeceira da cama e pôs a revista em seu colo – Sou toda ouvidos.
- Como você bem sabe: amanhã à tarde nós estaremos voltando para casa, então eu gostaria de fazer uma coisa diferente hoje à noite. Já que você topou antes mesmo de ouvir a minha proposta, só vai ficar sabendo na hora. Então esteja pronta às 19 e me encontre no saguão do hotel às 19:05, tudo bem?
- Estar pronta às 19, no saguão às 19:05. Certo. Qual roupa devo usar?
- Coloque uma roupa confortável, talvez um vestido. É, acho que um vestido ficaria bom.

--

Como combinado, ela estava pontualmente no saguão do hotel às 19:05. Nos beijamos rápido e eu a guiei até o cassino, ficamos jogando por algumas horas, íamos bastante bem, já tínhamos ganhado cerca de 55 mil no BlackJack e decidimos parar por ali, porque estávamos chamando um pouco de atenção dos seguranças do local, para quem não sabe, é proibido contar cartas nos cassinos, e eu estava fazendo exatamente isso.

Para ser esquematizar operações secretas, é preciso ser muito bom nas matérias básicas do colégio, como matemática, química, física, biologia e etc. E eu era realmente bom com números, então para mim contar as cartas era realmente fácil, eu costumava jogar BlackJack com os meus companheiros da CIA, e muito obviamente, sempre ganhava.

não era muito boa com os números, era bem melhor com as palavras, mas ela tinha uma enorme sorte, então ganhava algumas partidas seguidas e depois perdia uma ou duas para voltar a ganhar. Dei uma ficha de 500 dólares ao crupié como forma de agradecimento pela diversão e deu outra. O rapaz ficou bastante feliz, afinal de conta não é todo dia que um casal de louco deixa 1000 dólares como gorjeta.

Colocamos nossas fichas juntas numa bolsa que o crupié bastante prestativo nos deu e fomos até o caixa, trocamos as fichas por dinheiro vivo. Dei um bolo de mil dólares na mão de e o restante do dinheiro eu pedi que deixassem no cofre do hotel, depois de muito protesto do gerente um pequeno suborno de dois mil dólares, ele nos atendeu. Ficamos com 51 mil dólares, que dividimos em duas partes iguais. protestou, porque não era justo, já que ela ganhou cerca de 10 mil e o restante fui eu, mas eu insisti e por fim acabou saindo como eu queria.

Seguíamos até a boate que tinha no hotel e ficamos conversando por lá. Eu vi uma dançarina morena e não consegui desgrudar o olhar dela, era realmente muito bonita. percebeu meu olhar e o acompanhou.

- Por que não a chama aqui? – disse.
- Não se incomodaria?
- Não, vai ser divertido. – disse com um olhar jocoso. Eu conhecia aquele olhar, ela estava pensando em alguma coisa.

Esperei a morena virar o rosto para mim e a chamei com os dedos, ela prontamente cruzou o salão e chegou até a nossa mesa. A mesa estava situada no canto, e no centro dela havia um mastro de pole dance.

- O que posso fazer por vocês? – ela passou a mão no meu braço.
- Quanto você cobra para dançar? – perguntou.
- Duzentos dólares. – sorriu para ela.

pegou o bolo de mil que eu pedi para ela guardar e tirou duas notas de cem, entregou à garota e recostou na poltrona com o seu Martini em mãos. Ela olhou a garota subir na mesa com a minha ajuda e ficou observando o show particular que tinha pago para nós dois; eu estava maravilhado. Sempre gostei que dançassem de maneira sensual para mim, acho que esse é todo desejo de um homem.

A dançarina fazia verdadeiras acrobacias no mastro, ficava de ponta cabeça, prendia a perna e ficava firme apenas pela perna presa, enfim, um verdadeiro espetáculo. Num fechar e abrir de olhos, eu vi a levantando de seu lugar e indo para cima da mesa junto com a garota. Elas começaram a dançar e a passar a mão na outra, aquele show estava chamando atenção de alguns homens que estava por ali, a maioria querendo com certeza um showzinho daquele para eles também.

- Então, o que achou? – pediu ajuda para descer da mesa, eu a ajudei e a dançarina.
- Melhor do que esperado. – levantei da cadeira e a puxei para perto do meu corpo. – O que você acha de levarmos esse showzinho lá para o nosso quarto? – perguntei sem soltar a mão da dançarina.
- Acho que seria interessante. – olhou com divertimento para a garota.
- Então vamos, Jenny. – puxei a morena para o meu outro lado e acariciei seu pescoço com o meu nariz. – Você estava maravilhosa ali em cima. – murmurei ao pé do seu ouvido.
- Obrigada, . – sussurrou enquanto passava a mão pelo meu peito.
- Isso está me dando tesão, tem como irmos logo para o quatro? – perguntou perto dos meus lábios quando virei meu rosto para ela.
- Claro.

[N/A: Dica sonora para a cena: Nickelback - S.E.X]

me puxou em direção ao elevador que ficava perto da entrada da boate, e eu, por conseqüência, puxei Jenny comigo. Não pudemos começar a nossa festinha no elevador mesmo, porque além de ter hóspedes conosco, tinha as câmeras e não queríamos que aquelas imagens parassem em alguma página na internet. Por sorte, ao chegarmos ao nosso andar, não tinha mais ninguém no elevador, assim não receberíamos olhares de desaprovação, não que realmente nos importasse, mas preferíamos passar por essa nova experiência de maneira discreta.

Assim que nós três entramos no quarto, veio para cima de mim, me beijando a boca. Jenny se concentrou no meu pescoço, enquanto puxei o cabelo de para trás, interrompi o contato de nossas bocas e procurei a boca de Jenny. Enquanto nos beijávamos, ela arranhava meu peito com suas unhas, soltei um pequeno gemido durante o beijo.

Senti a Jenny empurrar o meu peito, parei de beijá-la e abri meus olhos. estava por trás dela, chupando seu pescoço e fazendo um trajeto orelha-mandíbula-pescoço, e repetia algumas vezes, Jenny virou seu corpo pra ela e beijou seus lábios, as duas começaram um beijo apaixonado, no sentido mais carnal que já existiu, eu dei um pequeno sorriso e caminhei para a cama para as observar.

sentiu que eu me afastei e sentei na cama, porque ela me seguiu com o olhar enquanto continuava beijando Jenny, ela abandonou os lábios da mais nova e começou a dar atenção ao seu pescoço, sem um maldito momento tirar os olhos de mim, o que era realmente muito excitante. Eu já pensava que seria bom vê-la transando com outra pessoa, mas isso era muito melhor. Oh, Deus. Era o paraíso.

Jenny murmurava algumas palavras que eu não pude entender por estar um pouco longe, mas pareceu compreender, porque balançou a cabeça e deu um pequeno sorriso. A mais velha colocou as mãos na barra da camisa da outra e a tirou, Jenny não vestia sutiã por baixo de sua blusa, então seus belos seios ficaram à mostra facilmente. Ela passou a mão por entre seus seios e logo depois apertou os mamilos rosados de Jenny com os indicadores e os polegares de suas mãos, a outra suspirou em aprovação.

deixou de dar atenção aos mamilos e desceu sua mão pela barriga plana de Jenny, chegou até a cintura e a rodeou com seus braços, aproveitou para chupar seu pescoço mais uma vez, deslizou o zíper invisível de sua saia. A peça de roupa virou rapidamente um amontoado de algodão aos pés de Jenny, ela usava uma calcinha mínima de cor vermelha.

- Você já fez a sua parte, que tal deixar eu fazer a minha? – Jenny disse em uma espécie de ronrono para .
- Ok, o que você tem em mente?
- Primeiro vamos tirar você dessa roupa. – riram cúmplices – Agora eu quero você naquela cama. – Jenny levou para o meu lado e a jogou nua lá, engatinhou para cima e beijou os lábios dela. – Só aproveite.

Jenny beijou mais uma vez nos lábios e foi descendo seus beijos pelo corpo, fez uma pequena parada em seus mamilos, brincou com a língua enquanto eles endureciam pelo contato, vez ou outra soprava, fazendo-os endurecer mais rápido. Continuou seu caminho de beijos até o umbigo dela, rodeou o pequeno buraco com a língua e desceu mais um pouco.

Eu já estava duro e ao ver Jenny lamber a parte mais sensível do corpo de e ouvi-la gemer por isso, eu descobri o que é realmente a expressão ‘bolas azuis’. Meu membro já doía naquele momento, sem deixar de olhar para a cena e apreciar os gemidos de , eu tirei minha roupa e fiquei nu, acariciei meu membro para ver se com o contato ele parava de doer ao menos. Aliviou um pouco a sensação, mas doía de qualquer forma.

Jenny trabalhava com sua língua sem parar, arqueava suas costas vez ou outra, segurava fortemente o cabelo de Jenny perto de onde ela mais queria atenção e eu não vi a mais nova levantar a cabeça um minuto só. O barulho de sucção molhada era ouvido juntamente com os gemidos dos três: uma por estar dando prazer, outra por estar recebendo e eu por estar desfrutando disso.

, em dado momento, focou seus olhos já desfocado em meu rosto, a expressão de seu prazer aumentou mais ainda a minha agridoce agonia. Ela lambia os lábios e gemia baixinho, do jeito que eu sempre gostei. Vez ou outra, ela sorria de lado e mordia o lábio inferior, o sorriso que ela sabia que me fazia ficar duro só de imaginar. Não agüentando mais, ela mordeu o seu antebraço para não gritar seu orgasmo, o seu corpo inteiro tremia, os músculos de sua barriga estavam contraídos, o corpo todo tenso no momento mais relaxante. Jenny ainda deu alguns segundos de atenção ao rosado centro, puxou a mais velha pelos braços para que sentasse na cama e sentou escarranchada sobre ela.

O beijo das duas foi uma ótima visão de como eu gostaria que o paraíso fosse, Jenny queria que a outra sentisse o próprio gosto em sua boca, essa é a segunda coisa que mais excita um homem, ao menos, excita a mim.

- Eu acho que vocês já se divertiram demais, não acham? – falei levantando da cama e fiquei de pé ao lado dela.
- Diversão?

tirou Jenny delicadamente de cima de seu colo, ficou de quatro na sala e veio engatinhando até onde eu estava, sem desviar o olhar do meu e sem tirar o bendito sorriso do rosto, eu estava quase me derramando sobre minha mão só de olhar aquele sorriso. Ela parou onde eu estava e ajoelhou na cama, ficando mais ou menos do meu tamanho, me deu um beijo e sussurrou contra meus lábios:

- A verdadeira diversão começa agora.

Ela sentou na cama e me colocou entre suas pernas, tomou o meu membro em suas mãos e começou o seu tão conhecido – e muito adorado por mim – ritual: deu um pequeno beijo em minha glande e a rodeou com a língua, colocou-a dentro de sua boca e sugou, me dando uma pequena sensação de dor e muito prazer. Tirou-a de sua boca e passou a língua por toda a minha extensão.

Eu fechei os meus olhos para aproveitar o momento e levei minhas mãos até seus cabelos, enredei meus dedos ali e a puxei contra mim. Enquanto eu me empurrava contra sua boca, meu membro deslizou por sua garganta facilmente, eu deixei que ela estabelecesse o ritmo dela. Se eu achava que estava bom, não sabia que poderia melhorar: Jenny resolveu participar também.

Eu abri meus olhos ao sentir uma segunda boca em meu membro, Jenny e faziam uma espécie de sanduíche com minha glande enquanto se beijavam. Pelos deuses, viva ao lesbianismo e ao bissexualismo. Mil vezes viva.

levantou da cama e deixou todo o trabalho para a Jenny, eu a acompanhei com o olhar para ver onde ela estava indo e sorri ao ver que ela se encaminhava até sua bolsa, de lá tirou uma camisinha feminina e voltou para a cama, deslizou o pacote na mão de esquerda de Jenny, já que a direita estava ocupada demais me masturbando, a mesma agradeceu com um pequeno sorriso e agachou-se para pôr a camisinha, não deixou que minha atenção fosse desviada do momento e tomou o lugar de Jenny.

Vejam, é uma sensação bem difícil de entender se você não está realmente participando do ato, mas você pode imaginar o quão bom aquilo era para mim. Jenny logo voltou para o que estava fazendo – o que eu agradeci imensamente – e as duas voltaram a fazer o maldito – no bom, na verdade, maravilhoso sentido – beijo com a minha glande no meio. Enrosquei meus dedos nos cabelos delas e enquanto segurava firme, empurrava levemente meu quadril para frente e para trás, gerando uma fricção maior com a boca delas. Não queria que a noite terminasse ali, pra mim, a noite só termina quando a minha parceira tem o seu orgasmo, no mínimo duas vezes.

Desenrosquei meus dedos dos cabelos delas e desci minha mão até suas respectivas nucas, dei um leve apertão e fiz uma pequena força para cima, indicando que queria a atenção delas em outro extremo do meu corpo. foi a primeira a subir e a me beijar, mas não antes de dar uma lambida e uma leve mordida em meu mamilo direito. Ao sentir Jenny beijando e lambendo meu pescoço, me separei de e envolvi Jenny em meus braços. Guiei a mais nova até a cama, mas antes que eu a empurrasse para a cama, um “Nada disso” vindo da mais velha.

- Nada disso o quê? – falei um pouco ofegante.
- Não ficarei apenas olhando vocês dois. Você vai subir e deitar na cama e Jenny montará em você.
- Certo, mas o que você vai fazer? – perguntei confuso.
- Eu? Nada, mas você vai fazer tudo. – selou seus lábios no meu e me empurrou na cama.

Jenny fez conforme ela disse, assim que eu me ajeitei na cama, ela sentou escarranchada sobre o meu membro e começou a se movimentar. Vez ou outra ela fazia pequenos círculos com seu quadril, mas logo voltava os movimentos de subir e descer, até aquele momento, bem despretensiosos e lentos. sentou próxima a cabeça, e antes que ela fizesse qualquer movimento, eu rapidamente entendi o que ela quis dizer que eu faria tudo. Ela cuidadosamente ficou de quatro sobre a cama e posicionou seu quadril na direção da minha boca. Eu passei meus braços por suas pernas e segurei quadril, não esperei para que ela se posicionasse da maneira que queria, levantei minha cabeça e agarrei seu clitóris com meus lábios.

Ela soltou um pequeno gemido e um incentivo para que eu continuasse. Não tive piedade, castiguei aquele pequeno centro rosado com minha língua. Sabe quando uma coisa encaixa perfeitamente com você? Era assim comigo e . Encaixe totalmente perfeito. Prazer garantido.

Senti os movimentos de Jenny contra meu quadril aumentar, e conseqüentemente aumentei minhas investidas contra a intimidade de , sugava e dava pequenas mordidas em seu centro, fazendo-a dar pequenos gemidos guturais. Ela se ergueu sobre o meu rosto e apoiou as mãos em suas coxas trêmulas devido a força que ela fazia nas mesmas.

- Olhe para mim. – grunhi – Veja o que faço com você.

No momento que ela focou seus olhos semi cerrados em mim, passei lentamente minha língua por sua intimidade, fazendo-a ver a ponta da minha língua passeando pelo local mais íntimo de seu corpo. Sua boca entreabriu um pouco, me indicando que dali em poucos minutos, ou até mesmo questão de segundos, ela teria seu orgasmo. Aumentei minhas investidas, e recebi de muito bom grado seu gosto em meus lábios.

End Flashback

 

Ah, Vegas. Como sinto falta de lá. Gostaria de mais viagens desse tipo, ou simplesmente, mais viagens com . De qualquer forma, foi bom compartilhar isso com vocês, até uma próxima, quem sabe? Espero que tenham gostado, o prazer foi todo nosso.

Para ler o thereesome com um homem, clique aqui.

Fim

Nota da Autora: AAAH! NÃO ME MATEM! Prometi que ia compensar, e taí: DUAS cenas de sequisso e ainda por cima de menage! Tem para todos os gostos. HAHAHAHA. Espero muito que tenham gostado! Fiz com o maior carinho. Comentem bastante, porque uma autora sobrevive de comentários! Dedico essa fic à Vii (Dance Inside), Anna (Sex On Fire), Vee (Biology), Laís (Fix You) por surtarem pela fic e sempre me cobrarem por mais! Agradeço à Abby (Theater), por ter betado a fic e nem ter espalhado pro mundo que eu escrevo tudo errado! HAHAHAHA. Muito obrigada mesmo!
E, claro, agradeço e dedico também à você , por ter lido, fico esperando o seu comentário, hein? HAHA.

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