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McHouse






Prologue


Na cidade de Leicester, Charles Marshall, pai de , recebe um telefonema da irmã, Joanna convidando-o pra ir à casa dela para uma reunião de família, em Londres. Além de a festa parecer mais um plano exagerado de sua irmã, achou que seria uma boa ideia participar. Esperou a filha chegar do ensaio da banda para dar a notícia.
- ? – Charles chamou assim que percebeu que a filha tinha entrado em casa.
- Oi, pai. – se aproximou do sofá onde o pai estava.
- Recebi uma ligação de uma tia sua que não vemos há muito tempo e ela nos convidou para uma reuniãozinha na casa dela, o que você acha? – Charles perguntou, querendo muito que sua filha reagisse bem à notícia.
- Que tia? – Juliana quis saber.
- Joanna.
- Realmente, não me lembro dela... – concluiu depois de um tempinho tentando lembrar-se de quem era essa tal tia Joanna.
- Mas enfim, você vai?
- Eu realmente preciso ir?
- Seria muito bom se você fosse, ... – Amy, mãe da , disse, chegando à sala.
- Ah, me esqueci de dizer que essa reunião vai ser em Londres. – Charles tentava fazer com que a ideia da reunião ficasse mais atraente.
- Já começaram os golpes baixos... – murmurou entre risos. Seus pais sabiam muito bem que ela queria muito ir à Londres, já que fazia tempo em que ela não conseguia visitar a cidade.
- Até porque, a gente tinha pensado em fazer algo pra você lá em Londres, não é, Charlie? – Amy continuou com os “golpes baixos”.
- Exatamente. – Charles concordou.
- O quê? – nem quis esconder a curiosidade.
- Bom, já que sua guitarra foi roubada há quase um mês e você está usando uma guitarra da Heather, tínhamos pensado em aproveitar a viagem para comprar uma guitarra nova pra você. – Charles disse, como quem não quer nada.
- Mas vocês são cruéis, hein? – riu, impressionada com o poder de persuasão dos pais. – Aproveitando a minha má condição financeira para fazer esse tipo de chantagem!
- Bom, você vai à Londres daqui a uns dias? – Amy achava que tinha conseguido convencer a filha.
- Posso escolher a minha guitarra? – impôs a condição.
- Pode. – Charles concordou.
- Então contem com a minha presença. – piscou para os pais e foi para seu quarto.

No mesmo dia, na cidade de Brighton, Claire, mãe de também recebeu uma ligação, dessa vez do cunhado, Aaron, pai de , transmitindo o convite.
- Então tá bom, Aaron. Beijo. – Claire disse e desligou o telefone. Assim que o fez, subiu para o quarto que dividia com a irmã mais velha, Madison.
- , Maddy, tenho algo a comunicar.
- O que foi, mãe? – Madison ficou curiosa.
- Vamos à Londres daqui a algumas semanas. – Claire realmente estava animada com a ideia.
- Algum motivo especial pra isso? – Madison franziu o cenho, achando que uma notícia tão legal não viria de graça.
- Vamos a uma reunião de família. – Claire disse, indo se sentar na beirada da cama da .
- Na casa dos nossos avós? – supôs.
- Não, na casa da Joanna, acho que vocês não se lembram dela, pois faz muito tempo que não os vemos... Na verdade, a nem a conhece, pois, a última vez que eu vi a Jo, foi antes de engravidar pela segunda vez, não lembro direito. – Claire disse.
- Put’z, faz tanto tempo assim? – franziu o cenho.
- Por isso que eu estou tão animada. – Claire riu, demonstrando sua euforia.
- Vai com calma, Dra. Wilkinson... – Madison disse, levantando da cama. – Não estou muito afim de ir.
- Por que, Maddy? – O sorriso de Claire se desfez aos poucos.
- Não sei, só não quero... – Madison deu de ombros.
- Madison, não vê o quanto isso é importante para a mamãe? – ficou um tanto irritada pela ação de sua irmã, depois virou-se para sua mãe, dando sua decisão: – Pode contar comigo, mãe.
- Obrigada, . – Claire sorriu. – Maddy, vamos!
- É a sua chance de conhecer gente nova, Madison, você estava reclamando disso hoje... – tentou convencer a irmã.
- É, mas...
- Mas...? – Claire perguntou.
- Tá bom, tá bom, eu vou... É uma boa oportunidade de conhecer gente nova. – Madison se deu por vencida e aceitou.
- Isso! – comemorou e fez um high-five com a mãe.

Dois dias depois, na cidade de Portsmouth, Mellanie, a mãe da recebe uma ligação do Charles - seu irmão - avisando sobre a festa e também dizendo que as passagens e as reservas do hotel onde todos ficariam hospedados seriam enviadas em torno de 15 dias. A novidade foi contada no jantar.
- Will, , hora dos comunicados... – Mellanie anunciou.
- Hoje, não tenho nenhum a fazer. – disse, bebendo um pouco de suco.
- Nenhum também. – William deu de ombros.
- Ok, já que ninguém tem nada a comunicar, eu tenho. – Mellanie disse. – Hoje, o Charlie me ligou, dizendo que a Jo está organizando uma reunião de família lá na casa dela, em Londres.
- Olha, que legal! – William comentou. – Faz tempo que não vejo a Jo e o Aaron...
- Vocês estão cientes de que eu não faço ideia de quem são Charlie, Jo e Aaron, né? – não estava nem um pouco situada na conversa dos pais, muito menos entendia a animação dos dois.
- São seus tios, . – William explicou. – Você não os conhece, pois, na última vez que nos reunimos, sua mãe ainda nem tinha engravidado de você.
- Foi muito tempo antes de você nascer... – Mellanie disse. – É uma oportunidade de conhecer uma grande parte de sua família por parte de mãe.
- Para ser chamada de antissocial por mais um monte de gente que não vai com a minha cara? Estou pensando em dispensar, obrigada. – se lembrou de quando soube como alguns de seus parentes por parte de pai a viam.
- Você só vai ser chamada de antissocial se não for para lá. – William tentou convencê-la.
- Até que tem lógica, pai, mas...
- , você não precisa fazer nada demais lá. – Mellanie disse, deixando a filha um pouco mais tranquila.
- Não mesmo?
- Se você não quiser, não precisa fazer nada. – Mellanie deu de ombros.
- Já que é assim, eu vou. Pode ser uma boa, podendo agir normalmente, sem fazer tipo pra agradar os outros... – concordou em fazer aquela viagem com os pais.
Em exatos 15 dias, as passagens e reservas chegaram e as famílias começaram a se preparar para a viagem. No dia da viagem, todos estavam ansiosos, até que não tinha gostado muito da ideia no começo, estava gostando da oportunidade pra viajar pra Londres e conhecer a cidade que foi o assunto da família esse tempo todo.
Ninguém se encontrou durante os três dias que passaram num hotel em Londres, só o Charles encontrava com a família de de vez em quando, mas sem tanto contato assim.

Nesse pequeno espaço de tempo que antecedia o dia da festa, sempre saía pra conhecer melhor a cidade e se apaixonou mais ainda pelo London Eye, apesar de não ter conseguido ingresso. Ela sabia que era difícil, mas mesmo assim tentou. Não custa nada mesmo...
não saía muito, já que a irmã, Madison era quem mais saía... E ela não podia sair enquanto a irmã estivesse na rua. Mas no hotel conheceu muitas pessoas, além de não ter se divertido tanto, achou bom ficar um pouco afastada da irmã, já que elas tinham brigado alguns dias antes da viagem. também saía de vez em quando, nas vezes que saiu, foi a vários pontos turísticos e tirou muitas fotos. Já que estava em Londres, queria aproveitar, pois não sabia quando iria voltar.

Chega o tão esperado dia da festa, a e a irmã Madison, começaram a se arrumar desde o dia anterior com a desculpa de quererem dar uma boa impressão, então os pais não reclamaram, acharam até legal ver as duas “unidas” em um objetivo, sem brigas.
já sabia com que roupa ia, então não ficou nesse preparativo todo, só arrumou o cabelo de manhã e mais ou menos duas horas antes de sair, ela começou mesmo a se arrumar.
Com foi mais ou menos a mesma coisa, o diferente foi que ela arrumou as unhas de manhã, depois, foi à uma loja de instrumentos, pois estava precisando de baquetas novas.

estava impaciente em casa, enquanto sua mãe estava dando todas as instruções para os garçons e funcionários da festa. Ela discordou da ideia desde o princípio, “Pra que ver esse povo todo que nem liga mais pra gente?” era o que ela sempre pensava quando o assunto era tocado. Ela não fazia ideia que esse dia iria marcar a vida dela. Mesmo sem querer fazer parte daquilo, ela aceitou participar. Na casa, tudo estava em ritmo acelerado: Os garçons estavam começando a arrumar suas bandejas, as faxineiras davam os últimos retoques na limpeza, a mãe dela estava dando umas dicas de maquiagem a ela que não decidia se ia usar uma maquiagem para realçar seus olhos cor de mel ou ia ficar mais “clean”, já que iria ficar em casa. No final, optou por ficar “clean” e usar uma roupa simples: Uma saia jeans curta, uma baby look verde-musgo e uma sapatilha preta com salto baixo. Pronta, desceu com a mãe e se juntou ao pai no jardim de casa, onde viu alguns dos convidados chegando. Sua mãe, enquanto estava chegando ao jardim, lhe deu um último aviso:
- Se comporte bem na frente dos convidados.
- Pode deixar mãe, serei uma fofa. – Disse piscando para a mãe, que sorriu.

Os convidados foram chegando aos poucos, depois de cumprimentar alguns amigos da época de faculdade dos pais, foi descansar um pouco sentando em uma cadeira que ficava perto da mesa de som até que viu a mãe um pouco emocionada demais, achou estranho, então foi ver o que acontecera.
- Mãe, o que aconteceu? – Perguntou com um ar aflito.
- Nada não, filha. – Sua mãe disse com um sorriso se misturando às lágrimas e virando-se para o homem que tinha acabado de chegar – Esse é o seu tio Charles, filha.
Um sorriso se iluminou no rosto de que foi logo cumprimentar o tão famoso tio e sua esposa, Amy.
- Então essa é a famosa , hein? – Disse Charles olhando de Joanna para , que agora estava distraída, olhando pro DJ da festa, mas foi acordada de seus devaneios pelo tio. – Então, essa é minha filha, . – Disse apontando para a garota que estava do seu lado, sorrindo um pouco nervosa usando um vestido tomara-que-caia preto, indo até o joelho e coturno preto.
Apresentações feitas, voltou para a mesa dela que ficava do lado da mesa de som e puxou assunto com o DJ. Descobriu que seu nome era Thomas, que já estava na faculdade, estudando música e que fazia esses serviços de DJ para ajudar com o sustento dele. Ela ficou encantada por ele, a quem já chamava de Tom, porque ele lembrava um pouco o Tom Fletcher, por quem era fã/apaixonada há muito tempo.
Enquanto ela conversava com Thomas, ela viu que a mãe estava a chamando, dessa vez para apresentar Claire, outra tia, e sua filha que já a “conquistou” pelo estilo, ela estava usando uma bermuda quadriculada vermelha e preta, uma camisa branca com o desenho da bandeira dos EUA e um All Star vermelho, logo depois chegou com seu pai, William, ela estava usando uma baby look cinza com detalhes azuis bem clarinhos do lado com um All Star azul-marinho, ela chamou a atenção por estar com um par de baquetas no bolso de trás da calça, além da mesma parecer alguns números maior e existir a possibilidade de que ela estava usando cueca.

Conversa vai, conversa vem, os adultos relembravam velhas histórias enquanto estava ajudando o Thomas e aproveitando para saber mais coisas dele. participava da conversa com seu pai, sua mãe e alguns outros parentes, ela parecia estar se divertindo, sempre estava sorrindo. olhava intrigada para uma árvore, como se tivesse algo extremamente interessante nela. estava sozinha, somente ouvindo as músicas da festa e fazendo algumas mímicas estranhas das músicas que conhecia.

Já tinha anoitecido e só algumas pessoas da família e um amigo de faculdade dos pais de , chamado John, que já estava bêbado e dançando tanto que já estava sendo chamado de “Travolta” e sendo motivo de risadas de todo mundo. Então a mãe de veio em direção à mesa e disse à filha que já estava com um ar entediado:
- Pode colocar a música que você quiser, pode ter certeza que o Travolta ali – Disse Joanna, apontando para John que dançava uma música lenta. – não vai notar a mudança das músicas.
- Tá bom mãe, o Travolta vai adorar! – disse com um sorriso se iluminando em seu rosto.

subiu rapidamente as escadas, foi até seu quarto e pegou todos os seus CDs do McFLY. Logo quando desceu, foi até Thomas e pediu pra que colocasse o álbum All The Greatest Hits, Thomas pôs o CD e deixou tocando, ficou ao lado da mesa de som e começou a olhar para todas as primas que foram apresentadas a ela pra ver se teria alguma reação, e ela logo notou algo: John dançava freneticamente e cantarolava “Five Colours in Her Hair” distraída e sorriu vendo isso. Quando tocou “All About You”, viu com um ar meio sonhador enquanto cantava junto e girava uma das baquetas entre os dedos. chegou a pensar que só seriam e , as únicas fãs do McFLY ali presentes, mas ela estava enganada, quando começou a tocar “Transylvania”, , assim como vários outros convidados, tomou um grande susto: tinha gritado, completamente eufórica e depois ficou extremamente vermelha por ter chamado a atenção e ter sido motivo de risos da irmã e de mais umas garotas que ela conheceu na festa, a fazendo querer sumir. Quando o álbum terminou, foi de encontro a , na mesa de som.
- Você é a , né? – estava meio sem jeito de falar com .
- Sim, sou eu. – sorriu e suspirou aliviada – E você é a garota que gritou quando começou a tocar Transylvania.
- Pois é. – ficou vermelha ao lembrar. – Mas me chama de que fica tudo certo.
- Então tá bom – se levantou – Vou melhorar isso, vou te chamar de , assim você fica menos envergonhada e mais à vontade por tudo o que aconteceu.
- Bem melhor. – sorriu – Então, viu mais alguma GD por aí?
- Vi mais duas, mas agora não as vejo mais. Vamos para aquela mesa?
- Vamos, de lá você me diz quem são as garotas.

e foram para uma mesa de onde dava pra ver todo o jardim e, consequentemente, todas as mesas e pessoas. Logo viu que estava novamente distraída olhando as pontas de seus cabelos pretos e a mostrou para .
- Ali, . – apontou para que agora ria de alguma coisa que o pai disse – Ela estava cantando Five Colours.
- Eu vou lá falar com ela – disse se levantando – Ela me parece gente boa, qualquer coisa eu a chamo para nossa mesa.
- Já que você insiste. – deu de ombros.

foi até a mesa de , que ainda conversava com o pai, mas notou sua aproximação.
- Com licença – disse, fazendo Charles, o pai de , parar de falar. – Tudo bem com vocês?
- Tudo bem. – Charles respondeu – E com você? Você é a filha da Claire, não é?
- Tudo bem também. – sorriu. – E sim, sou filha da Claire.
- Nossa, que legal – Charlie riu – Você é minha sobrinha! Essa é , sua prima.
- Oi – disse sorrindo – Prazer em conhecê-la.
- O prazer é meu. – disse, apertando a mão da prima. – Acho que não disse meu nome. Me chamo .
- Bom, o meu nome você já sabe não é? – disse rindo.
- Pois é. – riu aliviada por ver que era, pelo menos, simpática – Observei que você gosta do McFLY, estou enganada?
- Não está nem um pouco enganada... – sorria largamente – E você gosta?
- É, eu também gosto e... – foi interrompida por Charles.
- Bom, agora a conversa é de garotas... Se me dão licença. – Charles disse se levantando.
- Tá bom pai. – respondeu.
- Ok tio Charles. – disse rindo.
Charles saiu da mesa e convenceu a acompanha-la pra conhecer . Elas foram para a mesa em que estava.
- , essa é a estava sorrindo vitoriosamente.
- Oi, , tudo bem? – estava tentando entender como conseguiu chamar pra lá.
- Tudo ótimo, e você? – estava meio receosa.
- Tudo ótimo. Como essa menina te trouxe pra cá? – quis saber.
Então as meninas conversaram durante um bom tempo, quando viram passar e parou a conversa.
- Bom, você conseguiu trazer a , agora traga aquela garota ali – disse em tom de desafio.
- Heey! – não gostou da ideia. – Eu já chamei uma pessoa. Vai você!
- O que foi, fraquejou? – não queria ir falar com .
- Eu só vou pra provar que eu consigo, tá legal? – levantou meio emburrada e foi andando encontrar que já estava sentada em um canto.
- Oi. – disse com um certo receio, afinal, achou a garota esquisita.
- Oi. – respondeu educadamente. – Tudo bem?
- Tudo, eu acho – não sabia o que dizer – E você?
- Comigo tá tudo bem – disse, colocando as baquetas no colo – Você que não parece muito bem.
- Eu estou bem. – mentiu – Você gosta do McFLY, certo?
- Gosto sim. – respondeu e logo depois arqueou uma sobrancelha – Por quê?
- É que assim... – procurava as palavras – Eu também gosto e já achei mais duas primas nossas que também gostam.
- Hum... E..? – ainda não tinha entendido, fazendo ficar mais nervosa.
- E eu queria que você se juntasse a nós, para conversarmos... Vai que amizade dá certo, né?
- É uma boa ideia. – abriu um largo sorriso e pegou suas baquetas – Vamos lá.
confirmou suas suspeitas sobre , mas depois pensou que era algo de se esperar de uma garota que andava com baquetas no bolso. Logo depois, todas se apresentaram e conversaram animadamente sobre McFLY e ficaram aliviadas ao saber que cada uma gosta de um McGuy, senão ia ter briga, segundo .

No outro dia, , e tiveram que ir embora, então, pediu os endereços, telefones, e-mails e todos os meios possíveis de falar com as meninas.
- Vê se manda notícias. – disse para que estava com lágrimas nos olhos.
- Claro! Vocês também, tá? – disse se aproximando e abraçando cada menina.
, , e ficaram fazendo planos pra elas se verem novamente, e se demorasse, iam dar um jeito de pelo menos se falar.
Elas foram embora, além de quererem ficar juntas por mais um bom tempo.


One - Good News!


Passaram-se mais de três anos depois da festa em que , , e se conheceram. Nesse tempo todo, elas se viram em muito poucas ocasiões. Se comunicavam mais por internet e cartas (Na maioria das vezes, cartas da ) e muitas coisas tinham mudado. agora estava terminando a faculdade, cursando medicina, por gostar da profissão do pai; também estava na faculdade, mas ela cursava Design Gráfico, pois fazia bastante o estilo dela; tinha terminado de fazer aulas de bateria, estava terminando as aulas de baixo, estava trabalhando numa Starbucks de Portsmouth para ajudar a pagar a faculdade em que estava cursando Web Design e continuou com sua banda que faziam apresentações em pequenas casas de show da região e também estava na faculdade, mas estava cursando música, que era a maior paixão dela.
Um dia, recebeu mais uma carta de , como sempre, cheia de coisas fofas e dessa vez a carta foi mais especial porque dizia:

“Oi ! Que saudades de você! Eu pensei que íamos nos falar mais. Você costuma não responder às minhas cartas e isso me deixa mal... Tô brincand, , seus e-mails são incríveis, eu só queria que você escrevesse alguma coisa à mão. Hoje eu tenho uma boa notícia pra dar a você... Você quer saber? Bom... EU VOU PRA LONDRES DAQUI A UM MÊS! Sim, queridinha, você vai me ver! Só que eu ainda to com problemas de hospedagem, isso pode fazer até com que eu fique menos tempo aí, mas só de ir à Londres já está valendo à pena!
A carta foi só pra dar a notícia, pode soltar fogos à vontade! Hehehe’
Beijos,

, a Jones da família”



quando leu isso, ficou extremamente feliz e correu para o telefone, queria saber detalhes dessa ida de à Londres.
- Alô?
- Marshall Jones, me explica essa sua última carta! – estava praticamente gritando no telefone.
- A minha última carta? se fez de desentendida – Eu ainda não escrevi, eu não vou morrer agora, eu acho.
- HAHA, engraçadinha. – estava impaciente – Me diz, você vem pra Londres mesmo?
- Vou, nem que seja pra passar um dia só e voltar depois. disse convicta.
- EU NÃO ACREDITO! – gritou e tirou o telefone de perto da orelha pra não ficar surda naquele momento – Eu vou te ver!
- Para de pular, menina! notou que estava ofegante. – Ainda não sei direito como eu vou, por causa da hospedagem...
- Fica aqui em casa, oras! – disse simplesmente – Tem espaço e vamos poder matar as saudades.
- Sério? sorria do outro lado da linha.
- Claro que sim! Não se preocupe com essa de hospedagem, porque você vai ficar aqui e ponto final. – disse em tom autoritário.
ficou muito feliz e começou a fazer planos com por telefone para quando ela chegar a Londres. Ficaram pouco mais de hora e meia no telefone e tiveram a ideia de mandar mensagens para as meninas, marcando uma reunião no Skype, como elas costumavam fazer uma vez por semana, mas dessa vez era pra anunciar que ia pra Londres.

Às 20h00min, todas estavam no Skype juntas conversando e rindo muito.
- Então meninas, tenho que contar uma coisa... – disse se recuperando de um ataque de risos que teve quando falou da aula de baixo que teve mais cedo naquele mesmo dia.
- Fala, ! – falou animada.
- É isso aí, fala ! – falou batendo palmas de tanta ansiedade.
- Tá bom, lá vai. – estava fazendo suspense, sempre gostou disso – Eu vou à Londres no mês que vem!
Todas gritaram festejando, mas exagerou um pouco na comemoração.
- Tá bom, , já chega. – estava assustada com a animação da garota.
- , você não imagina o quanto eu estou feliz! – sorria largamente.
- Nem precisa imaginar, só falta você soltar fogos. – disse e todas concordaram. – Por que você tá tão feliz assim, posso saber?
- É que faz um tempinho que eu estou guardando dinheiro pra ir também, só estava esperando uma companhia e agora você vai. – estava falando rápido demais.
- Espera aí... – fez sinal de “stop” com a mão – Isso quer dizer que você...
- Uhum. – não conseguia falar, só acenou com a cabeça afirmativamente.
e gritaram exatamente na mesma hora e as meninas só conseguiam rir da histeria das duas, mas logo o sorriso de sumiu.
- O que aconteceu, ? – perguntou preocupada e as meninas pararam com a comemoração.
- Nada não, tentava disfarçar.
- Não é nada, o que? – não acreditava no que estava falando – Tem alguma coisa sim e você vai contar.
- Tá bom mamãe. – tentou brincar, mas logo voltou ao tom sério – Primeiro saiba que eu estou muito feliz por vocês.
- Tá bom , fala logo, você tá me deixando preocupada. – disse.
- Então, é que as meninas disseram que vão pra Londres e tals. – começou – E eu, nem se quisesse, poderia ir também... – Agora tinha lágrimas nos olhos.
- Aaaah . – também ficou triste – Eu vou ficar me sentindo mal por isso, para, por favor.
- Não precisa não tentou acalmar a prima – Vocês não têm culpa disso.
- Poxa , eu também estou me sentindo mal por isso. – se pronunciou – Fui eu quem começou tudo, desculpa.
- Eu disse que não precisam se culpar – disse – Não vou poder ir porque meus pais compraram um computador novo pra Madison e ainda estão pagando, já que ela perdeu o emprego e o dinheiro que eu estou ganhando no emprego temporário que eu consegui não dá pra quase nada.
- O que ela está esperando pra sair de casa? – não gostava de Madison, assim como todas as garotas.
- Poxa... Bem que eu queria que você viesse – disse em tom de solidariedade.
- Eu também queria – disse sorrindo fraco. – Agora eu vou sair, tenho que ver uma coisa aqui.
- Tá bom , beijos – se despediu.
- Beijo , fica bem, tá? – também se despediu.
- Tchau , amanhã te ligo. – disse por fim, e desconectou-se.
O clima ficou meio pesado entre as meninas. estava se sentindo mal, mesmo sem ter culpa de nada. também e, ao mesmo tempo, sentia pena de , que era a única das quatro que tinha irmão, nesse caso, uma irmã que pegava muito no pé dela, achando que podia mandar só por ser a mais velha.
- , aquilo que conversamos antes, é sério? – quebrou o silêncio que já estava ficando constrangedor.
- Sobre você ficar aqui em casa? – perguntou.
- É.
- Claro! – sorriu – Pode vir pra cá quando quiser.
- Então tá. – deu de ombros sorrindo – , tem lugar pra ficar quando for pra Londres?
- Oi? – estava escrevendo coisas em um bloquinho, distraída. – Desculpa , não ouvi o que você disse.
- Eu perguntei se você tem lugar pra ficar quando for pra Londres. – explicou novamente.
- Ah! É isso... – sorriu meio envergonhada por não ter prestado atenção. – Tenho dinheiro pra hospedagem também, meus pais não iam me deixar ir pra Londres sem dinheiro.
- Você poderia ficar aqui em casa. – propôs.
- Pode ser. – pensou – Mas aí eu vou ter que explicar tanta coisa aqui em casa...
- Caramba, você vai estar com duas primas em casa. – já estava ficando impaciente.
- Eu sei, , mas você sabe que pra sair aqui é difícil, ainda mais viajar... – explicava.
- Por isso que eu vou comprar minha casa. – disse orgulhosa.
- Eu também quero comprar minha casa, de preferência aí em Londres. – disse sonhadora – Mas pra isso eu tenho que trabalhar, e muito.
- Falou a garota trabalhadora. – disse brincando com que mostrou a língua. – E a economista. – mostrou o dedo do meio.
- Meninas, a conversa tá boa... – começou – Mas eu tenho que dormir. Amanhã vou perguntar ao Sr. Larson se ele vai me deixar ficar fora durante três semanas.
- Tá bom . – disse – Beijo e boa sorte com o chefe amanhã.
- Isso aí, e fala com seus pais que você vai ficar aqui em casa, qualquer coisa, fale que a também vai ficar aqui. – completou.
- Obrigada , e eu vou falar sim , não se preocupe, beijinhos. – disse soltando beijos em direção à câmera e logo desconectou.
- É, eu também tenho trabalho amanhã, vou dormir também – disse olhando seu relógio de pulso.
- Poxa, vai me deixar aqui sozinha? – disse fazendo biquinho.
- Tenho que trabalhar, senão eu não vou conseguir ir à Londres. – disse em tom responsável.
- Tá bom. – deu de ombros. – Amanhã eu tenho trabalho pra entregar na faculdade mesmo...
- Então pronto, não vai ficar sozinha! – disse – Vai procurar fazer seu trabalho mocinha! Beijos! Nos falamos depois, se der.
- Tá bom, , bom trabalho amanhã! – disse e as duas desconectaram na mesma hora.

’s POV:
Ontem foi estranho... Eu e a festejando horrores por estarmos indo pra Londres, e quando eu penso que a vai dizer a mesma coisa, ela diz que não pode por causa do computador novo da irmã dela. Aquela irmã dela me dá nos nervos! Mas agora eu tenho que me controlar, vou pedir a minha licença ao meu chefe.
Cheguei na porta da sala dele, repassei mentalmente o que ia falar para tentar convencê-lo e finalmente, bati à porta. Logo depois, ouço o Sr. Larson mandando entrar.
- Boa tarde, Sr. Larson. – Falei, sendo simpática ao máximo e o vi fazendo sinal pra entrar e sentar-se na cadeira à frente dele.
- Spencer... – ele disse, olhando para a camisa do meu uniforme, que tinha uma pequena mancha de café. – O que posso fazer por você?
- Sr. Larson, eu gostaria de pedir uma licença de três semanas para eu poder ir à Londres. – Eu tentei falar o que tinha planejado, mas o nervosismo não me deixou falar mais que isso.
- Londres? – Sr. Larson me olhou incrédulo. – O que a senhorita fará em Londres?
- Eu vou visitar uns parentes que moram lá. – Eu falava o que vinha na mente. – Reunião de família, sabe como é...
- Irá se divertir? – ele me perguntou... Pra que ele quer saber se eu vou me divertir em Londres? Ou melhor, como ele acha que eu NÃO vou me divertir com as meninas?
- Acredito que sim, reencontrarei algumas primas lá. – Falei me lembrando da e da e, involuntariamente, sorri de lado – Teremos bastante assunto.
- Então pode ir, senhorita Spencer. – ele disse, assinando alguns papéis – Você precisa se divertir, é a funcionária do mês por três meses consecutivos, mesmo trabalhando aqui há apenas oito, passa tempo até demais aqui, nem tem namorado por se dedicar tanto a esse emprego. – Pra quê ele tocou nesse assunto? Não tenho namorado porque não quero, tá legal?! Mas isso não importa, EU VOU PRA LONDRES!
- Obrigada, senhor Larson. – Minha vontade era de gritar e sair correndo por aí dizendo que eu vou à Londres, mas eu só me contentei em sorrir, cumprimentar o Sr. Larson e agradecer.

Quando eu saí da sala do senhor Larson, queria dividir essa minha alegria com alguém, então resolvi ligar pra , pra dizer que eu também estou indo, mas acho que vou depois dela, daqui a um mês, vai ficar meio apertado pra ir, tenho que cumprir alguns horários extras pra pagar logo as três semanas que vou ficar fora. Bom, nem preciso dizer a reação da , né? Ela adorou, mas mesmo assim ficamos meio chateadas porque a não vai poder ir.
’s POV OFF.


Two – The Trip


Um mês depois, como planejado, estava indo para Londres. A última semana, ela reservou pra se despedir de todo mundo, terminando por sua família e sua banda, que considerava como sua segunda família, já que eram suas melhores amigas.

’s POV:
Pronto, é hoje! Acabei me atrasando para chegar ao aeroporto, meu pai começou a me dar uma série de recomendações de como sobreviver em Londres – como se eu nunca tivesse viajado na vida – e eu perdi o horário. Peguei um táxi e ele me levou até rapidamente até lá. Quando eu cheguei, comecei a ligar para a , já que ela disse que ia me buscar e me levar pra casa dela. Liguei uma vez, não consegui, liguei mais uma vez, fora de área ou desligado, o suficiente para eu ficar nervosa, meu voo sai daqui a pouco e eu não consegui ligar para a . Vou tentar de novo... Pronto, pelo menos chamou.
’s POV OFF.

- Alô? atendeu.
- Powell Fletcher, onde a senhorita estava com o celular? – Ela não aguentou, já estava ficando louca com aquilo. – Faz o maior tempão que eu estou tentando falar com você e nada de você atender essa droga de celular.
- Calma ... tentou acalmar , mas logo foi interrompida.
- Calma nada! – disse aumentando o tom de voz e logo voltou ao tom normal, já que acabou chamando a atenção de algumas pessoas. – Estou nervosa, meu voo sai daqui a pouco e você ainda me pede calma?
- Desculpa . entendeu Seu voo sai que horas?
- O voo sai ao meio-dia, ou seja, daqui a pouco. – disse consultando o painel de voos confirmados.
- Então tá. consultou o relógio. – Já tenho ideia de que horas você vai chegar, fica tranquila que eu vou te buscar no aeroporto.
- Venha mesmo, ouviu? – disse em tom brincalhão – Se você me esquecer aqui, lembre-se que estarei em Londres e pra te achar não vai ser difícil.
- Que violência é essa, ? – fingia medo – Não vejo a hora de você chegar aqui.
- Aaah, nem me fale... – finalmente sorriu. – Nem dormi direito... Mentira, eu dormi sim, cheguei acabada da festa que as meninas fizeram ontem.
- Mas que mentirosa! agora ria da prima.
- Agora eu tenho que ir. – disse quando ouviu a primeira chamada para o voo dela.
- Tá bom, . disse sorrindo. – Tenha um bom voo.
- Obrigada, beijos!
- Beijos e até daqui a pouco!

desligou e foi em direção ao portão de embarque e entrou logo no avião. Lá, procurou ficar confortável em sua poltrona e ligou o iPod. Logo depois que o avião decolou, ela dormiu.
Quando o avião aterrissou em Londres, ainda não tinha acordado, então uma aeromoça foi acordá-la para dizer que eles já tinham chegado.
- Tá bom, obrigada. – disse com a voz falhando – Já estou indo.
Então ela pegou suas malas e foi para o saguão, esperar por . Ela já ia começar a reclamar, mas viu que seu voo chegou 15 minutos antes do previsto, então dava pra perdoá-la.
Na hora prevista, conseguiu ver chegando ao saguão do aeroporto usando um sobretudo vermelho, ambas sorriram e foi correndo ao encontro da prima.
- ! Que saudades! – disse enquanto abraçava .
- Ah, nem me fale em saudades, eu estava quase surtando aqui nesse aeroporto. – disse e sorriu ternamente.
- Caramba, você está linda! – Disse , olhando para que estava usando uma jaqueta preta, uma camisa branca com o desenho de uma boneca japonesa e uma calça jeans comum.
- Pois é, a garota cresceu. – disse rindo, fazendo rir também.

Elas foram pra casa e lá conversaram muito, aliás, tinham muitas coisas mesmo pra conversar, já que fazia mais de um ano desde a última viagem que ela e as meninas fizeram juntas, desde então, elas não tiveram tempo de se ver e tudo o que era dito em cartas, e-mails e reuniões no Skype não tinham aqueles detalhes que a gente só consegue ter pessoalmente.

’s POV.
Passaram-se dois dias em que a foi pra Londres, ela parece superfeliz... Eu? Acabei de chegar em Londres, mas não falei nada pra elas.
Quando saí do aeroporto, fui logo procurar um táxi e logo consegui. Fui pro hotel onde eu tinha feito reserva há uma semana e subi pro quarto. Meus pais não gostaram muito da ideia de eu ficar na casa da , porque já ia ter a lá e eles pensaram que ia ser muito incômodo para os pais dela – mesmo com a tia Joanna dizendo que estava tudo bem e com a quantidade de empregados na casa dos Powell, meu pai achou melhor ‘não incomodar’ -, então eu tive que garantir que ia para um hotel. Guardei minhas malas, tomei um banho e, já que ainda era cedo, peguei minha bolsa com o endereço da casa da e saí.
Consegui um táxi e pedi que o motorista me levasse no endereço. Então quando eu cheguei lá, paguei e fiquei parada na porta da casa da , nada estava diferente, talvez só a fachada da casa tivesse mudado de cor, parecia recém-pintada. Peguei meu celular e liguei pra ela.

- Alô? atendeu.
- ? Tudo bem? – Quis parece o máximo normal.
- ?! Menina, tudo ótimo, e com você? – Ela disse.
- Tudo bem também. – Respondi sorrindo e encontrei um empregado da casa da . “Melhor pra mim”, pensei.
- E aí, quando você vem pra cá? quis saber.
- Estou indo pra Londres na semana que vem, ainda tenho que cumprir várias horas extras. – Menti descaradamente e nessa altura, eu já estava no jardim da casa dela fazendo sinal para que ninguém fizesse barulho e que estava tudo bem. Não que alguém lembrasse de mim, mas poderiam pensar que eu era uma ladra ou qualquer coisa assim e eu não estava afim de confusão.
- Poxa, não paramos de falar nisso. disse – A tá mandando beijos.
- Mande outros pra ela. – Eu disse sendo o mais fofa possível – Aliás, põe no viva-voz, aí todo mundo conversa junto.
- Tá bom. – Ela disse e eu ouvi um bip. Logo depois, a voz da Oi ! Que saudades!
- Oi , que bom falar contigo! – Eu sorri – E aí, ouviu alguma coisa sobre a ? Faz tempo que não falo com ela.
- Pois é, depois que tivemos aquela reunião no Skype, só falei com ela por telefone uma ou duas vezes. – A me pareceu preocupada.
- Vem cá, vocês estão aonde? – Quis saber.
- Estamos em casa, mais precisamente na sala, assistindo Friends. disse e eu consegui ouvir a risada da ao fundo.
- Ô vício, viu? – Eu disse rindo e resolvi tocar a campainha. Deu pra ouvir do celular.
- Huuuum, pediram pizza, né, safadinhas? Nem esperaram eu chegar... – Disse em tom brincalhão.
- Não me lembro de ter pedido pizza, pediu ? perguntou e negou. – Deixa eu ver quem está na porta.
- Tá bom, tomara que não seja nenhum maníaco. – Quando terminei de dizer isso, a abriu a porta e eu desliguei o celular.
’s POV OFF.

- Sua louca! – gritou e abraçou .
- Ah, não vai dizer que não gostou. – disse em tom convencido, arqueando a sobrancelha.
- Amei sua surpresa! – disse olhando para que sorria – Vem aqui rapidinho !
- ! – foi e a abraçou – Que saudades!
- Também ... – sorriu.
- Entra aí! – convidou – Temos muita conversa pra botar em dia... Aliás, cadê suas malas?

explicou o porquê de ela ficar em um hotel e elas conversaram até a noite, até a hora em que tinham marcado mais uma reunião do Skype.

’s POV.
As meninas foram pra Londres... E EU VOU TAMBÉM! Como eu vou? De avião, oras! Tá bom, parei com a brincadeira, isso é coisa de Jones, não minha. Então, eu menti pras meninas... Eu fiz a mesma coisa que a e juntei dinheiro. Vou amanhã porque hoje elas querem reunião no Skype, pra dizer que a já chegou e tals. Vou tentar fingir ao máximo e não demonstrar nada que “entregue” que amanhã eu estarei por lá também. Resolvi usar o computador da Madison, assim é mais fácil conectar ao Skype e a webcam é muito boa. Como sempre, a reunião começou às 20h00min.
’s POV OFF.

- Oooooooooooooooi! – Gritaram as meninas ao mesmo tempo. Estavam no quarto da .
- Oi, meninas. – disse fingindo um sorriso forçado – Tudo bem por aí?
- Tá tudo bem – começou e terminou – Só falta você.
- Aaawn meninas, não façam isso comigo. – disse vendo fazer carinha de cachorro pidão.
- Você tinha que vir. – fez bico.
- Tinha mesmo. – reforçou.
- Eu não vou falar mais nada sobre esse assunto. – cruzou os braços.
- Calma meninas, não é nada demais, eu não vou pra Londres agora, mas em outra oportunidade eu vou. – “amanhã, pra ser mais exata”, concluiu em pensamento.
Então elas contaram como chegou, a surpresa, porque ela vai ficar em um hotel e o jeito que todas ficaram, achando injusto não terem-na deixado ficar na casa de , enfim, conversaram até mais ou menos 22h30min, quando disse que ia voltar pro hotel, senão ficaria muito tarde. Ela se despediu de , e que ainda estava conectada no Skype e foi embora. Finalmente ia descansar um pouco da viagem.
No outro dia, também chegou em Londres. Por coincidência (ou não), ela se hospedou no mesmo hotel que , porque era o único hotel de Londres que ela conhecia, foi nele que ela se hospedou há três anos, quando foi à festa onde conheceu . Por curiosidade, desceu à recepção e perguntou se tinha alguma Spencer registrada no hotel. Com a resposta positiva, pediu o número do quarto em que ela estava hospedada e planejou ir lá quando estivesse anoitecendo, qualquer coisa, passava a noite lá, já que todos os quartos eram grandes.
Passou o dia vendo TV, não tinha coisa melhor pra fazer. Então quando já eram 17h45min, ela resolveu ir ao quarto de .
Ela ouviu batidas na porta “quem pode ser? Não pedi nada, nem as meninas avisaram que viriam...”, pensou ela. Quando chegou à porta, encontrou com uma expressão apreensiva.
- OMG, ! – abraçou a prima – Você mentiu pra gente não é?
- Ah, não ia ter graça se eu falasse. – disse cruzando os braços.
- Entra aí! – deu espaço pra entrar. – As meninas sabem que você está aqui também?
- Não sabem. – disse se sentando num sofá da sala do apartamento de . – E você tem que me ajudar num plano que eu tenho...
Então, explicou seu plano para , que só conseguia rir do que a prima falava e no final concordou em participar. Elas ficaram conversando até altas horas e rindo de várias coisas aleatórias, coisa que acontecia sempre que estavam juntas. As duas adormeceram enquanto assistiam qualquer coisa na TV.
No outro dia, as meninas acordaram cedo e foram logo se preparar pra ir pra casa de , estava louca pra ver a reação de e quando a vissem.
No comecinho da tarde, se encontrou com no saguão do hotel, onde pegaram um táxi e foram para a casa de .
- Vamos lá, . – falou em tom de suspense – É agora ou nunca.
Então elas desceram do carro e foram em direção à casa de . Quando ela tocou a campainha, a mãe de , Joanna, atendeu a porta. Então as meninas a cumprimentaram e pediu que Joanna não dissesse que ela estava ali, só . Então elas subiram e ficou parada no batente da porta do quarto da .
- , entra. – estranhou. – O que aconteceu?
- É que dessa vez nós... – enrolou.
- Nós o que, criatura! – estava impaciente.
- Nós não vamos estar sozinhas, olha só quem eu trouxe! – disse abrindo mais a porta e fazendo aparecer. As meninas observavam isso boquiabertas.
- Tá bom, gente – começou em tom divertido – Eu não sou tão feia assim.
As meninas foram até e aconteceu um daqueles abraços grupais e ficou sobrando. Quando terminou, estava de braços cruzados num canto fazendo bico.
- Abraço coletivo na ! – falou indo abraçar , seguida das meninas.
Depois disso, as meninas ficaram perguntando a porque ela não tinha avisado que estava indo à Londres também e porque estava acobertando aquilo tudo. As meninas explicaram e as outras entenderam.
- Meninas, andaram vendo alguma coisa sobre o McFLY? – perguntou.
- Ixi, nem vi – disse. – E eles disseram há um tempinho atrás que ia ter uma surpresa no site deles.
- Surpresa? – pulou da cama – Porque você não contou, ?
- Ah, eu tinha esquecido – bateu na própria testa.
- Caramba, mas eu queria ver! – disse dando um pedala em que gritou e deu um tapa no braço de .
- Tá bom meninas, calma... – levantou, foi até a escrivaninha e ligou o notebook de . – Não vimos ainda, vamos ver agora.
As meninas ficaram aglomeradas na frente do computador, e abriu o site do McFLY.
- Tá bom meninas, dá licença, agora eu vou olhar aqui e vocês estão me atrapalhando. – disse e as meninas, depois de resistirem, se sentaram na cama e ficaram atentas a qualquer reação dela.
Dois minutos depois, ficou paralisada em frente ao computador e as meninas vieram correndo ver o que aconteceu. Logo depois, ficaram com a expressão igual à de .
- No way! – Foi só o que conseguiu falar.


Three – The Promo


O que as meninas tinham visto foi o anúncio de uma promoção chamada McHouse. Parecia mais uma daquelas promoções clichê de fã, mas elas não queriam nem saber, o que elas queriam mesmo era participar. O prêmio seria ficar numa casa com o McFLY, teriam direito de sair com eles, ir à shows e também fazer uma entrevista que iria para o site, ou seja, elas conviveriam de verdade com a banda durante duas semanas.
Para concorrer, elas tinham que gravar um vídeo interpretando, da maneira que achassem melhor, qualquer música do McFLY e outro vídeo, mostrando um dia na vida delas. Podiam participar grupos de até seis pessoas.
- É isso aí, cambada! Chega de lerdeza e vamos ver logo que música vamos interpretar e como vamos interpretar. – disse batendo palmas para as meninas acordarem de seus devaneios.
- Vamos lá, meninas. – disse, levantando os braços e simulando um aquecimento. – Temos que ganhar essa bagaça!
- Tá bom, senhorita “eu quero ganhar”. – disse e mostrou a língua.
- Caramba, tá ficando tarde. – disse, consultando seu relógio.
- Que horas são? – perguntou.
- 21h35min. – respondeu e ficou com uma expressão assustada.
- Então vamos começar logo a pensar em como vamos fazer esse vídeo. – propôs.
- Eu sei como vamos fazer esse vídeo. – Disse com um ar vitorioso.
- Ah, é?! Como? – respondeu animada.
- Oras, vamos pegar uma câmera e filmar tudo, depois editamos, colocamos no DVD e enviamos – disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- Só podia ser uma Jones. – disse e deu um pedala em .
- Menos cinco! – e gritaram ao mesmo tempo e desataram a rir.
- Tá bom meninas, chega de brincadeira. – já estava irritada com aquilo tudo. Fazia tempo que as meninas não faziam aquela brincadeira de que toda vez que ela batia a cabeça, perdia cinco neurônios e aquilo realmente a tirava do sério, mesmo ela sendo uma Jones. – Vamos começar de verdade.
- Vamos. – As meninas concordaram ao mesmo tempo.
Então todas começaram a conversar e ter várias ideias, que iam de clipes e também tocar como se fosse num show ao vivo.
- Já sei! – grita pela décima-oitava vez naquela noite. As meninas somente assentiram e ela continuou a contar sua ideia. – Vamos esquecer todas essas coisas de vídeos com superproduções e vamos fazer algo mais íntimo, mais caseiro, sabe? Fica mais natural.
- É mesmo. – concordou e completou – Podemos fazer isso depois do “um dia na vida”, na hora do pôr-do-sol, ia ser legal.
- Awesome! – disse e ela e fizeram um “high-five”.
- Então vai ser algo do tipo “voz e violão”? – estava meio confusa.
- Claro né, ? – disse com um tom óbvio. – Se vai ser algo mais íntimo, tem que ter esse ar acústico.
- É mesmo. – coçou a cabeça.
- É loira, gente, desconsiderem isso. – disse e levou outro pedala de e revidou como em todas as outras vezes.
- Ok, vamos deixar isso pra lá. – estava ficando impaciente. – Então, onde vamos gravar?
- Aqui. – disse, e ao notar os olhares de reprovação de e , consertou – Ou não.
- Aqui não. – começou. – Senão não vai ficar nada simples.
- Vou levar isso como um elogio. – comentou.
- Leve, . – continuou. – Olha, não me leve a mal, mas eu acho que se gravarmos aqui, vai ficar parecendo aquelas posers fúteis que acham que McFLY é só rostinho bonito.
- Por um lado elas têm razão... – comentou.
- Como é que é? – não entendeu o comentário da prima.
- Elas têm razão. – começou. – Eles são rostinhos bonitos. Olha o Danny mesmo, tem coisa mais linda? – Ela explicou e as meninas riram muito.
- Então, onde vamos gravar, já que não vai ser na casa da ? – perguntou depois de um bom tempo rindo.
- Na sua casa. – respondeu simplesmente.
- Hã? – e perguntaram ao mesmo tempo.
- , , olha só: – começou. – A casa da é linda e simples ao mesmo tempo, sabe? Tem aquele ar maternal.
- Agora é minha vez: Hã? – disse com uma sobrancelha arqueada.
- , sua casa seria um bom cenário, por que... – parou por um momento, pensando na explicação. – Eu não sei por que, mas sua casa é um bom cenário.
- Aaah, agora eu entendi tudo. – disse rindo. – Tá bom, pode ser.
- Mas tem que ser um dia que seus pais não estejam em casa. – recomendou.
- Claro, né?! – disse. – Vamos fazer como se nós morássemos juntas.
- Vai ser tão legal! – disse sorrindo.
- Então, problemas de gravação, resolvido. – agora anotava tudo em um caderninho.
- Já tá quase tudo resolvido. – festejou. – Mas agora tem mais um problema...
- Você tá com fome? – tentou adivinhar.
- Também... – disse dando uma breve risada e logo continuando – Mas o problema mesmo é: Que música vamos cantar?
- Agora vai começar o problema. – enfiou o rosto em uma almofada.
- Então meninas, alguma ideia? – agora estava deitada no tapete do quarto da , abraçada a uma almofada.
Elas passaram um tempo paradas, pensando em que música cantar no vídeo, até que teve uma ideia:
- Já sei! – levantou as mãos. – Podemos fazer Transylvania! Sabe aquela parte que eles estão no quarto e o Danny começa a pular na cama tocando guitarra?
- Hum. – As meninas murmuraram e continuou explicando:
- Então, poderíamos usar aqueles tipos de roupas e talvez aquelas perucas. – Ela completou em tom sonhador. – Ia ser incrível!
- , lembra que vai ser só voz e violão? – perguntou e desmanchou o sorriso – Tem que ser algo mais simples.
- Que tal Lies? – disse, e antes que falasse qualquer coisa, ela logo justificou – Tem uma versão acústica só com violão e teclado, daí é só tirar o teclado.
- Mas , já que não vai ter teclado, teremos que ter pelo menos dois violões pra ficar bom. – explicou e concordou com ela.
- Que tal Too Close for Comfort? – disse com os olhos brilhando.
- Aaaaaaaaaawn seria tão legal! – disse apertando mais a almofada que estava segurando.
- Mas vai precisar de dois violões também pra ficar bom. – disse e as meninas fizeram cara de choro. – Infelizmente, eu ainda não sei tocar violão direito e não daria tempo aprender qualquer coisa antes de gravar e enviar o vídeo.
E assim se passa mais um momento de silêncio, até que levanta de repente.
- Gato maluco! – resmungou enquanto as meninas riam muito. Ela tinha se assustado com o gato de , Edward.
- Aaaah, não fala assim dele. – disse, pegando Edward no colo. – Ele não te fez nada. - Ah, mas se eu bobeasse, ele ia fazer sim. – disse como se estivesse sobrevivido ao ataque de um serial killer.
- Calma, o Ed não vai fazer nada com você. – disse, fazendo carinho em Edward. Ela também não gostava muito de gatos, mas não entendia o porquê de ter se assustado daquela forma.
- Tá bom meninas, vamos pensar: Que música vamos cantar? – disse e as meninas ficaram em silêncio.
A cena era mais ou menos essa: sentada no chão, distraída com o tapete, ao lado dela, com uma almofada no colo, encostada na cama de com as pernas abraçadas contra o corpo e deitada na cama com Edward, rabiscando qualquer coisa no caderninho.
- Tive uma ideia. – disse sem muito entusiasmo. – Só não sei se vai ser boa.
- Fala, . – estava entediada com tantas ideias que não dariam certo.
- Então... – começou – Vocês se lembram daqueles vídeos do McFLY de quando eles ainda moravam juntos? Aqueles bem do começo da carreira deles, sabem?
- Sim. – As meninas responderam em coro.
- Então, não tem aquele vídeo que eles cantam “Get Over You” e o Danny e o Harry dão muita risada e quase não conseguem cantar? – Ela disse e as meninas assentiram sorrindo, então prosseguiu. – No final da gravação do “Um dia na vida”, nós poderíamos cantar essa música de um jeito parecido com o deles, mas vamos tentar não rir, e também tem uma coisa boa: Só precisa de um violão.
As meninas ficaram em silêncio por um bom tempo, considerando a ideia, enquanto quase tinha um ataque do coração.
- AMEI! – gritou.
- Dois votos aí! – disse rindo.
- Você é um gênio. – disse.
- Eu sei. – arqueou a sobrancelha, convencida.
- Bom, então tá tudo resolvido, só temos que marcar para gravar logo, já que falta menos de um mês para o sorteio. – disse preocupada, porque o prazo de entrega estava bem próximo.
- Podemos gravar na semana que vem? – perguntou e todas olharam pra .
- Nossa, parece que vão me matar se eu disser que não. – disse e riu um pouco. – Pode ser sim, meus pais vão viajar daqui a dois dias, podemos ir pra lá daqui a quatro dias.
- Ótimo. – disse.
- Então tá combinado. – disse e sorriu. – Vamos fazer o melhor vídeo que pudermos.
- Exatamente. – concordou. – Mas não vamos deixar de mostrar quem somos de verdade, não vamos ficar cheias de coisinhas pros Guys pensarem uma coisa de nós, enquanto somos bem diferentes do que eles podem pensar ao ver o vídeo.
- Falou tudo! – disse.

As meninas ficaram juntas um tempão e e resolveram dormir lá, já que estava bem tarde e elas não estavam muito a fim de pegar um táxi pra voltar pro hotel... Bom, isso não é bem verdade, elas queriam matar as saudades mesmo.
A noite foi bem legal, elas praticamente nem dormiram. Quando uma cochilava, as outras faziam algum tipo de barulho para essa acordar, até que cochilaram por um tempinho no chão do quarto de . Quando todas acabaram dormindo, quem as acordou foi Edward, quando deitou na barriga de e ela, involuntariamente, o empurrou, o fazendo cair ao lado de que bateu em que deu um chute em que levantou resmungando de dor. As meninas acordaram com isso e resolveram ficar acordadas tentando ensaiar a música que iam cantar no vídeo, já que tinha levado o violão dela. Começaram a ensaiar, tentaram uma, duas, três vezes, mas não conseguiram por causa do cansaço que estavam sentindo, então resolvem parar pra dormir um pouco.
- Tá bom, não sei se é só comigo, mas eu não estou conseguindo dormir. – disse levantando e indo ao banheiro.
- Comigo também, . – disse enquanto também levantava e ligava o notebook dela. - Comigo também. – disse levantando as mãos.
- Pronto, não estou sozinha. – saiu do banheiro enxugando o rosto e se sentando na beirada da cama de que esfregava os olhos.
- , acordamos você? – se preocupou.
- Não acordaram não. – respondeu com a voz meio falha. – Eu não consegui pregar o olho.
- Já são 7 horas da manhã, então já está na hora de acordar. – disse em tom irônico, fazendo as meninas rirem.
- E também está na hora de ir pra casa. – disse.
- E eu vou aproveitar essa carona. – disse se levantando.
- , eu vou a pé. – disse, achava que aquela caminhada a ajudaria a afastar o sono que sentia e, quando chegasse ao hotel, ela estaria cansada o bastante para ter um bom dia de sono.
- Tudo bem, preciso andar um pouco. – disse sorrindo.
- Antes, eu preciso de um banho. – disse olhando para .
- Lá no banheiro tem um monte de toalhas, só não pegue uma cor-de-rosa com uns barradinhos lilás.
- É bem a sua cara, se você não tivesse dito nada, seria a única que eu não ia mexer, a não ser que tivesse outra toalha cor-de-rosa. – disse fazendo as meninas rirem.
foi ao banheiro, tomou seu banho e emprestou uma mini-saia quadriculada preta e pink e uma camisa branca com botões para ela vestir. Quando ela saiu do banheiro, ainda secando o cabelo com a toalha azul que pegou, todas as meninas olharam pra ela e ela foi até o espelho pra ver como estava vestida, pois achou estranha a reação delas.
- Tipo... – disse, mexendo na saia como se ela fosse ficar mais comprida com isso. – , você quer me transformar na Avril Lavigne ou algo assim?
- É mesmo, só falta a gravata cor-de-rosa! – disse rindo muito.
- E uma bota preta. – completou rindo mais ainda.
- Isso mesmo. – foi em direção ao guarda-roupa e pegou uma gravata rosa pink e um par de botas para entregar para , que teve um ataque de riso.
- , me empresta uma bermuda ou uma calça porque isso aqui está quase me fazendo pegar um táxi. – disse, recuperando o fôlego.
- Tá bom, estraga prazeres. – foi até o guarda-roupa, pegou uma bermuda preta e entregou para que sorriu largamente.
- Obrigadinha. – correu para se trocar no banheiro.
trocou de roupa e também foi tomar um banho, mas dessa vez, emprestou outra bermuda e uma camisa amarela pra ela, então não foi motivo de brincadeiras, como aconteceu com . Quando terminaram, elas foram andando para o hotel, mesmo com os pais de insistindo para que elas tomassem café em casa, elas sentiam que, se comessem, iam se sentir mais cansadas ainda. O percurso não era tão longo quanto elas pensavam que era, e foi silencioso, pois as duas estavam muito cansadas. Chegando no hotel, cada uma foi para seu quarto e finalmente dormiram. acordou às 19h30min e acordou às 20h00min, logo entrando na internet e vendo as meninas online, então abriu uma conversa para as quatro.

– Now, in London, soon in McHouse (yn) diz:
▪ Ooooooi!

– Vocês conhecem minha prima famosa? A Lavigne xD diz:
▪ Oi , acordou que horas?

– Music saved my life! – Saudades das Ladies :’( diz:
▪ Oi meninas! Chegaram bem?

– Now, in London, soon in McHouse (yn) diz:
▪ Acordei às 7:30, e vc ?
▪ Chegamos salvas e sãs, xD

– Aaah Thomas Michael Fletcher, me aguarde... (6) diz:
▪ Oi meninas!

– Vocês conhecem minha prima famosa? A Lavigne xD diz:
▪ Acordei às 8:00, eu acho >.<
safadex com esse nick, hein?

– Now, in London, soon in McHouse (yn) diz:
▪ Não é, menina? Quando eu vi, fiquei :O
▪ Tô imaginando quando a gente estiver lá na McHouse...

– Music saved my life! – Saudades das Ladies :’( diz:
▪ Ela vai agarrar o Fletcher na primeira oportunidade… KKKKKKKKKKKKKKK’

– Aaah, Thomas Michael Fletcher, me aguarde... (6) diz:
▪ Claro! E eu vou deixar isso passar?

– Vocês conhecem minha prima famosa? A Lavigne xD diz:
▪ Agora tem que ver se ELE vai gostar de vc, né ?

– Aaah, Thomas Michael Fletcher, me aguarde... (6) diz:
▪ Aff... Sem negativismo, tá?

– Music saved my life! – Saudades das Ladies :’( diz:
▪ Saindo do assunto, , vc já ligou para os seus pais pra dizer que vamos pra sua casa?

– Now, in London, soon in McHouse (yn) diz:
▪ Vou ligar agora, só um momentinho…

pegou seu celular e discou o número de casa. Sua mãe atendeu:
- Alô? - Mãe! – respondeu sorrindo, era muito bom ouvir a voz de sua mãe.
- Oi querida! Como estão as coisas aí em Londres? – Mellanie disse, também sorrindo.
- Tá ficando frio. – disse em tom brincalhão – Tá muito lindo isso aqui, devíamos vir juntos, eu, você e o papai.
- É, eu acho que o Will também ia gostar de visitar Londres. – Mellanie respondeu com um pouco de desânimo na voz.
- Mãe, aconteceu alguma coisa? – notou o tom da mãe e estranhou.
- Nada não, . – Mellanie mentiu – Mas eu tenho certeza que você não ligou só pra saber como estamos...
- Então, mãe... – procurava as palavras. – As meninas podem ir praí quando eu voltar?
- Que meninas? – Mellanie estranhou.
- A , a e a . – respondeu com receio da mãe não deixar. – Podem?
- Claro, amor. – Mellanie disse. – Mas você vai ter que vir antes pra ver se tá tudo em ordem.
- Eu vou então. – respondeu feliz. – E tem mais outra coisa, eu volto pra casa ainda nessa semana.
- O que aconteceu? – Mellanie preocupou.
explicou tudo o que aconteceu e Mellanie achou engraçado e ao mesmo tempo legal a filha e as sobrinhas se unirem para concorrer a uma promoção que era como um sonho para as quatro. desligou o celular e voltou para o chat, que não tinha nenhuma mensagem depois da dela.

– Now, in London, soon in McHouse (yn) diz:
▪ Então, meninas…

– Vocês conhecem a minha prima famosa? A Lavigne xD diz:
▪ O que foi, ?

– Music saved my life! – Saudades das Ladies :’( diz:
▪ Anda mulher, desembucha!

– Now, in London, soon in McHouse (yn) diz:
▪ KKKKKKKKKKKKK’ Calma povo! Eu liguei pra minha mãe...

– Aaah Thomas Michael Fletcher, me aguarde... (6) diz:
▪ Deixa de suspense! Fala logo!!!!!!

– Now, in London, soon in McHouse (yn) diz:
▪ ELA DEIXOU! Vamos gravar lá em casa!

– Music saved my life! – Saudades das Ladies :’( diz:
▪ AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! Que d+!

– Vocês conhecem a minha prima famosa? A Lavigne xD diz:
▪ UHU! É isso aê tia Mell \Õ/

– Aaah Thomas Michael Fletcher, me aguarde... (6) diz:
▪ Aeeeeeeeeeeeee!
▪ Então, vamos daqui a quatro dias mesmo, né?

– Now, in London, soon in McHouse (yn) diz:
▪ Podem ir, mas eu vou ter que ir um dia antes pra pôr tudo em ordem.

– Music saved my life! – Saudades das Ladies :’( diz:
▪ Tá bom ,
▪ Quem leva a câmera?
– Aaah Thomas Michael Fletcher, me aguarde... (6) diz:
▪ Eu levo!

– Vocês conhecem a minha prima famosa? A Lavigne xD diz:
▪ Tá bom ,
▪ Meninas, vou sair... Terminar de ler meu livro e ver TV :**

– Now, in London, soon in McHouse (yn) diz:
▪ Eu também, hoje tem filme bom na TV *-------*
▪ Beijinhos pra vocês :**

– Music saved my life! – Saudades das Ladies :’( diz:
▪ Também vou sair, beiJones :**

– Aaah Thomas Michael Fletcher, me aguarde… (6) diz:
▪ Já que vou ficar aqui sozinha, eu também saio =(
▪ Kisses, kisses :**

Os próximos dias se passaram normais, estava indo todos os dias para a casa de e só voltava à noite. estava arrumando suas coisas para voltar logo para casa.
Logo chegou o dia de voltar para Portsmouth, ela foi de ônibus e a viagem foi bem tranquila, seus pais já tinham ido viajar quando ela chegou em casa.


Four – The Video.


No dia seguinte, estava arrumando a casa quando seu celular tocou.
- Alô – Ela disse.
- ? Já estamos indo! – disse animada.
- E aí, vocês vêm de avião? – perguntou.
- Não, baby. disse. – Vamos no carro da , ela vai dirigindo.
- Caramba, vai demorar um pouco. – disse, sentando no sofá de casa.
- Com certeza. disse. – A disse que serão várias horas de viagem.
- Talvez nem tanto, mas enfim, boa viagem pra vocês. – disse e desligou o celular.

Como disse, as meninas demoraram a chegar. Quando elas chegaram, ligaram pra , e ela foi encontrá-las em um ponto de referência que ela tinha dado anteriormente, mas as quatro não fizeram muito naquele dia, elas estavam tão cansadas da viagem que não tiveram ânimo pra nada, além de arrumar as coisas no quarto de hóspedes, tomar um banho, comer, assistir qualquer coisa na TV e depois dormir. No outro dia, elas fizeram um roteiro para o vídeo e ficaram extremamente ansiosas pelo dia seguinte, que seria “o grande dia”.

No “grande dia”, logo cedo, as meninas já estavam se preparando para começar as gravações, pegou a câmera e colocou um cartão de memória novo que ela tinha comprado apenas para aquela ocasião. As meninas tinham dado um jeito no cabelo e colocaram uma maquiagem bem leve, parecendo ao máximo naturais.

- Ok meninas, vamos começar a gravação! – disse batendo palmas.
- É isso aí! – levantou e foi ao lado de que estava testando a câmera. – Quem começa a gravar?
- Você, que é a dona da casa, começa! – disse, entregando a câmera para .
- Eu não sei mexer nisso. – pegava a câmera desajeitadamente e examinando todos os botões. – Onde fica o zoom?
Então ensinou direitinho à como funcionava a câmera e ela conseguiu gravar a parte dela. A gravação correu melhor do que elas imaginavam e passou o vídeo completo para o computador de – que tinham programas de edição de vídeos -, fez a edição no mesmo dia e também passou o resultado para cinco DVDs, um para enviar e os outros para elas guardarem de lembrança daquele dia tão marcante. Logo no dia seguinte, elas enviaram o DVD, já que teria que ser enviado por correio.

Dias depois, no escritório da Super Records, o McFLY estava reunido com o Fletch e mais algumas pessoas para assistir aos vídeos pré-selecionados dos concorrentes, já que foram milhares enviados, naquele momento, eles iam começar a assistir os vídeos dos concorrentes do Reino Unido, pois eles tinham dado prioridade aos estrangeiros.
Depois de terem assistido vários vídeos de pessoas que mostravam uma rotina quase irreal de festas, luxo e muita maquiagem – por parte das garotas -, eles acharam o envelope com o DVD das meninas.
- Vamos ver o que esse aqui tem de bom. – Tom disse, colocando o DVD para todos assistirem. Logo o vídeo começou.
- Eu não sei mexer nesse troço. resmungou, enquanto a imagem tremia um pouco.
- Mais uma parecida com o Judd, tendo problemas com a tecnologia. – Dougie comentou entre risos e levou um olhar reprovador do baterista. Fletch pediu para todos fazerem silêncio e prestarem atenção no vídeo, e todos o fizeram.
- Então pessoas, esse é o nosso vídeo, espero que assistam até o final. começou virando a câmera para si – Tomara que não seja tão entediante, mas isso está parecendo uma despedida... Vou falar isso depois, porque vocês ainda têm mais ou menos uma hora com a gente. Logo apareceu a imagem de afinando o violão no quarto de , completamente distraída.
- Essa é a , a artista da família. comentou baixo, como se fosse uma mãe orgulhosa mostrando a filha – Olha que cuidadosa com o violão. Não parece um anjinho? Cute-cute da prima.
- , dá um tempo. disse sem olhar para ela e quando se deparou com a câmera, ela tomou um susto e fez uma cara apavorada que arrancou risos de todos. - Tá vendo como ela é malvada comigo? comentava depois de um ataque de risos. – Vou descer pra ver o que o povo está fazendo por aí, porque essas meninas não param quietas, só param mais quando estão vendo Friends, outras séries e filmes que, modéstia a parte, eu tenho vários muito bons... Sempre que posso, assisto, mas ninguém me perguntou nada, então ficarei calada porque eu estou falando demais, devo estar nervosa.
Ela desceu as escadas e ouviu alguém resmungando baixo e viu que o barulho vinha da cozinha.
- Tem alguém acabando com a cozinha disse ainda andando em direção à cozinha, encontrando uma que tentava lavar os pratos. – Aaah não, essa é a e pelo visto, ela nunca entrou numa cozinha pra lavar um copo sequer.
- Spencer, dá pra calar a boca? disse também sem olhar para a câmera, mas quando olhou, continuou o que estava falando, colocando uma mão na cintura e dizendo em tom autoritário. – Eu estou tentando ajudar, tá legal?
Nessa hora, entrou correndo na cozinha.
- O que tá acontecendo? – Ela disse e se escorregou numa pequena poça de água e detergente, logo buscando apoio na pia. – Nem precisa dizer, a resolveu virar dona-de-casa. – Disse em tom debochado, fazendo rir e novamente olhar emburrada para as duas.
- , me ajuda aqui! disse, agora meio suplicante. – E , acalme sua covinha aí.
- Aaaah tá! disse ainda rindo. – Vai dizer que você não gosta de certas covinhas. – Disse em tom malicioso e corou, voltando a prestar atenção nos pratos que estava lavando. – E mais uma vez, a manhã foi salva, graças à Wilkinson! disse e fez pose de super-heroína.
- Huuuuum, já descobrimos quem gosta do Fletcher! – Danny disse no mesmo tom malicioso que usou no vídeo.
- Agora a tá descendo, vou entregar a câmera pra ela e vou ajudar as meninas na cozinha, elas vão lavando, enquanto eu ajudo a fazer qualquer coisa pra comer. disse como se estivesse dando instruções a algum hóspede. – , sua vez!

pegou a câmera e a apontou para , que ficou vermelha na hora.
- Ela deve ter falado de todo mundo, mas essa é a , a caçula de nós quatro. disse e apenas acenou levemente com a mão e foi em direção ao armário de cozinha.
- Essa é a mais engraçada até agora. – Dougie comentou novamente.
- Se vocês acham que eu sou a mais engraçada, vocês estão errados. disse apontando para a câmera. Os Guys meio que se assustaram com isso.
- Ok, então ela é a mais tímida, eu sou a mais engraçada. se corrigiu com uma pontinha de convencimento na voz e Gisele fez um sinal de “positivo” com a mão.

As meninas continuaram fazendo suas tarefas na cozinha, sempre com os comentários engraçados de , provocando risadas em todos e fez o almoço.

- Então, agora vamos comer, e vocês não vão ver isso. – disse, virando a câmera para si. – Ah, e depois daqui, a vai começar a gravar, porque meu braço já está doendo.

- A comida parece estar boa. – Tom comentou.
- Ok, Fatman… – Harry disse e Danny concordou com um aceno de cabeça enquanto Tom rolava os olhos.

Houve um corte nessa hora, e quando voltou, passou cada uma das meninas falando individualmente sobre as outras e, mais uma vez, o cenário era o quarto de . A primeira a falar foi .

- Bom, pra quem não sabe, meu nome é . – Ela disse e logo se sentiu uma idiota por ter dito aquilo, mas prosseguiu. – Já que eu vou ter que fazer um resuminho das meninas, eu começo pela mais velha depois de mim, já que eu sou a mais velha. A é incrível, criativa, sensível, engraçada... O que mais eu posso dizer? Ela tem uma banda, na qual ela toca guitarra e faz vocal principal. Ela se dedica muito a essa banda, pois é praticamente a família dela e ela também é uma conselheira incrível. Agora vamos para a ; Ela é uma fofa que ama ler, escreve bem e está indo muito bem na faculdade, já que ela está fazendo uma coisa com a qual ela se identificou. Ela nos apoia em nossos planos, mas só se ela achar bom, se ela não achar certo, ela nos dá conselhos e nos faz pensar melhor no que queremos fazer. Agora a nossa caçula, a é como se fosse nossa filha, nós cuidamos dela quando ela precisa e ela cuida da gente quando precisamos dela, às vezes ela é mais madura do que nós três, ela é engraçada, mas também é quieta. Ela toca bateria e baixo, mas não tem banda. Ela tem um lado meio briguento, sabe? Se desconfiarem dela, é pior ainda... Mas ela só acaba brigando em casos extremos. E ela também escreve, como a . Acho que é só isso. – Ela deu de ombros e saiu.

- Caramba, essas meninas são diferentes e ao mesmo tempo, iguais. – Tom disse enquanto não começava o outro comentário.
- Dude, elas são muito doidas. – Danny disse e Dougie concordou.
- A tal , é complicada. – Dougie observou.
- Elas são legais, mas será que a convivência delas é assim também? – Harry questionou meio desconfiado.
- Pelo menos, o vídeo mais natural foi o delas, mostra uma convivência bem comum. – Tom disse, fazendo algumas anotações.
- Tá bom, começou outro comentário. – Dougie disse e todos se calaram.

- Então, é pra falar do povo! – já começou rindo. – Então, a é bem tímida, as meninas não acham, mas ela é tímida sim. Ela é meio esquentadinha que nem eu, ela também é uma das que mexem com música além de mim, por isso eu tenho orgulho dessa garota. A é a “garota estilosa” daqui. – disse fazendo aspas com as mãos. – Ela, por ser a mais velha e ter condições financeiras melhores do que nós todas, acha que às vezes pode mandar, mas a gente tenta fazer com que ela veja que o dinheiro dela não importa, assim como essa observação que eu acabei de fazer. A é a garota prodígio... Como aquela baixinha entrou na faculdade antes de todas? – Disse pensativa, fazendo todos rirem. – Ela é conselheira, gosta de boa música e é extremamente dedicada. Era pra ser breve, eu fui. Então tchau! – Ela acenou para a câmera e sorriu.

- Adorei essa, rápida e objetiva. – Danny disse sorrindo.
- Ela realmente foi rápida. – Harry concordou. – Bem melhor do que você, Jones.
- Pois é, e foi a que ele mais gostou das quatro. – Tom continuou, caçoando o amigo.
- Aê Jones, tá apaixonado! – Dougie brincou e todos fizeram mais comentários maliciosos até que começou o terceiro comentário.

- Bom, é a minha vez. sorria meio tímida para a câmera. – Já que é pra falar das meninas, então vou ser rápida, porque a já deve ter dito tudo. Falando em , começo por ela. Ela é a garota de sorte daqui, a que fez com que nós quatro nos conhecêssemos, sinceramente, agradeço a ela por isso. A é a conselheira, que está ao nosso lado sempre que precisamos. As vezes eu a chamo de Jones só porque eu a acho meio parecida com o Danny, agora só não pergunte em quais sentidos, senão ela me bate e o Danny acaba não gostando de mim... – Ela disse rindo. – Espero que não leve isso a mal, Danny, você é incrível e a também é. E a é a garota modelo, aquela que não gosta de brigas, ainda mais aquele climinha chato que fica depois, sabe? Isso é ótimo nela. Espero ter sido rápida e que eu não tenha esquecido de nada, mas é bem capaz eu ter esquecido um monte de coisas. – Ela sorriu de novo e acabou corando antes do novo corte.

- Essa é muito tímida! – Tom comentou logo depois de ter terminado o vídeo dela. – Dá pra perceber demais isso, como as primas dela não acham isso?
- Mas ela é bem legal. – Harry disse.
- E acha o Danny lerdo também. – Dougie disse fazendo uma comemoração bem esquisita.
- Ah, cala a boca, Dougie. Agora é a última garota. – Danny disse e todos se calaram de novo.
- Oooi! disse acenando para a câmera. – As meninas já devem ter falado tudo, então eu vou ser mais rápida que todas. A dona disse que foi a mais rápida das quatro, mas eu acho que a ganhou, foi rápido demais, aliás, as duas foram rápidas. Então, vamos continuar falando das meninas. A é a que faz música, é a nossa artista. A Gii... Bom, a diz que ela é tímida e nós não achamos. Uma coisa que nós três concordamos sobre ela é que ela é uma ótima conselheira, ela já me ajudou muito, é bastante companheira. A é a menina rica, mas ela tem um bom coração, ela só tem que se desgrudar um pouco do mundo material, sabe? E eu... Eu sou a baixinha, todas as meninas devem ter dito isso. – Ela deu de ombros. – Então é isso. – Acenou para a câmera e houve um novo corte.

- Ela falou das meninas que falaram rápido demais, e acabou sendo a mais rápida. – Harry disse, imaginando a reação de e quando perceberam isso.
- Se ela não tinha mais o que falar... – Dougie defendeu. – Ela foi a última e as meninas realmente já tinham falado quase tudo.
- Tá defendendo a baixinha, é Dougster? – Danny disse em tom de brincadeira.
- Claro, ele tem que defender os desprovidos de altura. – Tom disse e todos riram, menos Dougie.

O vídeo recomeçou, já de uma parte da tarde, depois do almoço, agora comandado por .

- Então, agora é o momento de preguiça de todo mundo... começou animada, pois achou que não gravaria muita coisa.
- Nada disso, queridinha! disse, chegando animada na frente da câmera enquanto vestia um casaco. – Vamos pra rua!
- É isso aí! disse comemorando. – Não aguento mais ficar dentro de casa.

Então as meninas saíram, saiu filmando tudo. Elas andaram pela rua durante um tempo e várias pessoas falavam com que sorria e atendia à todos.
- Ela parece um político ou uma pessoa que faz parte da família real, às vezes. comentou baixo, só para a câmera gravar esse comentário.
- EU OUVI ISSO, MOCINHA! gritou, fazendo todas rirem.
Em poucos minutos de caminhada, elas chegaram na Starbucks onde trabalhava.
- Oi meninas! falou com as garotas que ficavam no caixa. – Essas são minhas primas , e .
- Oi. – Todas falaram ao mesmo tempo.
começou a filmar o lugar e viu o quadro de empregados do mês e as fotos de , uma do lado da outra.

- Eita menina eficiente! – Tom disse e os meninos concordaram.
- Você bem que gostou né? – Harry disse e todos riram.

- Spencer! – o Sr. Larson veio acenando.
- Senhor Larson! disse apertando a mão do chefe.
- Você não deveria estar em Londres? – O Sr. Larson parecia intrigado com aquilo tudo que estava acontecendo.
- Deveria, mas minhas primas vieram passar uns dias comigo aqui em casa, enquanto meus pais viajam. disse calmamente.
- Então tá. Bem-vindas, meninas, vocês têm uma prima de ouro. – O sr. Larson agora sorria e as meninas quase não conseguiram prender o riso com o comentário do chefe de .
- “Vocês tem uma prima de ouro.” foi a primeira a fazer graça, rolou os olhos e se despediu de alguns funcionários da Starbucks e foram todas embora.
Elas ainda passaram por um parque que tinha pouca gente e era lindo, inclusive, tinha vista pro mar. Elas resolveram parar um pouco e mostrar a paisagem.
- A gente devia cantar aqui. propôs.
- Pois é, é lindo. completou com os olhos brilhando.
- Então não, senão daqui a pouco a fica distraída com a paisagem e se esquece das notas, atrapalhando tudo. disse e todas riram, menos .
- Então deixamos para passar a tarde aqui amanhã, tem uma lanchonete ali que é incrível. apontou para um lado e a câmera seguiu em direção a uma rua estreita, porém tranquila.

Então elas voltaram pra casa e passou a câmera agora para .
- Agora é minha vez! disse subindo as escadas e indo até o quarto de , onde se dava pra ouvir as risadas de e . – O que elas estão fazendo?
Quando ela entrou no quarto se deparou com a seguinte cena: e simulando muito mal uma guerra de travesseiros e saindo do banheiro, soltando o cabelo. veio em direção à câmera, mas foi falar com .
- O que droga elas estão fazendo? estava tão perplexa quanto .
- Elas dizem que é uma guerra de travesseiros. disse quase sussurrando.
- Caramba... parou por um momento. – Tive uma ideia, deixe essa câmera aí em cima da escrivaninha e vamos mostrar à elas o que é uma guerra de travesseiros.
- Pode deixar. disse de uma maneira malvada.

- O que será que elas vão fazer? – Harry questionou.
- Elas vão pegar os travesseiros, pôr várias pedras dentro e ir pra guerra de travesseiros! – Dougie disse como se fosse a coisa mais simples e normal do mundo.
- Dude, você não presta! – Danny disse rindo.

deixou a câmera de maneira que desse pra gravar a cama de e já dava pra ver correndo.
- AND NOW, YOU’RE MINE! MUAHAHAHAHA! gritou enquanto corria e se jogava na cama.
- É isso mesmo, não corram! falou de modo ameaçador, também se jogou na cama e ajudou a bater nas meninas que agora riam de verdade.
- Parem com isso! gritava e ria ao mesmo tempo. – A Gii está levando isso a sério demais, já levei travesseiradas horríveis dela.
- Sério? parou abruptamente e levou uma travesseirada no rosto, vinda de . – Vou pegar leve agora. – Ela ajeitou o cabelo desajeitadamente e voltou à guerra.
Isso durou alguns minutos de flashes das melhores travesseiradas, até quando houve outro corte na gravação. Apareceu na tela a frase: Agora, recompostas...

- Essas meninas são loucas. – Concluiu Tom.
- Elas são muito divertidas. – Dougie disse ainda rindo por causa da guerra de travesseiros.
- E eu não estou achando a tímida. – Danny disse seriamente.
- Ah, eu achei... Ela se solta mais quando está junto das outras meninas, não notou na hora do vídeo em que ela está sozinha falando das outras? – Harry discordou.
- Prestou atenção, hein Judd? – Dougie disse, tirando sarro do amigo.
- O Tom também prestou atenção. – Harry lembrou, tentando se defender.

Agora no vídeo, apareceu a imagem das quatro garotas arrumadas de sua maneira: usava um vestido cor-de-rosa com alças, bem delicado; usava um short preto, blusa tomara-que-caia branca com um bolero preto e All Star branco com o desenho de um coração que ela mesma tinha feito; usava uma camiseta verde-clara, short jeans estilo boyfriend e All Star preto simples e usava uma bermuda preta, uma camiseta branca baby look simples e um All Star vermelho. Todas sorriam para a câmera, sentadas no chão.

- Então, já estamos chegando ao fim do vídeo. disse, colocando o violão no colo.
- Se vocês chegaram até aqui, parabéns, vocês são muito pacientes. , que estava ao lado de disse, fazendo todos rirem.
- Concordo com a , gravamos muita coisa! , que estava atrás de disse fazendo uma expressão de cansaço.
- Tá bom, assim eles vão se dar conta de tudo que assistiu até agora e vão deixar de ver o vídeo para comer alguma coisa. , que estava atrás de disse e todas falaram ao mesmo tempo que não era para os Guys desligarem e verem o vídeo até o final, o que causou um grande barulho.
- Então vamos começar. disse batendo palmas, depois marcou uma nota no violão. – Do jeito que ensaiamos, tá? 1, 2, 1, 2, 3, 4.
Então elas começaram a cantar “Get Over You” de uma maneira bem divertida e bem ensaiada, fazendo algumas caras para a câmera e sorrindo no final.
- Bom, o nosso dia quando estamos juntas é mais ou menos assim, esperamos que tenham assistido tudo. disse, colocando o violão do lado dela.
- Assistido e gostado né? Porque não tem graça eles terem assistido até o fim e não terem gostado. disse e as meninas concordaram.
- Tá bom meninas, já chega. disse dando fim àquela confusão. – O vídeo está no fim, espero que tenham gostado e assistido tudo.
- Ah! E não esqueçam de ver os erros de gravação na hora dos créditos... Se é que vão ter créditos. franziu o cenho e as meninas concordaram novamente.
Assim, os créditos começaram a rolar na tela, com os nomes das quatro se repetindo várias vezes relacionados à funções engraçadas e também vários momentos das meninas fazendo piadas ou falando algo errado. Quando terminaram os créditos tinham os erros da música, que contava com muitos enganos e tentativas das meninas de cantar outra música no lugar, que lembrava muito o vídeo original do McFLY, por causa dos ataques de risos das meninas, principalmente de e .

- Quer saber? Adorei elas. – Danny disse animado. – Sem apelações, nem “seria incrível passar essas duas semanas com vocês, nos escolham!”.
- Eu também! Por mim, elas já ganharam. – Tom disse com convicção.
- Eu concordo, elas são incríveis. – Dougie disse e todos assentiram com a cabeça concordando.
- Então, está decidido. – Harry concluiu por fim. – Então teremos , , e morando conosco durante duas semanas. – Leu a pequena ficha preparada anteriormente pelas pessoas que fizeram a pré-seleção do vídeo.
- Mas seria injusto não terminar de assistir aos vídeos, vamos lembrar dos outros. – Tom interrompeu a discussão, imaginando a reação dos fãs caso eles ficassem sabendo que alguns vídeos tinham sido deixados de lado quando eles escolheram as meninas, sem dar chance a mais ninguém – Se aparecer outros vídeos que gostarmos, faremos uma votação, certo?
Todos concordaram e procuraram outro DVD, sem esquecer de separar o das meninas. A equipe que tinha pré-selecionado os vídeos procurou os contatos das meninas para dizerem que elas ganharam, caso isso acontecesse. O resultado sairia em quatro dias.


Five – Do We Won


Depois do dia da gravação do vídeo, todas as meninas voltaram para suas cidades, para retomar a vida, ou pelo menos aproveitar o resto dos dias de folga.

No dia previsto, saiu o resultado da promoção no site oficial do McFLY, no twitter, no MySpace, no Facebook, Instagram e até no Tumblr do Tom, mas as meninas não conseguiram ver, porque aconteceram alguns imprevistos...

Com a ...

Flashback – 2 dias antes.
Finalmente, estava voltando da casa de em Portsmouth, ela tinha achado a gravação muito legal e estava torcendo muito para que ela e as primas ganhassem a promoção. Era hora de voltar à rotina, só que não contava que seus pais estivessem em casa. Quando ela entrou, ambos a observavam com expressões severas.
- Oi mãe, oi pai. – disse e subiu com a mala para o quarto e logo desceu.
- , precisamos conversar. – Aaron, o pai de fez sinal para que ela se sentasse ao lado dele.
- O que aconteceu, pai? – se sentou e ficou apreensiva.
- É uma coisa muito séria, filha. – Joanna se sentou ao lado de .
- O que aconteceu com você nesse semestre na universidade? – Aaron agora mostrava um papel, onde dava pra se notar o brasão do Imperial College, onde estudava.
- Trabalhos e muitos livros para ler. – disse, tentando disfarçar o nervosismo.
- E você se deu bem nesses trabalhos e testes sobre esses livros? – Joanna falava calmamente para passar um pouco de tranquilidade para a filha.
- Não. – confessou, abaixando a cabeça. – Na verdade, não li nenhum desses livros até o fim.
- Ainda bem que você não mentiu. – Aaron entregou o papel para .
- Eu vou ter que repetir o semestre? – estava desesperada, sem entender bem o que aquela carta da universidade significava.
- Se continuar assim... – Joanna afagava os cabelos da filha, acalmando-a.
- Então vai ter que deixar de sair tanto, como você fez esses dias, para estudar. – Aaron disse e apenas assentiu, concordando com a condição.
- Mas pai, se eu conseguir ganhar a promoção? – lembrou.
- Aí eu vou ter que pensar no seu caso. – Aaron disse seriamente.
- Já pode ir pro seu quarto, filha. – Joanna sabia que a filha não se sentiu bem com essa notícia.
subiu rapidamente as escadas e se trancou no quarto durante o dia todo, ela estava cansada por causa da viagem e se sentindo muito mal por causa do problema na faculdade.
Flashback OFF.

Mas não foi só com ela que aconteceram problemas...

Flashback – 1 dia antes.
voltou para Leicester e resolveu passar o primeiro dia da volta em casa se recuperando da viagem. No outro dia, ela foi bem cedo para ensaiar com sua banda, a Foxy Lady. Chegando lá, foi muito bem recebida pelas meninas, mas logo o clima pesou.

- ! Você não sabe! – Heather, a outra guitarrista da banda veio pulando em direção à que a encarava rindo. – O McFLY lançou uma promoção e nós temos que participar, eu tenho o plano perfeito.
- Ah gente... – sentiu o estômago gelar. – Eu não vou poder fazer isso.
- Por que, ? – Lily, a baterista da banda disse se sentando ao lado dela.
- Eu simplesmente não posso. – quis esconder o real motivo de não poder participar.
- Aconteceu alguma coisa e você não quer nos contar. – Sarah, a baixista da banda conhecia a amiga muito bem e sabia que ela estava escondendo algo.
- Também estou achando isso. – Heather agora examinava a expressão de , que já estava pálida.
- , eu vou te entender, pode falar. – Lily passou um pouco de confiança à que respirou fundo antes de falar.
- Eu já estou participando dessa promoção. – olhou para as meninas que agora a encaravam confusas.
- Como? Com quem? – Heather levantou e parecia realmente chateada.
- Eu estava em Londres, na casa da minha prima com mais duas primas, lembram? Aquelas que eu falei com vocês e vocês sabem quem elas são, a , a e a . Então, vimos o anúncio da promoção e as meninas tiveram a ideia de nós quatro concorrermos juntas, e acabamos gravando o vídeo. – explicava e as meninas apenas a encaravam com expressões que eram mistos de tristeza, raiva e decepção.
- Eu não acredito nisso, . – Sarah agora estava com as mãos na cabeça com uma expressão perplexa, ela realmente não contava que sua amiga faria aquilo com sua própria banda, pessoas que compartilhavam grandes sonhos com ela, inclusive o sonho de conhecer o McFLY pessoalmente.
- Desculpa. – disse com um fio de voz e os olhos cheios de lágrimas.
- Eu te entendo , família em primeiro lugar, como você mesma me ensinou. – Lily segurou as mãos de e tentou acalmá-la um pouco.
- Mas eu não entendo! – Heather gritou, colocando sua guitarra no canto. – Você conheceu essas garotas há mais ou menos três anos e dá preferência a elas do que a nós, que você conhece e convive há cinco anos, CINCO ANOS! Achei que isso significava alguma coisa pra você, !
- Calma Heather! Não tá vendo que a menina está mal? – Lily repreendeu.
- Calma o quê? Ela nos traiu! – Heather continuou com o tom de voz alto.
- O que você considera traição, hein? – também se levantou. Por mais que aquelas palavras estivessem a machucando, ela não ia sair por baixo naquela situação.
- O que você fez é traição. O que a Lily acabou de fazer, te apoiando é traição. – Heather apontava agora para e Lily.
- Eu não traí ninguém, eu só estou fazendo o meu papel de amiga! Eu estou a apoiando por que eu quero vê-la feliz! – Lily disse partindo pra cima de Heather, mas a segurou pelo braço.
- É bom saber que eu ainda posso confiar em alguém aqui. – olhou diretamente para Lily que assentiu. – Vocês, ao invés de me desejarem sorte, vocês vêm com várias pedras nas mãos... Agora eu vejo que tipo de amigas eu tenho.
- , me descul... – Sarah começou, mas foi interrompida por .
- Não precisa se desculpar. – Ela disse simplesmente e saiu da garagem da casa da Sarah, que era onde elas ensaiavam.
Ela foi pra casa e no caminho, aquela discussão se passava repetidas vezes na mente dela e as lágrimas eram incontroláveis. Ela não sabia que aquela coisa ia se transformar em algo tão grande. Quando ela chegou em casa, subiu para o quarto e ignorou todas as ligações de Heather e Sarah, queria ficar sozinha, apenas.

Flashback OFF.

também teve seu momento ruim...

Flashback – 2 dias atrás. estava voltando mais uma vez da aula de baixo, entrou em casa ouvindo música e foi direto para o quarto para tomar banho e ir ao trabalho, já que o Senhor Larson estava precisando de ajuda na Starbucks. A estadia das primas dela em sua casa foi muito boa, ela queria que durasse mais, mas todas têm sua vida pra seguir, elas não têm mais 16/17 anos.
Depois do banho, ela foi procurar alguma coisa para fazer um lanchinho antes de sair. Enquanto isso, checou a secretária eletrônica de casa, tinham três mensagens, todas de sua mãe, pedindo-a que ligasse o mais rápido possível. Preocupada, logo retornou a ligação da mãe.

- Alô? – Mellanie atendeu.
- Oi mãe, queria falar comigo? – roía as unhas enquanto falava, estragando o trabalho que tinha feito dias antes.
- Claro, ! Como é que você está? – Mellanie parecia aliviada.
- Um pouquinho cansada, mas logo vou trabalhar. – disse com um sorriso fraco. - É sobre isso mesmo que eu quero falar com você. – Mellanie voltou ao tom sério. - Pode falar, mãe. – estava mais nervosa.
- , você tem que deixar de fazer pelo menos uma das coisas que você faz por dia. – Mellanie começou e sentiu um frio na barriga de medo.
- Como assim, mãe? – tentava fazer a mãe mudar de ideia. – Eu estou bem, eu consigo fazer tudo e ainda cuidar da casa pra você.
- Não estou falando de mim, nem da casa, estou falando de você. – Mellanie disse calma. – Você tem que descansar um pouco.
- Mas mãe, eu descanso. – disse.
- Descansa não, apaga quando chega exausta da faculdade e também porque tem que acordar cedo para a aula de música no dia seguinte. – Ela reconheceu a voz de seu pai, William.
- Pai? – estranhou.
- Sim. – William disse simplesmente. – O mais viável pra você, é deixar a aula de baixo e, se você quiser, pode deixar o emprego também.
- Por que, pai? – tinha lágrimas nos olhos. – Eu consigo me virar com a minha rotina.
- , isso vai te fazer mal, confia no seu pai. – Mellanie falou tentando confortar a filha. – Lembra de quando você passou mal e acabou no hospital por esgotamento físico? Não queremos que aquilo aconteça de novo...
- Mas gente, a aula de música é a única hora que eu me distraio das minhas obrigações! estava com a voz embargada, não gostava da ideia de viver longe da música. – Meu emprego também, o único jeito de ter a minha independência financeira.
- Então deixe pra fazer sua aula quando você ficar de férias da faculdade, só dê um tempo, depois você volta. – William explicou e suspirou.
- Mas falta pouco para terminar esse semestre e também para terminar as aulas de baixo, eu terminaria tudo e ficaria mais tempo em casa. – propôs.
- Aí você ficaria reclamando de tédio. – Mellanie falou e concordou em pensamento.
- Mas eu não posso... – ainda tentava fazer os pais mudarem de ideia.
- Você pode sim, você só não quer... – Mellanie falou e William completou. – E sem subjeções ou argumentos, você deixa a aula de baixo amanhã e só volta depois do fim do semestre na faculdade. Já acertamos isso com o Steve e ele nos entendeu.
- Fazer o que, né? – comentou triste e um tanto irritada com Steve, um dos donos da escola de música, que era amigo pessoal dela.
- Filha, só queremos o seu bem. – Mellanie tentou acalmar que agora chorava e William também tentou fazê-lo. – É verdade, filha. Agora temos que ir, nós te amamos.
- Tá bom. – disse e desligou.

Naquele dia ela foi ao trabalho e não conseguiu fazer nada direito, seu chefe notou que ela não estava bem, e mandou-a pra casa para se recompor e só voltar no outro dia.
Flashback OFF. E ...

Flashback – 2 dias atrás.
Chegando em casa da viagem, já encontrou confusão.
- Mas mãe... – Madison, a irmã de tentava argumentar com Claire.
- Sem mais, nem meio mas. – Claire continuou firme em sua decisão. – Seja igual à sua irmã, que trabalhou para pagar sua viagem e tá chegando agora de Londres.
- Portsmouth, na verdade. – corrigiu.
- Aí! Ela pode viajar pra tudo quanto é canto e eu tenho que ficar aqui! – Madison agora gritava. – Se vocês não lembram, eu sou a irmã mais velha, não ela!
- Mas ela foi mais madura do que você! – Claire disse. – Você não preferiu seu computador? - Mas eu também preciso viajar! – Madison continuava gritando.
- Abaixe o tom de voz, Madison. – Claire disse autoritária. – E você não vai pra lugar nenhum! Você vai ficar em casa, agora de castigo por ter gritado comigo.
- Mas que droga! Eu, Madison Wilkinson, de castigo feito uma criança em meus plenos 21 anos de idade... Tudo por causa dessa aí! – Madison apontava pra que ria por tudo o que estava acontecendo. – Para de rir, senão eu quebro seus dentes!
- Ah, quebra? Então vem! – desafiou. – Criança mimada!
- Olha como você fala, garota. – Madison agora se aproximava e falava em tom ameaçador. - Eu falo com a boca, querida. – zombou. – E eu só falei a verdade, você não sabe lidar com a recusa de qualquer coisa!
- Você deve estar amando isso, não é? – Madison agora estava mais próxima de que sorriu sarcasticamente.
- Sinceramente? Estou... E muito! – respondeu ainda sorrindo. – Bem que eu podia ter trazido a câmera da pra gravar isso... Seria muito bom para recordar depois...
- Caladas as duas! – Claire gritou. – As duas, pro quarto agora, senão você também fica de castigo, dona !
- Tô indo mãe, estou muito cansada da viagem. – disse, provocando a irmã que deu um puxão nos cabelos dela.
Então a briga estava formada, batia em Madison, que só conseguia segurar os cabelos de que gritava por isso.
- Já chega! – Claire disse, separando as duas. – As duas de castigo, e subam agora!
- Eu não acredito, eu, uma garota maior de idade, de castigo por uma coisa infantil. – disse subindo as escadas, mas ainda ria. Trancou-se em seu quarto, só descendo pra pegar algo pra comer e um livro da faculdade que ela tinha deixado na sala.
Flashback OFF.

Depois do resultado da promoção sair em tudo quanto é lugar e não terem nenhuma resposta das ganhadoras, recorreram ao velho método da notícia por telefone.

- Alô? – Amy, a mãe de atendeu o telefone.
- Alô, gostaria de falar com Marshall, por favor. – Richard Watson, uma pessoa da equipe organizadora da promoção disse.
- Um momento. – Amy disse e chamou , que de princípio achou estranho, mas foi atender.
- Aqui é a , quem fala? – disse receosa.
- Aqui é Richard Watson, eu faço parte da equipe organizadora da promoção McHouse. – Richard explicou.
- Sim. – agora estava tremendo, será que ligaram pra agradecer pela participação, mas não foi dessa vez que ela e as primas ganharam?
- Então, estou ligando pra dizer que você e suas amigas venceram a promoção. – Richard disse e abafou um grito.
- Tipo... Sério? – agora não se continha de tanta emoção.
- Exato! Você, Powell, Wilkinson e Spencer venceram a promoção McHouse. Só estamos ligando pra você, porque o resultado saiu há mais de uma semana e ninguém entrou em contato. – Richard disse novamente. – É como uma “última chamada”, já estávamos pensando em chamar outras pessoas, afinal, concorrentes foi o que não faltaram para vocês.
- Aaaaah, muito obrigada por ter ligado! – agora pulava no sofá da sala e sua mãe sorria por ver a filha animada depois de toda a briga que ela teve com as “Ladies”, como ela chamava suas companheiras de banda.
- Não agradeça a mim, agradeça ao McFLY daqui a um mês. – Richard disse e parou.
- Como assim? – tinha voltado a sentar no sofá, sentiu uma perna doer.
- Isso, agradeça a eles por terem selecionado vocês e isso vai acontecer daqui a um mês, quando vocês se verem. – Richard explicou todos os detalhes da promoção, quando elas vão para a McHouse, como tudo iria acontecer e pedindo algumas informações sobre as meninas. ouvia tudo atentamente e dava as informações que lhe eram pedidas e no final, eram coisas simples, ela queria logo dar a notícia para as meninas. Quando desligou o telefone, mandou mensagens para as meninas e marcou uma reunião no Skype, no mesmo horário de sempre.

Às 20h00min, como sempre, todas estavam no Skype, nervosas com a urgência que falou no telefone.

- Vamos começar a reunião. – disse seriamente.
- Vamos começar mesmo, não estou aguentando de curiosidade. – disse e mostrou as unhas que, pelo o que dava pra ver, estavam roídas e sem esmalte, algo muito incomum se tratando de Powell.
- Olha só, eu vou falar, mas não quero comentários ou gritos enquanto eu falo, esperem eu terminar. – disse severamente e as meninas somente assentiram com a cabeça. – Então, hoje eu recebi uma ligação e o assunto dela foi algo que nos interessa... Nós ganhamos a promoção do McFLY! – Ela disse e as meninas seguravam a euforia. – Podem pirar agora.
As meninas gritaram, e por um momento esqueceram de tudo o que passaram depois da gravação do vídeo, o que importava era que elas estariam juntas e também estariam com o McFLY em breve.
- Tá bom, mas não existe nenhuma questão burocrática em relação à isso não? – estranhou.
- Então, três dias antes de irmos para a casa, teremos uma reunião com a equipe organizadora da promoção e o Fletch... Não me adiantaram nada sobre isso, mas deve rolar aquelas coisas de regulamento e afins... – relembrou a conversa com Richard.
- Nossa, vamos encontrar o Fletch... – ficou nervosa.
- Mas eu tenho pra mim que não vai ter nada demais nessa reunião toda, vão ser como instruções de voo, coisas para levarmos em consideração em caso de emergência. – deu de ombros.
- Enfim, eu tive uma ideia, espero que vocês gostem... – começou e viu as meninas fazerem sinal para ela continuar a falar. – Já que vamos ter uma reunião com o Fletch dias antes do começo de McHouse, o que vocês acham de ficarmos hospedadas num hotel, as quatro juntas, como num aquecimento para essa convivência das próximas duas semanas? Tem um hotelzinho não muito longe daqui de casa que não custa caro e é bem confortável...
- Acho válido, mas não sei se vai rolar verba pra isso – lamentou. Por estar de castigo, nem sabia se os pais a deixaria ir para Londres mais uma vez em tão curto espaço de tempo, ainda mais lhe dar dinheiro, já que o dela dava para pagar a passagem e o lanchinho da viagem.
- Não se preocupe com isso, ). – disse. Parando com as aulas de baixo, acabou sobrando um dinheirinho extra pra ela.
- Mas eu vou ver se consigo arrumar algum dinheiro aqui em casa mesmo assim. – garantiu. Pelo menos, ela ia tentar.
Depois de várias comemorações, elas saíram do Skype para comunicar à família e já fazer os planejamentos para a nova viagem.


Six - McHouse, here we go!


Todas queriam espalhar para o mundo que iam para a McHouse. e , que não tiveram problemas em relação à família, estavam “liberadas” para ir. Elas ficavam se perguntando por que elas, garotas maiores de idade, praticamente independentes, ainda tinham que pedir permissão aos pais para tudo. E a resposta era simples e seus pais faziam questão de repetir sempre que essa questão era levantada: "Vocês ainda não moram sozinhas, enquanto viverem no mesmo teto que nós, vão ter que nos dar satisfação de tudo o que fizerem, querem ou vão fazer". também conseguiu convencer os pais a deixá-la ir para a McHouse, só precisou prometer que ia se esforçar mais na faculdade pra não perder aquele semestre.
Com foi diferente, ela sempre foi exemplar na faculdade, os problemas só eram relacionados às brigas dela com a irmã. Mesmo assim, ela foi dar a notícia e logo pedir pra ir à McHouse, pois ela não queria nem podia desperdiçar essa chance. Ela pensou que a hora do jantar seria a melhor hora pra dizer, então esperou até a noite, quando todos estavam reunidos ao redor da mesa.

Na hora do jantar...

- Então gente, eu tenho uma notícia para dar... – começou e todos os olhares foram direcionados a ela.
- O que aconteceu, filha? – Claire perguntou preocupada.
- Não se preocupe mãe, não deve ser nada demais. – Madison disse e lançou um olhar fulminante pra que somente sorriu.
- Pode não ser pra você, mas pela animação da , deve ser coisa boa. – James, o pai de também foi contagiado pela alegria da caçula.
- Muito boa, pai. – recomeçou. – Vocês se lembram do meu motivo para ir à Portsmouth?
- Lembramos sim. – Claire também se animou. – O que aconteceu com a promoção? Já saiu o resultado?
- Então é sobre isso mesmo que eu quero falar... – disse sem conter o sorriso que crescia cada vez mais. – Ganhamos! As meninas e eu vamos passar as duas semanas com o McFLY!
- Parabéns, filha! – Claire levantou e abraçou . Logo depois, James se inclinou e deu um beijo no rosto de , que sorriu.
- Era só o que me faltava. – Madison disse batendo o garfo com força no prato.
- Madison! O que é isso? – James disse severamente – Você devia estar orgulhosa de sua irmã mais nova!
- Desculpa pai, mas eu não me conformo. – Madison olhava do pai para .
- Com o que você não se conforma? – Claire quis entender.
- Eu também fiz o vídeo, eu também participei da promoção e essa tampinha ganha no meu lugar! Eu não aguento mais! É tudo pra ela e nada pra mim! – Madison tinha lágrimas de raiva nos olhos.
- Mas querida, nem sempre... – Claire tentou acalmar a filha.
- Nem sempre o que? – Madison interrompeu. – Nem sempre ganhamos? Eu NUNCA ganhei nada! – ela levantou e subiu para o quarto.
ficou sentida com o que a irmã tinha acabado de falar, mas no fundo se sentia bem com tudo aquilo, Claire e James voltaram ao assunto da promoção pra quebrar o silêncio constrangedor e repassou tudo o que tinha sido explicado por no dia anterior.

Apesar de poder ir para a McHouse, ela ainda tinha um problema não resolvido em Leicester: ela ainda não estava de bem com as amigas e companheiras de banda. Elas voltaram a ensaiar normalmente, mas o clima estava muito pesado entre elas. falava mais com Lily, e as outras meninas só falavam o indispensável com elas duas, já que elas acusaram Lily de traição, assim como .

- Essa ficou boa, meninas! – por um momento esqueceu-se de tudo e parabenizou a todas.
- Valeu ! – Lily disse colocando as baquetas em cima da caixa da bateria. Sarah somente murmurou um “valeu” e Heather não disse nada.
- Então, eu vou embora. – disse, colocando sua guitarra no case e guardando a palheta no bolso.
- Awn , já vai? – Lily disse e se aproximou de que somente assentiu com a cabeça.
- Ela já vai arrumar as malas pra conhecer o McFLY. – Sarah disse indo dar uma tapinha no ombro de que a olhou pasma.
- Como você sabe disso? – estava boquiaberta.
- Eu vi no twitter. – Sarah disse simplesmente. – Olha só, desculpa por tudo o que rolou na semana passada e tudo de bom lá na McHouse.
- Obrigada Sah. – sorriu e Sarah a abraçou, era a maneira dela de se reconciliar.
- Até você, Sarah? – Heather as olhava com os olhos semicerrados e as mãos na cintura.
- A é minha amiga, Heather. – Sarah disse ficando do lado de .
- Minha também. – Lily ficou do outro lado de que sorriu aliviada com aquilo tudo.
- Vocês me dão nojo, dá licença. – Heather disse, saindo da garagem com passadas largas. Depois disso, as meninas conversaram animadamente sobre a viagem, todas as expectativas e alguns pedidos para quando estiver com o McFLY.

As meninas acertaram de dividir um quarto de hotel em Londres uma semana antes de irem para a McHouse. Então todas ficam lá até o dia de ir para a casa, só com algumas saídas para o shopping e também para a reunião na Super Records.
- Meninas, estou tão nervosa... – disse quando estava no elevador da Super Records com as meninas.
- Quem não está? – riu, também nervosa.
- Não vamos ficar nervosas por antecipação, vamos ver quais são os tópicos dessa reunião e vamos agir o mais natural possível. – disse e o elevador abriu, revelando o andar onde aconteceria a reunião.
- Puts, isso é muito legal... – comentou, olhando ao redor.
- Com licença, vocês são as vencedoras da promoção, certo? – uma garota com uma prancheta na mão perguntou ao se aproximar das quatro.
- Sim, somos nós. – respondeu educadamente.
- Estão esperando por vocês, me acompanhem, por favor. – a mesma garota disse e foi em direção a um corredor. Como foi pedido, as meninas a acompanharam.
A sala onde acontecia a reunião ficava perto do final do corredor. A recepcionista abriu a porta e deu passagem para as quatro, que entraram na sala com um pouco de receio.
- Vocês devem ser , , e ... – Fletch disse apontando para as meninas, à medida que falava o nome de cada uma, depois sorriu. – Sentem-se, por favor.
As meninas se sentaram em silêncio e cumprimentaram as outras pessoas que estavam sentadas ao redor da mesa com acenos de cabeça e sorrisos.
- Bom, a já falou comigo. – um rapaz loiro com olhos verdes claros quebrou o silêncio, notando que as meninas estavam bastante nervosas. – Espero que ela não tenha achado nem dito que essa reunião ia ser como uma tortura emocional...
- Vai ser pior. – uma garota que estava ao lado dele disse, depois riu ao ver as expressões assustadas das quatro. – É brincadeira, meninas, fiquem tranquilas.
- Assim fica um pouco difícil. – riu.
- Mas é verdade, essa reunião não vai ser chata nem algo assim, serão apenas informações e instruções sobre a estadia de vocês na McHouse. – Fletch começou.
- Bom, para as pessoas que não sabem, sou Richard Watson, um dos idealizadores e organizadores da promoção e uma das pessoas que desenvolveram o termo de condições dos ganhadores. – o tal rapaz loiro se apresentou. – Vocês, tendo sido as ganhadoras da promoção, precisam saber de algumas coisas.
Richard se levantou e começou a andar ao redor da mesa, se sentia melhor para explicar as coisas daquela forma.
- Se vocês pensaram que McHouse seria um reality show, estão enganadas, McHouse não vai invadir a privacidade de ninguém.
- Que ótimo. – suspirou aliviada, não estava suportando a ideia de ser vigiada por câmeras 24 horas por dia, como as meninas tinham pensado há algum tempo por não terem visto nada disso no regulamento ao qual elas tinham tido acesso.
- Porém, vocês vão ter que manter contato com o “mundo exterior”. – Richard fez aspas com as mãos, falando de modo engraçado.
- Mesmo sem poder levar nenhum equipamento de comunicação. – Fletch observou.
- Então, como vamos manter contato com o “mundo exterior” se não temos como fazê-lo? – franziu o cenho, estranhando tudo aquilo.
- Sinal de fumaça, tecnologia avançada, baby! – arqueou a sobrancelha, fazendo todos rirem.
- Infelizmente, ainda não aderimos à essa tecnologia, , então vocês vão ter que usar a internet mesmo. Terão computadores lá e vocês, junto com o McFly, vão fazer webchats, um dia sim, um dia não, no mínimo. – Richard explicou. – Pra não rolar aquela coisa de dizerem que a promoção foi uma grande mentira.
- Como estava na descrição da promoção, vocês vão poder estar com eles durante todo o tempo, acompanhando em shows, eventos e o que tiver na agenda deles, acesso total. – Fletch disse e as meninas abriram grandes sorrisos.
- Bom, tudo isso está nesse contrato aqui. – outra pessoa que estava lá, a qual achou que tinha cara de advogado, passou os contratos para as quatro. – Fiquem à vontade para ler.
- Obrigada. – As meninas disseram em coro quando pegaram os contratos.
- Por último, mas não menos importante: Todos sabem que os caras estão solteiros há algum tempo, então, nesse contrato existe uma cláusula que pede que não haja envolvimento entre vocês, se é que vocês me entendem... – Richard disse e as meninas logo encontraram essa cláusula que estava em negrito, deixando claro que não queriam que as meninas tivessem casos com eles, nada que ultrapassasse a barreira da amizade, ou talvez até menos que isso.
- Se concordarem com isso tudo, podem assinar esse contrato, se comprometendo a cumprir todas essas condições. – o cara que parecia um advogado entregou uma caneta na mão de , que estava ao lado dele.
As meninas não tinham com o quê discordar, então assinaram o contrato tranquilamente.
Houve mais algumas indicações e uma breve conversa com as meninas, procurando saber mais algumas informações pessoais delas antes da reunião acabar.
- Daqui a três dias, mandarei um carro busca-las no hotel onde vocês estão hospedadas para leva-las até a casa. – Fletch disse depois de anotar o endereço do hotel onde as meninas estavam, depois levantou para cumprimentar cada uma das meninas com um aperto de mão vigoroso. – Bem-vindas a McHouse!
- Obrigada, Fletch. – sorriu e as meninas assentiram.

Três dias depois, chega o tão esperado dia, o dia de conhecer o McFLY. O dia que iniciaria a sequência dos que seriam, na opinião delas, os melhores dias de suas vidas. Na noite anterior, ninguém conseguiu dormir de tanta ansiedade, então elas resolveram passar grande parte da madrugada conversando, só que depois, deu a ideia de elas dormirem um pouco para que o McFLY não as visse com olheiras, mas só quem conseguiu dormir foi e a própria . e não conseguiram pregar o olho de maneira nenhuma.

Às 07h30min...

- Cara, já são 7:30 da manhã, vamos chamar as meninas. – consultou as horas no celular e levantou.
- Vamos acordá-las mesmo, o pessoal chega às 10 pra nos buscar né? – perguntou e também levantou.
- Exatamente. – disse e abraçou sorrindo. – Nem tô acreditando!
- Nem eu! – disse em tom sonhador. – Daqui a menos de três horas estaremos debaixo do mesmo teto que o McFLY!

Quando elas chegaram ao “quarto” que elas tinham improvisado para caber as quatro, e dormiam sossegadas, então e fizeram uma contagem silenciosa e começaram a gritar e pular nas camas.

- Que droga! – resmungou quando foi acordada.
- Relaxa, baby! – se sentou do lado de . – Daqui a pouco você estará do lado do sr. Covinha e esse mau-humor vai todo embora, tenho certeza.
- Exatamente! – disse, sentada do lado de . – Vão se arrumar que daqui a pouco vamos para a McHouse!
As meninas fizeram uma breve comemoração – que até elas acharam ridícula no fim das contas – e foram para o banheiro. Já que e já tinham tomado banho, elas iam ajeitando o cabelo enquanto as meninas tomavam banho. Todas se arrumaram rápido, só demorando mais na maquiagem, porque quando estavam sem sono, elas separaram as roupas que iriam usar, prevendo que isso levaria bastante tempo, se deixassem para depois.

Às 09h50min elas já estavam prontas, todas vestidas e maquiadas esperando na porta do quarto que elas alugaram com suas malas do lado. Exatamente às dez horas, o telefone interno tocou para avisar que tinha um carro esperando pelas quatro.

- É agora, meninas. – disse e todas sorriram nervosas.

Elas desceram, fizeram check-out no hotel e viram uma van estacionada na porta. Elas ficaram com receio, mas se aproximou do carro, batendo levemente no vidro da janela do mesmo e um senhor se apresentou como Gary Matthews e disse que era ele quem iria levá-las para a McHouse.

Dentro do carro...

- Meninas, eu tenho uma coisa para vocês. – disse e as meninas voltaram a atenção para ela.
- Vai começar o suspense... – disse e as meninas riram.
- Fala logo, pessoa! – já estava ansiosa e não queria mais motivos pra piorar aquilo.
- Calma! – estava rindo muito com a ansiedade das meninas. – Se lembram da última vez que fomos ao shopping?
- Claro! – disse em tom óbvio. – Foi ontem!
- Então. – Ela disse mexendo na bolsa. – Eu comprei presentes pra entregarem a vocês agora, pra ficar como lembrança dessas semanas que passaremos juntas e o melhor ainda, com o McFLY.
- Aaaaawn que fofo! – disse e as meninas fizeram um “oooown” em coro.
- Comprou o que pra mim? – disse esfregando as mãos.
- Acalmem-se. – fez um sinal de “pare” com a mão e mexeu na bolsa. – E você, dona , só porque foi a mais afobada, vai ser a última a ganhar presente.
- Que injustiça! – disse cruzando os braços.
- Ooown, calma , de qualquer jeito, vai ganhar presente, tá? – disse como se estivesse consolando uma criança.
- A primeira vai ser a que não fez alarde por nada. – disse, tirou um estojo da bolsa e entregou para que sorria.
- Aaaaaaah que lindas! – disse quando viu as baquetas novas que tinha ganhado, elas eram listradas em tons de azul que iam do mais claro até o mais escuro e no meio, tinha o nome dela gravado, depois abraçou . – Obrigada mesmo, .
- Que isso, . – estava satisfeita por ter gostado tanto das baquetas. – Agora a , espero que goste. – tirou outra caixa da bolsa e entregou para uma que batia palmas freneticamente.
- OMG! Amei ! – tinha ganhado um CD da Avril Lavigne, de quem ela também era fã. – Agora eu sei por que você não queria me deixar comprar naquele dia.
- Pois é, porque eu já tinha esse presente em mente. – disse, recebendo outro abraço, dessa vez, de que logo depois ficou olhando as fotos do encarte do CD, completamente maravilhada.
- Por último, mas não menos importante... , espero que goste. - entregou a última caixa para que já estava com as mãos estendidas para pegar seu presente.
- Wooow! Não acredito! Que incrível! – explodiu em elogios com o CD do Blink-182 que tinha acabado de ganhar. – Obrigada , procuro por ele há anos!
- Que bom que gostaram dos presentes. – sorria. – Espero que se lembrem de tudo isso que estamos vivendo agora e que vocês também se lembrem das duas próximas semanas quando verem/usarem/ouvirem seus presentes depois de tudo isso.
- Chegamos, meninas! – Gary avisou, apontando para uma casa creme grande com portas brancas.
- Obrigada, Gary. – As meninas disseram em coro.

As meninas desceram do carro com suas malas e bolsas. ( e tinham duas, levava duas malas e um nécessaire e tinha duas malas e o case do violão.)
Elas caminhavam em direção a casa e deram um jeito de tocar a campainha juntas. Logo foram atendidas pelo Tom.
- Então, vocês devem ser as garotas que mandaram um vídeo para a gente... – ele disse com um sorriso, deixando aparente sua famosa (e tão desejada por ) covinha.


Seven - #Day 1 – This Is Us.


As meninas ficaram paralisadas com a recepção e ficaram pálidas quando notaram que Danny, Dougie e Harry tinham aparecido logo atrás de Tom.

- Ér, então... – pigarreou. – Somos sim. Eu sou , essas são , e . – ela apontou para as meninas respectivamente e elas somente assentiram com a cabeça para eles.
- Bom, eu acho que não precisamos nos apresentar. – Danny piscou para e riu. teve que se controlar para não gritar, iniciando um “ataque de fã”.
- Então... Seria bom que vocês entrassem, está fazendo frio. – Dougie disse com uma breve risada e todos deram passagem para que as meninas entrassem.

Tom’s POV.

Eu pensei que essas meninas iam fazer um escândalo na hora em que atendemos a porta. A apresentou as meninas e aquilo foi uma cena bem esquisita, levando em conta que aquilo não tinha sido uma surpresa, nem um tipo de meet and greet... Na verdade, era, estávamos as conhecendo pessoalmente, mas vai ser assim durante esses 14 dias?

Tom’s POV OFF.

As meninas entraram e observavam a sala que era toda branca, tinham dois sofás pretos que pareciam bem confortáveis, uns cinco pufes com cores diferentes, uma mesinha de centro toda de madeira e uma estante com TV, DVD, vídeo game e também uma infinidade de filmes, jogos e CDs. Os Guys pediram para que elas se sentassem e elas o fizeram, ainda meio tontas com tudo àquilo.

Dougie’s POV.

Esse começo foi esquisito... Elas até agora não falaram nada, só quem falou foi a que nos apresentou às meninas. Eu quero saber se vai ser assim esses dias todos...

Dougie’s POV OFF. - Então meninas... – Danny pigarreou para quebrar o silêncio. – O Gary trouxe vocês direitinho?
- Lerdo. – Harry disse e deu um pedala em Danny. – Claro que ele trouxe elas bem, se elas estão aqui!
- Desculpa meninas, vocês sabem como é o Danny... – Tom disse e as meninas riram.
- Não precisa se desculpar, esse é o jeito dele, não dá pra mudar. – também entrou na brincadeira e riu com seu comentário.
- Poxa baixinha, eu pensava que você era a que menos ia falar. – Danny disse com um ar ofendido, mas não tinha levado o que ela disse a sério, aquele tipo de brincadeira era recorrente.
- Você ainda não viu nada. – riu e deu uma tapinha no ombro de que lançou um sorriso malvado para Danny.

Danny’s POV.

Pronto, já começou a zueira... Já estão tirando onda com a minha cara! Pelo menos a e a não tiraram onda comigo, mas eu já sei: sofrerei bullying durante 14 dias sem parar. Dude, falando em ... Ela é muito hot! Ok Jones, você mal a conhece, acalme seus ânimos... Peraí, não a conheço AINDA!

Danny’s POV OFF.

- Então agora temos que mostrar a casa e os quartos para vocês se instalarem. – Tom se levantou e as meninas levantaram junto.
- Também vou! – Danny se levantou.
- Eu também vou pra ver os quartos como são, porque ainda não vimos, chegamos ontem à noite e não fizemos nada desde cedo. – Dougie repetiu o gesto de Danny.
- Eu não vou ficar aqui sozinho. – Harry finalmente falou e se levantou também.
Todos subiram juntos e os Guys fizeram a gentileza de levar as malas das meninas. Quando chegaram ao primeiro andar, se depararam com um corredor com várias portas iguais.
- Não sabíamos quantas pessoas viriam, então a casa tem dez quartos. – Tom disse, dando passagem às meninas.
- Isso parece o corredor da morte... – exagerou, já que o corredor não era nada obscuro, lembrava um hotel, na verdade.
- Até que dá pra morrer. Se você correr e se jogar da janelinha lá do fim do corredor, você morre. – comentou e todos olharam assustados para ela. – Qual é gente, eu tava brincando!
- Tá assistindo Supernatural demais... – disse colocando a mão na testa dela.
- Isso não tem nada a ver com Supernatural. – se defendeu, cruzando os braços.
- Então você é realmente uma suicida. – concluiu.
- Onde eu vou dormir? – disse acabando com a discussãozinha das meninas.
- Então, nos deram uma sequência dos quartos para que não ficássemos perdidos na hora de mostrá-los pra vocês, então vamos começar. – Dougie disse, depois de pegar um papelzinho no bolso, onde deveria estar à relação dos quartos, abriu a primeira porta do corredor e colocou as malas de no batente da porta. – Esse é o quarto da .
- Caramba, que fofo. – entrou no quarto e colocou as malas ao lado da grande cama que estava forrada por uma colcha amarela e voltou para ver os outros quartos.
- Esse é o meu quarto. – Danny disse sorrindo e abrindo a porta que ficava de frente para o quarto de . O quarto era igual ao de , isso dava uma ideia de que os quartos eram exatamente iguais, apenas diferenciados pela cor das colchas da cama, já que a de Danny era azul-marinho.
- Esse quarto aqui é o da . – Tom disse abrindo a porta do quarto ao lado do quarto do Danny, o quarto dela tinha uma colcha cor-de-rosa.
- Aaawn, que lindinho. – disse apertando as próprias bochechas, depois de colocar as duas malas e a nécessaire em cima da cama. Ela também saiu pra ver os outros quartos, como fez.
- Esse quarto aqui... – Tom disse apontando para a porta à frente do quarto de . – É o quarto do Harry. – Ele abriu a porta e mostrou outro quarto igual, com a colcha laranja.
- A vai ficar aqui. – Danny disse apontando para o quarto ao lado do quarto do Harry e abriu a porta, no quarto dela, a colcha era listrada em lilás e roxo.
- Perfeito. – disse e colocou o case do violão e a mala em cima da cama.
- Esse quartinho aqui é o quarto do Tom. – Dougie disse fingindo nojo e fazendo as meninas rirem. – Tô brincando Tom, seu quarto é arrumadinho. – Ele abriu a porta e mostrou outro quarto igual com a colcha verde na cama.
- Esse quarto aqui é o da . – Harry disse abrindo a porta do quarto ao lado do quarto do Tom.
- A-MEI. – disse e colocou sua mala na cama, dela tirou o par de baquetas que tinha ganhado antes de ir para a McHouse e colocou em cima da cama, que tinha a colcha com cores iguais às das baquetas. – Parece que você tava adivinhando, .
- Eu sou um gênio. – disse com ar convencido.
- Ok, não era pra tanto. – disse e todos riram.
- E então... – Dougie estava à frente da porta do quarto que ficava de frente para o quarto de . – Esse é o meu quarto, onde a magia acontece!
As meninas o acompanharam e viram que a colcha da cama do Dougie era vermelha.
- Todas elas vieram ver o meu quarto. – Dougie sorria com ar vitorioso e as meninas também riram com isso.
- Danny, você pediu para que eu falasse com você alguma coisa sobre computador. – Harry lembrou a Danny que bateu na própria testa.
- O webchat!

Harry’s POV.

O Danny é louco, ele devia ter falado do webchat antes, mas mandou lembrar a ele sobre computador, dá pra entender? Achei que tinha acontecido um problema com o computador dele, já que tinha rolado algo assim há poucos dias, o que quase nos levou a perder uma música inedita. E as meninas agora estão mais enturmadas, pelo menos, elas têm um sorriso fácil, isso é muito bom. No webchat elas vão ter que falar e vamos conhecer mais sobre elas ao decorrer do dia. Uma das meninas, se eu não me engano, a estava com um par de baquetas, será que ela toca bateria mesmo? Se tocar, já consegui alguém com quem conversar. Não quero desmerecer as outras, mas deve ser mais fácil puxar conversa com uma baterista. Mas teve uma coisa que me deixou uma dúvida: será que ela é uma suicida? Aquela teoria de morte que ela fez no corredor... Estranho, não? Mas não vamos fazer pré-julgamentos... Ou vamos? Acho melhor eu ficar quieto por enquanto.

Harry’s POV OFF.

Todos olharam para Danny que falou algo no ouvido de Tom e o mesmo foi buscar alguma coisa no quarto dele. As meninas se entreolharam apreensivas, mas viram que Tom só pegou o notebook dele.
- Meninas, como prometemos à todos, vamos fazer um webchat para mostrarmos vocês ao mundo. – Tom disse se aproximando das meninas e ligando o notebook.
- Na verdade, teremos que fazer webchats no mínimo um dia sim, um dia não. – Harry avisou, eles não sabiam que tudo aquilo já tinha sido dito a elas na reunião.
- Mas vocês podem fazer webchats quando vocês quiserem, tem um notebook em cada quarto pra vocês usarem à vontade. – Danny disse e as meninas assentiram.
- Hum, gente? – disse e todos olharam pra ela.
- Gente não, bicho! – e Dougie falaram ao mesmo tempo e todos riram com a coincidência. - Pode falar, . – Danny olhou diretamente para ela e todos fizeram o mesmo.
- Então, podem me chamar de , é menos formal e mais confortável. – Ela disse e os Guys assentiram.
- E podem me chamar de . – disse levantando o dedo, como se estivesse numa sala de aula.
- Pois é, me chamem de . – disse fazendo sinal de “positivo” com a mão.
- E . – disse sorrindo e ruborizando levemente.
- Pode deixar, meninas. – Danny disse e todos desceram.

Tom colocou o computador na bancada da cozinha e ligou a câmera. A cozinha era toda branca, algumas portas do armário eram pretas e a geladeira era de inox, assim como o fogão. Em menos de dois minutos o Tom já estava falando para a câmera.

- Oi, vocês podem me ouvir? – Tom estava fazendo testes e logo recebeu respostas afirmativas. – Então gente, como nós prometemos no webchat de ontem à noite, hoje vamos mostrar as vencedoras da promoção e que, consequentemente, vão dividir a casa comigo e com os caras durante duas semanas, contando a partir de hoje.
- Oi! – Danny acenou para a câmera. – Essa aqui é a . – Danny puxou pelo braço, já que ela era quem estava mais perto na hora.
- Oi. – sorriu e acenou para a câmera.
- Essa é a . – Tom apontou para que estava atrás dele.
- Oi. – ela também sorriu, mas logo desfez o sorriso ao ver várias mensagens que falavam mal delas, então ela saiu da frente da câmera, com o pretexto de ir beber água.
Harry passou pela câmera e sorriu, mas também saiu.
- Oi pessoas! – disse e acenou loucamente para a câmera.
- Então pessoal, essa é a . – Tom disse rindo da atitude de .
- Bom, estão nos perguntando como foi o vídeo delas. – Tom leu uma mensagem na tela. – Vamos dar as nossas opiniões, mas antes, me deixa chamar os Guys.
- DANNY! DOUGIE! HARRY! VENHAM AQUI RÁPIDO! – gritou e fez com que todos olhassem pra ela, até o Tom virou o notebook para ela que olhou meio sem jeito para a câmera. – Ah, disseram que era pra chamar...
- Chamou? – Danny apareceu novamente na cozinha, seguido de Dougie e Harry.
- Chamei. – Tom disse seriamente.
- Nossa, você tá com voz de mulher. – Danny disse se sentando ao lado dele.
- Na verdade, eu chamei. – disse depois de se recuperar do ataque de risos que teve. – O Tom disse que ia chamar, daí eu resolvi chamar vocês logo.
- E eu pensando que o Tom tinha se revelado... – Dougie disse em tom afetado e levou um pedala do Tom.
- Então, vamos ao assunto. – Harry interrompeu toda a discussão e olhou para a tela, procurando o que tinham dito, mas não encontrou nada, as mensagens apareciam sem parar.
- Bom, nos perguntaram como foi o vídeo delas e eu disse que nós íamos dar as nossas opiniões sobre o vídeo, combinado? – Tom explicou e todos concordaram.
- Eu achei o vídeo incrível, engraçado e em minha opinião foi o mais natural de todos. – Dougie disse e as meninas sorriram.
- Eu adorei o vídeo, mostrou que elas têm personalidades bem diferentes, mas se dão muito bem, e, pessoalmente, elas são bem parecidas com o que vimos no vídeo, só que um pouco mais tímidas. – Danny disse, depois piscou para a câmera.
- Eu também gostei do vídeo, as meninas, como o Danny disse, são diferentes, mas se dão bem, foram as mais naturais e foi um dos poucos vídeos que não mostraram coisas um tanto irreais. – Harry disse e as meninas o olhavam fixamente. – As mais naturais e foram a que nós achamos que seriam as melhores para representar vocês, fãs do mundo inteiro.
- Harry Judd para presidente! - Danny brincou, fazendo os outros guys rirem.
- Obrigada, Harry. – o olhava maravilhada, ela mal acreditava que o Harry tinha dito aquilo tudo sobre ela e as primas dela. Mesmo sendo um comentário que complementava os outros, ela estava feliz por ter ouvido aquilo de ninguém menos que Harry Judd.
- De nada , só estou falando a verdade. – Harry disse e piscou pra ela, que ficou bastante vermelha.
- Ai caramba! – Tom disse dando uma tapa na própria testa. – Eu me esqueci de apresentar a ! - Depois o lerdo sou eu. – Danny disse e cruzou os braços. – Pessoal, essa é a , a caçula das quatro. – Ele virou a câmera para que acenou.
- Desculpa . – Tom disse e olhou para .
- Que nada, Tom. Sem problemas. – sorriu e deu de ombros.
- Não podemos mais esquecer a . – Dougie disse e os Guys concordaram.
- Eu tenho que dar minha opinião do vídeo. – Tom voltou ao assunto anterior – O vídeo foi incrível, e elas, além de simpáticas, sabem de boa música, independente de gostarem do McFLY, mas não vou falar muita coisa, porque o Harry já disse o principal: Elas foram as escolhidas para representar vocês todos, porque as achamos incríveis.

Então todos foram para frente da câmera e falaram bastante coisa, brincaram com as pessoas que estavam no chat e as meninas, na hora, ignoraram os comentários ruins sobre elas. Eles ficaram online até mais ou menos 18h30min, depois desconectaram e foram todos para a sala conversar um pouco.

- Meninas, o que vocês acharam desse primeiro webchat? – Tom perguntou animado depois de mais ou menos duas horas de conversa.
- Se os adjetivos continuarem, não sei se vou gostar. – disse e as meninas concordaram.
- Que adjetivos? – Harry perguntou e Danny completou: – Não gostam de ser elogiadas?
- Danny, elogio é uma coisa e xingamento é algo bem diferente. – respondeu.
- Falaram mal de vocês? – Dougie estava confuso.
- Dougie, basicamente nos ofenderam. – começou. – Disseram que nós só chegamos aqui por causa dos nossos rostos ou corpos, ou algo assim, e que não iríamos esperar para já ir atacando vocês...

- Atacando? – Danny arregalou os olhos. - É Danny, mas no sentido de agarrar, sabe? – tentou explicar.
- Continuei sem entender. – Danny agora coçava a cabeça.
- Acham que somos groupies. – resumiu a história e as meninas abaixaram a cabeça, não por vergonha, mas sim por indignação.
- Ah gente, para com isso. – Harry olhava para todas com um olhar compreensivo. – Se vocês fossem groupies, nós íamos saber pelo vídeo.
- É, e nós nem íamos fazer o webchat, já que estaríamos “ocupados” – Danny disse fazendo aspas com as mãos.
- De alguma maneira, vocês passaram um tipo de confiança para nós... Não consigo dizer por que, mas aconteceu... Pelo menos comigo. – Tom começou. – Isso também foi um dos motivos pelos quais selecionamos o vídeo de vocês como o vencedor para vocês virem pra cá.
- Obrigada. – As meninas disseram em coro.
- Parem de pensar nisso, depois daqui, essas pessoas vão amar vocês. – Danny disse sorrindo e apontando para cada uma.
- Duvido muito. – falou, com a expressão irônica.
- Vai sim, . – Harry disse olhando para ela e depois para todas. – Vocês todas são encantadoras.
- Ok, ok, a conversa tá boa... – disse bocejando.
- Mas eu estou muuuuuito cansada. – completou a frase de que concordou. – Apesar de ser muito cedo.
- Quando quiserem ir dormir, vão. – Tom disse.
- Não se sintam mal com isso, afinal, a casa é de vocês também. – Dougie disse e os Guys concordaram.
- Então tá, eu vou dormir, porque duas pessoas queridas me acordaram hoje. – disse apontando para e que deram sorrisos sapecas.
- Nós só te acordamos, porque se fôssemos acordar vocês tarde, vocês iam falar que nós queríamos deixar vocês sozinhas e vir pra cá. – disse e somente assentiu.
- Ok, obrigada meninas. – disse fingindo um sorriso.
- De nada, amor, sempre que precisar, vamos te acordar da melhor maneira possível. – fez sinal de “positivo”.
Então todos continuaram conversando e aos poucos, as meninas foram dormir. foi depois de , depois foi que quase estava dormindo na sala, por fim, foi .


Eight - @Day 2 – The Friendship Starts


Por terem dormido cedo, as meninas acordaram bem cedo no dia seguinte. As primeiras a acordar foram e , por estarem acostumadas a acordar cedo, logo depois quem acordou foi e as três acabaram se reunindo no quarto de (sabendo de seu hábito de acordar cedo, foram direto pra lá). Não quiseram acordar .
- Será que ficamos esperando ouvir mais algum movimento pra sairmos do quarto? – perguntava, depois de um tempo conversando sobre as primeiras impressões dos guys e da casa.
- Por que não fazemos um café da manhã pra eles? – propôs.
- Boa ideia, ! – disse animada.
- Pois é, imaginem a reação deles... – disse e riu, como se visse a expressão de surpresa dos quatro.
- Vamos lá, antes que todos levantem. – levantou da cama e as meninas fizeram o mesmo.
- Já são 9:00 da manhã, talvez daqui a pouco eles levantem. – deu de ombros, não sabia quais eram os hábitos matinais dos guys.
Na cozinha, já estava procurando as coisas necessárias pra comer no café da manhã, arrumava a mesa e fazia o café, propriamente dito.
- A mesa ficou tão fofa. – disse, apreciando seu trabalho.
- Tá bem arrumada, agora só falta comida. – disse e as meninas riram, concordando.
- Pronto, acabei de fazer o café. – disse, colocando uma garrafa térmica em cima da mesa.
- Então o principal tá pronto. – Tom disse entrando na cozinha e dando um abraço em cada uma das meninas. – Bom dia.
- Bom dia, Tom. – As meninas disseram em uníssono.
- Ok, a teria um troço agora. – comentou em português com as meninas, imaginando a cara de ao ver o Tom sem camisa àquela hora da manhã.
- Exatamente. – disse e as meninas riram.
- Sobre o que as meninas conversam, posso saber? – Tom agora estava sentado na mesa, se servindo do café que tinha feito.
- Sobre a , ela teria um ataque se ela estivesse na cozinha agora. – entregou e as meninas riram.
- Ainda bem que ela não está aqui, senão ela iria te bater. – disse e concordou.
- Não ia não, ela ia estar hipnotizada e vendo algumas estrelas. – deu de ombros e depois corrigiu em tom malicioso. – Uma estrela só, para ser mais exata.
- Ainda não entendi, estrela? – Tom parou, olhou para si e notou que estava sem camisa. – Aaaaah, entendi agora. Vocês não se importam com isso, importam? Eu posso me vestir e avisar ao pessoal pra não...
- Que isso, fique à vontade, Tom. A casa é de vocês. - enxugava as lágrimas que tinham se formado por causa das risadas e não perdeu a oportunidade da fazer um comentário malicioso:
- Então, cuidado quando estiver sem camisa e...
- Uai, meu Pai! – disse alto, interrompendo , pois a chaleira em que ela tinha acabado de ferver água, esbarrou em sua mão.
- O que foi, ? – Um Harry sem camisa perguntou preocupado.
- Er, eu... Queimei a mão com a chaleira... É que eu ia fazer um chá, já que eu não gosto muito de café, mas fiz café também e... – falava descontroladamente e, em vários momentos, gaguejava.
- Tá tudo bem, ? – e sabiam muito bem que não era só por causa da água quente que isso tudo tinha acontecido, mas resolveram ajudar a prima que estava extremamente vermelha.
- Tá tudo bem sim, é só lavar a mão com água fria. – agora ia em direção à pia de cabeça baixa, passando por Harry que, assim como Tom, abraçou e .
- Realmente está tudo bem? – Ele se aproximou de que agora pegava uma pedra de gelo e colocava em um pano de prato.
- Tá, tá tudo bem sim. – evitava olhar para Harry e deu de ombros. – Isso acontecia bastante quando eu comecei a trabalhar na Starbucks, eu já devia ter me acostumado.
- Então tá. – Harry deu de ombros e abraçou sem que ela esperasse. – Bom dia, .
- Bom dia, Harry. – estava quase sem fôlego.
- , porque você não vai chamar a ? Ela já devia ter vindo. – não queria que os Guys vissem a prima naquele estado... Ou descobrissem o que tinha causado tudo aquilo.
- Tá bom. – ia saindo da cozinha, quando se deparou com o Danny, também sem camisa. “Eles acordam sem camisa, eu tenho que me acostumar com isso.”, pensou. – Bom dia, Danny.
- Bom di, . – Danny também a abraçou. – O que aconteceu com a sua mão?
- Queimei. Eu estava fervendo água pra fazer um chá e eu bati a mão na chaleira sem querer. – entortou um pouco a boca.
- Nossa... Mas vai ficar tudo bem, né? – Danny olhava para a mancha vermelha nas costas da mão de .
- Vai sim. – sorriu. – Vou chamar a , ela ainda não levantou.
- Tá bom . – Danny disse e entrou na cozinha. Logo ouviu um barulho de coisas caindo, ela tinha certeza que tinha sido .
E realmente foi.
- É que o café tá quente demais. – inventou uma desculpa e pegou um pano de prato pra limpar o chão e juntar os cacos da xícara que quebrou. Quando ela abaixou para limpar, Danny estava abaixado, juntando alguns cacos da xícara.
- Pode deixar, eu ajudo. – Danny sorriu e sentiu um arrepio.
- Obrigada. – ficou levemente ruborizada.
Quando Danny e terminaram com a limpeza, Tom levantou.
- Vamos fazer as coisas agora, as meninas já fizeram muito. – Tom propôs, Danny e Harry concordaram. Ainda tinha o que fazer para aquele café, afinal, só tinha feito torradas, não teve tempo de fazer nada.
- Pronto, agora eles acham que somos desastres na cozinha. – disse cruzando os braços e olhando para .
- Provavelmente. – deu de ombros e se sentou em uma cadeira.
- Não é isso, meninas. Vocês acordaram cedo e começaram a fazer o café da manhã, eu achei injusto vocês fazerem as coisas para nós. – Tom disse e Danny e Harry concordaram novamente.
- Exatamente, não chamamos vocês aqui para serem nossas empregadas. – Dougie disse, entrando na cozinha e dando um beijo no topo da cabeça de . – Bom dia, , bom dia, .
- Bom dia, Dougie. – respondeu.
- B-bom dia. – agora agradecia aos céus por não estar fazendo mais nada na cozinha, porque Dougie também apareceu sem camisa e aquilo poderia causar mais acidentes.
- Ainda bem que agora eles estão fazendo as coisas, senão agora seria a cozinha toda estraçalhada. – caçoou a prima.
- Pior que é, viu? – disse e riu. – Vamos ter que nos acostumar com isso, McFLY sem camisa pela manhã fazendo café da manhã pra gente.
- Ô vida ruim... – disse, se recostando na cadeira e riu.

No quarto de ...

- , já acordou? – batia na porta do quarto.
- Já acordei sim, ! Pode entrar. – gritou de dentro do quarto e entrou.
- Eita, mas dorme, viu? – disse sentando na cama que ainda estava bagunçada.
- Na verdade, estou acordada faz tempo, só não desci porque estou me arrumando. – disse saindo do banheiro totalmente arrumada e maquiada.
- do céu, não precisa se arrumar toda não. – falou e deu de ombros. – Mas é sério, se fosse assim, os Guys não tinham aparecido sem camisa lá na cozinha.
- COMO É QUE É? – pulou na cama, ficando ao lado de , que ria.
- Exatamente isso que você ouviu: Os Guys sem camisa lá na cozinha e o Tom foi o primeiro a chegar lá... – adorava provocar a prima assim.
- Me explica toda essa história! E porque você tá com esse gelo aí? – agora notava o estado de .
Então explicou toda a história, desde quando elas levantaram e tiveram a ideia do café da manhã até a parte em que ela encontrou o Dougie no corredor também sem camisa.
- Por que eu não estava lá? – agora estava com as mãos na cabeça.
- Porque você estava aí se arrumando. – disse simplesmente.
- Vamos descer, deu fome.
- Eu sei muito bem de quê você ficou com fome... – disse sorrindo maliciosamente e elas desceram.
- Chegou a Bela Adormecida. – disse batendo palmas e todos olharam pra ela.
- Bom dia, gente. – disse se sentando à mesa e servindo um pouco de café para si.
- Bom dia, . – Os Guys responderam.
- Tem alguma coisa na nossa agenda de hoje e eu não vi? Vamos sair? – Dougie perguntou apontando para a roupa que ela estava usando e a maquiagem um pouco marcada demais.
- Não, Dougie, só me arrumei um pouco. – Disse pegando uma torrada.
- Aaah tá, eu achei que tínhamos compromissos hoje. – Dougie deu de ombros.
- Caramba, quem fez esse café? – Harry perguntou apontando para a caneca na mão dele.
- Ficou ruim? – perguntou receosa.
- Pelo contrário, ficou ótimo. – Harry sorriu e respirou aliviada.
- Eu concordo, tá incrível. – Danny disse sorrindo também.
- Se ela aprendeu na Starbucks... – deu de ombros.
- Pois é, a trabalha na Starbucks e sabe fazer quase todos aqueles cafés de lá, mesmo sem ser barista. – disse toda orgulhosa.
- Na verdade, sou barista sim, mas só fiz um curso básico. - confessou, ficando ruborizada por toda a atenção que estava tendo naquele momento.
- Eu lembro do vídeo. – Harry disse e as meninas olharam para que estava vermelha de novo e fingia prestar atenção em seu chá.
Quando todos terminaram o café, foram para a sala. Permaneceram em silêncio por um bom tempo, ao ponto daquilo ficar constrangedor, já que ninguém tinha exatamente um assunto para introduzir, até que a campainha tocou.
- Eu atendo. – Tom foi até a porta e a abriu. – Oi Fletch.
- Oi Tom, Danny, Dougie, Harry e meninas.
- Oi Fletch. – Todos disseram em coro.
- Ainda não apresentamos direito as meninas. – Danny levantou. – Essas são , , e , mas podem chamar de , , e .
- Já as conheço. – Fletch disse simpaticamente e cumprimentou cada uma. – Então, eu quero falar sobre a estadia de vocês todos aqui.
- Algo errado? – Tom perguntou.
- Não Tom, nada de errado, eu só vou falar com vocês o que temos para os próximos dias. – Fletch apontou para todos, inclusive as meninas.
- Pode falar. – disse, se aproximando. As meninas fizeram o mesmo.
- Vocês se lembram de que amanhã tem sessão de autógrafos num shopping, não? – Fletch perguntou sério e todos permaneceram calados. – Era o que eu imaginava... Então, vocês têm sessão de autógrafos no shopping e daqui a dois dias vocês têm show.
- E as meninas, como ficarão quando estivermos fora? – Dougie perguntou preocupado.
- Elas vão com vocês. – Fletch disse e as meninas sorriram animadas. – Enquanto elas estiverem aqui, vão ser meio que representantes de todos os fãs, como você disse ontem, Harry.
- Como isso vai funcionar? – estava pensando que seria xingada pelos fãs do McFLY, como tinha acontecido no dia anterior.
- Vocês farão transmissões ao vivo desses eventos que o McFLY vai fazer. – Fletch explicou. – Mandaremos uma equipe e o que vocês precisarem para registrar tudo.
- Sim, elas agora trabalham pra nós? – Harry perguntou arqueando uma sobrancelha, achando aquilo meio injusto com as meninas.
- Não Harry, elas somente vão fazer papel de representantes dos fãs e com essas transmissões e registros, os outros fãs vão adorar. – Fletch respondeu.
- Você acha que eles vão gostar delas assim? – Danny apontava para todas.
- Olha, eu acho, mas se vocês ou as meninas não quiserem, tudo bem. – Fletch deu de ombros.
- Tudo bem, Fletch. – disse. – Só não sei se vamos fazer transmissões o tempo todo.
- Vocês fazem quando quiserem. – Fletch disse. – Não estou obrigando vocês a nada, isso é só uma sugestão.
- Então tá. – disse simplesmente. – Podemos fazer alguma transmissão, pra mim vai ser um prazer.
- Obrigado. – Fletch disse.
- Imagina! – sorriu.
Todos conversaram sobre tudo o que poderia acontecer nos próximos dias e que elas poderiam acompanhar eles o tempo todo. Fletch saiu quando já estava anoitecendo.
- Caramba, nem estou me achando importante, sabe? – disse cruzando as pernas.
- Vamos acompanhar o McFLY, só isso. – deu de ombros.
- Sabiam que vocês não contaram nada sobre vocês? – Dougie disse voltando pro sofá.
- O que vocês querem saber? – esfregou as mãos como se estivesse se preparando para um jogo.
- Primeiramente: Como vocês se conheceram? – Danny fez pose de repórter com um microfone imaginário e os Guys repetiram o gesto dele.
Então as meninas contaram como tudo aconteceu, na verdade a que falou mais.
- ...E a estava com baquetas no bolso, eu pensei que ela iria bater em alguém. – disse e deu um tapa no braço dela.
- Isso não é esquisito, eu só levei porque eu tinha acabado de comprar e não tinha nenhuma bolsa pra pôr. – explicou.
- Você nunca me disse isso. – se fez de ofendida.
- Ela sempre disse isso, , você que não está lembrando. – defendeu a prima.
- E é verdade que a gritou quando ouviu Transylvania? – Dougie perguntava rindo e olhando fixamente para que ficou vermelha.
- Eu lembro disso! – disse gargalhando – Eu nem sabia quem tinha sido, mas eu ri tanto nessa hora...
- Mas ela só estava usando o lado fã dela. – disse, mas riu depois.
- É gente, dá um desconto, faziam mais de três semanas que eu não ouvia McFLY. – disse cruzando os braços.
- Put’z, eu também tinha três semanas sem McFLY. – disse pensativa. – Aquele CD foi minha salvação.
- McFLY, salvando pessoas da abstinência desde 2003. – Dougie disse fazendo sua melhor voz de locutor.
- Sempre. – disse rindo e levantando os braços.
- Ah! Tem uma coisa sobre nós que eu acho incrível e quando alguma de nós diz, todos perguntam “sério?” – levantou a mão, eufórica.
- O quê? O quê? O quê? – Dougie perguntou batendo palmas na mesma euforia de e todos riram.
- Dude, essa foi muito gay. – Harry disse ainda rindo. – Mas contem.
- Nosso avô é brasileiro... – começou.
- Falamos português... – continuou.
- Já fomos ao Brasil... – complementou.
- E dizem que somos como perfeitas brasileiras. – completou com um pouco de receio da interpretação daquela afirmação.
- Sério? – Os Guys perguntaram em uníssono.
- Tá vendo? – riu.
- Então vocês estavam falando brasileiro hoje de manhã! – Tom lembrou de quando não entendeu a conversa das meninas.
- É português, Tom! Fica parecendo que a gente nunca foi ao Brasil... – Dougie repreendeu o Tom.
- É válido, Dougie, é português brasileiro. – disse.
- Tá vendo que eu não estou errado? – Tom arqueou a sobrancelha, como se demonstrasse que tinha razão.
- Outra coisa: Alguém tem namorado? – Danny perguntou diretamente para as meninas.
- Não. – As quatro responderam em coro.
- Mas que coral ensaiado, hein? – Harry riu.
- , você realmente toca bateria? – Dougie perguntou por causa de um comentário que o Harry tinha feito no dia anterior.
- Toco. – sorriu. - Desde os quatorze anos de idade.
Tiveram mais algumas perguntas sobre a vida pessoal das meninas e elas respondiam tranquilamente à todas as perguntas. Isso levou horas.
- Acho que fiquei com sono... – disse coçando levemente o nariz depois de bocejar.
- Eu também. – disse.
- Vou subir, mas devo voltar depois, é só cansaço. – disse se levantando.
- Tá bom . – Todos disseram em coro.
subiu para o quarto, tomou um banho e ficou deitada na cama, pra saber se era mesmo sono o que ela estava sentindo. Ela ouviu movimento no corredor e notou que as meninas também tinham ido para seus quartos. Depois de um tempo, resolveu ir para o quarto de .
- , tá dormindo? Ou tava dormindo? – Ela disse batendo levemente na porta do quarto.
- É a segunda vez que você pergunta e é a segunda vez que você erra. – se sentou na cama. – Entra aí.
- Não, não precisa. – continuou parada no batente da porta. – Será que as meninas também estão acordadas?
- Vamos ver? – levantou e saiu do quarto com , em direção ao quarto de . - , acordada? – perguntou.
- Uhum. – respondeu animadamente.
- Então vem pra cá que nós vamos ver se a também está. – disse e logo depois, estava no corredor com as meninas, mais precisamente na porta do quarto de .
- , acordada? – perguntou e com a resposta positiva de , todas entraram no quarto.
- Caramba, eu pensei que nunca ia dizer isso aqui, mas eu estou entediada. – disse se deitando na cama de .
- Dois votos. – repetiu o gesto de .
- Três votos. – abraçou uma almofada.
- Quatro votos. – se levantou.
- Que foi ? – se levantou para ver o que ia fazer.
- Vamos dar um jeito de curar esse tédio. – estava no canto do quarto, mexendo no case do violão.
- Tenho medo das ideias possíveis... – disse e as meninas riram.
- Não é nada demais não. – virou para as meninas. – Vamos fazer música!
- Yay! – disse levantando os braços. – Mas... Fazer música?
- Vamos tocar, não vamos criar... Pelo menos, não por enquanto. – disse se sentando novamente na cama.
- Aê! – se sentou na cama.
- Vocês já notaram que tem um jardim lindo nessa casa? – ainda estava deitada olhando para o teto.
- É lindo mesmo. – disse. – Mas porque você tocou nesse assunto agora?
- Vamos fazer música lá embaixo! – levantou abruptamente e a seguiu.

Os Guys também estavam acordados, só estavam conversando numa área do telhado da casa, mas calma, não era bem o telhado, era um tipo de terraço.
- Dudes, essas garotas... – Harry disse se recostando na cadeira e olhando brevemente o céu estrelado.
- São incríveis. – Dougie comentou.
- São inteligentes. – Tom relembrou.
- E são bem hot. – Danny completou e todos o repreenderam com o olhar. – Qual é? Só falei o que vocês queriam falar, mas ficaram com medinho sei lá de quê. – Ele concluiu dando de ombros.
- Cala a boca, Jones. – Harry disse com um sorriso no canto dos lábios. – Mas vamos combinar, elas são hot mesmo.
- Uma parte do sangue delas é brasileiro, brasileiras são hot. – Dougie concluiu em tom sábio.
- Elementar, meu caro Poynter. – Danny disse fazendo sua melhor pose de Sherlock Holmes.
- Ok, Sherlock Jones, já entendemos. – Tom disse achando graça da imitação de Danny.
- E a toca bateria, Harry... – Dougie disse como quem não quer nada.
- Pois é... Pelo menos uma amiga eu já posso arranjar. – Harry disse, lembrando-se da maneira alegre que falou sobre tocar bateria.
- E a , gente? Ela é muito linda! – Dougie comentou, mudando de assunto.
- Huuum, se interessou, Poynter? – Danny perguntou de modo malicioso, fazendo todos rir.

Enquanto isso, no jardim...

- Então meninas, o que vamos cantar? – disse se sentando entre e em uma tenda que ficava no jardim dos fundos.
- Friday Night! – disse levantando os braços. Ela estava sentada do entre e . - Porque essa música? – quis saber.
- Porque é sexta à noite e nada melhor do que cantar Friday Night numa sexta à noite. – explicou como se fosse óbvio.
- Então vamos! – colocou o violão no colo e as primeiras notas de Friday Night já eram tocadas.

()
Sleeping through the day 'cause I work all night
Get out the way things are coming a-live
Look over there, another fight
I guess I should've seen the warning signs

(Todas)
We could be together
(I’m not looking for a fight)
Change the world forever
(Just wanna make it through the night)
Make it all seem better
(They're really giving me the eye-ey-eye-ey-eye-ey-eye)

I think I'm gonna lose it, lose it, lose it
I think I'm gonna lose it, lose it, lose it
I think I'm gonna lose it

()
The walls are growing ears,
I'm paranoid,
No need to fear what you can avoid,
Don't let'em in, don't let'em out,
I'll give you something you can scream about,

(Todas)
We could be together
(I'm not looking for a fight)
Change the world forever
(Just wanna make it through the night)
Make it all seem better
(They're really giving me the eye-ey-eye-ey-eye-ey-eye)

()
Think I'm gonna lose it, lose it, lose it,
Think I'm gonna lose it
Think I'm gonna lose it, lose it, lose it,
Think I'm gonna lose it

(Todas)
No, no, no, nothing's wrong with dreaming
Go, go, go you're dreaming all away
One love, one life
And that's enough to get you through the night
Tomorrow's coming a big and brighter day
Hey hey hey!

- Dudes, olhem só pra isso. – Tom estava olhando para o jardim desde o primeiro refrão da música.
- O que foi Tom? – Harry ficou ao lado de Tom e logo assumiu a expressão pasma que Tom tinha.
- Awesome. – Danny também foi ver. - Wicked. – Dougie disse e fez um “high-five” com Danny.

Nessa hora, tinha notado que os Guys estavam olhando pra elas, ela cutucou que também parou de cantar. Só e continuaram com a cantoria.

( e )
No, no, no, nothing's wrong with dreaming,
Go, go, go you're dreaming all away
One love, one life
Oh! That's enough to get me through the night
Tomorrow's coming a big and brighter day
Hey, hey, hey!

()
They come alive when I work the nights
I guess I should've seen the warning… - parou pra olhar o que estava acontecendo e viu os Guys sorrindo de lá de cima.
olhou para que estava meio distraída, mas quando percebeu que estava sendo vista, ficou vermelha e escondeu o rosto com as mãos.

- Podem continuar, já estamos descendo! – Tom gritou.
- Isso mesmo, já estamos indo, meninas. – Danny disse em um tom que em um momento era brincalhão, mas também, era malicioso.
As meninas não acreditavam.
- Isso quer dizer que vamos cantar com o McFLY? – estava incrédula.
- Exatamente. – disse animada.
- Não creio. – disse boquiaberta.
- Então creia, baby, você vai realizar seu sonho! – disse sacudindo os ombros de que agora tinha lágrimas nos olhos.
- Ok, só não vai chorar, senão vai ficar estranho. – enxugou as lágrimas de com as pontas dos dedos já vendo os Guys vindo em direção a elas.
- Começaremos com que música? – Dougie veio animado e se sentou entre e .
- Vai se acalmando, Dougster. – disse em tom de brincadeira, depois viu Danny sentar do seu lado com um violão, entre ela e .
- Mas vamos escolher que música? – Tom, que também tinha levado um violão e sentado entre e , perguntou.
- Muito provável que seja uma música do McFLY. – disse com um largo sorriso no rosto.
- E qual vocês escolhem? – Harry, que estava sentado entre e perguntou esfregando as mãos. – Vocês podem escolher qualquer uma.
- Claro né, já que você não vai cantar. – Dougie passou o braço por trás de e acertou um pedala em Harry.
- Já sei! – gritou, fazendo todos se assustarem e olhar pra ela. – Vamos cantar “Don’t Stop me Now”? (N/a:Não é do McFLY, mas eu gosto.)
- Vaaaaaaamos! – disse batendo palmas freneticamente.
- Só porque você não vai cantar. – repetiu o gesto de Dougie em relação a Harry.
- Ah, mas eu sou fã do Queen. – cruzou os braços e fez bico.
- Oooown, que fofinha. – Danny apertou a bochecha direita de e ela sorriu, fazendo uma covinha ficar aparente. – Olha, ela é que nem o Tom!
- É gente, ela tem uma covinha! – Dougie disse sorrindo e apontando para o rosto da garota.
- Tá bom gente, chega. É, eu tenho uma covinha, comecem a cantar. – já estava ficando constrangida com tanta atenção.
- Ok. – Danny disse e Tom tocou algumas notas só pra começar a música.

(Tom)
Tonight
I'm gonna have myself a real good time
I feel alive
And the world is turning inside out
Yeah!
I'm floating around in ecstasy

So don't stop me now
Don't stop me
'Cause I'm having a good time
I'm having a good time


(Danny)
I'm a shooting star leaping through the sky
Like a tiger defying the laws of gravity
I'm a racing car passing by like Lady Godiva
I'm gonna go go go
There's no stopping me


Danny fez sinal para que alguma das meninas cantassem.

()
I'm burning through the sky
Yeah!
Two hundred degrees
That's why they call me Mister Fahrenheit
I'm trav'ling at the speed of light
I'm gonna make a supersonic man out of you


(Tom)
Don't stop me now
I'm having such a good time
I'm having a ball
Don't stop me now
If you wanna have a good time
Just give me a call
Don't stop me now ('cause I'm havin' a good time)
Don't stop me now (yes I'm havin' a good time)
I don't want to stop at all


()
I'm a rocket ship on my way to Mars
On a collision course
I am a satellite
I'm out of control
I am a sex machine ready to reload
Like an atom bomb about to
Oh oh oh oh oh explode!


()
I'm burning through the sky
Yeah!
Two hundred degrees
That's why they call me Mister Fahrenheit
I'm trav'ling at the speed of light
I'm gonna make a supersonic woman of you


(Todos)
Don't stop me, don't stop me
Don't stop me
hey hey hey!
Don't stop me, don't stop me
ooh ooh ooh
Don't stop me, don't stop me
Have a good time good time
Don't stop me, don't stop me


(Tom) Oh I'm burning through the sky
Yeah!
Two hundred degrees
That's why they call me Mister Fahrenheit
I'm trav'ling at the speed of light
I wanna make a supersonic man out of you


() Don't stop me now
Oh I'm having such a good time
I'm having a ball
Don't stop me now
If you wanna have a good time
Just give me a call
Don't stop me now ('cause I'm havin' a good time)
Don't stop me now (Oh I'm havin' a good time)
Don't stop me now (Yeah I'm havin' a good time)
I don't want to stop at all


- Aêê! – Todos bateram palmas, os Guys já sabiam que cantava bem, mas eles estavam pasmos com e que nunca tinham dito que cantavam, mas cantavam muito bem.
- E agora, o que cantamos? – Tom estava animado.
- Posso fazer um pedido especial? – falou de um jeito meigo.
- Oooun gente, que fofa. – Dougie disse e desviou um pouco o olhar do olhar de Dougie, antes que se ficasse vermelha, assim como .
- Tenha medo dessa carinha fofa. – disse e ficou séria.
- Aaah, não fala assim, pode pedir, . – Danny falou e sorriu de novo.
- É que é o meu sonho ver você cantando “Not Alone” com a . – disse com os olhos brilhando e as meninas também sorriram, menos .
- Claro, . – Danny sorriu e olhou para . – Tudo bem pra você, ?
- Claro Danny. – fingiu um sorriso, ela estava nervosa demais pra isso, mas era algo que estava em sua bucket list e ela não ia deixar aquela oportunidade passar.
Logo Danny tocou os primeiros acordes de “Not Alone” e começou a acompanhar.

(Danny)
Life is getting harder day by day
And I don't know what to do, what to say, yeah
And my mind is growing weak every step I take
So uncontrolable now they think I'm fake, yeah

'Cause I'm not alone, no no no
But I'm not alone, no no no
Not alone


()
And I, I get on the train on my own
Yeah my tired radio keeps playing tired songs
And I know that there's not long to go, oh
When all I wanna do is just go home


(Danny)
Yeah yeah, no no
'Cause I'm not alone, no no no
But i'm not alone, no no no no

()
People rip me for the clothes I wear
Everyday seems to be the same, they just swear, yeah
They just don't care
They just don't care
They just don't care

(Danny e )
'Cause I'm not alone, no, no, no
But I'm not alone, no no no no
Nah nah nah nah nah nah nah nah nah nah
Nah nah nah nah nah nah nah nah nah nah
No, no
Nah nah nah nah nah nah nah nah nah nah
Nah nah nah nah nah nah nah nah nah nah
No, no
But I'm not alone, la la la la


()
Yeah yeah, I'm not alone

No final da música, eles se olhavam fixamente, era esquisito aquilo, mas depois de todo aquele nervosismo, sentia uma alegria tão grande, também uma aflição, queria que suas amigas da banda estivessem ali também para dividir aquele momento com ela.
- Isso. Foi. Lindo. – disse com os olhos brilhando.
- Bem melhor que no meu sonho. – disse e concordou.
- Realmente, foi incrível. – Harry batia palmas.
- Obrigada, gente. – sorriu e deu pra notar que ela estava meio corada, mas só as meninas conseguiam notar isso direito.
Depois disso, eles cantaram mais algumas músicas, riram e tiraram sarro um com a cara do outro, pra variar. Depois de um tempo, eles foram dormir, porque o dia seguinte ia ser longo para todos.


Nine – Day 3 – The Autograph Session


No outro dia, todos acordam cedo, os Guys acordaram primeiro, pois tinham ativado o alarme do celular para isso, logo depois as meninas também acordaram e todos desceram juntos. Quando todos chegaram na cozinha, viram uma mesa completa de café da manhã.
- Vocês fizeram isso? – perguntou pasma.
- Não. – Tom respondeu pegando um bilhete em cima da mesa e logo mostrando à todos. – Foi o Fletch.
- Como o Fletch fez isso? – se aproximou da mesa e pegou um morango.
- Ele deve ter mandado uma equipe aqui em casa durante a madrugada, devem ter a chave por lá. – Harry sentou-se à mesa.
- Então foi esse o barulho que eu ouvi! – disse como se estivesse feito uma incrível descoberta.
- Você ouviu? – Danny perguntou sentando-se à mesa.
- Ouvi, mas eu pensei que era alguém assaltando a geladeira, sei lá. – deu de ombros.
- Whatever, eu sei que o café está incrível e o bilhete do Fletch foi muito fofo. – comentou, colocando o bilhete novamente em cima da mesa.
Então todos tomaram café, dessa vez eles até ficaram em silêncio. Quando terminaram, todos subiram para se arrumar e quando os Guys terminaram de se arrumar, eles foram para a sala esperar as meninas.
- Dude, será que essas meninas vão demorar muito? – Harry disse olhando as horas.
- Acho que não, pelo menos no dia em que elas vieram, elas foram pontuais, segundo o Gary. – Danny se sentou ao lado de Harry.
- Exatamente, somos pontuais. – disse e Danny e Harry se levantaram.
- Mas se acontecer algum imprevisto, nós vamos nos atrasar, claro. – parou ao lado de .
- Ok meninas, sem essas frases prontas. – chegou e ficou do lado de .
- Elas estavam fazendo aquela coisa em que cada uma completa a frase da outra? – chegou arqueando uma sobrancelha e ficando ao lado de que concordou com a cabeça, a fazendo rolar os olhos.
Elas estavam bem arrumadas, estava usando um vestido quadriculado preto e roxo, meia-calça preta e uma sapatilha de salto baixo preta com um lacinho vermelho; estava usando uma calça skinny jeans clara, blusa tomara-que-caia com listras pretas e brancas, uma bota preta com salto alto por fora da calça e grandes óculos escuros; estava usando uma calça preta com suspensórios, camiseta branca lisa, óculos escuros e All Star vermelho e estava usando uma calça jeans escura, uma camisa branca com desenhos de partituras como um detalhe que ia da gola até a manga e um All Star verde. O detalhe era que todas estavam usando sobretudos pretos, já que estava fazendo bastante frio naquele dia, a única diferença eram os forros internos dos sobretudos: O de era vermelho, o de era rosa pink, o de era roxo e o de era azul escuro.
- Parecem até uma banda. – Tom disse apontando para as quatro.
- É mesmo, uma girlband. – Harry disse, fazendo Danny acordar de seus devaneios.
- Estão lindas. – Danny disse voltando a olhar para que sorria e fazia algumas poses.
- Obrigada. – As meninas responderam em coro.

E todos ficaram na sala. , Danny e Tom conversavam em um sofá sobre a banda de , a Foxy Lady. conversava com Harry sobre bateria e coisas relacionadas. , e Dougie conversavam dos mais variados assuntos possíveis, iam de cabelo, carreira e até vídeo games. Até que ouviram uma buzina, era a van que iam levá-los ao shopping onde teria a sessão de autógrafos.
- Oi Gary! – As meninas cumprimentaram o motorista, elas ainda lembravam o nome dele.
- Oi meninas, tudo bem? – Gary perguntou.
- Tudo ótimo, Gary, e você? – respondeu por todas.
- Tudo bem. – Gary disse simpaticamente, dando a partida no carro.
A viagem foi animada, todos estavam ouvindo rádio, até que tocou “Party Girl” e começou a fazer uma dublagem digamos assim, estranha. Na segunda parte da música, ela notou que Harry, que estava sentado ao seu lado, estavam fazendo o mesmo, então os dois continuaram até terminar a música.
- Isso é falta de álbum 6... - resmungou, ainda não tinha superado o não lançamento do álbum 6 do McFLY.
- Eu não sabia que você fazia isso. – Harry disse depois de terminar a música.
- Tenho essa mania desde pequena. – deu de ombros.
- Que legal. – Harry sorriu.
- Não tanto, porque tem gente que diz que eu sou doida por isso. – franziu o cenho e depois deu de ombros. – E eu nem ligo.
Eles continuaram conversando por um tempo, como todos na van, logo chegaram ao shopping. Os Guys e as meninas entraram pela parte de trás do shopping e logo chegaram à loja em que fariam a sessão de autógrafos. Tom pegou sua câmera e começou a tirar algumas fotos do lugar.
- Ok, começou a sessão de fotos. – Dougie disse indo em direção a Tom e fazer algumas caretas e poses para Tom fotografar.
- Fotos? Mas não disseram que era uma sessão de autógrafos? – perguntou e todos riram.
- Agora viram porque eu a chamo de Jones? – disse fazendo todos rirem de novo.
- Muito engraçadinha você, devia ser humorista. – deu um pedala em que continuou rindo.
- Essa foto ficou muito legal. – Tom disse se aproximando de e , mostrando a foto que tinha acabado de tirar.
- Oooooooolha, ficou linda! – disse com os olhos brilhando. – Eu não sabia que ficava assim quando ficava brava.
- A foto ficou linda. – sorriu brevemente e logo assumiu uma expressão meio triste. – Minha câmera era igual a essa.
- O que aconteceu com sua câmera? – Tom notou a expressão de .
- Quando eu voltei de Londres, soube que minha mãe tinha emprestado pra sei lá quem e só sei que ela não voltou, porque seja lá quem foi que pegou, deixou a câmera cair na água e estragar toda. – disse entortando um pouco a boca.
- Caramba. – Tom disse e desligou a câmera. – Fica com ela durante a sessão de autógrafos, vai dar pelo menos pra matar as saudades.
- Obrigada, Tom. – disse sorrindo enquanto pegava a câmera das mãos dele. – Vou cuidar bem dela e no final disso aqui, ela vai ter bastante fotos pra guardar de recordação.
- Tá bom. – Tom sorriu e saiu.
- Tom, disseram que já abriram a loja e vocês já podem ir. – disse para Tom que assentiu e chamou a atenção de todos.
- Vamos, já está na hora! – Danny reforçou o que Tom disse e todos saíram, inclusive as meninas.
Quando eles saíram, já tinha uma multidão de fãs que gritavam histericamente por causa dos Guys e as meninas foram para outro lado da loja de CDs. Os guys tinham lançado um single de um ainda não confirmado álbum.
- Put’z, esse box de CDs dos Beatles é incrível, tenho certeza que a ia adorar. – disse e concordou ao ver que se aproximava. Todas tinham ido dar uma olhada na loja.
- Vamos pra lá, ver como está o movimento? – perguntou para as meninas que olhavam os CDs nas prateleiras.
- Tá, mas vamos tirar uma foto primeiro. – disse ligando a câmera de Tom.
- Vamos. – As meninas concordaram e foram para o lado de que virou a câmera para elas quatro e tirou a foto.
- Nossa que tensa essa foto. – disse olhando a foto em que ela fazia uma careta, sorria, estava arqueando uma sobrancelha e também sorria como .
- Essa foto ficou McFLY demais! – disse com os olhos brilhando. - Preciso dessa foto o mais breve possível!
- Acho que todas vão querer... Depois temos que mostrar pra eles. – disse indo para onde os Guys estavam dando autógrafos e tirando fotos com fãs.

chegou do lado da mesa e tirou uma foto que mostrava os quatro de perfil enquanto assinavam e tirou uma foto de todas as fãs.
- Essas aqui estão boas também. – disse olhando as fotos e tirando uma de cada McGuy e uma com todos juntos.
- , dá pra parar? – puxou pelo braço quando ela estava tirando uma foto do Harry. – Você não desgruda dessa câmera desde quando o Tom te emprestou.
- , calma, você quase deixou a câmera cair. – disse desligando a câmera. – O que você tem, hein?
- Ah, o Tom foi hiper fofo com você te emprestando a câmera dele sei lá porque e ele mal fala comigo... – fez bico.
- , presta atenção. – olhava nos olhos de . – O Tom me emprestou a câmera porque eu tinha falado da minha que era igual, vocês não se falam porque você não quer, ontem mesmo quando estávamos no jardim, ele puxou conversa com você e você não falou nada com ele, você sempre está se afastando enquanto deveria se aproximar.
- Aaah, desculpa . – estava com os olhos cheios de lágrimas. – É que você consegue falar com todos sem demonstrar muito nervosismo e eu às vezes até fico com medo de falar com eles.
- O que é isso? Quem é você e o que fez com a minha prima ? – dizia tentando descontrair o clima. – , você sempre foi ótima em se comunicar com os outros, vê como você consegue falar com o Dougie, o Harry e o Danny...
- Aí é que tá o problema, eu falo com todos, menos com o Tom. – agora estava sentada em um canto com ao lado.
- Por que isso, ? Logo com ele que você deveria falar, você é Fletcher, lembra? Mas com o Tom, talvez pelo medo ou algo assim, você acaba tratando ele de um modo estranho que o faz se afastar. – enxugava algumas lágrimas que rolaram no rosto de . – A partir de hoje você faz isso, tente se aproximar dele, se precisar, conta comigo tá?
- Pode deixar . – abraçou a prima.
- Agora deixa de choro que estamos perto do McFLY e lágrimas desse tipo não combinam nem um pouco com esse momento. – piscou para que sorriu e pegou sua maquiagem na bolsa pra retocar o que borrou.

e estavam ajudando algumas fãs com fotos, quando chegou, ela também começou a ajudar e registrava tudo.
Quando a tarde de autógrafos terminou, todos se encaminharam para a van que já estava estacionada no lugar certo. Ainda tinham fãs esperando eles, então os Guys atenderam todas e depois foram embora.

Chegando em casa...

- Caramba, não sei como vocês aguentam... – disse se sentando no sofá e tirando os tênis. – Eu tô quebrada.
- É bom você se acostumar, daqui a pouco vai ser você com sua banda. – Danny disse se sentando ao lado de .
- Eu só preciso de um banho. – tirou o sobretudo e foi andando até a escada, mas voltou. – Aqui, Tom, eu disse que ia cuidar bem dela, depois eu vou querer pra passar as fotos pro computador.
- Pode deixar . – Tom pegou a câmera e foi logo olhando as fotos que tirou enquanto ela subia para o quarto.
- Socorro, não consigo andar. – disse levantando os braços.
- Deixa que eu levo. – Dougie disse, mas foi Harry quem a carregou. – Aah, qual é dude, eu ia levar!
- Tarde demais, mate. – Harry disse piscando para Dougie que mandou o dedo do meio e só conseguia rir da situação.
- Vocês são moles, hoje o dia foi normal. – disse antes de subir as escadas.
- Porque você é acostumada a andar no shopping o tempo todo! – gritou quando desceu do colo de Harry e conseguiu parar de rir. – Obrigada pela carona, Harry.
- Sem problemas. – Harry disse e bateu continência para .
Cada um foi para um lado e só acabaram se vendo novamente por volta das 8:30 da noite, pois todos tinham ficado em seus quartos descansando um pouco.
- , , , venham aqui rapidinho. – Danny chamou as meninas para perto do sofá onde ele estava conversando há um bom tempo com Tom.
- Que foi, Danny? – perguntou.
- Então, aproveitando que a ainda não desceu, eu quero pedir a opinião de vocês com uma coisa que eu estava pensando com o Tom. – Danny sussurrou.
- Estávamos lembrando de ontem quando o Danny estava cantando com a . – Tom completou.
- Foi lindo. – disse lembrando.
- Foi incrível. – disse com os olhos brilhando.
- Muito fofo. – apertou as próprias bochechas e Tom riu.
- Então, estávamos pensando em chamar a banda dela para fazer uma parceria com o McFLY. – Danny disse e as meninas sorriram largamente.
- O que vocês acham? – Tom perguntou apreensivo.
- Eu apoio! – levantou a mão.
- Dois votos. – sorriu.
- Três votos. – festejou.
- Só que teremos que guardar segredo, não vamos falar isso agora, tá? – Tom disse e as meninas assentiram.
- Estamos confiando em vocês. – Danny piscou pra elas.
- Pode confiar, Danny. – sorriu e foi sentar com as outras meninas no outro sofá.
Depois de um tempo, todos estavam na sala distraídos quando a campainha toca.
- Minha vez de atender! – disse correndo em direção à porta. – Obrigada, tá aqui. – Ela disse para a pessoa que estava do lado de fora.
- Quem é, ? – gritou e só pediu pra esperar.
- Estava no tédio e resolvi pedir umas pizzas. – disse trazendo as caixas de pizza.
- Pizza! – As meninas e Dougie correram na direção de que agora ria pelo “desespero” de todos.
- Calma povo, tem pizza pra todo mundo. – disse chegando com dificuldade à mesa de centro da sala e colocando as pizzas lá.
- , você devia ter falado, poderíamos ter ajudado a pagar. – Tom falou sério para .
- Não é nada, Tom. – deu de ombros. – Pegue logo um pedaço senão eles vão acabar com tudo.
Enquanto isso Danny chegava com algumas cervejas e refrigerantes para todos que estavam na sala.
- Me deixa propor um brinde. – Danny disse levantando sua cerveja.
- Fala, Danny. – disse rindo da maneira que Danny quis chamar a atenção de todos.
- Quero propor um brinde à , que está nos proporcionando esse momento de alegria. – Ele disse e todos brindaram. Somente , , Harry e Dougie preferiram não beber.
E assim seguiu a noite...


Ten – @Day 4 – Day Off.


Dia de folga para os McGuys. Então todos acordaram tarde, um pouco mais precisamente, todos acordaram depois das onze da manhã. Eles nem tomaram café, resolveram almoçar logo. O almoço foi silencioso e quando terminaram, foram para a sala tentar ver o que eles iam fazer o dia todo.
- Vamos lá, o que vamos fazer primeiro? – Harry perguntou esfregando as mãos.
- Vídeo game? – Dougie propôs e todos concordaram, menos .
- Bom, a não quer jogar vídeo game, então temos que procurar outra coisa. – Danny disse e as meninas fizeram bico.
- Sua estraga prazeres. – empurrou .
- Só não gosto de vídeo games, desculpa. – disse cruzando as pernas.
- A saída vai ser assistir filmes. – deu de ombros.
- Isso ! – batia palmas freneticamente.
- Que filme vai ser? – Tom levantou e foi até a estante.
- Terror! – gritou, levantando a mão.
- Comédia! – gritou logo depois.
- Romance! – disse com uma voz melosa.
- Eu não queria ver filme não, queria ver Supernatural. – estava de braços cruzados.
- Depois a viciada sou eu. – disse jogando uma almofada em .
- Meninas, decidam, por favor. – Danny já estava ficando cheio de toda aquela discussão.
- Nem precisa, primeiro vemos um filme de terror, como a pediu, depois um de comédia, como a pediu, depois um de romance, que a quer ver e depois vemos Supernatural, seja lá o que isso for... – Harry disse e todas as meninas sorriram.
- Obrigada, Harry. – disse e Harry somente assentiu.
- Então, um filme de terror. – Tom disse pegando um DVD.
- Que filme é esse? – foi até Tom para ver que filme era. – Arraste-me para o inferno... Já vi, mas até que é legal.
- Se quiser colocar outro... – Tom disse fazendo menção de guardar o DVD.
- Não mesmo, põe esse filme, consigo rir muito com ele. – disse voltando para o sofá. - Rir? Mas não era terror? – Danny, como todos, não entendeu.
- É terror, mas é engraçado. A velhinha tensa então... Dou muita risada. – respondeu.
Então todos assistiram ao filme, faziam alguns comentários e até riram também, mas não como que tinha crises de riso. Depois foi a hora do filme de comédia, a própria foi escolher o que elas iriam assistir. Ela foi até a estante e riu vendo o filme que escolheu.
- Qual o motivo da graça? – disse, agora se sentando no chão entre Dougie e Harry. – O filme ainda nem começou e você já tá rindo.
- É porque eu escolhi American Pie 4. – mostrou a capa e as meninas começaram a rir também.
- Ok, agora não entendi nada. – Dougie olhava enquanto ela colocava o DVD e ia se sentar ao lado dele.
- É que assistimos a esse filme várias vezes... Ou pelo menos tentamos. – explicou. Ela estava deitada no sofá, com a cabeça apoiada no colo do Danny. – Sempre acontecia algo que nos fazia abandonar o filme pela metade.
- Ah tá. – Dougie olhou para e voltou a olhar pra frente.
- O que aconteceu, Dougie? – notou que Dougie ficou estranho de repente.
- Também quero deitar no colo de alguém. – Dougie fez uma carinha igual à do Gato de Botas do filme do Shrek e completou com a voz manhosa. – Deixa eu deitar no seu colo?
- Tá bom, Dougie. – sorriu e ao mesmo tempo achou muito fofa a expressão dele. Ele apoiou a cabeça no colo de e ela começou a afagar os cabelos dele.
- Aaawn, que fofos. – comentou com Harry que estava vendo a introdução do filme.
- Pois é. – Harry sorriu. – Ficou até bonito.
- Ah vai, você tá com vontade de dizer “OMG, ai que fofo eles dois né?” – disse fazendo uma voz extremamente afetada e rindo logo depois. – Tá bom, Harry, parei com a brincadeira, vamos ver o filme.
Todos viram o filme, deram muita risada, fizeram comentários e propostas maldosas, mas tudo de brincadeira... Ou não. Quando terminou, foi saltitante até a estante e foi procurar algum filme de romance.
- Pronto! Um Amor Para Recordar. – disse com um sorriso e pôs o DVD.
- Pelo menos ela não exagerou, esse dá pra assistir. – comentou com Dougie que ainda estava deitado em seu colo.
- Só não vão chorar, hein? – comentou alto e todos riram.
Quando o filme acabou, tudo estava calmo. tinha se deitado no chão também, com Dougie ainda em seu colo, também tinha deitado no chão e estava com uma almofada apoiando a cabeça e outra ela estava abraçando, Harry estava deitado ao lado dela e estava quase cochilando, tinha cochilado no colo de Danny e ele também estava quase dormindo. Só quem estava realmente assistindo o filme com interesse eram e Tom.
- Ok povo, o filme acabou. – disse bem alto e todos que estavam cochilando acordaram e os outros riram.
- Agora não temos mais o que assistir. – Danny disse e logo completou. – Vamos pro estúdio?
- Estúdio? – levantou rapidamente. – Como assim, estúdio?
- Nós temos um espaço aqui na casa, chamamos de estúdio porque lá estão nossos instrumentos e sempre que quisermos ensaiar alguma coisa, nós podemos ir pra lá. – Tom explicou.
- Vamos! – As meninas concordaram e levantaram. Elas chegaram no segundo andar da casa e se depararam com a sala cheia de instrumentos e seus olhos brilharam.
As meninas sentaram em alguns pufes que tinham no canto da sala e ficaram observando os Guys tocarem. Eles tocaram várias músicas, mais antigas, algumas mais atuais e o melhor: Músicas ineditas, o que as deixaram bastante animadas, aquilo indicava que o "old McFLY" realmente estava de volta. As meninas cantavam as musicas que conheciam junto com os guys e às vezes, os guys as deixavam cantar sozinhas.
Quando a "jam session" terminou, eles pararam para conversar e foi a vez das meninas fazer as perguntas. Eles respondiam algumas perguntas tranquilamente, mas quando algum assunto remetia ao fim dos relacionamentos deles, eles preferiam não responder, ou desconversavam sem ser grosseiros em nenhum momento. As meninas, por sua vez, preferiram respeitar a decisão deles, por mais que a curiosidade acabasse com elas. Os motivos das separações de todos eles foram muito bem escondidos e, na opinião delas, se não fossem os novos namorados de Izzy e Giovanna, provavelmente, as pessoas não saberiam de nada.
Mais tarde, todos voltaram pra sala e voltaram ao estado de anterior.
- , você trouxe os boxes de SPN? – perguntou baixo pra .
- Trouxe três. – respondeu.
- Pega lá pra gente assistir. – disse com os olhos brilhando.
- Eu posso até pegar, mas se eles vão assistir... – disse apontando para os guys.
- Vão sim, quer ver? – disse se levantando. – Quem topa ver Supernatural?
- Bem que eu queria saber do que se trata isso. – Danny disse e Dougie concordou.
- Acho que a Carrie já assistiu a essa série algumas vezes... – Tom disse sem muita certeza. Já tinha ouvido a irmã comentar sobre algo do tipo, mas não sabia se era o que e estavam.
- Então vamos assistir, porque a trouxe os boxes. – disse levantando os braços e as meninas fizeram uma breve comemoração.
- Vai lá buscar, . – disse e foi pro quarto buscar.
Não demorou muito e ela voltou com os três boxes e colocou na mesa de centro da sala.
- Aí estão alguns dos meus bebês. – disse orgulhosa.
- Aí estão alguns dos nossos sobrinhos. – disse rindo e todos riram também.
- Vamos ver os episódios engraçados, né? – perguntou franzindo o cenho, não estava a fim de ver coisas assustadoras, para ela, o filme já tinha sido o bastante.
- Claro! – disse já separando um disco da temporada 2. – Vemos Tall Tales agora, depois Yellow Fever, depois Changing Channels, depois The Curious Case of Dean Winchester, depois...
- Ok , não vamos conseguir assistir tantos episódios assim hoje. – interrompeu a prima que listava animadamente os episódios que pretendia assistir.
- Então deixa pra outro dia. – deu de ombros e colocou o DVD.
Todos assistiram com atenção e conseguiram ver todos os episódios que tinha proposto e ainda mais três episódios, no quarto que eles estavam assistindo, notaram que já era bem tarde, mas iam tentar assistir. Só que eles acabaram dormindo e a cena na sala era mais ou menos assim: deitada no colo do Danny, que estava apoiando a cabeça no recosto do sofá, Tom esparramado em uma poltrona, toda encolhida no outro sofá, estava deitada no chão, praticamente abraçada com o Harry que estava apoiando a cabeça em um braço e estava abraçada com Dougie.


Eleven - @Day 5 - A Hell of a Show.


No outro dia, todos estavam praticamente do mesmo jeito que deitaram, só Harry tinha abraçado com o braço que estava livre e ela tinha apoiado a cabeça em seu peito. Tom foi o primeiro a acordar e vendo aquela cena toda, pegou sua câmera e tirou fotos de todos dormindo. Esperou um pouco e resolveu acordar a todos, já que eles ainda iam para o show.
- ACORDA, MINHA GENTE! – Tom acordou primeiro, já que era a única sem par, como ele, e ele não ia conseguir gritar como a garota tinha acabado de fazer.
- Ai meu Deus, eu não creio nisso. – Foi o que conseguiu dizer quando notou que estava abraçada com ninguém mais, ninguém menos que Dougie Poynter.
- Bom dia, . – Dougie disse com a voz um pouco rouca e beijou a testa dela.
- B-bom dia, Dougie. – respondeu meio que automaticamente, ainda não acreditava.
- Ai, meu pescoço. – Foi a primeira coisa que Danny conseguiu dizer quando acordou no sofá.
- OMG, Danny! – levantou abruptamente, preocupada com o guitarrista. – Eu devia ter acordado e mandado você ir pra cama.
- Nada não, , isso logo passa... Eu acho. – Danny disse com uma mão na nuca. – Bom dia.
- Bom dia, Danny. – sorriu e arrumou o cabelo que tinha dormido completamente solto e ela já conseguia sentir que tinham se formado alguns nós.
- Ai, queria dormir mais um pouquinho... – resmungou abraçando o Harry mais forte, mas quando viu onde estava, arregalou os olhos e levantou no susto. – Ah, meu Deus!
- ? O que aconteceu? – Harry perguntou com a voz muito rouca, ainda coçando os olhos.
- Vocês estão numa ilha, foram vítimas de um naufrágio... – Dougie se intrometeu e dramatizou. – Sim, estamos na mesma ilha de LOST, só espero que aquela fumaça preta não comece a nos perseguir.
- Cala a boca, Dougie. – dizia durante um ataque de risos e da cara de pânico que Dougie tinha feito.
- Aaah , deixa, eu gosto de zoar com o Harry quando ele acorda. – Dougie deu de ombros. Taís levantou e foi para seu quarto.
- Tá tudo bem, Harry. – voltou ao assunto anterior. – Só não acredito que dormi no chão da sala.
- O quê que tem? – Harry perguntou despreocupado.
- Quando você levantar, você vai saber. – disse e Harry levantou.
- Sim, eu entendi. – Harry colocou uma das mãos nas costas. – Bom dia, .
- Bom dia, Harry. – sorriu e também subiu para o quarto.
Todos foram para seus quartos se arrumar, já que viriam buscá-los ainda pela manhã para a passagem de som, mesmo com o show sendo à noite. Como no dia da sessão de autógrafos, os Guys terminaram de se arrumar antes das meninas e foram para a sala esperar por elas.
- Dessa vez nem vou perguntar se elas são pontuais. – Harry disse dando um sorriso de lado.
- Não pergunte, Harry, porque elas vão demorar um pouquinho mais. – chegou na sala sorrindo também, ainda estava com a imagem do Harry dormindo ao seu lado nítida em sua mente. Ela estava usando uma camisa branca básica, com um colete preto, uma calça jeans clara e um All Star quadriculado preto e vermelho.
- E você, não teve problemas não? – Danny perguntou intrigado.
- Não, Danny, elas acabaram se preocupando com coisas que eu não me preocupo muito. A também não, mas ela sempre fica pra ajudar as meninas. Eu não fiquei porque não seria de grande serventia. – deu de ombros e se sentou no sofá ao lado do Harry.
- Que coisas que elas se preocuparam e você e a não? – Danny perguntou, sentando no sofá, ao lado dela.
- Cabelo, por exemplo. – começou e todos notaram que ela estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo alto. – Todos nós sabemos que na hora do show, vamos suar e os cabelos vão por água abaixo, ou melhor, suor abaixo. – Ela continuou e esperou eles assentirem com a cabeça. – Então, elas estão lá em cima nesse momento arrumando os cabelos para aparecerem bonitas, sem precisão, já que elas são lindas.
- Bem observado... – Tom disse. – E lá também tem o pessoal que ajuda com essas coisas de cabelo e afins.
- Mas o ruim é, se o carro chegar, vamos ter que apressar elas e eu tenho receio de fazer isso. – Danny disse e os outros Guys concordaram.
- Nem precisa apressá-las, elas vão descer daqui a pouco. – entrou na sala. Ela estava usando uma camisa listrada em preto e branco, um colete preto igual ao de , uma bermuda preta e um All Star preto com desenhos de caveirinhas brancas.
- Parece que estamos esperando noivas. – resmungou, rolando os olhos.
- Noivas? Quem vai casar? – perguntou entrando na sala. Ela estava usando uma calça jeans clara, uma camiseta cinza e um All Star da mesma cor da calça. Também estava com o cabelo preso.
- Agora só falta a . – Harry falou e todos concordaram animados.
- Ela teve um problema com o vestido, vai demorar mais um pouco. – disse e todos desanimaram.
- Tomara que seja pouco mesmo. – Dougie já estava ficando impaciente com a demora.
Então todos ficaram sentados esperando . Mais ou menos dez minutos depois, surge na sala, bastante ofegante.
- Demorei muito? – Foi o que ela conseguiu perguntar.
- Não tanto, a conversa tava ficando boa. – disse fazendo um sinal de “positivo” com a mão e todos riram. Até que eles ouviram uma buzina, era a van.
- Na verdade, chegou na hora certa. – Tom se aproximou de sorrindo e ofereceu seu braço, para acompanhá-la até o carro. – Vamos?
- V-vamos. – gaguejou e se xingou mentalmente por ter feito isso, mas aceitou a cortesia do guitarrista, ficando de braços dados com ele.
O caminho para o show foi bem animado, por isso eles nem sentiram o tempo passar e logo chegaram na arena onde eles iam fazer o show.
- Caramba. – disse com os olhos brilhando ao ver todo aquele espaço e inevitavelmente se imaginando com sua banda no lugar dos guys.
- Isso é enorme, dude. – disse sorrindo, depois lembrou que, se alguns de seus amigos estivessem ali, o que ela tinha dito poderia virar uma piadinha de duplo sentido.
- É incrível. – disse saindo do carro.
- Eu ainda não vi porque a tá na minha frente, bloqueando minha visão. – disse desanimada, fazendo a prima rir.
Todos saíram do carro e entraram na arena, ficaram um tempinho no backstage e o Fletch veio para dar algumas instruções. Quando ele ia saindo, o chamou:
- Fletch, pode vir aqui rapidinho? – Ela levantou uma mão e Fletch veio até ela.
- Pode falar, . – Fletch disse e se levantou do sofá.
- Então, eu estava conversando com as meninas e nós queremos transmitir o show de hoje, nem que seja só a soundcheck. Então, podemos fazer isso? – estava com receio da resposta de Fletch.
- Claro! – Fletch respondeu animado e a suspirou aliviada. – Vou chamar a equipe e um câmera seguirá vocês.
- Tá bom, obrigada. – sorriu.
- Nós que agradecemos. – Fletch sorriu e saiu do backstage.
- E aí, vamos fazer a transmissão? – estava ansiosa.
- Claro que vamos! – disse e abraçou . As meninas vieram e as abraçaram também.
Os Guys foram para o palco para começar a soundcheck e já tinham algumas fãs esperando por eles. Logo também chegou o câmera que iria acompanhar as meninas e elas foram andando pelo backstage mostrando todos os lugares que tinham acabado de conhecer.
- Oi! – As meninas disseram em coro para a câmera e continuou. – Tivemos essa ideia e vamos mostrar a soundcheck do show de hoje pra vocês.
- Eles já estão no palco, então, vamos nos apressar. – disse e foi para a parte de trás do palco, onde Danny afinava um violão.
- Como podem ver, eles chegaram há pouco tempo e ainda estão organizando as coisas, então podemos chegar mais perto. – disse e chegou ao lado de Dougie que tinha acabado de ligar o baixo. – Hey Dougie! Estamos ao vivo!
- Estamos ao vivo! Ooooooooooooooooooi! – Dougie acenou freneticamente para a câmera. – Vocês vão nos acompanhar hoje e as meninas nem falaram nada comigo.
- Calma Dougie, ninguém sabia. – disse. – Vamos falar com os outros.
Então as meninas falaram com todos os Guys e ficaram sentadas no canto do palco, de onde dava pra ver tudo. Não demorou muito para que eles começassem a tocar algumas músicas. Começou com "Too Close For Comfort" e Danny e Tom ficavam repassando a introdução da música várias vezes.
- Vou ver o que o povo tá falando no site. – pegou um celular emprestado e acessou o link do webchat, onde várias pessoas pediam pra que eles tocassem várias músicas e resolveu pedir uma das músicas pra eles.
- Tom, toca uma música que o pessoal do chat está pedindo bastante? – disse se aproximando de Tom que somente assentiu positivamente com a cabeça, enquanto parava de tocar. – Toca "Nowhere Left to Run"?
- Claro! – Tom sorriu e falou com o resto da banda que iriam tocar essa música, mesmo ela não fazendo parte da setlist.
Então a música começou e começaram a chover mensagens fofas para cada uma das meninas. Elas ficaram alegres com isso, porque agora elas estariam sendo aceitas pelos outros fãs, mesmo que para isso, elas tenham feito um "agrado" para eles. , e também fizeram pedidos e os fãs foram à loucura. Daí elas assistiram a soundcheck, fazendo alguns comentários sobre as músicas e respondendo algumas perguntas.
- , você pode vir aqui? – Dougie perguntou e arregalou os olhos, corando na mesma hora.
- Isso mesmo, vem cá, . – Danny disse e fez sinal para que ela fosse, mas ela negou com a cabeça. Parecia que ela não conseguia se mexer.
- Vem cá, não é nada demais não. – Tom disse e as meninas resolveram empurrar para o palco.
- Senhoras e senhores, Spencer! – Danny disse no microfone e a plateia aplaudiu.
- Ok, o que vocês querem comigo? – tinha um pouco de medo na voz.
- Você disse que toca baixo, não é? – Tom perguntou.
- Se o amplificador for bom, toco alto também... – brincou, acenando afirmativamente com a cabeça.
- Então, toca uma música com a gente! – Danny disse sorrindo e e ficou boquiaberta.
- Sério? – Ela perguntou.
- Claro. – Dougie entregou o baixo para que sorria largamente.
- Que música vamos tocar? – ligou o baixo, com as mãos bastante trêmulas.
- Sabe tocar “I Need a Woman”? – Danny perguntou e sorriu.
- Sei! Foi a última música que eu aprendi a tocar antes de vir pra cá. – estava com os olhos brilhando. Gostava daquela música e realizaria um sonho tocando com seus ídolos.
- Então vai ser fácil. – Tom disse e foi até o microfone. – Bom, ela é uma baterista, mas também toca baixo, uma salva de palmas para a Spencer!
Ela se aproximou timidamente do microfone do Dougie.
- Oi. – Ela disse timidamente e as meninas só a olhavam sorrindo. As fãs na arena aplaudiram educadamente, mas não se importou com aquilo.
- Ela vai ficar no meu lugar por enquanto, eu preciso ver se ela manda bem no baixo. – Dougie disse no microfone, foi para onde as meninas estavam e falou alguma coisa para a câmera.
Então Harry fez a contagem e a música começou a tocar, olhava para tudo e todos meio perdida e insegura, mas mesmo assim começou a acompanhar a música.
Do meio para o fim da música, tinha se soltado, ela agora balançava o corpo no ritmo da música e dava pra ver que ela cantava a música para si mesma. Quando a música acabou, as meninas e Dougie vieram cumprimentá-la.
- Foi lindo, !! – abraçou a prima.
- Me convenceu... – Dougie sorria, como se encorajasse , pois ela ainda parecia bastante insegura.
- Abraço coletivo na ! – gritou e todos a abraçaram, inclusive Danny, Harry e Tom.
- Vocês tem que entrar, o show é daqui a meia hora. – Fletch avisou e as meninas desceram. Os Guys ainda falaram algumas coisas para o público e depois desceram também.
Daí começou a preparação para o show, eles estavam arrumados, Tom e Danny aqueciam a voz e ajudava, Harry conversava com e Dougie conversava com e .
Antes disso, elas tiveram que cortar a transmissão e vários fãs ficaram chateados, mas o Danny veio e disse que não era por causa delas e sim do show.
Os Guys foram para a parte de trás do palco e as meninas foram junto.
- É isso aí, tá na hora. – Danny batia palmas e cumprimentava todos da equipe.
- Boa sorte Guys! – As meninas disseram em uníssono e abraçaram Danny, Tom, Harry e Dougie respectivamente.
Então o show começou, as meninas ficaram loucas com toda aquela energia deles e no final do show, todas estavam extremamente cansadas, talvez até mais do que os Guys.
- Se quiserem ir embora, vão. Nós ainda vamos dar uma entrevista, atender alguns fãs e isso vai demorar bastante. Vocês parecem muito cansadas. – Tom disse e as meninas assentiram.
Elas tentaram, ficaram mais um pouco, mas o cansaço era maior do que elas e todas foram se despedir deles, a van as levaria de volta para casa. Na van, a viagem foi muito barulhenta e todas falavam de como tocou e como as pessoas reagiram, falavam do show, das atitudes de cada um deles e assim foi até chegar em casa. Chegando em casa, elas tomaram banho e ficaram esperando por eles na sala, mas elas acabaram cedendo ao sono e dormiram pela sala mesmo. Os Guys chegaram mais ou menos às três da manhã.
- Eu disse que era pra elas não nos esperarem... – Tom disse e os Guys concordaram, mesmo achando aquele gesto muito legal da parte delas.
- Mas não podemos deixá-las aqui. – Danny disse se aproximando de que estava em sono profundo.
- Vamos levá-las para seus quartos. – Dougie disse se aproximando de que também dormia profundamente.
Então eles as levaram carregadas para os quartos. Dougie levou , Danny levou , Tom levou e Harry levou . Depois disso, eles tomaram banho e também foram dormir, porque o show e a entrevista tinham sido bem cansativas.


Twelve - @Day 6 – Is That My Room?


No outro dia, as meninas estranharam o fato de terem acordado em um quarto, pois todas lembravam que pegaram no sono na sala, enquanto os McGuys não chegavam, a única conclusão era que eles tinham as levado para o quarto... O quarto errado.
- Caramba, eu tô no quarto da ? – interrogava-se olhando algumas coisas do quarto que tinha acordado.
- Que droga, azul... – resmungou logo quando viu a cor dos lençóis da cama em que ela acordou. – Isso só pode ser coisa da ...
- Que lindo, acordei no quarto da , sinto-me uma rockstar. – dizia com os olhos brilhando quando viu o violão de encostado no criado-mudo.
- Mais um dia nessa casa incrível. – espreguiçou animada, pois tinha acordado no próprio quarto, já que era inconfundível.
, e saíram ao mesmo tempo de seus quartos trocados e foram em direção ao quarto de .
- Antes de tudo, , seu quarto é realmente muito fofo. – disse e sorriu.
- Helooo, os quartos são todos iguais. – disse estalando os dedos bem perto dos rostos de e .
- É, mas o quarto fica com um pouco do jeito da pessoa depois de quase uma semana dormindo nele. – disse em tom desafiador.
- Por isso que seu quarto é todo azul. – disse rolando os olhos.
- Ok, chega de briga na minha porta. – disse abrindo a porta do quarto.
- Te acordamos? – perguntou preocupada.
- Não, faz tempo que eu acordei. – disse e as meninas suspiraram de alívio.
- Pelo menos você não acordou no quarto errado. – estava meio mal-humorada.
- Vocês acordaram no quarto errado? – arregalou os olhos e as meninas somente acenaram afirmativamente com a cabeça.
- Eu tive uma ideia, posso falar? – perguntou, mudando um pouco de assunto.
- Fala, . – sorriu.
- Que tal acordarmos os Guys? – esfregou as mãos e todas sorriram de maneira malvada.
- Quem acordaremos primeiro? – perguntou.
- O Dougie! – disse animada e todas concordaram.
- Mas ainda quero ir ao banheiro para tomar um banho, trocar de roupa e coisas afins... – disse.
- Também quero. – disse, concordando com a ideia de .
- Então, todo mundo aqui em 15 minutos, certo? – propôs e as meninas assentiram, achando o suficiente para fazerem o que tinham que fazer.
Depois disso, elas chegaram na frente do quarto do Dougie e abriram a porta devagar. Elas ficaram por um tempinho olhando Dougie dormir, depois se aproximou da cama dele.
- Dougie, acorda. – chamou suavemente e não obteve resposta, então fez um sinal para as meninas pularem na cama.
- DOUGIEEEEEEEEE! ACORDA DOUGIE! – As meninas gritavam em coro.
Dougie sorriu fraco e as meninas sentaram na cama.
- Bom dia. – Dougie falou sorrindo ainda com os olhos semicerrados. – Vocês não iam desperdiçar a chance de nos acordar, não é?
- Não mesmo, Dougster. – disse fazendo uma expressão séria.
- Agora vamos acordar quem? – Dougie levantou da cama e foi até o banheiro.
- Não sei... O Tom? – propôs.
- Vamos acordar o Tom, Dougie. – disse chegando perto da porta do banheiro.
- Pode deixar, já estou saindo. – Dougie respondeu.
Dougie saiu do banheiro e, com as meninas, foi até o quarto de Tom que dormia encolhidinho na cama. Fizeram novamente a contagem, mas quem pulou em Tom foi Dougie.
- ACORDA TOM! NÃO VOU FALAR QUE NEM O HARRY PORQUE EU NÃO SEI QUE HORAS SÃO! – Dougie não sabia se gritava ou ria, então decidiu fazer os dois juntos e as meninas só riam.
- TOOOOOOOM! – As meninas gritaram juntas e pularam na cama, como Dougie, mas só fizeram isso quando viram que o Tom já estava acordado.
- Bom dia, meninas. – Tom dizia com a voz falhando um pouco. – Sai de cima de mim, Dougie!
- Não, eu gosto de ficar assim com você. – Dougie disse com a voz meio afeminada e abraçou Tom.
- Dá pra sair? – Tom perguntou firmemente e Dougie saiu de cima dele fingindo estar magoado.
- Vamos lá, Tom, é dia de acordar o pessoal. – disse esfregando as mãos e Dougie repetiu o gesto dela, igualmente entusiasmado.
- Então tá, nós vamos acordar quem agora? – Tom perguntou sentando-se na cama, já se animando com a ideia.
- O Harry. – propôs.
- Ah não! – resmungou e todos olharam pra ela. – Vocês sempre deixam o Danny por último.
- Tá bom, , vamos acordar o Danny. – Dougie tentou acalmar . – Mas se acontecer uma coisa que eu acho que vai acontecer, você vai saber por que nós sempre deixamos o Danny por último.
Todos saíram do quarto do Tom e foram direto para a porta do quarto do Danny.
- Faça as honras, . – Tom fez sinal para que ela abrisse a porta.
E o fez, mas se deparou com um Danny acordado e rindo da cara de todos.
- Eu sabia que vocês iam vir me acordar! – Danny dizia entre risos.
- Como você sabia? – disse sentando na beirada da cama do Danny.
- Eu ouvi a conversa das meninas logo cedo e achei que elas iam fazer isso, então eu fiquei aqui acordado esperando. – Danny disse simplesmente.
- Ok, agora vamos fazer nossos planos um dia antes e num lugar seguro. – disse e as meninas concordaram.
- Agora só falta o Harry. – Dougie disse esfregando as mãos e dando um sorriso malvado.
- Ele não vive sem o Harry. – Tom brincou.
- Claro, não posso viver longe do meu maridinho. – Dougie respondeu de um jeito extremamente afetado fazendo todos rir.
Todos saíram do quarto do Danny e foram para o quarto do Harry fazendo o mínimo de barulho.
- HARRY! – Todos gritaram juntos e só os Guys pularam na cama.
- Ai caramba. – Harry resmungou baixo, mas logo mudou drasticamente o tom de voz. – SAI DE CIMA DE MIM!
- Ai, calma amor, não seja tão malvado. – Dougie disse saindo de cima de Harry e os outros Guys fazendo o mesmo, só que rindo.
- Eu nem tinha visto que as meninas estavam aí. – Harry disse e logo sorriu. – Bom dia, meninas.
olhou de maneira malvada para as meninas e elas logo entenderam.
- BOM DIA, HARRY! – Todas correram e pularam em cima de Harry que teve um ataque de riso.
- Tá vendo aí? Com as meninas, ele as deixa ficar em cima dele, já eu não. – Dougie cruzou os braços e fez bico.
- Ok, tá na hora de eu ajudar a esposa desolada. – saiu da cama e foi abraçar Dougie que fingia chorar.
- Bom dia, , bom dia, . – Harry disse olhando para os lados e logo depois olhando fixamente para que estava em cima ele. – Bom dia, .
- Bom dia, Harry. – notou o olhar do Harry e finalmente percebeu onde estava, ficando vermelha. – Acho que está na hora de eu sair daqui.
- Se quiser ficar mais um pouco... – Harry deu de ombros e encostou levemente uma das mãos na cintura dela, ainda olhando em seus olhos, deixando-a cada vez mais vermelha. – Eu não me importo.
- Vou sair porque eu vou... – olhava para os lados, procurando uma desculpa. – Vou ajudar a esposa desolada.
Ela levantou da cama e foi abraçar o Dougie, mas logo parou porque o abraço entre ele e estava fofo demais pra ser desfeito. Harry continuou olhando pra ela, que resolveu puxar conversa com o Tom.
Depois de tudo isso, todos desceram para o café da manhã e a conversa continuou.
- Ok, eu só queria saber por que acordei no quarto da . – parecia indignada e não tinha esquecido do incidente.
- Porque é o quarto mais próximo do meu, eu te coloquei lá e fui direto para o meu quarto. – Tom explicou calmamente.
- Todos estávamos cansados do show e da entrevista, então colocamos vocês nos quartos mais próximos de cada um de nós pra ficar mais fácil, esperamos que não tenham se importado. – Harry explicou e as meninas se entreolharam procurando acreditar no fato que eles as levaram para o quarto.
- Mas como vocês nos levaram? – queria saber o que realmente aconteceu.
- Levamos vocês no colo, oras! O Tom levou a , o Dougie levou a , o Harry levou a e eu levei você. – Danny explicou e as meninas tiveram um mini-ataque na hora, mas conseguiram disfarçar.
- Obrigada por responder, Danny. – disse e todos voltaram a tomar o café da manhã como se aquela informação não fosse tão digna de ataques e mais ataques.
À tarde, o telefone da casa toca, Danny foi atender.
- Alô? – Danny atende.
- Danny? – Fletch perguntou.
- Sou eu sim, Fletch? – Danny sabia que era Fletch, mas quis brincar.
- Não, o Papai Noel! – Fletch respondeu irônico.
- Caramba, Papai Noel, você chegou tarde, o Natal foi em Dezembro. – Danny disse rindo.
- Danny, já chega, quero falar uma coisa séria. – Fletch cortou o clima de brincadeira.
- Pode falar. – Danny também parou de rir.
- Hoje vocês tem algum plano? – Fletch perguntou.
- Que eu saiba não, seria mais um dia vendo filmes e afins... – Danny respondeu.
- Então hoje, no fim da tarde, faremos uma entrevista com as meninas. – Fletch disse e desligou antes de ter qualquer resposta de Danny.
Danny subiu e contou para as meninas o que Fletch tinha falado e as meninas ficaram extremamente felizes (nervosas também) e foram se arrumar para a entrevista.
Exatamente às 17h30min, uma garota que, na opinião de , era muito parecida com a Emma Watson, chegou com uma equipe de gravação para fazer a entrevista.
- Oi, sou Joan Ross, eu farei a entrevista com vocês. – Ela apertou a mão de cada garota. – Vocês acham melhor fazer a entrevista aqui na sala mesmo?
- Pode ser. – disse.
- Joan, qual é o assunto da entrevista? – estava curiosa.
- Vocês. – Joan respondeu sorridente.
- Como assim? Nós quatro? – perguntou apontando para cada uma delas. - Nós só faremos perguntas sobre a vida de vocês, coisas tranquilas, vocês vão ficar à vontade. – Joan explicou e as meninas ficaram se entreolhando.
Quando terminaram de arrumar os equipamentos e explicar várias coisas às meninas, já passava das 18h20min e a entrevista começou.
- Elas foram sorteadas para passar duas semanas com o McFLY. No início não foram tão bem aceitas, mas hoje elas são queridas por vários fãs, hoje entrevistaremos , , e . – Joan disse e as meninas acenaram para a câmera e disseram um “oi” em uníssono.
- Então meninas, a primeira coisa que todos querem saber é se vocês estão gostando dessa estadia aqui. – Joan disse para a câmera, logo depois olhando para as meninas.
- Bom, está sendo incrível. – disse simplesmente.
- Mas esse seu tom não foi muito animado, . – Joan notou.
- Ah, mas você queria que nós nos queixássemos de estar passando duas semanas com a nossa banda favorita? – disse e todas riram.
- É, isso é verdade. – Joan concordou, rindo e já emendou outra pergunta. – , nós sabemos que você toca guitarra e canta numa banda, então você tem o sonho do sucesso?
- Todos nós temos o sonho de fazer sucesso algum dia, independente da nossa área de atuação, somente esperamos que tudo dê certo. – disse sentindo um nó na garganta, porque ela não tinha falado pra ninguém sobre a briga na banda.
- Vocês são bem novas, qual a idade de vocês? – Joan disse e as meninas sorriram.
- Eu tenho 22 anos de idade. – disse sorrindo.
- Eu tenho 21. – sorriu também.
- Eu tenho 24, sou a mais velha. – disse orgulhosa.
- Eu tenho 19, sou a mais nova. – disse dando um sorriso tímido.
- Pela idade, vocês devem estar na faculdade, estão? – Joan perguntou novamente.
- Todas estamos. – sorriu.
- E a e eu trabalhamos. – disse orgulhosa e assentiu.
- Então vocês moram sozinhas... – Joan aproveitou a deixa.
- Ainda não, além de sermos maiores de idade, na faculdade e trabalhando, não moramos sozinhas ainda. – disse fingindo tristeza.
- No vídeo de vocês, a aparece cozinhando. Alguma de vocês, além dela sabe cozinhar? – Joan saiu do assunto.
- Acho que só eu não sei. – disse descontraída.
- Recebemos algumas perguntas de fãs do McFLY e várias delas foram sobre uma coisa. – Joan fez suspense. – Vocês estão namorando?
- Eu não. – disse como se estivesse negando um crime.
- Nem eu. – cruzou os braços.
- Meninas, o pessoal vai pensar que temos medo de homens. – repreendeu as meninas que a ignoraram. – Mas eu também estou solteira.
- E você, , está namorando? – Joan tinha notado que não tinha nem reagido à pergunta.
- Tecnicamente não. – deu de ombros.
- Como assim “tecnicamente”? – Joan fez aspas com as mãos. – Pode nos explicar isso?
- Bom, eu estava namorando até alguns meses atrás, ele não gostava das aulas de baixo que eu fazia, pois eu era a única garota lá, então... – deu de ombros.
- Então o que, menina? Não nos mata de curiosidade! – começou a sacudir , fazendo todos rirem muito.
- Então ele disse que eu tinha que escolher entre as aulas de baixo e ele... Bom, estou quase terminando as aulas. – disse dando um sorriso sapeca.
- Isso aí garota! Uma das minhas! – disse e ela fez um “high-five” com .
- Mas você não o amava? – Joan apresentava uma expressão horrorizada.
- Eu gostava muito dele, mas ele achou que poderia me proibir da música, então, antes da paixão que eu tinha por ele, eu tinha a paixão pela música e a música é mais forte. – explicou e as meninas a aplaudiram.
- Caramba, você é determinada. – Joan disse para Gisele e logo emendou outra pergunta. – Vocês têm algum parentesco?
- Somos primas. – As quatro responderam em coro.
Tudo correu bem, todas as meninas respondiam às perguntas tranquilamente e assim foi até o fim da entrevista.
- Bom, deu pra saber muitas coisas de vocês, boa sorte aqui dentro e sucesso para todas vocês. – Joan disse para as meninas que agradeceram e terminou a matéria. – Então, por hoje é só. Espero que tenham gostado e deixem seus comentários.
Assim a entrevista terminou e Joan agradeceu às meninas pela paciência e simpatia. A equipe arrumou de volta os equipamentos e todas se despediram.
- Nossas meninas estão ficando famosas. – Dougie imitou uma mãe orgulhosa indo abraçar cada uma das meninas.
- Não é, amor? Foram tão lindas na entrevista. – Harry entrou na brincadeira e repetiu o gesto de Dougie.
- Ah, parem com isso, eu fui horrível. – disse depois de abraçar Dougie e Harry.
- Pior fui eu, nem falei muito. – se sentou no sofá e cruzou os braços.
- Nem digam isso, foram incríveis. – Tom se sentou ao lado de .
- Obrigada, Tom. – e sorriram.
- , você realmente fez aquilo com o seu namorado? – Harry perguntou arqueando uma sobrancelha.
- Fiz. – respondeu com receio.
- Garota de coragem. – Harry sorriu e sorriu aliviada por aquela reação.
- Isso mesmo, não desista da música. – Danny sorriu e afagou os cabelos de .


Thirteen - @Day 7 – Bad News.


Mais um dia na McHouse, tudo parecia normal. Durante a noite, todos estavam jogando conversa fora no quarto do Danny. Todos “espalhados”, conversava com Dougie e , estava conversando com e Harry, Danny e Tom estavam conversando sozinhos e isso dava a impressão de que eles estavam tramando alguma coisa.
- , pode vir aqui rapidinho? – Tom perguntou depois de um bom tempo conversando com Danny.
- Claro! – sorriu e foi até a cama de Danny, onde os dois estavam.
- Senta aí. – Danny deu dois tapinhas no espaço entre ele e Tom na cama, e sentou.
- Podem falar, sou toda ouvidos. – sorriu ternamente para Danny.
- Você tem uma banda, certo? – Danny perguntou e somente assentiu com a cabeça.
- Então, estávamos todos pensando em uma parceria da sua banda, a Foxy Lady e o McFLY, se você e as meninas quiserem, é claro. – Tom explicou e todos a olhavam com expectativa, mas a reação de não foi a esperada por todos.
- Posso ligar para as meninas para saber o que elas acham? – disse, inexpressiva e se levantou.
- Claro que pode! - Tom sorriu, encorajando-a.
- Ligue, é importante. Obviamente, não é a primeira banda só de garotas que nós vemos, mas achamos você bem dedicada e achamos que essa parceria poderia te ajudar em relação ao reconhecimento com que você tanto sonha e merece. – Danny disse e sorriu com os olhos enchendo de lágrimas.
- Então vou ligar logo pra elas. – disse e saiu do quarto, indo para a sala ligar para as meninas, pois ela ainda tinha esperanças de que a banda voltasse a ser o que era.
- O que será que aconteceu com a ? – estranhou a reação de .
- Essa não é a que eu conheço... – comentou pensativa.
- Vocês sabem se ela está passando por algum problema com a banda? – Harry perguntou às duas que negaram com a cabeça, sem ter a mínima ideia do que estava acontecendo.
Enquanto isso, discava lentamente o número do telefone da casa de Sarah. Quando ela ouviu a voz da amiga, seu coração disparou.
- Alô? – Sarah atendeu.
- Sarah? Aqui é a , tudo bem? – tentava se acalmar.
- Oi ! Tudo bem e você como tá? E a McHouse, como é? – Sarah perguntou animada.
- Tá tudo bem, Sah. A McHouse é incrível. – disse desanimada e deu um suspiro, tentando controlar o nervosismo.
- Nossa, que desânimo! Parece até que pegou o Danny e não gostou! Tá acontecendo alguma coisa? – Sarah perguntou preocupada.
- É que eu preciso dar uma notícia pra você, pra Lily e pra Heather. – ficou mais nervosa ainda.
- Fala menina, você já está me assustando! – Sarah já estava nervosa.
- O Danny e o Tom propuseram uma parceria do McFLY com a Foxy. – disse isso com um nó na garganta.
- Ai meu Deus, , não me diz uma coisa dessas, por favor! – Sarah começou a chorar.
- O que aconteceu, Sah? Me diz! – tremia.
- A Foxy acabou, . – Sarah agora soluçava.
- Como isso aconteceu? – começou a chorar também. A banda para a qual ela dedicou a vida estava acabada.
- A Heather estava pirando, a Lily foi a primeira a ir embora, depois eu saí. Eu não aguentava mais os ataques de raiva dela por causa da promoção e também porque ficamos do seu lado ao invés de te julgar, como ela fez. – Sarah explicou ainda chorando e ficou sem reação.
- Ok Sah, agora vou desligar. Se cuida e dá um beijo na Lily por mim. – disse sem emoção nenhuma na voz. – Tchau.
Desligando o telefone, ela ficou um tempo na sala. Estava em choque com tudo o que tinha acabado de ouvir, mas depois, ela enxugou as lágrimas e voltou pro quarto, onde todos ficaram a olhando, mas só percebeu que ela estava ali, mas seu pensamento estava em Leicester, com as Ladies.
- Ah gente, vamos para a sala, esse quarto do Danny já está me enjoando. – Dougie disse fingindo ter ânsia de vômito.
- Vamos! Daí eu aproveito pra ligar para a minha casa. – sorriu e todos desceram para a sala. Por ter sido autorizada a usar o telefone, as meninas disseram que também o fariam, todas estavam querendo notícias de casa e dar notícias sobre a McHouse.
Quando desceram, foi direto para o telefone e todos arrumaram algo pra fazer enquanto isso.
- Alô? – Madison atendeu ao telefone.
- Madison, deixa eu falar com a mãe, por favor. – disse, não gostando de ter sido atendida pela irmã.
- Eles viajaram, fiquei sozinha em casa por sua causa. – Madison disse com raiva.
- Minha causa, garota? O que eu fiz? – não entendia.
- Porque você ganhou essa droga de promoção, meus pais acharam que eu não merecia viajar com eles por causa da briga idiota que tivemos quando você disse toda feliz que ia para a McHouse! – Madison gritava no telefone.
- Olha aqui, eu não fiz nada, você que é arrogante! – aumentou o tom de voz também.
- Eu não quero nem saber! Tudo isso acontece por sua causa! Todas as coisas ruins que acontecem comigo, é por sua causa! Você ganha tudo por ser a mais nova e só falam comigo que eu tenho que ser igual a você! Eu simplesmente te odeio, ! TE ODEIO! – Madison gritou e desligou o telefone.
ficou sem reação, ficou triste em saber que sua irmã a odiava, achava que aquelas brigas eram só por atenção, mas era verdade, ela a odiava.
- E aí , como está o povo? – perguntou.
- Tudo bem, . – mentiu e resolveu ficar quieta num canto.
- Não parece, mas eu não vou insistir, estou ansiosa demais pra isso. – somente levantou e foi até o telefone.
- Alô? – Joanna atendeu.
- Oi mãe! Como estão as coisas? – perguntou entusiasmada.
- Ah filha, as coisas não estão muito boas, mas vamos sair dessa. – Joanna respondeu meio desanimada.
- O que aconteceu? – se preocupou.
- É complicado de explicar por telefone. – Joanna disse depois de um suspiro profundo.
- Poxa mãe, pelo menos me diz o que aconteceu. – estava curiosa e com medo do que poderia vir.
- Bom, a clínica do Aaron está praticamente falida. – Joanna resumiu a história e ficou com receio da reação da filha.
- Foi o Campbell, não foi? – perguntou com raiva.
- Como você sabe? – Joanna perguntou espantada.
- Eu nunca fui com a cara dele, vocês sabem muito bem disso. – estava ficando com mais raiva ainda.
- Ah filha, vamos deixar isso pra lá, você está aí pra se divertir, não pra ficar preocupada com os problemas de casa. – Joanna tentou acalmar a filha.
- Ok mãe, vou tentar. – disse tentando respirar fundo.
- Fica calma tá? Preciso desligar agora. – Joanna disse e as duas desligaram o telefone ao mesmo tempo.
voltou para onde , Dougie, e Danny conversavam sobre o show de dois dias antes e algumas fãs que falaram delas, só para distrair das notícias ruins que receberam.
- Ok, a já voltou, então vou fazer a minha breve ligação. – levantou do sofá onde estava sentada entre Tom e Harry.
discou rapidamente o número do telefone de casa.
- Alô? – Mellanie atendeu.
- Mãe! Que saudades! Tudo bem por aí? – falou extremamente animada.
- Tá tudo bem sim, amor, e por aí? – Mellanie respondeu normalmente.
- Aqui tá tudo ótimo! Os Guys são incríveis e eu estou muito feliz! – dizia com os olhos brilhando, mas logo mudou o tom de voz. – Mas parece que você não está bem.
- Tô bem sim, , não é nada demais. – Mellanie tentava desconversar, mas seu tom de voz ficava mais triste a cada palavra.
- Nada demais o quê, mãe? Eu te conheço, me diz. – estava ficando desanimada também.
- Não é nada, , já falei.
- É sim, mãe, me diz. – insistiu.
- Filha, eu nem sei como contar isso... – Mellanie disse suspirando. - Fala mãe, por favor. – já estava nervosa, achando que alguém tinha morrido ou qualquer coisa do gênero.
- Aparentemente, eu e o Will vamos nos separar. – Mellanie estava com medo da reação da filha.
- O QUÊ?! Como assim, mãe? – estava com lágrimas nos olhos.
- Calma , nós vamos dar um tempo, não sabemos se é definitivo. – Mellanie tentou acalmar a filha. – Nós conversamos quando você foi pra Londres e chegamos à essa conclusão.
- Mas tudo parecia tão bem... – estava se segurando para não chorar.
- Nós estávamos fazendo de tudo para que você não notasse, mas nós não estamos bem há um tempo. – Mellanie explicava. – Viajamos para ver se voltávamos a ser o que éramos, mas não deu certo.
- Mãe, isso não pode... – ia dizendo até que a ligação caiu e faltou luz na casa.
- AEEEEEE! – Os Guys gritaram em uníssono e ficou imóvel no canto da sala, sem conseguir assimilar o que tinha acabado de ouvir da sua mãe.
- , você tá por aí? – Danny perguntou depois de um bom tempo em que todos estavam sentados juntos no chão e conversando.
- Tô aqui. – respondeu tentando disfarçar a tristeza.
- Vem pra cá. – Danny torcia que conseguisse seguir a voz dele.
- Tá. – respondeu simplesmente e foi se sentar ao lado dele, sem se atrapalhar. A luz da lua ajudava um pouco na iluminação da sala.
Todos ficaram conversando e o Danny tentou contar uma história de terror, mas tudo virou uma comédia, só que as meninas não prestaram muita atenção, já que elas estavam bastante preocupadas. Duas horas depois, a luz voltou.
- Aaaaaaah. – Os Guys murmuraram tristes.
- Bom gente, eu vou dormir. – foi até cada um e deu um abraço. Quando abraçou as meninas, ela sussurrou no ouvido delas que queria conversar com todas e elas concordaram.
- Também vou dormir. – levantou e foi logo depois de .
- Boa noite, povo. – seguiu .
- Amanhã nos falamos. – falou meio triste e também subiu até o quarto de Gisele, onde todas já estavam juntas.
Lá, as meninas contaram o que estava acontecendo e entraram no acordo de não contar nada para os Guys. Depois, elas foram para seus quartos e ficaram tentando absorver tudo o que elas ficaram sabendo naquele dia. Foi bem difícil dormir, mas depois de bastante tempo, elas conseguiram descansar um pouco.


Fourteen - @Day 8 – I’m Not Okay.


No dia seguinte, os Guys acordaram antes das meninas. Acharam estranho, já que elas sempre acordavam antes deles.
- Dude, isso tá errado... – Dougie disse para os Guys que estavam reunidos no quarto do Tom.
- Dougie, elas não têm o dever de acordar cedo, talvez elas estejam cansadas. – Tom disse enquanto afinava o violão.
- Eu tive uma ideia. – Danny disse dando um pulo na cama e fazendo todos olharem pra ele.
- O que? Acordá-las? – Harry perguntou.
- Harry, você lê pensamentos! – Danny disse impressionado.
- Isso foi meio óbvio. – Harry deu de ombros.
- Mas já que o Danny deu a ideia, vamos? – Dougie levantou da cama, decidido.
- Quem acorda quem? – Tom perguntou deixando o violão ao lado da cama.
- Eu estava pensando em acordá-las como elas nos acordaram. – Danny disse simplesmente.
- Mas e se elas não estiverem bem? – Tom perguntou, lembrando-se de como as meninas estavam no dia anterior.
- Eu acho que elas iriam nos falar alguma coisa antes, pra evitar esse tipo de coisa. – Harry disse pensativo.
- Hm, pode ser... – Dougie já estava sentado na cama de novo.
- Então vamos! – Danny levantou animado, batendo palmas.
- Vamos! – Dougie, Tom e Harry disseram ao mesmo tempo e saíram do quarto.
Decidiram acordar primeiro, porque acharam que ela não iria ficar brava com isso.
- ! – Dougie gritou e pulou na cama de que se assustou, mas logo sorriu vendo os Guys no quarto dela, ou melhor, na cama dela.
- Bom dia. – sorriu.
- Vamos acordar as meninas? – Dougie perguntou pulando na cama de .
- Se acalma, Dougie. – Tom deu um tapa nas costas do Dougie, que gemeu de dor e sentou na cama.
- Acordar as meninas? Vamos! – disse animada. “Tomara que elas se animem com isso”, ela pensou.
Então eles decidiram acordar a , ela poderia armar um barraco, mas isso poderia animar a todos.
- ACORDA, ! – Os Guys e gritaram ao mesmo tempo e se jogaram na cama dela.
- Caramba, vocês são loucos! – levantou rapidamente da cama.
- Calma , foi uma brincadeira. – tentou acalmar a prima.
- Brincadeira seria se eu tivesse pelo menos mais duas horas de sono! Eu só dormi direito há uma hora. – se irritou com todos.
- Desculpa , não sabíamos. – Tom disse com a cabeça baixa.
- É , pode voltar a dormir. – Dougie disse meio sem jeito.
- Desculpa. – Danny e Harry falaram ao mesmo tempo e todos saíram do quarto, completamente sem jeito.
- Ela é sempre assim quando acordam ela? – Dougie perguntou franzindo o cenho.
- Ah Dougie, deve ser porque ela não dormiu direito, só isso. – sorriu amarelo, morrendo de vontade de contar o que estava acontecendo.
- Agora vamos acordar a ! – Danny disse animado.
- E se ela estiver igual à ? – Harry perguntou com receio.
- Ela não é assim não, Harry, fica tranquilo. – disse e Harry assentiu, logo seguindo Danny.

- BOM DIA, ! – Danny gritou e pulou na cama de , seguido de , Dougie, Harry e Tom.
- Bom dia, povo! – disse com a voz meio falha, mas com um sorriso no rosto.
- Tá vendo que ela não é igual à ? – disse e todos concordaram com um aceno de cabeça.
- O que tem a ? – perguntou.
- É que fomos acordar ela e ela brigou com a gente. – Danny disse fazendo uma cara de cachorro que foi esquecido na chuva.
- Oooown Danny, não fica assim. – levantou e fez carinho nos cabelos do Danny que sorria enquanto isso. – A é assim mesmo, ela deve estar mal, é só dar um tempo pra ela que fica tudo bem.
- Ok, chega do momento fofinho de vocês e vamos acordar a . – Tom disse, fazendo todos levantarem.
- E a é igual à ? – Dougie perguntou.
- Nem um pouco parecida. – disse, calçando os chinelos.
- Mas e se ela estiver mal que nem a ? – Danny perguntou.
- Mesmo se ela estiver mal, ela não vai tratar ninguém mal... A não ser que a tratem mal também. – explicou e todos saíram do quarto de .

- BOM DIA, ! – Todos pularam na cama de ao mesmo tempo e riram porque o Danny bateu a cabeça na parede.
- Bom dia. – disse sorrindo enquanto passava a mão nos cabelos.
- Você está bem? – Dougie perguntou por precaução.
- Tô com muita dor de cabeça e aposto que o Danny também está agora. – entortou a boca, deixando aparente sua covinha.
- Vamos parar de gritar, eu juro. – Danny disse dando um olhar confortador à .
- Obrigada, Danny. – sorriu.
- Ainda vai dormir ou vai levantar logo? – Tom perguntou.
- Eu vou levantar, qualquer coisa eu deito de novo. – foi para o banheiro, fazer sua higiene matinal, enquanto todos desceram para o café da manhã.
O café da manhã foi bem estranho. Tom, , Danny, , Dougie e Harry fizeram tudo e já estavam comendo quando desceu com os cabelos molhados.
- Nossa! Quanta gente eficiente! – disse com a voz ainda falhando um pouco.
- Melhorou, ? – Harry perguntou demonstrando preocupação.
- Nem tanto, Harry. – disse enquanto sentava-se ao lado de e pegava um dos sanduíches que tinham feito. – Lavei o cabelo com água bem fria e tudo, mas nem fez muita diferença.
- Água fria? – Danny perguntou entre risos.
- É, eu faço isso. Às vezes melhora. – deu de ombros.
- Mas já que não melhorou, toma um remédio depois. – Dougie disse simplesmente.
- Vou fazer isso depois, mas só se piorar. Não sou fã de remédios. – disse comendo um pedaço de seu sanduíche.
Quando chegou para o café, só estavam Tom, s e Dougie na mesa. e estavam na sala, assistindo Supernatural; Danny e Harry estavam no estúdio.
- Dormiu mais um pouco, ? – perguntou logo quando ela entrou na cozinha.
- Até que dormi. – sorriu fraco e prosseguiu: – Desculpa por ter gritado com vocês mais cedo.
- Sem problemas, . – Dougie sorriu de maneira confortadora para .
- É , nós sabemos como é irritante ser acordado sem ao menos ter dormido. – Tom disse entortando um pouco a boca.
- Vocês não sabiam, eu que fui grossa. – ainda estava se sentindo mal, ainda mais pelo Tom, já que, aparentemente, eles dois estavam começando a se dar bem.
- Bom, eu vou para o estúdio ver o que o Danny quer. – Dougie levantou e saiu da cozinha.
- E eu vou assistir Supernatural. – disse logo depois e foi para a sala.
- Calma, eu não vou deixar você sozinha. – Tom disse e mesmo sem ter gostado da atitude da garota mais cedo, achou que seria maldade deixá-la sozinha.
- Obrigada. – respondeu sem jeito e voltou a tomar seu café.
Quando ela terminou, agradeceu ao Tom por ter ficado ali com ela e foi para a sala, onde encontrou sentada em um sofá com deitada apoiando a cabeça no colo dela e sentada em uma poltrona, perto das outras que também estavam em silêncio, assistindo atentamente (ou não), ao último episódio da terceira temporada de Supernatural.
- Sinto que vou chorar no fim desse episódio. – comentou, acordando de seus devaneios.
- Se você chorar, sua dor de cabeça vai piorar. – disse seriamente.
- Eu sei, mas eu não consigo ver o Dean morrer e, pior, a expressão do Sam quando sabe que não pode fazer nada pra impedir a morte do irmão. – disse já com algumas lágrimas nos olhos.
- Calma , você já assistiu esse episódio várias vezes. – fez com que todas notassem sua presença.
- É, e vocês todas já assistiram “Swan Song” várias vezes e sempre choram. – disse cruzando os braços.
- Ah, mas é tão triste... – tentou explicar.
- "No Rest For the Wicked" também é triste, por isso que eu choro vendo o Dean sendo morto dessa maneira. – disse e todas pararam para prestar atenção na TV.

No estúdio...
- Ok, cheguei. Pode falar o assunto dessa conversa tão importante, Jones. – Tom disse enquanto fechava a porta do estúdio atrás dele.
- O assunto não poderia ser outro... As meninas. – Danny disse como se fosse óbvio.
- Vamos dizer que elas são hot de novo? – Dougie perguntou com um sorriso malicioso.
- Não, não vamos falar da , Dougie. – Danny falou como se desse uma péssima notícia para Dougie que cruzou os braços. – Vamos falar sobre todas elas, vocês notaram como elas estão diferentes?
- Principalmente depois daqueles telefonemas... – Harry completou.
- Pois é, você viu como a ficou depois que foi ligar para as meninas da banda? – Danny se lembrou da reação de .
- E a ? Parecia que ia chorar a qualquer momento depois do telefonema dela. – Dougie se lembrou que ficou um bom tempo com a expressão de quem segurava o choro.
- A ficou com raiva... Até demais e isso foi refletido hoje de manhã quando fomos acordá-la. – Tom se lembrou da maneira que começou a tratar a todos depois do telefonema.
- E nada me tira da cabeça que a chorou naquela hora que faltou luz. Depois daquela hora, ela quase nem falou. – Harry se preocupou, assim como todos.
- Ok, mas o que isso tem a ver com a nossa conversa? – Tom perguntou e os outros olharam para Danny.
- Então, vamos levá-las pra sair... Fazê-las se distraírem um pouco, passar a tarde fora. – Danny disse simplesmente.
- Mas isso não vai acabar com os problemas delas. – Tom disse meio triste.
- Mas pelo menos vai afastá-las deles por um momento. – Harry disse entendendo a ideia de Danny.
- Então vamos, estão esperando o quê? – Dougie levantou e saiu para falar com as meninas.
Todos desceram até a sala, onde as meninas estavam quietas e cochilava.
- Meninas, temos uma coisa pra falar com vocês. – Tom disse se sentando de frente para as meninas que estavam juntas no sofá.
- Pode falar Tom. – disse, acordando de maneira suave.
- Não acredito que dormi. – levantou coçando os olhos e notando que Harry a olhava com uma expressão indecifrável.
- Estamos aqui pra chamar vocês pra sair. – Tom disse simplesmente.
- Sair? – perguntou depois de bocejar.
- É , o tempo melhorou, achamos que seria legal sair um pouco. – Danny tentou encorajar a todas.
- Eu vou, preciso sair um pouco. – levantou e foi para o quarto para se arrumar.
- Também vou, vou distrair a mente. – disse se seguiu .
- Eu vou... – olhou para sentada do seu lado, agora arrumando os cabelos com as mãos. – Você vai, ?
- Ah, nem dá. – disse entortando um pouco a boca.
- Porque não vai, ? – Dougie perguntou.
- Minha cabeça não melhorou e agora que eu cochilei, acho que vou dormir mais um pouco. – disse mais desanimada ainda.
- Você vai ficar bem? – perguntou olhando diretamente para .
- Vou, . – sorriu fraco. – Vai passear, vai ser bom pra você.
- Então tá. – disse e subiu para seu quarto, como todas as meninas.
- Ah , faz um esforço pra ir. – Danny pedia.
- Ah Danny, eu só ia fazer o passeio de vocês ficar chato, porque eu ia começar a me queixar, vocês iam ficar cheios da minha cara e eu ia estragar tudo. – disse tranquilamente, como se soubesse exatamente o que aconteceria se ela fosse àquele passeio.
- Tem certeza que vai ficar bem? – Harry a olhou nos olhos, isso a fez tremer.
- Eu vou, Harry. Me conheço e sei que não daria certo sair. – disse, desviando o olhar e levantou em seguida. – Se me dão licença, vou fazer um chá.
- Ok. – Os quatro disseram em coro. Cada um foi sentar em um lugar da sala e Harry continuou ali, parado, seguindo com o olhar. Ela estava usando uma camisa do Homem de Ferro em um tamanho maior do que o dela e um mini short azul-marinho, que só dava pra ver a barra e um pedacinho do escudo do Capitão América na perna direita do mesmo, praticamente.
- Tenta disfarçar pelo menos, Harry. – Dougie disse de maneira maliciosa e Harry mandou o dedo do meio, só parando de olhar quando entrou no corredor de acesso à cozinha.
- Não seja violento com o little Poynter. – Danny disse e começou a fazer carinhos em Dougie, como se estivesse confortando-o.

Por volta de cinco minutos depois, voltou para a sala com uma caneca de chá na mão e se sentou entre Dougie e Tom no sofá.
- O que aconteceu com o Dougie? – perguntou quando viu que Danny ainda estava abraçado ao Dougie.
- O Harry foi mau comigo. – Dougie disse, fazendo bico.
- Não fica assim, Doug, brigas de casal são comuns. – disse também abraçando Dougie.
- O que é isso? – perguntou se deparando com a situação da sala.
- O Harry foi mau com o Dougie e estamos cuidando dele. – Danny disse com um sorriso que fez derreter.
- Aaaaaaaawn, Dougie! – disse indo em direção à Dougie, o abraçando também. – Já conversamos sobre isso, você tem que ser mais paciente com o Harry.
- Eu sei, , mas ele é tão malvado. – Dougie fingiu choro e apoiou a cabeça no ombro de que afagou seus cabelos. Ele aproveitou e a abraçou pela cintura.
- Ok, chega disso e vamos, daqui a pouco fica tarde e o sol vai embora. – Harry resolveu falar e todos levantaram.
- Vai ficar bem mesmo, não é, ? – Danny perguntou parando na porta.
- Claro que vou, Danny. – sorriu e tomou mais um gole de chá. – Divirtam-se!
Todos saíram e foram em carros separados: No carro do Tom foram , Danny e . No carro do Harry foram e Dougie.

Em casa...
Depois de lavar o que sujou na cozinha, subiu e foi para seu quarto. Tentou dormir um pouco, mas não conseguiu, então pegou o computador e foi ouvir um pouco de música.

No parque...
- Chegamos! – Tom disse enquanto estacionava o carro.
- Que lindo! – estava com os olhos brilhando.
- Agora no fim do inverno que fica lindo mesmo. – Danny disse olhando para que sorria abobada.
- Cadê o Harry, o Dougie e a ? – Tom olhava ao redor.
- Ali. – apontou para o parque onde Dougie corria atrás de e Harry somente ria da situação.
- Esses dois são como crianças. – disse rindo e saindo do carro, acompanhada de Danny e .
- Nem me fale. – Tom disse e também saiu do carro.
- ! – Dougie disse vindo correndo em direção à .
- DOUGIE! – respondeu da mesma maneira.

Em casa...
- Mais uma vez sem conseguir dormir para melhorar de vez essa dor de cabeça... - falava sozinha. - Hey, tem aquela playlist! Vou ver se consigo acessar e tirar um cochilo.

No parque...
- Não , para! – Dougie agora era atacado com bolinhas de neve misturada com lama que jogava com um “olhar psicopata”, nas opiniões de Tom e Danny.
- Não ficou me enchendo o saco pra vir brincar com você na neve? Então, eu estou brincando com você na neve! – o bombardeava.

Em casa, horas depois...
- Cabeça perfeitamente bem, agora preciso de algo pra fazer... - olhava para o teto do quarto, tamborilando os dedos em sua barriga. - Eu poderia tocar bateria, será que o Harry se importaria? Qualquer coisa, eu explico, tá tranquilo.
Ela desligou o computador pegou um par de baquetas em sua mala e depois subiu para o estúdio.

No parque...
- Gente, já tá bem tarde, temos que ir. – Tom consultou o celular, onde se via que já eram quase 20:00.
- Vamos. – foi a primeira a levantar e ir para o carro do Tom.
Todos assumiram seus lugares e foram para casa.

Em casa...
se posicionou na bateria para mais uma música e começou a tocar “Famous Last Words" do My Chemical Romance, se sentindo muito bem por estar tocando bateria novamente depois de quase três meses.
- Caramba, estou exausta! – disse entrando em casa e se jogando no sofá.
- Eu que tô quebrado de tanto correr de vocês. – Dougie se sentou ao lado de e olhava de para .
- Vocês que são como crianças... – Danny disse e parou de repente. – Alguém deixou o som ligado?
- Olha, MCR! – disse com os olhos brilhando e cantando a música baixo.
- Ok, mas seria um CD de playback? – Dougie perguntou tentando ouvir direito a música.
- Não, é a base de bateria. – Tom disse e todos olharam para Harry.
- Da minha bateria. – Harry murmurou e subiu as escadas para ter certeza.
Harry logo foi ao estúdio, quando abriu a porta, se deparou com uma que sorria com os olhos fechados enquanto tocava bateria. No primeiro momento, achou legal vê-la tão empolgada na música, mas logo acordou e viu que essa garota empolgada estava em sua bateria. Com esse pensamento, Harry não hesitou e foi logo falando, fazendo parar de tocar na hora.
- E foi pra isso que você disse que não estava bem?
- Harry eu... – tentava se explicar já em pé, mas Harry a interrompeu.
- Pode explicar? – Harry disse em tom irônico e viu a garota acenar afirmativamente com a cabeça – Não precisa dizer nada não.
- Harry, me deixa falar o que está acontecendo... – se aproximou de Harry que a repreendia com o olhar. Tinha que explicar o que estava acontecendo.
- Eu disse que não precisa dizer nada. Antes você ter falado comigo, mas você mentir... – deu ênfase na última palavra. Apesar da causa daquela discussão ser uma besteira, Harry achava que não seria nada demais ter dito que não iria ao passeio para tocar bateria ou qualquer coisa assim.
- Eu não menti, tá legal? – estava ficando nervosa. – Não fale das coisas sem saber, ouviu bem? – Disse apontando o dedo para Harry que sustentava um sorriso no canto dos lábios.
- Aaah, ficou nervosa? – Disse soltando uma risada, também involuntária, pois ele também estava nervoso e, por mais que sua consciência dissesse para ele parar aquela discussão por ali, ele não conseguia parar e continuou com as acusações: – então é isso mesmo, mentiu e não quer confessar.
- Quer saber? Não aguento mais! – aumentou o tom de voz – Você chega, começa a dizer um monte de coisas sem ao menos saber o que está acontecendo! Eu estou cheia de problemas, minhas melhores amigas não estão bem, meus pais estão se separando e você acha que eu fingi pra não sair? Acha que eu não teria coragem de chegar até você e pedir pra vir e tocar essa droga de bateria? Quem é você? Tá achando que eu estou bem? Não, eu não estou! Quem estaria? – Ela falava descontroladamente – E quando eu acho uma maneira de tentar esquecer tudo isso que está acontecendo por pelo menos um momento, você aparece cheio de pedras nas mãos para jogar na primeira fracassada que ver pela frente! E pelo visto, a fracassada aqui sou eu. – disse abaixando um pouco o tom de voz e lutando contra algumas lágrimas que tentavam cair enquanto Harry observava a cena sem saber como reagir – Se é assim que você quer, tudo bem, já estou saindo perto da sua bateria, vou pro quarto, de onde eu não devia ter saído hoje.
voltou pra pegar as baquetas que estavam em cima da caixa da bateria e passou por Harry que ainda estava imóvel, ainda tentando absorver o que tinha acabado de ouvir. Quando ela estava chegando à porta, Harry “acordou”:
- ... – Ele começou, querendo mudar aquilo, percebendo que tinha feito uma besteira.
- Mais alguma coisa, Judd? – respondeu friamente.
- Hm... Ér... As baquetas. – Disse se virando na direção dela que agora estava vermelha e tinha um olhar que misturava raiva, tristeza, um pouco de súplica e frustração.
- São minhas, mas já que você faz tanta questão, elas ficam aí. – Ela jogou as baquetas no chão e duas lágrimas escaparam de seus olhos. – Faça bom proveito. – Saiu batendo a porta fortemente.
Harry ficou um bom tempo olhando aquelas baquetas jogadas no chão e se lembrou de tudo o que tinha acabado de falar. Então desceu e foi até a sala, ainda sem acreditar no que tinha acabado de acontecer.
- Harry, tá tudo bem? – perguntou, estranhando a expressão do baterista.
- A ... Ela me disse que está com problemas na família, isso é verdade? – Harry perguntou. Ainda estava com as palavras de em sua cabeça e pensando em tudo o que tinha falado pra ela sem ao menos saber se ela estava com algum problema.
, e acabaram contando tudo, desde o problema com a família da até o problema da com a clínica do pai. Todos ficaram pasmos ao saber que elas estavam passando por tudo aquilo em silêncio, principalmente Harry, que brigou com à toa.
Em seu quarto, chorava muito. Ela estava sentada na cama, abraçando as pernas contra seu corpo e pensando em tudo o que tinha acabado de acontecer.
- Eu devia ter pedido permissão... – falava sozinha. – Mas ele também não poderia agir comigo daquela maneira, era só uma bateria.
Ela levantou para lavar o rosto no banheiro e parou quando viu sua imagem no espelho.
- Ah , por que você está assim? – Ela falava, com pena do que estava vendo no espelho. – Ok, você sempre foi apaixonada pelo Harry, mas ele não nem tudo é como sonhamos, dá pra acordar? – Ela ameaçou voltar a chorar, mas olhou para o espelho de maneira séria e limpou suas lágrimas com as mãos de uma maneira meio agressiva. – Já que é assim, é assim que vai ser. Eu que não vou me arrastar pra pedir desculpas a ele, não fiz nada de errado!
- Caramba, eu não acredito... – Harry agora estava preocupado.
- O que aconteceu? – Tom perguntou.
- Eu discuti com a ... Ou pior, tive uma briga feia com ela. – Harry agora estava se culpando.
- VOCÊ O QUÊ? – basicamente gritou.
- É , briguei com ela porque ela estava tocando bateria... – Harry disse de novo, se sentindo um idiota e fez menção de levantar, mas o impediu.
- Pode crer, ela não vai querer falar com você agora. – disse o olhando seriamente.
- Talvez nem com a gente ela queira falar. – disse.
- Mas vamos tentar? – disse para as meninas e todas levantaram para ir ao quarto de .
Chegando à porta do quarto de , era possível ouvir alguns soluços dela e alguns murmúrios incompreensíveis.
- , abre a porta. – falava enquanto batia na porta e não tinha resposta.
- É , abre aí, estamos preocupadas. – insistiu.
- Me deixem sozinha, por favor. – disse, começando a se controlar do choro.
- Nós vamos sair, mas qualquer coisa, você sabe onde nos encontrar. – disse e as meninas foram para seus quartos.
foi parando de chorar aos poucos. Não estava entendendo o que estava acontecendo. Primeiro a notícia que os pais dela vão se separar, agora o Harry briga com ela por um motivo tão idiota. Ela acabou pegando no sono, cansada de tentar achar uma explicação.
- Dude, que besteira você fez. – Danny dizia seriamente para Harry.
- Eu sei, Danny, eu sei! – Harry estava nervoso. – Se eu soubesse, isso não aconteceria.
- Agora é tarde, Harry. – Tom disse, lamentando.
- Ok, vocês querem me ajudar ou não?! – Harry perdeu a paciência de vez. – Eu sei que fiz errado, não precisa jogar isso na minha cara!
- Harry, tenta falar com ela depois. – Dougie disse calmamente. – Fala com ela amanhã, tente chamá-la pra conversar e se conseguir, se explique e peça desculpas.
- Vou tentar, Dougie. – Harry suspirou e resolveu ir para o seu quarto.
E todos o seguiram, estavam cansados e precisavam dormir um pouco, porque o dia seguinte prometia ser longo e complicado.


Fourteen - @Day 8 – I’m Not Okay.


No dia seguinte, todos naquela casa pareciam estranhos uns aos outros. Os Guys estavam tomando café da manhã com , e . ainda não tinha descido e a casa estava em completo silêncio. Do nada, eles ouviram passos na escada, tinha saído do quarto, todos os olhares foram em direção à porta para vê-la. chegou na cozinha, pegou uma maçã que estava na beirada da mesa e saiu. Harry, numa ação desesperada pediu:
- Toma café com a gente. - Ele ainda se sentia péssimo pela discussão do dia anterior e não queria ficar naquela situação com .
- Perdi a fome. – disse, olhando pra trás e colocando a maçã de volta na mesa.
levantou para ir atrás dela e a segurou pelo braço.
- Peraí, pelo menos toma café com a gente. – pediu.
- Pra quê? Pra dizerem que eu estou roubando comida? Não, obrigada. – disse em tom irônico.
- Olha, sabe de uma? Faz o que você quiser! – disse e soltou o braço dela.
saiu andando e voltou pra cozinha. Quando ela chegou, todos a olharam com um tipo de expectativa, mas ela, silenciosamente, pegou seu prato, colocou na pia e foi para seu quarto, ficando lá durante o resto da manhã.
Um pouco mais tarde, estava conversando no estúdio com os Guys, enquanto as meninas ainda estavam trancadas em seus quartos. tinha voltado para pegar alguma coisa para comer, mas voltou a se trancar.
- Olha , conversa com elas, já que o problema é sério. – Tom disse e somente assentiu com a cabeça.
- Pois é, não podemos ajudar a resolver isso, se vocês não derem o primeiro passo. – Dougie completou.
- Tá bom, dudes. – disse. – Só me ajudem a reuni-las, porque se eu for ao quarto de cada uma, é muito provável que elas não aceitem ter essa conversa.
- Eu chamo a . – Danny disse se levantando e descendo para o quarto de .
- Eu falo com a . – Dougie fez o mesmo que Danny.
- Então eu ficarei esperando todos no quarto da . – disse enquanto ia descendo as escadas também.
Harry continuou no estúdio e Tom desceu para a sala.
Em menos de cinco minutos, todas estavam juntas, mas cada uma em um canto no quarto de , onde a mesma estava sentada na cama, olhando distraída para seu violão que estava em um canto, estava numa cadeira que estava no canto oposto de onde o violão estava e estava em pé, encostada no guarda-roupa.
- Olha como nós estamos agora. – começou, fechando a porta do quarto atrás dela. – Por acaso morremos?
- Vai começar... – falou em tom irônico, rolando os olhos.
- Começar? – não estava em seus melhores níveis de paciência. – Quando chegamos aqui estávamos cheias de sonhos, loucas por tudo isso e... – continuou com um tom triste. – Felizes...
- A felicidade acabou, . – disse seriamente.
- Não é assim! Depois de tudo, o que restou foi isso? – estava decidida em terminar com aquela briga o mais rápido possível. – Até o brilho nos olhos que a tinha sumiu!
- Você ainda não notou que todas nós estamos com problemas pessoais? – disse aumentando o tom de voz e levantando da cadeira em que estava sentada. – A clínica do meu pai quebrou e sabe-se lá quando a gente vai conseguir recuperar o dinheiro que foi desviado pelo sócio dele!
- Espera um pouco. – Os olhos de estavam demonstrando muita raiva. – Tudo pra você é dinheiro! Não teria como você ao menos tentar se importar com sua família? – Aquela reunião ao invés de ser uma solução, estava se tornando outro problema. – Meus pais vão se separar, eu não sei o que fazer, estou enlouquecendo com isso, a tá sofrendo por causa da irmã e você só vê seu dinheiro?
- E eu tenho culpa se vocês nunca tiveram o que eu tive? – assumiu um tom esnobe – A , aquela garotinha que é bem-sucedida, mas sofre na mão da “irmã malvada”, a é a filhinha predileta dos pais e a ... Ah, a ... A que se faz de coitada, dizendo que não tem ninguém, pelo simples medo de ficar sozinha.
Depois disso, a confusão estava formada: , e estavam gritando e se magoando naquele quarto e apenas era uma figurante naquilo tudo.
- EU NÃO AGUENTO MAIS! – gritou enquanto levantava de sua cama.
As outras meninas que estavam brigando, pararam, como se fosse um vídeo em que alguém aperta o “Pause”.
- Vocês são loucas?! Que inferno! Parece que só vocês têm problemas aqui! – Ela desabafava enquanto as meninas a observavam, ainda estáticas. – Problemas com dinheiro, problemas com a família e vocês começam a brigar entre si? Se acham as donas da verdade agora? Então eu também vou falar o que eu sinto. – As meninas continuaram em silêncio e prosseguia falando cada vez mais alto. – , chega de só falar em dinheiro, todos estão mal com isso, acorda! Não é só você que está passando por um momento ruim! , seus pais ainda não chegaram a uma decisão, as coisas ainda podem mudar! , sua intenção nos reunindo aqui foi ótima, mas se você simplesmente perde o controle, isso não nos serviu de nada! Quem me dera ter isso para me preocupar, fui expulsa da banda, pela qual dei a minha vida, já que música é tudo pra mim, é tudo o que tenho, a banda pela qual acabei abalando a minha relação com meus pais e não tenho nenhuma irmã para dizer que me odeia, eu estou praticamente sozinha no mundo e vocês reclamam de tudo o que tem?
Quando terminou de dizer isso, ela foi saindo do quarto, enquanto todas a olhavam perplexas, mas, antes de sair, ela olhou para e falou:
- , prefiro ser a coitadinha que não tem ninguém do que ser a menina vazia que compra a "felicidade" pra dizer que é completa.
E então saiu do quarto de cabeça baixa, sem ter notado que os Guys tinham ouvido toda a discussão. Ela desceu rapidamente as escadas e acabou tropeçando no último degrau, quando isso aconteceu, ela sentiu uma mão a segurando pela cintura, quando virou, viu que era o Danny.
- Você não está sozinha nessa. – Danny disse a olhando nos olhos e a abraçando quando ela começou a chorar.
Ainda durante a tarde, Danny chamou os Guys para conversarem no estúdio.
- Dudes, as coisas estão realmente complicadas em relação às meninas. – Danny começou quando Dougie entrou no estúdio. – Depois de tudo o que vi e ouvi, minha vontade de ajudar aumentou muito, só não sei como fazer isso.
- É mesmo, elas estão muito mal. Detonaram uma a outra naquela hora, foi horrível. – Dougie concordou. – Mas como vamos fazer com que elas voltem a ser o que eram antes?
- Eu tenho uma ideia! – Harry disse pela primeira vez depois daquela confusão toda.
- Até que enfim o Harry resolveu falar. – Tom disse fazendo um gesto exagerado com as mãos.
- Fala aí o que você pensou. – Danny ficou entusiasmado.
- Vocês se lembram da noite em que elas estavam cantando lá no lounge? – Harry relembrou.
- Hum, e o que isso tem a ver com a situação delas agora? – Tom perguntou pensativo.
- Seu lerdo. – Disse Danny, dando um pedala em Tom. – O Harry quis dizer que vamos fazer elas se juntarem através da música.
- Quando elas estavam juntas, tudo parecia sumir, só existiam elas e a música, parece que esse é o ponto de ligação delas. – Dougie completou. – Mas o que você sugere, Harry?
- Não sei... – Harry disse coçando a nuca. E um silêncio chato se instalou no estúdio.
- Já sei! – Dougie deu um pulo da cadeira em que estava sentado. – Podemos acender a lareira, pegar uns dois violões e as chamamos pra cantar com a gente!
- Como se fosse algo extremamente fácil e óbvio. – Tom disse. – Mas é uma boa ideia, daí também podemos fazer algumas perguntas sobre elas, como em um jogo.
- Ok, temos a ideia. Agora, como reuni-las? – Danny disse se levantando e todos repetiram o gesto dele.
- Eu falo com a . – Dougie disse.
- Eu falo com a . – Danny disse e bateu palmas.
- Eu falo com a . – Harry disse rindo da expressão que Tom fez quando falou isso.
- Ah não, eu vou ter que encarar a . – Tom disse desanimado, pois se lembrou de como ela reagiu no dia anterior, quando ele e os Guys a acordaram.
- Claro, Fletcher. – Danny disse dando dois tapinhas no ombro de Tom. – Loiro com loira.
Então eles foram falar com elas, inventando uma desculpa pior que a outra, as meninas não caíram naquela conversa, mas aceitaram ir. Em 15 minutos, Dougie, Harry e Tom já estavam na sala.
- Missão cumprida. – Disse Danny se jogando no sofá.
Poucos minutos depois, , e estavam na sala também. O Danny olhou e contou. Olhou para os Guys e contou de novo. Olhou diretamente pro Dougie e perguntou:
- Tá faltando uma, ou sou eu que não sei contar? – Perguntou com uma cara confusa que fez as meninas rirem um pouco.
- Dessa vez você se safou, está faltando a mesmo. – Dougie respondeu.
Todos se entreolharam na sala, como se perguntassem quem ia falar com ela. O silêncio foi quebrado por :
- Eu vou lá falar com ela. – Ela disse e foi logo subindo as escadas.
Todos ficaram meio preocupados com o que poderia acontecer lá durante a conversa, porém concordaram, já que a parte mais grave da briga foi entre elas duas. No quarto, a Luciana estava chorando, parou cabisbaixa na porta do quarto.
- Posso entrar? – Ela perguntou sem jeito.
Ela não teve resposta. Então, mesmo que fosse falar com as paredes, ela iria pelo menos tentar. Ela respirou fundo e começou:
- Desculpa... – Falou procurando as palavras certas – Me senti incomodada com suas palavras, eu só via você se queixando por falta de dinheiro e nós duas sabemos que as coisas vão além do dinheiro.
olhou para e enxugou algumas lágrimas.
- Você realmente me acha vazia? – Conseguiu perguntar ainda com a voz meio falha.
- Sim, mas não de sentimentos e sim em relação às pessoas que te cercam. – disse simplesmente.
- Como assim? – não tinha entendido.
- Por acaso, você é cega? Desde que você passou a se importar tanto com o dinheiro, você morreu por dentro. Lembra-se de seus sonhos? A garota que você era? Como você reagiu quando soube que vinha pra cá? – queria fazer lembrar de seus “melhores momentos”.
- Uma das melhores sensações que já tive. – Disse se lembrando de como “pirou” quando soube que ia para a McHouse.
- Então... Por um momento, você tinha voltado a ser o que era... Estávamos juntas de novo, mas é só você se lembrar do seu mundinho rico que tudo decai. – dizia e estava meio sem jeito de encarar tudo o que a prima dizia – Aqueles que você julga que amam você, preferem mais o que seu dinheiro pode oferecer à eles e você acaba esquecendo o que realmente importa: Sua família. Lembra aquela vez em que seu pai confiscou a chave do seu carro e te deixou sem ele por um mês?
- Não teria como esquecer disso. – Ela disse com uma ponta de raiva na voz.
- Tudo isso por causa da uma festa que você deu em casa enquanto seus pais estavam viajando e você não avisou. Depois disso, você passou a ir de ônibus pra faculdade e todos começaram a “fugir” de você.
- Então estou realmente sozinha... – disse cabisbaixa.
- Só se você quiser. – Disse dando um sorriso confortador - Qualquer coisa, estamos lá embaixo.
desceu as escadas enquanto os outros a esperavam apreensivos como se estivessem assistindo a um jogo da seleção.
- Missão cumprida! – Disse no seu maior sorriso estilo Danny Jones.
Todos sorriram e se sentaram no chão da sala, formando um círculo. Depois da primeira música, desceu e se sentou ao lado do Harry. Entre músicas e perguntas, uma coisa chamou a atenção dos Guys: Todos estavam animados, mas assim que o Danny começou a tocar “Friday Night”, ele percebeu que as meninas recuaram um pouco apenas com a introdução da música, então ele comentou isso discretamente com o Dougie. Então o Danny desencadeou uma série de perguntas que iam para um lado bem mais pessoal delas, vendo isso, os Guys seguiram a sua atitude.
- Vocês são primas, e pelo o que sabemos, vocês não cresceram juntas. Então como vocês se conheceram? – Danny perguntou e as meninas se entreolharam meio assustadas, não sabiam o porquê de tanta pergunta.
- Bom, tudo começou numa festa que a minha mãe organizou para reunir a família e antigos amigos da época da faculdade. – respondeu.
- Mas antes disso, vocês nunca tinham se visto? – Dougie complementou a pergunta do Danny.
- Se nos vimos, foi quando éramos bem pequenas... Não temos lembranças de nada vivido juntas antes do dia da festa. – Disse .
- Vocês são bastante ligadas e adoram música, já pensaram em montar uma banda ou algo do tipo? – Harry perguntou relembrando da primeira vez que as viu juntas cantando.
- Só se eu aprender a tocar alguma coisa direito! – Disse , entre risos – Mas acho que aqui só a quer mesmo ter uma carreira artística. Talvez a também, mas a tem mais compromisso com isso do que qualquer uma de nós.
- Pelo jeito que vocês reagiram até agora e pelo que conversamos, existe algum momento marcante de vocês que não envolva o McFLY? – Perguntou Tom de maneira divertida.
- Difícil... – Disse entre os risos das meninas – Mas, na minha opinião, foi quando viajamos para Liverpool, pra mim foi inesquecível, sabe? Estar no mesmo lugar onde viveram os Beatles... Foi mágico, mesmo acontecendo alguns imprevistos no fim dessa estadia em Liverpool. - Ela olhou para , que desviou o olhar.
- Se vocês não ganhassem a promoção, consequentemente não estariam aqui... – Dougie começou notando olhares estranhos das meninas. – Onde vocês estariam?
- Na casa da , provavelmente... – Disse sorrindo para as primas, o clima entre elas estava melhorando – Estaríamos nos preparando para ir a um pub e afogar as mágoas.
- É, seria extremamente deprimente... – Disse fingindo tristeza e se apoiando no ombro de Danny que afagou seus cabelos – Choraríamos rios de lágrimas.
- E onde vocês não apareceriam nem tão cedo? – Disse Tom se recuperando do ataque de riso que teve.
- Na casa da , definitivamente! – Disse quase que de imediato. – Ficaríamos mais tristes lá, já que foi lá que gravamos o vídeo para a promoção.
- Tem algum sonho que as quatro querem realizar juntas? – Disse Danny ainda afagando os cabelos de .
- Além disso aqui? – Disse rindo enquanto levantava e olhava em sua volta como se estivesse mostrando tudo, fazendo todos rirem também. Para completar sua resposta, ela se sentou novamente. – Hum... Morar juntas sempre esteve em nossos planos, mas nunca conseguimos juntar dinheiro suficiente. Tipo, só eu e a trabalhamos e não teríamos dinheiro suficiente para nos sustentarmos por muito tempo.
- Já que vocês duas trabalham e não têm casa própria, como vocês gastam seus salários? – Perguntou Harry.
- Eu pago meus cursos, ajudo um pouco em casa e guardo um pouco pra mim – disse em tom óbvio. – A guarda para a casa dela e ajuda em casa, às vezes nem sobra dinheiro pra ela gastar, já que ela guarda mais da metade do salário para comprar a casa dela.
Depois dessas perguntas, o Danny fez uma pergunta que fechou a noite:
- Qual é o pior medo de vocês?
As meninas se entreolharam e começaram a responder, uma completando a resposta da outra, como se a resposta tivesse sido decorada anteriormente, apenas para aquele momento.
- Não é de perder algo material... – Começou .
- Mas, o estrago de perder, seria pior do que qualquer bem material. – Disse , abaixando a cabeça, disfarçando algumas lágrimas.
- Talvez seja o que temos de melhor, mas às vezes não damos a mínima importância. – Disse , desviando a atenção para as unhas.
- Simplesmente temos medo de perder nossa ligação e o gosto de fazermos o que mais gostamos de fazer... – Disse olhando para cada uma das meninas e dando um sorriso fraco. – Estarmos juntas.
Então tocou algumas notas no violão e as meninas reconheceram, era a música “Never Gone” dos Backstreet Boys, que foi a música que as uniu em momentos difíceis. Além de a música parecer com uma pessoa “se despedindo” de outra que morreu, ela trazia lembranças de momentos em que as meninas estavam ajudando umas às outras, dando conselhos umas às outras, rindo, chorando, fazendo suas reuniões no Skype... Ou seja, todos os momentos.
No final da música, as quatro acabaram pedindo desculpas pelo o que tinha acontecido. Os Guys se entreolharam como quem dizia “missão cumprida”.
Depois disso, eles ficaram conversando por um bom tempo e acabaram dormindo quando já era madrugada, quando seus sonhos foram embalados pelas notas e melodias que eles ouviam toda vez que fechavam os olhos.


Sixteen - @Day 10 – Saturday Night


Mais uma vez, todos dormiram no chão da sala. Tudo parecia normal, até que Dougie sentiu “pesos a mais” sobre ele. Quando ele abriu os olhos, viu que Danny estava debruçado sobre sua barriga, estava com a perna sobre sua perna, tinha o braço envolvido em seu pescoço, estava com uma das mãos em seus cabelos, Tom estava com a cabeça apoiada em um de seus braços, enquanto o Harry estava apoiado no outro braço e, por fim, estava toda encolhida ao lado dele. Dougie, apesar de ter achado tudo aquilo bem estranho, sorriu e resolveu acordar a todos de maneira extremamente suave:
- SAIAM DE CIMA DE MIM! – Dougie gritou e todos se assustaram, logo saindo de perto dele.
- AAAAH, FOGO! FOGO! SOCORRO! – Danny levantou e começou a pular desesperadamente, só parando quando tirou a camisa e jogou-a no chão.
- O que foi isso, Danny? – Dougie perguntou depois de gargalhar com todos.
- Eu quase morro carbonizado e vocês ficam aí rindo! Devíamos ter apagado a lareira ontem. – Danny exagerou, tentando ver se tinha se machucado quando, acidentalmente, esbarrou na grade da lareira, que ainda estava quente.
- Foi mal, Danny, mas a sua cara estava hilária! – ainda estava sem fôlego de tanto rir e Danny rolou os olhos, evidentemente irritado com os risos.
- Ah, Danny, dá um desconto, vai? Não é todo dia que vemos Danny Jones com medo de fogo... – levantou e deu dois tapinhas no ombro dele.
- Isso é porque vocês não conviveram há mais tempo com ele... – Tom disse, ainda vermelho de tanto rir.
- HAHA, muito engraçados vocês... – Danny disse ironicamente.
- Acho que todas essas risadas me deram fome... – Dougie disse, passando a mão na barriga.
- Dougie, você só pensa em comida. – Danny disse e parou para ver todos concordarem com o que ele disse.
- Mas eu também estou com fome. – disse e todos se entreolharam.
Todos se levantaram ao mesmo tempo e começaram um tipo de competição para ver quem chegava primeiro à cozinha. Dougie e foram os primeiros a chegar, seguidos por todos que se atrapalhavam por tentar entrar ao mesmo tempo. Dougie abriu a geladeira e só encontrou uma garrafa de água mineral... vazia. Todos olharam para a geladeira e não acreditavam no que viam, como não conseguiram perceber antes que a comida tinha acabado? Naquela situação, todos começaram uma “caça a comida”, já que, àquela altura, comida era considerada um tesouro.
Depois de um bom tempo procurando por comida, um barulho pôde ser ouvido: era o som de uma embalagem de batata frita, dessa vez, estava cheia e estava nas mãos de .
- Nem olhem, é minha! – disse, rindo de maneira malvada e protegendo o saco de batata frita contra o corpo enquanto se afastava de todos.
- PEGA ELA! – Danny apontou para , que já subia às escadas correndo.
Todos correram e, nessa confusão toda, Danny acabou tropeçando na escada. o amparou e foi de encontro aos outros que batiam na porta do quarto de .
- Calma, assim não vamos conseguir nada. – disse, fazendo todos pararem de falar.
- Ok, , vamos negociar... – Tom disse, se aproximando da porta.
- O que vocês estão dispostos a oferecer pelo saco de batata frita? – respondeu de dentro do quarto. Ela estava sentada no chão com as costas apoiadas na porta.
- Lembra daquela jaqueta do dia do show? Aquela que você disse que gostou? – Tom perguntou e, ouvindo a resposta afirmativa de , continuou: – Ela é toda sua, basta nos entregar o saco de batata frita.
- Mas é pouco... – riu.
- Então eu melhoro a proposta. – começou, colocando-se à frente do Tom. – Além da jaqueta do Tom, você leva meu iPod que você tanto gosta. Você sabe a quantidade de músicas raras que tem lá... Nem se você procurar muito, você vai encontrar.
- Hmmm, a oferta melhorou, mas ainda é pouco para um artigo tão raro aqui. – sabia como negociar... Ou simplesmente brincar com esse “desespero” dos outros por causa de uma simples batata frita.
- Minha vez! – Dougie ficou no lugar que Luciana estava anteriormente. – Eu te ofereço um par de tênis com o meu chulé exclusivo.
- Aff, Dougie! – disse, rindo muito. – As ofertas caíram tanto assim?
- A cotação da batata frita está baixa, baby! – Dougie disse de modo provocativo e todos riram.
- Então eu faço um favor pra você, . – assumiu o comando. – Já que o Dougie vai dar os tênis com o chulé dele, eu dou um pregador para você pôr no nariz quando for pegá-los.
- E você acha que eu vou tocar naqueles geradores de chulé? Me poupe, ! – disse, fazendo todos rirem e entreabriu a porta, estendendo o saco de batata frita vazio. Quando viu a expressão de todos, deu um sorriso sapeca.
- Mas , não tem nada aqui... – Danny ainda não entendia.
- Vocês negociaram pelo saco de batata frita, não pelo conteúdo. – deu de ombros, saindo do quarto. – Mas não precisa me dar nada não, as batatas não estavam lá essas coisas...
desceu para a sala, deixando todos pasmos, olhando para o saco de batata frita que agora jazia no chão.
- O pior é que ela estava certa. – Tom disse, depois de analisar o que aconteceu.
- Tá, mas... O que vamos fazer pra comer? – Dougie perguntou, afinal, ele ainda estava com fome.
- Calma, vamos resolver isso. Todos para a sala. – Tom disse, pegando a embalagem para jogá-la no lixo e todos desceram para a sala, encontrando sentada no sofá, vendo TV.
- Então, vamos ver o que vamos fazer para comer... – Tom disse, fazendo sinal para que todos se reunissem.
- Um pouco de vento e água da torneira. De sobremesa, podemos comer o resto da neve que está derretendo. – disse ironicamente.
- , desculpa dizer, mas a coisa é séria. – Harry não estava muito paciente.
- Vamos prosseguir. – Tom pediu a atenção de todos. – Não precisamos ir todos juntos ao mercado, mas está chovendo muito...
- E eu não estou muito afim de sair, ainda mais com essa chuva toda caindo lá fora... – disse, tentando descartar a chance de lhe mandarem ir ao mercado.
- Então vai a , já que ela é a única que não está com o estômago completamente vazio. – Harry disse, olhando para com uma expressão de desafio.
- Tudo bem, eu posso ir. – deu de ombros, demonstrando que não tinha se importado com o que Harry tinha dito.
- Ok, a vai, mas ela não pode ir sozinha. – disse, preocupada com a prima.
- Então o Harry vai com ela! – Danny disse simplesmente.
- Por que eu? – Harry perguntou um pouco alto demais.
- Se você teve todo esse peito pra mandar a ir, você vai ter a mesma coragem de ir junto com ela e... sem brigas. – Danny disse e as meninas aplaudiram, menos , que reprimia um sorriso vitorioso.
subiu para pegar um casaco e desceu para a sala, onde o Harry já estava devidamente vestido e logo foram ao mercado que não era longe da casa.
A ida ao supermercado foi tão fria quanto o tempo que fazia, parecia que e Harry nem se conheciam. Por sorte, estava chovendo mais fraco quando eles saíram de casa.
- Quando terminar, nos encontramos no caixa. – Harry disse quando eles entraram no supermercado e somente assentiu com a cabeça.
Eles não compraram muita coisa, apenas o suficiente para dois dias ou talvez mais, então, não demorou muito para ir para o caixa. Foi rápido para fazer tudo, já que o supermercado estava vazio, assim como as ruas, pois a chuva tinha ficado mais forte enquanto eles estavam fazendo compras.
No caminho de volta para casa, Harry sorriu involuntariamente ao ver andando meio desajeitada na neve semiderretida e tentando desviar das poças que tinham se formado na rua. Harry achou que seria bom tentar puxar assunto com ela naquela hora.
- , me responde uma coisa? – Harry estava meio receoso por chamá-la pelo apelido, mas mesmo assim o fez.
- Fala. – disse simplesmente, sem parar de andar. - Desde quando você e as meninas chegaram, nos entendemos tão bem... O que realmente aconteceu para tudo ficar tão estranho entre nós dois? – Harry perguntou, fazendo parar e ficar de frente pra ele.
- Tinham tantas coisas sobre mim que você não sabia, mas, mesmo assim, você não pensou duas vezes antes de falar o que falou. Você acha que, depois de ter me magoado como você me magoou, eu ia ficar de conversas e sorrisos com você como se nada tivesse acontecido? Por favor, Harry, eu não sou esse tipo de pessoa. – disse, achando a pergunta do Harry um tanto idiota, depois se virou e saiu andando.
“Será que vai ser tão difícil assim pedir desculpas e vê-la de bem comigo de novo?” Harry pensou enquanto seguia em direção à McHouse.
- Cheguei! – anunciou, assim que entrou na casa pela porta da cozinha, colocando as compras em cima da bancada e subiu direto para seu quarto, tanto que ninguém a viu.
- Pronto, a comida chegou, vamos nos virar e fazer alguma coisa. – Harry, assim como , colocou as compras na bancada e se sentou em um dos bancos que ficavam ao lado da bancada, ficando em silêncio enquanto os que ficaram em casa se dividiam para arrumar as compras e preparar alguma coisa para o almoço, pois já passava do meio-dia.
e notaram a quietude do Harry e também deram falta de , então foi procurar saber o que aconteceu.
- Harry, cadê a ? – perguntou ao se aproximar do Harry.
- Perguntou pra pessoa errada, ... – Harry disse acordando de seus devaneios.
- Eu achei que vocês iam conseguir conversar nessa ida ao supermercado... – disse, desanimada com a resposta do Harry, pois aquilo indicava que nada tinha acontecido.
- Infelizmente, isso não aconteceu. – Harry estava desanimado.
- E aí, algum progresso? – perguntou quando voltou.
- Nenhum... – respondeu cabisbaixa. – Você sabe como a é.
- Então, se ele tentou falar alguma coisa, ela pode ter ignorado ou falado alguma besteira. – disse, também desanimada. Conhecia bem a prima e sabia que aquilo realmente podia ter acontecido.
- Por que não vamos conversar com ela? – perguntou, se aproximando das meninas.
- Será que ela vai falar alguma coisa com a gente? – perguntou preocupada.
- Provavelmente. Ela está com a cabeça mais fria agora. – deu de ombros.
- Então vamos. – disse, enxugando as mãos em um pano de prato e subiu com as meninas para o quarto de .

No quarto de .

- , abre a porta. – disse enquanto batia na porta.
- Entrem. – disse com um certo desânimo na voz.
As meninas entraram no quarto e viram sentada na cama com o notebook no colo. ficou ao lado de , de modo que pudesse ver o que ela estava fazendo. e ficaram em pé, perto da porta.
- O que aconteceu entre você e o Harry agora mais cedo? Achei que vocês voltariam bem um com o outro. – perguntou e notou a reação da prima.
- Não aconteceu nada, . Absolutamente nada. – olhou para com os olhos cheios de lágrimas.
- O que você está olhando ai? – perguntou e não respondeu, apenas fechou o notebook.
- Ela estava vendo as fotos da sessão de autógrafos. – respondeu por ela.
e se olharam de modo significante, como se já esperassem por aquilo.
- Eu queria que as coisas estivessem bem... – disse alto, mas parecia que falava para si mesma.
- Mas não está tudo bem? Quer dizer... – , por um momento, esqueceu o que tinha acontecido nos dias anteriores e resolveu parar de falar, antes que falasse besteira e causasse alguma nova discussão.
- , você sabe muito bem do que se trata... – olhou para , que tinha deixado uma lágrima escapar de seus olhos, como se a entendesse.
- Eu não fazia ideia que o meu sentimento pelo Harry iria mudar... – falou depois de um bom tempo de silêncio, contendo o choro. – No começo, eu achei que era aquela coisa de fã, mas quando eu o conheci mesmo, as coisas começaram a mudar... Além de estar deslumbrada com tudo isso aqui, quando eu tive a oportunidade de parar e conversar com o Harry, conhecê-lo melhor, o jeito dele me chamou a atenção de uma forma tão boa, algo que eu não sentia há muito tempo. Apesar de estar magoada com a briga que tivemos e pela maneira que ele me tratou, eu queria muito conversar com ele, ver o que ele tem a dizer e resolver tudo, sabe? Mas, por estar magoada, eu não consigo agir normalmente... Acho que não vamos conseguir voltar a ser como éramos.
- , não fala assim. – se aproximou e sentou na beirada da cama. – A gente percebeu que ele também está mal com tudo isso que aconteceu. No mesmo dia em que aconteceu a briga, ele quis vir falar com você...
- Então por que ele não veio? – arqueou a sobrancelha.
- E você iria atendê-lo? – rebateu a pergunta de . – Sabíamos muito bem que, se ele viesse, você não ia atender, do mesmo jeito que você não nos atendeu, então não o deixamos subir aqui, senão as coisas poderiam piorar.
- Pois é, isso é bem a minha cara. – rolou os olhos.
- Olha, se ele vier conversar com você, ouça, e, se achar que deve, o desculpe. – disse, dando um fim naquele problema.
- E é bem provável que eu o desculpe... – suspirou, se sentindo um tanto vulnerável.
- Isso é ótimo! – sorriu.
- Enfim, moçada, a conversa está muito boa, mas eu estou cheia de fome. – disse. – Vamos descer?

Na cozinha...

- ... E a dormiu com a perna em cima da minha. – Dougie comentou animado.
- Hmmmm, o Dougie ficou todo animadinho por ter dormido com a . – Danny disse, bagunçando o cabelo do Dougie.
- E você vai dizer que não está louco pela ... – Dougie retrucou de modo malicioso e Danny ficou sério.
- Tá tão na cara assim?
- É bem capaz ela já ter notado isso. – Tom ria da reação do Danny.
- Whatever, dude, eu gosto dela mesmo. – Danny admitiu, dando de ombros.
- Mas é só atração, ou...? – Tom quis saber.
- Se fosse só atração, você não acha que eu já teria tentado alguma coisa com ela? – Danny disse e todos se entreolharam maliciosos.
- Pronto, mais um apaixonado. – Harry rolou os olhos.
- O que eu posso fazer se elas são apaixonantes? – Danny disse e se apoiou no Dougie.
- Verdade, dude, verdade... – Dougie concordou.
- O Tom gosta da , mas não sei o que o impede de admitir isso. – Danny disse e Tom rolou os olhos, mas ficou levemente ruborizado.
- E o Harry gosta da , mas foi inventar de brigar com ela por besteira... – Dougie disse, repreendendo o amigo.
- Cala a boca, Poynter! – Harry, assim como o Tom, rolou os olhos.
- Só falei a verdade. – Dougie deu de ombros.
- Ah, cara, todo mundo sabe que a chamou sua atenção desde o começo. Primeiro foi aquela parada de ela ser uma baterista, depois o jeito dela... – Danny voltou a ficar sério.
- É verdade, Harry. Não minta pros seus amigos. – Tom disse enquanto terminava de arrumar a mesa pro almoço, depois se juntou aos amigos.
- Tá bom, tá bom, eu gosto dela sim. – Harry admitiu e os Guys fizeram cara de quem não tinha ouvido nenhuma novidade. – Mas agora ela deve estar me achando um idiota.
- Isso, todos nós achamos, dude. – Danny disse, rindo. – Por isso que eu acho a uma garota super legal.
- Ué, Danny, mas você não gosta da ? – Dougie ficou confuso.
- Falei no sentido de amizade! Tivemos algumas oportunidades de conversar e peguei a maior simpatia por ela. – Danny explicou.
- Aaaah, entendi... – Dougie assentiu. Sentia o mesmo por , e .
- Enfim... – Tom voltou ao assunto anterior. – Você não conseguiu conversar com a , não? Achei que essa ida ao mercado serviria pra acertar isso também.
- Tentei... Mas ela nem me deixou falar! – Harry suspirou, frustrado.
- E o que você falou com ela? – Tom perguntou.
- Eu só perguntei o que tinha acontecido para o clima ficar tão pesado entre ela e eu. – Harry respondeu simplesmente.
- Como se a resposta não fosse bem óbvia, não é, Harry? – Danny disse, rolando os olhos.
- Mas poderia ser o começo de uma conversa! – Harry deu de ombros. Ainda não fazia ideia de como aquilo pôde ter dado errado.
- Ou o começo de uma nova briga. – Tom suspirou, um tanto irritado com a lentidão do amigo.
- Dude, de hoje você não pode deixar passar. Converse com ela. – Danny disse de modo autoritário e os Guys o apoiaram.
Um tempinho depois disso, as meninas chegaram e se depararam com a mesa do almoço já posta e os Guys tinham arrumado um novo assunto para conversar.
- Olha só que eficiência! – disse enquanto se sentava à mesa e os Guys a acompanharam.
- Não é eficiência, é fome mesmo! – disse, entre risos, mas quando seu olhar cruzou com o olhar do Harry, seu sorriso se desfez aos poucos, ela ainda não sabia bem como agir.
- Concordo com a . – também garantiu seu lugar à mesa.
Durante o almoço, os comentários eram raros e o clima ainda era meio pesado. estava bastante quieta, não se pronunciou durante a refeição, apenas observou.
- Meninas, eu e os caras estávamos conversando mais cedo e temos algo a propor pra vocês. – Tom quebrou o silêncio, chamando a atenção das meninas.
- Pode falar, Tom. – sorriu curiosa e aliviada por alguém ter dito alguma coisa.
- Hoje é sábado, poderíamos sair à noite. – Tom disse e , e sorriram animadas.
- Acho que vou dispensar o convite... – Gisele disse, desanimada. Ela não tinha nenhuma vontade de sair naquele dia. - Então, sem a , nós não vamos. – disse e as meninas concordaram, se juntando a ela.
- Ah, não, assim não vai ter graça! – Dougie disse, também ficando desanimado. – Nós queríamos sair com vocês quatro e , fora o dia do show, nós não saímos mais os oito juntos.
- E já que as meninas não vão, eu também não vou. – Tom disse e, num reflexo, segurou a mão da , que se sobressaltou, mas fez de tudo para não ter uma reação que o fizesse soltá-la. Se dependesse dela, ele poderia segurar sua mão sempre que quisesse.
- Vocês vão sim, eu não quero acabar com a diversão de vocês por causa de uma besteira minha. – disse, olhando para Tom e as meninas. Todos estavam sérios.
- Então, , se é besteira, por que não vai? – Dougie perguntou, insistindo.
- Ah, tá bom! Se é pelo bem de todos e felicidade geral da McHouse, digo ao povo que farei esse esforço. – se deu por vencida e aceitou o convite, esboçando um sorriso e logo voltando a atenção para seu prato, que agora estava vazio, já que ela não tinha comido muito.
Todos comemoraram, menos Harry. que apenas deu um breve sorriso. Não que ele não tenha gostado da decisão de , muito pelo contrário, afinal, era a chance que ele queria para poder conversar com ela.
Já passava das 17:30 quando as meninas foram começar a se arrumar, já que o plano era sair às 20:00. e foram as primeiras a ficar prontas. usava uma blusinha branca com um detalhe em renda preta na barra e uma saia preta bem soltinha com uma meia calça não muito fina, porque ainda estava fazendo um pouco de frio, e, para proteger um pouquinho mais do frio, ela usava uma jaqueta preta com alguns spikes dourados na lapela, tudo isso com uma sapatilha com salto, não muito alto, preta com o desenho de uma rosa vermelha do lado interno dos calcanhares. estava um pouco mais básica, usando uma camisa quadriculada roxa e preta com uma baby look preta por dentro, uma calça jeans cinza e um All Star preto.
terminava de amarrar os cadarços do tênis quando ouviu alguém batendo à porta e a entreabrindo devagar.
- , já terminou de se arrumar? – disse, encostada no batente da porta.
- Já e, pelo visto, você também. – disse, sorrindo maliciosa quando viu o look da prima. – Conheço um cara chamado Danny que vai ficar louco com essas pernas aí, hein?!
- Para com isso, ! – disse, ficando levemente ruborizada. – Ele nem olha pra mim.
- Nãããããão, imagina! Ele não te olha não, só te seca mesmo. – disse ironicamente. – Nem sei como você ainda não percebeu isso, logo você que entende tanto dessas coisas.
- Entendo mais quando se trata dos outros... Mas é sério que ele olha dessa forma pra mim? – ficou interessada, mas logo mudou de assunto. – E você que gosta do Harry?
- Disso você sempre soube... – riu divertida, esquecendo-se da briga com o Harry por um momento. – E sim, o Danny deve gostar de você, só falta babar quando você passa, os olhares dele pra você... acho ‘mó’ fofo!
- Espero que seja verdade. – torcia que aquele não fosse mais um exagero de sua prima.
- E eu já menti pra você? – perguntou séria, arqueando uma sobrancelha.
- Não. – respondeu e um sorriso se iluminou em seu rosto apenas com a ideia do Danny gostar dela. – Vamos ajudar o resto do pessoal a se arrumar?
- Não tem mais ninguém pronto? – perguntou, franzindo o cenho.
- Não, passei em todos os quartos, mas ninguém estava arrumado ainda. – respondeu e se levantou da cama.
- Então vamos! – sorriu, gostando da ideia. – Começamos por quem?
- Dougie. – sorriu com a prima, saindo do quarto para que também pudesse sair.
- Isso vai ser divertido. – disse, fechando a porta atrás de si e as duas foram em direção ao quarto do Dougie.
- Dougie, já está arrumado? – perguntou, batendo na porta do quarto.
- Ainda não, mas podem entrar! – Dougie disse de dentro do quarto.
- Aceita ajuda? – perguntou e Dougie aceitou. No final, cuidou das roupas e nem precisou ajudá-lo a arrumar o cabelo. Depois que Dougie ficou pronto, as meninas saíram para ajudar mais pessoas enquanto ele descia para a sala.
- Agora a ? – perguntou.
- Se ela aceitar nossa ajuda... – deu de ombros e seguiu até o quarto da prima.
- , quer uma ajudinha aí para se arrumar? – perguntou sem abrir a porta do quarto.
- Não precisa não, já estou terminando! – disse de dentro do quarto, mas parecia que ela estava encontrando alguns problemas em sua produção.
- Tem certeza que não quer ajuda? – insistiu, percebendo o tom de voz da prima.
- Tenho. Só estou com um probleminha com a meia-calça. – confessou.
- Se quiser, tenho duas meias novinhas no meu quarto, pode pegar, elas estão em cima da cama, não vou dizer que você pegou emprestado. – disse, fazendo rir.
- Tá bom, , obrigada. – agradeceu e as meninas foram para o quarto do Danny.
- Danny, quer ajuda para terminar de se arrumar? – perguntou da porta.
- Seria ótimo. – Danny respondeu e as meninas entraram no quarto dele. Seu olhar parou em , mas, quando ela percebeu, ele desviou o olhar, o que deixou a garota levemente ruborizada. segurou o riso.
- Então, você quer ajuda com o quê? – perguntou para disfarçar o nervosismo e também para quebrar o silêncio.
- Tudo! – Danny riu, aliviado pela mudança de assunto. – A propósito, vocês estão lindas...
- Obrigada, Danny. – riu sem jeito, o que ela mesma estranhou, já que, geralmente, quem ficava sem jeito com elogios era e, às vezes, .
- Ah, Danny, só estamos vestidas assim porque a ocasião pede... Nem sabemos direito pra onde vamos, mas achamos que seria legal usar esses looks. – disse para descontrair, fazendo uma pose, como se mostrasse sua roupa.
Dessa vez, se encarregou de escolher as roupas, mas Danny dava tanta opinião, que ela desistiu de fazê-lo e deixou isso ao critério do próprio. Depois de escolher e vestir as roupas, ajudou-o a arrumar o cabelo, o que foi bem rápido, pois era o que ele estava fazendo quando as meninas chegaram. Quando terminou, Danny pediu para tirar uma foto com as meninas e elas o fizeram. No final, foram três fotos, pois não tinha gostado de como tinha ficado nas duas primeiras.
- Essa vai ficar pra história: O dia em que e eu ficamos parecendo irmãos... – Danny comentou entre risos enquanto os três conferiam a foto no celular dele.
- Por que estamos parecendo irmãos? – não tinha entendido a que o Danny tinha se referido e achava que dali vinha uma piadinha.
- Estamos usando camisas parecidas. – Danny disse apontando para a camisa de e para a dele que só era diferente por ser azul escura.
- É mesmo! – riu pela coincidência. Ela não tinha percebido aquilo. – Bom, agora temos que ajudar mais pessoas.
- Pois é, vamos ajudar a . – concordou depois de reprimir um suspiro e saiu do quarto antes de .
- Exatamente. Até daqui a pouco, Dan! – disse, soltando beijinhos no ar para o Danny.
- Até, irmãzinha! – Danny riu. Depois que fechou a porta, ele deu uma última conferida no visual e desceu para a sala, onde Dougie e estavam conversando.
- , quer uma ajuda na produção? – perguntou, ainda rindo de uma coisa que tinha comentado anteriormente.
- Não precisa, já terminei. – saiu do quarto vestindo uma calça jeans escura, com a lavagem um pouco gasta na frente e uma camisa listrada em vermelho e branco de mangas compridas e ombro caído.
- Ui, que poder! – brincou, falando de modo afetado, fazendo as primas rirem.
- Quem mais está pronto? – perguntou como quem não quer nada, mas as meninas perceberam sobre quem ela estava falando.
- Se você quer saber, o Dougie já está pronto sim... e lindo. – disse e percebeu que tinha ficado levemente ruborizada por ter sido descoberta.
- Ele está lindo por nossa causa. – se aproximou de e as duas fizeram pose. – Fizemos uma produção incrível pra ele.
- Exatamente, o deixamos lindo só pra você. – disse maliciosamente e concordou.
- Então eu vou ter que aproveitar, né? – respondeu no mesmo tom malicioso. – Com licença, girls.
- Eita loucura! – disse um pouco mais alto do que o normal e desatou a rir.
- Vê se amanhã conta o que aconteceu! – também falou alto.
- Aí já é querer saber demais! E , você está parecendo o Jones! – disse no fim do corredor, pouco antes de descer as escadas.
- Por que todo mundo está dizendo isso? – perguntou, estranhando.
- Porque você realmente está parecida com o Danny. – riu brevemente, mesmo achando aquilo um tanto estranho, pois ela nunca tinha reparado que algumas coisas que a prima fazia remetiam ao Danny.
- Então, quando você se ajeitar com o Danny, seremos cunhadas. – disse, gostando da ideia, depois passou o braço sobre os ombros da prima, acompanhando-a pelo corredor.
- Agora vamos ajudar o Tom. – disse, já batendo na porta do quarto do Tom.
- Entre! – Tom disse e as meninas entraram no quarto.
- Vai uma ajudinha aí? – perguntou, mesmo vendo o Tom praticamente arrumado.
- Me ajuda a escolher uma jaqueta? – Tom parecia preocupado e apontou para a cama, onde tinham quatro jaquetas de cores diferentes.
- Claro! – concordou, já olhando das jaquetas para ele.
- Eu voto nessa creme, para contrastar com a camisa preta. – apontou para a jaqueta à qual tinha se referido.
- Eu concordo com a , vai ficar legal o contraste pele/camisa/jaqueta. – piscou para o Tom e o entregou a jaqueta.
- Obrigado e, a propósito, vocês estão ótimas. – Tom sorriu, deixando aparente sua famosa covinha.
- Sempre que precisar, estamos aí. – disse, fazendo sinal de positivo com a mão.
- Isso aí. – também sorriu, fazendo uma leve e desajeitada reverência. – E obrigada por dizer que eu estou apresentável, é bem legal ouvir isso.
- Imagina! – Tom disse e acompanhou as meninas até sair do quarto com elas, só que ele desceu e as meninas ficaram no corredor.
- Agora só falta o Harry. – disse com um pouco de receio da reação da prima.
- Ah, , nessa você vai sozinha. – ficou séria.
- O que é que tem, ? – achou que a conversa que teve com mais cedo ia indicar que a prima estava mais tranquila e consideraria a ideia de conversar com o Harry.
- Você por acaso esqueceu o que aconteceu entre ele e eu?
- Mas , não é nada demais, você nem precisa dizer nada. – disse e somente balançava a cabeça negativamente.
- Ele nem deve querer olhar na minha cara. – abaixou a cabeça.
- Mas você vem comigo. – puxou pelo braço e a levou até a porta do quarto do Harry, mesmo com a relutância da garota. – Vamos juntas escalar a montanha de pelos.
- Ok então. – riu brevemente pela maneira que a prima tinha falado com ela, finalmente concordando em estar ali e bateu na porta.
- A porta está aberta! – Harry disse e entrou no quarto. ficou parada no batente da porta, fazendo o máximo para não ser notada e pronta pra sair a qualquer momento.
- Quer ajuda para se arrumar? – perguntou, puxando para dentro do quarto e a ouvindo resmungar coisas incompreensíveis.
- Eu não preciso de ajuda. – Harry respondeu de maneira rude, porém, sem querer e depois notou a presença de no quarto.
- Ótimo. – assentiu, pronta para sair do quarto, mas continuou segurando-a pelo braço, a impedindo de sair.
- Não precisa mesmo, tanto que você está usando a calça pelo avesso. – disse ironicamente, percebendo o erro do baterista.
- É questão de estilo. – Harry cruzou os braços, não tinha percebido aquilo, mas não queria admitir. Na verdade, ele não estava prestando muita atenção no que estava fazendo, seu pensamento estava longe.
- Vamos mudando essa calça, nós vamos te ajudar. – disse, empurrando o Harry até o guarda-roupa. – Ajuda aqui, ! Então ajudou com as roupas e, no final, Harry estava do jeito que já tinha sonhado em ver. Ela o elogiaria e os dois conversariam animadamente, se não fosse o orgulho de ambas as partes, o que não era algo intencional, mas acabou acontecendo.
- Agora vamos descer. – disse, satisfeita com seu trabalho.
- Vamos! – respondeu, feliz com a ideia de sair dali.
- Vamos descer juntos. – ficou de braços dados com o Harry e suspirou, ficando irritada com a ideia da prima.
- Então vamos. – Harry disse e ofereceu o braço para . Ela estranhou a cortesia, mas acabou aceitando e descendo de braços dados com o Harry.
Quando os três apareceram no topo da escada, todos os que estavam na sala olharam para eles.

Danny’s POV ON:

Ah, finalmente o Harry desceu com as meninas! Aquele ali às vezes demora mais do que uma mulher para se arrumar, nunca vi coisa igual... Ué, ele desceu de braços dados com a ? Será que as coisas se acertaram? Talvez não, ela me parece muito desconfortável ali... Coitada da minha irmãzinha... Ok, confesso, gostei dessa ideia de me referir à como “irmã”, mesmo não sendo parecida com a Vicky... espero que ela não se incomode com isso. Por último, mas nem um pouco menos importante: Olha a ! Acho que estou apaixonado... Isso é estranho. Conheço a garota há exatos dez dias e já me encontro nesse estado.

Danny’s POV OFF.

Ninguém sabia o que era mais esquisito: se era o fato de ter sido uma das primeiras a ficar pronta, mesmo usando apenas um vestido vermelho com mangas curtas, a meia calça preta, sapatos igualmente pretos e o sobretudo que ela usou no dia da sessão de autógrafos, ou de braços dados com o Harry em aparente “harmonia”.
- Estamos prontos. – Harry disse, sorrindo e rapidamente soltou do braço dele, indo para onde o Tom estava.
- Você está pronto, porque as meninas estão arrumadas desde cedo. – Dougie tirou sarro do amigo.
- Exatamente, Dougie. – Tom disse, rindo da cara do Harry.
- Ficou até bonito... – Danny levantou do sofá. – Só não está melhor do que eu.
- Ok, interrompendo o momento “sou foda”, vamos? – Tom disse, vendo que eram quase 20:00 e todos assentiram.
- Sim, e vamos como? – perguntou, já perto da porta.
- Vamos a pé, já que pra ir de carro vai ser ruim e o pub fica aqui pertinho. – Tom explicou.
- E a chuva? – ficou preocupada, pois a chuva que tinha caído durante o dia não tinha sido nada boa.
- Parou há um tempinho e eu vi que a previsão é de que não vai mais chover hoje, se chover, chove fraco. – Tom disse e todos saíram de casa.
Em menos de vinte minutos de caminhada, todos chegaram ao pub.
O lugar era diferente do que muita coisa que as meninas já tinham visto. Até , que vivia em Londres, desconhecia aquele lugar. Em uma parte, tinha um espaço que tocava música eletrônica e, um pouco mais afastado, tinha a parte que realmente parecia um pub: Era o espaço com um bar, algumas mesas e um pequeno palco que, naquela noite, tinham cinco pedestais com microfones.
- Será que vai ter alguma boyband aqui hoje? – Os olhos de brilhavam, apenas de imaginar.
- Ela queria os Backstreet Boys. – brincou, fazendo todos rirem.
- Mas eles não são quatro? – franziu o cenho.
- São cinco! Kevin voltou. – sorriu animada, fazendo sinal de positivo com as duas mãos.
- Ixi, nem sabia que o velhinho estava de volta... – riu, provocando . Achava que a prima defenderia seu favorito.
- Está sim! Mesmo com o tempo tendo o deixado meio esquisito, ele está de volta sim! – confirmou no que pareceu uma comemoração.
- Os microfones são para a noite do karaokê. – Tom explicou, acabando com as dúvidas das meninas.
- Rá, eu sabia! – disse.
- Sabia o quê, menina? – deu um leve tapa no braço de . – Você estava discutindo a idade do Kev.
- Você bate feito uma garota. – disse e todas riram.
- Pois é, minhas mãos estão fraquinhas hoje. – balançou as mãos, como se estivesse frustrada com aquilo e logo depois riu.
- Consegui uma mesa, vamos? – Harry disse e todos o seguiram para uma mesa grande, já que todos iam ficar juntos. De um lado ficaram os Guys, do outro, as meninas: Danny ficou de frente para , Tom de frente para , Harry de frente para e Dougie com .
- Dude, estou com fome. – Dougie resmungou.
- Eu também. – concordou.
- O que vocês querem comer? – Tom perguntou, olhando para e Dougie.
- Batata frita! – Dougie e disseram ao mesmo tempo e depois riram pela coincidência.
- Que saudável... – Danny comentou irônico. – Também quero!
- Pra compensar o que eu não comi de manhã. – Dougie brincou, relembrando os acontecimentos do começo da manhã.
- Loucos. – comentou entre risos.
Então Dougie se levantou e foi buscar as batatas fritas, que demoraram um pouco de sair. Quando ele voltou para a mesa, e não estavam lá.
- Cheguei! – Dougie colocou a grande porção de batatas na mesa se sentou-se em seu lugar, enquanto já atacava a comida. – Ué, cadê a ?
- Ela foi com a ao banheiro... – disse e só depois percebeu que tinha falado com a boca cheia, ficando sem jeito e colocando a mão na frente da boca antes de continuar: – Desculpa.
- Quando é que alguém vai cantar nesse karaokê? – perguntou, um tanto incomodada com aquele silêncio que só era quebrado por algumas músicas, nem sempre muito boas que saíam dos alto-falantes e algumas conversas de pessoas que já tinham bebido um pouco e começaram a falar mais alto.
- Eu ouvi um cara dizer lá no balcão que ia cantar, mas precisava ficar bêbado antes. – Dougie comentou.
- Oba! Batatinhas! – disse ao voltar para a mesa.
- Vão cantar lá no karaokê. – disse enquanto voltava para seu lugar.
- Yaaaaaaaaaaaaay! – e comemoraram, vendo um homem andar em direção ao palco.
- É o cara do balcão! – Dougie reconheceu.
- Bem que você disse que ele ia ficar bêbado antes de cantar... – relembrou, reparando a garrafa de vodka na mão do homem de aparentemente 40 anos de idade.
- O que será que ele vai cantar? – Tom tentava imaginar o que alguém cantaria naquele estado.
Depois de uma discussão do homem que ia cantar com um garoto que ia selecionar a música para ele, a música finalmente começou: Era “Bohemian Rhapsody” do Queen. As pessoas que estavam no pub pararam ao ouvir as notas introdutórias da música e passaram a prestar atenção no palco.
Durante a música, as pessoas que estavam lá foram contagiadas e acabaram cantando junto, transformando tudo aquilo numa grande festa. No fim, todos aplaudiram, mesmo com a “performance” não tendo sido tão boa assim.
- Cara, que demais! – comentou entre aplausos e risos.
- Foi muito legal! – também ria. Não fazia ideia de que aquilo aconteceria ali.
- Não sei como, mas isso me animou. – Harry comentou, olhando para , mas ela nem estava prestando atenção nele naquele momento, ela apenas sorria sozinha, imaginando alguns de seus amigos ali com ela.
- É a magia da música! – Dougie disse, fazendo alguns gestos que lembravam magia.
- Bom, depois disso, eu preciso pedir licença a vocês... – Danny se levantou e se posicionou ao lado da cadeira em que estava sentada, estendendo a mão para ela. – Me concede a honra de uma dança?
- Eu adoraria. – respondeu com um grande sorriso e segurou a mão do Danny, que a levou até a área onde tocava música eletrônica.
- Será que eles vão só dançar? – perguntou em português só para as meninas entenderem e elas riram maliciosas.
- , me ajuda a buscar mais bebidas? – Dougie perguntou, interrompendo as meninas.
- Claro! – disse e se levantou para acompanhar o Dougie até o bar.
- , vamos ver mais de perto esse pessoal que vai cantar agora? – Tom perguntou para que olhava para o palco. A mesa onde eles estavam era afastada do palco e, mesmo tendo uma boa visão de lá, ver de perto era melhor.
- Só estava esperando um convite! – se levantou prontamente e foi com o Tom até uma área que ficava bem perto do palco, deixando Harry e sozinhos.
“Ah, não... É sério isso?”, pensou desanimada e um tanto irritada, enquanto olhava para os lados, evitando o olhar do Harry. Ela foi acordada dos seus devaneios quando Harry começou a falar:
- Já sei! – Ele esperou uma resposta de , mas ela somente o encarou franzindo o cenho sem entender nada, então ele prosseguiu: – Já sei o que aconteceu para que tudo ficasse tão estranho entre nós.
- Ah, é? Nossa, que legal... – disse sem demonstrar nem um pouco de interesse no assunto, mas a esperança de que aquele problema terminasse ali, fez com que ela continuasse a ouvi-lo.
- Eu fui um idiota por ter brigado com você. – Harry disse mais sério e continuava o encarando, esperando ele falar mais. – Falei besteira sem ao menos saber o que estava acontecendo, me desculpe.
Nessa hora, a música que menos queria ouvir (pelo menos com o Harry por perto) começou a tocar. Três garotos no palco começaram a cantar “Famous Last Words”.
- É, Harry, você deveria ter procurado saber o que estava acontecendo antes de fazer todo aquele estardalhaço. Eu realmente não estava bem, nem física, nem emocionalmente, eu não mentiria pra não sair. Não faria sentido estar vivendo isso aqui e não querer aproveitar todos os momentos com vocês. – disse, saindo do estado de defensiva. Harry ficou feliz por ter conseguido fazê-la falar diretamente com ele.
- Eu sei, mas, pelo o que eu soube da situação dos seus pais, não é nada definitivo, . Eles só precisam de um tempo. – viu sinceridade nos olhos do Harry enquanto ele dizia isso e conseguiu esboçar um sorriso.
- É, mas saber disso foi um choque pra mim. – contou. – É horrível imaginar que, aquele casal que é um modelo pra você, está pensando em se separar.
- Com um tempo, eles vão se acertar, tenho certeza. – Harry estendeu o braço e tocou na mão de , que sorriu ternamente e acenou afirmativamente com a cabeça. – Fica tranquila que vai dar tudo certo.
- Vou tentar... – olhava nos olhos do Harry e achou que aquela era sua vez de se desculpar. – E me desculpe por ter sido tão fria com você mais cedo... E nos outros dias também.
- Mas , tudo estava frio, naturalmente, você também estava... Não lembra o tanto de chuva que caiu esses dias todos? – Harry levou na brincadeira, fazendo rir.
- Tá bom então... – assentiu, segurando a mão do Harry, achando ótima a sensação do fim de toda aquela briga.
- E então, amigos? – Harry perguntou, ainda com receio da resposta.
- É... Pode ser... – disse com um leve tom de descaso, o que assustou Harry, mas logo depois, ela abriu um grande sorriso. – Tô brincando! Claro que sim!
- Yay! – Harry comemorou e sentou-se ao lado de , abraçando-a logo em seguida. – Amigos. – Ele murmurou depois de um suspiro. Naquele momento, ele teve certeza de que aquilo não era exatamente o que ele queria, mas já era um começo.

Não muito longe dali...
- Caramba, é a música que a estava tocando antes da briga com o Harry! – disse, colocando a mão na frente da boca logo em seguida.
- É essa? – Tom franziu o cenho. No dia em que a briga aconteceu, ele não tinha conseguido prestar atenção naquele detalhe.
- É sim! Eu tenho que voltar para a mesa. Os dois ficaram sozinhos e coisas graves podem acontecer. – ia saindo apressada, mas Tom a segurou pela mão, fazendo-a voltar e ficar bem próxima dele.
- Pensa comigo. – Tom agradecia mentalmente por não ter muita iluminação ali, senão notaria que ele tinha ficado ruborizado. – Essa é a música que a tocava antes da briga, essa é uma deixa para que o Harry tente conversar com ela, já que isso não aconteceu durante esses dias.
- Tomara que aqueles dois conversem e voltem a ser o que eram... – se acalmou e viu Tom sorrir e, naturalmente, mostrar sua covinha. – Ah, deixa eu tocar?
- Hã?! – Tom estranhou.
- A sua covinha! Desde quando cheguei na McHouse, eu quero fazer isso, mas nunca tive coragem de pedir, mas, já que eu bebi alguma coisa, eu me sinto com coragem de te pedir, porque, provavelmente, o “não” não vai doer muito... Deixa, por favor! – falava como uma criança que pedia um presente com os olhos brilhando.
- Tá bom. – Tom deixou e sorriu por ter achado fofa a maneira que pediu e também para deixar sua covinha aparente, claro. não perdeu tempo e fez o que tanto queria. Aquela não era a primeira vez que alguém fazia aquele tipo de pedido ao Tom, mas ele não pensava que aquele pedido era igual aos outros, não sabia em que sentido, exatamente, mas ele sentia algo diferente.
- Não preciso ganhar mais nada esse ano! Tô feliz. – mantinha um sorriso enorme no rosto depois de afastar a mão do rosto do Tom e ele riu da animação da garota.

No bar...

- These bright lights are always blinding me... cantarolava olhando atentamente para o palco, onde os três garotos demonstravam estar se divertindo muito.
- Você gosta mesmo do My Chemical, né? – Dougie comentou, bebendo um pouco do seu drink sem álcool.
- Gosto muito! – sorriu, mas logo depois assumiu uma expressão meio de pesar. – Pena que acabou...
- Você deve ter ficado mal com a notícia... – Dougie disse, imaginando como aquilo tinha sido para .
- Foi bem estranho... – disse ao lembrar como reagiu ao saber da notícia de que o My Chemical Romance tinha terminado, mas mudou de assunto. – Quando voltamos para a mesa? Faz um tempinho que nós estamos aqui...
- Vamos esperar a música terminar e terminarem de trazer as bebidas. – Dougie se certificou de que ainda não tinham colocado todas as bebidas em uma bandeja como ele tinha pedido, afinal, não tinha como levar todas as bebidas de uma vez sem uma bandeja, mesmo com a ajuda de .
- Ok então. – assentiu e voltou a prestar atenção no palco.

No “espaço alternativo” do pub...

- Esse lugar é incrível! – disse, olhando ao redor, como se quisesse gravar todos os detalhes.
- É! Quem descobriu esse lugar aqui foi o Dougie. – Danny comentou, concordando com o que tinha dito.
- Como assim? – perguntou quando a música acabou.
- Pra falar a verdade, eu nem sei como ele encontrou aqui, mas ele encontrou. – Danny deu de ombros, rindo.
- Nossa, por que essa música me fez lembrar a ? – comentou quando começou a tocar “I Need a Woman”.
- Por que ela tocou essa música na soundcheck? – Danny supôs, a conduzindo novamente à pista de dança e colocando as mãos na cintura dela.
- Foi tão legal o dia em que a tocou essa música na soundcheck... Lembro até hoje. – envolveu seus braços no pescoço do Danny e seguindo o ritmo da música.
- Nem faz tanto tempo assim. – Danny sussurrou no ouvido de , que se arrepiou.

De volta à mesa...

Quando a música terminou, e Harry riam do garoto que aparentava ser o mais novo dos três que estavam cantando.
- Put’z, o cara ficou sem ar mesmo! – ria muito.
- Com tanto “asleep or dead”, ele que acabou morrendo. – Harry não perdeu a oportunidade e fez o trocadilho.
- Ok, vejo que está tudo bem por aqui. – comentou sorrindo, assim que chegou à mesa.
- Cerveja! – festejou e pegou uma cerveja da bandeja que Dougie trazia.
- Bêbada. – disse só pra provocar .
- Iiih, nem fale nada, quem bebe mais aqui é a , todas sabemos muito bem disso. – se defendeu.
- Olha só como se combinam! – Harry disse e Dougie concordou.
- Bebem... – Dougie comentou, entre risos.
- Quem bebe tanto assim? – perguntou chegando à mesa.
- e Dan. – situou a prima na história.
- Olha, a eu não sei, mas o Danny... – Tom disse enquanto se sentava à mesa. - O que é que tem eu? – Danny chegou com , ambos bebendo um drink.
- Nada demais, Danny. – Harry disse e Danny deu de ombros, sem ao menos querer saber por que estavam falando dele.
- O que você está bebendo? – Dougie perguntou, tentando mudar de assunto.
- Sei lá o nome disso aqui! – Danny riu, olhando para o copo que tinha um pedaço de abacaxi na borda, mesmo sendo uma bebida lilás. – Eu sei que tem uva, é muito bom.
- Realmente, é muito bom. – concordou, estava bebendo um drink igual e as meninas perceberam que ela já estava ficando com a voz alterada.
- Eu acredito, você já está no terceiro sei lá o quê desse aqui... – Danny comentou e todos a olharam assustados.
- Poxa, Dan, não entrega não... – riu, bebendo mais um pouco de seu drink em seguida.
Algum tempo depois de muita conversa e risadas, todos perceberam que e Harry estavam de bem um com o outro e ficaram mais tranquilos em relação a eles dois. Aparentemente, não aconteceriam mais discussões naquele dia.
- Ah, vamos cantar? – pediu às meninas quando terminou seu quinto drink.
- Até que a bebida demorou de fazer efeito. – comentou, fazendo todos rirem.
- Nem é por isso, . A queria cantar desde quando chegamos aqui. – defendeu a prima.
- A não ser que ela tenha bebido antes... – Dougie supôs e todos voltaram a rir.
- Aí eu já garanto que não. – disse convicta.
- Eu também, a ficou comigo a tarde toda e ela também não bebe à toa... – explicou, ficando um tanto incomodada com a maneira que estavam pensando de sua prima.
- Tá vendo como ela me conhece?! – abraçou de lado.
- Tá vendo como minha gêmea é inteligente? – Danny disse todo orgulhoso.
- Gêmea, Danny? Não tira o encanto da menina... – Dougie fingiu pena de .
- É diferente demais para ser gêmea, Danny... – Tom disse, balançando a cabeça negativamente.
- Então diz as diferenças. – Danny desafiou. Também estava “meio bêbado”.
- Danny, não provoca. – advertiu.
- Não, , eu quero saber. – Danny bateu na mesa, olhando para cada um dos Guys.
- Isso vai ser ótimo. – Dougie esfregou as mãos, animado.
- Pra começar, ela é linda. – Tom disse.
- Obrigada, Tom, mas o Danny também é lindo... – disse e notou que olhou pra ela com raiva. – Com todo o respeito.
- Você acha isso aí lindo? – Dougie perguntou em tom de desdém, apontando para o Danny.
- Poxa, Dougie, não fala assim do Danny. – falou e as meninas concordaram.
- Tá bom, então falo outra diferença: A é inteligente, como você mesmo disse, Danny. – Dougie disse e os Guys acabaram rindo pela maneira que o Danny reagiu.
- O Danny não é burro! – disse um pouco irritada.
- Se o Danny é burro, como é que ele fez tantas composições incríveis para o McFLY? – argumentou.
- Ok, venceu... – Dougie rolou os olhos, suspirando.
- É isso aí. – disse e fez um high-five com as meninas.
- Espera, ainda falta o argumento do Harry... – Dougie disse, fazendo o Harry repreender os amigos com o olhar, mas ele nem ligou, concluindo com um sorriso malicioso: – Só não vale falar coisas impróprias...
- Eu prefiro não comentar. – Harry levantou as mãos e todos olharam pra ele enquanto sentia suas bochechas queimando. – Não é porque eu tenho algo impróprio a dizer, eu apenas não consigo pensar em algo agora, senão eu invalidaria qualquer argumento. – Explicou ao perceber o embaraço de .
- Sim, vocês não me responderam. – se virou para as meninas. – Vamos cantar?
- Agora eu não vou. – disse.
- Nem eu. – disse enquanto comia um dos salgadinhos que eles tinham pedido quando as batatas fritas terminaram.
- Eu vou. – disse, tomando um gole do refrigerante que decidiu tomar antes que ficasse bêbada e fizesse ou dissesse algo do que pudesse se arrepender no dia seguinte.
- Ê atitude! – Danny riu enquanto via e se levantarem e irem em direção ao palco.
- O que será que elas vão cantar? – Tom perguntou enquanto se ajeitava na cadeira para ver melhor o palco.
- Daquelas duas eu espero de tudo, até ópera. – comentou, preparando os guys para o que poderia acontecer ali.
- Caramba, quantas músicas! – dizia enquanto via a lista de músicas disponíveis para o karaokê.
- Vamos cantar uma música que lembre um momento só nosso. – disse e foi para a frente do palco.
- Achei. – sussurrou sozinha, selecionou a música e foi se posicionar ao lado de no palco.
- Escolheu que música? – perguntou ansiosa.
- Bom, depois de tanto procurar, encontrei essa... – falou no ouvido da prima e as primeiras notas de “The Remedy” do Jason Mraz puderam ser ouvidas.
- No way! exclamou com os olhos brilhando.
- Jason Mraz... – Tom comentou, reconhecendo a música.
- Por que elas escolheram essa música? – Dougie perguntou sem entender nada.
- Bom, elas não devem ter encontrado “I’ve Got You”, disso eu tenho certeza. – disse sem desviar a atenção do palco.
- Isso lembra aquela madrugada, não é, ? – comentou entre risos.
- Que madrugada? – Danny se interessou na história.
- Quando fomos à Liverpool, encontramos esse CD do Jason Mraz perdido em um armário do quarto que dividíamos e ouvimos... – resumiu a história.
- Ok, e o que isso tem a ver com madrugada? – Dougie não entendeu.
- É que a e a passaram a madrugada toda ouvindo essa música e, mesmo aprendendo a letra e as cifras, no caso da , elas ouviram esse CD e principalmente essa música em looping, praticamente e nem nos deixou dormir. – terminou a explicação.
- Caramba, é a cantando? – Harry perguntou quando começou a segunda parte da música.
- É sim, Harry. – respondeu simplesmente.
- Até parece que você nunca ouviu a cantando... – Tom comentou sobre a reação do Harry.
- Já ouvi, mas não cantando pra valer... – Harry observava cada movimento de Gisele. – Ela e a estão incríveis!
- Falou tudo, dude! – Danny comentou enquanto olhava abobado para .
Quando a música terminou, foi para o palco.
- Resolveu cantar agora? – perguntou com a sobrancelha arqueada.
- Eu só fiquei lá esse tempo todo para ouvir os comentários dos Guys sobre vocês, mas eu queria vir desde antes. – insinuou, como quem não quer nada.
- O que eles falaram? – ficou curiosa, imaginando os comentários do Danny.
- Depois eu conto. – fez suspense, indo com as meninas até o monitor onde elas selecionariam a próxima música.
- Vamos cantar MCR? – mudou de assunto.
- Vamos! – concordou.
- Eu escolho a música. – voltou para o monitor com a lista de músicas.
- Escolha uma que seja divertida pra cantar. – falou para , que apenas assentiu.
Pouco depois disso, começou a tocar “I’m Not Okay”.
- Cara, olha a cantando! – Tom disse, apontando para o palco quando começou a música.
- Por isso que eu perguntei se vocês nunca tinham pensado em montar uma banda ou algo do tipo. Vocês fariam sucesso! – Harry disse, ainda sem acreditar que as quatro nunca tinham pensado na possibilidade.
- Eu acho difícil virarmos uma banda, Harry. – riu, achando aquilo realmente difícil. Ela não sabia o que faria numa banda, já que, provavelmente, assumiria os vocais principais e ela não tinha muita prática com instrumentos, já que tinha deixado de lado as aulas de piano ainda na pré-adolescência.
A música rolava, todos assistiam e as meninas se divertiam no palco enquanto cantavam. Quando a música terminou, algumas pessoas aplaudiram e elas voltaram para a mesa.
- Foram ótimas! – Tom disse ainda aplaudindo.
- Concordo. – Danny disse fazendo um sinal de “positivo” com a mão.
- Todos concordamos. – Dougie disse com o olhar perdido em , que mantinha um sorriso enorme por causa de tantos elogios.
- Obrigada, gente. – disse, “roubando” a dose de uísque que estava na mão do Danny e a bebendo de um gole só.
- Ladra! – Danny gritou, apontando para que sorria, batendo o copo na mesa.
- Todos vão pensar que ela realmente é uma ladra, Danny. Para com isso! – Harry falou para Danny que cruzou os braços.
- Mas ela roubou meu uísque... – Danny fez bico, falando mais baixo.
- Calma, vamos arrumar outro pra você, tá? – “consolou” o Danny, vendo uma maneira de terminar aquilo.
- Tá bom, maninha. – Danny disse, dando um abraço em .
- Fica até parecendo que eu sou a irmã mais velha aqui... Pelo menos, eu sou a irmã mais sóbria – piscou um dos olhos, fazendo todos rirem, inclusive o Danny, depois se levantou e foi em direção ao bar.
- Com licença. – Um garoto que reconheceu como “um daqueles que estavam cantando MCR”, disse ao se aproximar da mesa.
- Pode passar! – Dougie disse, fazendo todos voltarem a rir.
- Eu só estou passando aqui para dizer que as meninas foram incríveis lá no karaokê. – Ele falava e seu olhar estava perdido em .
- Ah, obrigada. – disse e viu os outros dois garotos que cantaram com ele se aproximarem.
- Desculpe a falta de educação, meu nome é Nick e esses são meus irmãos, Jared e Michael. – Disse, apontando para o mais alto e o que tinha um piercing no nariz, respectivamente.
- Voltei! – disse, sentando-se em seu lugar na mesa, trazendo um refrigerante pra ela e um uísque pro Danny. – Tá aqui.
- Obrigado, , pode deixar que eu vou cuidar direitinho dele.
- , esses são Nick, Michael e Jared. – quebrou o silêncio.
- Oi. – disse simpaticamente, mesmo estranhando aquela situação.
- Tínhamos vindo cumprimentar vocês por “I’m Not Okay”. – Michael disse, olhando fixamente para , que sorriu timidamente.
- Obrigada. – disse simplesmente. Apesar do jeito dela, ela não gostava daquele tipo de “abordagem”, normalmente, aquilo a deixava mais nervosa do que animada.
- Bom, foi só isso mesmo, boa noite. – Jared resolveu falar, depois de tanto observar , que nem retribuía aos olhares dele, simplesmente por não ter notado.
- Mais uma vez, obrigada. – respondeu com um sorriso e os garotos saíram.
- Já ganharam fãs, hein?! – disse em tom malicioso, dando um leve empurrão em .
- Os achei meio estranhos. – comentou baixo, observando os três irmãos se afastarem.
- Ah, mas o Nick não te achou nada estranha. – disse em tom malicioso.
- O Jared também não te achou nada estranha. – retrucou.
- Menina, o Jared era muito Jared. – disse, fazendo todas pararem de falar.
- Como assim, menina? – perguntou rindo.
- Primeiramente, ele era o mais alto, tinha olhos claros e, pra acabar com tudo, tinha o cabelo igual ao cabelo do Sam na terceira temporada de Supernatural. – explicou e as meninas acabaram concordando.
- Agora vem a ironia: Jared, o mais alto, secando a que é a mais baixinha. – comentou e as meninas riram, exceto .
- Falou a gigante. – rolou os olhos. As brincadeirinhas sobre a altura dela eram recorrentes, mas nunca dava em nada, ela já estava acostumada com aquilo.
- Tá bom, fomos esquecidos e trocados por Jared, Nick e o sei lá quem. – Dougie fez drama.
- Era Michael, Dougie. – relembrou. – E nós não trocamos vocês, só achamos estranha a atitude deles.
- Huuum, gravou o nome, hein?! – perguntou em tom malicioso para , que repreendeu a prima com o olhar.
- Vai demorar pra todas nós esquecermos os nomes dos nossos primeiros fãs. – disse para amenizar a situação e agradeceu mentalmente pelo raciocínio rápido da prima.
Seguiu-se um bom momento de conversa em que todos estavam bem descontraídos, mas o clima entre Danny e estava diferente: os dois trocavam olhares intensos, ficavam abraçados às vezes e também ficavam de mãos dadas e conversas ao pé do ouvido, já que os oito tinham trocado de lugar e os dois sentaram juntos. Todos estavam desconfiando, mas só eles dois e Gisele sabiam o que realmente estava acontecendo entre Danny e .
- Ok, pararam com o karaokê... – observou, depois de um tempo.
- Que tal agitar lá? – sugeriu, animada.
- Agora ficou com vontade, né? – perguntou, arqueando uma sobrancelha.
- Ah, também quero fãs. – brincou.
- Então vamos. – disse, já se levantando da mesa. – Vai também, ?
- Claro que vou! – levantou e acompanhou as primas.
- O que será que elas vão aprontar agora? – Tom perguntou para os Guys que acompanharam as meninas com o olhar.
- O que vamos cantar? – esfregava as mãos.
- “Ego”! – disse animada quando encontrou a música na lista.
- The Saturdays? – arqueou a sobrancelha.
- SIIIIIIIIM! – estava com os olhos brilhando.
- E tem isso aí? – perguntou.
- Claro que tem! – ainda estava deslumbrada, pois tinham várias músicas da girlband à disposição.
- Essa música só me faz lembrar o Harry naquela edição especial do SCD. – riu ao relembrar.
- É mesmo! Também me lembro disso. – gargalhava.
- Eu só sei a primeira parte da música. – disse, desanimada.
- Eu sei toda. – , e disseram ao mesmo tempo.
- Então tá feito: e eu ficamos com a segunda parte, a e a ficam com a primeira e a gente se vira com a ponte. – disse como se estivesse montando um esquema tático.
- Falou que nem profissional agora. – elogiou .
- Você que é a profissional aqui. – sorriu timidamente. – Então, vamos seguir esse esquema?
- Ah, gente, eu não sei... – desanimou de repente.
- O que aconteceu, ? – estranhou a mudança de humor da prima.
- Vocês não perceberam? The Saturdays leva à Frankie e tem o Dougie... – tentou explicar do jeito dela o que achava que estava acontecendo com .
- Por isso que você está parecendo o Jones hoje. – riu com a explicação. Pra ela, aquilo não fazia muito sentido.
- Mas ela explicou bem... Pelo menos deu para entender. – disse, ficando sem jeito.
- Você está assim pelo Dougie? – perguntou.
- Ah, , eu fico com receio, sabe? – se explicou e as meninas se aproximaram dela.
- Mas , a zueira vai ser com o Harry, na hora o Dougie nem vai perceber. – tentou tranquilizar a prima.
- E, segundo o Dougie, a Frankie não teve nada a ver com aquele problema que ele teve... Outra coisa: Ele já superou aquilo, afinal, ele já teve namoradas depois dela e as coisas estão tranquilas. – disse, tentando tranquilizar a prima.
- Tá bom, me convenceram. – disse e acompanhou para a parte da frente do palco.
Então a música começou: e acabaram imitando alguns trechos da coreografia e não perdeu a oportunidade de imitar o Harry, com uma boa dose de exagero. Tudo foi bastante engraçado e as meninas, em questão de voz, foram muito bem, mesmo a música sendo um pouco aguda demais para . Quando a música terminou, as meninas desceram do palco e foram para a mesa, onde encontraram os Guys ainda rindo.
- Muito bom! – Danny estava com a voz falhando de tanto rir.
- Vocês deviam ter visto a cara do Harry. – Dougie disse e Harry voltou a rir.
- Quando a e a começaram a fazer a coreografia, foi hilário. – Tom ainda estava vermelho.
- Falando em , cadê ela? – Harry perguntou, percebendo a ausência da garota.
- Ela desceu logo atrás da gente... – olhou ao redor, procurando-a.
- Eu vou procurá-la. – Dougie levantou e, em poucos segundos, já tinha sumido no salão que tinha ficado bem movimentado por causa do horário.

Um pouco longe da mesa...

- Preciso falar com você. – Uma voz grave sussurrou no ouvido de no mesmo momento em que ela sentiu uma mão agarrar seu braço.
- Jimmy, o que você está fazendo aqui? – ficou pálida ao ver o ex-namorado ali.
- Não interessa, eu quero falar com você agora! – Jimmy puxou pelo braço até um canto escuro do bar.
- Me solta! Eu não tenho nada pra falar com você! – tentava de todo jeito se soltar de Jimmy, mas todo o esforço foi inútil. Jimmy era bem mais forte que ela.
- Só porque ganhou uma promoçãozinha, tá tirando onda, é?! – Jimmy dizia entredentes e apertando o braço dela com mais força.
- Jimmy, me solta, você está me machucando! – começou a gritar, pedindo socorro, até que sentiu uma mão pousar sobre seu ombro.
- Você ouviu, solta ela. – Dougie encarava Jimmy com uma expressão severa.
- Agora eu sei por que você queria tanto ganhar essa promoção... – Jimmy insinuou, olhando de para Dougie, que era menor do que ele.

Na mesa...

- Caramba, tá acontecendo uma confusão ali... – Harry disse e todos olharam para o lugar onde estava começando a juntar um monte de gente e, no meio, e Dougie.
- Gente, é o Dougie! – disse, ficando nervosa com toda aquela situação. Danny, Harry e Tom foram ajudar. As meninas foram atrás para apoiar .
- Não diga o que você não sabe, Jimmy. – disse, ofendida pela insinuação do Jimmy.
Com todo aquele absurdo, Dougie, por impulso, acabou dando um soco no nariz do Jimmy, que ficou meio tonto e, antes de revidar, foi imobilizado por Harry. Danny acalmou o Dougie e Tom ficou no meio para evitar que a confusão recomeçasse.
- Ok, já começou? – Um segurança de mais ou menos dois metros de altura e bastante forte, chegou falando de modo intimidador.
- Ele estava agredindo a menina! – Danny disse, apontando para Jimmy e , respectivamente.
- Me acompanhe, você não vai agredir mais ninguém aqui. – O segurança pegou Jimmy pelo braço e o levou até uma saída lateral do pub, que dava acesso a um beco.
- Não, isso não pode estar acontecendo comigo... – disse, bastante envergonhada e saiu do pub chorando.
- , espera! – Dougie a seguiu, tentando não perdê-la de vista no meio de tanta gente.
- Ai, meu Deus. , espera! – fez menção de ir atrás da prima, mas Tom segurou-a pelo braço, a impedindo de fazê-lo.
- O Dougie está com ela, fica tranquila... – Tom disse e assentiu.

Na rua, debaixo de uma forte chuva que contrariava a previsão do tempo...

- , espera um pouco, por favor! – Dougie corria atrás de , que não dizia nada.
- Me deixa sozinha, Dougie. – disse entre soluços, ainda sem parar de andar.
- Debaixo dessa chuva? Não mesmo! – Dougie se aproximava de , que se preparava para atravessar a rua.
- Pode deixar, Dougie, eu me viro por aí. – ia atravessando a rua e, por estar chorando, ela não conseguiu perceber a tempo que um carro vinha descontrolado na contramão. Ela ia ser atropelada se Dougie não tivesse a alcançado e puxado pelo braço.
- Imagine se eu deixasse você se virar por aí... – Dougie disse, abraçando contra seu peito e a envolvendo com seu casaco.
- Eu não queria que as coisas fossem assim, Dougie... – disse, tremendo por causa do susto que levou e pelo frio que estava sentindo. – Eu não sei nem o que dizer...
- Não precisa dizer nada, me deixa cuidar de você. – Dougie levantou suavemente o rosto de para olhar nos olhos dela. somente concordou com um aceno de cabeça e voltou a enterrar seu rosto no peito do Dougie e chorar muito, enquanto Dougie afagava seus cabelos e dizia que estava tudo bem e que ele ia ficar com ela até ela ficar bem.

No pub...

- ... Então eles brigaram feio e ele ficou a ameaçando e perseguindo durante um bom tempo. – fazia um resumo da história de e Jimmy para os Guys.
- Caramba, a namorava um psicopata... – Danny comentou, impressionado com a história.
- Eu sempre falei com ela que não ia com a cara dele, mas ela dizia que era implicância minha. – disse, fazendo e concordarem. As três tinham a mesma opinião sobre o Jimmy e aquilo não era segredo para ninguém, nem para o próprio Jimmy.
- Ainda não sei por que a não nos contou essa parte da história, não é, ? – perguntou e concordou com um aceno de cabeça.
- Quando tudo isso aconteceu, você estava tentando arrumar uma gravadora para a Foxy Lady e não parava em casa. A estava ocupada com trabalhos de faculdade, por isso, a desabafou comigo, já que eu era a única completamente disponível. Ela não quis incomodar vocês... – explicou.
- Com licença... ? – Uma voz chamou a atenção de todos na mesa.
- Richard? – se sobressaltou ao reconhecer a voz.
- Tudo bem, ? – Tom perguntou baixo para que repetia “ah não, comigo também não, por favor!”.
- Parece que é a convenção dos ex-namorados, tá doido? – disse de modo engraçado, mas os Guys a olharam assustados, como se não acreditassem no que ela tinha acabado de dizer.
- , eu preciso conversar seriamente com você. – Richard insistiu, já que nem tinha conseguido olhar pra ele ainda.
- Richard, não é um bom momento... – tentou ao máximo ser educada e se virou para ver o ex-namorado.
- Mas eu preciso mesmo falar com você. – Richard colocou a mão sobre o ombro de , que se assustou com o ato.
- Mas Richard, eu não estou em condi... – ia dizendo, quando foi interrompida pelo Harry.
- Não está vendo que ela não quer ir? – Harry fez menção de se levantar, mas segurou sua mão, impedindo-o.
- Tudo bem, Harry. Deve ser importante. – disse e se levantou da mesa. – Com licença.
Dava pra perceber que Richard andava atrás de , apoiando uma das mãos em suas costas, como se a guiasse para onde ele queria ir.
- Agora você vai me explicar porque você ironizou sobre o fim do nosso namoro de dois anos para toda a rede mundial. – Richard disse depois de empurrar até um lugar perto do palco que estava vazio e com a iluminação baixa, certo de que ninguém iria perceber os dois ali.
- Porque era a verdade e eu não via motivo para mentir sobre isso. – respondeu calmamente. Não queria que outra briga acontecesse.
- Então por que você não contou a sua parte da história? Fica até parecendo que você foi a santinha nisso tudo... – Richard disse, empurrando , que acabou se desequilibrando ao tropeçar em alguns fios. Ela se apoiou na parede para não cair.
- As aulas de baixo eram importantes pra mim e eu não ia deixar de fazê-las por causa do seu ciúme ridículo. Marty e Steve são meus amigos e você é e sempre foi um egoísta! – aumentou seu tom de voz e Richard acabou dando um tapa no rosto dela.
Com isso, reagiu e deu alguns socos no ex, sem saber direito onde estava batendo tamanha era sua raiva, até que ela foi puxada pela cintura pelo Tom e Harry segurou o Richard pelo colarinho, dando-lhe um soco logo em seguida.
- Aí, tá vendo a vagabunda que você se tornou? – Richard olhava diretamente para e, mesmo com o nariz sangrando, resultado do soco de Harry, e um corte na maçã do rosto, resultado de um dos socos de , seu tom era sarcástico e um sorriso se abriu ao olhar para o Harry. – Agora tem um idiota pra te defender!
- Cala a boca! – Harry deu outro soco em Richard e ele caiu no chão.
- Tom, me solta! – tentava se desvencilhar dos braços do Tom.
- , se acalma! – Tom disse, a apertando mais forte, mas ela não parava de se mexer e batia em seu antebraço, tentando sair.
- Cuidado, Harry! – o alertou quando viu que um amigo do Richard se aproximava do Harry com uma cadeira nas mãos enquanto Richard se levantava, mas Danny também viu isso e conseguiu impedir, pegando a cadeira e batendo uma vez nele, o que foi o suficiente para derrubá-lo.
- Tá bom, já chega! – O mesmo segurança de antes, dessa vez, acompanhado de mais dois seguranças tão altos e fortes quanto ele, separaram as brigas e levaram Richard, junto com o amigo para o mesmo lugar que eles tinham levado o Jimmy anteriormente.
- Vamos lá, vocês também. – Um dos seguranças apontou para Danny e pegou Harry pelo braço.
- Pode deixar, nós vamos embora. – Harry disse, tentando demonstrar calma, mesmo ofegante e o segurança o soltou.
Todos voltaram à mesa e pegaram suas coisas, inclusive a bolsa e o agasalho de . Tom pagou a conta e todos saíram do pub.
O caminho foi bem silencioso. Todos iam andando na frente e andava um pouco afastada dos outros de cabeça baixa, com vergonha de tudo o que tinha acabado de acontecer por causa dela.
- , vamos juntos. – disse ao ficar do lado da prima.
- Logo quando eu pensei que tudo ia se ajeitar, acontece uma dessas... – dizia, tentando evitar as lágrimas.
- Está tudo bem, não foi nada demais. – segurou uma das mãos de , que parou de andar.
- Mas , o Harry e o Danny se envolveram em uma briga por minha causa! – se sentia culpada e nem sabia o que dizer aos dois depois daquilo.
- Isso foi uma prova de que eles se importam com você. – olhava nos olhos da prima.
- Ah, , até bêbada você é um amor. – disse, enxugando as lágrimas que tinham insistido em cair.
- Eu sei disso... – disse, fazendo rir brevemente.
- O que aconteceu? – Danny se aproximou das duas.
- Ah, Danny, me desculpa... – disse, voltando a ficar com lágrimas nos olhos.
- Que isso, . A culpa é do cara lá que apareceu na hora errada. – Danny sorriu compreensivo. Não tinha nenhum tipo de ressentimento em relação a garota, sabia que aquilo não tinha sido culpa dela. – Agora vamos todos juntos, maninha.
- Vamos. – assentiu e foi encontrar a todos.
- Onde você estava? – Tom perguntou quando notou a presença de .
- Um pouquinho longe. – disse e notou que o antebraço do Tom tinha alguns hematomas. – Caramba, Tom, me desculpa pelo seu braço.
- Tudo bem, . – Tom deu de ombros. Não estava sentindo dores e os hematomas provavelmente não estariam mais ali no dia seguinte.
- Pelo menos põe um pouco de gelo. – tirou a camisa quadriculada e tentou pegar um pouco de neve, mas tudo estava derretido por causa da chuva. – Droga!
- , não precisava fazer isso. – Tom riu. - Por que você está rindo? – perguntou, arqueando uma sobrancelha.
- Não estou sentindo dor e já estamos chegando em casa. Não tinha necessidade você fazer uma “compressa de neve”, você só molhou sua camisa. – Tom explicou.
- Ah... – sorriu sem graça. – Ainda bem que não está fazendo tanto frio.
- Eu estou sentindo frio. – Harry se aproximou, dizendo em tom de brincadeira.
- Para, senão eu vou sentir frio... – cruzou os braços, se protegendo de um vento frio que tinha passado naquele momento.
- Então deixa que eu te esquento. – Harry abraçou de lado e os dois foram andando juntos até a McHouse.
- Pronto, cheguei. – Danny entrou em casa e se jogou no sofá.
- Como é bom chegar em casa... – Harry disse, repetindo o gesto do Danny.
- Bando de frouxos. – Tom disse, mas também se jogou no sofá.
- Não se mexam, vamos cuidar de vocês. – disse e foi com ela buscar um pequeno kit de primeiros socorros que ficava na dispensa.
- Prontinho! – chegou com o kit e foi ajudar primeiro, enquanto subia as escadas.
- Não precisa, , eu estou bem. – recusou educadamente. Ela também estava sentada no sofá e se sentia exausta.
- Mas, e o seu rosto? – perguntou preocupada, vendo a marca que se intensificava na face direita da prima.
- Arde, mas dá pra aguentar. – tocou sua face direita, se encolhendo ao sentir o lugar que doía mais. – Antes de dormir, vou pegar um pouco de gelo.
- Tem certeza que está bem? – perguntou e assentiu. Assim, ela foi ajudar o Danny.
- Minha enfermeira particular. – Danny ia sorrir, mas desistiu ao sentir dor.
- Gente, cadê a ? Ela não está no quarto... – perguntou preocupada ao voltar para a sala.
- Ela está com o Dougie, fica tranquila. – Tom disse e ficou um pouco menos preocupada. Ela não sabia bem por que, mas confiava no baixista e achava que sua prima estaria em boas mãos.

Em um lugar longe da McHouse...

- Você não sabe a vergonha que eu estou sentindo agora... – disse, fechando o casaco do Dougie que ela estava vestindo e cruzou os braços contra o corpo.
- O que foi, ? – Dougie perguntou, voltando a atenção para ela.
- Eu reencontro meu ex, brigo com ele, você me defende. Eu quase sou atropelada, você me salva. Eu tenho uma crise horrível de choro, você me consola... Eu não sei como agradecer por tudo isso. – disse, como se fizesse um resumo da noite.
- Não precisa agradecer, . – Dougie desviou o olhar de .
- Posso te perguntar uma coisa? – perguntou e viu que Dougie assentiu com a cabeça. – Por que você fez tudo isso por mim?
- É complicado... – Dougie ficou sem jeito.
- Tenta explicar. – insistiu.
- Sei de algo melhor do que falar... – Dougie disse enquanto aproximava seu rosto do de . Ela percebeu o que estava prestes a acontecer e fechou os olhos, logo sentindo os lábios do Dougie tocarem os seus. Pouco a pouco o beijo foi se intensificando e, naquele momento, todos os problemas que levaram àquilo a acontecer pareciam ter desaparecido. Quando partiram o beijo, ambos continuavam com as testas encostadas, olhos fechados e sorrisos bobos em seus lábios. Os dois se abraçaram e ficaram ali juntos. Por um momento, os dois pareciam agradecidos por toda aquela confusão ter acontecido mais cedo, pois, se nada daquilo tivesse acontecido, eles poderiam não estar juntos.

Na McHouse...

- Gente, eu estou sentindo um negócio aqui... – Danny apontou para um ponto abaixo de suas costelas.
- Mostra aí. Será que é algo grave? – se preocupou.
- Não é não. – Danny disse, levantando a camisa e mostrando um ponto avermelhado no lugar onde ele tinha apontado anteriormente. – Devo ter esbarrado em alguma coisa, não é nada demais. Vou pro meu quarto descansar um pouco.
- Eu te ajudo. – se levantou para ampará-lo.
- Melhoras, Dan. – disse, preocupada.
- Obrigado, . Boa noite. – Danny sorriu, tranquilizando .
- Boa noite.
- Caramba, deu fome. – Tom disse, franzindo o cenho.
- Ok, isso é estranho... – comentou, entre risos.
- Vou procurar o que comer, daí eu aproveito para pegar um pouco de gelo para colocar no braço. – Tom levantou e o acompanhou. No quarto do Danny...

- Pronto, está entregue. – disse enquanto o Danny se deitava na cama.
- Hey, não vai ajudar não? Ainda sinto uma dorzinha. – Danny disse malicioso.
- Ah, é? E onde está doendo? – sentou na cama.
- Aqui. – Danny apontou para o lábio inferior, mas não tinha nenhuma marca nem nada que indicasse que ele tinha se machucado.
- Será que melhora com um beijinho? – se aproximou do Danny para dar um selinho nele, mas ele a segurou em seus braços para um beijo mais longo, mostrando sua real intenção. Ela acabou ficando por cima do Danny, enquanto as mãos dele tocavam suas costas por baixo da camiseta, a arrepiando toda.
- Melhorou? – perguntou ofegante depois do beijo.
- Bastante. – Danny sorriu.
- Agora eu preciso dos meus lençóis. – levantou da cama e foi até a porta. Achou melhor sair dali antes que fizesse algo que não devia, mesmo querendo. – Boa noite, Dan.
- Boa noite, minha linda. – Danny disse e viu fechar a porta.
Ainda sorrindo, ele tirou a camisa e se ajeitou na cama, dormindo logo em seguida.

Na cozinha...

- Você realmente estava com fome. – comentou enquanto Tom terminava seu segundo sanduíche de pasta de amendoim.
- Não sei o que aconteceu. – Tom disse depois de tomar um pouco do refrigerante, cujo copo estava encostado em seu braço, fazendo as vezes de bolsa de água fria.
- Deve ter sido a adrenalina. – deu seu palpite. - Será? – Tom terminou seu refrigerante.
- Acontece comigo de vez em quando. – confessou, ficando sem jeito.
- Sério? – Tom ficou surpreso quando confirmou com um aceno de cabeça. – Então meus pensamentos sobre você estavam errados esse tempo todo.
- Ah, é? E o que você pensava de mim? – perguntou enquanto enxugava o copo que ela tinha lavado depois de beber água.
- Não me leve a mal, mas, logo no começo, eu te achava bem superficial, parecia um personagem, sabe? Achava até meio forçado, mas hoje eu vejo que estava enganado. – Tom se apoiou na bancada e viu que sorria.
- O pior é que você não estava errado. Fez uma ótima leitura de mim. – também se apoiou na bancada, só que do lado oposto ao que Tom estava. – Eu acho que depois daquela briga com as meninas e tudo o que a me disse, serviu para abrir meus olhos, me fazendo perceber que, além de tudo isso que você falou, eu chegava a ser imatura.
- Então, aquela briga te fez bem? – Tom perguntou enquanto pegava a bolsa de gelo para colocar em seu braço.
- Muito! Muita coisa mudou em mim depois da briga. – riu. – Além de parecer estranho, foi um momento ruim que me fez bem.
- Agora imagine se não tivesse feito bem... Eu não estaria assim. – Tom confessou e se xingou mentalmente por ter falado a última frase.
- Se não tivesse feito bem, talvez eu nem estivesse aqui. Não sei se aguentaria ficar mal com as meninas. – disse pensativa, nem tinha percebido direito o que o Tom tinha dito.
- Seria uma pena. – Tom deu a volta na bancada, se aproximando de . – Agora eu vou dormir. Boa noite, .
Tom, como quem não quer nada, deu um selinho em e logo se afastou dela, mas ela o segurando pelos braços, mantendo-o perto dela e tomou a iniciativa de um beijo mais longo e, porque não dizer, apaixonado. Ele colocou a mão em sua nuca quando o beijo se intensificou, tornando aquele momento parecido com um sonho que teve há anos, quando ela não tinha a mínima esperança de que aquilo poderia realmente acontecer um dia.
- Boa noite, Tom. – disse depois de partir o beijo. Tom somente assentiu sorrindo e subiu para seu quarto. ficou mais um tempinho na cozinha, arrumando o que estava fora do lugar, depois subiu para o quarto dela.

Na sala...

estava sentada em um pufe de frente para Harry, que estava sentado no sofá enquanto ela fazia um pequeno curativo no supercílio direito dele.
- Harry, fica quieto! – ralhou.
- Mas , isso é álcool! – Harry reclamou.
- Mas não é nada digno dessa reclamação toda. – disse de modo severo.
- Tá bom, vou ficar calado. – Harry disse e ficou quieto.
- Tá bom, Harry, não precisa ficar tão calado... – disse depois de um bom tempo de silêncio absoluto.
- Eu estava quase dormindo. – Harry riu brevemente e sua voz falhou pela “falta de uso”.
- Tá vendo o que eu disse? Esse corte não foi nada demais... Na verdade, não foi nem um corte, tava mais pra um arranhão. – disse enquanto terminava o curativo.
- Ah, mas estava doendo na hora. – Harry justificou, se defendendo.
- Estou preocupada com a ... – mudou de assunto de repente.
- O Tom disse que ela está com o Dougie, então eles estão bem. – Harry tentou tranquilizar .
- Harry, me desculpe pelo o que aconteceu mais cedo. – dizia enquanto terminava de guardar o que não precisou na caixa de primeiros socorros.
- , a culpa não foi sua, você não mandou o Richard aparecer por aqui. – Harry disse mais uma vez naquela noite. já havia pedido desculpas algumas vezes, tamanho era seu sentimento de culpa.
- Mas se eu não tivesse dito aquilo na entrevista... – argumentou. – Eu tive como evitar toda essa confusão, mas fui inventar de dar uma de engraçadona...
- Você apenas fez uma brincadeira sobre uma coisa que aconteceu há muito tempo! Quem iria imaginar que ele ainda viria te procurar para tirar satisfação de uma besteira dessas? – Harry disse. Tinha achado absurda a atitude do Richard.
- Realmente, faz muito tempo... – sorriu fraco. – Mas porque você se meteu na briga? Você apanhou por minha causa, basicamente.
- Você acha que eu ia ver alguém brigando com você e ia deixar pra lá como se não fosse nada demais? – Harry perguntou, arqueando a sobrancelha.
- Ah, Harry... – suspirou enquanto se levantava e afastava o pufe para um lado. – O que eu poderia fazer para dar um jeito nessa situação toda?
- Você não deveria ter perguntado isso... – Harry manteve um pequeno sorriso no canto dos lábios enquanto também se levantava.
- Eu quero dar um jeito na situação, mas vamos com calma... – disse, se afastando um pouco.
- Eu estou calmo... – Apesar de não ser verdade, Harry estendeu a mão para . Quando ela segurou sua mão, ele se aproximou até seus corpos ficarem praticamente juntos. Mesmo com um certo receio da reação dela, Harry a beijou. No final, não era preciso ter receio, correspondeu ao beijo imediatamente, tanto que ela ficou na ponta dos pés enquanto envolvia seus braços ao redor do pescoço dele. Ele percebeu aquilo e a segurou pela cintura para que ela ficasse estável e não sentisse, caso aquilo fosse um esforço pra ela.
- E então, isso responde sua pergunta? – Harry perguntou depois do beijo, soltando gentilmente a cintura de e afagando sua face direita, detestando a lembrança do que tinha causado aquela marca. Ele tinha visto de longe o momento em que Richard tinha batido em .
- E como responde! – riu sem jeito, só tinha percebido que tinha ficado na ponta dos pés quando Harry a soltou. – Só me deixa arrependida de não ter perguntado nada antes. – Ela disse de maneira divertida, tocando a mão que Harry ainda mantinha em seu rosto e ele sorriu. – Preciso pegar um pouco de gelo pra... Você sabe.
- Tudo bem. – Harry assentiu e foi com ela até a cozinha, de lá, ele a acompanhou até a porta do seu quarto, onde os dois desejaram boa noite um ao outro e foram deitar.


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