Prólogo
Ela sentia que seu coração ia sair pela boca enquanto encarava a paisagem daquela cidade maravilhosa de dentro do carro, onde estava presa no trânsito. Os últimos dois meses para ela pareceram dois anos, ela mal conseguiu nas duas últimas semanas que antecederam sua viagem. Nunca na vida achou que sentiria tanta falta do Brasil e, muito menos, que aquele verão resultasse em um amor.
Respirou aliviada assim que escutou o motorista do Uber dizer para ela que já estavam chegando, e logo depois disso avistou o enorme local onde aconteceria o show. Seu coração batia ainda mais forte e ela nem quis o troco, apenas pulou para fora do carro e seguiu em direção à entrada do lugar. Seu nome já estava na lista e ela logo adentrou, já seguindo em direção à parte do camarim.
Ele não estava lá.
Achou estranho, mas percebeu que ele estava planejando alguma coisa quando seu celular apitou, mostrando uma mensagem que dizia "te vejo no palco", e procurou pela equipe dele, que a informou que eles tinham sido instruídos para que ela visse o show do palco hoje. Apenas colocou o celular no bolso e lá encontrou sua prima, que estava toda empolgada com a possibilidade de ver o show dali.
— Eu não acredito, você veio mesmo! — abraçou toda empolgada.
Ela riu com a empolgação da prima e a abraçou também.
— Eu disse que viria — afirmou.
— Não acredito que isso está acontecendo — disse soltando-se do abraço. — Eu era apenas uma fã, nunca pensei que vocês...
— Nós nada, — afirmou e ela apenas deu de ombros.
As duas ficaram ali esperando que o show começasse e não demorou muito para que ele entrasse no palco. Tudo começou com os sons da banda e logo em seguida ele apareceu, vindo de trás do palco e cumprimentando toda a "galera" ali presente. Enquanto isso acontecia, encarava tudo ainda um pouco ansiosa, com o coração batendo cada vez mais rápido.
O show seguiu seu curso e eles já tinham trocado muitos olhares, ele já tinha cantado muitas músicas, inclusive as favoritas dela, e ela e a prima pulavam a todo momento, empolgadas e cantando. Achava até engraçado, porque, três meses antes, jamais se imaginaria no Brasil pela segunda vez em um espaço de tempo tão curto e em um show, pulando e cantando toda empolgada.
Ele parou de cantar e se virou na direção de , depois disso tudo ficou em câmera lenta para ela. Sentiu alguém pegar sua mão, ser guiada até o centro do palco enquanto ele dizia seu nome, chamando-a.
Capítulo Único
3 meses antes...
Ela desceu as escadas do avião já sentindo o ar quente e úmido sobre sua pele. Tinha desacostumado do calor, depois de tanto tempo longe do Brasil — ou mais especificamente do Rio de Janeiro —, e desejou, por uma leve fração de segundos, voltar para aquele avião e pedir que a levasse de volta para a neve, cobertor quentinho e chocolate quente.
Riu do seu pensamento e atravessou a plataforma, já indo à direção à esteira das malas, onde pegou suas bagagens, já seguindo para saída. Uma prima viria buscá-la para que fossem direto para casa se arrumar e, ao que parecia, elas teriam uma "social", que a prima explicou para ela ser uma festa mais íntima que os amigos dela costumavam fazer. Percebeu também como não era nada familiarizada com algumas novas gírias que rodavam entre os jovens do Brasil. Apesar de sua mãe ser brasileira, ela morou nos Estados Unidos desde que se conhece por gente, sempre falou inglês em casa e visitou o Brasil pouquíssimas vezes, e a última vez que esteve no país foi quando tinha apenas 5 anos.
— Ah! Meu Deus! — , sua prima, disse assim que a avistou, chamando sua atenção. — Você está tão linda.
riu.
— E você cresceu muito, desde a última vez que nos visitou — comentou com o sotaque um pouco carregado já dando um abraço em
— É, ainda bem — disse rindo. — Como foi o voo?
As duas se soltaram e começaram a seguir em direção ao carro.
— Tudo bem — respondeu enquanto as duas caminhavam. — Só que aqui é muito quente.
riu e deu a volta, entrando no lado do motorista, e fez sinal para que a prima entrasse no lado do passageiro.
— Está pronta para conhecer as maravilhas do Brasil, ? — perguntou rindo enquanto colocava o cinto e ligava o carro.
riu.
— Está querendo me assustar? — perguntou rindo.
apenas caiu na gargalhada e deu partida no carro.
O caminho até a casa da prima foi calmo e aproveitou para olhar a paisagem e, como ela já esperava, as praias eram encantadoras, assim como tudo que ela olhava. Sentiu o calor sobre sua pele de novo assim que desceu do carro seguindo para dentro da casa, onde logo foi recebida pela família que não via desde criança, apenas por chamadas de vídeo.
Depois de cumprimentar todos, ela seguiu em direção ao quarto em que ficaria durante aqueles dias para trocar de roupa, precisaria usar algo mais fresco e agradeceu sua mãe em pensamento por ter encomendado biquínis novos para ela, assim como peças bem mais frescas do que as que ela costumava usar em Nova York. Escolheu colocar uma saia, com uma blusinha e colocou uma sandália sem salto.
— Estou pronta — disse assim que viu a prima entrar no quarto.
— Uau, está linda, . — disse sorrindo para ela.
— Não está exagerado? — perguntou, enquanto ainda se olhava no espelho.
— Não, está ótima. — afirmou.
As duas seguiram de carro para o destino e não parava de dizer para o quanto estava animada por ela estar ali e ter aceitado passar as férias de verão no Brasil. Apesar da distância, as duas sempre foram muito próximas, se falavam quase todos os dias e sempre ia passar alguns meses em Nova York com ela, mas sempre quis que ela quem visitasse o Brasil e isso finalmente estava acontecendo.
O percurso não demorou nem trinta minutos e logo as duas chegaram em um condomínio enorme, com uma casa mais linda com a outra. estava encantada, porque quando se chegava no final era possível ver que o condomínio tinha uma praia "particular" dentro e não pode deixar de se sentir encantada, já que era tudo muito diferente do que ela estava acostumada.
— Isso aqui é incrível — disse já descendo do carro.
sorriu com a empolgação dela.
— Você devia se mudar para cá, por um tempinho — disse empolgada.
— Estou tentada, viu — respondeu rindo e acompanhou a prima até a entrada da casa.
Por dentro a casa era ainda mais bonita, logo na entrada era possível dar de cara com uma sala de estar enorme, com sofás da proporção certa para que deixassem o ambiente preenchido. Os olhos de percorreram o local olhando a decoração e imaginou que o dono da casa poderia ser músico, já que grande parte da decoração continua objetos que remetiam a isso. Logo, elas foram parar na parte de fora da casa, onde tinha uma piscina gigantesca, e ela observou que tinha bastante gente aglomerada ali.
Estava se sentindo um peixe fora d'água, porque tudo à sua volta era bem diferente do que estava acostumada, inclusive a língua que as pessoas estavam falando — apesar de sempre falar com sua mãe — porque ela passava praticamente vinte e quatro horas falando inglês. Sentiu segurar sua mão e a seguiu, se desligando um pouco dos pensamentos que rodeavam suas mentes.
— Essa casa é linda — comentou, enquanto ainda olhava tudo e a todos.
— É a casa do — disse e ela franziu a testa, sem entender nada. — Ah, é um cantor que estourou recentemente aqui no Brasil, às vezes eu esqueço que você não é daqui.
riu fracamente e apenas concordou com a prima.
— Vem, quero te apresentar para alguns amigos — afirmou já puxando-a.
— , vou no banheiro rapidinho — disse parando e fazendo com que a prima parasse também. — Te encontro aqui, ok?
apenas concordou e voltou para a parte de dentro da casa.
Ela rodou por um tempo até encontrar um banheiro, que só achou no andar de cima da casa. Fez o que precisa e depois saiu de lá, sabia que não deveria ficar rodando por ali, mas a curiosidade falou mais alto e por isso ela andou por entre os corredores olhando a decoração que já tinha chamado sua atenção desde a chegada até ir parar em um quarto que estava com a porta aberta.
sabia que não costumava ser invasiva assim, mas a curiosidade a estava matando, então adentrou o quarto. Parecia não ter ninguém e ela caminhou até a varanda, ela dava a visão para a praia, o que chamou ainda mais atenção dela. Ficou ali por um tempo sentindo aquela calma e depois voltou para o quarto, onde pode ver algumas fotos no criado mudo e pegou um dos porta-retratos na mão.
— Foi um dia e tanto. — uma voz levemente grossa reverberou através do quarto, fazendo com que ela desse um pulo já colocando de volta no lugar.
— Sorry, I.... — começou a dizer, mas parou, ao perceber que não estava falando português. — Eu quis dizer, desculpa.
Ele riu e a encarou, reparando na garota de cabelos medianos e olhos claros. Ao mesmo tempo, ela pode reparar nele, com uma pele bem bronzeada e cabelos longos, que estavam soltos em cachos.
— Eu não queria invadir sua privacidade, me desculpa. — disse, ainda sentindo-se completamente envergonhada e com o sotaque um pouco carregado.
Ele riu mais uma vez.
— Tudo bem — afirmou. — A decoração é tentadora, eu sei.
— É bonita — afirmou , se dando conta de que ele era o rapaz da foto. — É sua, a decoração, claro.
Ele riu e entrou no quarto, caminhando até onde ela estava.
— . — Se apresentou estendendo a mão para ela. — , pode me chamar assim, se preferir.
lembrou do que a prima dissera e sentiu uma vontade de rir da ironia, por ter entrado justo no quarto do dono da casa.
— — afirmou e estendeu a mão para ele, que sorria para ela.
— Você não é daqui... — escutou ele dizer e riu fracamente. — É de onde?
— Na verdade, minha mão é brasileira, mas eu passei a vida toda morando nos Estados Unidos — explicou enquanto sustentava o olhar dele sobre ela. — Estou visitando a família.
— Isso explica o sotaque — ele comentou de forma brincalhona.
apenas assentiu.
— Bom, eu não quero inco...
— Você gostaria de ver mais da decoração? — Ele perguntou pegando-a de surpresa e ele sentiu-se surpreso também.
— Não, você está dando uma festa, não quero te incomodar.
— Elas sempre acontecem, não vai me atrapalhar — afirmou.
— Então.... — pensou por um instante, ponderando que preferia isso a ficar naquele monte de gente bebendo como sua prima. — Eu aceito.
Os dois caminharam pela a casa e ele mostrou mais alguns cômodos para ela, e tudo parecia ainda mais bonito aos olhos de . Não demorou muito para que ele estivesse falando um pouco sobre ele, sua carreira de cantor, e ela interessada, de uma maneira que até a surpreendeu, sempre foi muito na dela e não costumava ser uma pessoa que sabia dos cantores do momento, nem mesmo nos Estados Unidos.
Depois de apresentar tudo, ela disse que iria dar uma volta na praia e ele se ofereceu para ir com ela. Ela pensava em como ele parecia calmo e despreocupado enquanto acontecia uma festa na casa dele, onde ele poderia estar com os amigos, mas estava ali com ela e sentia-se cada vez mais curioso em saber coisas sobre ela, que não tinha lhe contado muitas coisas.
— Certo, eu falei bastante sobre mim — começou a dizer enquanto os dois sentavam-se na areia.
— Certo — confirmou.
— Quero saber mais sobre você — disse com sinceridade.
— O que quer saber? — perguntou intrigada com a curiosidade dele.
— O que você gosta de fazer, quando vem para o Brasil? — ele perguntou e ela franziu o cenho. — O sotaque, você nunca vem, claro.
— É — ela respondeu rindo. — Mas, se eu viesse sempre, gostaria muito de ir a muitas praias.
— Não tem praias nos Estados Unidos, também?
— Tem — afirmou rindo. — Mas, não são como as daqui.
— Disso eu não duvido — ele afirmou convencido e riu. — Como veio parar na minha casa?
riu com a pergunta, mas era interessante.
— Minha prima — explicou. — Foi convidada para a festa.
— Vou agradecer ela depois. — disse enquanto encarava , que respirou fundo com as palavras dele.
Os dois tinham muitas coisas em comum, por isso só perceberam que o tempo tinha passado e que tinham passado boas horas conversando quando o sol começou a se pôr. Era um pôr do sol lindo e sentiu-se grata por poder estar ali presenciando aquilo, mas foi interrompida de continuar desfrutando assim que seu celular começou a tocar e o número de sua prima apareceu em sua tela.
— Oi, — disse ao atender. — Aconteceu alguma coisa?
— Sim, você sumiu tem umas duas horas — afirmou do outro lado da linha, preocupada.
— Você estava me procurando todo esse tempo? — perguntou preocupada já se levantando da areia.
fez o mesmo.
— Não — a prima respondeu rindo e teve certeza de que ela estava bêbada.
— Você bebeu, ? — perguntou e a prima apenas afirmou dando um grunhido do outro lado da linha. — Quanto?
— Uma quantidade considerável — respondeu com sinceridade. — E você, onde está?
— Na verdade... — olhou para , que apenas a encarava. — Acabei esbarrando com o dono da casa.
ficou em silêncio do outro lado da linha.
— ? — chamou pela prima, um pouco preocupada.
— , eu não acredito que você... — começou a dizer, estava visivelmente chocada. — Você é uma puta de uma sortuda mesmo.
riu.
— Me fala onde está, vou até aí — respondeu rindo e viu mover os lábios dizendo "vamos" e riu fracamente.
Os dois caíram na gargalhada assim que ela desligou e depois seguiram de volta para casa, mais especificamente na área da piscina onde estava com alguns amigos. Tinham alguns conhecidos amigos íntimos de e não demorou para que todos já estivessem enturmados e fazendo planos para o dia seguinte, após a festa. Volta e meia, e trocavam olhares e sem perceberem já estavam conversando entre si e tentando descobrir coisas um sobre o outro.
já tinha ingerido uma quantidade considerável de álcool e por isso tomou coragem para puxar para pista de dança, que para a surpresa dela não resistiu e a acompanhou. Muitas pessoas já tinham ido embora da festa e a pista de dança estava praticamente vazia, por isso eles tinham bastante privacidade ali e ela sentiu-se mais confortável para dançar com ele.
Estava tocando uma música que ela não conhecia, mas a batida era boa e os dois se permitiram dançar sem se importar com as poucas pessoas que estavam ali olhando. ficou de costas para ele e começou a dançar no ritmo da música, já tinha se acostumado com batida, com o clima e com as luzes que iluminavam e se deixou levar pelo momento. Foi pega de surpresa quando sentiu as mãos dele na cintura dela, o corpo encaixado ao seu e a respiração ofegante dele em seu pescoço.
Os dois começaram a se movimentar ao ritmo da música e sentiu sua respiração pesada e o batimento acelerado, já ele, além de sentir tudo isso, também não conseguia deixar de apreciar o cheiro bom que vinha dos cabelos dela e sorriu com isso, enquanto a acompanhava na dança.
— Vamos sair daqui — ele sussurrou para ela, que se arrepiou.
sorriu e se virou para ele.
— Vamos — afirmou pegando a mão dele e já puxando-o.
Os dois seguiram em direção à saída da casa, disse que queria sair dali e ela apenas concordou seguindo até o carro. No carro o clima era de uma tensão — só que boa — e nenhum dos dois tinha coragem de dizer nada, a rapidez com quem se conectaram era surpreendente para ambos.
nunca foi de se envolver rápido, nunca se envolvia, era quase sempre apenas uma transa, e , depois do último relacionamento duradouro, começou a evitar qualquer tipo de relacionamento.
Enquanto ele dirigia, dividia o tempo entre olhá-lo e apreciar a paisagem. Pensou em como nunca se cansaria de olhar a paisagem do Rio de Janeiro e suas praias, não tinha nem um dia em que estava na cidade e já se sentia completamente familiarizada com o lugar.
— Para o carro — disse de repente, pegando-o de surpresa.
— O quê? — perguntou, afinal estavam em uma rua escura.
riu da reação dele.
— Pode parar o carro, aqui — afirmou e assim ele fez.
Ela soltou o cinto o cinto e se virou para ele.
— Você está bem? — perguntou um pouco preocupado.
sorriu e levou a mãe até o pescoço dele, que passou a mão pelo cinto, soltando-o, e se inclinou na direção ela.
— Não estava esperando por...
— Cala boca — ela disse e levou os lábios até o dele.
Ele levou as mãos até a cintura dela e a puxou para mais perto dele, aprofundando o beijo entre eles. apertou a cintura dela, fazendo com que se aproximasse ainda mais e acabasse se erguendo e subindo no colo dele, que sorriu com a atitude entre o beijo. Ele levou as mãos da cintura para as coxas dela, apertando com força e subiu a saia dela aos poucos, fazendo com que sentisse todo seu corpo se arrepiar.
mordeu o lábio inferior dele com um pouco de força ao sentir as mãos dele sobre a pele dela. Os dois estavam fervendo em tesão e ela não queria esperar nenhum minuto para senti-lo, por isso levou as mãos até sua sala e a desabotoou enquanto sentia a boca dele descer de sua boca para seu pescoço até chegar na abertura de sua blusa, que dava passagem para que ele tocasse seu seio.
— Você quer...
— Quieto — disse colando a boca a dele, assim que conseguiu levantar a saia.
Ela já conseguia sentir o membro dele duro embaixo dela e isso estava deixando-a ainda mais excitada. Uma parte dela sabia que só estava fazendo isso por causa do álcool, mas a outra também sabia que ela estava mesmo precisando se arriscar assim, viver um pouco, e transar no carro seria uma aventura e tanto para ela, nunca tinha feito nada parecido.
Ela se ergueu um pouco e ele tirou os lábios da pele dela para se concentrar em abrir o shorts que estava usando, fez isso rápido e com a mesma velocidade colocou a camisinha, enquanto ela foi para o outro banco para tirar a calcinha e a blusa e, quando ele estava pronto, subiu em cima dele, encaixando-se no membro dele.
Ambos soltaram gemidos de prazer, quando ele finalmente entrou completamente nela. Ele levou os lábios aos seios dela que agora estavam nus e começou a chupá-los, enquanto subia e descia em seu membro sem parar, gemendo a todo momento e chamando pelo nome dele, que o deixava ainda mais excitado por causa do sotaque carregado que ela tinha.
Sexy, era isso que ele pensava ao escutar a voz dela.
— Goza para mim, linda — ele disse com a voz rouca, próximo do ouvido dela.
Ela gemeu mais alto com o pedido dele e ele levou as mãos a cintura dela aumentando a velocidade entre eles, fazendo com que ela gozasse e explodisse em prazer. Mas, não parar por aí, ela continuou se movimentando, fazendo com que depois de algum tempo ele também chegasse ao ápice gemendo o nome dela.
— Eu nunca fiz isso — admitiu já sentada no banco do passageiro, completamente ofegante.
riu, com o jeito dela de falar.
— Não tem graça — ela comentou rindo.
— Eu sei, linda — admitiu e viu ela sorrir. — Também senti a conexão que tivemos.
apenas sorriu para ele.
— Coloca minha blusa, vou te levar em um lugar — ele disse e ela assentiu.
1 mês depois...
encarou o teto, pensando em como um mês tinha passado rápido desde aquela noite em que transou no carro pela primeira vez, com um cara que tinha acabado de conhecer em uma festa qualquer em um país que ela mal conhecia. Riu ao lembrar disso e respirou pesadamente fechando os olhos, ainda conseguia sentir cada toque que tinha recebido naquele dia e todo o prazer que percorreu seu corpo naquele momento.
Pensou em como tinha certeza de que aquilo não passaria de uma transa, mas não foi bem assim, já que depois de eles transarem ele a levou para verem o sol nascer na praia e no último mês tinha passado muito mais tempo com ele conhecendo a cidade e ainda mais sobre ele, do que tinha passado com sua prima, o que tinha sido o planejado para a viagem.
Deu um pulo de susto assim que escutou seu celular tocar, quebrando o silêncio no quarto.
— Oi, linda. — disse do outro lado da linha, fazendo ela sorrir.
— Oi — respondeu rindo.
— O que está fazendo? — perguntou de forma calma e ela pode ouvir barulho de carro.
— Deitada, pensando que já viajo depois de amanhã. — disse um pouco desanimada.
Ele respirou pesadamente do outro lado da linha, ao escutar.
— Está tudo bem? — perguntou preocupada.
— Sobre isso que você disse... — ele começou a dizer, mas fez uma pausa que ela reparou, mas não disse nada. — Quero te levar em um lugar, antes de você ir embora.
— Onde? — perguntou e sentou-se na cama.
Ele riu do outro lado da linha.
— Fala logo — pediu rindo.
— Sai aqui fora, que eu te levo — ele disse rindo. — Pega umas roupas, vai precisar.
franziu a testa achando estranho.
— Vai vir ou não? — ele perguntou.
— 5 minutos e eu chego aí — disse e desligou.
se levantou da cama de forma rápida e correu até sua mala, onde pegou uma mochila que tinha trazido e começou a pegar algumas roupas. Colocou tudo dentro e aproveitou para enviar uma mensagem para a prima avisando onde estava indo, sabia que ela tinha ido passar o dia na praia com um amigo do que tinha conhecido aquele dia na festa.
Ele estava do lado de fora do carro, encostado do lado do passageiro esperando por ela.
— Eu disse que seria rápido — disse ao chegar perto dele.
Ele riu e a puxou para ele, pegando-a de surpresa.
— Já não sei mais ficar sem tu, mulher — ele disse e levou os lábios ao dela, que sorriu com o gesto.
— Onde vai me levar? — perguntou, sem se afastar.
— Entra no carro e vai saber — ele disse rindo, já indo em direção a porta do motorista.
Ela tentou convencê-lo de dizer onde estavam indo, mas não adiantou. Então apenas aumentou o som e entrou no ritmo da música, aproveitando para olhar a paisagem e de vez em quando olhar para ele também. Encostou a cabeça no banco e deixou que sua mente se perdesse, pensou em tudo que já tinham vivido no último mês e pensou no que ele tinha dito sobre não saber mais ficar sem ela.
Era loucura, total, considerando que ela iria embora para os Estados Unidos em menos de dois dias e a chance de voltar para o Brasil não era muito alta. Sua mãe sempre disse que se ela quisesse morar um pouco no país não teria problema nenhum, mas não era tão simples, tinha uma vida em Nova York, faculdade, trabalho.
Abriu um sorriso enorme quando ele caiu em uma estrada que era rodeada por uma praia e mais ao fundo ela podia ver que tinha uma ilha. Não tinham ido a uma praia tão linda no último mês.
sacou a câmera dela e abriu o vidro do carro, se preparando para tirar muitas fotos, enquanto a olhava admirado. Ela não sabia, mas os pensamentos dele eram todos sobre ela nos últimos 30 dias.
— Vamos — ele disse já descendo do carro e ela fez o mesmo.
— Onde vamos? — perguntou seguindo-o. — Acho que agora você pode me dizer.
— Estamos em Angra, tem uma ilhazinha como você pode ver, vamos passar hoje e amanhã lá — afirmou pegando na mão dela e guiando-a em direção a um porto onde tinham algumas lanchas.
Ela estava maravilhada.
— Você é maluco — comentou rindo.
O caminho até a pequena ilha foi rápido e ele foi explicando para ela como tinha conseguido um lugar assim para que eles passassem os dois últimos dias juntos lá. Ele falou algo sobre o pai dele ter um amigo que ofereceu o local e ele ter aceitado sem dúvida alguma e ouvia atentamente ao mesmo tempo que apreciava a vista.
Ele estava certo quando disse para ela que seriam só os dois e pessoas que trabalham na casa, porque estava completamente vazio. O único barulho que se podia ouvir era o da água da praia, dos passarinhos ali e o vento forte que soprava, fazendo o cabelo dela ir a todo momento em seu rosto.
Os dois entraram na casa e ela ficou ainda maravilhada, tudo era de vidro, proporcionando a eles poder apreciar a vista enquanto estivessem do lado de dentro. a puxou pela mão e eles seguiram por entre os corredores da casa — pode perceber que era terra — até chegarem em um quarto com uma janela enorme de vidro, dando vista para a praia.
— Isso é lindo — disse enquanto fechava a porta atrás deles.
Ela caminhou em direção a janela e abriu, indo em direção à varanda.
— Sabia que ia gostar. — ele disse abraçando-a por trás.
— Nem acredito que vou embora daqui dois dias. — disse suspirando pesadamente e ele a virou para ele com rapidez. — O que foi?
— Não vamos pensar nisso agora, linda — disse e levou os lábios ao dela.
Ela passou os braços pelo pescoço dele e aprofundou o beijo entre eles. Era um beijo cheio de carinho, mas também de tesão, os dois conseguiam sentir isso conforme iam aumentando a intensidade do gesto entre eles. Ele mordeu o lábio inferior dela e interrompeu o beijo levando os lábios para o pescoço dela depositando beijos e chupões ali, fazendo arfar e fechar os olhos se entregando à sensação.
Ela estava de vestido e isso facilitou para que ele levasse as mãos até as coxas dela e subisse levemente até a intimidade dela, fazendo ela estremecer. Ele riu com a reação dela e afastou a calcinha dela, começando a massageá-la, enquanto continuava depositando beijos em seu pescoço. abriu os lábios para dizer algo, mas lhe faltaram palavras, ela só conseguia sentir desejo naquele momento e desejar para que ele não parasse.
deslizou a mão mais para baixo da intimidade dela e enfiou um dedo nela devagar, conseguindo escutar gemer e ofegar em seu ouvido. Ele sorriu com a reação dela e saiu de dentro dela, voltando a entrar nela, mas dessa vez com dois dedos, fazendo com que ela gemesse um pouco mais alto do que da primeira vez.
— Vic.... — tentou dizer entre gemidos. — Nós estamos...
Ele riu fracamente e levou os lábios ao dela, ainda os com os dedos dentro dela.
— Só aproveita, linda — ele disse saindo dela e se ajoelhou de frente para ela.
olhou para ele sentindo cada parte do seu corpo se ascender.
levantou o vestido dela e levou os lábios até a coxa dela, depositando beijos ali.
segurou os cabelos dele enquanto ele subia os beijos, até chegar em sua intimidade começando a chupá-la com calma, para poder ver cada reação dela, como a respiração ofegante, os gemidos e a perna dela que não parava de tremer.
Ele continuou chupando-a e colocou um dedo dentro dela, alternando entre os movimentos e as chupadas.
— Eu... — tentou dizer, mas foi pega de surpresa, quando ele a penetrou com dois dedos intensificando os movimentos.
Ele continuou intensificando os movimentos e ela se contorcia e gemia cada vez mais.
— Goza para mim, linda — ele pediu.
E não demorou muito para que ela chegasse ao ápice, já quase caindo nos braços dele.
— Alguém poderia ter visto — disse rindo enquanto tentava controlar a respiração.
Ele riu fracamente.
— Ia ver como você fica linda, se entregando totalmente assim — ele disse encarando-a.
Ela caminhou até ele e envolveu os braços no pescoço dele.
— Quer dar um mergulho no mar? — ele perguntou encarando-a.
— Não — ela disse com a voz calma. — Antes quero te recompensar.
Ele riu e a pegou no colo.
— Esse final de semana vai ser interessante — afirmou e caminhou de volta para o quarto.
Epílogo
2 meses depois...
Ele achou que esse dia nunca chegaria, depois de tudo que eles passaram nos últimos meses à distância não pensou que realmente voltaria a vê-la. sabia que estava nervoso demais e que precisava se acalmar, ou não conseguiria chegar nem na metade do show, precisava colocar a cabeça no lugar e relaxar um pouco, se concentrar no que precisava.
Ela disse que viria, então é porque viria.
Quase deu um grito quando lhe informaram que ela já tinha chegado e que estava procurando por ele, então apenas instruiu a equipe para que a levassem direto para o palco e ele apenas enviou uma mensagem para ela dizendo que eles se encontrariam no palco.
O show começou e estava correndo tudo como ele tinha planejado, os olhos dele a todo momento iam parar nela com a prima pulando animadas e cantando todas as músicas que ele estava tocando. Mais uma vez se repreendeu mentalmente, lembrando que ele ainda tinha algumas músicas antes de poder tê-la tão perto de novo.
— Hoje vou cantar uma música nova — ele disse e se virou para encarar .
sorria.
— Eu quero chamar uma pessoa aqui — ele disse e viu os olhos dela se arregalarem. — , você pode vir aqui?
Ele observou sua equipe andar até ela e a direcionar até ele, até estava achando engraçado o olhar de surpresa e os olhos arregalados dela. Seu coração estava disparado, passou os últimos dois meses desejando que esse encontro voltasse a acontecer e, agora, ela finalmente estava ali de novo, bem diante dele.
— O que você está fazendo, ? — perguntou baixo, ao se aproximar dele.
— Você vai ver, linda — afirmou sorrindo.
Enquanto os dois se encaravam a equipe pegou um violão e entregou para ele e colocou dois bancos próximo deles, um de frente para o microfone e outro bem ao lado dele.
A plateia estava indo à loucura, vendo-a ali com ele.
— Como você devem saber eu conheci uma garota no último verão... — ele começou a dizer e arregalou os olhos, mas sentou-se no banco assim como ele. — Bom, vocês vão entender.
Ela olhava para ele sem acreditar que aquilo estava acontecendo.
Ele começou a cantar, encarando a plateia.
Sei lá, o resto a gente vê
Transar até o amanhecer
Vai ver que eu
Talvez nem goste de você
Mas tô gostando de te ver
Me dá um pouco de você
Vai ver que
olhava para ele com um sorriso enorme no rosto, enquanto ele cantava ainda concentrado na plateia.
Com jeito de quem toca a vida tipo uma viola
Dando rolê de Jurerê até Copacabana
Trampando muito, felizão tipo quem sai da escola
Um belo dia, conheci uma menina bela
Tão sexy, com sotaque de quem veio de fora
Falei pra ela que queria um lance, nada sério
Mas na verdade queria falar: Vem, me namora
Nessa parte, ele se virou para ela e continuou cantando até que a música terminasse, e foi fácil para ela perceber que a música falava sobre o relacionamento deles naquele verão, onde ela o conheceu.
— Não acredito que você fez isso — disse rindo, ainda sentada.
levantou e se aproximou dela.
— É, eu também não — ele disse com sinceridade e ambos riram.
— O que vamos fazer agora? — ela perguntou e envolveu o pescoço dele com os braços.
A plateia não parava de gritar ao ver os dois daquele jeito.
— Não vou mais ficar sem você, disso eu sei — afirmou.
— E o resto? — perguntou rindo.
— Sei lá, o resto a gente vê — ele disse e a beijou.
Fim.
Nota da autora: Oi Lovers!
Ficou meio curtinho, mas eu achei super fofo. Então, espero que vocês gostem.
Kisses,
Vane.
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Outras Fanfics:
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Euphoria (Originais - Em andamento - Restritas).
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Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Ficou meio curtinho, mas eu achei super fofo. Então, espero que vocês gostem.
Kisses,
Vane.
Outras Fanfics:
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