Capítulo Único
O bar estava um pouco mais movimentado do que o habitual para uma noite de quarta-feira, era horário de pico, então boa parte do público era composto por pessoas que haviam acabado de sair do trabalho e faziam seu happy hour antes de seguirem para suas casas. Bob me disse que nas últimas semanas a clientela tem dobrado de número nos dias das minhas apresentações, especialmente o público masculino. Não dei importância, fui criada naquele tipo de ambiente, minha mãe trabalhou por anos no bar como bartender, então aprendi a não me deixar intimar pela presença masculina. No entanto, naquele dia em especial, a figura de um homem alto de cabelos e olhos escuros, trajando um terno que parecia ser de grife, sentado à bancada do bar bebericando um copo de whisky enquanto me observava, me chamou a atenção, porém, ignoro minha curiosidade, pois Matt, meu companheiro de palco, avisa que já estava tudo pronto. Viro-me de frente para a plateia, limpo a garganta e endireito o microfone.
— Boa noite, meu nome é e irei cantar algumas músicas para você essa noite, espero que gostem! — anunciei e recebi uivos de aprovação.
Matt começa a tocar o violão e eu vou cantando a letra de The A Team. Todos aplaudiram quando terminamos, todavia, o homem do bar apenas continua me encarando com um sorriso no rosto. Tocamos mais alguns covers e duas músicas de minha autoria e ao final agradeço a presença de todos e sigo em direção ao bar para garantir meu drink grátis como o habitual.
— Você canta muito bem, tem a voz de um anjo — o homem alto diz.
— Obrigada, muitas pessoas me dizem isso.
— Já pensou em investir profissionalmente? Assinar com uma gravadora? — o moreno questiona e encaro-o com uma sobrancelha arqueada.
— Desculpe-me, mas quem é você mesmo? A menos que seja realmente de uma gravadora, não acho que isso seja relevante — rebato, sem rodeios.
— Oh, desculpe minha falta de educação. Meu nome é , sou produtor musical e trabalho para a gravadora Telescopium Records! — ele me estende a mão direita.
— — respondo, cobrindo sua mão com a minha. — Então você quer ser meu produtor? Como me encontrou?
— Tenho um amigo que frequenta esse bar e me disse que você era muito talentosa e eu deveria vir aqui. Eu não acreditei no início, mas agora que te vi com meus próprios olhos e pude ouvir a sua voz... Não me resta duvidas de que devo investir em você. Então, sim, eu quero ser seu produtor, se você aceitar é claro!
Observei o rosto do homem por alguns instantes. Os olhos penetrantes, o rosto quadrado, a barba por fazer e o sorriso sedutor de quem estava acostumado a conseguir tudo o que quer; parecia estar na faixa dos trinta e dois ou trinta e quatro anos. Ele era extremamente charmoso, mas se tem uma coisa que aprendi ao longo da minha vida foi a não confiar em homens simpáticos ou bonitos demais.
— Não sei, preciso pensar muito sobre muito antes, considerar algumas opções...
— Claro, como preferir! Aqui está o meu número para contato — me entrega um cartão retangular. — Você pode procurar meu nome no Google, se quiser, tem uma amostra do meu trabalho no meu website e você pode baixar e ler o contrato por lá também, prometo não te decepcionar!
— Tudo bem, vou pensar sobre isso, muito obrigada.
abre um sorriso, segura em minha mão e leva até os lábios, depositando um beijo no dorso.
— Espero vê-la novamente em breve, .
O homem termina com uma só golada o seu copo de whisky, deixa sobre o balcão uma nota com valor bem maior do que a bebida custava, me lança uma piscadela e caminha em direção à saída, deixando o estabelecimento sem olhar para trás.
Após uma semana lendo e relendo o contrato e considerando todas as opções possíveis, resolvi ligar para e marcar um encontro para tirar algumas dúvidas e finalmente decidi se eu aceitaria ou não a proposta dele.
O moreno disse estar feliz pela minha ligação e marcamos em uma lanchonete próxima ao bar, às dez da manhã. Chego alguns minutos antes e peço um milkshake, porém não demorou muito até que e um homem rechonchudo de cabelos grisalhos aparecessem.
— , esse é o Peter, ele é um dos advogados da gravadora e irá tirar todas as suas dúvidas sobre o contrato — anunciou, cumprimentei Peter com um aperto de mão e nos sentamos à mesa.
— Ótimo! Eu estive lendo o contrato e nele diz que a validade é de quatro anos, então se eu quiser sair da gravadora dentro desses quatro anos, o que acontece? — questionou.
— Se o motivo da sua saída não for justificável, você pagará uma multa de cinco mil dólares. — o homem respondeu, quase fazendo eu engasgar com meu milkshake.
— Porém existem acordos! Podemos sempre tentar encontrar um meio que não prejudique você ou a gravadora! — completou.
— Mas isso não é permitido por lei, é? — indaguei em desconfiança.
— Tecnicamente não, mas quem precisa saber, não é mesmo? — o moreno riu, sendo acompanhado pelo advogado.
Uma garçonete chegou até a mesa para entregar o pedido de e pude notar o seu olhar um tanto curioso demais sobre o decote da moça.
— Eu li que todas as músicas que eu escrever, recebereidireitos autorias, mas se caso eu deixar a gravadora, elas continuaram sendo minhas? — chamei a atenção dos homens de volta para mim.
— Bem, a letra continuará sendo de sua autoria, porém se você for reproduzi-la em outro lugar sem dar os créditos aos outros compositores e produtores, poderá ser acusada de plágios. — Peter respondeu.
— E eu não serei forçada a fazer coisas como ficar nua ou ter de usar um determinado tipo de roupa?
— Claro que não! Nós queremos que você fique o mais confortável possível, não a forçaremos a fazer nada do que você não quiser! — o moreno exclamou.
Respirei fundo e balancei a cabeça em concordância.
— Tudo bem, eu aceito o contrato.
sorriu abertamente e o advogado retirou de dentro de sua pasta um amontoado de folhas.
— Já que não resta mais dúvidas e você claramente já leu o contrato, assine nessa linha aqui — apontou para o campo em branco no papel, onde não hesito em deixar minha assinatura. — Agora oficialmente posso dizer: Bem-vinda à Telescopium Records, !
No dia seguinte me ligou para que comparecesse à gravadora às cinco horas da tarde, pois ele queria começar imediatamente a produção do meu álbum. Ao longo da próxima semana começamos a definir os instrumentos que se encaixariam melhor com a melodia de cada música e as notas que seriam necessárias. Eu estava me divertindo bastante e feliz por finalmente estar realizando um dos meus maiores sonhos, no entanto, comecei a perceber olhares estranhosvindosde outras cantoras. Pensei ser apenas paranoia da minha cabeça, quando estava indo ao banheiro e ouvi:
— Você viu o novo brinquedinho do ?
— Coitada, logo ela vai perceber que não está no País das Maravilhas!
Furiosa, escancarei a porta e encarei as duas garotas loiras extremamente parecidas que falavam de mim.
— Por que ficam cochichando sobre mim pelos cantos? Não têm coragem de dizer na minha cara!?
— Não temos nenhum problema com você, querida, apenas estamos com pena porque em breve a máscara do vai cair e você vai perceber que ele não é esse príncipe encantado.
— Você deveria ter fugido quando ainda tinha tempo!
As duas mulheres me encaram de uma forma que não consegui duvidar de suas palavras e saíram do cômodo, deixando-me confusa e atordoada.
Na semana seguinte, disse que seria uma boa ideia começarmos a gravar os vocais, porque segundo ele era a parte mais importante da música. Estávamos no estúdio, eu frente ao microfone com os headphones na cabeça e o moreno do outro lado, observando-me pelo aquário. Era a terceira vez que me interrompia e mandava começar a cantar tudo novamente e eu já estava ficando um tanto irritada.
— , eu não estou sentindo a emoção na sua voz. — ele disse alto-falante que ecoava pela sala.
— Mas eu estou cantando da mesma maneira que fiz quando você me ouviu cantar pela primeira vez! — rebati, exasperada.
— Eu sei, meu anjo, mas eu acho que você precisa ser um pouco mais... Sedutora. Arrastar um pouco mais o tom, e deixar mais atraentes.
— Você quer que eu comece a gemer? — questionei com indignação.
— Sim, algo parecido com isso. Você vai precisar de uma coreografia também, vamos tentar mais uma vez e depois me encontre na sala dança.
Concordei com a cabeça, sentindo que aquilo era apenas o começo de um pesadelo.
Quando chegamos à sala de dança e dispensou todos que estavam presentes, inclusive os professores, o que eu achei bem incomum. Ele me guiou até o meio da sala e depois caminhou até o aparelho de som no canto, colocando para tocar uma música com batida lenta. O moreno veio até mim novamente e girou meu corpo de forma que eu ficasse de costas para ele e de frente para a parede espelhada.
— , você tem voz e rosto de um anjo... — ele segura em meu queixo, virando minha face para o lado. — Porém seu corpo é quente como o inferno, você precisa explorar sua sensualidade.
— Quero que as pessoas gostem de mim pelas minhas músicas e pela minha voz e não pelo meu corpo!
— , música é muito mais que o sonoro, é o visual e o sensorial também, por isso, faça com que as pessoas se encantem pela sua voz, mas se hipnotizem pelo seu corpo. — Ele levou as mãos até os meus quadris, movendo-os de um lado para o outro. — Seja a garota que todas as mulheres querem ser e todos os homens querem ter.
espalmou uma mão sobre a minha barriga, empurrando meu tronco de encontro ao dele. Pude sentir perfeitamente o volume sob a calça dele e sua respiração baterem meu pescoço. Engoli em seco e afastei suas mãos de mim.
— Eu não quero fazer isso, não sou um pedaço de carne!
— , pare de ser tola, ninguém vai querer ouvir você sópela sua voz! Se você não tivesse esse rosto e esse corpo, ninguém iria àquele bar medíocre! E infelizmente você não vai a lugar nenhum se não fazer o que eu mandar. — sorriu ladino e eu o fitei com indignação.
— Você disse que eu não seria obrigada a nada! — vociferei, irritada.
— E é verdade, no entanto no contrato também diz que tudo sobre o seu álbum precisa ter a minha autorização, se eu não aprovar, nada vai para frente e você nunca lançará esse álbum, então sugiro que você pense muito bem antes de me contrariar, , porque o seu futuro como cantora está nas minhas mãos.
me lançou uma piscadela e abriu um sorriso antes de caminhas para fora da sala.
Na manhã seguinte, enviei mensagens para todas as outras cantoras da gravadora, dizendo que precisávamos discutir um assunto que era do interesse de todas nós, marcando um encontro na mesma lanchonete em que assinei o meu contrato com , algumas confirmaram presença, porém só acreditei mesmo que meu plano daria certo quando vi as duas garotas do banheiro e mais outras quatro passarem pela porta.
— Eu sou a Ashley, essa é minha irmã gêmea, Lara, e essas são: Jessy, Hayley, Lauren e Melanie — a primeira loira diz.
Cumprimentei cada uma e faço gestos para que todas se sentassem.
— Obrigada por terem acreditado em mime vindo até aqui — iniciei. — Pelo o que percebi, todas aqui sofreram ou ainda sofrem algum tipo de abuso do e eu tenho um plano para desmascarar ele. Será muito arriscado, então se não quiserem participar, vou entender, só peço para que colaborem comigo.
— Garota, qualquer plano para derrubar aquele desgraçado, eu tô dentro! — Lauren disse.
— Mas qual é o plano? —Melanie perguntou.
— Nós vamos dar a ele exatamente o que ele quer: Nossos corpos. Vamos corresponder às investidas dele e gravar tudo e então usar sua própria arma contra ele: A ameaça. Mas para que isso dê certo, preciso da colaboração de todas vocês.
— Eu topo! — Ashley pôs mão no centro da mesa.
— Eu também! — Lara cobriu a mão da irmã com a sua.
— Eu to mais do que dentro! — Jessy se juntou às outras duas.
Logo as mãos e todas estavam unidas sobre a mesa. Completei a pirâmide colocando a minha mão por cima e disse:
— Garotas, preparem-se porque nós vamos derrubar !
Adentrei o estúdio, encontrando concentrado em algo que ouvia em seu headphone, sorri e girei a chave na porta. Aproximei-me e sentei sobre a beirada da mesa, retirando o aparelho da cabeça dele. O homem se assustou, porém, quando percebeu minha presença, um largo sorriso se formou em seu rosto.
— Estava aqui ouvindo a sua demo, ‘tá incrível! — o moreno exclamou. — Mas não é para ouvir isso que você está aqui, não é?
O tom malicioso na voz de era evidente. Balancei a cabeça em negação e curvei o corpo em direção ao dele.
— Você estava certo, preciso explorar minha sensualidade... — apoio um pé na cadeira em que ele estava sentado. — Por isso preparei uma coreografia para a música nova e queria te mostrar.
— Fico feliz que meus conselhos tenham dado certo — ele respondeu, passeando os dedos pelo canto da minha perna.
Os cantos dos lábios do homem se curvaram em um sorriso carregado em segundas intenções, mordi o lábio inferior em provocação e usei o pé sobre a cadeira para afastá-lo da mesa. Despluguei o fone de ouvido e selecionei a música que queria, aumentando o volume na mesa.
I need them mechanically make the words come out
They fight me, vigorous and angry, watch them pounce
Ignite me, licking at the flames they bring about
And he told me I was holy
He's got me down on both knees
But it's the devil that's tryna
Sneaking out the backdoor, Make no sound
Knock me out, knock me out
Saying that I want more, this is what I live for
Throw me in the deep end, watch me drown
Knock me out, knock me out
Saying that I want more, this is what I live for
I'm helpless, clinging to a little bit of spine
They rush me, telling me I'm running out of time
They shush me (shhh), walking me across a fragile line
Lambuzei seu pênis por inteiro com minha língua, enfiando-o quase todo na boca e comecei a chupá-lo em um ritmolento. O homem me empurrou contra si e murmurou palavrões e frases como “você é tão gostosa” e “sua boca foi feita para chupar o meu pau”, obrigando-o a aumentar a velocidade. Poucos instantes depois, ele puxou meu cabelo, afastando-me de si e me forçando a levantar.
O moreno lançou meu corpo sobre a mesa, sem delicadeza alguma, e arrancou com brutalidade minha saia e calcinha, preparando-se para me penetrar.
— , a camisinha — avisei e o homem praguejou e começou a procurar por sua carteira no chão.
Eu obviamente não correria o risco de acabar contraindo uma DST ou, pior ainda, engravidar de um cara babaca desse. Já que ele não demonstrou nenhum interesse em continuar com as preliminares, decidi eu mesma proporcionar o meu prazer, levando os dedos até meu clitóris e esfregando-o com veemência. Fechei os olhos, gemendo em deleite, porém, subitamente tive minha mão afastada do meu corpo por , ele arreganhou minhas pernas, segurou em ambos os lados da minha cintura e meteu sem cerimônias, fazendo-me urrar.
estocava com intensidade contra minha vagina, seu pau entrando e saindo de dentro de mim com força e agilidade. O homem afundou os dedos entre fios dos meus cabelos, puxando-os para baixo e me fazendo encará-lo nos olhos, ele sorriu e inclinou o corpo sobre o meu, levando os lábios até a minha orelha.
— Ah, , você não sabe como eu sofria sozinho durante a noite, sonhando em meter gostoso dentro dessa sua bucetinha enquanto você grita meu nome.
— Então faça — ordenei. — Me faça gritar seu, .
Sorri e mordi o lábio inferior em provocação, o moreno emitiu um grunhido e afundou o rosto em meu pescoço, saindo completamente de dentro de mim e penetrando todo o cacete em uma só investida novamente. Gemi em resposta, estimulando-o a repetir mais duas vezes.
afastou as alças do sutiã e abocanhou meu seio direito, chupando-o e movimentando a língua sobre o mamilo, arqueei as costas e ofeguei, descendo uma mão pela minha barriga até o meio das minhas pernas e voltei a estimular o carocinho duro no topo da minha vulva.
Poucos minutos foram necessários para que um gemido arrastado escapasse pela minha garganta e todos os músculos do meu corpo relaxassem, indicando que eu havia chegado ao orgasmo.
Após alguns segundos para me recuperar, empurrei sobre a cadeira e montei em seu colo, subindo, descendo e rebolando sobre o pau dele. O moreno apertava as mãos em ambas os lados da minha bunda, auxiliando-me nos movimentos e mordendo a pele do meu pescoço. Não demorou muito até que ele também atingisse seu ápice.
Esperei alguns instantes até meu corpo se acalmar e me levantei, caçando minhas roupas pelo chão e vestindo-as, em seguida fui até uma gaveta no canto da mesa e retirei de lá os papéis que havia escondido ali mais cedo, jogando-os sobre o peito dele.
— Assina isso aí. — decretei.
— Que porra é essa!? — ele questiona olhando de mim para os papéis.
— É um contrato livrando eu e todas as cantoras dessa gravadora das suas garras e nos dando liberdade para fazermos o que quisermos com nossas músicas. — expliquei e o moreno riu.
— E o que faz você pensar que eu assinaria isso? — ele pergunta com ar de divertimento.
— Bem, não acho que você vai querer que todo mundo saibam o que acabou de acontecer aqui, não é? — indaguei e ele gargalhou.
— E você acha que alguém vai acreditar em você? Você é só mais uma das garotinhas que eu comi!
— Eu sabia que você diria isso, então me dei o trabalho de instalar uma câmera bem aqui nessa sala, filmando tudo. E, sabe, eu serei só uma vadia que deu pro seu produtor, mas imagine o que aconteceria se esse vídeo caísse nas mãos erradas e todos ficassem sabendo que você andou fodendo uma... Menor de idade. — conclui e sorri ao ver os olhos deles se arregalarem.
— Você disse que tinha vinte anos! — ele vociferou.
— Você é tão patético, ! — gargalhei. — É tão fácil conseguir uma identidade falsa hoje em dia, sabia? E, bem, o que posso dizer? Meu "corpo espetacular” me faz parecer bem mais velha do que eu realmente sou, então é bem mais fácil fazer as pessoas acreditarem em mim!
Sorri abertamente ao ver o rosto dele começar a adquirir uma tonalidade extremamente avermelhada e seus punhos se fecharem.
— Eu vou acabar com você, sua puta! — ele se levantou e fez menção de avançar em minha direção.
— Eu não tentaria algo contra mim, se fosse você. Têm pessoas nos filmando e observando, com apenas um clique tudo que aconteceu aqui será divulgado para o mundo inteiro e se algo acontecer comigo, todos saberão que foi você!
— vagabunda desgraçada! — ele praguejou e em seguida arremessou a cadeira do outro lado da sala.
— Se você quer sair daqui com um mínimo de dignidade, , recomendo que assine os papéis e não diga mais nenhuma palavra, quanto mais ameaças você fizer, pior será para você!
O homem emitiu um grunhido e desferiu um soco na parede.
— Ah, e essa não é a única prova que tenho contra você, também gravei os abusos sexuais, morais e psicológicos que você fez com outras meninas. Você não tem saída, .
— Se eu assinar esses papéis, o que acontecerá com os vídeos? — o homem quis saber.
— Vou me certificar de todos eles desapareçam.
esfregou as mãos pelo rosto e cabelo, andando de um lado para o outro. Em seguida, resgatou os papéis sobre o chão, pegou uma caneta, apoiou o papel sobre a mesa, deixando nele sua assinatura, e me entregou.
— Muito obrigada, foi um prazer fazer negócios com você!
Sorri falsamente e caminhei até a porta, porém antes de deixar a sala, virei-me e disse:
— E, ah, quer um conselho? Nunca confie em uma garota do Brooklyn. Espero que se divirta muito na cadeira, seu otário!
Dois Anos Depois
Vinte mil e setecentas pessoas. Esse era o número estimado para o público àquela noite.
Para uma garota que cantava em um barzinho de esquina no Brooklyn, hoje eu estava prestes a me apresentar no Madison Square Garden.
As luzes iluminaram o palco, então vi a minha deixa para entrar e mão demorou muito até que eu fosse recebida por gritos e aplausos. Posicionei-me no centro do palco e olhei para o mar gigantesco de pessoas que estavam ali por mim, só para me ver cantar. Sorri, agarrei o microfone e disse:
— Olá! — uma onda de gritaria se faz presente de novo. — Antes de qualquer coisa, queria agradecer a todos vocês por estarem aqui, isso é surreal para mim e nada se compara à alegria que estou sentindo agora. A música que vou cantar agora é sobre um babaca que conheci há alguns anos atrás, ele tentou se aproveitar de mim e impedir que eu fosse eu mesma, mas agora ele está vendo o sol nascer quadrado e olhem onde eu estou agora! — soltei uma risada e mais gritos foram ouvidos. — Ela é um lembrete para que nunca, nunca mesmo, deixem alguém tentar impedir vocês, ok? Essa música se chama Hold Me Down.
Fim
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