Capítulo 1
"Without you I'll never make it out alive
But I know, yes I know, we'll be alright"
O vento batia forte naquela pequena cidade, a brisa quente espalhava meus cabelos no ar, enquanto eu corria para casa dele.
A casa estava escura, apenas a luz dos faróis trazeiros do carro dele estava acesa, isso me fez suspirar em alívio; não havia falado aquilo da boca para fora.
Caminhei em passos longos até a caminhonete azulada, escutando o som dos grilos se misturando com o ranger de meus saltos e com a minha respiração acelerada. Adentrei o celeiro, logo tendo a visão de suas costas largas; estava sentado olhando para o horizonte negro iluminado por algumas estrelas. Os braços largos estavam rígidos, de forma que suas mãos estavam se apertando, os cabelos estavam jogados para trás em uma bagunça agradável ao meu ver, apesar de ter feito minha escolha, estava hesitante; e se ele não quisesse mais? E se tudo desse errado? Minha mente girava em mil possibilidades, até seus olhos encararem os meus.
Era o certo á se fazer; eu iria com ele para qualquer lugar.
- Oi, linda - ele se pronunciou primeiro, levantando-se do feno em que se sentava, caminhando em minha direção.
- Eu quero - disse em disparada, sentindo um grande alívio percorrer meu corpo, ao dizer aquelas palavras. Eu realmente queria aquilo.
- Como? - perguntou já próximo á mim, seu cenho franzido não negava sua confusão mental, igualmente ao seu sorriso formado nos cantos de seus lábios que ele estava feliz ao escutar aquilo.
- Você propôs que fugirmos disso tudo ontem, que fossemos embora deixando essa rincha ridícula da minha família com você para trás. Você disse que seria só nós dois e o nosso amor, eu quero isso . Quero fugir com você - disse, vendo a expressão surpresa no rosto de meu namorado.
- , eu... Amor, não sei o que dizer... - disse perplexo acariciando meu rosto com sua mão, seus dedos longos percorriam minha face, me fazendo sorrir.
- Vamos embora daqui , vamos seguir o sol - sussurrei as mesmas palavras que ele havia me dito na noite anterior, seu sorriso alargou-se nos seus lábios rubros.
- E o seu pai?
- Ele não nos deu opção... - disse colocando minhas mãos em seu pescoço. riu baixo, aproximando sua boca do meu pescoço.
- Sua mãe? E ?
- irá entender, manterei contato com ela escondido de mamãe. Quanto a mesma, um dia ela me perdoará - disse e grudou sua boca em minha orelha.
- Se for comigo não haverá mais volta linda, não teremos nada além do nosso amor - ele sussurrou, me fazendo sorrir ao sentir espasmos descer por minha coluna.
- Eu só preciso de você - sussurrei, tomando seu rosto para mim, o fazendo me olhar - Vamos embora daqui. - sorriu, e beijou meus lábios, sua boca molhada se movimentava sobre a minha, sua língua massageava a minha deliciosamente enquanto suas mãos me puxavam mais para si. Mergulhei minhas mãos em seu cabelo e suspirei em seus lábios.
- Temos quanto tempo para que seus pais cheguem da confraternização? - me perguntou com sua testa colada á minha.
- Alguns minutos, minha mãe me avisou que não demoraria - disse e afagou meus cabelos, abrindo seus olhos, no mesmo instante em que abri os meus. A intensidade de suas esferas me deixaram sem norte.
- Precisamos ir agora, se você estiver mesmo disposta - ele disse e eu sorri assentindo.
- Eu estou - disse e ele sorriu, selando nossos lábios.
- Falarei com Tobías sobre nossa saída, avise , e a Jane, arrume suas coisas, passo na casa daqui há dez minutos - ele disse e eu assenti sorrindo.
- Não demore para chegar - sussurrei e negou, beijando meus lábios.
- Não irei. Agora vá, temos pouco tempo - ele disse e eu sorri, selando nossos lábios, logo me desvencilhando de seu abraço. Acenei para ele quando cruzei o cercado de sua fazenda, sorri e me coloquei á correr.
Eu estava pronta para fugir.
But I know, yes I know, we'll be alright"
O vento batia forte naquela pequena cidade, a brisa quente espalhava meus cabelos no ar, enquanto eu corria para casa dele.
A casa estava escura, apenas a luz dos faróis trazeiros do carro dele estava acesa, isso me fez suspirar em alívio; não havia falado aquilo da boca para fora.
Caminhei em passos longos até a caminhonete azulada, escutando o som dos grilos se misturando com o ranger de meus saltos e com a minha respiração acelerada. Adentrei o celeiro, logo tendo a visão de suas costas largas; estava sentado olhando para o horizonte negro iluminado por algumas estrelas. Os braços largos estavam rígidos, de forma que suas mãos estavam se apertando, os cabelos estavam jogados para trás em uma bagunça agradável ao meu ver, apesar de ter feito minha escolha, estava hesitante; e se ele não quisesse mais? E se tudo desse errado? Minha mente girava em mil possibilidades, até seus olhos encararem os meus.
Era o certo á se fazer; eu iria com ele para qualquer lugar.
- Oi, linda - ele se pronunciou primeiro, levantando-se do feno em que se sentava, caminhando em minha direção.
- Eu quero - disse em disparada, sentindo um grande alívio percorrer meu corpo, ao dizer aquelas palavras. Eu realmente queria aquilo.
- Como? - perguntou já próximo á mim, seu cenho franzido não negava sua confusão mental, igualmente ao seu sorriso formado nos cantos de seus lábios que ele estava feliz ao escutar aquilo.
- Você propôs que fugirmos disso tudo ontem, que fossemos embora deixando essa rincha ridícula da minha família com você para trás. Você disse que seria só nós dois e o nosso amor, eu quero isso . Quero fugir com você - disse, vendo a expressão surpresa no rosto de meu namorado.
- , eu... Amor, não sei o que dizer... - disse perplexo acariciando meu rosto com sua mão, seus dedos longos percorriam minha face, me fazendo sorrir.
- Vamos embora daqui , vamos seguir o sol - sussurrei as mesmas palavras que ele havia me dito na noite anterior, seu sorriso alargou-se nos seus lábios rubros.
- E o seu pai?
- Ele não nos deu opção... - disse colocando minhas mãos em seu pescoço. riu baixo, aproximando sua boca do meu pescoço.
- Sua mãe? E ?
- irá entender, manterei contato com ela escondido de mamãe. Quanto a mesma, um dia ela me perdoará - disse e grudou sua boca em minha orelha.
- Se for comigo não haverá mais volta linda, não teremos nada além do nosso amor - ele sussurrou, me fazendo sorrir ao sentir espasmos descer por minha coluna.
- Eu só preciso de você - sussurrei, tomando seu rosto para mim, o fazendo me olhar - Vamos embora daqui. - sorriu, e beijou meus lábios, sua boca molhada se movimentava sobre a minha, sua língua massageava a minha deliciosamente enquanto suas mãos me puxavam mais para si. Mergulhei minhas mãos em seu cabelo e suspirei em seus lábios.
- Temos quanto tempo para que seus pais cheguem da confraternização? - me perguntou com sua testa colada á minha.
- Alguns minutos, minha mãe me avisou que não demoraria - disse e afagou meus cabelos, abrindo seus olhos, no mesmo instante em que abri os meus. A intensidade de suas esferas me deixaram sem norte.
- Precisamos ir agora, se você estiver mesmo disposta - ele disse e eu sorri assentindo.
- Eu estou - disse e ele sorriu, selando nossos lábios.
- Falarei com Tobías sobre nossa saída, avise , e a Jane, arrume suas coisas, passo na casa daqui há dez minutos - ele disse e eu assenti sorrindo.
- Não demore para chegar - sussurrei e negou, beijando meus lábios.
- Não irei. Agora vá, temos pouco tempo - ele disse e eu sorri, selando nossos lábios, logo me desvencilhando de seu abraço. Acenei para ele quando cruzei o cercado de sua fazenda, sorri e me coloquei á correr.
Eu estava pronta para fugir.
Capítulo 2
"Wherever you are is the place I belong.
‘Cause I wanna be free, and I wanna be yours
I will never look back now
I’m ready to run"
- Jane! - chamei por minha empregada enquanto eu corria para dentro de casa.
- O que foi, menina?! - a mulher baixa de pele negra e olhos escuros me perguntou assustada, parando em frente á porta que intercalava a sala de jantar com a sala de estar.
- Preciso da sua ajuda - disse subindo apressadamente os degraus da escadaria que dava para meu quarto.
- Menina, acalma-se! O que foi?! Te ajudar em quê? - Jane perguntou adentrando o quarto depois de mim, abri meu guarda-roupa e retirei todas as roupas que estavam no cabide. - ! Me dê uma explicação! - minha empregada exclamou e eu sorri, parando de jogar as roupas em cima da cama, para olhar pra sua figura.
- Nós vamos embora - disse e Jane arregalou os olhos.
- Como? Quem vai embora? - ela perguntou, parecendo surpresa. Apesar de sua expressão dizer isso, Janette já sabia; e eu iríamos embora de um jeito ou de outro.
- e eu, nós vamos embora. Hoje - disse e minha empregada segurou-se na porta aberta de meu guarda-roupa.
- Menina, você não está falando sério, está? - Jane me perguntou ainda parada, deixei de jogar minhas roupas na cama e olhei para minha empregada.
- Sim, estou, nós vamos hoje. Preciso da sua ajuda para arrumar as coisas - disse e Jane arregalou os olhos.
- Por Deus, menina! Não! Vocês não podem fazer isso!
- Por que não? Papai não o aceita, Jane! Mamãe quer que eu me casa com Jack! Eu amo o , Jane! - disse e minha empregada sorriu, caminhando até mim.
- , é muito lindo isso dos dois, mas, minha filha... Amor não é tudo. - Jane disse e eu neguei.
- É sim, Jane! É tudo que temos e tudo que eu quero ter!
- Menina , e o seu pai? Ele te ama tanto...
- Ele quer me fazer de troca para seus negócios! Se ele me amasse, Jane, me deixaria ficar com e ele me proibiu de o ver. - disse olhando para Janette que me lançou um sorriso compreensivo.
- Eu o amo, Jane, o amo muito.
- Eu sei, minha menina... Eu sei... - a empregada disse e me abraçou. Senti a ternura maternal naquele abraço, Jane sempre cuidou de mim, até mesmo mais do que minha própria mãe.
- Vamos, temos que ser rápidas, sua mãe já está voltando - Jane disse e eu sorri, nos desvencilhamos e fomos arrumar minhas malas. A avisei que não poderia levar todas as minhas roupas, e a pedi para que vendesse ou doasse para alguém as que iriam ficar. Já estava terminando de fechar o zíper da minha nécessaire, quando escutei as batidas na porta de meu quarto.
Era ele.
Me virei com um sorriso nos lábios, vendo o mesmo refletir em seus lábios. Jane não estava mais em meu quarto, pois estava organizando uma cesta de comida para passarmos as primeiras horas na estrada.
- Hey - sussurrou e eu sorri.
- Hey - disse e o vi encostar no batente da minha porta. estava apreensivo, podia ver em sua postura, no jeito que ele falava. - O que foi?
- , você tem certeza de que quer isso? - me perguntou, virei meu corpo para ele e sorri.
- Sim, e você? - perguntei e , deixou com que um sorriso delineasse sua boca rubra.
- Claro que tenho, mas amor, se nós formos embora você vai perder tudo isso - disse fazendo um gesto abrangente com as mãos.
- Tudo que eu preciso é você, , o resto a gente dá um jeito - disse vendo meu namorado sorrir, ele se aproximou de mim e envolveu meu rosto com suas mãos, quando seus lábios tocaram os meus senti que estávamos fazendo o certo. Minhas mãos se encheram de seus cabelos, e minha cintura era preenchida por suas mãos. Nos amávamos, e isso era o que importava.
- Me ajude com as malas, estamos atrasados - sussurrei acariciando seus fios finos.
- Eu te amo - sussurrou e eu sorri, colando nossos lábios.
- Eu te amo - sussurrei e ele riu baixo, se distanciando de mim aos poucos.
- Levarei suas malas para a caminhonete, se despeça de Jane, e a peça para entregar a carta para . Não demore - disse e eu assenti, vi meu namorado pegar minhas duas malas, e sair do quarto. Peguei minha nécessaire e sai do meu quarto apagando a luz e fechando a porta.
Eu estava começando o fim da minha história, prestes á iniciar outra com ele.
- Jane, eu estou indo embora - falei enquanto caminhava até a empregada, de grandes olhos chocolates e cabelos crespos.
- Minha filha, você tem certeza de que irá? Você sabe que seu pai colocará a cidade toda atrás de vocês não sabe? - Jane perguntou e eu assenti.
- Estou consigo lidar com isso - disse e Jane sorriu amena.
- E com a saudade, conseguirá lidar também? Está deixando não só a mim , como também a sua mãe, seu pai, ... Todos. - Jane disse e eu assenti sentindo lágrimas acumularem em meus olhos.
- Talvez possa doer lembrar-me de todos, mas eu estarei bem. Estarei com ele - disse e Jane sorriu, indo me abraçar.
- Minha menina... Deus abençoe você e , abençoe o amor de vocês e os protejam de todos os males que há no mundo. - Jane dizia enquanto acariciava meus cabelos, apertei o corpo de Janette, suprindo a falta que teria de seu abraço maternal.
- Irei rezar por vocês todas as noites, pedirei a proteção de vocês. Para que quando as coisas acalmarem aqui, vocês possam voltar - ela disse e eu sorri.
- Obrigado por tudo, Jane, obrigado por ter me dado amor, obrigado por estar me dando seu apoio. Obrigado por ter sido a mãe que a minha mãe não foi - sussurrei e ela riu dando um beijo em meus cabelos.
- Cuide-se - ela sussurrou e eu assenti, antes de finalmente me apartar de seu abraço, peguei a pequena folha dobrada em meu bolso.
- Entregue para , aqui esta dizendo porque fui embora, e também contém meus novos contatos, meu celular ficará aqui como o de , ele está com um novo, então se quiser falar comigo, ligue para ele. - disse e Jane sorriu assentindo. - Entregue para ela, Jane, não deixe que ninguém pegue essa carta - alertei e minha empregada assentiu.
- Agora vá, está te esperando - ela disse e eu sorri. A abraçando.
- Adeus, Jane - sussurrei, sentindo meus olhos arderem devido as lágrimas.
- Adeus, , cuide-se - ela sussurrou e eu me desvencilhei de seu abraço, acenei para ela e finalmente sai da minha casa. A caminhonete azul de meu namorado estava estacionada em frente á minha casa, assim como no dia que nos conhecemos, pude observar aquela cena e ter um breve dejá-vú; ele sentado no banco do motorista, olhando para o horizonte alaranjado da fazenda dos meus pais, seus cabelos bagunçados, sua testa franzida, seus olhos e boca sendo iluminados pelo o sol sulista de nossa cidade. Ele era lindo e eu sempre soube disso.
Peguei-me sorrindo ao olhá-lo agora, suas feições eram as mesmas de cinco meses atrás, ele estava do mesmo jeito quando o conheci. Sem demorar, caminhei até a caminhonete, abri a porta da Chrevolet e a adentrei. olhou para mim e sorriu.
- Não irá ter mais volta... – ele sussurrou assim que nossos olhos encontraram os meus.
- Eu sei – murmurei, tocando em seu rosto.
- Você tem certeza de que quer isso? Eu não quero fazer com que você se arrependa, linda. – disse e eu sorri, selando nossos beijos.
- Tenho a mesma certeza de que quero você agora, vamos embora daqui – disse e ele sorriu, beijando meus lábios com a mesma intensidade de sempre, com os mesmos sentimentos, com o mesmo amor.
- Eu te amo – sussurrei em seus lábios, colando nossas testas para olhar em seus olhos.
- Eu te amo – ele disse encarando os meus olhos, eu conseguia ver seu amor refletindo em suas esferas esverdeadas, era por isso que estava indo com ele, por causa de seu amor, porque eu sabia que ele me amava na mesma intensidade que eu o amava.
E Porque o meu lugar, é com ele.
ligou o carro, e deu partida; era a hora de ir embora. Agora era a hora de seguir o sol, de preparar nosso futuro juntos, eu queria ser dele, e ele queria ser meu, fugimos das pessoas que não nos apoiávamos, fugimos para poder cultivar nosso amor. Eu queria ser livre, e queria ser dele. Senti a mão de preencher a minha, enquanto ele dirigia para fora da cidade, olhei em seus olhos, e sorri.
Éramos nós dois contra o mundo, éramos nós dois deixando tudo pelo o nosso amor.
Éramos nós dois, hoje e para sempre.
This time I’m ready to run, I’d give everything that I got for you love...
‘Cause I wanna be free, and I wanna be yours
I will never look back now
I’m ready to run"
- Jane! - chamei por minha empregada enquanto eu corria para dentro de casa.
- O que foi, menina?! - a mulher baixa de pele negra e olhos escuros me perguntou assustada, parando em frente á porta que intercalava a sala de jantar com a sala de estar.
- Preciso da sua ajuda - disse subindo apressadamente os degraus da escadaria que dava para meu quarto.
- Menina, acalma-se! O que foi?! Te ajudar em quê? - Jane perguntou adentrando o quarto depois de mim, abri meu guarda-roupa e retirei todas as roupas que estavam no cabide. - ! Me dê uma explicação! - minha empregada exclamou e eu sorri, parando de jogar as roupas em cima da cama, para olhar pra sua figura.
- Nós vamos embora - disse e Jane arregalou os olhos.
- Como? Quem vai embora? - ela perguntou, parecendo surpresa. Apesar de sua expressão dizer isso, Janette já sabia; e eu iríamos embora de um jeito ou de outro.
- e eu, nós vamos embora. Hoje - disse e minha empregada segurou-se na porta aberta de meu guarda-roupa.
- Menina, você não está falando sério, está? - Jane me perguntou ainda parada, deixei de jogar minhas roupas na cama e olhei para minha empregada.
- Sim, estou, nós vamos hoje. Preciso da sua ajuda para arrumar as coisas - disse e Jane arregalou os olhos.
- Por Deus, menina! Não! Vocês não podem fazer isso!
- Por que não? Papai não o aceita, Jane! Mamãe quer que eu me casa com Jack! Eu amo o , Jane! - disse e minha empregada sorriu, caminhando até mim.
- , é muito lindo isso dos dois, mas, minha filha... Amor não é tudo. - Jane disse e eu neguei.
- É sim, Jane! É tudo que temos e tudo que eu quero ter!
- Menina , e o seu pai? Ele te ama tanto...
- Ele quer me fazer de troca para seus negócios! Se ele me amasse, Jane, me deixaria ficar com e ele me proibiu de o ver. - disse olhando para Janette que me lançou um sorriso compreensivo.
- Eu o amo, Jane, o amo muito.
- Eu sei, minha menina... Eu sei... - a empregada disse e me abraçou. Senti a ternura maternal naquele abraço, Jane sempre cuidou de mim, até mesmo mais do que minha própria mãe.
- Vamos, temos que ser rápidas, sua mãe já está voltando - Jane disse e eu sorri, nos desvencilhamos e fomos arrumar minhas malas. A avisei que não poderia levar todas as minhas roupas, e a pedi para que vendesse ou doasse para alguém as que iriam ficar. Já estava terminando de fechar o zíper da minha nécessaire, quando escutei as batidas na porta de meu quarto.
Era ele.
Me virei com um sorriso nos lábios, vendo o mesmo refletir em seus lábios. Jane não estava mais em meu quarto, pois estava organizando uma cesta de comida para passarmos as primeiras horas na estrada.
- Hey - sussurrou e eu sorri.
- Hey - disse e o vi encostar no batente da minha porta. estava apreensivo, podia ver em sua postura, no jeito que ele falava. - O que foi?
- , você tem certeza de que quer isso? - me perguntou, virei meu corpo para ele e sorri.
- Sim, e você? - perguntei e , deixou com que um sorriso delineasse sua boca rubra.
- Claro que tenho, mas amor, se nós formos embora você vai perder tudo isso - disse fazendo um gesto abrangente com as mãos.
- Tudo que eu preciso é você, , o resto a gente dá um jeito - disse vendo meu namorado sorrir, ele se aproximou de mim e envolveu meu rosto com suas mãos, quando seus lábios tocaram os meus senti que estávamos fazendo o certo. Minhas mãos se encheram de seus cabelos, e minha cintura era preenchida por suas mãos. Nos amávamos, e isso era o que importava.
- Me ajude com as malas, estamos atrasados - sussurrei acariciando seus fios finos.
- Eu te amo - sussurrou e eu sorri, colando nossos lábios.
- Eu te amo - sussurrei e ele riu baixo, se distanciando de mim aos poucos.
- Levarei suas malas para a caminhonete, se despeça de Jane, e a peça para entregar a carta para . Não demore - disse e eu assenti, vi meu namorado pegar minhas duas malas, e sair do quarto. Peguei minha nécessaire e sai do meu quarto apagando a luz e fechando a porta.
Eu estava começando o fim da minha história, prestes á iniciar outra com ele.
- Jane, eu estou indo embora - falei enquanto caminhava até a empregada, de grandes olhos chocolates e cabelos crespos.
- Minha filha, você tem certeza de que irá? Você sabe que seu pai colocará a cidade toda atrás de vocês não sabe? - Jane perguntou e eu assenti.
- Estou consigo lidar com isso - disse e Jane sorriu amena.
- E com a saudade, conseguirá lidar também? Está deixando não só a mim , como também a sua mãe, seu pai, ... Todos. - Jane disse e eu assenti sentindo lágrimas acumularem em meus olhos.
- Talvez possa doer lembrar-me de todos, mas eu estarei bem. Estarei com ele - disse e Jane sorriu, indo me abraçar.
- Minha menina... Deus abençoe você e , abençoe o amor de vocês e os protejam de todos os males que há no mundo. - Jane dizia enquanto acariciava meus cabelos, apertei o corpo de Janette, suprindo a falta que teria de seu abraço maternal.
- Irei rezar por vocês todas as noites, pedirei a proteção de vocês. Para que quando as coisas acalmarem aqui, vocês possam voltar - ela disse e eu sorri.
- Obrigado por tudo, Jane, obrigado por ter me dado amor, obrigado por estar me dando seu apoio. Obrigado por ter sido a mãe que a minha mãe não foi - sussurrei e ela riu dando um beijo em meus cabelos.
- Cuide-se - ela sussurrou e eu assenti, antes de finalmente me apartar de seu abraço, peguei a pequena folha dobrada em meu bolso.
- Entregue para , aqui esta dizendo porque fui embora, e também contém meus novos contatos, meu celular ficará aqui como o de , ele está com um novo, então se quiser falar comigo, ligue para ele. - disse e Jane sorriu assentindo. - Entregue para ela, Jane, não deixe que ninguém pegue essa carta - alertei e minha empregada assentiu.
- Agora vá, está te esperando - ela disse e eu sorri. A abraçando.
- Adeus, Jane - sussurrei, sentindo meus olhos arderem devido as lágrimas.
- Adeus, , cuide-se - ela sussurrou e eu me desvencilhei de seu abraço, acenei para ela e finalmente sai da minha casa. A caminhonete azul de meu namorado estava estacionada em frente á minha casa, assim como no dia que nos conhecemos, pude observar aquela cena e ter um breve dejá-vú; ele sentado no banco do motorista, olhando para o horizonte alaranjado da fazenda dos meus pais, seus cabelos bagunçados, sua testa franzida, seus olhos e boca sendo iluminados pelo o sol sulista de nossa cidade. Ele era lindo e eu sempre soube disso.
Peguei-me sorrindo ao olhá-lo agora, suas feições eram as mesmas de cinco meses atrás, ele estava do mesmo jeito quando o conheci. Sem demorar, caminhei até a caminhonete, abri a porta da Chrevolet e a adentrei. olhou para mim e sorriu.
- Não irá ter mais volta... – ele sussurrou assim que nossos olhos encontraram os meus.
- Eu sei – murmurei, tocando em seu rosto.
- Você tem certeza de que quer isso? Eu não quero fazer com que você se arrependa, linda. – disse e eu sorri, selando nossos beijos.
- Tenho a mesma certeza de que quero você agora, vamos embora daqui – disse e ele sorriu, beijando meus lábios com a mesma intensidade de sempre, com os mesmos sentimentos, com o mesmo amor.
- Eu te amo – sussurrei em seus lábios, colando nossas testas para olhar em seus olhos.
- Eu te amo – ele disse encarando os meus olhos, eu conseguia ver seu amor refletindo em suas esferas esverdeadas, era por isso que estava indo com ele, por causa de seu amor, porque eu sabia que ele me amava na mesma intensidade que eu o amava.
E Porque o meu lugar, é com ele.
ligou o carro, e deu partida; era a hora de ir embora. Agora era a hora de seguir o sol, de preparar nosso futuro juntos, eu queria ser dele, e ele queria ser meu, fugimos das pessoas que não nos apoiávamos, fugimos para poder cultivar nosso amor. Eu queria ser livre, e queria ser dele. Senti a mão de preencher a minha, enquanto ele dirigia para fora da cidade, olhei em seus olhos, e sorri.
Éramos nós dois contra o mundo, éramos nós dois deixando tudo pelo o nosso amor.
Éramos nós dois, hoje e para sempre.
This time I’m ready to run, I’d give everything that I got for you love...
FIM
Nota da autora: Olá meus amores! Como estão?
Mais uma short minha no site, e eu tenho que falar que eu me sinto muuuuito honrada em ter escrito ela, é a primeira vez que eu escrevo algo em um ficstape então, eu meio que me auto pressionei para escrever algo bom ahahaha. Enfim, amei fazer parte desse ficstape, pois, além do FOUR ser o meu álbum favorito dos meninos, Ready To Run é a minha música favorita, então imagina a minha felicidade quando eu vi que era uma das músicas disponíveis asdhusadah. Meus amores, realmente espero que vocês tenham gostado dessa short, eu amei escrevê-la foi uma coisa muito gostosa de se produzir, sem brincadeira, amei escrever essa fic!
Bom, finalizarei minha nota com meus humildes agradecimentos á vocês leitores, que chegaram até aqui, muito obrigado! Espero que essa minha pequena história tenha agradado vocês!
Beijoos!
Outras Fanfics:
Em Uma Cafeteria [Outros / Finalizadas]
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Mais uma short minha no site, e eu tenho que falar que eu me sinto muuuuito honrada em ter escrito ela, é a primeira vez que eu escrevo algo em um ficstape então, eu meio que me auto pressionei para escrever algo bom ahahaha. Enfim, amei fazer parte desse ficstape, pois, além do FOUR ser o meu álbum favorito dos meninos, Ready To Run é a minha música favorita, então imagina a minha felicidade quando eu vi que era uma das músicas disponíveis asdhusadah. Meus amores, realmente espero que vocês tenham gostado dessa short, eu amei escrevê-la foi uma coisa muito gostosa de se produzir, sem brincadeira, amei escrever essa fic!
Bom, finalizarei minha nota com meus humildes agradecimentos á vocês leitores, que chegaram até aqui, muito obrigado! Espero que essa minha pequena história tenha agradado vocês!
Beijoos!
Outras Fanfics:
Em Uma Cafeteria [Outros / Finalizadas]
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