Capítulo Único
Havia muito barulho no salão onde estava sendo realizado aquele evento, mas o barulho de faca batendo em uma taça de cristal ecoou pelo local e chamou a atenção de todos.
Aos poucos os convidados perceberam de onde estava vindo aquele barulho e encontraram uma mulher com um vestido na cor azul Cinderela, em pé, com a taça na mão, e com o olhar de timidez.
- A irmã da noiva gostaria de fazer uma homenagem a ela – a cerimonialista disse no microfone.
- Você não vai fazer isso – a mulher de branco, sentada na mesma mesa, falou.
- , não fala nada antes que eu perca a coragem – a de azul murmurou e respirou fundo, antes de voltar a atenção aos convidados – Gostaria da sua atenção, por favor.
- Meu Deus, você vai fazer isso mesmo.
A mulher de azul então se afastou da mesa e deu a volta, indo até o palco, onde uma banda tinha parado de tocar, a pedido da cerimonialista do evento.
- Obrigada – ela agradeceu quando a mulher lhe entregou o microfone, e engoliu seco, ao perceber que todas aquelas pessoas olhavam para ela – Normalmente eu não sou uma pessoa que acha interessante falar em público, às vezes eu gaguejo e saio correndo de vergonha, mas eu já bebi um pouco, acho que não teremos problema.
Ela sorriu mais à vontade, quando percebeu que sua audiência deu risadinhas por causa de seu comentário.
- Então vamos lá, a maioria aqui me conhece, mas para quem não sabe, eu sou a , a coitada da irmã mais velha que sofreu tendo a como irmã mais nova.
- ! – a voz da mulher de branco saiu aguda, tentando chamar a atenção da irmã, que simplesmente deu de ombros.
- E apesar de todo o nosso histórico, aqueles que acompanharam nossa infância e parte da adolescência vão lembrar de como éramos como cão e gato – ela viu que alguns membros da família concordavam com a cabeça – Seria impossível eu não vir aqui fazer um discurso no casamento da minha irmãzinha.
Ela conseguiu ouvir um coro de ‘owwn’ e sentiu a bochecha corar.
- Meus pais me contam que eu pedi para ter uma irmã – , em cima do palco, riu – Fala sério, tanta coisa para uma criança de três anos pedir, e eu pedi logo uma irmã, mas é o que minha mãe conta – ela deu de ombros – E no fim da adolescência, quando eu achava que tudo o que a podia, ela já tinha me atormentado, ela começou com uma história de que veio ao mundo pois era geneticamente feita para me perturbar. Boatos que talvez eu tenha enlouquecido de vez. Vocês nunca irão saber.
olhou para a irmã sentada ao lado, agora de seu marido, e piscou para a mais velha. Aquilo era cumplicidade.
- E eu sei que durante todos os meus alguns anos, vamos combinar gente, não se fala idade em público, que indelicadeza.
- Trinta! – ouviu alguém gritar entre os convidados.
- Sven! – gritou para o primo inconveniente, que havia a denunciado – Como eu ia falando, durante esse tempo, confesso que eu comecei a fazer uma lista de coisas que eu detestava na minha irmã. O quanto ela me irritava, o quanto o cabelo dela era melhor que o meu, o quanto ela era uma pessoa incrível e eu não conseguia ser nem 10% do que ela era... A lista foi começando a ficar grande, ela chegou então em casa contando que o Kristoff fez a loucura de pedi-la em casamento. Foi então que pensando nesse momento, eu resolvi que iria fazer uma lista menor, mas muito valiosa... as sete coisas que eu amo na .
- Se me fizer chorar, eu levanto daqui e vou dar na sua cara, .
- Oh meu Deus, estou preocupadíssima – ironizou – Eu amo os cabelos da . É incrível, nós somos filhas dos mesmos pais, mas a genética do melhor cabelo, foi para ela. Sempre lindo e hidratado, com curvas que dão um aspecto volumoso. Por muitas vezes eu tentei imitar, mas nada dava certo e eu passei a aceitar que a tal da genética não me favoreceu. Também amo os olhos escuros dela, e como ela simplesmente sorri com eles, sem mexer os próprios lábios – respirou fundo, para continuar – Também amo os jeans velhos dela, que casualmente sumiam do armário e apareciam no meu corpo. Maninha, você é demais, pode passar suas calças antigas para mim.
- Ridícula.
- Quando a adolescência dela passou, meu Deus, foi onde entrou o companheirismo. Pau para toda obra, aceitava tudo, principalmente se envolvia cinema e comida. Se o rolê era combo duplo, a aceitação era quase certa da parte dela. A me faz rir muito, mas ela também me faz chorar, e um pouco até que faz bem. Mas quando eu preciso dela, a gente conversa, e ela me abraça, tudo fica bem.
olhou novamente para a irmã, que estava séria, sóbria, mordendo o próprio lábio, e engolindo em seco.
- Mas tem a sétima coisa que eu amo na ... ela me faz amá-la – ela então mudou o olhar da irmã, para o agora, marido dela – Kristoff, você está levando embora a coisa mais importante da minha vida. Se você não cuidar... talvez eu te quebre um pouco. Eu amo vocês, e desejo toda felicidade ao mundo. Aos noivos!
Aos poucos os convidados perceberam de onde estava vindo aquele barulho e encontraram uma mulher com um vestido na cor azul Cinderela, em pé, com a taça na mão, e com o olhar de timidez.
- A irmã da noiva gostaria de fazer uma homenagem a ela – a cerimonialista disse no microfone.
- Você não vai fazer isso – a mulher de branco, sentada na mesma mesa, falou.
- , não fala nada antes que eu perca a coragem – a de azul murmurou e respirou fundo, antes de voltar a atenção aos convidados – Gostaria da sua atenção, por favor.
- Meu Deus, você vai fazer isso mesmo.
A mulher de azul então se afastou da mesa e deu a volta, indo até o palco, onde uma banda tinha parado de tocar, a pedido da cerimonialista do evento.
- Obrigada – ela agradeceu quando a mulher lhe entregou o microfone, e engoliu seco, ao perceber que todas aquelas pessoas olhavam para ela – Normalmente eu não sou uma pessoa que acha interessante falar em público, às vezes eu gaguejo e saio correndo de vergonha, mas eu já bebi um pouco, acho que não teremos problema.
Ela sorriu mais à vontade, quando percebeu que sua audiência deu risadinhas por causa de seu comentário.
- Então vamos lá, a maioria aqui me conhece, mas para quem não sabe, eu sou a , a coitada da irmã mais velha que sofreu tendo a como irmã mais nova.
- ! – a voz da mulher de branco saiu aguda, tentando chamar a atenção da irmã, que simplesmente deu de ombros.
- E apesar de todo o nosso histórico, aqueles que acompanharam nossa infância e parte da adolescência vão lembrar de como éramos como cão e gato – ela viu que alguns membros da família concordavam com a cabeça – Seria impossível eu não vir aqui fazer um discurso no casamento da minha irmãzinha.
Ela conseguiu ouvir um coro de ‘owwn’ e sentiu a bochecha corar.
- Meus pais me contam que eu pedi para ter uma irmã – , em cima do palco, riu – Fala sério, tanta coisa para uma criança de três anos pedir, e eu pedi logo uma irmã, mas é o que minha mãe conta – ela deu de ombros – E no fim da adolescência, quando eu achava que tudo o que a podia, ela já tinha me atormentado, ela começou com uma história de que veio ao mundo pois era geneticamente feita para me perturbar. Boatos que talvez eu tenha enlouquecido de vez. Vocês nunca irão saber.
olhou para a irmã sentada ao lado, agora de seu marido, e piscou para a mais velha. Aquilo era cumplicidade.
- E eu sei que durante todos os meus alguns anos, vamos combinar gente, não se fala idade em público, que indelicadeza.
- Trinta! – ouviu alguém gritar entre os convidados.
- Sven! – gritou para o primo inconveniente, que havia a denunciado – Como eu ia falando, durante esse tempo, confesso que eu comecei a fazer uma lista de coisas que eu detestava na minha irmã. O quanto ela me irritava, o quanto o cabelo dela era melhor que o meu, o quanto ela era uma pessoa incrível e eu não conseguia ser nem 10% do que ela era... A lista foi começando a ficar grande, ela chegou então em casa contando que o Kristoff fez a loucura de pedi-la em casamento. Foi então que pensando nesse momento, eu resolvi que iria fazer uma lista menor, mas muito valiosa... as sete coisas que eu amo na .
- Se me fizer chorar, eu levanto daqui e vou dar na sua cara, .
- Oh meu Deus, estou preocupadíssima – ironizou – Eu amo os cabelos da . É incrível, nós somos filhas dos mesmos pais, mas a genética do melhor cabelo, foi para ela. Sempre lindo e hidratado, com curvas que dão um aspecto volumoso. Por muitas vezes eu tentei imitar, mas nada dava certo e eu passei a aceitar que a tal da genética não me favoreceu. Também amo os olhos escuros dela, e como ela simplesmente sorri com eles, sem mexer os próprios lábios – respirou fundo, para continuar – Também amo os jeans velhos dela, que casualmente sumiam do armário e apareciam no meu corpo. Maninha, você é demais, pode passar suas calças antigas para mim.
- Ridícula.
- Quando a adolescência dela passou, meu Deus, foi onde entrou o companheirismo. Pau para toda obra, aceitava tudo, principalmente se envolvia cinema e comida. Se o rolê era combo duplo, a aceitação era quase certa da parte dela. A me faz rir muito, mas ela também me faz chorar, e um pouco até que faz bem. Mas quando eu preciso dela, a gente conversa, e ela me abraça, tudo fica bem.
olhou novamente para a irmã, que estava séria, sóbria, mordendo o próprio lábio, e engolindo em seco.
- Mas tem a sétima coisa que eu amo na ... ela me faz amá-la – ela então mudou o olhar da irmã, para o agora, marido dela – Kristoff, você está levando embora a coisa mais importante da minha vida. Se você não cuidar... talvez eu te quebre um pouco. Eu amo vocês, e desejo toda felicidade ao mundo. Aos noivos!
Fim
Nota da autora: Seria impossível eu pegar essa história e não escrever algo dedicado para a minha irmã. ♥ Eu sinto muito se alguém veio aqui esperando uma história Miley Cyrus x Nick Jonas, mas eu e minha irmã temos uma ligação tão forte e essa música significa tanto para nós, que quando abriu esse ficstape, seria impossível eu não escrevesse algo. Espero que, caso tenha agradado alguém, deixem um comentário.
Outras Fanfics:
Fanfics mais recentes:
→ 13. The Last Song | Ficstape > McFly - Radio:ACTIVE (finalizada)
→ Treat You Better | Esportes > Futebol > André Schürrle (finalizada)
→ Eurotour | Bandas > One Direction (finalizada)
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