02. Lady Marmalade

Enviada em: 14/01/2019

Capítulo Único

POV – Mrs. Fletcher

Meu coração acelerava a cada página virada do álbum de casamento. Fazia mais de vinte minutos que eu estava sentada no sótão com o bloco de recordações em mãos. As imagens de nossos amigos entrando na igreja com as crianças, meus pais sorrindo, os pais dele acenando feliz, o próprio Tom passando pelas portas com os olhos já marejados e, por último, o registro de minha entrada com Meredith, que, na época, tinha apenas quatro meses no colo. Foi uma opção maluca entrar com a minha filha tão pequena e não com meu pai, mas achei que seria algo marcante, já que a descoberta da vinda de Meri foi extremamente inusitada.
No momento em que alcancei o altar, minha mãe segurou a bebê enquanto meu pai me abraçava de lado e entregava minha mão para Thomas. Não ousei olhar para trás, já que, se minhas madrinhas choravam, não queria ver o que se passava mais adiante.
O casamento foi um verdadeiro conto de fadas. Os votos de Tom me fizeram chorar como nunca na vida, os meus fizeram metade da igreja rir enquanto o padre me olhava duvidando de minha saúde mental. Mas, no fim, estávamos casados. A festa foi feita numa chácara próxima de Essex, com direito a danças estranhas, discursos vergonhosos dos padrinhos e muito mimo para Meredith. Passamos a lua de mel em Veneza, um sonho de criança.
– Mãe, eu não quero ficar com a vovó hoje. – A voz de Henry, meu afilhado, assustou-me.
– Não perguntei se você quer, você vai e pronto. – respondeu direta e reta, como de costume. A criança, de agora oito anos, bufou. – E aí, monocova. Tudo certo? – Ri de seu cumprimento e levantei para abraçá-la. Tantos anos haviam se passado e ainda éramos as mesmas loucas de sempre.
– Tudo em cima, estou só esperando as outras duas. – Respondi. Ao voltar meus olhos para Henry, o vi emburrado, e foi impossível não compará-lo mais uma vez com o pai. – E aí, garotão. O que houve? – Abaixei-me para ficar da altura dele e vi seus olhos azuis fixarem nos meus.
– Quero ficar em casa, mas a mamãe não deixa. Vou ter que ficar na vovó hoje a noite.
– Ah, mas isso não é motivo de ficar bravo. Pensa só nas coisas gostosas que sua avó vai fazer para você e dos jogos que vai poder disputar com o vovô. – Tentei convencê-lo. Aos poucos, a feição emburrada deu ar a um sorriso pequeno, que me fez puxá-lo para uma sessão de cócegas. – Agora que tudo está certo vou acordar Meri. Ela vai ficar com a babá hoje, junto com as gêmeas dos Poynter. – Conduzi os dois para fora, em direção ao quarto de minha filha, que dormia feito pedra.
Jordy me mataria por deixá-la dormir tanto, mas, depois de me fazer correr atrás dela pela casa toda, eu precisava de um tempo para organizar as coisas antes da grande noite.
– Meri, meu amor, está na hora de acordar. – Chamei a pequena, que se espreguiçou e voltou a se arrumar sobre a cama. – Meri, o Henry está aqui... – Não precisei completar a frase. A criança abriu os olhos e pulou da cama com um sorriso imenso ao ver o primo, como ela mesmo o chamava. Logo a gritaria recomeçara na casa, mas, agora, entre as duas crianças e uma louca, com medo deles quebrarem os vasos.
chegou com as trigêmeas pouco depois da mãe de ligar avisando que passaria em minha casa para buscar Henry. Alessandra já deixara as crianças com a mãe de Harry, e, então, estávamos liberadas para noite especial em comemoração aos cinco anos de meu casamento com Tom, e aos tantos anos que as loucas das minhas amigas aproveitariam para comemorar também.
A ideia inicial era bem simples. Eu faria um jantar, assistiríamos a uma peça de teatro e depois ficaríamos juntos o resto da noite. Mas, quando ficou sabendo, disse que era o maior absurdo da história. Cinco anos eram importantes demais para algo tão singelo, palavras dela. Deveríamos fazer uma surpresa das boas. E, quando ela disse que “deveríamos”, já havia se incluído na soma, usando a desculpa de que completaria oito anos de casada com Judd. É claro que e não perderiam a deixa, e agora cá estávamos, rumo ao outro lado da cidade, onde a tal "surpresa" aconteceria.

POV – Mrs. Poynter

Eu estava eufórica. A ideia de comemorar antecipadamente meu aniversário de casamento numa boate era excitante e diferente de tudo o que já havia feito.
– Pega a direita, . – disse depois de olhar no mapa.
– Nós temos GPS, Jones. – A senhora Judd informou enquanto fazia a conversão do carro. bufou e ignorou a fala da amiga. Troquei um rápido olhar com , que parecia ansiosa.
– Vai dar tudo certo. – Assegurei, pegando a mão dela e apertando entre as minhas. De fato, ela relutara muito para aceitar essa ideia. Eu não a culpava. Toda vez que inventávamos de fazer algo diferente, dava ruim, mas, daquela vez, não daria. Havíamos feito tudo certo. Eu anotei o endereço por precaução num papel, que agora trazia no bolso dos jeans, nossos filhos estavam seguros e bem cuidados com pessoas de confiança e nossos maridos deveriam nos encontrar em uma hora na boate mais chique da cidade, a réplica perfeita do Moulin Rouge, que, graças aos céus, era gerido por um amigo de infância da . Não tinha como dar errado.
– Nós deveríamos trocar as roupas para poupar tempo, não acham? – Sugeri, depois de vinte minutos passados entre troca de música, piadas ruins de e uma discussão idiota sobre quem seria a Pink e quem seria a Christina Aguilera.
– Verdade, , podemos parar no próximo posto de gasolina. – A senhora Jones concordou, animada.
– Não é melhor esperar chegarmos lá? – Inquiriu , com receio. revirou os olhos.
– Relaxa, Fletcher. Vai dar tudo certo. – Assegurou ela. Sem ter o que dizer, deu-se por vencida.
A minivan foi estacionada em frente a uma das bombas do posto. Pedimos que um dos frentistas colocasse quarenta de gasolina enquanto íamos até o banheiro. Era hora da mudança.

POV – Mrs. Judd

Havia acabado de colocar o sutiã com lantejoulas brancas quando ouvi batidas na porta.
– É só pra trocar de roupa, não morar aí dentro. – gritou através da porta.
– Fica quieta, que você demorou dois anos. – Rebati, voltando minha atenção para a minissaia preta que compunha o look. Vesti-a e me apressei em calçar as botas cano longo de salto. A maquiagem, faríamos no carro. Deixei o cubículo, que logo foi ocupado por e .
– Tá gata, hein, amiga. – Elogiou a Poynter. Apenas para fazer um charme, dei uma voltinha e ouvi sua risada.
O barulho de algo caindo veio de dentro no banheiro. Em seguida, as vozes de e se fizeram ouvir. "Tira a mão da minha testa", "Sai de cima do meu pé". Prendi o riso e imaginei a situação que elas estavam lá dentro. Foram necessários mais quinze minutos até que as duas aparecessem.
– Olha, se eu fosse nossos maridos, nos pediria em casamento novamente. – Declarei e as ouvi dar risada.
usava um conjunto de cropped e minissaia preta com uma sandália alta vermelha, vestia um corpete azul marinho com um micro short branco, a mesma cor do scarpin que trazia nos pés, e optara por um sutiã trabalhado como o meu, na cor verde, um short preto e botas de cano curto. Estávamos perfeitas strippers, essa era a verdade.
– Vamos cuidar, temos pouco tempo para chegarmos lá. – Informou . Vestimos os sobretudos que trouxemos e seguimos para o carro. Pelo jeito como os frentistas nos olharam, só havia dois pensamentos: ou acreditavam que éramos espiãs disfarçadas, ou strippers. Não me restaram dúvidas que a segunda opção ganhou.
Pagamos e deixamos o lugar em direção ao Moulin. Segundo o GPS, tínhamos mais meia hora de estrada pela frente.

POV – Mrs. Jones

Já havíamos rodado mais do que era o certo. Não que eu tivesse completa noção de onde estava, mas sabia que já se passara a meia hora que levaríamos para chegar até o ponto de encontro.
– Já passou o delineador? – Perguntei para , que jogou o sapato em minha direção. Sim, era a décima vez que eu perguntava, mas queria a certeza de que tudo estava perfeito.
– Pare de me perguntar isso.
– Não já deveríamos ter chegado? – perguntou. – , pega o endereço. – Pediu. A Poynter tirou um pedaço pequeno de papel e, com a ajuda da luz do celular, leu o endereço.
– O GPS mandou virar a direita, foi o que eu fiz. – Defendeu-se . No momento em que ela se calou, um barulho ensurdecedor precedeu uma parada drástica do carro, que começou a soltar pequenas lufadas de fumaça na parte da frente. Arregalei os olhos. Deixamos o veículo assustadas.
– Mas o que... – abriu o capô, apenas para ficar com o rosto completamente preto da fumaça. Demos um passo para trás enquanto a víamos tossir compulsivamente. – Asseguro que o motor fundiu. – Disse em meio à tosse. – Vocês colocaram água no reservatório, né? – O silêncio que sucedeu sua pergunta a fez virar para nós e, juro, se não estivéssemos em uma situação tão séria, eu teria rido.
Mentira, eu ri mesmo assim.
– Suas vacas, eu tô aqui...
Um relâmpago resplandeceu no céu, anunciando a chuva que cairia em breve. Infelizmente, não fomos rápidas o bastante para nos abrigarmos. A água caía do céu em cascatas. Agora corríamos como baratas tontas sem saber o que fazer. A Poynter teve a ideia mais imbecil do mundo, e olha que esse pensamento veio de mim, de pegar o papel com o endereço para tentar ler em meio à chuva. O papel estava parcialmente apagado e, graças à força da água, o mesmo caiu no chão e foi arrastado.
– Só pode ser brincadeira! – Gritou a Judd enquanto corria atrás do pequeno papel, que seguia rápido em direção a um bueiro. Jogado todo o resto de nossa dignidade no ralo, vi minha melhor amiga se atirar em meio à água na esperança de recuperar o endereço, mas tudo o que conseguiu foi ficar ainda mais encharcada e completamente despenteada.
Era oficial, estávamos ferradas.
– O que faremos perdidas no meio de Londres, sem endereço, sem carro e nessa ruela deserta? – Perguntei, desesperada.
– Os celulares. – lembrou e correu em direção às bolsas, que estavam no banco de trás do carro, lugar ao qual deveríamos ter nos escondido da chuva.
– A gente devia...
– Calada! – Gritou ao se dar conta da mesma coisa que eu. Os celulares estavam sem sinal algum, não tínhamos o endereço, a maquiagem havia escorrido, estávamos completamente molhadas e sem chances de voltar para casa. Aquela era a pior situação pela qual já passamos, superando as férias na Patagônia, onde ficamos vinte minutos presas numa montanha de neve e tivemos que ser desenterradas. Confesso, aquela ideia foi minha, mas, entendam bem, eu queria saber qual era a sensação de ficar sob a neve. tentou me impedir e acabou presa junto comigo, o que levou as outras duas à mesma situação.
– Não há esperança, estamos ferradas. – Essa foi a conclusão genial a que cheguei depois de toda aquela reflexão, o que me rendeu um peteleco na orelha.

POV – Mrs. Judd

Fazia exatas duas horas que estávamos ali, parcialmente secas, completamente perdidas e sem a menor a condição de voltar para casa. Aquela situação rendeu duas brigas, três petelecos, dois choros, e eu negarei eternamente se afirmarem que foram meus. A chuva diminuíra consideravelmente, passando de tempestade a garoa, que virou um chuvisco e, agora, não restava nada além de nosso cansaço, alguns espirros e muita dor de cabeça.
Admito, de todas as ideias que já tive, aquela foi de longe a pior, e fez questão de me lembrar disso ao dizer três vezes que preferia estar em casa.
– Gente...
– Nem começa, Poynter, não vamos fazer ligação direta sem motor. – Exasperei-me.
– Não. Nós estamos na rua certa, olhem ali. – Ela apontou por uma das janelas em direção a um lugar iluminado por luzes vermelhas, que, em neón, destacava as letras MR. Arregalei os olhos diante da imagem do Moulin Rouge, que estivera esse tempo todo bem em nossa frente. Não foi preciso muito para corrermos em direção ao lugar reservado. Para nossa sorte, Amadeo, o dono da boate, ainda estava lá e à nossa espera.
– Onde vocês se meteram e por que estão nessas condições? – Fomos bombardeadas por suas perguntas assim que passamos pelas portas.
– Perguntas depois, precisamos correr e retocar a maquiagem...
– Eles já chegaram e estão aí há mais de uma hora. – Pulei de susto ao ouvir essa declaração. Isso significava que haviam chegado na hora e, assim como nós, acabaram presos no lugar.
– Não temos tempo para nada, vamos limpar o rosto, tirar os sapatos e fazer a melhor apresentação que der. – Decretou a Fletcher, nos surpreendendo. – Não me olhem assim. Se me convenceram a fazer a loucura, vamos até o fim.

Where's all my souls sisters,
Lemme hear ya flow, sisters

Hey sister, go sister, soul sister, flow sister
Hey sister, go sister, soul sister, go sister


As primeiras batidas da música invadiram o lugar e as luzes do palco se acenderam em quatro focos.

He met marmelade down in old moulin rouge
Strutting her stuff on the street
She said, hello, hey Joe
You wanna give it a go, oh

Itchy gitchi ya ya da da (hey hey hey)
Itchy gitchi ya ya here (hee oh)
Mocca choco la ta ya ya (ooh yeah)
Creole lady marmalade (ohh)

Voulez-vous coucher avec moi, ce soir (oh oh)
Voulez-vous coucher avec moi (yeah yeah yeah yeah)


Entrei no palco com passos decididos e me aproximei de uma cadeira que havia embaixo da última luz da direita. Apoiei meu pé ali enquanto deslizava a mão por minha pele.

He sat in her boudoir while she freshened up
Boy drank all that magnolia wine
On her black satin sheets
It's where he started to freak, yeah

Itchy gitchi ya ya da da (da da da)
Itchy gitchi ya ya here (ooh yeah yeah)
Mocca chocolata ya ya (ya ya) (yeah yeah yeah)
Creole lady marmalade, uh

Voulez-vous coucher avec moi, ce soir (ce soir)
Voulez-vous coucher avec moi (ooh)


A segunda a entrar foi , que girou rapidamente, e uma rebolada sensual apontou para os quatro homens embasbacados, que nos olhavam em choque.

Yeah, yeah, aw
We come through with the money and the garter belts
Let 'em know we 'bout that cake, straight out the gate, uh
We independent women,
Some mistake us for whores
I'm saying, why spend mine
When I can spend yours
Disagree, well that's you and I'm sorry
I'ma keep playing these cats out like atari
Wear high heels shoes, gettin' love from the dudes
Four bad ass chicks from the moulin rouge
Hey sisters, soul sisters
Betta get that dough, sisters
We drink wine with the diamonds in the glass
By the case, the meaning of expensive taste
You wanna gitchi gitchi ya ya (come on)
Mocca choco la ta (what)
Creole lady marmalade
(one more time now, come on)


chegou rapidamente ao centro do palco e se apoiou no maestro de metal, no qual, acredito eu, as bailarinas profissionais faziam pole dance. Ela se apoiou em uma perna enquanto enlaçava a outra no pole.

Marmalade (ooh)
Lady marmalade (hee yeah yeah)
Marmalade (no oh oh yeah)

Hey, hey, hey
Touch of her skin feeling silky smooth, hey
Colour of cafe au lait, alright
Made the savage beast inside
Roar until he cried: more, more, more


foi a última a chegar. Com uma jogada de cabelo assustadoramente rápida, ela se apresentou e sentou na cadeira vazia da outra ponta.

Now he's back home doing nine to five
(nine to five)

Living the gray flannel life

But when he turns off the sleep, memories creep, yeah
More, more, more


Fizemos performances individuais, que, apesar de estarmos completamente molhadas e sem maquiagem alguma, ousava dizer que estávamos incríveis, e agora partiríamos para última parte do show.

Itchy gitchi ya ya da da (da da da da uh)
Itchy gitchi ya ya here (ohh)
Mocca chocolata ya ya (ooh)
Creole lady marmalade

Voulez-vous coucher avec moi, ce soir (ce soir)
Voulez-vous coucher avec moi (all my sisters yeah)
Voulez-vous coucher avec moi, ce soir
Voulez-vous coucher avec moi (ohh)


Juntas, caminhamos até estarmos alinhadas ao centro do palco, mexemos os quadris de um lado para outro enquanto colocávamos as mãos nos cabelos e deslizávamos pelo corpo. Era a coisa mais louca que já havíamos feito.
Até aquele momento, é claro.

Come on, uh
Christina (moulin)
Pink (lady marmalade)
Lil' kim (hey, hey uh uh uh uh uh uh uh)
Mya (uh oh oh oh oo oh oh)
Rockwilder (baby)
Moulin rouge (rouge) da da da da
Miss d'meanor here


Já havíamos raspado a placa no chão. Como dizia, era hora do grand finale.

Creole lady marmalade, ooh ooo oo yes, sah!

Descemos do palco com a maior pose que podíamos ostentar e paramos em frente aos quatro homens mais atrapalhados e mais maravilhosos que conhecíamos.

POV – End

A surpresa fora feita, e eles não poderiam estar mais chocados e felizes. Harry tomou sua esposa no colo e a beijou como se não a visse há anos, Dougie levantou e beijou , prensando-a contra a mesa, os Jones sumiram de vista e, sendo justo, era melhor não saber o que faziam. Os Fletcher estavam abraçados, perdidos em um beijo romântico e intenso como de costume.
– E então, o que acharam? – Indagou , surgindo com a boca inchada e a roupa mais amassada do que estava antes.
– Foi maravilhoso. – A resposta em uníssono as fez sorrir.
– Quer ir para algum lugar especial agora? – Tom perguntou ao pé do ouvido da esposa, que, com um sorriso lascivo, o fitou de volta.
– Para casa, tomar banho e dormir. – A resposta o fez suspirar de alívio. Sem que elas soubessem, eles não havia ido diretamente para o Moulin Rouge como elas achavam. Uma parada inusitada num lugar que confundiram como sendo o endereço correto os levou para um estabelecimento cheio de luz, brilho, purpurina e que definitivamente não era o MR.
Estavam caminhando para saída quando o som de mensagem chegou ao celular de , que agora resolveu ter sinal. A mesma abriu o aplicativo e logo sua risada escandalosa preencheu o lugar. Na imagem, Dougie Poynter e Harry Judd usavam plumas, óculos purpurinados e dançavam em cima de um palco, que lhe lembrava uma boate.
– Ei, galera, quero detalhes disso aqui. – Gritou a mãe de Henry.
A viagem para casa seria longa...


Fim



Nota da autora: Gente, eu quero muito agradecer por poder participar do projeto, peço desculpas por não estar tão boa quanto eu gostaria que estivesse, mas foi feita de coração. Quem quiser ler a fanfic que antecede essa daqui, clique no link abaixo. Meus sinceros agradecimentos a todos que leram, a organizadora, a beta e ao McFLY, que eu continuo amando apesar de todos esses anos sem algo novo. Libera o álbum 6, pô!
É isso, nos vemos em breve.
Xx Mary.

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A Nice Surprise

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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