Fanfic finalizada.

Capítulo Único

Assim que entraram no ambiente luxuoso e repleto de gente, a loira sentiu sua respiração falhar. Talvez fosse o habitual cheiro forte de champagne impregnado em toda a casa para esbanjar a riqueza e fama do anfitrião da festa que havia a inebriado, ou talvez fosse simplesmente o efeito mágico que tinha sobre ela, deixando-a arrepiada apenas com o calor de sua mão segurando-a na cintura, exatamente onde o tecido do vestido não lhe cobria a pele.
Se dissessem a há cinco anos atrás que na vida existem coisas que o dinheiro não pode comprar ela certamente soltaria uma gargalhada audível e calorosa.
Sua carreira se iniciou como atriz mirim de uma série popular de comédia que lhe rendera uma indicação ao Emmy no auge de seus 20 anos. Depois de seis temporadas, decidiu que precisava alcançar os olhares de um público diferente, o que a impulsionou para Hollywood, onde fizera alguns papéis menores até conseguir aquele que mudou sua vida, a levou ao topo e ainda lhe conferira a tão sonhada primeira estatueta do Oscar: a protagonista de um filme de Tarantino.
A partir daquele momento, seu nome perambulava por praticamente todas as revistas e sites de fofoca e em um número considerável de roteiros e contratos. Mas pensava grande, não gostava de ficar parada e queria sempre mais. Começou a investir na carreira como modelo e a aparecer em desfiles das mais altas grifes, photoshoots diversos e todo tipo de publicidade que resultava em seu rosto sempre estampado mediante as luzes da cidade. Bastava a simples menção de um produto em suas redes sociais que o mesmo se esgotava em questão de minutos. No último ano, apostara também em uma marca de maquiagem e produtos de cuidados com a pele que, assim como tudo que a envolvia, fora um sucesso de vendas.
Alguns a chamavam de prodígio, outros de fenômeno e ainda haviam os chamavam de sortuda. Desde seus 15 anos havia trabalhado incansavelmente para ter tudo aquilo que sempre almejara: dinheiro e fama. E bem, havia conseguido. Amava os privilégios que apenas a simples menção de seu nome podia lhe proporcionar. Bastava estalar os dedos que tinha o que quisesse aos seus pés, tinha acesso às melhores roupas, as melhores festas e por anos aquilo havia sido o suficiente.
Até aquela noite.
Há exatos quatro anos atrás, havia assinado um contrato altamente sigiloso com uma multa de quebra altíssima. Ela estava na busca de papéis que a alavancassem até o topo e para isso precisava ser vista, então seu empresário sugeriu que sua imagem fosse vinculada à alguém com tanto potencial quanto, o que contribuiu para que seus caminhos e os de se cruzassem.
O cantor estava no início de sua próspera carreira musical, mas ainda assim, seu nome estava na boca de garotas ao redor de todo o mundo. Era extremamente conveniente que ambos estivessem juntos, afinal, as pessoas se inspiram e gostam de ver casais bonitos e famosos além de, é claro, o mais importante de tudo: fazem o ingênuo e imperceptível trabalho de propagar o nome dos envolvidos, contribuindo para o aumento da visibilidade e consequentemente da fama destes. E fora exatamente esse interesse em comum que os uniu.
Uma das cláusulas no contrato mencionava as consequências milionárias que envolviam possíveis traições, visto que ambos eram muito assediados pela mídia e qualquer passo em falso poderia acabar com toda a farsa. preferia pensar que não havia sido isso que os aproximara tanto, mas a verdade era indiscutível e clara, para não dizer transparente. Além de, é claro, o fato de que os dois eram adultos, bonitos, saudáveis e cheios de um desejo sexual voraz e insaciável. Era até simples no início... Basicamente sexo e só. Mas adicionara mais um fator na equação que, até então, parecia não ter complicações: havia se apaixonado por , e se considerava uma tremenda estúpida por permitir que isso acontecesse.
Foi então que finalmente, depois de tanto se martirizar, decidiu ser honesta. Aquela era a última noite do contrato, a última chance de tentar tornar aquilo real, ela não podia simplesmente continuar pensando no que poderia acontecer, ela faria acontecer. E a festa luxuosa do lançamento do álbum de um amigo próximo dos dois era a oportunidade perfeita para colocar o plano de em ação. Primeiro, ela faria o que sabia fazer de melhor: provocá-lo até que a vontade de rasgar seu vestido e fodê-la ali mesmo surgisse. Era simples e sempre funcionava. Depois disso, ela pediria para ir embora dali, eles transariam boa parte da noite como de costume. Após isso ela diria a verdade e, com sorte, talvez aquilo tudo se tornasse verdade.
A festa já estava a todo vapor, haviam famosos em todos os cantos da casa, garçons perambulando com taças de champagne e a batida alta, agitada e envolvente das novas músicas de Luke soando enquanto embalava os convidados. O casal cumprimentou alguns conhecidos, tiraram algumas fotos estratégicas para provar que estavam lá e parabenizaram o amigo desejando sucesso ao novo trabalho deste, que era realmente muito bom.
— Vou ir atrás de algo mais forte que champagne, quer? — ofereceu , tirando de seus devaneios.
— Obrigada. — a loira negou com a cabeça, enquanto dava um gole na taça que tinha em mãos. Queria estar sóbria o suficiente para garantir que as coisas não saíssem do eixo, então ficaria só na marca de uma taça de espumante, apenas para lhe inteirar a coragem.
sorriu e saiu atrás da bebida, deixando a garota sozinha com seus pensamentos e sua taça pela metade. parecia inalcançável e perfeita por fora, mas sentia sua carne tremendo de nervoso.
— Desde quando me intimido com coisas assim? — perguntou a si mesma em voz baixa terminando de virar o conteúdo de sua taça e logo em seguida balançando levemente a cabeça, como se aquilo fosse capaz de afastar suas preocupações ou fazer o álcool agir mais rápido.
Uma música animada começou a tocar e aquilo a fez concluir que dançar era a solução, iria se divertir e deixar que as coisas fluíssem no momento certo. Os outros convidados pareceram ter a mesma ideia e logo o ritmo da música contagiou boa parte dos presentes, levando-os até a pista de dança que tornava-se cada vez mais cheia.
começou a dançar movimentando os quadris e levando os braços ao ar, concentrando-se apenas em sentir as batidas aceleradas de seu coração, seus músculos se aquecerem e suas bochechas começarem a adquirir um tom rubro por causa do calor que seu corpo emanava. Era como se aquela energia tivesse recarregado suas forças, trazendo de volta a confiança e determinação tão típicas dela. A loira não sabia ao certo quantas músicas haviam se passado quando ela sentiu o calor das mãos de a envolvendo pela cintura novamente, dessa vez enquanto juntava seus corpos e sincronizava seus movimentos aos dela de acordo com o ritmo da música alta.
— Por que demorou tanto? — ela questionou em voz alta, para que conseguisse escutar.
— Estava te observando de longe. — o rapaz, por sua vez, disse baixo ao pé do ouvido de , fazendo-a segurar o fôlego por alguns segundos. — Eu já te disse como você está gostosa pra caralho usando esse vestido?
— Percebi isso quando me olhou na hora que nos encontramos… Mas é sempre bom escutar você falando isso, . — respondeu ela, rebolando lentamente enquanto o rapaz prendia a respiração e travava o maxilar com o movimento provocante do quadril dela tão perto do seu.
fechou os olhos, absorta com o perfume dele e sorriu ao sentir a ereção contra si. Era enlouquecedora a sensação de reproduzir em os mesmos efeitos que ele tinha sobre ela. soltou um suspiro sôfrego quando a garota rebolou mais uma vez, encaixando a cabeça na curva de seu pescoço exposto e depositando ali beijos que fizeram a loira sentir como se seu corpo estivesse em ponto de ebulição.
— Caralho, … — sussurrou mais uma vez, com a voz rouca e urgente demonstrando estar não tão diferente assim dela. — Por favor, vamos embora antes que eu te foda aqui mesmo.
— Devo confessar que por mais ousada que seja, sua oferta é realmente tentadora, … — ela provocou rindo.
— Luke não vai gostar se roubarmos a atenção dele assim.
— Mas tem só meia hora que a gente chegou, . — a loira ergueu a sobrancelha ao advertir, segurando o riso enquanto continuava a mexer o quadril no ritmo da música e pressionar a ereção de com sua bunda.
— Ninguém vai notar que a gente saiu e, além do mais, nós já fizemos bem mais que uma para ir para o céu. Viemos, fomos legais, tiramos fotos, demos um oi e os parabéns… Acho que foi mais do que o suficiente.
decidiu parar de torturá-lo e então virou para encará-lo de frente. A garota riu baixinho da expressão sofrida do rapaz e entrelaçou seus dedos aos dele.
— Tá legal, vamos embora.
Por sorte eles não estavam assim tão longe da porta, o que tornou a saída deles mais discreta ainda. Mesmo que o manobrista tivesse aparecido rapidamente com o carro, para o casal aqueles poucos minutos pareceram uma eternidade.
Depois de prender o cinto de segurança, pegou o celular do bolso e digitou rapidamente o endereço do apartamento de .
— Coloquei a rota mais rápida. — esclareceu ele assim que colocou o aparelho no suporte preso no painel.
— Eu colocaria a mais longa se fosse você… — fechou os olhos e suspirou ruidosamente quando sentiu a mão esquerda da garota deslizando pela parte interna de sua coxa até que alcançasse o zíper da calça. Quando os dedos de brincaram com a barra de sua cueca, a postura de se tornara imediatamente rígida e ele fez questão de abrir os olhos para fixar o habitual olhar malicioso e sorriso ladino dela em sua mente.
— Droga, … — murmurou pesadamente assim que sentira o toque gélido dela em contraste com sua pele tão quente. — Você que manda.
As ruas ainda estavam movimentadas, visto que não eram nem nove da noite quando deu partida no carro. Mesmo com o ar-condicionado potente do Jaguar embaçando os vidros fumê, era como se os dois estivessem em meio à brasas ardentes, e não precisava olhar diretamente para para constatar que ele se sentia da mesma forma. A atriz considerava até mesmo um ganho que ao menos nisso o não relacionamento havia os ajudado; conheciam bem um ao outro, os lugares que gostavam de ser tocados além de, é claro, saber o que os levava à loucura.
E foi exatamente pensando no que levava à loucura que, quando o rapaz parou o Jaguar no primeiro sinal vermelho, abaixou e afastou o tecido da calça dele até que seu membro ficasse exposto, envolvendo-o com os lábios em seguida. gemeu baixo, levando sua mão livre até os cabelos da garota, envolvendo-os com os dedos e ajudando-a com os movimentos de vai e vem.
Assim que o sinal abriu, a loira massageou a glande do pênis de com a língua uma última vez e então se arrumou no banco para que o rapaz dirigisse em segurança, muito embora ela continuasse estimulando toda a extensão de seu membro bem devagar com a mão esquerda e roubando-lhe suspiros sofridos como resposta das sensações inebriantes que ele experimentava graças as provocações dela. Por sorte, o caminho que escolheu era repleto de semáforos, o que ajudou a tornar as coisas cada vez mais quentes entre o casal cada vez que o carro parava.
Quando finalmente adentraram o estacionamento do prédio de , nunca pareceu tão ansioso em chegar logo na cobertura. Assim que desceram do carro, caminhou ao lado de enquanto apertava sua cintura com uma das mãos, descontando ali toda a frustração de ser não ser legalmente permitido que ele rasgasse o vestido dela e acabasse com toda a espera ali mesmo no elevador.
— Por que é que você teve que escolher o vigésimo andar para morar em, ? — bufou enquanto apoiava a cabeça na curva do pescoço da garota, sentindo o cheiro de cereja e pimenta que ela exalava. — E por que você teve que escolher o vestido mais difícil pra tirar justo hoje?
A loira riu, jogando a cabeça mais para trás enquanto deixava a pele do pescoço livre para receber a atenção dele.
— Eu sei que você gosta da vista lá do alto, nem vem. — provocou ela, referenciando a noite em que eles transaram no terraço da cobertura. — Quanto ao meu vestido, eu até facilitei seu acesso… Por que não tenta verificar?
A loira sentiu a mão quente, que ainda estava repousada em sua cintura, vagar livre e discretamente pela pele exposta pela fenda do vestido em sua coxa e então, vagarosamente, adentrar o tecido. afundou ainda mais o rosto nos cabelos de suspirando pesado quando seus dedos perceberam que a boceta dela estava livre, sem calcinha e completamente molhada.
Prontinha, praticamente implorando para que ele a fodesse.
As coisas aconteceram bem rápido quando a porta do elevador parou, dando acesso a sala de estar do apartamento de . As mãos de firmaram-se na bunda da loira, a impulsionando para cima até que as pernas dela estivessem entrelaçadas em sua cintura e seus lábios fossem colados com urgência em um beijo quente e sedento. O fato de ter caminhado sem maiores dificuldades até o sofá, mesmo sem conseguir olhar por onde andava, não os surpreendeu nem um pouco; afinal, não era como se ele já não tivesse feito aquele mesmo trajeto naquela mesma condição antes.
— Agora é minha vez de te castigar, . — ofegou ele, separando-se dela apenas para colocá-la no sofá. Os olhos de brilharam de luxúria quando o rapaz tirou o vestido dela com maestria e rapidez, deixando-a completamente despida e vulnerável a ele.
deitou sobre ela, beijando-a mais uma vez enquanto suas mãos vagavam pelo seu corpo nu. Os beijos desceram lentamente até a altura do pescoço, seguindo pelo colo até que chegassem, finalmente, nos mamilos rijos da garota.
— Você está muito ansiosa, … Onde está sua paciência agora? — a provocou mordiscando levemente seu mamilo, enquanto lhe dirigia um olhar desafiador. A loira arfou impaciente, talvez as coisas tivessem fugido um pouquinho de seus planos, mas ela não se importava, nem um pouquinho, que tomasse o controle da situação.
As mãos do cantor tornaram a acariciar oportunamente o corpo de , e quando ele distanciou os lábios de seus seios fora apenas para sorrir ao ver como a loira se contorceu e gemeu a favor do toque dele em seu clitóris já inchado de excitação.
— O que você quer, ? — perguntou ele, parando de estimulá-la com os dedos e voltando a se aproximar do rosto dela, para vê-la de perto e plantar um beijo demorado e lento em seus lábios. — Nem precisa dizer… Eu sei que quer que eu chupe sua boceta deliciosa, não é?
suspirou quando os dedos dele brincaram mais uma vez com sua intimidade. considerou aquilo como uma resposta e riu deliciosamente, acelerando os movimentos circulares.
— Você precisa dizer… — avisou enquanto levava suas mãos até as panturrilhas da garota, erguendo-as para mais perto até que pudesse acariciar a pele lisa de suas coxas, abrindo-as com uma agilidade que fez tremer de desejo logo em seguida, até que pudesse encaixar o rosto ali. — Precisa implorar, .
E então acariciou lenta e deliciosamente o clitóris dela com a língua, o que fez com que ela tensionasse o corpo inteiro e fechasse os olhos com força em resposta.
— Eu preciso que me chupe, .
Ela abriu os olhos, vendo-o se divertir com sua irritação.
Agora. — ela frisou em tom de ameaça.
Depois de soltar uma gargalhada, obedeceu, saboreando aquele gosto que ele conhecia tão bem, acelerando e intensificando os movimentos com a língua até que estivesse gemendo alto enquanto o puxava pelos cabelos curtos para mais perto de si. Quando o corpo da loira deu sinais de que ela estava perto de seu ápice, desacelerou os movimentos, se deliciando com os protestos da garota.
— Tenho outros planos agora, . — ele apertou as coxas da atriz puxando-a para mais perto até que ela estivesse em seu colo, sentindo o volume dentro da calça apertada do cantor. — Mas não se preocupe que ainda vou lhe proporcionar um orgasmo delicioso hoje.
achou ter colapsado de tanto tesão, mas ela tinha certeza de que em exatos quatro anos, nunca havia a olhado daquela forma. Era mais do que desejo ali, tinha que ser. Ele a olhava como se ela fosse a única pessoa que quisesse em todo o universo e aquilo fazia o peito de arder em expectativa.
Sem pensar que aquilo poderia ser só o calor do momento, não quis esperar mais e juntou seus lábios com voracidade em um beijo sedento, quente e urgente. Precisava tê-lo, precisava beijá-lo, precisava dar a um motivo para ficar; pelo resto do tempo que tinham ou pelo resto da vida, não importava.
Ele se levantou, ainda com em seu colo, e caminhou até o quarto da mesma, no andar de cima. As enormes janelas de vidro, mesmo que cobertas com cortinas brancas e esvoaçantes, traziam ao cômodo a claridade da noite. Quando colocou a loira deitada na cama enorme coberta com lençóis de seda, percebeu que nem as luzes da cidade somadas à claridade da lua não pareciam nem ao menos se igualar ao brilho que tinha naquela noite.
Quando seus lábios se tocaram novamente, assim que ele se ajoelhou na cama trazendo-a para mais perto, a temperatura do quarto parecia ter se elevado a um nível que ambos nem mesmo sabiam que era humanamente possível tolerar. mordiscou o lábio inferior de , enquanto desabotoava a camisa preta que ele usava, fazendo-o suspirar impaciente.
— Quem que está com pressa agora, em? — sussurrou contra os lábios dele enquanto suas unhas arranhavam-lhe a pele do tórax despido. fechou os olhos quando a mão gelada de desceu por sua barriga até alcançar o zíper da calça, que foi abaixada de uma só vez e não demorou a encontrar seu lugar no chão junto com a cueca.
As mãos dela tornaram a subir até o tórax de , dessa vez para deitá-lo na cama sem nenhuma delicadeza nem paciência. Ela se esgueirou até a mesa de cabeceira apenas para pegar um preservativo, voltando a beijá-lo na mesma intensidade que antes. Já estavam tão exaustos de querer tanto um ao outro, de querer sentir os movimentos sincronizados de seus corpos e ouvir os gemidos e palavrões roucos que sempre escapavam, que, quando sentou, encaixando o membro rijo e pulsante de em sua entrada até estar completamente preenchida, foi como se estivessem retornando para casa depois de uma longa e exaustiva viagem. soltou o ar pelos lábios quando rebolou lentamente sobre ele.
Depois de alguns movimentos lentos enquanto seus olhares queimavam um sob o outro feito brasa, jogou os cabelos para o lado e começou a rebolar em movimentos rápidos, determinada em fazê-lo perder o controle, afinal, nada deixava mais louco do que vê-la cavalgando em seu pau, e ela sempre usava aquilo a seu favor.
Quando a respiração da loira começou a se tornar dificultosa, começou a auxiliá-la com o movimento do próprio quadril e as mãos presas no quadril dela, puxando-a para baixo, a fim de penetrá-la por inteiro, o mais profundo que pudesse. Aquilo a fez balbuciar alguns palavrões e gemer alto.
— Vamos trocar… — ela disse, mais como uma ordem do que como um pedido, colocando-se de quatro na frente do rapaz, que tremeu de desejo ao vê-la naquela posição. — Me fode, . Rápido e fundo do jeito que só você sabe.
sempre achara uma mulher encantadora, mas nada se igualava a vê-la nua, com o olhar derretendo de tanto tesão, pedindo para que ele fosse mais fundo e mais rápido. Envaidecido com o pedido da loira, penetrou sua entrada perfeitamente encharcada de uma só vez, arrancando de um gemido alto.
A cada estocada, jogava a bunda para trás para que pudesse senti-lo mais dentro de si e tudo só melhorou quando desferiu um tapa em sua pele macia, deixando-a avermelhada e roubando da garota um grunhido de prazer, o que o incentivou a repetir a ação mais algumas vezes.
Os cabelos molhados de suor já caiam por seu rosto por conta da rapidez e intensidade das estocadas de fazendo com que ela os jogasse para trás com um aceno de cabeça hora ou outra.
— Posso segurá-los pra você, se quiser que eu meta com mais força.
gemeu, afirmando com a cabeça.
— Mas você vai ter que pedir,
— Puta que pariu, mais… Por favor, mais! — ela fechou os olhos com força, jogando os cabelos para trás mais uma vez. obedeceu, embrenhando os fios macios dela entre seus dedos e então os puxando levemente de forma que seus corpos se fundissem ainda mais naquele atrito enlouquecedor. Eles permaneceram ali no que achou parecer mais com uma dança sincronizada, faminta e selvagem, do que uma despedida.
Foi preciso mais algumas estocadas para que atingisse um orgasmo explosivo e intenso, que a fez gritar de prazer. desferiu mais alguns tapas na atriz, vendo-a empinar mais a bunda a cada um deles, enquanto mantinha o ritmo dos movimentos na mesma velocidade de antes, até que atingisse o próprio ápice.
Quando seus corpos suados caíram lado a lado e o único ruído audível no quarto era o das respirações extremamente ofegantes, seus olharem ainda estavam famintos um pelo outro, o que fez com que eles permanecessem ali no quarto, fodendo até que viesse a exaustão e a saciedade.
Eles permaneceram deitados em meio aos lençóis finos por minutos. Ambos em busca de coragem, em busca do próximo passo. sentia o peito de descer e subir enquanto seu coração parecia acelerado; já ele, sentia o perfume delirante de seus cabelos, visto que o topo da cabeça de estava próximo de suas narinas.
— Eu… — começou , depois de alguns minutos em silêncio. Ela havia virado ligeiramente o corpo e o rosto para encará-lo devidamente enquanto dizia a verdade. Mas diferente do que esperava, não a encarou de volta. A mão dela, delicadamente apoiada no peito do rapaz, fora tirada dali devagar.
Devagar. Foi a mesma velocidade com que ele se levantou da cama e começou a se vestir. Pelo menos aos olhos de , que permanecera ali, paralisada no meio dos lençóis, sem conseguir dizer uma palavra sequer. Ele não estava indo embora, estava? E quanto ao contrato? Precisavam falar sobre aquilo em algum momento, mesmo que fosse para que tudo aquilo acabasse de vez.
O silêncio parecia sufocá-la.
— Foi bom estar com você por todos esses anos, . — ele se aproximou, depositando um beijo demorado nos cabelos dela. — Você tornou toda essa loucura mais suportável… Muito obrigado por isso.
Ele parecia agoniado para ir embora, como se estivesse assustado com a possibilidade dela pedir que ficasse, muito embora ambos soubessem que ela nunca o impediria. Muito menos agora que entendera como ele realmente via o “relacionamento” deles. via como tinha que ser, como realmente era: um relacionamento falso. A única que conseguira ver verdade ali, além de todos os fãs e seguidores de ambos, era ela. A dor da verdade apareceu em um lampejo e fechou os olhos para segurar as lágrimas que tentavam se formar ali.
Somente ela havia falhado em achar que aquilo era real. Era patético, para não dizer desesperador.
— É isso então… Estamos livres. — continuou e engoliu seco e abriu os olhos, fazendo aquilo que fazia de melhor, mesmo que nenhuma câmera estivesse virada para ela: fingir.
Ela o levou até a porta com um sorriso falso, se despediu com um aceno de cabeça e viu o elevador descer até que se estivesse finalmente sozinha com uma garrafa de Goûts de diamant. Aquele champanhe que fora batizado exatamente como o preço que tinha: como gosto de diamantes. Ou como ela carinhosamente apelidara, o gosto da fama. A loira riu alto, sentindo-se ingrata enquanto entornava a garrafa nos lábios.
Tudo que sempre quisera estava ali, bem diante dela: fama, um patrimônio que só crescia mais e mais a cada dia e uma vida regada por champagne e glamour. Então por que Diabos ainda sentia que algo faltava?
Naquele momento, onde parecia ter ido do céu ao inferno em questão de poucos minutos, o gosto de sua boca se tornou amargo e ela finalmente pôde entender que nem todo dinheiro e fama do mundo poderiam lhe comprar amor.




FIM



Nota da autora: Olá? KKKKKKK se você chegou até aqui, espero que tenha gostado desse surto. Já vou começar me justificando aqui que esse NÃO É O FIM DESSE CASAL, prometo! Você pode acompanhar o desfecho disso tudo em 07. So Happy I Could Die.
Preciso agradecer minhas amigas perfeitas Thaís, Victoria e Isabela. Amo vocês, obrigada por me ajudarem com essa loucura aqui! Obrigada também a você que leu e que embarcou em mais uma das minhas histórias. Vejo vocês na próxima!
Com amor, Ju ❤️






Continuação:
07. So Happy I Could Die

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